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RESUMO
1. Considerações Gerais
2. Definição
Ergonomia:
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Segundo Itiro Lida (2000) a Ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao
homem. O trabalho aqui tem uma acepção bastante ampla, abrangendo não
apenas aquelas máquinas e equipamentos utilizados para transformar os
materiais, mas também toda a situação em que ocorre o relacionamento entre o
homem e seu trabalho. Isso envolve não somente o ambiente físico, mas também
os aspectos organizacionais de como esse trabalho é programado e controlado
para produzir os resultados desejados.
Segurança no Trabalho:
3. Histórico
A ergonomia no Brasil começou a ser evocada na USP, nos anos 60 pelo Prof.
Sergio Penna Khel. (Fonte: Abergo, 2000 – www.ergonomia.com.br)
4. Introdução
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uma coerência alicerçada nos seus métodos de intervenção.
(www.revistaesegurança.com.br / Publicação em Jan/Fev. 2006).
5. Objetivos da Ergonomia
Cumpre ressaltar que a Ergonomia está justamente na sua práxis, que integra o
estudo das características físicas e psíquicas do homem, as avaliações
tecnológicas do sistema produtivo, a análise da tarefa, com a apreciação, o
diagnóstico, a projetação, a avaliação e a implantação de sistemas homens-
tarefas-máquinas. O ergonomista, junto com os engenheiros, arquitetos,
desenhistas industriais, analistas e programadores de sistemas, organizadores do
trabalho, propõe mudanças e inovações, sempre a partir de variáveis fisiológicas,
psicológicas e cognitivas humanas e segundo critérios que privilegiam o ser
humano.
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6. Abordagens em Ergonomia
A análise dos postos de trabalho é o estudo de uma parte do sistema onde atua
um trabalhador. Faz a análise da tarefa, da postura e dos movimentos do
trabalhador e de suas exigências físicas e psicológicas. Considerando um posto
mais simples, onde o homem opera apenas uma máquina, a análise deve partir do
estudo da interface homem-máquina. Ou seja das interações que ocorre entre o
homem, a máquina e o ambiente. Eles devem formar um conjunto harmônico,
chamado de sistema homem-máquina. Essa abordagem é diferente daquela
tradicionalmente adotada pelos projetistas, que se preocupam inicialmente com o
projeto da máquina, para, posteriormente, fazer adaptações para que ela possa
ser operada pelo trabalhador.
Quanto à abrangência
Quanto à contribuição
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Ergonomia de concepção: Ocorre quando a contribuição ergonômica se faz
durante a fase inicial de projeto do produto, da máquina ou do ambiente. Está é a
melhor situação, pois as alternativas poderão ser amplamente examinadas, mas
também exige maior conhecimento e experiência, porque as decisões são
tomadas em cima de situações hipotéticas. O nível dessas decisões pode ser
melhorado, buscando-se informações em situações semelhantes que já existam
ou construindo modelos tridimensionais ("mock-ups’) em madeira ou papelão,
onde as situações de trabalho podem ser simuladas a custos relativamente
baixos".
Quanto a Interdisciplinares
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• Administradores: Contribuem no estabelecimento de plano e cargos e
salários mais justos.
7. Aplicações da Ergonomia
Numa situação ideal, a ergonomia deve ser aplicada desde as etapas iniciais do
projeto de uma máquina, ambiente ou local de trabalho. Estas deve sempre incluir
o ser humano como um de seus componentes. Assim, as características desse
operador devem ser consideradas conjuntamente com as características ou
restrições das partes mecânicas ou ambientais, para se ajustarem mutuamente.
Ergonomia na Indústria
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desempenho dos produtos e divulga os resultados desses testes para a
população.
8. Custo Benefício
Já os benefícios não são facilmente quantificáveis. Eles podem incluir itens como
conforto e segurança dos trabalhadores, que nem sempre podem ser traduzidos
em termos monetários, pelo menos a curto prazo. Em outros casos, são
representados por fatores intangíveis como acidentes ou degradações de
qualidade que foram evitados.
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desenvolvimento de um plano de segurança e compreender que este é útil
e benéfico para todos.
• Desenvolvimento de regras e procedimentos de segurança: após a
identificação dos riscos existentes nos locais de trabalho, as organizações
devem procurar eliminá-los, reduzi-los ou controlá-los através de meios
possíveis como treinamento de funcionários em técnicas de segurança,
manutenção preventiva dos equipamentos e das instalações, práticas de
melhoria contínua ao programa de segurança e outros.
• Recompensas aos gerentes e supervisores pela administração eficaz da
função de segurança.
O plano de segurança deve estar voltado para toda a organização, e não somente
para a área de produção. Todas as pessoas da organização devem estar
envolvidas no desenvolvimento de um plano de segurança e compreender que
este é útil e benéfico para todos.
Embora os acidentes não sejam inevitáveis e não se manifestem por acaso, eles
são provocados e, por isso mesmo, podem e devem ser preventivos através da
eliminação de suas causas.
• Prevenção de Roubos;
• Prevenção de Incêndios;
• Prevenção de Acidentes.
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Chiavenato (1991), cita alguns itens que geralmente fazem parte de um plano de
prevenção de roubos:
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A incapacidade permanente parcial é motivada por:
d) Morte.
12. CIPA
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13. A Empresa – Alcoa Alumínio S.A.
Em 2001, a unidade da Alcoa Poços de Caldas foi uma das cinco fábricas, entre
as mais de 220 espalhadas em 37 países, escolhida como Modelo Mundial em
Segurança, Saúde e Meio Ambiente. No ano anterior, durante uma auditoria
realizada por especialistas do mundo inteiro, foi a única a obter nota máxima
nesses quesitos.
O reconhecimento não veio por acaso, a empresa adota normas rígidas no que diz
respeito à segurança dos seus funcionários. Para se ter uma idéia, todos os dias
antes de iniciar a jornada de trabalho os colaboradores, sem qualquer distinção,
reservam 10 minutos para o Diálogo Diário de Segurança (DDS). Trata-se de uma
conversa sistematizada para expor problemas, oportunidades, dicas ou sugestões,
os encontros são realizados em todas os setores operacionais e de apoio,
inclusive contratadas. Além disso, a elaboração de sugestões na área de
segurança, saúde e meio ambiente rende prêmios em dinheiro e se a idéia resultar
na redução significativa dos riscos identificados, a quantia aumenta
progressivamente como forma de reconhecimento.
As informações sobre segurança, saúde e meio ambiente podem ser obtidas via
Intranet, por meio do portal MyAlcoa. Existem computadores instalados em vários
quiosques no interior da fábrica.
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• Comprometimento: entender a política e os valores da companhia;
• Organização: cada um deve aceitar e exercer suas lideranças dentro do
seu grupo de trabalho;
• Comunicação: formas de transmitir estratégias e treinamentos;
• Gerenciamento de incidentes: os incidentes com e sem lesão devem ser
reportados por meio de um formulário;
• Controle de riscos de engenharia: um dos mais importantes, pois engloba
inspeções de segurança, EPIs, plano de atendimento de emergência,
revisão de saúde, segurança e meio ambiente, controle de energias
perigosas, controle de quedas, equipamentos móveis, espaços confinados,
riscos elétricos, serviços a quente, líquidos inflamáveis e combustíveis,
processos de combustão e proteção de máquinas (para cada item existem
referências como normas específicas Alcoa e guias de implementação);
• Controle de riscos à saúde: programa de avaliação das exposições,
gerenciamento de materiais perigosos, gerenciamento de asbesto,
programa de ergonomia, proteções respiratórias, auditivas e radiológicas,
serviços médicos, exames especiais;
• Controle de práticas de trabalho: trata-se da adesão das contratadas às
normas da Alcoa, procedimentos operacionais e do programa de
observação de tarefas;
• Treinamento: existe uma matriz de treinamento anual dentro da empresa;
• Medição: medir todos os itens relacionados, um trabalho pró-ativo para
tornar o ambiente mais seguro.
14. Conclusão.
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competidores e novas maneiras de competir estão surgindo a todo instante. Para
sobreviver e crescer no mundo dos negócios não basta praticar a melhoria
contínua dos processos. Humanizar o emprego, de forma a obter-se um resultado
satisfatório, tanto para a organização como para o empregado, são também
atitudes quase obrigatórias na busca pela excelência organizacional.
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15. Referência Bibliografia
LIDA, Itiro, Ergonomia Projeto e Produção, Editora Edgar Blücher Ltda, 2000.
http://www.dcaergonomia.com.br/artigos/erg-qual8.htm
http://www.segurancaetrabalho.com.br
http://www.areaseg.com/artigos
http://www.cipanet.com.br/Programa de Segurança
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