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7.1.2 Pessoas
A organização deve identificar as competências bem como assegurar que se
encontram disponíveis as pessoas necessárias para a eficaz implementação,
operacionalização e o controlo dos seus processos.
Em termos de implementação e auditoria não haverá grandes diferenças de
abordagem face à versão anterior.
7.1.3 Infraestrutura
À semelhança da cláusula 6.3 da versão de 2008, a organização deve
identificar, disponibilizar e manter as infraestruturas necessárias para
a operacionalização dos seus processos e para obter a conformidade
de produtos e serviços. É importante reforçar que os requisitos para
infraestrutura estão focados naqueles que permitem a operação eficaz
dos processos, sendo que os exemplos são basicamente os mesmos que
constavam na versão de 2008, e são função dos produtos / serviços incluídos
no âmbito do SGQ:
a) edifícios e meios associados;
b) equipamentos, incluindo hardware e software;
c) recursos de transportes;
d) tecnologia de informação e comunicação.
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Sempre que sejam efetuadas medições, a organização deverá utilizar
equipamentos de medição. Nestes casos, e quando a rastreabilidade da
medição for considerada relevante, o equipamento de medição deve ser:
a) calibrado e/ou verificado em intervalos planeados ou antes
da utilização face a padrões de medição rastreáveis a padrões
internacionais ou nacionais. Na ausência de tais padrões, devem ser
mantidos registos da base utilizada para calibração e/ou verificação;
b) identificado para permitir determinar o estado de calibração ou
verificação;
c) protegido de ajustamentos, danos e deterioração que possam
invalidar a calibração e os subsequentes resultados de medição.
Esta parte da cláusula reflete os requisitos do ponto 7.6 da versão anterior da
norma relativamente a equipamentos de monitorização e medição.
Na eventualidade de se detetar um equipamento de medição não apto para o
propósito, a organização deve empreender ações adequadas, e os resultados
anteriores devem ser revistos para avaliar se a sua validade foi adversamente
afetada.
O auditor irá assim avaliar quais as medições que são efetuadas, com que
equipamentos são feitas estas medições, se a rastreabilidade é ou não um
requisito, e qual o tipo de controlo a que estes equipamentos foram sujeitos,
bem como as ações desencadeadas em função dos resultados dos controlos.
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Uma vez que a única informação documentada que aqui é requerida são as
evidências das competências, não é requerido que a organização documente
outras situações tais como requisitos para a função, plano de formação, etc.
O facto de o fazer poderá, no entanto, ser uma mais-valia para a organização.
Em sede de auditoria, o auditor irá tentar perceber de que modo a
organização está a gerir as competências dos seus colaboradores. Tal poderá
ser feito, entre outros:
analisando eventuais descritivos funcionais onde poderão estar
identificadas a competências requeridas;
avaliando os registos das competências;
procurando perceber a forma são idêntificadas as necessidades de
ações de formação ou outras ações, e de que modo os objetivos
estabelecidos para essas ações estão alinhados com as competências
requeridas para as funções;
procurando perceber de que forma as causas identificadas para
eventuais situações de não conformidade (incluindo reclamações) são
consideradas na identificação de necessidades de formação;
procurando perceber de que modo a eficácia das formações foi avaliada
e considerada;
conversando com os colaboradores e avaliando o seu desempenho de
modo a perceber se estes reúnem as competências necessárias para as
funções que executam.
7.3. Apesar de nesta versão lhe ter sido dada uma maior ênfase, a questão da
Consciencialização consciencialização já estava prevista na cláusula 6.2.2 da versão de 2008.
É requerido que a organização assegure que as pessoas que trabalham sob
o controlo da organização (e não apenas as que trabalham na organização)
estejam cientes:
a) dos princípios assumidos na política da qualidade;
b) dos objetivos da qualidade definidos;
c) da forma como contribuem para a eficácia do sistema de gestão da
qualidade, incluindo dos benefícios da sua melhoria do desempenho;
d) das consequências da não conformidade com os requisitos
estabelecidos pela organização.
Esta é uma das cláusulas cuja conformidade se conclui pela não existência de
não conformidades, sendo a entrevista dos colaboradores a forma privilegiada
para o avaliar.
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Ao longo da evolução do referencial ISO 9001, tem-se verificado uma
7.5.
Informação diminuição da carga documental requerida de forma explícita pelo referencial,
documentada devendo a documentação de suporte à implementação dos requisitos do
referencial ser ajustada à realidade de cada organização.
O termo “informação documentada” vem substituir o termo “documento”
e “registo” anteriormente usados. Trata-se da informação (relevante para
a organização) que necessita ser controlada, e respetivo meio de suporte.
Pode dizer respeito à informação criada de modo a suportar a operação da
organização (documentação) ou evidências de resultados atingidos (registos).
A título orientativo, quando a norma fala no termo “manter informação
documentada” refere-se a documentos, e quando fala no termo “reter
informação documentada” refere-se a registos.
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O auditor não irá procurar ver listas de distribuição de documentos nem
registos de assinaturas de colaboradores a evidenciar que os receberam. A
eficácia do processo de controlo de informação será avaliada ao longo de toda
a auditoria. A título de exemplo, o auditor:
poderá registar a referência e versão do documento que o colaborador
está a usar na sua atividade (seja ele um procedimento documentado ou
um registo) e depois confirmar mais tarde que aquelas são as versões
que efetivamente estão em vigor;
irá avaliar se, em caso de dúvida, o colaborador consegue aceder
à informação documentada (esteja ela em formato papel ou num
software);
irá avaliar se a organização está a par das mais recentes alterações
introduzidas em termos de legislação e se planeou adequadamente
as alterações a introduzir, de modo a assegurar o seu cumprimento
aquando da entrada em vigor, etc.
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Maioritariamente a presente secção 8 da norma compila a informação que anteriormente estava na secção 7 e na
cláusula 8.3, não existindo diferenças significativas relativamente à versão anterior.
Trata-se da secção onde são abordadas as principais atividades do negócio da organização e onde se encontram os
requisitos mais específicos do sistema de gestão da qualidade de cada organização.
Esta cláusula prevê que, para passar a fornecer um novo produto ou serviço,
a organização deva assegurar um adequado planeamento e:
determine os requisitos para os produtos e os serviços:
estabeleça os critérios para os processos (a norma não limita aqui que
sejam apenas os processos de realização), bem como para a aceitação
dos produtos e serviços;
determine os recursos necessários para obter a conformidade dos
produtos e serviços;
implemente mecanismos de controlo dos processos de acordo com os
critérios;
determine qual a informação documentada necessária, que mantenha
documentos conforme apropriado, e retenha os registos que permitam
evidenciar a conformidade dos produtos e serviços com os requisitos.
O que é importante aqui é que a organização desenhe como o sistema será
planeado, como vai ser monitorizado, quais são os recursos necessários para
o funcionamento do SGQ e dos seus processos, etc.
8.2. Os requisitos nesta cláusula são muito semelhantes aos da cláusula 7.2 –
Requisitos para
Processos relacionados com os clientes - da norma ISO 9001:2008.
produtos e serviços
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se existem mecanismos para receber feedback de clientes (ex. retorno
relativo a satisfação ou insatisfação) e se esta informação está a ser
devidamente encaminhada e tratada. Mais ainda, se o cliente recebe
retorno desta informação (ex. evidências de resposta ao cliente no
seguimento de reclamações);
se existem evidências de que, no caso de propriedade do cliente se
ter extraviado ou danificado enquanto se encontrava sobre controlo da
organização, este foi informado e, em conjunto com ele, acordada uma
forma de mitigar os danos;
se existem casos em que foram acordadas com o cliente ações a
desenvolver em caso de algumas situações específicas, e se, caso
afirmativo, estas foram implementadas e/ou comunicadas.
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levados a cabo todas as atividades relevantes de modo a assegurar que a
organização coloca no mercado produtos ou serviços que vão ao encontro do
pretendido pelas partes interessadas.
De forma explícita não é requerida a existência de informação documentada
para suportar este planeamento. No entanto, se atentarmos na alínea j) desta
cláusula (que refere que a organização deve considerar qual a informação
documentada necessária para demonstrar que foram satisfeitos todos os
requisitos do design e desenvolvimento), é de esperar que esta exista de
modo a conseguir orientar todo o processo.
Para além dos aspetos referidos acima, ao auditar o processo de design e
desenvolvimento, procurar-se-á avaliar se ao longo do processo:
estão previstas e são levadas a cabo todas as etapas relevantes para o
adequado controlo do processo, sendo atribuídas responsabilidades e
autoridades;
estão previstas e são implementadas as diversas etapas de verificação e
validação;
são planeados e disponibilizados os recursos necessários para o processo;
está previsto e são geridas e controladas as interfaces entre os diversos
intervenientes no processo;
são considerados os requisitos para o subsequente fornecimento de
produtos e serviços; e
é considerada qual a informação documentada necessária para
demonstrar que foram satisfeitos todos os requisitos do design e
desenvolvimento.
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8.3.6. Alterações de design e desenvolvimento
Os requisitos nesta cláusula são essencialmente os mesmos que constam
na cláusula 7.3.7. da ISO 9001:2008, sendo que não existe agora o requisito
de que as alterações de design e desenvolvimento terem que ser verificadas,
validadas e aprovadas antes da implementação.
O auditor poderá consultar informação documentada (registos) que
evidenciem:
eventuais alterações que tenham surgido durante ou após o processo
de design e desenvolvimento;
resultados das análises efetuadas;
autorizações para as alterações;
ações levadas a cabo para assegurar que não ocorre qualquer impacto
adverso sobre a conformidade com os requisitos.
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por auditorias aos fornecedores, acompanhamento das produções nas
instalações dos fornecedores, receção e avaliação de boletins analíticos,
atividades de inspeção na receção, entre outros.
Não existe requisito explícito nesta cláusula relativamente à necessidade
de informação documentada, no entanto, tendo em consideração que os
critérios têm que ser documentados (ver cláusula 8.4.1), é expetável que os
resultados do controlo também o estejam.
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organização tenha mecanismos que permitam perceber qual o estado
do produto relativamente aos requisitos de monitorização (ex. aguarda
inspeção, já foi inspecionado e aguarda resultado, conforme, não
conforme). O objetivo será, mais uma vez, evitar uma utilização errada
do produto/serviço.
Rastreabilidade. Existem situações em que, por imperativo legal, por
exigência dos clientes, ou outro, a rastreabilidade se torna um requisito
obrigatório. Nestes casos, a organização deve criar mecanismos
de identificação que permitam acompanhar o produto / serviço ao
longo do seu ciclo de produção / fornecimento (ex. utilização de um
número de lote), devendo manter registos que a permitam suportar
adequadamente.
8.5.4. Preservação
Esta cláusula substitui a cláusula 7.5.5 da ISO 9001:2008 sendo que, de
novo, em vez do produto, a ênfase volta a ser dada nas saídas do processo.
Estas devem ser adequadamente preservadas de modo a assegurar a sua
conformidade com os requisitos aplicáveis.
As atividades de preservação podem, conforme a nota, incluir a identificação,
o manuseamento, o embalamento, o armazenamento, o controlo de
contaminação, a transmissão (ex. de dados ou informação eletrónica), ou o
transporte e a proteção. Basicamente, o auditor irá avaliar se a organização
está a garantir as condições adequadas de modo a assegurar a integridade e
preservação das saídas.
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8.5.6. Controlo das alterações
Os requisitos expressos nesta nova cláusula do referencial estavam apenas
implícitos nas cláusulas 7.5.1 e 7.5.2 da ISO 9001:2008.
É requerido que, sempre que ocorram alterações na produção ou na
prestação do serviço, estas sejam analisadas de forma crítica e levadas a
cabo de forma controlada de modo a assegurar a continuada conformidade
com os requisitos.
Sempre que tal aconteça, a organização deve reter informação documentada
(registos) que descrevam:
a análise das alterações;
a(s) pessoa(s) que autorizaram as alterações;
quaisquer ações consideradas necessárias.
O auditor irá procurar ver como este requisito está a ser implementado nos
processos a decorrer aquando da auditoria, podendo também testar este
requisito para situações que esteja a rastrear, como por exemplo foi referido
na cláusula 8.5.2. Será importante comparar os resultados registados com
critérios de aceitação documentados no sistema, bem como confirmar que
a descrição de funções da pessoa que autorizou a libertação do produto /
serviço, prevê esta autoridade.
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8.7. Não sendo obrigatória a existência de um procedimento documentado, os
Controlo de saídas requisitos nesta cláusula são essencialmente os mesmos que constam na
não conformes cláusula 8.3 – controlo de produto não conforme da ISO 9001:2008, sendo
que, mais uma vez, o termo “produto” é substituído pelo termo “saídas”.
A essência desta cláusula reside em evitar o uso indevido de produtos /
serviços que não dão cumprimento aos requisitos aplicáveis, a menos que
corrigidos (de modo a ficarem conformes) ou devidamente autorizados.
Assim, face a situações de “saídas” não conformes, a organização pode,
conforme adequado:
proceder a correções de modo a repor a situação conforme. Neste caso,
devem sempre existir evidências de que a conformidade foi de novo
avaliada e confirmada após a correção;
identificar de modo a evitar a utilização, devolver, ou suspender a
utilização/fornecimento;
informar o cliente; ou
obter a autorização de aceitação sob derrogação.
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Maioritariamente, a presente secção 9 da norma compila a informação que anteriormente estava nas cláusulas 8.2, 8.4
e 5.6, não existindo diferenças significativas relativamente à versão anterior.
Trata-se da secção onde são abordadas as principais atividades ao nível da avaliação de desempenho no que respeita à
avaliação da satisfação dos clientes, conformidade dos produtos / serviços, análise de dados, e revisão pela gestão.
O auditor irá ainda avaliar a forma como o feedback do cliente foi analisado e,
caso necessário, tratado, de modo a ir ao encontro da satisfação do cliente
ou identificar oportunidades. Exemplos típicos são as demonstrações de
insatisfação ou as sugestões que, por vezes, surgem nos inquéritos de
avaliação de satisfação.
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9.2. O auditor irá avaliar se estes objetivos estão a ser considerados, não
Auditoria interna sendo expectável que uma auditoria interna se resuma à avaliação da
implementação das práticas definidas.
Para cada uma das auditorias previstas, devem ser definidos os critérios e
o âmbito. Recorde-se que por critérios de auditoria se considera o conjunto
de políticas, procedimentos ou requisitos usados como referência (isto é,
o que é que se vai avaliar se está a ser cumprido) e por âmbito de auditoria
a extensão e fronteiras de uma auditoria (isto é, atividades, processos, e
locais).
9.3. A revisão pela gestão consiste numa avaliação, levada a cabo a intervalos
Revisão pela gestão
planeados, da pertinência, adequação e eficácia do sistema de gestão da
qualidade em ir ao encontro dos propósitos da organização e da sua política.
A definição da frequência estabelecida para a revisão do sistema deverá ser
adequada de modo a permitir a análise crítica da informação disponível e
tomar em consideração requisitos acordados com organismos de certificação
(tipicamente é requerido uma frequência no mínino anual).
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A informação que deve ser analisada em sede de revisão pela gestão inclui
(mas não se limita a):
acompanhamento de ações definidas nas anteriores revisões pela
gestão;
alterações (internas ou externas) relevantes para o sistema de gestão
da qualidade (ex. alterações de requisitos legais, novos mercados de
exportação, mudanças de instalações, alterações de layout, alterações
organizacionais, entre outras);
acompanhamento dos objetivos da qualidade definidos;
acompanhamento do desempenho dos processos (ex.
acompanhamento dos indicadores dos processos);
avaliação da conformidade dos produtos e serviços (ex. avaliação do
tratamento dos dados relativos à conformidade dos produtos);
acompanhamento dos resultados de monitorização e medição (ex.
avaliação do grau de conformidade de alguns parâmetros do processo
relevantes);
informação relativa à satisfação dos clientes bem como retorno de
informação de outras partes interessadas relevantes (ex. resultados de
inquéritos, reclamações, sugestões, etc.);
avaliação dos resultados das auditorias (ex. principais conclusões,
evoluções positivas, áreas / temas que carecem de ações de melhoria);
avaliação do desempenho dos fornecedores (ex. avaliação do índice de
avaliação dos fornecedores, análise dos fornecedores que causam mais
problemas, principais problemas causados por fornecedores, etc.);
avaliação da adequação dos recursos (ex. avaliação da quantidade e
competência dos recursos humanos, avaliação de indices de avarias
de equipamentos, avaliação de necessidade de novos equipamentos,
avaliação da adequabilidade das infraestruturas, etc.);
avaliação da eficácia das ações para tratar os riscos e oportunidades
tal como previsto na cláusula 6.1 (ex. eficácia em termos de riscos,
sucesso na eliminação de fontes de riscos, sucesso na exploração de
oportunidades, etc.);
análise de oportunidades de melhoria.
O auditor irá tentar perceber que, efetivamente, toda esta informação foi
analisada pela gestão de topo e que, com base nela, foram tomadas decisões
e definidas ações. Tal poderá ser feito consultando registos disponíveis (ex.
relatório com tratamento da informação relativa a toda esta informação,
atas de reunião que detalhem a informação, apresentações de cada um
dos gestores de processo que evidenciem que toda esta informação é
contemplada), ou conversando com a gestão de topo no sentido de avaliar
o seu grau de envolvimento e conhecimento dos dados previstos como
entrada.
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GUIA INTERPRETATIVO ISO 9001:2015 69
10.
MELHORIA
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10.1. Sendo este o foco do referencial ISO 9001, a organização deve de forma
Generalidades continuada procurar desenvolver ações de melhoria ao nível dos produtos,
serviços e sistema que permitam ir ao encontro dos requisitos dos clientes e
aumentar a sua satisfação.
Tais melhorias podem incluir correções e ações corretivas, mas também
inovações, mudanças disruptivas, reorganizações, entre outros. As organizações
devem conseguir evidenciar que procuram ativamente oportunidades de melhoria
dos seus processos, produtos e serviços, bem como do desempenho do Sistema
de Gestão da Qualidade.
10.2. Não existem, nesta cláusula, diferenças significativas relativamente aos requisitos
Não conformidade expressos nas cláusulas 8.3 e 8.5.2 da ISO 9001:2008. Assim, face a uma
e ação corretiva situação de não conformidade identificada pela empresa ou a uma reclamação de
um cliente, a organização deverá:
sempre que possível, desencadear ações para controlar a situação e
repor a normalidade (ações de correção), bem como para lidar com as
consequências. O requisito de avaliar as consequências é novo e evidencia
o reconhecimento de que nem todas as falhas podem apresentar o mesmo
risco;
analisar a situação de não conformidade, identificar as suas possíveis
causas, e, sempre que necessário, definir e implementar ações corretivas
que evitem a sua repetição. Deverá ser avaliada a eficácia dessas ações
com base na ocorrência (ou não) de situações da mesma natureza, sendo
agora também requerido que, caso necessário, a organização atualize os
riscos e as oportunidades identificadas durante o planeamento e que efetue
alterações ao sistema de gestão da qualidade;
manter registos das não conformidades (incluindo reclamações), bem como
das ações desencadeadas e resultados das ações corretivas.
O auditor irá querer avaliar a forma como a organização enquadrou e tratou no
seu sistema situações de não conformidade identificadas. Para isso, irá consultar
registos bem como avaliar a eficácia de ações que tenham sido definidas
anteriormente.
A
NÇ QM
ERA S
LID
4.1; 4.2; 43
MENTO
CLIENTES CLIENTES
AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO
Estabelecer
e outras partes contexto SATISFAÇÃO
definir partes
interessadas
PLANEA
interessadas
relevantes de QMS PRODUTOS E
REQUISITOS SERVIÇOS
PROCESSOS DE APOIO
GUIA INTERPRETATIVO ISO 9001:2015 71
11.
CONCLUSÕES
72
COM ESTE DOCUMENTO, A
SGS ESPERA TER CLARIFICADO
OS REQUISITOS DESTE
REFERENCIAL E AJUDADO AS
EMPRESAS A IMPLEMENTAR E
GERIR O SEU SGQ DE ACORDO
COM A ISO 9001:2015.
É importante notar que, apesar das alterações em termos de estrutura e
terminologia, isto não significa que uma organização tenha que abandonar
metodologias e documentos definidos de acordo com anteriores versões
do referencial e muito menos alterar codificações ou nome de modo a ir ao
encontro das novas cláusulas da ISO 9001:2015.
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ISO 9000:2015. QUALITY MANAGEMENT SYSTEMS - FUNDAMENTALS AND VOCABULARY
ISO 9001:2015 – WHAT YOU NEED TO KNOW. HELPING YOU TO BETTER UNDERSTAND THE CONTENTS AND IMPLICATIONS
OF THE CHANGES TO QUALITY MANAGEMENT SYSTEM REQUIREMENTS IN ISO 9001:2015, SGS UK, 2015
ISO 9001:2015 – UNDERSTANDING THE INTERNATIONAL STANDARD, THE CHARTERED QUALITY INSTITUTE (CQI), UK, 2015
IAF ID 9:2015 - TRANSITION PLANNING GUIDANCE FOR ISO 9001:2015, ISSUE 1, 2015
WWW.ISO.ORG
WWW.ISO.ORG/TC176/SC02/PUBLIC
WWW.ISO.ORG/TC176/ISO9001AUDITINGPRACTICESGROUP