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Cultura da uva

• Família: Vitaceae;

• Gênero: Vitis (35 espécies)

• Nome científico: Vitis vinifera L. e


Vitis labrusca L.;

• Nome popular: Uva;


Cultura da uva
• Uma das primeiras frutas aproveitadas pelo homem;

• Origem: Oriente médio, próximo ao mar Cáspio (6000 a


8000 anos atrás);

• Na Bíblia há referência a Noé e ao plantio de videira;

• Trazida pelos portugueses no século XVI (em 1532 por


Martim Afonso de Souza, na capitania de São Vicente);

• Teve grande impulso no século XIX através da imigração


italiana nas regiões sudeste e sul do país (variedade
americana “Isabel”);

• Inicio do século XX vitinicultores paulistas substituiu a


variedade Isabel por “Niagara Branca” e “Seibel II”
Cultura da uva
• A levedura ocorre naturalmente na casca das uvas;

• Vinho: consumo per capita 2 litros/pessoa;

• Uva in natura: consumo per capita 3,40 kg/pessoa;

• Área mundial: 7.573.000 ha;

• Superfície do vinhedo mundial:


 Europa: 54%;
 Ásia: 24%;
 América: 14%;
 África e Oceania: porções diminutas;
Dados mundiais
• Maiores áreas:

 Espanha: 1.038.000 ha;


 China: 880.000 ha;
 França: 780.000 ha;
 Itália: 710.000 ha;

• Maiores produções:

 China: 11.100 milhões kg;


 EUA: 7.700 milhões kg;
 França: 6.940 milhões kg;
 Itália: 6.890 milhões kg;
Dados brasileiros
PRODUÇÃO RENDIMENTO
SAFRAS ÁREA (ha)
(ton) (kg/ha)

2015 78026 1.497.302 19.193

2016 78218 973.043 12.676

2017 75906 1.467.651 19.597

Fonte: SIDRA/IBGE
Dados brasileiros
PRODUÇÃO DE UVAS POR REGIÃO - ANO 2016

ÁREA PRODUÇÃO RENDIMENTO VALOR


REGIÕES
(ha) (ton) (Kg/ha) (Mil Reais)

NORTE 27 201 7.444 867

NORDESTE 10.012 323.955 32.357 687.389

SUDESTE 8.689 154.584 17.791 520.218

SUL 57.995 499.178 8.607 897.838

CENTRO-
274 6.563 23.953 21.290
OESTE
Fonte: SIDRA/IBGE
PRODUÇÃO DE UVAS POR ESTADO - ANO 2016
PRODUÇÃO RENDIMENTO VALOR (Mil
ESTADOS ÁREA (ha)
(ton) (Kg/ha) reais)
RS 49172 413735 8414 651458
PE 6974 242967 34839 496697
SP 7689 140593 18285 459188
BA 2858 77322 27055 179724
PR 4141 52198 12605 177894
SC 4682 33245 7101 68486
MG 830 11224 13523 47255
GO 146 3729 25541 9890
PB 132 2636 19970 7644
ES 154 2509 16292 12406
DF 63 1386 22000 5292
MT 56 1351 24125 5414
CE 36 760 21111 2072
RJ 16 258 16125 1370
PI 10 240 24000 1200
RO 27 201 7444 867
MS 9 97 10778 694
RN 2 30 15000 52
Fonte: SIDRA/IBGE
Dados brasileiros
• Safra 2015: 1.497 milhões de toneladas:
 52,12% Processamento;
 47,88% Consumo in natura (Niágara rosada);
 19º em área cultivada;
 13º em produção de uvas;
 14º em produção de vinhos;
 Exportação: 34,38 mil toneladas;
 Geração 2 empregos diretos e 4 indiretos/ha;
• Estudos científicos comprovam benefícios à saúde
(redução de gordura abdominal);
Dados brasileiros
UVAS PROCESSADAS - MILHÕES DE LITROS

2014 2015

VINHOS FINOS 38,4 37,1

VINHOS DE MESA 196,1 210,3

SUCOS DE UVA 73,1 87,9

TOTAL 307,6 335,3


Fonte: IBRAVIN
Cotações
• Vide planilha Excel;
Valores nutricionais
Valores nutricionais
• Minerais (por 100 g):
 Potássio: 175 -197 mg;
 Fósforo: 17-31 mg;
 Enxofre: 24 mg;
 Cálcio 10-19 mg;
 Sódio: 2-15 mg;
 Silício: 3 mg;
 Magnésio: 4 mg;
 Ferro: 0,2-0,7 mg;

• Vitaminas:
 Vitamina C: 4,6 mg;
 Vitamina B1 e B2: 60 mcg cada;
Vitamina B3: 0, 56 mg;
Características botânicas
• Cultura perene;

• Sistema radicular:
 Propagação via estaquia, não tem raiz principal, mas
numerosas raízes secundárias;
 Profundidade de 0,60 a 1,50 m;
 Ângulo geotrópico (ângulo formado pela raiz em
relação ao tronco) fechado raízes se aprofundam, aberto
distribuem-se superficialmente;
 Solos ácidos diminui a quantidade de pelos
absorventes;
 Raízes acumulam amido no final do ciclo
(verão/outono), que será utilizado na primavera
seguinte;
Características botânicas
• Sistema radicular:
Características botânicas
• Sistema radicular:

Fonte: Fregoni, 1980


Características botânicas
• Sistema aéreo:
 Planta sarmentosa (haste flexível comprida e
trepadora), se mantém nos seus suportes através de
suas gavinhas;
Características botânicas
• Sistema aéreo:
 As gavinhas são inflorescências estéreis;
 Em Vitis labrusca são contínuas a partir do segundo
ao quinto nó e em Vitis vinifera são descontínuas (dois
nós com e um sem);
Características botânicas
• Sistema aéreo:

 Tronco recebe o nome de cepa, e sua altura varia de


acordo com a condução:

 Espaldeira: 0,80 m;
 Caramanchão: 2,0 m;

 Apresenta ritidoma (casca que recobre o tronco) que


se desprende facilmente, permanece aderente nas
espécies V. rotundifolia e V. munsoniana;
Características botânicas
• Sistema aéreo:
Características botânicas
Características botânicas
• Ramos:

 Anualmente tem origem nas gemas deixadas após as


podas;
 É sarmentoso, quando em desenvolvimento
denomina-se pâmpano, e quando sem folha bacelo;
 Possui nós e entrenós (meritalos);
 Em cada nó se desenvolve uma gema;
 A gema principal pode estar ladeada de duas gemas
secundárias (contra-brotos), podendo ser parcialmente
produtivos nas espécies americanas e praticamente
estéreis na vinifera;
 A brotação das três gemas simultâneas pode estar
relacionada a deficiência de boro ou a poda drástica;
Características botânicas
• Ramos:
Características botânicas
Características botânicas
• Folhas:

 Originam-se dos nós;


 Dispõe-se alternadamente no sarmento (ramo);
 Folhas grandes e repartidas em lóbulos pontiagudos;
 Lóbulos serrilhados;
 O limbo apresenta:
 1 nervura principal;
 4 nervuras secundárias, de onde partem as
terciárias;
 Quanto a forma podem ser inteiras ou recortadas;
 As recortadas apresentam reentrâncias (seios),
seguidas de proeminências (lóbulos);
Características botânicas
• Folhas de Vitis labrusca
Características botânicas
• Folha de Vitis vinifera
Características botânicas
• Flores:

 Reunidas em inflorescências: cachos compostos ou


panículas (tirsos);

 Inserção no ramo pelo pedúnculo;


 Composta pela ráquis e por suas ramificações
terminam em pedicelos que sustentam as flores;

 São de coloração verde, podendo ser perfeitas


(hermafroditas) ou incompletas, unissexuadas pistiladas
ou estaminadas;
Características botânicas
• Flores:
Características botânicas
• Flores são formados por:

 Cálice: 5 sépalas soldadas entre si (verdes e


pequenas;
 Corola: 5 pétalas soldadas no ápice e livres na base
formando a corola;
 Androceu: 5 estames (filete e antera) que abrem
longitudinalmente liberando o grão de pólen (coloração
amarela);
 Gineceu: pistilo em forma de garrafa, com ovário
dividido em dois segmentos e compostos por dois óvulos
em cada lóculo (bilocular);
Características botânicas
Características botânicas
• Flor da videira é hipógina:
 o ovário se coloca no receptáculo onde fica acima do
plano onde as outras peças se fixam;
Características botânicas
Características botânicas
Características botânicas
• Polinização:
 Cultivares com flores hermafroditas as flores são
homólogas e ocorre auto fecundação (cv. Barbera, cv,
Cabernet Suavignon);
 Ocorrência de fecundação cruzada com polinização
realizada pelo vento, insetos e chuva;
 A fecundação cruzada é obrigatória para cvs. De
estames curtos e recurvados para baixo (Moscatel de
Alexandria, Bicane, Pirovano);
 Duração do florescimento de três a cinco dias, com
temperatura ideal de 20 e 22ºC;
 Primavera frias e chuvosas ou manejo inadequado
ocorre a filagem (baixa luminosidade das gemas) não
ocorre a diferenciação (cachos em gavinhas);
Características botânicas
• Frutos:

 São denominados bagas e estão reunidos em cachos;


 Possui normalmente 4 sementes;
 Denominadas grainhas;
 São piriformes (protegida por um tecido duro e
taninoso);
 Embrião pequeno e dormente;
 Apresentam externamente uma substância cerosa
denominada pruína (reduz a permeabilidade de água e a
transpiração);
 São diferentes na forma e no tamanho, na cor, no
sabor e na consistência, segundo a variedade;
Características botânicas
• Formato:
Características botânicas
• Tamanho:
 Pequenas;
 Médias;
 Grandes;
• Cor:
 Brancas;
 Amareladas;
 Rosadas;
 Avermelhadas;
 Pretas;
 Roxas;

• Sabor: muda de variedade para variedade;


Características botânicas
• Consistência:
 Deliqüescentes: muito sucosas (Trebbiano e Seibel);

 Fundentes: menos aquosas que as deliqüescentes


(Isabel e Niágara);

 Trincantes: Bagas apresentam-se duras e podem ser


cortadas sem desmanchar (Moscatel de Hamburgo,
Pirovano);

 Macias: consistência intermediária entre fundentes e


trincantes (Frankenthal);
Características botânicas
• Cachos:
 São formados pelo engaço (pedúnculo e pedicelo) e
pelas bagas, e podem se diferir em:

 Tamanho: pequenos, médios e grandes;

 Forma: cônicos e alongados, simples ou alados;

 Compacidade: grau de aproximação entre as


bagas. Quando muito unidas diz-se muito compacto, a
medida que se encontra mais livres diz-se cacho de
compacidade mediana, cheio ou solto;
Características botânicas
Características botânicas
• Frutos partenocárpicos:
 Frutos sem sementes;
 Ocorre quando a flor apresenta gineceu deficiente e
androceu vigoroso ou aborto do embrião;
 Ocorre a polinização mas não ocorre fecundação,
partenogênese estimulativa (Sultamina, Thompson
Seedless, BRS Clara, BRS Morena, BRS Isis);
 Os clones Corinto, Corinto Preto e Corinto Branco,
apresentam bagas de tamanho grande sem ocorrência
do estímulo da polinização;
 Partenocarpia vegetativa ocorre a formação de frutos,
onde estes podem apresentar gavinhas estéreis e frutos
menores;
• Frutos estenopermocarpicos: tem determinação
genética;
Características botânicas
• Causas da baixa fixação e irregularidade no tamanho
dos frutos:

 Desavinho: não acorre transformação das flores em


frutos;
Sensibilidade dos grãos de pólen às variações de
umidade e temperatura;
 Tendência da variedade para a partenocarpia
vegetativa;
 Suscetibilidade das flores e frutos recém formados ao
ataque de doenças e pragas;
 O número de frutos depende do número de flores e do
vigor da planta;
Características botânicas

• Frutificação:

 “A videira produz frutos nos ramos do ano, que se


desenvolvem sobre os ramos do ano anterior. Lenho
velho raramente chega a dar origem a frutos. A videira
possui uma gema composta, e normalmente só a
principal brota. Quando esta desaparece por acidente ou
por geada as secundárias de desenvolvem e dão origem
a ramos produtivos, principalmente nas castas
americanas.”
Condições edafoclimáticas
• Clima:
 A videira prefere clima subtropical, semi árido, inverno
úmido e frio e verão quente e seco;
 Cultivada a latitudes de 34º Norte a 49º Sul;
 V. vinifera prefere verão longo e seco e de inverno
brando (regiões de verão úmido ocorrência de doenças
fungicas);
 As espécies americanas vão bem em ambiente
quente e úmido e de inverno rigoroso, não se adapta
aos climas semi árido;
 O clima altera os constituintes químicos dos frutos
durante o seu desenvolvimento e amadurecimento;
Condições edafoclimáticas
• Radiação solar:
 Atua nos processos de fotoenergia (fotossíntese) e
nos processo de fotoestímulos (processos de movimento
e de formação);
 Promove maiores teores de açúcares nos frutos;
 Processo de evapotranspiração;

• Velocidade do vento:
 Pode provocar danos físicos em parrerais em
formação, quebra de ramos e injúrias nos frutos;
 Influencia no processo de evapotranspiração, a não
ocorrência de ventos ou turbulência do ar diminui esse
processo;
Condições edafoclimáticas
• Temperatura:
 Fator determinante na qualidade da uva;
 Faixa ideal para a produção de uvas de 20 a 30ºC;
 Interfere na atividade fotossintética da planta;
 Quanto maior a temperatura, maior a concentração de
açúcares e menos a concentração de ácido málico nos
frutos;
 Atua no processo de evapotranspiração;
 Temperaturas amenas durante o desenvolvimento e a
maturação dos frutos favorecem a qualidade de vinhos
secos de mesa;
 Regiões quentes são indicados para a produção de
vinhos doces (do Porto, Moscatel e Jerez);
Condições edafoclimáticas
• Umidade do ar:

 Influência nos aspectos fisiológicos e na ocorrência de


doenças fungicas;
 Formação de ramos mais vigorosos, aceleram a
emissão das folhas e favorecem uma maior longevidade;

• Precipitação pluviométrica:

 Planta resistente a seca;


 Deficiência hídrica prolongada provoca redução na
produtividade e na qualidade da uva;
 Chuva com temperaturas elevadas favorecem a
ocorrência de doenças e pragas;
 Faixa de precipitação de 450 a 900 mm;
Condições edafoclimáticas
• Solo:

 Videira se adapta em qualquer tipo de solo;


 Recomenda-se evitar solos extremamente argilosos
ou extremamente arenosos;
 Características físicas mais importante do que
características químicas;
 Solos de baixa fertilidade o vigor da planta é menor , o
seu desenvolvimento é mais lento, porém os frutos
apresentam características melhores (Vinhos secos de
melhor qualidade);
 Alguns autores afirmam que a qualidade do vinho esta
relacionado ao teor de Cálcio no solo ou à existência de
pedras;
Condições edafoclimáticas
• Solo:

 Preparo de solos:
 Área total;
 Em faixas;
 Revolvimento em profundidade;
 Terrenos pouco inclinados;
 Covas 0,6X0,6X0,6m;
 Adubação orgânica muito importante;

 Condições químicas do solo – Análises químicas:


 Profundidade 0 – 20 cm;
 Profundidade 20 – 40 cm;
Correções e Adubações
• Calagem:

 pH ideal: 5,5 a 6,8;


 Elevar saturação por bases a 80%;
 Teor de Ca2+: 2 cmolc/dm3;
 Teor de Mg2+: 0,8 cmolc/dm3;
 O calcário deve ser aplicado a lanço em área total
antes da implantação da cultura e incorporado em
profundidade;
 Caso necessário adicione calcário nas covas;
 Em pomares estabelecidos a aplicação pode ser a
lanço em área total ou em faixas (considerar área das
faixas) e incorporar em pequena profundidade;
Correções e Adubações

• Gessagem:

 O gesso agrícola pode ser utilizado em algumas


situações:

 Solos com excesso de sódio (Aplicação de


gesso deve ser seguida de irrigação abundante e
drenagem eficiente;
 Solos que apresentem Alumínio na camada
subsuperficial (20 – 40 cm);
 Solos com baixa relação cálcio/magnésio;
Correções e Adubações
• Adubações:

 A adubação da videira pode ser dividida em três fases:


 Adubação de plantio ou implantação: adubação na
cova, utilização de compostos orgânicos e minerais,
depende da análise de solos;
 Adubação de crescimento ou formação: normalmente
realizada após a enxertia, utilização de fertilizantes
minerais, podendo adicionar compostos orgânicos,
sempre baseado na análise de solos;
 Adubação de produção: Realizada após a primeira
poda de produção, utilização de fertilizantes minerais,
podendo adicionar compostos orgânicos, tendo como
base análise de solos e análise foliar;
Correções e Adubações
• Análise foliar:

 Ferramenta importante para recomendação de


adubações, por isso deve ser bem realizada:
 Época para amostragem: final do florescimento;
 Parcelas homogêneas;
 Coletar folhas juntamente com pecíolo;
 Coletar uma folha por planta;
 Posição oposta ao primeiro cacho, a partir da base do
ramo;
 Total de 50 a 100 folhas/ha;
 Enviar imediatamente para laboratório;
Correções e Adubações
• Posição da folha no ramo:

Fonte: Embrapa Semi-Árido (2004)


Correções e Adubações
Teores de nutrientes considerados adequados em
tecidos da folha da videira
Nutriente limbo pecíolo folha completa
N (g/kg) 24 - 26 25 - 27 32
P (g/kg) 2 - 2,4 2-3 2,7
K (g/kg) 12 - 14 15 - 20 18
Ca (g/kg) 25 - 35 30 - 40 16
Mg (g/kg) 2,3 - 2,7 3-4 5
S (g/kg) 4-5 2-3 3,5
Fe (mg/kg) 100 - 250 --- 100
B (mg/kg) 25 - 40 30 - 40 50
Mn (mg/kg) 30 - 200 40 - 100 70
Zn (mg/kg) 30 - 150 25 - 40 32
Fonte: Embrapa Semi-Árido (2004)
Variedades/Cultivares
• Temos inúmeras espécies de uva, pode se dizer que exista
10 mil variedades de Vitis vinifera, e 50 mil de variedades
americanas e seus híbridos;
• A implantação de determinada variedade está relacionada
às condições ecológicas e à finalidade a que se destina;
• Podem ser classificadas de acordo com a sua finalidade
em 5 grupos:
 Uvas de vinho;
 Uvas de mesa;
 Uvas passas;
 Uvas para suco;
 Uvas para conserva;
Variedades/Cultivares
• Uvas de vinho:

Para vinhos de mesa ou secos utiliza-se uvas com


acidez elevada e teor moderado de açúcares (clima
mais frio), e para vinhos doces uvas ricas em
açúcares e pobres em acidez (clima mais quente);

• Uvas de mesa:

Consumidas frescas, devem possuir aparência


atrativa, bagas de tamanho média a grande, sabor
agradável, resistência ao transporte e boa
conservação;
Variedades/Cultivares
• Uvas-passas:
Uva seca ao ar ou em estufa. Devem ter tamanho
uniforme, textura macia, boa conservação, boa
secagem, não fiquem pegajosas, sabor agradável e
de preferência sem sementes (Sultamina ou
Thompson Seedless);
• Uvas para suco:
O suco sem fermentação deve apresentar sabor
próprio da fruta, podendo ser clarificados e
pasteurizados;
• Uvas para conserva:
Uvas sem sementes como a Thompson, para
confecção de saladas ou na forma de picles;
Variedades/Cultivares
Niagara branca e rosada Sevye Villard 5.276 Concord
Benitaka Rainha (IAC 116-31) Isabel
Rubi Seibel Sultamina
Red Globe Seibel 10.096 Superior Seedlees
Sanches (IAC 138-
Brasil Crimson Seedlees
22)
Patrícia Merlot Thompson Seedless
Golden Queen Syrah Catalunha
Pirovano 65 (Itália) Cabernet BRS Clara
Soraia (IAC 506-6) Riesling do Reino BRS Morena
Marieta (IAC 503-33) Sauvignon Blanca BRS Linda
Pirovano 87 (Diamante
Sémillon BRS Isis
Negro)
Moscatel de Hamburgo Pinots Perlette
Moscatel de
Alfonse Lavallée Vênus
Alexandria
A B C D

Variedades com sementes: Italia (A), Red Globe (B), Benitaka (C) e Brasil (D).
B
A C

E F
D
Variedades sem sementes: Superior Seedless (A), Crimson Seedless (B),
Thompson Seedless(C), Catalunha (D), Perlette (E) e Vênus (F).
Porta – enxerto
• Critérios a serem observados:
 Resistência a filoxera (Philoxera vastatrix);
 Resistência a nematóides;
 Adaptação a solos ácidos, calcários ou salinos;
 Adaptação à seca ou à umidade excessiva do solo;
 Resistência à doenças fungicas das folhas;
 Tolerância a deficiência nutricional;
 Boa afinidade com a variedade produtora;
 Compatibilidade na enxertia;
 Facilidade de enraizamento;
 Pegamento da enxertia;
Porta – enxerto
Porta-enxerto mais utilizados
Nome Vigor
420-A Baixo vigor
Kobber 5-BB Médio Vigor
IAC 766 (Campinas) Vigoroso
IAC 572 (Jales) Vigoroso
IAC 313 (Tropical) Muito Vigoroso
Fonte: Emater-PR (2001)
Propagação e formação
• A propagação comercial da videira é feita por processos
vegetativos, e consta de duas fases: obtenção de porta
enxertos e enxertia para obtenção da variedade copa;
• Três sistemas são utilizados:
 Viveiro: estaquia e enxertia;
 Viveiro: formação de barbados (mudas enraizadas),
ou mudas em sacolas ou tubetes, posterior
transplante ou plantio no campo, e posterior enxertia;
 Campo: estaquia direta e posterior enxertia;
• Comparando os três tipos, os sistemas de mudas e
posterior enxertia a campo e a estaquia direta são
superiores em produção;
•A produção de mudas em viveiro tem como vantagem
proporcionar uma seleção rigorosa das plantas que vão
para o campo;
Propagação e formação
• Coleta e preparo das estacas:

 Época da coleta: junho a setembro (repouso


vegetativo);
 Os ramos devem ser retiradas de planta vigorosas,
e as estacas da sua região mediana;
 Evitar ramos com internódios muito curto
(deficiências nutricionais), como também os muito
longos (não se encontram lignificados);
 Diâmetro dos ramos de 8 a 12 mm;
 Comprimento das estacas de 20 a 30 cm (duas a
três gemas) para viveiros e 50 a 60 cm para plantio
direto no campo;
Propagação e formação
• Coleta e preparo das estacas:
Corte da extremidade inferior da estaca abaixo da
gema, corte superior de 3 a 5 cm acima da gema
(evitar desidratação);
 Após preparo das estacas devem ser
imediatamente plantadas;
 As variedades IAC 572 e IAC 313 apresentam
elevado índice de enraizamento e pegamento;
 Ramos lignificados apresentam melhores resultados
devido a quantidade de reserva armazenada;
 Mudas de viveiro com 60 a 90 dias após o plantio já
podem ir para o campo;
Propagação e formação
Propagação e formação
• Enxertia:
• Fatores importantes para bons resultados na enxertia:

 Compatibilidade e afinidade entre porta enxerto e


variedade copa;

 Condições favoráveis (aeração, temperatura e


umidade);

 Contato dos tecidos do porta enxerto e variedade


copa, com boa formação dos tecidos de soldadura, os
quais asseguram boa circulação de seiva;
Propagação e formação
• Enxertia:
• Métodos de enxertia utilizados:
 Garfagem;
 Borbulhia;
 Encosto ou fenda lateral;

• O método mais utilizado é o de garfagem no topo de fenda


cheia;
• Apresenta bons resultados, com índice de pegamento
superior a 90%, principalmente com porta enxerto IAC 572 e
IAC 313;
• Vantagem deste método é maior facilidade de execução;
Propagação e formação
• Enxertia:

•Preparo dos garfos e enxertia:


 Diâmetro do ramo da variedade copa deve ser
compatível com o porta enxerto;
 Devem ser cortados com duas gemas, 2 cm acima
da gema apical;
 Na extremidade superior deve ser cortado 2 cm
acima da gema apical, e na extremidade inferior
efetua-se o corte em forma de cunha iniciando 0,5 cm
abaixo da gema, com comprimento de 2 a 3 cm
(mesmo tamanho da fenda do porta enxerto);
 Região da enxertia 10 a 20 cm acima da superfície;
Propagação e formação
• Enxertia:
 O garfo deve ser introduzido imediatamente na fenda
do porta enxerto (deve ocorrer um perfeito contato dos
tecidos do câmbio);
 O enxerto deve ser enrolado com fita plástica, a partir
da região da enxertia até a extremidade, deixando-se
apenas as gemas descobertas (extremidade superior
protegida para evitar dessecamento);
 Quando a enxertia é feita a campo deve-se fazer
amontoa para evitar dessecação dos tecidos do enxerto;
 Época de enxertia a campo de 6 meses a 1 ano após a
estaquia (inverno*);
 Época de enxertia viveiro: observar o diâmetro dos
ramos, e após 60 dias da enxertia podem ir para o campo;
Propagação e formação
• Enxertia:
 Mudas enxertadas a campo tendem a ser mais
vigorosas, devido ao porta enxerto estar com maior
número de raízes, apresentar desenvolvimento rápido
e uniforme das brotações. A principal desvantagem é o
tempo necessário para tornar o porta enxerto apto
para a enxertia de campo (maior risco de perdas de
plantas ou falhas na enxertia);

 Mudas enxertadas no viveiro tem a vantagem de


ser selecionadas e certificadas e estar aptas para o
plantio. Desvantagem apresentam desenvolvimento
vegetativo mais lento durante a fase de crescimento, o
que pode reduzir o vigor vegetativo da copa
A B

Corte em cunha no garfo (A), União das duas partes (B) e corte em fenda do porta enxerto (C)
Condução do vinhedo
• A videira como planta sarmentosa, tem a necessidade de
tutores para sua exploração. São dois modelos principais:
 Caramanchão, latada ou pérgola: com
espaçamentos menos adensados, como 3X2 m, 3X2,5
m, 4X2 m, 3X3 m, 3,5X3 m, 4X3 m, 4X4m e 5X3 m,
com população variando de 1666 à 666 plantas/ha;

 Espaldeira: com espaçamentos menos adensados,


como 2,2X1,2 m, 2X1,5 m, 2,5X1,2 m, com população
variando de 3780 à 3330 plantas/ha, podendo utilizar
espaçamento entre linhas um pouco mais amplo no
caso de tráfego de maquinários;
Condução do vinhedo
• Caramanchão, latada ou pérgola:
 Altura de condução: 1,80 a 2,20 m;
 Conduzida em haste única até a parte superior,
podendo ser capada (podada) 50 cm abaixo dos
arames, e são conduzidos 2 brotos (cordão
esporonado);
 Após podas mistas, constitui-se o corpo da planta;
 O número de ramificações variam de oito a
dezesseis, segundo o vigor da planta e área
disponível;
 As videiras conduzidas nesse sistema são mais
produtivas, porém os frutos são inferiores e mais
sujeitos a doenças fúngicas;
Condução do vinhedo
• Caramanchão, latada ou pérgola:
Condução do vinhedo
• Espaldeira: armação constituída nas linhas das videiras
para sua sustentação e condução (cercas);
 Ramificação se inicia mais baixa de 0,5 à 0,7 m;
 O primeiro fio deve ter altura entre 0,5 à 0,7 m do
solo, o segundo fio de 0,25 à 0,35 m distante do
primeiro, e o terceiro de 0,4 à 0,5 m do segundo;
 Segundo o vigor da planta, as condições climáticas
e edáficas, os sistemas de espaldeiras são: Guyot,
Cazenave, Sylvoz, Munson (espinha de peixe) e
cordão esporonado;
 Em todos os sistemas a orientação é feita por
podas, podendo ser poda seca (repouso vegetativo) e
poda verde (desenvolvimento, frutificação e
maturação);
Condução do vinhedo
• Sistema Guyot:
 Podas realizadas durante o inverno;
 Condução em poda mista, parte do ramo podado
curto (esporão) e parte longo (vara);
 Utilizado para variedades vigorosas e em solos
férteis;
 No primeiro ano poda-se o ramo e deixa duas
gemas, que darão origem a dois ramos;
 No segundo ano poda-se curto (2 gemas) a haste
oriunda da gema inferior (esporão) e longa (4 a 6
gemas) a outra haste (vara);
 Esta a seguir é presa ao primeiro fio de arame, e
durante a primavera e o verão as gemas dão origem a
ramos, flores e frutos;
• Sistema Guyot:
 No inverno seguinte, eliminam-se todas as partes
pertencentes à vara e podam-se os ramos que irão
substituir o eliminado, como descrito para o segundo
ano;
• Sistema Cazenave:
 Assemelha-se ao Guyot, porém difere por
apresentar um cordão horizontal;
 Desse cordão, gemas superiores eqüidistantes
entre si de 0,30 à 0,40 m dão origem a uma série de
Guyot;
 Eliminam-se todas as gemas da superfície inferior
do cordão;
• Sistema Sylvoz:
 Recomendado para videiras de grande
desenvolvimento vegetativo;
 O ramo é dirigido diretamente no segundo fio, e
suas brotações são encurvadas para o primeiro;
 As gemas inferiores são eliminadas, e superiores
espaçadas de 0,40 à 0,50 m;
 Após produção é escolhido os ramos mais próximos
ao cordão, para dar sequência, esses ramos devem
ter de 0,40 à 0,60 m de comprimento;
• Sistema Munson (espinha de peixe):
 Sistema misto espaldeira e caramanchão;
 Protege melhor os cachos da incidência direta de
luz solar, e permite insolação e arejamento às
folhagens;
 Consiste numa armação semelhante uma linha de
energia elétrica, sendo a planta conduzida no fio
central e os ramos distribuídos sobre os dois arames
externos, uma variante desse sistema é o tipo
manjedoura;
• Sistema de cordão esporonado:
 Sistema prático de condução e muito utilizado;
 A poda é simples, e consiste na formação de um
cordão de 0,20 à 0,30 m, deixando as gemas que irão
dar formação aos esporões;
 As gemas localizadas na região inferior do ramos
são eliminadas;
 As brotações oriundas das gemas da superfície
superior são conduzidas e amarradas nos arames
superiores;
A B

Poda de formação com esporões (A) e poda de produção com varas e esporões (B)
Tratos culturais
• Poda verde ou de verão:
 Desnetamento: é a eliminação de ramos
secundários, que crescem a partir do ramo principal,
prejudicando o desenvolvimento do cacho;
 Capação: poda das pontas de ramos herbáceos,
para reduzir seu crescimento;
 Anelamento: retirar um anel de 1 cm abaixo do
cacho, em inicio de formação;
Tratos culturais
• Poda verde ou de verão:
 Desbaste do cacho: é utilizado para uva de mesa.
Eliminam-se inicialmente as flores ou as bagas
menores, favorecendo o desenvolvimento da baga e
torna o cacho menos compacto;
Tratos culturais
• Poda verde ou de verão:
 Desfolha: as videiras vigorosas, desenvolvem
excesso de folhagem, mantendo o ambiente úmido e
sombrio, favorecendo o aparecimento de fungos;
Tratos culturais
• Poda verde ou de verão:
Amarração: a operação consiste em manter a
videira atada aos fios de arame dos sistemas de
condução;
Tratos culturais
• Quebra de dormência:
Em regiões de inverno ameno a brotação da videira é
irregular. Para uniformizar a brotação pode ser utilizado
após a poda de inverno os seguintes tratos culturais:
 Torção dos ramos: após a poda é realizada a
prática para a quebra de dormência e antecipação da
vegetação;

 Calcionamida: possui 21% de N e 61% de óxido de


cálcio. Quando em solução libera o etileno,
provocando a ativação dos ramos e das gemas. Deve
ser aplicado após a poda de inverno, com um pincel
ou em pulverização na concentração de 10 a 20%.
Recomenda-se usar água quente;
Tratos culturais
• Quebra de dormência:
 Cianamida hidrogenada (H2CN2): Produto
comercial Dormex (49% i.a.), sua ação varia de
acordo com as condições climáticas, a época, o
estágio da planta e a variedade:
 Utilizada para quebra de dormência e brotação
uniforme das gemas;
 Deve ser aplicada até 48 horas após a poda;
 Concentrações mais altas regiões quentes (5 a
7%) e mais baixas regiões mais frias (1 a 2%);
 Aplicado em pulverização, pincelamento das
gemas ou imersão das varas na solução.
A B
A – Haste de sizal para aplicação de Dormex;
B – Tubo para aplicação de Dormex;
Tratos culturais
• Reguladores de crescimento:
 Ethepon (ácido 2-cloroetilfosfonico): Produto
comercial Ethrel, libera gás etileno e tem as seguintes
funções: induzir o florescimento, desenvolver
coloração no fruto, acelera a maturação (elevação dos
sólidos solúveis totais - ºBrix), redução da acidez,
induzir a abscisão de folhas e frutos, controlar o vigor
vegetativo, aumentar a viabilidade das gemas, reduzir
a dominância apical, estimular o enraizamento das
estacas e a germinação das sementes:
 Doses variando de 100 à 8000 mg/l;
 Para quebra de dormência e induzir a brotação
das gemas deve ser pulverizado 10 a 13 dias
antes da poda;
 Tem ação potencializada quando em conjunto
com a Cianamida hidrogenada;
Tratos culturais
• Reguladores de crescimento:
 Ácido giberélico: tem vários efeitos, os principais são:
 Aumento do tamanho de bagas, especialmente em
variedades sem sementes;
 Formação de bagas partenocárpicas;
 Promoção da abcissão, reduzindo o número de
bagas por cacho;
 Alongamento da ráquis e pedicelos, que aumentam
de comprimento, propiciando a formação de cachos
menos compactos;
 Aumento do número de bagas verdes não
desenvolvidas ou inviáveis, sendo que o aspecto das
bagas de tamanho normal pode ser modificado,
assumindo forma alongada;
 Antecipação da maturação dos frutos;
Tratos culturais
• Reguladores de crescimento:
 Ácido giberélico:
 Aplicação antes da floração (3 mg/l), quando as
inflorescências tem de 2 a 3 cm, para promover o
alongamento da ráquis;
 Aplicação na fase de frutificação (30 à 60 mg/l),
frutos chumbinho a ervilha, antes e após o raleio de
bagas, para promover o seu aumento;
 Os efeitos do aumento de tamanho de bagas são
mais significativos em variedades sem sementes;
 Não é translocado no interior do cacho, apenas as
partes tratadas respondem ao produto, sendo assim
os melhores resultados são obtidos quando os cachos
são pulverizados ou imersos em solução;
Tratos culturais
• Controle de plantas daninhas:
Tratos culturais
• Controle de plantas daninhas:
Tratos culturais

• Controle de doenças: trabalho....

• Controle de pragas: trabalho....


Colheita e armazenamento
• Ponto de colheita:
 Fatores a serem observados: cor, textura e sabor;

 Fruta não climatérica (não amadurece após a


colheita);
 A maturação ocorre segunda a variedade e as
condições climáticas (100 a 150 dias após inicio da
vegetação);
 Solos arenosos tem maturação antecipada
comparado aos argilosos;
 Solos mais pobres em nitrogênio e mais secos
apresenta maturação antecipada comparado a solos
úmidos e ricos em nitrogênio;
Colheita e armazenamento
• Ponto de colheita:

 Determinada externamente pela coloração:


 Uvas brancas: verde para amarelado;
 Uvas vermelhas ou pretas: intensifica a
coloração, cores mais vivas e mais brilhantes;

 Em relação à textura a uva deve estar macia;

 Sabor: deve ser avaliado teor de sólidos solúveis:


 Regiões quentes: acima de 15º Brix;
 Regiões frias: acima de 14º Brix;
Colheita e armazenamento
• Ponto de colheita:
 Avaliação de º Brix:
 Fazer amostragem representativa da área:
 Cada amostra deve ter 6 bagas (2 da região
superior, 2 da região mediana e 2 da região
inferior);
 As bagas devem ser maceradas e o suco obtido
deve ser analisado com aparelho chamado
refratômetro;
Colheita e armazenamento
• Ponto de colheita:

 Uvas com menor ºBrix que os relatados podem


apresentar mais palatável, isso ocorre se o teor de
acidez estiver baixo. Sendo assim a relação
ºBrix/Acidez também é um bom fator para ser avaliado:

 Uvas com sementes: 14:1 a 16:1;

 Uvas sem sementes: 20:1;

Obs.: Acidez obtida pela titulação em gramas de ácido


tartárico por 100 ml de suco;
Colheita e armazenamento
• Ponto de colheita:

 Outro fator que deve ser avaliado é o diâmetro das


bagas, que pode ser aferido com anéis de aferição ou
com paquímetros:

 Uvas com sementes: padrão mínimo para


exportação 22 mm (Itália), 24 mm (Benitaka, Red
Gobe, Brasil) e de 21 mm (Ribier);

 Uvas sem sementes: 17 mm (uvas para Europa


Continental e Reino Unido);
Brs Núbia

Fonte: Comunicado técnico 139 – Embrapa Uva e Vinho


Colheita e armazenamento
• Colheita:

 Realizar nas horas mais frescas do dia;


 Pedúnculo cortado com tesoura rente ao ramo para
evitar desidratação;
 Os cachos devem ser seguros pelo pedúnculo e não
pelas bagas;
 Nesta fase realizada primeira toalete dos cachos
(retirar restos foliares, ramos secos, gavinhas e bagas
defeituosas e danificadas);
 Os cachos devem ser acomodados em contentores
plásticos com o pedúnculo para cima e em camada
única;
Colheita e armazenamento
• Armazenamento:
 Realizar pré resfriamento antes que os frutos sejam
armazenados em câmaras frias:
 Utilizar sistema de ar forçado para diminuir a
temperatura do fruto a 4º C em um período de
tempo curto (8 horas);
 Após o pré resfriamento as embalagens com os
frutos devem ser totalmente envolvidas por um filme
plástico, e armazenadas em câmaras frias até o
momento do transporte e comercialização;
 Uvas com sementes devem ser armazenadas a
temperatura de 2º C e as sem sementes 0 a 1º C,
ambas em umidade relativa de 90 a 95%;
 Sob estas condições os frutos podem manter sua
qualidade por até 3 meses;
Amarração do palete Pré resfriamento da uva

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