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PRODUTO
GESTÃO COMERCIAL
Governo da
UNIÃO EUROPEIA
Fundo Social Europeu República Portuguesa
Ficha Técnica
PROJECTO:
“Kit de apoio à Gestão –ERP´s” ANO DE EDIÇÃO: 2006
ENTIDADE PROMOTORA:
ADRAL – Agência de Desenvolvimento da Região Alentejo S.A
ASSESSORIA TÉCNICA-PEDAGÓGICA:
IFH – INSTITUTO PARA A FORMAÇÃO HUMANA, LDA.
PRODUÇÃO DE CONTEÚDOS
ATLAS CAPITAL – ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, LDA.
Co-financiado pelo Estado Português e pela União Europeia através do Fundo social Europeu .
1
Índice
Objectivos Gerais ............. 4
Pré-Requisitos ............. 5
Perfil do Formador ............. 6
Publico Alvo ............. 7
Plano Geral de Desenvolvimento de Módulos ............. 8
Léxico de Siglas Mais Usadas ............. 9
Práticas
Conteúdos Didácticos Complementares ............. 86
Exercícios Práticos Globais ............. 94
Notas Finais
Soluções dos Exercícios ............. 97
Material de Apoio ............. 97
Bibliografia Aconselhada ............. 98 2
Contactos Úteis ............. 99
Plano
3
Objectivos Gerais
5
Perfil do Formador
Domínio Pedagógico
Domínio Técnico
6
Público-alvo
Os sistemas de informação para gestão (SIG), mais
conhecidos pela sigla em inglês de ERP (Enterprise
Resource Planning), são uma ferramenta essencial e
imprescindível hoje em dia nas organizações. Com este
manual disponibilizamos um conjunto de ferramentas de
índole didáctica e formativa para auxiliar à sua compreensão.
A importância assumida por estes sistemas advêm de dois
factores:
Por um lado a exigência do mercado para respostas
às solicitações com a maior brevidade possível;
Por outro o processamento da informação gerado
pelo tratamento dos dados armazenados nas bases
de dados, é vital para aferir do andamento dos
negócios e poder assim formular estratégias
correctivas atempadamente.
Módulos Objectivos
Criar alertas;
Sigla Descrição
9
Introdução ao Tema
Das várias aplicações informáticas passíveis de serem utilizadas pelas empresas no apoio
ao seu negócio as que abordam a área comercial (como seja a produção de documentação
comercial e o seu tratamento histórico para posterior análise) são, seguramente as mais
utilizadas, visto funcionarem como alicerces básicos dos sistemas de informação. Também
as empresas que iniciam a informação dos seus procedimentos têm como primeira
prioridade aquisitiva este tipo de aplicações informáticas.
Todavia, é por todos reconhecido que o nível de utilização dada às aplicações, após a sua
instalação, fica muito aquém do seu potencial. Entre os factores que influênciam esta
realidade destaca-mos a ausência de apoio e formação ao utilizador final ou formação
inadequada, para o desenvolvimento de um plano de acção que vise o saber-fazer.
10
Módulo 1
1
11
Modulo 1 – Criar Tabelas de Trabalho
PLANIFICAÇÃO
OBJECTIVOS OBJECTIVOS
METODOLOGIA MATERIAL TEMPO
GERAIS ESPECÍFICOS
12
1.1. Primeiras Vistas
A nossa primeira abordagem a esta aplicação passa por observar e explicar as diversas
visualizações existentes na aplicação. Estas são resultantes de diferentes configurações
possíveis, podendo ser alteradas em qualquer momento sem problema.
Figura 1
A segunda, apresenta o “Navegador” activado, por isso, ao abrir a aplicação, aparece uma
janela com estrutura de árvore o lado esquerdo da aplicação informática, semelhante a
outras aplicações Windows.
Em figura em baixo podemos verificar qual empresa em utilização (observável em qualquer
situação), bem como o nome do utilizador em trabalho. A vantagem deste modo é
disponibilizar, do lado esquerdo da
aplicação, caminhos directos para
opções da aplicação, bem como de
outros programas para o Windows
(Office por exemplo) ou para outras
aplicações informáticas da área de
gestão ERP.
Figura 3
Para quem tiver espaço de ecrã e gostar de ter toda a informação visível, bem como uma
panorâmica das ocorrências a tratar, pode sempre conjugar os dois anteriores modos de
abertura.
Figura 4
Uma das vantagens de ter visível o “Navegador” do lado esquerdo é acesso directo aos
menus mais utilizados de forma imediata.
Para activar o “Navegador” basta escolher: Sistema / Navegador.
14
1.2. Criação de famílias e artigos
Uma das tarefas que mais trabalho dá na informatização dos negócios é a catalogação das
referências que fazem parte do portfólio de negócios da empresa. Por isso é fundamental
realizar um trabalho prévio de preparação e adequação dos códigos a atribuir a cada artigo
e enquadrá-los em famílias para, no futuro, ser mais fácil e objectiva a produção de
relatórios de exploração e análise dos dados. Só assim se poderão tomar as decisões mais
correctas.
A pré-concepção de códigos é pois essencial, visto que, a sua alteração à posteriori implica
mais trabalho, além de mexer com eventuais registos de histórico existentes. Outro ponto a
pesar para uma correcta codificação é o facto de esta em si ser uma fonte de informação
para alguns colaboradores da empresa no seu dia à dia (comerciais, os responsáveis pela
logística, responsáveis pelos stock e outros).
Na atribuição de códigos podem ser usados caracteres do tipo letras e/ou números. O
número de caracteres utilizados depende das necessidades da empresa, bem como outros
factores passíveis importantes, por exemplo, a família a que o artigo pertence, fornecedor,
entre outros. É conveniente deixar um número de caracteres suficiente para, no futuro
permitir acréscimos à lista de referências. O objectivo último da empresa é crescer.
AT.01.0001
> Podendo os dois primeiros dígitos serem associados à família, os dois seguintes à
sub-família e os 4 últimos para o número de artigo. Os pontos a separar podem ser
ou não colocados, é mais uma questão de apresentação visual.
R.AL.0001
> Podendo os dois primeiros dígitos serem associados ao tipo de cliente, os dois
seguintes à zona geográfica e os 4 últimos para o número introdução/ordem.
15
Dica:
Outras opções válidas e utilizadas com frequência são a codificação por número de
contribuinte para clientes) e por código de barras para os artigos. Tratam-se de
codificações universais e, simultaneamente, únicas, sendo reconhecidas por todos os tipos
de software utilizados na área do ERP.
Famílias de artigos
..../ tabelas / artigos / famílias
Estruturar famílias num sistema de informação de gestão mais não é do que agregar os
artigos constantes do portefólio de negócios da empresa por áreas (de interesse, de
aplicação industrial, de modo de utilização, de consumo, etc). Desta forma será possível no
futuro, uma análise mais objectiva e detalhada da actividade da empresa, nomeadamente
ao nível do tipo de produtos com maior sucesso, de clientes, das margens, da rotação de
stock e outros.
16
Exemplo de estrutura de Famílias:
A – Pescado
A1 – Peixe
Sub-Familias
A2 – Marisco
B – Transformados
B1 – Queijos
B2 – Manteigas
C – Salgados
C1 – Rissóis
C2 – Croquetes
C3 – Empadas
Famílias (D)
D – Enchidos e Fumeiros
D1 – Chouriços Sub-Familias (D1)
D11 – Estremoz
Região (D11)
D12 – Montoito
D13 – Barrancos
D2 – Farinheiras
D21 – Estremoz
D22 – Montoito
D23 – Barrancos
D3 – Morcelas
D31 – Estremoz
D32 – Montoito
D33 – Barrancos
D4 – Paios
D41 – Estremoz
D42 – Montoito
Acção
D43 – Barrancos Desenhar e criar outros
exemplos de codificação em
colaboração com os formandos.
................. > Exemplo de codificação possível
17
Dica:
Recomendamos vivamente que, antes de dar início à criação de códigos de famílias, sub-
famílias e artigos faça, previamente, um desenho e organize o modelo de codificação que
pretende, tendo em atenção a adequação do mesmo ao modelo de negócio.
Acção
o Explicar o preenchimento das
diferentes tabelas;
o Construir as diversas fichas
de trabalho.
Dica:
A informação constante desta ficha é de uso regular e aplicada em vários documentos e
mapas. Embora não seja essencial o preenchimento de todos os campos, recomendamos
vivamente que complete a informação tanto quanto possível. Facilitará o trabalho diário.
Preenchimento obrigatório,
usado no cabeçalho dos
documentos
Figura 7
19
Os nomes e descrições são obviamente fictícios.
Gravar = Confirmar a informação
introduzida;
Notas:
1. Os códigos dos bancos terão de
ser criados antes (....tabelas /
1 bancos e tesouraria / bancos);
2 2. As autorizações de crédito podem
ser associadas ao perfil de
utilizador (ver administrador). Se
3 pretender trancar o crédito ao
cliente sempre, basta carregar no
símbolo do semáforo e passar o
Figura 9 sinal a vermelho. Neste caso, só
será possível realizar vendas a dinheiro para este cliente – = Pagamento a Pronto;
3. Uma outra opção para atribuir crédito ao cliente será definir limites de utilização, (crédito
= empréstimo). Para tal, podemos atribuir um valor, conjugar montantes e prazos,
facturas vencidas à mais de 45 dias, ou um montante facturado igual a 1.500,00 €. A 20
Figura 10
Figura 11
permanência e para todas as
transacções comerciais, poderá estipular o valor na ficha, facilitando o processo operativo
da criação de documentos.
21
Figura 12
1.4 Criação de Outras Tabelas
Acção
Colocar à discussão qual a
melhor estratégia de comissões
para remunerar os vendedores.
Figura 13
Figura 14
paga em duas fracções.
Uma relativa ao período (mês) correspondente à venda de 25%. Outra (75%) será paga
após boa cobrança, aplicado nas vendas a crédito em que é atribuído ao cliente um período
temporal para pagar a factura de 30, 45 ou 60 dias. Desta forma, responsabiliza-se também
o vendedor pela boa cobrança das suas vendas.
Dica:
A informação constante desta ficha é passível de ser alterada em qualquer momento. Por
exemplo as condições de remuneração, comissões e pagamentos aos vendedores.
22
Este separador pode e deve servir para
registar, num só local acessível a toda a
organização e para quem tenha acesso à
informação disponibilizada todos os
contactos das pessoas que estejam
associadas ao cliente.
Figura 15
23
Criação Tabelas de Terceiros
.../ tabelas / Terceiros
Das muitas tabelas possíveis de constituir ou alterar, podemos considerar algumas como de
criação de regras iniciais de trabalho para o modelo de negócio da empresa.
Veremos então algumas das tabelas que poderão ter mais interesse.
Figura 18
Figura 19
Dica:
Todos os documentos utilizados na actividade comercial, assim como os necessários à
movimentação de Stocks e Tesouraria já estão pré-configurados e formatados para uma
utilização Standard na maioria das empresas. A aplicação informática está praticamente
pronta a ser utilizada após a instalação.
Dica:
No caso de uma empresa nova, os numeradores dos documentos começam no número 1.
No caso de empresas já em laboração que procedem a uma alteração do Software de
Gestão é normal quererem continuar a sequência de numeração que já possuem.
Dica:
A “Série” corresponde ao ano civil.
26
Deve ser criada uma por cada ano.
Figura 21
Na figura ao lado podemos
observar que o documento
Factura está associado a três
séries (2003, 2004, 2006), ou seja
a três anos económicos que
coincidem no calendário com o
ano civil (data inicial e data final).
Uma nova série pode ser criada directamente aqui, na ficha do documento. Por exemplo:
2007 / Ano 2007. Contudo, é mais prático se tal for feito via Administrador. A série (ano)
que for para utilizar regularmente no documento deve ser escolhida como “Série por
Defeito.”
Dica:
Consultar o Manual e o CD do ADMINISTRADOR para saber como criar uma série para um
determinado ano e aplicar a mesma a todos os documentos simultaneamente.
No separador “impressão” é
possível ainda ao utilizador
proceder a alguns ajustamentos
sobe a forma de impressão dos
documentos. Pode escolher o
número de vias que pretende
imprimir (de uma a seis) e se
pretende primeiro pré-visualizar o
documento no ecrã do computador
Figura 23
antes da sua impressão. Com a
utilização de meios electrónicos para facturação, bastam duas vias de cada documento. Em
27
qualquer altura se poder-se-á imprimir novamente os documentos necessários.
1.5. Exercícios Práticos
FICHA DE ACTIVIDADE
Objectivo:
Saber criar tabelas de trabalho
Trabalho Inicial:
Estabelecer a prioridade de criação das tabelas;
Identificar as interdependências entre tabelas.
Desenvolvimento
Criar uma ficha de artigo com as seguintes características:
Código ART001;
Designação Cadeiras;
Tipo de Artigo Mercadoria;
Componentes Artigo Simples;
IVA à taxa normal;
PV 1 250,00€;
PVP2 200,00€;
PVP3 302,50€;
Peso 16 Kg;
Família ST1;
Marca Shimano;
Prazo de garantia 1 ano;
Lote para entradas e lote para saídas <FIFO>.
Sugestões
Tabelas / Artigos / Ficha do Artigo
Tabelas / Artigos / Famílias de Artigos
Tabelas / Artigos / Marcas e Modelos
28
FICHA DE AVALIAÇÃO 1
2. As fichas de artigos?
a) Não precisam de ser totalmente preenchidas para serem
utilizadas;
b) Podem ser criadas e actualizadas sempre que necessário;
c) Não podem ser eliminadas caso o código do artigo já constar nos
registos históricos da base de dados;
d) Todas as respostas anteriores estão correctas.
29
Soluções: Página 97 Dificuldade: Baixa
Módulo 2
30
Módulo 2 – Os Documentos Comerciais
PLANIFICAÇÃO
OBJECTIVOS OBJECTIVOS
METODOLOGIA MATERIAL TEMPO
GERAIS ESPECÍFICOS
31
A actividade económica necessita de meios de prova e de suporte à realização dos actos
praticados traduzindo-se estes na assunção de compromissos entre os diferentes agentes
que participam no ciclo económico dos bens e serviços. A transmissão para outrém
(clientes) de bens, mercadorias ou serviços pressupõe a cedência da sua propriedade. Esta
transacção pode ser paga de imediato ou a crédito. Logo, existe a necessidade de garantir
que os direitos e deveres de cada uma das partes são salvaguardados.
Aos clientes assiste o direito a receber o bem que compraram, implicando a entrega de um
produto em conformidade, dentro dos prazos estipulados e com garantias pós–venda. No
que se refere aos fornecedores, estes têm o direito de receber o valor acordado pela venda
do bem dentro dos prazos e na forma também ela acordada.
Não sendo viável a assinatura de contratos de formato jurídico por cada transacção
comercial, a legislação comercial geral estipula um conjunto de regras e procedimentos a
adoptar para conferir conformidade legal à documentação comercial. Isto implica que os
agentes que participam numa transacção comercial assumem implicitamente a assumir o
cumprimento dessas regras, assumindo-se que todos as conhecem, aceita e respeitam. O
contrário será considerado como conduta de má fé o que remete para o fórum jurídico.
32
Esquema sobre o Circuito Comercial
Imagem constante do CD do Formando.
Acção
Relatar com o apoio de um
acetato como se processa o
circuito documental da
actividade empresarial
Figura 24
Vejamos um exemplo prático de uma ficção com base na experiência. Imagine um cliente
que se dirige à loja para comprar um Computador.
Após visitar a loja e ter apreciado todos os computadores e artigos em
exposição o Sr. Poupadinho, com a ajuda de um consultor comercial
devidamente preparado para o assistir (Sr. Sabe Tudo), devidamente
preparado para o assistir, escolheu um equipamento que lhe satisfaz todas
as suas necessidades. O mesmo precisava, contudo de algumas
adaptações;
O passo seguinte passou pelo preenchimento, por parte do vendedor de uma
nota de encomenda (no sistema informático da empresa que utiliza este
software). Nesta nota de encomenda fica especificado o tipo de
equipamento, o preço, as condições de pagamento e o prazo de entrega.
Assim é solicitado ao cliente alguns dados para o preenchimento a ficha de
cliente tais como nome, morada, telefone, número de contribuinte, entre
33
outros;
Na empresa, o responsável pelas compras (Sr. Controla) verifica no sistema
que tem uma encomenda nova de clientes, bem como se é preciso
encomendar algum material. Como falta um Monitor trata de consultar o seu
fornecedor (Tem Tudo, Lda.) realizando uma encomenda de um monitor
necessário para entrega no dia seguinte nas suas instalações;
No dia seguinte, chega ao armazém a transportadora (Rapidíssima Lda.)
com o monitor. O responsável pelo stock e logística (Sr. Verifica) recebe o
material, vê se as embalagens estão sem danos visíveis e em conformidade
com a encomenda colocada ao fornecedor. Se for esse o caso assina a guia
da transportadora.
Junto com o material vem uma Guia de Transporte (GT) com a descrição do
mesmo, quantidades e preços. O Sr. Verifica introduz a GT no sistema de
gestão da empresa para que o Stock seja actualizado e se possa completar
a encomenda do cliente Sr. Poupadinho;
Os colaboradores do departamento técnico, uma vez que já têm todo o
material necessário para satisfazer a nota de encomenda do cliente,
verificam se está tudo em conformidade (produtos/encomenda), testam o
equipamento a fim de verificar o seu bom funcionamento e instalar todos os
componentes e periféricos desejados pelo cliente. Após concluírem o
trabalho, procedem ao seu embalamento e selagem para entrega ao cliente;
O Sr. Sabe Tudo, ao passar na loja verifica que a área das encomendas
prontas para entrega esta cheia. Acede ao sistema e verifica que a
encomenda do Sr. Poupadinho esta concluída e pronta para entrega.
Telefona ao cliente a dar-lhe essa informação passando este pela loja no dia
seguinte;
À hora combinada, o Sr. Poupadinho lá passou na loja para levantar o seu
novo equipamento informático. Só não foi mais rápido por que foram dados
mais conselhos e tiradas mais dúvidas ao cliente. Quando se dirigiu ao
sistema para proceder à emissão da venda a dinheiro (VD), uma vez que o
cliente paga a pronto pagamento (p.p.), o Sr. Sabe Tudo só teve de
perguntar ao Sr. Poupadinho se paga com cheque e o número do mesmo.
Como a encomenda está no sistema é só converte-la em V.D e num minuto
está tudo tratado, com desconto de 2% relativamente ao preço acordado. A
compra do monitor ao fornecedor foi mais em conta do que o previsto; 34
Se perante o cliente final este ciclo terminou, para a empresa tal ainda não
acontece. No final do dia há que conferir os documentos de venda com as
receitas em caixa, e depois depositar o dinheiro e outros valores no banco;
Passados oito dias chega a factura do fornecedor por correio. À que conferir
novamente os valores, descritivos e quantidades. Se estiver tudo certo será
lançada no sistema sem afectar o Stock (já tinha sido afectado pela
G.Transporte), mediante a conversão da G.T em Factura como documento
final a ser registado na área de compras. Estas tarefas serão realizadas pelo
responsável pelas compras ou pela área administrativa;
Como o prazo de pagamento ao fornecedor é de 30 dias, só nessa altura é
que o responsável pelas finanças procederá ao seu pagamento. Para tal
consultará a conta corrente do fornecedor e, de forma automática, emitirá
uma Nota de Pagamento (N.P) onde só terá de preencher o número do
cheque bancário, se for o caso. O documento de pagamento será impresso
automaticamente com todos os dados necessários para ser remetido ao
fornecedor (por correio ou por e-mail);
Agora pode-se dar por concluído o ciclo económico da venda ao Sr.
Poupadinho.
Dica:
Mesmo que a empresa seja de pequena dimensão (micro–empresa) e aparentemente não
se percepcione a necessidade de todas estas etapas, na realidade encontram-se lá
mesmo que desempenhadas por uma só pessoas. Assim, se se informatizar processos e
simplificar tarefas de carácter administrativo, mesmo que de início pareçam mais
trabalhosas, no médio prazo os frutos do esforço serão compensados. Será maior o
controle sobre os processos administrativos, existirá mais informação histórica, aumentar-
se-á a capacidade de análise e de focagem no cliente, assim como existirão mais tempo
disponível, menos stress, maior rigor na tesouraria e nos stocks. Um conjunto de vantagens
nada desprezíveis.
35
Customização (pequenas dicas.)
.../ Documentos / Vendas
A primeira imagem fornecida pela aplicação de origem, é igual à que mostramos a seguir.
Vejamos em detalhe as áreas da janela “Vendas / Factura”. Para mais informação e prática
simulada, consultar o CD do Formando que serve de complemento ao produto.
1 3
2 4
Figura 25
(1) Por defeito, o documento de trabalho sugerido é a factura, com a série do ano de trabalho.
Recorrendo ao configurador de
“Editores no Menu Utilitários”
podemos alterar a configuração
dos documentos.
Dica:
Todas as janelas de documentos
no interior da aplicação, têm de
estar fechadas.
Figura 26
Figura 27
Dica:
Esta operação pode ser efectuada para todos os documentos em simultâneo, para poupar
tempo. Basta seleccionar todos os quadradinhos apresentados.
37
Figura 28
Chegados aqui, temos duas grelhas. A primeira indica-nos todas as opções disponíveis
para usar nos documentos. A segunda apresenta as variáveis que presente momento
estamos a utilizar/visualizar nos documentos.
Figura 29
38
Figura 30
Criação de Documentos (pequenas dicas.)
Na figura que se segue podemos ver como gerar uma factura e como proceder à sua
emissão. Também podemos visualizar as alterações que fizemos, e que já produziram
efeitos (as colunas de “Armazém” e “Lote” já não são visíveis).
1
4
2 3
Figura 31
Mapa disponibilizado pela aplicação.
Existem mais modelos e com a ajuda
de técnicos podem ser alterados e
customizados para cada situação.
Dica:
Esta facilidade de criação de documentos só é válida se todas as informações necessárias
estiverem preenchidas na ficha de artigo e do cliente.
39
É fundamental que dados como moradas, condições comerciais, formas de pagamento,
número de contribuinte e outros, estejam preenchidos na ficha de cliente. Também na ficha
do artigo deverá estar indicado o preço, a taxa de IVA e o armazém de referência. Mesmo
que a empresa actue na área de serviços, a cada artigo criado é necessário atribuir um
armazém.
Se o utilizador quiser lançar despesas para a qual não tenha artigos criados, como portes,
acertos ou outros serviços, pode usar o botão direito do rato, conforme se vê na imagem
seguinte. O programa colocará uma imagem na linha que não aparece na impressão.
Figura 32
Ao utilizador é também dada a possibilidade de escrever texto livre na factura. Para tal
deverá “clicar” uma vez com cursor do rato numa linha da coluna “descrição”. O texto
deverá ser obviamente curto.
Dica:
Quando o utilizador realiza
uma operação que precise de
um código e não o saiba, pode
F4 aceder à tabela respectiva
para procura-lo. Basta
carregar na tecla F4 do
F4
teclado. Para voltar à posição
inicial deve carregar
novamente na tecla F
40
Figura 33
2.2. O Processo de Compra
Figura 33
Figura 35
Relações Comerciais:
Circuito Comercial:
41
Orçamento Encomenda Guia Transporte / Factura Recibo
2.3. Os Documentos de Conta Corrente
Figura 36
Dica:
Quando a empresa muda de aplicação informática e pretende lançar os pendentes 42
existentes à data da mudança, deve recorrer a esta opção para essa tarefa.
As operações sobre contas correntes incidem sobre os documentos gerados e criados pela
aplicação, como sejam os documentos de vendas e os documentos de compras. Para
trabalhar com cada um deles basta mudar o separador na janela de contas correntes.
Primeiro, escolher se
pretende trabalhar sobre
as contas correntes de
clientes ou de
fornecedores.
Depois, é escolher a
acção a realizar:
pagamento parcial,
pagamento total, valor
específico, entre outros.
Figura 37
PAGAMENTO ESPECÍFICO
Figura 38
1. 2.
Escolhido o cliente, a posição da Se o cliente pagar um documento
sua conta corrente em aberto é específico basta seleccionar o mesmo
visualizada na grelha. e imprimir.
Dica:
Após a emissão do recibo a factura fica protegida (trancada). 43
PAGAMENTO EM VALOR
Figura 39
1.
Escolhido o cliente, a
posição da sua conta 2.
corrente em aberto é O cliente entrega um valor por
visualizada na grelha. conta da dívida.
Escrever o montante na caixa.
Activar a selecção automática
4. 3.
Imprimir Documento O programa atribui automaticamente o valor aos documentos
Confirma / Imprimir / pendentes. Começando a liquidação pelos mais antigos. Podendo
Confirma no final do processo existir um documento parcialmente liquidado.
Figura 40
44
2.4. Os Documentos de Stock
Figura 42
Da próxima vez que se utilizar este artigo numa ficha de stock, os campos “stock” no canto
inferior esquerdo serão automaticamente apresentados com os valores registados em
histórico. Serve de controlo e comparação com os valores actuais de introdução permitindo
ao utilizador verificar se está a comprar mais caro ou mais barato. Para mais informação,
45
pode consultar a CD do Formando.
2.5. Exercícios Práticos
FICHA DE ACTIVIDADE
Objectivo:
Compreender o circuito da documentação comercial.
Trabalho Inicial:
Consultar os documentos de trabalho da aplicação nos módulos
de vendas, compras, contas correntes e stock.
Compreender e reconhecer quais os tipos de documentos
disponíveis em cada uma das áreas.
Desenvolvimento
Criar uma encomenda de cliente, convertê-la em factura e
imprimir o recibo como prova de pagamento. Simular a
impressão de todos os documentos recorrendo à opção de
visualização de documentos no ecrã.
Repetir o processo numa simulação de transacção com o
fornecedor.
Regra
Todos os documentos podem ser gravados e imprimidos à posteriori.
46
FICHA DE AVALIAÇÃO 2
47
Soluções: Página 97 Dificuldade: Baixa
Módulo 3
48
Módulo 3 – Exploração da Informação
PLANIFICAÇÃO
OBJECTIVOS OBJECTIVOS
METODOLOGIA MATERIAL TEMPO
GERAIS ESPECÍFICOS
49
Todos os sistemas de informação para gestão implementados nas organizações têm por
fim último a obtenção de informação sistemática e estruturada sobre a actividade da
empresa. Este fim será alcançado com o tratamento dos dados (informação comercial e
financeira do negócio da empresa) que as aplicações armazenam.
50
3.1. Análises de Vendas
Acção
Testar diferentes
combinações de pesquisa.
A figura apresentada
representa uma vista
padronizada e simples de
consultas. Para obter
mais informação ou
restringir a pesquisa basta
seleccionar as opções
pretendidas e mudar os
separadores
Figura 43
Figura 47
Como já foi referido, é possível exportar os dados do programa e das listagens obtidas na
área de exploração para outros programas informáticos, afim de serem incluídos em
apresentações mais elaborados (textos / trabalhos). Basta para isso, seleccionar o
programa para o qual pretende exportar os dados e este é automaticamente iniciado com a
informação enviada.
Figura 48
Figura 49
Dica:
Como sabemos para cada empresa é constituída uma base de dados (consultar o manual
do programa ADMINISTRADOR). Quando essa base é criada, para cada ano de actividade
existente é construída uma SERIE de dados correspondente, coincidindo com o ano civil.
Tal facto possibilita que sejam efectuadas análises plurianuais sem grandes complicações,
facilitando a produção de relatórios e análises de gestão, sempre importantes quando se
quer ter uma perspectiva global sobre a evolução do desempenho operacional da
organização.
Mapas de Exploração
Os mapas de âmbito geral de fácil analise e acessíveis mesmo para quem possua poucos
conhecimentos de informática ou de gestão. Todavia podem não ser suficiente para quem
precisa de tomar decisões e tenha responsabilidades ao nível da gestão. Com essa
finalidade são disponibilizados diversos “mapas de exploração” com uma grelha poderosa
de opções de análise. Nem todas as possibilidades e combinações são e válidas para as
mesmas pessoas e funções. A informação pode ser desagregada até ao nível do
documento de acordo com as necessidades.
53
Informação mais
agregada
Informação mais
pormenorizada
Figura 50
Antes de imprimir ou
enviar por e-mail deve
Carregando com o Pode ordenar a listagem a visualizar a listagem.
cursos do rato no sinal + partir dos valores mais
ou –, é possível elevados. Basta escolher a
visualizar diferentes opção “descendente”
opções
54
Figura 51
Para colmatar esse défice de informação devemos recorrer a opções que possibilitem em
maior nível de detalhe e informação. Na figura 52 trabalhando sobre as opções de “detalhe”
e escolhendo os diversos critérios que nos são apresentados é possível produzir um
relatório mais rico e interessante ao nível da informação de gestão.
Figura 52
Critérios Múltiplos
55
Figura 54
Comissões de Vendedores
Esta opção do menu “Exploração” tem interesse para as entidades que possuem serviços
comerciais onde são atribuídas comissões sobre as vendas efectuadas. Como já vimos
anteriormente, o cálculo dessas comissões pode ser realizado sobre as vendas, após boa
cobrança ou um misto das duas, de acordo com os procedimentos existentes na empresa
ou da área de actividade. A listagem obtida tem uma aplicação adicional, sendo necessária
para o processamento dos vencimentos no programa de Recursos Humanos.
Figura 55
Como criar vendedores
É também recomendada a
criação de regras/grelhas
para aplicação dos
descontos. Ver mais
informação no CD do
FORMANDO
56
3.2. Análises de Compras e Stock
Figura 56
Análise de Stock
Esta área de trabalho do programa revela-se muito útil para quem seja responsável pelo
controle de stock, do armazém ou funções afins. Através destas funções poderá visualizar
o movimento de entrada e saídas do stock, visualizar extractos de artigos, controlar os
auto-consumos da empresa, conferir e controlar o inventário.
Figura 57
Dica:
O controle do Inventário é feito em tempo real pela aplicação (sempre que existirem
movimentos de vendas ou registos de compras). Contudo, pelo menos uma vez por ano
deverá ser efectuada uma contagem física do mesmo para conferir a sua veracidade. Esta
57
operação algo trabalhosa, consoante os sectores de actividade.
Nesta área é possível controlar os movimentos de entrada/saída de um artigo, conjunto de
artigos, família, ou movimentos por armazém.
Figura 58
Resultado
Figura 59
Leitura
O que vemos:
Só um armazém possui movimentos de artigos;
A data (21-08-06) e o artigo (001) movimentado foram sempre os mesmos;
O tipo de documento usado para dar saída do artigo foi facturas (3);
O preço facturado foi sempre o mesmo 1.500;
As quantidades vendidas foram 7 unidades (3+3+1); 58
O valor facturado total atingiu o montante de 10.500,00.
No menu “stock/extracto de artigo” é possível visualizar, de forma agregada, todos os
movimentos ocorridos com um artigo ou conjunto de artigos: entradas ou compras,
transferências de armazém e saídas ou vendas.
Figura 60
Resultado
Figura 61
Vemos que o artigo 001 entrou no armazém com um documento interno (ES)
Leitura e saiu por facturas. Como saíram mais artigos do que entraram, o stock está
negativo. Significa isto que a ficha do artigo permite facturar sem stock,
apresentando um saldo negativo de 6 unidades. Verificamos também que o
preço de custo (entrada) é igual ao preço de venda o que significa que a
empresa não está a obter lucro com a venda do artigo. É possível constatar
também que a entidade que adquiriu os diversos artigos foi sempre a 59
mesma.
O menu “stock/controlo de stock” está intimamente ligado à informação constante da ficha
de artigo e no separador de stock. Se os processos de negócio estiverem registados
correctamente é possível ter neste simples menu uma ferramenta preciosa de ajuda à
gestão, sobretudo ao responsável pelas compras.
Dependente
Figura 62
Legenda: Legenda:
Stock em excesso: está acima Stock actual: gerido directamente pelo
da quantidade máxima programa;
estipulada; Mínimo: unidade mínima a possuir em
Stock em ruptura: está abaixo armazém para garantir vendas;
dos valores mínimos; Máximo: unidade máxima a ter em
Ponto de encomenda: aquele armazém;
que atingiu os valores de Reposição: pode haver produtos que
reposição; sejam repostos em valores mínimos;
Listagem de monos: são Quantidade Económica: número de
aqueles que estão há muito unidades a partir do qual vale a pena
tempo sem movimento. comprar.
Imprimir
Figura 63
60
Uma das boas práticas actuais de gestão assumida em qualquer área de actividade é o
conceito de “Just in Time”. Este significa optimização de stock, em termos do que é
estritamente necessário, implicando operações de logística eficientes.
é o primeiro a sair) ou, LIFO (o último a chegar é o primeiro a sair). Contudo, métodos
diferentes resultam em totais de inventário final também diferentes, o que por sua vez terá
impacto no fecho de contas anuais. É, pois, conveniente manter o mesmo método vários
anos, a fim de que as comparações dos históricos façam sentido.
Figura 66
61
3.3. Alertas e Gestão de Créditos
Encomendas
Figura 67
Figura 68
Figura 69 62
As outras opções de consulta no menu “Encomendas” são mais poderosas e interessantes,
seguindo o padrão de utilização já explanado anteriormente.
EXEMPLOS DE CONSULTAS
CRITÉRIOS MÚLTIPLOS
Figura 70
ANÁLISES PENDENTES
Acção
Extrair conclusões dos dados
analisados
Figura 71
63
Alerta de Ocorrências
Dica:
Este tipo de alerta mais não é mais do que visualizar numa janela todos os documentos
que já ultrapassaram as datas de vencimento, ou seja, os prazos de pagamento (crédito)
acordados com os clientes (vendas) ou fornecedores (compras).
Figura 72
Figura 73
64
Gestão de Créditos
Uma gestão moderna e profissional passa por um controle eficiente dos prazos de
pagamento (fornecedores) e de recebimento (clientes). Além das questões de ética ligadas
ao bom-nome e cumprimento dos compromissos assumidos junto dos fornecedores, é
também fundamental que esta área seja tratada com a importância necessária para que se
aproveite todos os descontos comerciais e financeiros proporcionados pelos fornecedores.
Se os descontos comerciais incidem sobre politicas de produto, mercados e marketing, os
descontos financeiros incidem sobre formas e prazos de pagamento. Se estes não são
cumpridos, a possibilidade de beneficiar dos descontos deixa de existir. Mais importante
ainda será a probabilidade de perder o crédito, só podendo adquirir, no futuro as
mercadorias e/ou serviços a pronto pagamento. Em determinados sectores de actividade
tal torna-se incomportável para a tesouraria da empresa.
O mesmo se passa na relação da empresa com os seus clientes. São os dois lados da
mesma moeda. Desleixo nesta matéria será meio caminho andando para o surgimento de
problemas, primeiro de tesouraria, e posteriormente de ordem económica. Os incobráveis e
os contenciosos são problemas que provocam danos continuados na vida das empresas. A
melhor solução é pois a prevenção e controlo.
Aos novos clientes não devem ser atribuídos plafond de crédito. Há primeiro
que conhecer o comportamento dos mesmos;
65
Como consultar então os pendentes? É muito fácil e rápido.
3
1 2
Figura 74
66
Enquanto na consulta de “pendentes” só vemos os documentos que se encontram em
aberto por regularizar, com a consulta da opção “extractos de conta” podemos visualizar o
histórico de documentos processados com uma qualquer entidade. No entanto, tal só
acontece se os documentos respectivos tiverem sido registados e processados nesta
aplicação.
Figura 78
Também é possível obter uma listagem dos pendentes em aberto por antiguidade de saldo
e processar automaticamente avisos de vencimento para
enviar aos clientes. Estes mais não são do que cartas
padrão, com um texto uniforme e comercialmente
adequado a solicitar a regularização da dívida.
67
Figura 79
Esta janela possui três separadores:
Figura 80
Gerais: para uma consulta rápida e agregada sobre os montantes em dívida por
períodos de tempo;
Entidades: para uma consulta por entidade (específica) seja ela cliente ou
fornecedor;
Avisos: para se imprimirem os ofícios.
Exemplo:
Os períodos de
vencimento são Podemos verificar nesta imagem
apresentados por defeito.
Podem ser alterados. (fig. 81), que o cliente Vento
Leve, Lda deve 10.914,20 € à
menos de 60 dias.
Dica:
Neste separador, é necessário ter o cliente seleccionado neste separador para que seja 68
Figura 82
69
Figura 84
A consulta do histórico de documentos completos a
informação do estrato de conta, referido anteriormente.
Uma vez mais lembramos que se pode sempre trabalhar
com entidades credoras (fornecedores).
Figura 85
Figura 86 Acção
Explicar a leitura de uma das
ferramentas mais úteis e
simples de analisar.
3.4. Consulta do Painel de Bordo
Este painel mostra toda a informação sobre os meios financeiros (liquidez imediata)
disponíveis na empresa, em caixa, em depósitos à ordem, a prazo bem como as
responsabilidades financeiras sobre a forma de correntes caucionadas, cheques, cartões
crédito, Leasing, entre outros possíveis.
Figura 87
Neste separador temos a liquidez Os outros separadores demonstram
imediata (curto prazo) sintetizada: como se obtêm os valores apurados
Dinheiro em caixa + bancos – no primeiro separador.
Pagamentos e despesas em curso.
Quadro de síntese
FICHA DE ACTIVIDADE
Objectivo:
Compreender a fase de exploração de dados e a sua importância;
Saber interpretar os resultados obtidos.
Trabalho Inicial:
Consultar, visualizar e imprimir diversos relatórios e mapas de
exploração nas áreas de compras e vendas, de forma a
percepcionar a informação obtida em cada um deles consoante o
tipo de relatório escolhido;
Compreender que estes variam não só em função do mapa
desenhado electronicamente mas também em função das opções
seleccionadas. Aplicar o mesmo procedimento para as restantes
menus de exploração da aplicação estudados.
Desenvolvimento
Produzir uma listagem de vendas gerais e respectivo gráfico;
Obter uma listagem mensal de vendas Artigo/cliente;
Imprimir uma listagem de pendentes;
Gerar avisos de vencimento com mais de 60 dias;
Imprimir uma listagem da posição actual do painel de bordo.
Dica
Escolher e seleccionar um conjunto de mapas que sirvam melhor as necessidades de
informação do utilizador, tendo sempre em atenção que a mesma deve ser direccionada para
72
a tomada de decisão.
FICHA DE AVALIAÇÃO 3
73
Soluções: Página 97 Dificuldade: Baixa
Módulo 4
74
Módulo 4 – Outros Utilitários
PLANIFICAÇÃO
OBJECTIVOS OBJECTIVOS
METODOLOGIA MATERIAL TEMPO
GERAIS ESPECÍFICOS
75
Este módulo incide sobre algumas funcionalidades adicionais disponibilizadas pela
presente aplicação, e que visam facilitar a vida do utilizador. Sendo este manual dedicado
ao formador, na qualidade de orientador de sessões de formação em sala ou no local de
trabalho, faremos uma passagem sintética pelos pontos que julgamos que pertinentes em
complemento à informação disponibilizada no CD do Formando.
Temas a abordar:
Alteração de preços;
Emissão de etiquetas;
Outros Utilitários:
Recálculo de stock;
Mapas de IVA;
Calculadoras.
Figura 89
Esta opção visa facilitar o processo de actualização dos preços de vendas dos artigos para
preços constantes do portfólio da empresa. Especialmente útil quando são muitas as
referências a actualizar, ou em sectores de actividade onde a volatilidade dos preços é
frequente, esta alteração pode ser efectuada para a totalidade dos artigos (figura 90) ou
apenas sobre um conjunto específico de produtos (figura 91)
76
Figura 90 Figura 91
A actualização de todos os artigos é simples:
2 3
Figura 92
Acção
Testar várias combinações e
alterações
77
4.2. Emissão de Etiquetas
Figura 93
Como fazer?
Seleccionar o cliente ou intervalo de
clientes;
Escolher o número de cópias;
Usar os filtros, se necessário (zona,
código postal, vendedores);
Imprimir em papel de etiquetas
autocolante.
Figura 95
78
4.3. Outros Utilitários
Recálculo de Stock
Esta opção permite o recálculo do stock sempre que existam dúvidas sobre o valor do
mesmo permitindo apurar o valor correcto do stock a PCM (preço de Custo Médio) ou ao
último preço de custo. Esta actividade pode ser realizada sempre que a aplicação
informática emitir um alerta para o efeito, ou sempre que o utilizador achar conveniente.
Normalmente, é recomendável a execução desta tarefa sempre que se alterem
documentos que impliquem a
movimentação de stock e, que
já se encontravam processados
(gravados ou mesmo
impressos).
Figura 96
Mapas de IVA
Esta opção é interessante para quem utiliza a aplicação comercial com os módulos de
vendas e compras. Assim poderá, em tempo útil obter um valor aproximado da sua posição
de IVA, ou seja, dos valores de imposto pagos (compras) e recebidos (vendas). Não se
tratando do valor final do apuramento do imposto para o período considerado permite, em
todo o caso, o cálculo do valor aproximado para controlo.
79
Possibilidades de consulta:
Periódicos de vendas ou
compras;
Transmissões intracomunitárias;
Recapitulativos Anuais.
Seleccionar:
Períodos de consulta (datas);
Tipo de Detalhe;
Tipo de cliente;
Imprimir.
Figura 97
IVA – Recebido
Figura 98
IVA – Pago
Figura 99 80
Calculadoras
Deve-se somar + 1% á
taxa indicada pelo banco
para incluir os custos
Figura 101 associados. TEAG.
Juros totais do empréstimo?
* Carregar na coluna dos juros;
* Botão direito do rato.
Sequência de Tarefas:
1. Introduzir o valor do empréstimo;
2. Introduzir o período de pagamento do empréstimo (meses);
3. Escolher a periodicidade (mensal);
Acção
4. Introduzir a taxa de juro do mercado ou do banco;
Testar várias
5. Actualizar; combinações e alterações
Adicionar 1% á
taxa para incluir os
custos = TEAG.
Figura 102
Juros totais do empréstimo?
Sequência de Tarefas: Botão direito do rato.
Dica:
No Leasing para imóveis não se paga IVA.
Dica:
A introdução do valor da 1.ª renda tem impacto no valor da prestação e dos juros a pagar.
A primeira renda nos empréstimos de Leasing de equipamentos corresponde, normalmente 82
à entrada e à comparticipação da empresa. Nos imóveis é igual ao IMT.
4.4. Exercícios Práticos
FICHA DE ACTIVIDADE
Objectivo:
Saber alterar preços de vários artigos com o utilitário indicado para
essa tarefa.
Trabalho Inicial:
Criar várias fichas de artigos, devidamente preenchidas, com
os respectivos preços.
Desenvolvimento
Definir como preço a alterar o PVP1 dos artigos;
Aumentar este preço em 5%;
Com arredondamento para baixo;
Arredondamento às centésimas.
Sugestões
Utilitários / Alteração de preços
83
FICHA DE AVALIAÇÃO 4
85
Conteúdos Didácticos Complementares
86
87
88
89
90
91
92
93
Exercícios Práticos Globais
FICHA DE AVALIAÇÃO 5
94
Soluções: Página 97 Dificuldade: Média
FICHA DE AVALIAÇÃO 6
95
Soluções: Página 97 Dificuldade: Média
Notas
96
Soluções
Ficha de Avaliação nº 1
Soluções: 1-c / 2-d / 3-a / 4-a
Ficha de Avaliação nº 2
Soluções: 1-a / 2-a / 3-a / 4-a
Ficha de Avaliação nº 3
Soluções: 1-a / 2-a / 3-b / 4-a
Ficha de Avaliação nº 4
Soluções: 1-a / 2-d / 3-a / 4-a / 5-b
Ficha de Avaliação nº 5
Soluções: 1-a / 2-d / 3-b / 4-a
Ficha de Avaliação nº 6
Soluções: 1-a / 2-c / 3-d / 4-c
Material de Apoio
VÍDEO PROJECTOR
COMPUTADOR PORTATIL
QUADRO DE PAREDE
CD DE FORMAÇÃO DO FORMANDO
97
Bibliografia Consultada