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Descubra como o ego age nas 3 fases fundamentais da vida: aspiração, sucesso e fracasso.
Ao perceber a influência negativa do ego e o combater nas 3 fases você vai ser capaz de
viver melhor e alcançar resultados mais expressivos. Este post foi inspirado no livro “Ego Is
The Enemy”, de Ryan Holiday.
Definição de Ego;
Introdução às 3 fases fundamentais – Aspiração, sucesso e fracasso;
o Fase 1 – Aspiração;
o Fase 2 – Sucesso;
o Fase 3 – Fracasso;
Plano de ação – Como vencer o Ego.
DEFINIÇÃO DE EGO
O Ego é o inimigo. Essa definição simples e precisa é o título do bestseller do autor Ryan
Holiday. Neste livro, Ryan determina o ego de forma mais completa como um conjunto de
pensamentos, sentimentos e atitudes.
Continue comigo e vamos aprender como ganhar essa batalha e enxergar a realidade.
Onde quer que estejamos em nossas vidas, sempre estamos vivendo alguma das 3 seguintes
situações ou fases:
FASE 1 – ASPIRAÇÃO
“Aqueles que sabem, não falam. Aqueles que falam, não sabem.” – Lao Tzu
Como já vimos na sua definição, uma das estratégias do ego para nos derrubar é distorcer a
realidade e nos incentivar a viver uma mentira.
Sejamos francos, existe lugar melhor ou mais fácil para se viver uma mentira do que uma
rede social? Seja no facebook, no instagram ou snapchat, todos querem passar uma imagem
positiva o tempo todo.
Não há nada de errado em procurar viver melhor e compartilhar os bons momentos com os
seus amigos. O perigo das redes sociais é que a grande maioria de seus usuários – estejam
conscientes disso ou não – se tornam aficcionados por validação.
Nunca antes foi tão fácil conseguir feedback positivo. Assim que entramos no facebook
recebemos o estímulo imediato. O que você está pensando? O que você gostaria de escrever
agora?
Talvez você tenha acordado inspirado e decida dizer pro mundo inteiro que vai estudar e
cumprir todas as suas metas. Depois de várias curtidas, comentários e de contar para os
amigos interessados a sua estratégia para a próxima prova, você certamente vai sentir a
validação como se estivesse de fato fazendo tudo dar certo.
Pense bem sobre isso. Você está falando sobre estudo ou estudando? Está falando sobre o
seu trabalho ou realmente trabalhando?
Nunca antes foi tão fácil beber da fonte da validação – mesmo sem ter feito nada de concreto.
O ego não medirá forças para te enganar neste ponto. Uma vez que você recebe a validação,
vai se sentir produtivo mesmo sem ter feito nada.
A icônica banda de metal americana, o Metallica, dispensou Dave Mustaine (um dos maiores
guitarristas do gênero) e colocou em seu lugar o jovem Kirk Hammett. Na época, o Metallica
não era o que é hoje. Dave Mustaine e Kirk Hammett também não eram músicos tão
consagrados. De qualquer forma, é evidente que o jovem Kirk estava realizando um sonho.
Ele tinha se tornado um guitarrista profissional e estava entrando numa banda séria.
Mesmo assim, com muita humildade e sinceridade consigo mesmo, Kirk percebeu que
apesar dos seus anos de prática e sua recente conquista, ele ainda tinha mais a aprender. O
mais novo guitarrista do Metallica foi então procurar um professor de guitarra.
Ele começou a ter aulas com Joe Satriani, conhecido por ter trabalhado com grandes talentos
como Steve Vai. O sistema de treinamento era exigente. Consistia em aulas semanais, nas
quais as lições deveriam ser de fato aprendidas. Caso contrário, Satriani enfatizava, seria
tudo uma grande perda de tempo e Kirk não precisaria nem se incomodar em voltar para
assistir as aulas seguintes.
Kirk seguiu o treinamento de Satriani por dois anos seguidos. Tanto professor quanto aluno
se tornaram gigantes da guitarra. O trash metal, que começou como um movimento
underground, se tornou um gênero musical de audiência global.
Por escolher ser um estudante mesmo em um posto tão alto, Hammett foi capaz de dar um
golpe incisivo no seu ego.
Se colocar na posição de estudante tira a força do ego pois somos constantemente
lembrados de que não sabemos tudo e que existem pessoas com quem devemos aprender.
Isso é algo que, sob o comando do ego, temos imensa dificuldade de admitir. Por esse
motivo, diversas bandas da época não conseguiram triunfar da mesma forma que o Metallica
e poucos músicos evoluíram tanto quanto Kirk Hammett.
“O melhor plano é apenas uma boa intenção a menos que se dissolva em trabalho” – Peter
Drucker
Essa é a fase da aspiração. Tudo pode acontecer. Pode dar tudo certo ou pode dar tudo
errado. O discurso do ego é de que você está fazendo tudo certo, você tem um plano infalível
e tem tudo para colocá-lo em prática. É impossível que algo dê errado. Você não tem que
fazer mais nada. Certo?
Errado.
A validação ou feedback positivo deve ser uma consequência de nossos resultados. Trabalhe
para conquistar resultados reais ao invés de validação – dessa forma, na maioria das vezes
você vai conseguir os dois. O caminho para esses resultados é se colocar na posição de
estudante.
FASE 2 – SUCESSO
Aqui estamos no topo da nossa montanha. Muito provavelmente, trabalhamos duro para
chegar até aqui. Nada mais justo que aproveitar nossas conquistas e os benefícios que elas
trouxeram.
Mas para o ego, a situação não é tão simples. Para o ego, você venceu porque é o escolhido,
porque você é especial.
Uma vez que alcançamos uma meta, o ego irá provocar uma enorme necessidade de criar
uma história heróica para sua jornada. Fazer isso é surpreendentemente fácil quando você
está tendo sucesso em alguma coisa.
O consagrado técnico de futebol americano, Bill Walsh, teve essa oportunidade quando levou
o San Francisco 49ers do posto de pior time da liga até a conquista de um Super Bowl em
apenas 3 anos. Esse foi o resultado mais rápido da história de um treinador na NFL até então.
A imprensa conferiu a Walsh o status de gênio, como é de costume. Seria tão difícil acreditar
que a conquista foi resultado de um plano perfeito arquitetado pelo treinador? Afinal, ele
trabalhou 3 temporadas por isso e conseguiu de fato a realização.
Apesar disso, quando perguntado se havia planejado ganhar o Super Bowl em um período
tão curto de tempo, Bill Walsh disse que não. Ele poderia ter dito que sabia que conseguiria
desde o início e que trabalhou com seu time para isso, ninguém teria duvidado. Mas Walsh
sabia que isso não passa de uma fábula.
Quando chegou ao comando do 49ers, sonhar com o Super Bowl era uma meta surreal. O
fato de eles terem alcançado o título foi devido ao trabalho duro do treinador e o seu sistema
super exigente de treinamento. Nada mais do que isso.
Os atletas do 49ers, por outro lado, entraram na hype da conquista e o time falhou
terrívelmente nas duas temporadas seguintes. Depois de encarar a realidade das derrotas,
os atletas se comprometeram novamente ao padrão de treinamento exigente de Walsh e
foram forçados a eliminar a história heróica de suas cabeças. Só assim, o San Francisco
49ers foi capaz de ganhar mais 3 Super Bowls e 9 campeonatos de divisão em uma década.
Devemos nos esforçar para não criar esse tipo de histórias quando vencemos. Isso é uma
distorção da realidade provocada pelo ego, onde todo o esforço, estudo e trabalho duro que
tivemos para chegar onde chegamos, são simplesmente esquecidos.
“À medida que a nossa ilha de conhecimento cresce, também cresce o litoral de nossa
ignorância” – John Wheeler
O império mongol conquistou grande parte do território mundial sob o comando do implacável
imperador Gengis Khan em meados do século XII. Muitos associam levianamente o império
mongol a um povo bárbaro, que tinha prazer em invadir países sem motivo e destruir tudo
que encontrava pela frente – mas na verdade, não foi bem assim.
Gengis Khan foi um dos comandantes militares mais brilhantes da história da humanidade.
Sob o seu comando, o império mongol atingiu uma extensão estimada de 20 milhões de
km2 em sua fase áurea.
Esse império prosperou não apenas com Khan em vida, mas durou por séculos seguindo o
seu legado. O grande diferencial do líder mongol foi – mesmo com todas as suas vitórias e
conquistas expressivas – continuar sendo um estudante.
As constantes vitórias do império mongol sob o comando de Genghis Khan se deviam a sua
habilidade incrível de absorver as melhores tecnologias, práticas e inovações de cada cultura
nova que seu império tocava. Ao invés de subestimar os adversários derrotados, Khan
aprendia com eles e a cada batalha fortificava o seu exército e seu território. Em cada nação
que Khan conquistava, o mesmo fazia questão de recrutar os melhores pensadores,
astrólogos, escribas, médicos e conselheiros. Isso permitia que ele incrementasse a própria
cultura e mantivesse a cultura dos povos conquistados.
O seu legado permitiu que o povo mongol reinasse por séculos sob o lema da apropriação e
aprendizado. O seu império – apesar da também presente cultura de guerras e invasões –
ficou marcado na história pela sua liberdade religiosa e paixão por convergência de culturas.
Gengis Khan, mesmo sendo o homem mais poderoso de todo o mundo na época,
soube aprender com os seus adversários – mesmo os derrotados. Foi assim que o imperador
mongol colocou o seu nome e de seu povo na história.
Não podemos vencer sempre, mas podemos aprender sempre
Assim concluímos a fase do sucesso. A estratégia do ego nessa fase é clara. Somos levados
a crer que vencemos porque somos os melhores por natureza. Para justificar esse
pensamento, o ego cria uma história fantástica para nossa jornada, onde conseguimos de
forma mágica alcançar nossos resultados contra tudo e contra todos – nessa história, o
esforço, estudo e trabalho real são esquecidos.
Para vencer o ego na fase do sucesso, precisamos fazer como Bill Walsh e não embarcar
nessa história heroica.
É preciso enxergar a realidade dos fatos e ter consciência de que não podemos vencer todo
mundo para sempre. Temos que continuar trabalhando e expandindo nosso jogo para poder
se manter no topo.
Assim como o lendário imperador Gengis Khan, devemos continuar sendo estudantes.
Mesmo quando chegamos no que pensamos ser o topo da nossa montanha. Como na fase
da ambição, se colocar na posição de estudante limita a ação do ego. Na fase do sucesso,
esse princípio é ainda mais poderoso, uma vez que percebemos que podemos aprender
também com aqueles que conseguimos superar.
FASE 3 – FRACASSO
A traição do ego
“A confiança é uma mulher ingrata, que te beija e te abraça, te rouba e te mata.” – Racionais
Mc’s.
O ego tem o poder de associar os seus resultados com a sua identidade. Como vimos na
fase anterior, quando você chega ao sucesso, o ego te faz acreditar que você é um sucesso
incontestável. Da mesma forma, quando você fracassa ou encontra grandes adversidades
no seu caminho, o ego tem a necessidade de te definir como um fracasso.
Em face da derrota, as coisas se tornam mais difíceis. Precisamos de motivação mais do que
nunca. O ego, que antes era uma fonte de validação e entusiasmo, se torna mais uma vez
uma válvula de escape para uma realidade distorcida – mas dessa vez, distorcida para o pior
cenário possível.
Diante dessa traição, precisamos tomar uma atitude por nós mesmos. O ego, que antes era
um inimigo disfarçado, agora se torna um inimigo declarado.
Vamos ver, agora, qual deve ser a nossa estratégia para vencer essa guerra que se passa
dentro de nós mesmos.
“Vivre sans temps mort. (Viva sem tempo desperdiçado).” – Slogan Político Parisiense
Malcolm X é conhecido mundialmente por ser ativista e líder de movimentos contra o racismo
nos Estados Unidos nas décadas de 50 e 60.
A sua autobiografia é listada pela revista Time como um dos 10 livros de não-ficção mais
importantes do século XX.
Entretanto, nem todos sabem que Malcolm já foi um criminoso. Envolvido com tráfico de
drogas e roubo armado, foi preso em fevereiro de 1946 com 21 anos, sendo condenado a
quase 10 anos de prisão. Ainda que o racismo e injustiças no poder judiciário americano
fossem fortes na época, Malcolm era realmente culpado.
Ele havia fracassado. Diante de circunstâncias tão terríveis, o que ele poderia fazer? Será
que ele tinha alguma saída? De acordo com o autor Robert Greene, temos dois tipos de
tempos na vida: alive time e dead time(tempo vivo e tempo morto).
Dead time é quando nos encontramos passivos, esperando para que algo aconteça sem
tomar uma atitude. Alive time, no entanto, é quando estamos aprendendo, agindo e
aproveitando ao máximo o nosso tempo. Sempre que nos encontramos na fase do fracasso,
somos obrigados a fazer uma escolha. Como iremos reagir ao nosso fracasso?
Durante os anos que passou na cadeia, ele se tornou um leitor assíduo. Não só estudou todo
o dicionário como o copiou à mão de cabo a rabo. Ele aprendeu, história, filosofia, religião e
evoluiu em todo segundo de tempo livre que ele tinha. Ele transformou assim um período de
imensa adversidade – onde muitos acabam se tornando pessoas ainda mais fracassadas do
que já eram – em um período de intenso aprendizado e transformação.
Com tudo que aprendeu, Malcolm X foi capaz de se tornar um dos maiores ativistas dos
direitos humanos e contra o racismo de toda a história.
O fracasso não define quem você é. O que te define é como você reage quando fracassa.
Felizmente, essa escolha é exclusivamente sua.
“Só depois que perdemos tudo é que estamos livres para fazer qualquer coisa” – Clube da
Luta
A fase do fracasso, por definição, fecha e reinicia o ciclo das 3 fases. Depois de fracassar,
precisamos novamente juntar forças e aspirar chegar ao sucesso. Se estamos enfrentando
grandes adversidades, da mesma forma estamos vivendo a fase da aspiração. Estamos
trabalhando para chegar em algum lugar.
Porém, ao perceber que não lhe resta absolutamente nada, Jack foi tomado por um imenso
sentimento de liberdade, onde ele poderia fazer absolutamente tudo o que quisesse.
Assim aconteceu com Malcolm X. Condenado a uma década de prisão aos seus 21 anos, o
futuro ativista dos direitos humanos não tinha absolutamente nada a perder. Isso permitiu
que ele se libertasse de tudo e pudesse entrar de cabeça no seu alive time, que o levou ao
inimaginável sucesso.
Em face de grande derrotas, precisamos fazer a escolha certa. O ego te guiará pelo caminho
da desistência, mas você deve perceber que não há nada a se perder. A única chance de
triunfar é continuar se esforçando, aprendendo e trabalhando.
“Treinar é como limpar o chão. Só porque limpamos uma vez não significa que o chão está
limpo para sempre. Todo dia a poeira volta.” – Daniele Bolelli
Primeiramente, parabéns por ter chegado até aqui. Tenho certeza que você combateu o seu
ego diversas vezes apenas lendo esse post. Esse é o início de uma jornada de auto-
conhecimento e sinceridade.
Como vimos, na vida temos um ciclo de 3 fases e o ego irá tentar te derrubar em todas elas.
Na fase da aspiração, devemos almejar os nossos resultados, não o reconhecimento trazido
por eles. Na fase do sucesso, devemos nos lembrar do que realmente nos trouxe onde
chegamos – esforço, estudo e trabalho duro. Na fase do fracasso, precisamos reagir
com ação produtiva, usando nosso alive time. Durante todo o ciclo, devemos ter o mindset
de um assíduo estudante para aprender em cada oportunidade que tivermos.
Finalmente, precisamos ser persistentes. O ego é uma parte intrínseca de nós mesmos e
nunca vai desaparecer.
O comportamento de outras pessoas não é motivo para se sentir imobilizado. Existe a ofensa
apenas quando você se enfraquece. Se procurar por situações que o aborreça, as encontrará
em cada esquina. É o ego no controle convencendo você que o mundo não deveria ser do
jeito que é. Mas é possível tornar-se um observador da vida e alinhar-se com o Espírito da
Criação universal. Não se alcança o poder da intenção sentindo-se ofendido. Procure
erradicar, de todas as formas possíveis, os horrores do mundo que emanam da identificação
maciça do ego, e esteja em paz,a paz está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao
lar em Sua paz. O Ser está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz.
Ficar ofendido cria o mesmo tipo de energia destrutiva que a princípio o feriu, e leva a
agressão, ao contra-ataque e a guerra.
O ego adora nos dividir entre ganhadores e perdedores. A busca pela vitória é a forma
infalível de evitar o contato consciente com a intenção. Por quê? Porque basicamente é
impossível vencer sempre. Algumas pessoas serão mais rápidas, mais sortudas, mais
jovens, mais fortes e mais espertas que você e acabará se sentindo insignificante e sem valor
diante delas.
Você não se resume as suas conquistas e vitórias. Uma coisa é gostar de competir e se
divertir num mundo onde vencer é tudo, mas não precisa ser assim em seus pensamentos.
Não há perdedores num mundo onde todos compartilham da mesma fonte de energia. Só se
pode afirmar que, em determinado dia, sua atuação esteve num certo nível comparada a
outras. Mas cada dia é diferente, com outros competidores e novas situações a serem
consideradas. Você continua sendo a infinita presença num corpo que está a cada dia ou a
cada década, mais velho. Pare com essa necessidade de vencer, não aceite o conceito de
que o contrário de vencer é perder. Esse é o medo do ego. Se seu corpo não está
respondendo de forma vencedora, não importa, significa que você não está se identificando
unicamente com seu ego. Seja um observador, perceba e aprecie tudo sem a necessidade
de ganhar um troféu. Esteja em paz e alinhe-se com a energia da intenção. De forma
inusitada, as vitórias aparecerão mais em seu caminho quanto menos as desejá-las.
O ego é a raiz de muitos conflitos e desavenças porque o impulsiona julgar as pessoas como
erradas. Quando a pessoa é hostil, houve uma desconexão com o poder da intenção. O
Espírito de Criação é generoso, amoroso e receptivo; e livre de raiva, ressentimento ou
amargura. Cessar a necessidade de ter razão nas discussões e nos relacionamentos é como
dizer ao ego; “Não sou seu escravo. Quero me tornar generoso. Quero rejeitar a necessidade
de ter razão”. Dê a oportunidade de se sentir bem dizendo a outra pessoa que ela está certa,
e agradeça-a por lhe direcionar ao caminho da verdade”.
Ao deixar de querer ter razão, você fortalece a conexão com o poder da intenção. Mas fique
atento, pois o ego é um combatente determinado. Tenho visto pessoas terminarem lindos
relacionamentos por apego a necessidade de estarem certas. Preste atenção à vontade
controlada pelo ego. Quando estiver no meio de uma discussão, pergunte a si mesmo; “Quero
estar certo ou ser feliz?” Ao optar por ser feliz, amoroso e predisposto espiritualmente, a
conexão com a intenção se fortalecerá.
Esses momentos expandem novas conexões com o poder da intenção. A Fonte universal
começará a colaborar com você para uma vida criativa ao qual foi predestinado a viver.
A verdadeira nobreza não é uma questão de ser melhor que os outros. É uma questão de
ser melhor ao que você era. Concentre-se em seu crescimento, consciente de que ninguém
neste planeta é melhor que ninguém. Todos nós emanamos da mesma força de vida criadora.
Todos temos a missão de realizar nossa pretendida essência, tudo que precisamos para
cumprir nosso destino está ao nosso alcance. Mas nada é possível quando nos sentimos
superiores aos outros. É um velho ditado e, todavia, verdadeiro: somos todos iguais aos olhos
de Deus. Abandone a necessidade de sentir-se superior, perceba a expansão de Deus em
cada um. Não julgue as pessoas pelas aparências, conquistas, posses e outros índices do
ego. Ao projetar sentimentos de superioridade retorna a você sentimentos de ressentimentos
e até hostilidade. Esses sentimentos são veículos que os levam para longe da intenção.
O Curso em Milagres aborda essa necessidade de se sentir especial e superior. A distinção
sempre leva a comparações. Baseia-se na falta vista no outro, e se mantém pela procura e
ostentação das falhas percebidas.
O mantra do ego é “mais”. Ele nunca está satisfeito. Não importa o quanto conquistou ou
conseguiu, o ego insiste que ainda não é o suficiente. Ele põe você num estado perpétuo de
busca e elimina a possibilidade de chegada. Na realidade, você já está lá e a forma que opta
para usar esse momento presente da vida é uma escolha. Ao cessar essa necessidade por
mais, as coisas que mais deseja começam a chegar até você. Sem o apego da posse, fica
mais fácil compartilhar com os outros. Você percebe o pouco que precisa para estar satisfeito
e em paz.
A Fonte universal é feliz nela mesma, expande-se e cria vida nova constantemente. Nunca
obstrui suas criações por razões egoístas. Cria e deixa ir. Ao cessar a necessidade do ego
de ter mais, você se unifica com a Fonte. Como um apreciador de tudo que aparece, aprende
a lição poderosa de São Francisco de Assis: “É dando que se recebe”. Ao permitir que a
abundância lhe banhe, você se alinha com a Fonte e deixa essa energia fluir.
É um conceito difícil quando se acredita que a pessoa é o que ela realiza. Deus compõe
todas as músicas. Deus constrói todos os prédios. Deus é a fonte de todas as realizações.
Posso ouvir os egos protestando em alto e bom som. Mas, vá se afinizando com essa idéia.
Tudo emana da Fonte! Você e a Fonte são um só! Você não é esse corpo ou os seus feitos.
Você é um observador. Veja tudo ao seu redor e seja grato pelas habilidades acumuladas.
Todo crédito pertence ao poder da intenção, o qual lhe fez existir e do qual você é uma parte
materializada.
Quanto menos atribuir a si mesmo suas realizações, mais conectado estará com as sete
faces da intenção, mais livre será para realizar e muito aparecerá em seu caminho. Quando
nos apegamos às realizações e acreditamos que as conseguimos sozinhos abandonamos a
paz e a gratidão à Fonte.
7. DEIXE SUA REPUTAÇÃO DE LADO.
Sua reputação não está localizada em você. Ela reside na mente dos outros. Você não tem
controle algum sobre isso. Ao falar para 30 pessoas, terá 30 imagens. Conectar-se com a
intenção significa ouvir o coração e direcionar sua vida baseado no que a voz interior lhe diz.
Esse é o seu propósito aqui. Ao preocupar-se demasiadamente em como está sendo visto
pelos outros, mostra que seu eu está desconectado com a intenção e está sendo guiando
pelas opiniões alheias. É o seu ego no controle. É uma ilusão que se levanta entre você e o
poder da intenção.
Não há nada a fazer, a não ser que você se desconecte da fonte de poder convencido de
que seu propósito é provar o quão poderoso e superior é, desperdiçando sua energia na
tentativa de obter uma reputação maior entre outros egos. Faça o que fizer, guie-se sempre
pela voz interior conectada e seja grato à Fonte. Atenha-se ao propósito, desapegue-se dos
resultados e assuma a responsabilidade do que reside dentro de você: seu caráter. Deixe os
outros discutirem sobre a sua reputação, isso não interessa. Ou como o título de um livro diz:
O que você pensa não me diz respeito!
LIBERTAR-SE DO EGO
Desapegar-se do ego é o caminho rumo à verdadeira liberdade, por meio da qual consegue-
se ver a verdadeira natureza da pessoa. Este ato não é programado; ele apresenta-se para
cada indivíduo em um momento preciso e de uma forma diferente.
O caminho para a verdadeira liberdade implica disciplina da mente para alcançá-la; surge
de maneira natural e sem esforço para aquelas pessoas que se desapegaram de seu ego
em busca de desenvolvimento espiritual.
O EGO OU O “FALSO EU”
A palavra ego é sinônimo de um “falso eu” e, para desenvencilhar-se deste ego, deve-se
perguntar a si mesmo se seria benéfico fazê-lo para obter um desenvolvimento espiritual, e
a resposta é unânime: o ego é uma fonte de mal e deve ser totalmente destruído ou pelo
menos diminuído em parte. Isso é essencial para os jovens, para que possam criar imagens
positivas e para lutar contra a negatividade que encontram no caminho.
Deve-se destacar que ego não é o mesmo que autoimagem, porque você pode ter uma
imagem de si mesmo, mas não ter um ego; a imagem de si mesmo pode estar prejudicada
em muitos aspectos, especialmente se você pensa que tem mais direito à dignidade e ao
respeito que os demais, o que transforma a imagem de você mesmo em um ego nocivo.
Cabe destacar que não há nada errado em amar a si mesmo, já que é essencial que você se
trate com o mesmo respeito que trata os demais, mas quando você se ama em excesso e
exclui os demais, você se torna vítima de seu próprio ego.
O ego se vincula a uma cobiça excessiva, o que significa que você se ama tanto que realizará
todas as suas ambições, não importa o prejuízo que causará aos outros.
COMO REDUZIR O EGO
Saber o que não se deve fazer em cada momento pode ajudá-lo a reduzir seu ego. Embora
sutil, este já pode ser um bom começo, e mostra a direção que você deve tomar. Por isso, é
importante colocar em prática o que não se deve fazer:
– Não elogie a si mesmo, seja direta ou indiretamente.
– Não trate de ser o centro das atenções.
– Não fale demais ou além da conta.
– Não busque a companhia de gente que lhe bajule, nem mostre suas posses.
Há tantos de nós que não podem suportar a ideia de estarem errados – querem ter sempre
razão – mesmo correndo o risco de acabar com grandes relacionamentos ou causar estresse
e dor, para nós e para os outros. E não vale a pena, mesmo. Sempre que você sentir essa
necessidade "urgente" de começar uma briga sobre quem está certo e quem está errado,
pergunte a si mesmo: "Eu prefiro estar certo ou ser gentil?" (Wayne Dyer) Que diferença
fará? Seu ego é mesmo tão grande assim?
Estar disposto a abandonar a sua necessidade de estar sempre no controle de tudo o que
acontece a você e ao seu redor – situações, eventos, pessoas, etc. Sendo eles entes
queridos, colegas de trabalho ou apenas estranhos que você conheceu na rua – deixe que
eles sejam. Deixe que tudo e todos sejam exatamente o que são e você verá como isso irá
o fazer se sentir melhor.
"Ao abrir mão, tudo é feito. O mundo é ganho por quem se desapega, mas é necessário você
tentar e tentar. O mundo está além da vitória." Lao Tzu
Desista desse desejo de culpar as outras pessoas pelo que você tem ou não, pelo que você
sente ou deixa de sentir. Pare de abrir mão do seu poder e comece a se responsabilizar pela
sua vida.
Quantas pessoas estão se machucando por causa da sua mentalidade negativa, poluída e
repetidamente derrotista? Não acredite em tudo o que a sua mente está te dizendo –
especialmente, se é algo pessimista. Você é melhor do que isso.
Críticas sobre quem você pode ou não ser, sobre o que é possível e o que é impossível. De
agora em diante, não está mais permitido deixar que as suas crenças restritivas te deixem
empacado no lugar errado. Abra as asas e voe!
"Uma crença não é uma ideia realizada pela mente, é uma ideia que segura a mente." (Elly
Roselle)
6. PARE DE RECLAMAR
Desista do hábito de criticar coisas, eventos ou pessoas que são diferentes de você. Nós
somos todos diferentes e, ainda assim, somos todos iguais. Todos nós queremos ser felizes,
queremos amar e ser amados e ser sempre entendidos. Nós todos queremos algo e algo é
desejado por todos nós.
Pare de tentar tanto ser algo que você não é só para que os outros gostem de você. Não
funciona dessa maneira. No momento em que você deixar de tentar com tanto afinco ser algo
que você não é, no instante em que você tira todas as máscaras e aceita quem realmente é,
vai descobrir que as pessoas serão atraídas por você – sem esforço algum.
Mudar é bom. Mudar é o que vai te ajudar a ir de A a B. Mudar vai melhorar a sua vida e
também as vidas de quem vive ao seu redor. Siga a sua felicidade, abrace a mudança – não
resista a ela.
"Siga a sua felicidade e o mundo abrirá portas para você onde antes só havia paredes".
(Joseph Campbell)
Pare de rotular aquelas pessoas, coisas e situações que você não entende como se fossem
esquisitas ou diferentes e tente abrir a sua mente, pouco a pouco. Mentes só funcionam
quando abertas.
"A mais extrema forma da ignorância é quando você rejeita algo sobre o que você não sabe
nada". (Wayne Dyer)
Medo é só uma ilusão, não existe – você que inventou. Está tudo em sua cabeça. Corrija o
seu interior e, no exterior, as coisas vão se encaixar.
"A única coisa de que você deve ter medo é do próprio medo", (Franklin D. Roosevelt)
12. DESISTA DE SUAS DESCULPAS
Mande que arrumem as malas e diga que estão demitidas. Você não precisa mais delas.
Muitas vezes nos limitamos por causa das muitas desculpas que usamos. Ao invés de crescer
e trabalhar para melhorar a nós mesmos e nossas vidas, ficamos presos, mentindo para nós
mesmos, usando todo tipo de desculpas – desculpas que, 99,9% das vezes, não são nem
reais.
Eu sei, eu sei. É difícil. Especialmente quando o passado parece bem melhor do que o
presente e o futuro parece tão assustador, mas você tem que levar em consideração o fato
de que o presente é tudo que você tem e tudo o que você vai ter. O passado que você está
desejando – o passado com o qual você agora sonha – foi ignorado por você quando era
presente. Pare de se iludir. Esteja presente em tudo que você faz e aproveite a vida. Afinal,
a vida é uma viagem e não um destino. Enxergue o futuro com clareza, prepare-se, mas
sempre esteja presente no agora.
14. DESAPEGUE
Este é um conceito que, para a maioria de nós é bem difícil de entender. No momento em
que você se desapegar de todas as coisas, (e isso não significa desistir do seu amor por elas
– afinal, o amor e o apego não têm nada a ver um com o outro; o apego vem de um lugar de
medo, enquanto o amor… bem, o verdadeiro amor é puro, gentil e altruísta, onde há amor
não pode haver medo e, por causa disso, o apego e o amor não podem coexistir), você irá
se acalmar e se virá a se tornar tolerante, amável e sereno… Você vai alcançar um estado
que te permita compreender todas as coisas, sem sequer tentar. Um estado além das
palavras.
Pessoas demais estão vivendo uma vida que não é delas. Elas vivem suas vidas de acordo
com o que outras pessoas pensam que é o melhor para elas, elas vivem as próprias vidas
de acordo com o que os pais pensam que é o melhor para elas, ou o que seus amigos,
inimigos, professores, o governo e até a mídia pensa que é o melhor para elas. Elas ignoram
suas vozes interiores, suas intuições. Estão tão ocupadas agradando todo mundo, vivendo
as suas expectativas, que perdem o controle das próprias vidas. Isso faz com que esqueçam
o que as faz feliz, o que elas querem e o que precisam – e, um dia, esquecem também delas
mesmas. Você tem a sua vida – essa vida agora – você deve vivê-la, dominá-la e,
especialmente, não deixar que as opiniões dos outros te distraiam do seu caminho.
PRATIQUE O DESAPEGO: DICAS PARA UMA VIDA MAIS LEVE
A vida já é bem difícil sem a gente se auto sabotar, confira dicas para o desapego.
Praticar o desapego não é só deixar de lado algumas manias chatas, é esquecer toda essa
coisa de dar valor demais no que vale de menos. Confira abaixo algumas dicas de coisas
que valem o desapego:
2. DESAPEGUE DOS VALORES, DOS PREÇOS, DAS QUANTIDADES. E daí que alguém
tem mais do que você, você também tem mais do que muita gente. Isso não faz ninguém
melhor do que ninguém, pelo contrário. Quanto mais você focar no que é bom para você e
menos no quanto custa tal coisa, a vida vai ficar mais leve e menos cheia de números. Quem
converte não se diverte!
3. DESAPEGUE DAS COISAS. Doe, dê, empreste. Essa coisa de posses só faz você criar
um castelinho infantil e solitário na sua vida. Você gosta de um livro? Empreste-o a um amigo,
dê de presente para sua irmã aquele vestido seu que ela tanto ama, doe roupas que você
não usa mais. Compre só o necessário. É super triste essa coisa de gente que não
compartilha nada.
4. DESAPEGUE DO PASSADO. Não deixe os erros que você cometeu regrarem sua vida,
e não fique colado no que já rolou. O tempo passa para você aprender com ele e para se
desprender dele. Senão você nunca mais vai fazer nada com medo de dar errado, como deu
com fulano, 40 anos atrás.
6. DESAPEGUE DAS MENTIRAS E DAS DESCULPAS. "Não fui trabalhar por causa do
trânsito" "Não entreguei um trabalho na faculdade porque faltei e ninguém me explicou", corra
atrás e faça você mesmo. Culpar os outros faz com que você tenha pena de si e fique cada
vez mais parado enquanto a vida passa correndo por você.
7. DESAPEGUE DO CONTROLE, PARE de noiar com onde seu namorado está o tempo
todo, esqueça essa coisa de ficar em cima dos amigos e cobrar carinho ou atenção. Só quem
dá é que recebe. Dê amor, dê carinho, dê confiança, dê sorrisos, e eles vão voltar para você
na mesma intensidade
Quando alguém tece alguma consideração a nosso respeito, pode estar falando a verdade
ou não. Se não e levamos para o lado pessoal é porque concordamos com o que foi dito.
Assim que concordamos, o veneno nos perpassa e ficamos presos no sonho do inferno.
Acontece que tudo o que os outros fazem, não é por nossa causa, mas por causa deles
mesmos. Cada pessoa vive em seu próprio mundo, vivendo seus próprios sonhos, em suas
próprias mentes que são mundos completamente diferentes dos nossos.
Quando levamos algo para o lado pessoal, presumimos que os outros sabem o que se passa
em nosso mundo particular e tentamos impor nosso mundo ao deles.
Mesmo quando uma situação parece pessoal, mesmo que alguém nos insulte diretamente,
não tem nada a ver conosco. O que os outros dizem tem compromisso com a mente deles.
O ponto de vista deles provém da programação que receberam durante sua infância, ou
domesticação.
O que os outros dizem a nosso respeito é uma forma deles lidarem com seus próprios
sentimentos, crenças e opiniões. A pessoa ao emitir uma opinião sobre nós está na verdade
tentando nos envenenar. Se levarmos sua opinião para o lado pessoal, acataremos o veneno
e ele passa a ser nosso.
Levar as coisas para o lado pessoal nos torna presas fáceis para os predadores, os feiticeiros
de palavras. Eles conseguem captar nossa atenção com uma pequena opinião e injetam todo
o veneno que desejam, se levamos para o lado pessoal, aceitamos tudo.
Se não levamos para o lado pessoal, estaremos imunes mesmo no meio do inferno.
Imunidade ao veneno no meio do inferno é a dádiva desse compromisso.
Quando levamos as coisas para o lado pessoal, sentimo-nos ofendidos e a reação é defender
nossas crenças e criar conflitos. Fazemos tempestades em copo d’água porque temos a
necessidade de estarmos certos e tornar os outros errados.
O que vale para os outros vale também para nós que precisamos ser absolutamente honestos
conosco mesmos para não emitir opinião a respeito dos outros.
NÃO LEVE NADA PARA O LADO PESSOAL
Existe um ditado sueco que diz "me ame quando eu menos merecer, porque é quando eu
mais vou precisar". Esse ditado é muito certeiro na sua colocação. Por exemplo, quando uma
pessoa nos ofende é muito difícil manter a calma e muito fácil entrar na briga. E é neste
momento que é importante saber o que fazer.
Quando uma pessoa nos ofende é importante que saibamos que não é com nós que ela
lidando, mas sim com seus próprios sentimentos e com a sua própria imaturidade.
Comerciantes conhecem muito este tipo de reação: a pessoa chega e pede um produto com
preço tabelado. O preço, para a pessoa, é muito caro e ela sente-se roubada. Como não tem
ninguém por ali que possa mudar o preço, ela desconta em quem? No atendente. Na verdade
o problema dela não é com o atendente, mas sim com o sentimento de estar sendo roubada
ou enganada e como a pessoa não sabe o que fazer com esse sentimento ela desconta em
alguém.
Outro ditado interessante é "quando um não quer dois não brigam". Imagine a mesma
situação com um atendente que não gosta de ser chamado de ladrão, e não percebe que a
pessoa está braba com o preço - e não com ele - o que acontece? Começam a bater boca
porque estão se sentindo atacados: um acha que está sendo roubado o outro que está sendo
chamado de ladrão.
O truque neste momento é compreender que quem está atacando está fazendo isso porque
está se sentindo ameaçado. Nós seres humanos não atacamos a menos que nos sintamos
ameaçados ou que achemos que a ameaça vai nos trazer algum benefício. Se você mantiver
isso em mente consegue, aos poucos, olhar "além da raiva" do outro e ver que muitas vezes
"raiva" é uma forma de expressar medo, tristeza, insegurança ou imaturidade. Muitas vezes,
é claro, existe um desconforto pela natureza da situação, não é agradável alguém gritando
com você, no entanto, se você usar essa estratégia, o "mal-estar" é apenas no momento.
Acabando a situação, você volta ao seu cotidiano e esquece do evento. É quando as pessoas
dizem "nossa, nem me lembrava mais".
Conseguir fazer essa distinção é o "não levar para o lado pessoal". É deixar a raiva da pessoa
com ela própria. Quando reagimos à raiva, damos sentido à raiva, por exemplo, se o
atendente argumenta sobre o preço a pessoa pensa: "viu? Está querendo me enganar" e
começa a se defender ainda mais. Por outro lado, se a pessoa é deixada com o seu
sentimento e ela quem vai ter que lidar com aquilo ( e, no final das contas, é ela mesmo). O
preço apenas tocou em um assunto delicado para essa pessoa, talvez ela já tenha sido muito
enganada na vida e está com medo de ser enganada novamente. A mágoa é dela, da própria
história dela. Desta forma não é incorreto dizer que quem está se machucando é a própria
pessoa.
Com isso voltamos ao começo do texto: "me ame quando eu menos merecer, porque é
quando eu mais vou precisar". Porque? "Merecemos menos" quando temos atitudes
imaturas, e temos essas atitudes quando lidamos com situações nas quais somos
inexperientes e isso pode nos causa muita dor. Tanta que por vezes reagimos de forma rude
e grosseira, não por causa do outro, mas para afastar a nossa dor, ou a possibilidade de ela
aparecer novamente.
Deixar a pessoa com a sua dor é de muita ajuda, empatizar - ao invés de reagir
defensivamente - será de ajuda ainda maior. Tudo isso começa com não levar nada para o
lado pessoal... Exercite e surpreenda-se!
Se você leva as coisas pro lado pessoal é porque, em algum nível, você concorda com o que
está sendo dito.
Nós costumamos levar as coisas pro lado pessoal devido a uma coisa chamada "importância
pessoal". Achamos que tudo o que acontece a nossa volta tem a ver conosco. Será que tem
mesmo?
O que os outros fazem, dizem ou pensam tem a ver com a forma como os outros vêem o
mundo, e não tem nada a ver com você. Já parou pra pensar nisso?
Os outros vêem o mundo baseado nos compromissos que assumiram consigo mesmos (suas
crenças) e isso não tem nada a ver com você.
Quando você se sente ofendido ou magoado por outra pessoa sua reação é defender seus
compromissos (suas crenças) como algo certo, estabelecido, como uma "verdade", quando
são apenas suas crenças. Saiba que os outros não tem nada a ver com suas crenças.
Daí tantos conflitos e tanto caos criado em nossas vidas. Eu levo tudo pro lado pessoal, e os
outros também. Eu defendo meus pontos de vista e os outros defendem os pontos de vista
deles.
Não deveríamos levar nada para o lado pessoal, nem as críticas e nem os elogios.
Não levar nada para o lado pessoal é viver em estado de tal amor que todo o mundo ao
nosso redor é visto por esse prisma, sob o ponto de vista do AMOR. Se vejo tudo com olhos
amorosos, me liberto das críticas e até dos elogios.
O contrário do amor é o medo, e quanto mais medo tivermos em nós, mais levaremos as
coisas para o lado pessoal, criando caos e conflito.
ESCOLHA: quero ver o mundo com olhos medrosos? Ou quero ver o mundo com olhos
amorosos? Assuma o compromisso de não levar nada para o lado pessoal, vendo tudo com
olhos amorosos.
VOCÊ LEVA AS COISAS PARA O LADO PESSOAL?
Levar as coisas para o lado pessoal pode se tornar um problema que prejudica a autoestima.
Quando você leva cada situação negativa que existe em sua vida para o lado pessoal, isso
significa que você tem uma maneira de pensar que gera um sentimento de culpa, mesmo
que ele seja totalmente infundado.
Nós não devemos nos importar se alguém nos rejeitar, ignorar ou não combinar conosco de
alguma forma, porque de maneira alguma somos culpados disto. Se formos capazes de olhar
para tudo isso sendo realistas, nós iremos acreditar em nós mesmos sempre, mesmo quando
outros não acreditam.
Pense por um momento, se alguém nos rejeitar, ignorar ou nos fazer mal, isso seria nossa
culpa? As razões podem ser muitas e estar fora de nosso controle. Pode ser que outra pessoa
tenha tirado conclusões erradas porque ela tem um mapa mental, com o qual nos julga, onde
havia alguém semelhante a nós e isso foi fatal para gerar uma certa antipatia.
Também pode ser que uma conduta nossa não tenha agradado a outra pessoa, e ela tenha
se fixado no pensamento de que nós somos o nosso comportamento daquele momento,
quando na verdade uma pessoa é muito mais que isso e todo mundo pode cometer erros
ocasionais.
Também pode ser que nós não tenhamos cumprido com as expectativas dos outros, mas na
realidade este não deve ser o nosso objetivo. Nós sempre devemos ser nós mesmos e não
nos adaptarmos ao que os outros querem que sejamos. Se nós não somos o que os outros
gostariam, isso não é problema nosso; se eles não nos aceitam como somos, é melhor deixar
essas relações para lá.
Seria bom educar a mente, para que em vez de pensar que tudo é nossa culpa,
escolhêssemos uma outra forma de raciocínio. Por exemplo, você escreve para alguém e
esse alguém não responde; porque nós devemos pensar que isso é nossa culpa? Não
sabemos as razões pelas quais alguém decide não responder e a última coisa que
deveríamos estar pensando é que somos culpados desse tipo de comportamento, porque um
pensamento que nos leva para baixo esconde, na verdade um “eu não sou merecedor, eu
sou errado, eu sou inadequado”.
As razões pelas quais alguém pode não nos responder são tão extensas que com certeza
não acertemos o motivo; pode ser devido à falta de tempo, problemas pessoais, falta de
motivação ou simplesmente porque a pessoa não quer responder naquele momento.
Não podemos nos encaixar em todas as partes em todos os momentos, portanto é necessário
aprender a pensar que os motivos nem sempre importam tanto; tudo deve fluir naturalmente.
O que vier será legal e o que não vier é porque não era para nós; é melhor mudar o rumo e
aceitar as coisas como são, sem levá-las para o lado pessoal.
ACREDITE EM VOCÊ MESMO QUE OS OUTROS NÃO O FAÇAM
Esta é a chave principal para viver uma vida feliz e livre de culpa. Nós iremos encontrar ao
longo da vida todo tipo de situação: às vezes elas serão como queremos, outras vezes não,
mas os outros certamente irão nos menosprezar e nos ignorar em algumas ocasiões. É
nessas situações que devemos acreditar em nós mesmos, mesmo que os outros não
acreditem.
Cada vez que você demonstrar que acredita em você, mesmo sem que os outros o façam,
você estará crescendo, estará aumentando a sua autoestima, e a sua autoconfiança irá
florescer e se fortalecer.
Sejamos gratos com aquelas pessoas que nos aceitam como somos, porque quando isso
acontece, elas nos ajudam a acreditar em nós mesmos. Quanto as outras, sejamos gratos
também, pois com elas podemos crescer e aprender que nunca iremos agradar a todos. No
entanto, podemos agradar a pessoa mais importante: nós mesmos.
QUER SER FELIZ? PARE DE LEVAR AS COISAS PRO LADO PESSOAL
“Não é nada pessoal. São apenas negócios.” – O Poderoso Chefão Quantas vezes você
chegou em casa puto por causa do trabalho? Ou chegou puto no trabalho por causa de algo
que aconteceu no caminho para ele, como uma fechada no trânsito, por exemplo? Você é
daqueles que explode por qualquer coisa e arrasta um problema de um lugar para o outro,
criando uma bola de neve de raiva que só te deixa mal no fim do dia? Se eu posso te dar
uma dica para ser feliz meu amigo, é que você precisa parar de levar as coisas pro lado
pessoal.
Gostaria de citar uma frase do filme Birdman: “Você não é importante. Acostume-se com
isso”. Você pode até ter um cargo grande no seu ambiente de trabalho, mas não é o centro
das atenções da vida das pessoas. Na maioria das vezes, elas nem lembram de você e muito
menos pensam em você antes de fazerem alguma coisa. Lide com isso.
Sua esposa ou namorada deixou a pia cheia de louça suja depois de um dia cansativo de
trabalho? Não, ela não fez isso para te provocar. Ela simplesmente esqueceu de lavar a louça
porque sim. Acontece. Comece a relevar mais as coisas e permita-se ser uma pessoa feliz,
leve e descontraída. Pare de achar que todo mundo está querendo te atingir o tempo todo.
Você não é o centro das atenções. Muito menos o centro do universo. Você tomou uma
fechada no trânsito, pisou em cocô de cachorro ou bateu com o dedinho na quina do sofá.
Você pode se dar ao direito de um minuto de raiva, mas é isso. Não é uma conspiração do
universo contra você. Essas coisas acontecem com todo mundo o tempo todo. Pare de levar
para o lado pessoal.
Outra coisa, nem todos aqueles que discordam de você fazem isso para te atingir ou para
fazer da sua vida um inferno. Assim como você, as outras pessoas tem suas opiniões e estilos
de vida. Nem sempre estes vão bater com o seu. Paciência. Ouça a opinião delas, tente levar
um diálogo civilizado e, após o final da conversa, tente levar algum aprendizado daquilo.
Saber lidar com estes tipos de diferenças é o que separa um ser humano de caráter de um
psicopata em potencial.
Sim, sei que existem muita gente mal caráter no universo corporativo. Já trabalhei com muita
gente assim. Você vai ter que ter jogo de cintura para segurar seu emprego e não deixar elas
te prejudicarem. Use toda sua competência, paciência e bom humor para chegar até o fim do
dia. Mas lembre: Esse inferno acaba assim que você bate o ponto e parte para sua casa.
Seus pais, parceira ou filhos não tem nada a ver com o seu ambiente de trabalho. Por isso,
por pior que esteja a barra no trampo, não deixe isso te consumir a ponto de prejudicar suas
relações pessoais.
O primeiro passo para isso é pensar na sua vida como uma casa. Imagina se você quebrasse
todas as paredes de uma residência. O som da TV da sala impediria que você dormisse no
quarto, o cheiro do banheiro se espalharia pela cozinha enquanto você janta e por aí vai…
Você deve levantar as paredes para impedir que os problemas de um ambiente não interfiram
no outro. Sim, é difícil, mas não é impossível. A vida está cheia de barulho e ruído. Às vezes
é ensurdecedor. Mas você pode se permitir fechar certas portas para os problemas lá fora e
curtir um pouco ao lado de quem você ama.
COMO DEIXAR DE LEVAR AS COISAS PARA O LADO PESSOAL
Você fica ofendido pelo que os outros falam com muita frequência? É possível encontrar um
pouco mais de paz e confiança, recusando-se a levar tudo para o lado pessoal. Este artigo
irá mostrar algumas maneiras simples para fazer isso.
Isso acontece quando você interpreta uma opinião como se fosse reflexo de seu valor
pessoal. De fato, algumas observações podem ser sobre o seu valor como pessoa, mas
muitos comentários podem não ser sobre você. Quando você aprende a confiar, tudo muda.
Muitas vezes nós tomamos coisas pessoalmente de modo automático. Pare. Quando você
receber uma opinião, pergunte-se como você deve interpretá-la.
Por exemplo, vamos dizer que alguém não gosta do seu perfume. Você conhece essa pessoa
e percebe que seu pai usava sempre esta colônia. Acontece que essa pessoa foi abandonada
por seu pai. E lá vai você achar que isso é algo pessoal. Claro que ele não gosta de seu
perfume, mas isso não tem absolutamente nada a ver com você. Todo mundo tem suas
razões para interpretar o mundo do jeito que eles fazem. Aproveite o tempo para considerar
isto antes de tomar tudo pessoalmente.
3. Separar-se do seu comportamento.
As pessoas costumam comentar sobre o que você está fazendo. É muito fácil levar isso para
o lado pessoal. É natural supor que nós somos o que nós fazemos. Se você não gosta do
que eu faço, então você não gosta de mim. Isto pode parecer uma questão difícil de superar.
No entanto, quando você levar em conta a outra pessoa você pode superar tendo um
feedback comportamental.
Eis o porquê: A maioria das pessoas que lhe dão feedback sobre o seu comportamento não
está pretendendo dar feedback sobre o seu valor como pessoa. Elas podem criticar seu
comportamento, mas ainda respeitar ou mesmo amar você como pessoa. Se você souber
aproveitar essa percepção, então pode ser muito mais fácil de aceitar esse feedback.
Estas dicas podem ser valiosas para que você aprenda a lidar melhor com as opiniões do
outro e para que não pense que é tudo “com você”.
8 DICAS PARA VOCÊ PARAR DE LEVAR TUDO PARA O LADO PESSOAL
No entanto, estes pensamentos muitas vezes não têm base na realidade e eles só nos
causam danos e nos impedem de progredir na vida. As oito dicas seguintes devem ser lidas
sempre que você sentir raiva, dor ou desapontamento, pois elas vão ajudá-lo a parar de levar
as coisas para o lado pessoal, ver o cenário completo e se sentir mais tranquilo e seguro.
1. Lembre-se que o que as pessoas pensam não é sobre você, mas sobre eles
A maioria das pessoas vê o mundo a partir de suas perspectivas e pensa antes de tudo sobre
si e sobre os problemas que enfrentam. Portanto, a forma como eles se comportam e as
palavras que eles dizem, muitas vezes atestam o que está acontecendo em suas mentes e
corações, independentemente de você ou seu comportamento. Você pode ter feito um ótimo
trabalho, mas não recebeu comentários positivos porque seu chefe está lidando com um
problema em outro departamento ou mesmo com um problema pessoal que o está
incomodando.
Outro exemplo deste princípio pode ser um caso em que um bom amigo se esqueceu de te
ligar porque está distraído por conta de dificuldades financeiras. Suponha sempre que há
mais de uma explicação para os comportamentos dos outros em relação a você e não
conclua automaticamente que foi um erro que você cometeu ou que não tiveram carinho por
você. Lembre-se que a forma como os outros o tratam é o problema deles, mas a reação a
este comportamento é problema seu.
2. Filtre as opiniões que valem a pena serem consideradas e aquelas que são perda de
tempo
Você sente que não pode acompanhar suas tarefas domésticas ou tarefas no trabalho?
Pense por um momento, especialmente nos seus dias mais movimentados, quanto tempo de
seu dia estressante você dedica à raiva e ao ressentimento e tentando reconstruir as
conversas que você teve com os outros?
A decisão de tentar pensar o mínimo possível sobre o comportamento dos outros lhe dará
liberdade e paz de espírito, e você ficará surpreso ao descobrir que terá o dobro da energia
e você sentirá muito melhor. O objetivo aqui não é levar tudo ao extremo e ignorar qualquer
conselho ou comentário do meio que você vive, mas usar sua intuição para orientá-lo a decidir
quais comentários merecem ser considerados, e quando um pensamento extra sobre isso é
um peso.
Faz sentido examinar seu comportamento de tempos em tempos e tentar entender se você
está fazendo o seu melhor, mas lembre-se de que você não pode controlar os pensamentos
dos outros, não importa o quanto você tente. Na verdade, tentar agradá-los pode, em alguns
casos, desperdiçar tempo e causar grande sofrimento.
Se você está constantemente procurando um "intermediário" para verificar o que um terceiro
pensa sobre você, pare de fazê-lo. Esta é apenas outra tarefa que você está adicionando à
sua lista de tarefas, que geralmente costuma falhar e só ocupará mais espaço em sua mente.
Continuando com o ponto anterior, embora esta sentença possa ser o nosso maior medo, é
importante lembrar disso: o mundo está cheio de pessoas diferentes e, independentemente
de quem você é e suas qualidades como ser humano, você nunca estará em uma situação
em que todas as pessoas ao seu redor irão te amar igualmente.
Em alguns casos, é devido a fatores além de seu controle. Talvez você os lembre de alguém
com quem eles não se dão bem, talvez suas personalidades simplesmente não se encaixem
bem. A melhor coisa que você pode fazer é continuar sendo legal com eles e se comportar
normalmente. Pode ser que, com o tempo, eles se abram para você e talvez não o façam,
mas você deve aceitar e se preparar para ambas as opções.
Em alguns casos, o que nos machuca mais do que qualquer coisa não é um comentário de
uma pessoa aleatória, mas sim a crítica de alguém que valorizamos e admiramos, como
nosso chefe ou nosso parceiro. Esta crítica pode ter sido feita depois de ter cometido um erro
no trabalho ou mudado algo no nosso relacionamento com nossa esposa, e também é
possível que seja uma crítica com a qual você não concorda.
Em tais situações, é muito fácil se machucar porque concluímos que são pessoas que nos
conhecem bem e, portanto, devem estar certos, mas essa resposta só pode fazer você se
sentir triste e frustrado. Tente desenvolver a capacidade de levar a sério a crítica, sem se
ofender com ela. Analise o que aconteceu, ouça, faça perguntas e depois conclua se isso é
algo que você quer mudar em si mesmo.
6. Valorize-se mais
A opinião dos outros afeta sua autoestima e faz você duvidar de si mesmo? Pode ser devido
ao fato de você não ter um feedback positivo adicional em sua vida. Tente encontrar coisas
que você pode fazer fora do seu horário de trabalho regular ou agenda que irá fazer você se
sentir bem e, assim, aumentar sua confiança em si mesmo.
Pode ser uma nova atividade, voluntariado ou ajudar amigos que você não vê há algum
tempo. Qualquer coisa que te faça lembrar do quanto você é talentoso e importante. Isso irá
trazer alegria para sua vida e assim reduzir o peso dos comentários ou opiniões negativas
de outras pessoas.
Você está com raiva por causa da forma como os outros te tratam, mesmo que você sinta
que não merece isso? Uma vez que você entende que é muito possível que sua resposta
resulte de problemas que eles estão lidando em suas próprias vidas, tente pensar na pessoa
como um bebê ao invés de um adulto: você estaria com raiva de um bebê chorando porque
ele está cansado ou um cachorro latindo porque está com fome?
Troque sua raiva por perdão e empatia, seja bom com pessoas rudes e até ofereça ajuda.
Mesmo que isso não funcione, o fato de você optar por lidar com o problema educadamente
e não se tornar uma vítima fará você se sentir muito melhor.
Conclusão: embora muitos de nós pensemos que as pessoas em nossas vidas, e mesmo
nossa própria vida, estão contra nós, na realidade, muitas coisas em nossas vidas acontecem
independentemente do nosso comportamento e são, na verdade, o resultado de uma
explosão de emoções ou coincidências. As pessoas que nos rodeiam lidam com uma
variedade de problemas pessoais e alguns desses problemas fazem com que eles se
comportem de maneira que não esperemos.
Em alguns casos, não é devido à falta de cuidado, mas sim à falta de consciência e noção,
enquanto pensamos equivocadamente que este é um ataque pessoal a nós. Respire
profundamente cada vez que você sentir tristeza, raiva ou desamparo sobre tais situações,
siga as oito dicas acima e lembre-se de que, enquanto você amar quem você é, ninguém
poderá te machucar.
4 LIÇÕES PARA APRENDER COM QUEM NÃO ESTÁ NEM AÍ COM O QUE OS
OUTROS PENSAM
Quem nunca ficou chateado depois de ouvir uma crítica injusta ou comentário desagradável
de alguém? E você percebeu que existem algumas pessoas que parecem não se abalar com
nada nem com o que os outros possam pensar a respeito delas? Pois, de acordo com Susie
Moore, do site Greatist, isso se deve a algumas atitudes que todos nós podemos aprender e
aplicar no dia a dia para evitar que opiniões pelas quais não vale a pena sofrer nos afetem.
Confira:
Eis uma coisa bem difícil de conquistar, mas muito importante de trabalhar: não levar as
coisas para o lado pessoal. Isso porque, de acordo com Susie, nada do que as outras
pessoas dizem ou fazem tem a ver conosco, mas sim com elas mesmas.
Sabe quando alguém é especialmente desagradável ou grosseiro com você? A ideia aqui é
não pensar que isso tem a ver com você especificamente, mas que o comportamento reflete
como essa pessoa está se sentindo nesse momento — isto é, provavelmente mal por alguma
coisa que pode não ter relação nenhuma com você. Então, simplesmente releve e não dê
importância. É difícil, nós sabemos! Entretanto, você vai ver como vai se sentir muito melhor
depois que aprender a dominar a arte de não levar nada para o lado pessoal.
De acordo com Susie, você dificilmente vai se preocupar com a opinião dos outros se parar
de ficar seguindo cada passo ou comentário que esta ou aquela pessoa — ou todo mundo
— posta nas redes sociais. Tudo bem que para muitos de nós o Facebook e o Instragram
estão entre as formas que temos para manter contato com quem está longe, mas não vire
escrevo dessas ferramentas.
Existem diversos estudos que apontam que pessoas que passam tempo demais
acompanhando o que os outros fazem pelas redes sociais são mais propensas a desenvolver
depressão e se sentir mal com as próprias vidas — embora todo mundo saiba que a vida de
ninguém é tão perfeita como muitas vezes aparenta. Sendo assim, desconecte, pare de
seguir quem te faz mal, saiba filtrar o que você vê e lê por aí e foque no que realmente
importa: a sua própria vida.
Você é do tipo que fica esmiuçando, analisando e dando voltas em discussões que teve ou
coisas que ficou sabendo para tentar descobrir se existe algum significado oculto nas
entrelinhas? Pare de gastar energia com isso! Aliás, você já parou para pensar em quão
obsessivo esse tipo de comportamento soa?
Segundo Susie, ficar tentando decodificar o que alguém disse, além de ser algo comum de
pessoas neuróticas — e você não quer ser visto como neurótico, certo? —, só vai consumir
a sua energia. Afinal, você não deveria estar esquentando a cabeça com possíveis
significados ocultos em algo que você ouviu, mas sim investindo sua energia em coisas que
vão te fazer bem.
4 – ABSTRAIA
Sabe quando você está em companhia de gente que não faz outra coisa além de reclamar
— da vida, de outras pessoas, do trabalho etc.? Pode parecer irresistível não entrar na onda
e se deixar levar, mas, você já parou para pensar em como esse tipo de coisa nos deixa para
baixo depois? Pois quem não está nem aí com o que os outros pensam raramente se envolve
nesse tipo de coisa. E como elas fazem para fugir de situações assim?
Elas são mestres em escapar de fininho dessas conversas, seja arranjando uma desculpa
qualquer para sair da roda ou direcionando o assunto para outro foco. O mesmo serve
quando as discussões acontecem através de redes sociais ou grupos que você tenha no
celular. Abstraia, não se deixe envolver pela negatividade dos outros e não dê brecha para
que possíveis reclamações atinjam você.
Segundo Susie, é natural buscar a aprovação dos demais — seja dos nossos familiares,
amigos ou colegas de trabalho, por exemplo —, mas ficar se preocupando com o que os
outros pensam sobre nós e tentar agradar a todos o tempo todo não é saudável.
É POSSÍVEL NUNCA SE SENTIR OFENDIDO?
Mas como? O que fazer para nunca se sentir ofendido? Vou explicar para você a partir da
raiz dessa palavra? O que significa ofender?
A palavra ofender deriva de “fenda”, ou seja, dentro de você existe uma fenda na qual a
outra pessoa consegue jogar a sua raiva, o seu desamor, o seu descontentamento etc.
Entende?
Para que você não se sinta mais ofendido, o que você tem que fazer é preencher essa fenda!
Como preenchê-la? Lembre-se que se trata de uma metáfora, não é o seu corpo físico com
um corte de uma navalha! Não! Essa fenda deriva da nossa ignorância, dos nossos medos,
das nossas raivas, da falta de um sentido mais profundo para a vida etc.
Um ser iluminado tem todas essas virtudes que enumerei e muitas outras, que são
desenvolvidas pouco a pouco até chegar a consciência de um Buda ou de um Cristo.
Isso é muito possível meus amigos! Estou escrevendo isso, mas com a consciência de que
falta muito para chegar lá, mas cada passinho nessa direção é uma vitória tanto para nós
como para as outras pessoas.
Você tem vontade de não se sentir mais ofendido por ninguém? Trabalhe o seu EGO,
desenvolva essas nobres virtudes que citei e outras mais.
Para concluir. Compartilho um dos mais belos textos do místico oriental Osho que eu já li em
toda minha vida. Lições preciosas de um grande iluminado, que fez e continua fazendo
diferença na vida de milhares de pessoas. Leia com bastante atenção…
*******************
Buda estava sentado embaixo de uma árvore falando aos seus discípulos. Um homem se
aproximou e deu-lhe um tapa no rosto.
Buda esfregou o local e perguntou ao homem:
– E agora? O que vai querer dizer?
O homem ficou um tanto confuso, porque ele próprio não esperava que, depois de dar um
tapa no rosto de alguém, essa pessoa perguntasse: “E agora?” Ele não passara por essa
experiência antes. Ele insultava as pessoas e elas ficavam com raiva e reagiam. Ou, se
fossem covardes, sorriam, tentando suborná-lo. Mas Buda não era num uma coisa nem outra;
ele não ficara com raiva nem ofendido, nem tampouco fora covarde. Apenas fora sincero e
perguntara: “E agora?” Não houve reação da sua parte.
Os discípulos de Buda ficaram com raiva, reagiram. O discípulo mais próximo, Ananda, disse:
– Isso foi demais: não podemos tolerar. Buda, guarde os seus ensinamentos para o senhor
e nós vamos mostrar a este homem que ele não pode fazer o que fez. Ele tem de ser punido
por isso. Ou então todo mundo vai começar a fazer dessas coisas.
– Fique quieto – interveio Buda – Ele não me ofendeu, mas você está me ofendendo. Ele é
novo, um estranho. E pode ter ouvido alguma coisa sobre mim de alguém, pode ter formado
uma idéia, uma noção a meu respeito. Ele não bateu em mim; ele bateu nessa noção, nessa
idéia a meu respeito; porque ele não me conhece, como ele pode me ofender? As pessoas
devem ter falado alguma coisa a meu respeito, que “aquele homem é um ateu, um homem
perigoso, que tira as pessoas do bom caminho, um revolucionário, um corruptor”. Ele deve
ter ouvido algo sobre mim e formou um conceito, uma idéia. Ele bateu nessa idéia.
Se vocês refletirem profundamente, continuou Buda, ele bateu na própria mente. Eu não
faço parte dela, e vejo que este pobre homem tem alguma coisa a dizer, porque essa é uma
maneira de dizer alguma coisa: ofender é uma maneira de dizer alguma coisa. Há momentos
em que você sente que a linguagem é insuficiente: no amor profundo, na raiva extrema, no
ódio, na oração.
O homem ficou ainda mais confuso! E buda disse aos seus discípulos:
– Estou mais ofendido com vocês porque vocês me conhecem, viveram anos comigo e ainda
reagem.
Atordoado, confuso, o homem voltou para casa. Naquela noite não conseguiu dormir.
Na manhã seguinte, o homem voltou lá e atirou-se aos pés de Buda. De novo, Buda lhe
perguntou:
– E agora? Esse seu gesto também é uma maneira de dizer alguma coisa que não pode ser
dita com a linguagem. Voltando-se para os discípulos, Buda falou:
– Olhe, Ananda, este homem aqui de novo. Ele está dizendo alguma coisa. Este homem é
uma pessoa de emoções profundas.
O homem olhou para Buda e disse:
– Perdoe-me pelo que fiz ontem.
– Perdoar? – exclamou Buda. – Mas eu não sou o mesmo homem a quem você fez aquilo.
O Ganges continua correndo, nunca é o mesmo Ganges de novo. Todo homem é um rio. O
homem em quem você bateu não está mais aqui: eu apenas me pareço com ele, mas não
sou mais o mesmo; aconteceu muita coisa nestas vinte e quatro horas! O rio correu bastante.
Portanto, não posso perdoar você porque não tenho rancor contra você.
E você também é outro, continuou Buda. Posso ver que você não é o mesmo homem que
veio aqui ontem, porque aquele homem estava com raiva; ele estava indignado. Ele me bateu
e você está inclinado aos meus pés, tocando os meus pés; como pode ser o mesmo homem?
Você não é o mesmo homem; portanto, vamos esquecer tudo. Essas duas pessoas: o homem
que bateu e o homem em quem ele bateu não estão mais aqui. Venha cá. Vamos conversar.
NEM SEMPRE QUEM SE SENTE OFENDIDO ESTÁ COM A RAZÃO
Geralmente, quem se ofende demais, com tudo e com todos, é a pessoa que pensa ser
o centro do universo, ser a causa e a consequência das ações de quem quer que seja,
como se todo mundo agisse pensando nela.
Durante os nossos dias, passaremos por situações várias, que nos agradarão ou nos
deixarão irritados, magoados, ou mesmo ofendidos. Primeiramente, ninguém tem a
obrigação de agradar a ninguém, a não ser que esteja prestando algum tipo de serviço, ou
num relacionamento afetivo, por exemplo. Temos obrigação de ser cordiais sem ultrapassar
a dignidade alheia, no entanto, ninguém precisa gostar ou concordar, basta manter o respeito
entre as partes.
Ainda assim, existem pessoas que parecem necessitar de paparicos por parte de todos,
como se qualquer um tivesse a obrigação de medir as palavras, o tom da voz, a linguagem
que seja, ao se comunicar com elas. E, assim, temos que pisar em ovos ao falarmos com
elas sobre qualquer assunto, uma vez que tudo o que não as contenta soa a ofensa pessoal,
a grosseria, a perseguição.
Geralmente, quem se ofende demais, com tudo e com todos, é aquele tipo de pessoa que
pensa ser o centro do universo, ser a causa e a consequência das ações de quem quer que
seja, como se todo mundo agisse pensando nela. Esses indivíduos enxergam indiretas até
mesmo em um simples “bom dia”, pois, na sua mente egoísta, o que acontece no universo
conspira contra eles. Que bom se pudessem se conscientizar do seguinte: na verdade,
ninguém liga!
Embora existam aqueles que terão prazer em provocar qualquer um que lhes atravessar o
caminho, são poucos, em comparação com a maioria de nós, que segue a vida cumprindo
com as obrigações e buscando a felicidade. Sentir-se ofendido quando se é diretamente
atingido pela maldade alheia é saudável e útil para se defender, porém, sentir-se ofendido
com qualquer palavra que disserem, mesmo por parte de quem nem sabe que a gente existe,
é descabido e incoerente. Uma pena que quem age dessa forma dificilmente reverá seus
conceitos. Uma pena mesmo.
NÃO SEJA DE VIDRO
O melindre costuma causar estragos nas relações humanas.
Por excesso de sensibilidade, amizades são rompidas e grupos se desfazem.
A pessoa melindrosa ofende-se com muita facilidade.
Ela identifica intenções ofensivas nas coisas mais banais.
Uma simples brincadeira ou uma palavra mal escolhida podem fazê-la sentir-se
gravemente ofendida.
Uma criatura tão delicada, fica sempre atenta aos atos e dizeres dos outros.
Se encontra qualquer coisa remotamente parecida com uma crítica, melindra-se.
Esse modo específico de sentir revela uma grande vaidade.
O melindroso imagina-se o centro das atenções aonde quer que vá.
Acredita que os outros se preocupam em excesso com ele.
Justamente por isso, pensa que tudo o que é feito ou dito a sua volta refere-se a sua
pessoa.
E a realidade é que os homens gastam muito pouco tempo preocupando-se de forma
definida com seus semelhantes.
Cada qual tem sua vida e seus problemas.
Salvo se você for uma sumidade em determinada área, provavelmente os que o rodeiam
não se ocupam particularmente com seus atos.
Fora de seu grupo familiar, raramente alguém se detém para esmiuçar seu proceder.
E quando o faz, é por breve tempo.
Não se imagine o centro do mundo.
Os outros não falam ou agem com o firme propósito de ofendê-lo.
Eles nem pensam muito em você.
Não seja de vidro no trato com os semelhantes.
Não veja ofensas onde elas não existem.
Preocupe-se com a essência das coisas.
O corre-corre do mundo moderno nem sempre permite que tudo seja dito ou feito com a
suavidade desejável.
Certamente você também não pensa inúmeras vezes em cada palavra que diz.
E igualmente não pauta sua vida pelo interesse de atingir os que o rodeiam.
Muitos de seus atos e palavras podem ser mal interpretados.
Ocorre que quem procura razão para sentir-se ofendido certamente encontrará.
Trata-se principalmente de um estado de espírito.
Conscientize-se dessa realidade.
Não se imagine mais importante do que na realidade é.
Viva com leveza e bonomia.
Se alguém criticar algo que você tenha feito, não se ofenda.
Não torne tudo pessoal.
A crítica nem sempre é destrutiva.
Aceite que você às vezes falha. As observações dos amigos podem auxiliá-lo a ser
melhor.
Procure tolerar sem melindre, mesmo alguma observação maliciosa a seu respeito.
Em um ambiente descontraído, com freqüência alguém é motivo de piadas.
Trata-se de uma dinâmica especial de certos locais.
E a intenção raramente é ofender.
Tanto é assim que se altera constantemente o alvo da troça. É necessário que os
participantes de um grupo ou meio social tenham liberdade uns com os outros.
Evidentemente, há limites para tudo.
Mas sem uma certa dose de sinceridade e espontaneidade, resta somente a formalidade
e a hipocrisia.
Em um clima hipócrita, nada de real se cria e ninguém se sente seguro e à vontade.
Assim, seja leve em seu viver.
Não se ofenda a todo instante, por tudo e por nada.
Isso apenas o isolará de seus semelhantes, sem qualquer resultado útil.
Pense nisso.
O MAU HÁBITO DE SE SENTIR OFENDIDO COM TUDO
Todos nós conhecemos alguém que costuma se sentir ofendido com tudo. É muito
difícil lidar com esse tipo de pessoa, já que a qualquer momento elas podem ficar aborrecidas
com algo que nunca passou pela nossa cabeça que poderia incomodá-las.
“Quem não conhece o riso é suscetível a conhecer a dor, e isso é ainda mais complexo”.
– Javier Marías –
Tanto para aqueles que se sentem assim, quanto para as pessoas que os rodeiam,
tudo se torna muito difícil. Essa atitude acaba bloqueando o relacionamento com os outros,
além de gerar muito sofrimento, quase sempre de forma desnecessária. Por que há pessoas
que se ofendem com tudo? O que fazer nesses casos?
Essa sensação de ofensa ocorre quando percebemos que os outros nos tratam com
depreciação e inferioridade, quando não nos reconhecem ou não reconhecem o que
fazemos. Certamente isso ofende, mas sejamos sinceros, acontece todos os dias.
No entanto, para algumas pessoas, esse tipo de situação é intolerável. Elas são radicais e
sofrem com isso. O fato de alguém se sentir ofendido com tudo pode ter várias causas. Estas
são algumas delas:
Muitas pessoas dizem: “Ninguém o ofende. É você quem se ofende com tudo”. E isso
realmente é verdade. Todos têm o direito de pensar, opinar e dizer o que desejam. Mas, é
claro que existe um limite. A violência psicológica é inadmissível. Entre a violência psicológica
e uma opinião ou atitude que não gostamos, há um longo caminho a percorrer. Ninguém
pode viver de forma saudável e se sentir ofendido com tudo a todo momento.
O que podemos fazer? Essas recomendações podem ajudar alguém que se ofende tudo:
Ninguém o ofendeu, o outro simplesmente tem ideias diferentes das suas. Talvez
você acredite que ele deva pensar ou agir de uma determinada maneira. O que está
errado são as suas expectativas, não o que os outros fazem ou dizem.
Permitir que as pessoas sejam do jeito que são. Ninguém tem o direito de moldar o
comportamento da outra pessoa. Entenda que devemos aceitar os outros como eles
são, bem como exigir que eles nos aceitem como somos.
Nenhum comentário casual vai mudar a sua vida. As pessoas podem falar bem ou
mal de você, mas nem um e nem outro vai mudar a sua vida. O que importa é como
você se vê e como se sente em relação a si mesmo.
Aprenda a rir de si mesmo. Não se leve tão a sério. A única coisa que você consegue
com isso é ficar “chateado” e extremamente suscetível a qualquer coisa que afete o
seu ego. Agir dessa forma só prejudica você mesmo e afasta os outros.
Existe a ofensa
apenas quando você
se enfraquece.
Se procurar
por situações que
o aborreça,
as encontrará em
cada esquina.
É o ego no controle
convencendo você que
o mundo não deveria
ser do jeito que é.
Não se alcança
o poder da intenção
sentindo-se ofendido.
Procure erradicar,
de todas as formas possíveis,
os horrores do mundo
que emanam da identificação
maciça do ego,
e esteja em paz.
Assim como
a paz está em Deus
(tenha seu Deus o nome que sua crença der a Ele)
e você que é parte Dele
só retorna ao lar em Sua paz.
Energia estabiliza
ou desestabiliza.
Você escolhe.
7 CONSELHOS DO BUDISMO PARA A VIDA PROFISSIONAL.
Aprenda de que maneira o budismo pode ajudar-te a evitar rumores e comentários, receber
um feedback negativo e ainda como reagir à perda do emprego.
O exemplo é o livro “Buda e o Executivo – lições valiosas da sabedoria budista para a sua
carreira, prosperidade e sucesso”. A obra, escrita pelo teólogo Franz Metcalf e pela executiva
de negócios BJ Gallagher, traz dicas baseadas em ensinamentos budistas para profissionais
de qualquer área.
Com prefácio do Dalai Lama, a obra apresenta lições de liderança, autoestima e qualidade
de vida no trabalho. Além disso, trazem ainda questões no trabalho como a forma de se
relacionar com colegas, clientes e chefes; de que forma reagir à perda do emprego, evitar
conversas e rumores, e até mesmo a maneira mais adequada de reagir a um feedback
negativo ou positivo.
ANOTE AS DICAS!
Perdeu o emprego recentemente? Uma das noções budistas afirma que as coisas são
impermanentes, ou seja, tudo está sempre em processo de mudança e nada é fixo. E,
mostram os autores, isso também diz respeito ao seu emprego. “Não leve a coisa para o lado
pessoal. Todos os empregos são impermanentes. O seu emprego não é seu e nem de
ninguém. Para superar isso cerque-se de amigos e parentes que possam apoiar-lo e
estimulá-lo nesses momentos difíceis”, recomendam.
Quer mais? Está com dificuldades de alcançar as suas metas? “A doutrina de Buda diz que
devemos manter um foco preciso, como laser sobre nossa visão e objectivo. Ele ensina-nos
que focar a atenção na meta desejada e abandonar obstáculos internos é tudo de que
precisamos para o sucesso. Direccione a sua mente para as suas metas. Analise quais
posturas mentais são boas para si. Adopte-as. Não se distraia com posturas mentais inúteis.
Nunca abandone os seus esforços”, explicam Franz Metcalf e BJ Gallagher.
O livro, reforçam os autores, é para pessoas que desejam aplicar a sabedoria budista às
situações no trabalho. “O budismo tem proporcionado uma base espiritual há milénios para
a vida quotidiana de milhões de pessoas pelo mundo. Mas será que o budismo tem algo a
nos oferecer, sejamos budistas ou não, no actual mundo de trabalho? Tem e é o que
apresentamos nesse livro”, completam.
Se quer ganhar destaque onde trabalha, segundo o budismo, em primeiro lugar, esqueça a
bajulação!
Para ser um bom funcionário comece fazendo um óptimo trabalho. Uma dica é “se levantar”
e começar a fazer o que deve ser feito antes mesmo do seu chefe e parar de trabalhar depois
dele.
Não há mal nenhum em chegar ao trabalho um pouco antes da hora. Mostrar disposição para
ficar um pouco mais, a fim de terminar algumas pendências ou para ajudar um colega, é uma
excelente maneira de mostrar que pode ir um pouco mais além.
Por isso, a especulação inútil e a pura tagarelice no trabalho quase sempre são destrutivas.
Num ambiente assim é impossível ter confiança.
A doutrina budista defende que devemos manter um foco preciso, como se fosse um laser
sobre a nossa visão e objetivo.
Ela ensina-nos que focalizar a atenção na meta desejada e abandonar obstáculos internos é
tudo o que precisamos para o sucesso.
Portanto, direcione a sua mente para as metas desejadas. Analise quais posturas mentais
são boas para si e adote-as.
Não se distraia com posturas mentais inúteis. Não abandone seus esforços se você não
alcançar alguma meta profissional.
Lembre-se de que nada é permanente e que esta fase “ruim” vai passar, dando novas
chances para realizar os seus objectivos.
Se quer mudança na carreira, largue o que te faz sentir mal. Siga em frente e procure alguma
coisa nova. Fique tentando isso até descobrir o que funciona para si.
Se há uma coisa que a maioria das pessoas não apreciam é uma crítica negativa. Magoa os
nossos sentimentos e não estamos preparados para ouvi-la.
Devemos abrir mão desse ego para perceber que há valor em ouvir um feedback dos outros,
principalmente quando não pedimos por ele. Se cedermos para a mágoa não vamos
aprender com ninguém.
O budismo ensina que, mostrando gratidão, vamos aprender com todo mundo. Se quisermos
mesmo ser sábios devemos considerar todos como nossos professores.
As lições mais importantes que precisamos aprender podem vir das fontes mais improváveis.
Por isso, ouça com atenção quando alguém der um conselho.
A paz numa equipa é vital para o bem-estar dos indivíduos e do grupo. Culpar outra pessoa
não trará benefício algum e só vai piorar as coisas.
Quando surgir um conflito na equipa, pergunte-se: como foi que eu contribui para esta
situação? Se assumir o problema, começa a assumir esta solução.
Pense no que pode fazer para melhorar as coisas, sem se preocupar com que a outra pessoa
está fazendo.
De acordo com o budismo, nada é permanente. Logo, todos os empregos também não são.
Para superar esta fase, cerque-se de amigos e parentes que possam apoiar-te nesse
momento. E faça isso por si mesmo.
Lembre-se de que, assim como os empregos vêm e vão, o desemprego também. E, junto
com o velho trabalho, abra mão de premissas, limitações e condicionamentos antigos
adquiridos no mundo profissional que emperram o seu crescimento.
OS QUATRO COMPROMISSOS, DON MIGUEL RUIZ
E nós, infelizmente, fazemos um péssimo uso da palavra o tempo todo. Vivemos julgando,
culpando, amaldiçoando, expressando raiva, ciúme, inveja, ódio e tantos outros venenos ao
invés de espalhar o melhor, o mais bonito, o amor, a alegria, a generosidade, a gentileza…
Quando levamos pro lado pessoal, absorvemos o “veneno” alheio. Isso é um erro porque,
como diz no livro, “nada do que os outros fazem é motivado por você. É por causa deles
mesmos. Todas as pessoas vivem em seu próprio sonho, em sua própria mente; estão num
mundo completamente diferente do que aquele no qual vivemos. Quando levamos algo para
o lado pessoal, presumimos que os outros sabem o que está em nosso mundo e tentamos
impor nosso mundo ao deles. Mesmo quando uma situação parece pessoal, mesmo que os
outros o insultem diretamente, não tem nada a ver com você.”
É preciso entender que o que o outro diz ou faz é decorrente dos próprios compromissos
dele, não tem nada a ver com você. Portanto, o que os outros pensam sobre você, o que os
outros falam ou sentem em relação a você não deve ter nenhuma importância, não deve ser
levado pro lado pessoal porque isso é problema deles e não seu.
Isso é um absurdo porque eu só posso tirar conclusões de acordo com o meu ponto de vista,
que é fruto das minhas experiências, só que cada pessoa tem um conjunto de experiências
e uma mesma coisa pode ter milhões de significados.
Tem um trecho do livro que fala assim: ” Presumimos que todos enxergam a vida da mesma
forma que nós. Presumimos que os outros pensam da mesma forma que nós,sentem da
mesma forma que nós, julgam como nós julgamos e sofrem como nós sofremos. Essa é a
maior presunção que o ser humano pode ter. Por isso, temos medo de ser nós mesmos em
presença dos outros. Porque achamos que todos estarão julgando, nos vitimando, nos
fazendo sofrer e nos culpando, como fazemos a nós mesmos. Portanto, antes que os outros
tenham uma chance de nos rejeitar, nós já nos rejeitamos. É assim que funciona a mente
humana.”
4º COMPROMISSO: DÊ SEMPRE O MELHOR DE SI
Esse é um compromisso que eu já tenho faz tempo e quero que ele se torne ainda maior
porque ele só me trouxe coisas boas, sabe?
No livro fala que sob qualquer circunstância, sempre faça o melhor possível, nem mais nem
menos. Porém, tenha em mente que o seu “melhor” nunca será o mesmo de um instante
para outro. Independente da qualidade, continue dando o melhor de si, nem mais nem menos.
Se você se esforçar demais para conseguir seu “melhor”, irá gastar mais energia do que é
necessário, e ao final seu “melhor” não será o suficiente. Quando você exagera, esgota seu
corpo e vai contra si mesmo, sendo assim necessário mais tempo para alcançar seu objetivo.
Se fizer menos do que seu “melhor”, vai sujeitar-se a frustrações, autojulgamento, culpas e
arrependimentos.
Tem algumas partes do livro que, claro, eu não concordo, mas isso não invalida tudo de bom
que ele tem. São coisas simples, que no fundo todo mundo sabe, mas que acaba
“esquecendo” .
"Encare as críticas com seriedade, mas não leve nada para o lado pessoal. Se existe alguma
verdade ou mérito na crítica, tente aprender com ela. Senão, deixe entrar por um ouvido e
sair pelo outro." Hillary Clinton – Esta é a melhor dica que eu já vi na vida.
Pare de levar tudo para o lado pessoal – isto só te deixa em posição de guerra e pronto para
reagir muito por nada ou pouco.
Toda vez que você ouvir uma crítica à sua pessoa, retire-se de dentro da crítica – deixe de
levar tudo o que te falam para o pessoal e você será um ser humano melhor e mais respeitado
pelos outros.
[...] O poder de decisão é muito importante para a nossa saúde física e mental, mas nem
sempre é uma tarefa fácil. Em situações mais complexas, tomar uma decisão exige tempo,
discernimento, análise e em alguns casos, as consequências podem ser altamente
prejudiciais. Mesmo assim, uma coisa é certa: é preciso decidir! Se não temos poder de
decisão, entregamos nossa vida ao acaso, adiamos nossa felicidade, nos privamos de viver
coisas incríveis e nos sentimos frustrados e incapazes de enfrentar os obstáculos com os
quais nos deparamos.
Veja bem, não estou dizendo que somos responsáveis por toda e qualquer situação em
nossas vidas. Existem momentos que ocorrem por conta de fatores externos: a morte de um
ente querido, uma demissão inesperada, a mudança de cidade de um amigo. Mesmo em
condições como essas, nós somos responsáveis pelo próximo passo e ele só acontece
quando exercemos o nosso poder de decisão.
Não se engane, nesse processo você vai se deparar com momentos de dor, frustração,
impaciência e insegurança, mas eles são necessários a qualquer trajetória de vida. Acredite,
ainda assim, no final de tudo será melhor ter passado por momentos turbulentos e vencido,
do que ficar apenas no “e se”: e se eu tivesse aceitado aquela promoção? E se eu tivesse
me separado antes? E se eu tivesse feito aquele intercâmbio? [...]
--
[...] As pessoas em que mais confiamos são as que mais amamos, por isso, sempre
esperamos muito dessas pessoas, e as vezes nos esquecemos que elas também estão
expostas a erros. E se amamos essas pessoas, é lógico que as suas atitudes fazem diferença
em nossas vidas, têm um peso muito maior do que as atitudes de outras pessoas que não
significam tanto assim ou até mesmo que não significam nada. É a mesma coisa que você
ouvir de uma pessoa que não goste que você é um fracassado, entra em um ouvido e sai
pelo outro. Mas se você ouvir isso do seu pai, da sua mãe, do seu melhor amigo ou do seu
amor, isso simplesmente arrasa com você. As pessoas que amamos têm o poder de nos
levantar, mas também têm o poder de nos arrasar, pois suas atitudes e palavras entram em
nosso coração e vão bem fundo. Agora, depende de nós não deixarmos isso acontecer. Não
colocarmos nas mãos dos outros aquilo que deve ser do nosso domínio. Dê o seu máximo
sempre as pessoas que você ama e não espere de volta o mesmo delas, assim o mínimo
que vier lhe será sempre bom, pois você não esperava nada.
Os nossos inimigos pouco podem fazer para nos derrubar, pois não damos a eles essa
chance, terão que lutar muito pra conseguir. Já aqueles que amamos, podem fazer isso a
qualquer hora, pois confiamos, e com isso nos entregamos a eles. E na sua quase absoluta
maioria das vezes, eles nos magoam sem mesmo saber disso, e sem mesmo terem culpa,
porque fomos nós que esperamos demais deles. [...]