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SEMED SEMED
Prefeitura de Barreirinha Prefeitura de Barreirinha
Secretaria Municipal de Educação. Secretaria Municipal de Educação.
Organização do Caderno de Apoio de Língua Portuguesa Organização do Caderno de Apoio de Língua Portuguesa
Profa. Ma. Tatiana Del Pilar Barros Rivera Profa. Ma. Tatiana Del Pilar Barros Rivera
A Secretaria Municipal de Educação, ciente da necessidade de aquisição A Secretaria Municipal de Educação, ciente da necessidade de aquisição
e aprimoramento das competências de escrita e leitura por parte dos estudantes, e aprimoramento das competências de escrita e leitura por parte dos estudantes,
vem ofertar mais uma ferramenta pedagógica para o enfrentamento das dificuldades vem ofertar mais uma ferramenta pedagógica para o enfrentamento das dificuldades
encontradas por nossos estudantes na disciplina de Língua Portuguesa. encontradas por nossos estudantes na disciplina de Língua Portuguesa.
Este Caderno de Apoio Pedagógico tem como objetivo auxiliá-lo no Este Caderno de Apoio Pedagógico tem como objetivo auxiliá-lo no
trabalho didático educativo, proporcionando um conjunto de atividades metodológicas trabalho didático educativo, proporcionando um conjunto de atividades metodológicas
que, somado ao material já existente na escola e ao conhecimento acumulado por suas que, somado ao material já existente na escola e ao conhecimento acumulado por suas
experiências de trabalho, possa contribuir para elevar os índices de efetivo aprendizado experiências de trabalho, possa contribuir para elevar os índices de efetivo aprendizado
Estamos propondo um trabalho de leitura e escrita a partir de uma diversidade de Estamos propondo um trabalho de leitura e escrita a partir de uma diversidade de
gêneros textuais, sugerindo, para isso, encaminhamentos metodológicos diferenciados, gêneros textuais, sugerindo, para isso, encaminhamentos metodológicos diferenciados,
momentos de trabalho individual e coletivo, com vistas a um ensino da língua capaz momentos de trabalho individual e coletivo, com vistas a um ensino da língua capaz
de promover a interação entre os sujeitos da aprendizagem. Daí a necessidade de o de promover a interação entre os sujeitos da aprendizagem. Daí a necessidade de o
Professor ser mediador desse processo de interlocução. Professor ser mediador desse processo de interlocução.
REFERÊNCIAS 68 REFERÊNCIAS 68
CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
A matriz de referência de Língua Portuguesa é composta por seis tópicos, relacionados a A matriz de referência de Língua Portuguesa é composta por seis tópicos, relacionados a
habilidades desenvolvidas pelos estudantes. Dentro de cada tópico há um conjunto de habilidades desenvolvidas pelos estudantes. Dentro de cada tópico há um conjunto de
descritores ligados às competências desenvolvidas. O conjunto de descritores é diferente em descritores ligados às competências desenvolvidas. O conjunto de descritores é diferente em
cada série avaliada. cada série avaliada.
I - Procedimentos de Leitura; I - Procedimentos de Leitura;
II - Implicações do Suporte, do Gênero e/ou do Enunciador na Compreensão do Texto; II - Implicações do Suporte, do Gênero e/ou do Enunciador na Compreensão do Texto;
III - Relação entre Textos; III - Relação entre Textos;
IV - Coerência e Coesão no Processamento do Texto; IV - Coerência e Coesão no Processamento do Texto;
V - Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido; V - Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido;
VI - Variação Linguística. VI - Variação Linguística.
MATRIZ DE REFERENCIA DE LINGUA PORTUGUESA: TÓPICOS E SEUS DESCRITORES MATRIZ DE REFERENCIA DE LINGUA PORTUGUESA: TÓPICOS E SEUS DESCRITORES
*9º ano do Ensino Fundamental *9º ano do Ensino Fundamental
*As habilidades presentes na Matriz de referencia do 9º ano deveram ser introduzidas a partir do 8º ano do *As habilidades presentes na Matriz de referencia do 9º ano deveram ser introduzidas a partir do 8º ano do
Ens. Fundamental, de acordo com o nível de cognição da turma. Ens. Fundamental, de acordo com o nível de cognição da turma.
TOPICOS DESCRITORES TOPICOS DESCRITORES
D1 - Localizar informações explícitas em um texto. D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
I - Procedimentos D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. I - Procedimentos D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
de Leitura. de Leitura.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
D6 - Identificar o tema de um texto. D6 - Identificar o tema de um texto.
D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
II - Implicações D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, II - Implicações D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos,
do Suporte, foto etc.). do Suporte, foto etc.).
Gênero e/ou Gênero e/ou
Enunciador na D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. Enunciador na D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Compreensão do Compreensão do
Texto. Texto.
D20 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos D20 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos
III - Relação entre que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e III - Relação entre que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e
Textos. daquelas em que será recebido. Textos. daquelas em que será recebido.
D21 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo D21 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo
fato ou ao mesmo tema. fato ou ao mesmo tema.
D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou
substituições que contribuem para a continuidade de um texto. substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
D7 – Identificar a tese de um texto. D7 – Identificar a tese de um texto.
IV - Coerência e D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. IV - Coerência e D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
Coesão no Coesão no
D9 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto. D9 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
Processamento Processamento
do Texto. D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. do Texto. D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
D11 – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. D11 – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por
conjunções, advérbios, etc. conjunções, advérbios, etc.
D16 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados. D16 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
V - Relações D17 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras V - Relações D17 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras
entre Recursos notações. entre Recursos notações.
Expressivos e Expressivos e
D18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada D18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada
Efeitos de Efeitos de
Sentido. palavra ou expressão. Sentido. palavra ou expressão.
D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos
e/ou morfossintáticos. e/ou morfossintáticos.
VI - Variação D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um VI - Variação D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um
Linguística. texto. Linguística. texto.
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
Neste Caderno propomos situações de ensino e aprendizagem em que seja possível Neste Caderno propomos situações de ensino e aprendizagem em que seja possível
identificar as dificuldades dos alunos e ajudá-los a desenvolver as habilidades necessárias, identificar as dificuldades dos alunos e ajudá-los a desenvolver as habilidades necessárias,
nesse nível de ensino, para o sucesso no processo de aprendizagem. Para tal, cada atividade nesse nível de ensino, para o sucesso no processo de aprendizagem. Para tal, cada atividade
trabalha um conjunto de descritores/habilidades, e para os quais listamos: trabalha um conjunto de descritores/habilidades, e para os quais listamos:
✓ Expectativa de Aprendizagem permitir que o professor averigue se a dificuldade dos ✓ Expectativa de Aprendizagem permitir que o professor averigue se a dificuldade dos
alunos se deve às deficiências de aprendizado anteriores e, assim, saná-las no processo alunos se deve às deficiências de aprendizado anteriores e, assim, saná-las no processo
de reforço; permitindo ao aluno a ampliação da competência linguístico-discursiva. de reforço; permitindo ao aluno a ampliação da competência linguístico-discursiva.
✓ Proposta Metodológica que aborda os principais aspectos linguístico-textuais a serem ✓ Proposta Metodológica que aborda os principais aspectos linguístico-textuais a serem
ressaltados pelo professor a fim de facilitar o processo de aprendizado do aluno; e ressaltados pelo professor a fim de facilitar o processo de aprendizado do aluno; e
relaciona a habilidade da Matriz de Referência às habilidades do Currículo Mínimo da relaciona a habilidade da Matriz de Referência às habilidades do Currículo Mínimo da
disciplina. disciplina.
✓ Sugestões de Atividades viáveis, buscando não só o desenvolvimento da habilidade, mas ✓ Sugestões de Atividades viáveis, buscando não só o desenvolvimento da habilidade, mas
também uma maior interação entre turma e professor por meio de atividades dinâmicas. também uma maior interação entre turma e professor por meio de atividades dinâmicas.
Tendo em vista que em cada ano o nível de complexidade na abordagem dos conteúdos Tendo em vista que em cada ano o nível de complexidade na abordagem dos conteúdos
deverá ser maior. deverá ser maior.
Vale ressaltar que os textos estudados neste Caderno de Apoio podem apresentar outros Vale ressaltar que os textos estudados neste Caderno de Apoio podem apresentar outros
descritores/ habilidades além dos sugeridos para as atividades. Apesar de serem abordadas em descritores/ habilidades além dos sugeridos para as atividades. Apesar de serem abordadas em
uma determinada atividade podem ocorrer em outras, de forma que o professor não precisa se uma determinada atividade podem ocorrer em outras, de forma que o professor não precisa se
deter nesse ou naquele texto, ou ainda nesse ou naquele ano/turma para obter ideias e deter nesse ou naquele texto, ou ainda nesse ou naquele ano/turma para obter ideias e
sugestões para o trabalho com uma diversidade de habilidades junto aos alunos. Um único sugestões para o trabalho com uma diversidade de habilidades junto aos alunos. Um único
gênero textual pode possibilitar mais de uma habilidade a ser avaliada, ou seja, de um único gênero textual pode possibilitar mais de uma habilidade a ser avaliada, ou seja, de um único
texto se pode extrair diversos descritores para trabalhar em sala de aula. texto se pode extrair diversos descritores para trabalhar em sala de aula.
Vale lembrar que algumas das habilidades descritas na Matriz de Referencia continuam a ser Vale lembrar que algumas das habilidades descritas na Matriz de Referencia continuam a ser
desenvolvidas nos anos seguintes. desenvolvidas nos anos seguintes.
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto. contribuem para a continuidade de um texto.
D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
D6 - Identificar o tema de um texto. D6 - Identificar o tema de um texto.
D11 – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. D11 – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
D12 - Estabelecer relações lógico discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, D12 - Estabelecer relações lógico discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,
advérbios, etc. advérbios, etc.
D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
D17 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. D17 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
É inegável: as pessoas podem gostar ou não gostar, É inegável: as pessoas podem gostar ou não gostar,
mas assistir à Inteligência Artificial é uma experiência única mas assistir à Inteligência Artificial é uma experiência única
e diferenciada no cinema. Não raramente o espectador se e diferenciada no cinema. Não raramente o espectador se
pergunta: onde é que Steven Spielberg vai chegar? O que foi pergunta: onde é que Steven Spielberg vai chegar? O que foi
que Stanley Kubrik pretendeu fazer? As respostas não virão que Stanley Kubrik pretendeu fazer? As respostas não virão
facilmente. Após quase duas horas e meia de projeção, o facilmente. Após quase duas horas e meia de projeção, o
espectador será brindado com, pelo menos, uma certeza: a espectador será brindado com, pelo menos, uma certeza: a
de que viu um filme incomum. Um raro roteiro que não se de que viu um filme incomum. Um raro roteiro que não se
prende às fórmulas desgastadas que dominam a produção prende às fórmulas desgastadas que dominam a produção
norte-americana. norte-americana.
Dizer que Inteligência Artificial é sobre um garoto-robô Dizer que Inteligência Artificial é sobre um garoto-robô
que deseja ser um menino de verdade é pouco. que deseja ser um menino de verdade é pouco.
Muitíssimo pouco. O filme é um caldeirão de referências que mistura de Bela Adormecida a Blade Muitíssimo pouco. O filme é um caldeirão de referências que mistura de Bela Adormecida a Blade
Runner. E que não teme passar do drama à ficção, ao romance à aventura e de volta à ficção Runner. E que não teme passar do drama à ficção, ao romance à aventura e de volta à ficção
com impressionante desenvoltura. [...] com impressionante desenvoltura. [...]
Sim, o filme é sobre um garoto-robô que deseja ser um menino de verdade. Tudo se situa Sim, o filme é sobre um garoto-robô que deseja ser um menino de verdade. Tudo se situa
num futuro não definido, onde o Professor Hobby (William Hurt) expõe todo o seu num futuro não definido, onde o Professor Hobby (William Hurt) expõe todo o seu
descontentamento sobre o atual estágio de desenvolvimento dos robôs, criaturas muito descontentamento sobre o atual estágio de desenvolvimento dos robôs, criaturas muito
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
parecidas com os humanos - fisicamente - mas incapazes de expressar sentimentos. A ideia parecidas com os humanos - fisicamente - mas incapazes de expressar sentimentos. A ideia
revolucionária de Hobby seria criar o primeiro robô criança da história, um pequeno androide revolucionária de Hobby seria criar o primeiro robô criança da história, um pequeno androide
programado para fazer parte de uma família e, consequentemente, para amar e ser amado. [...] programado para fazer parte de uma família e, consequentemente, para amar e ser amado. [...]
A discussão sobre a tecnologia, a ética da robótica, os problemas de adaptação, a crise A discussão sobre a tecnologia, a ética da robótica, os problemas de adaptação, a crise
existencial de um menino androide que se identifica com a história de Pinóquio, a crise do casal existencial de um menino androide que se identifica com a história de Pinóquio, a crise do casal
que o adotou, tudo isso é apenas o começo do filme. A pontinha de um iceberg cinematográfico que o adotou, tudo isso é apenas o começo do filme. A pontinha de um iceberg cinematográfico
que revelará cada vez mais surpresas. que revelará cada vez mais surpresas.
Inteligência Artificial tem o incrível poder de se renovar a cada cena, de surpreender o Inteligência Artificial tem o incrível poder de se renovar a cada cena, de surpreender o
mais atento dos cinéfilos que acha que já viu tudo sobre o tema. Quando o espectador se prepara mais atento dos cinéfilos que acha que já viu tudo sobre o tema. Quando o espectador se prepara
para a ficção científica, o filme vira um drama. Quando o drama se aprofunda, ele se transforma para a ficção científica, o filme vira um drama. Quando o drama se aprofunda, ele se transforma
numa estonteante aventura. E quando o desfecho parece próximo, o roteiro dá um salto numa estonteante aventura. E quando o desfecho parece próximo, o roteiro dá um salto
gigantesco. No tempo, no conteúdo, na emoção. As pessoas saem do cinema atônitas. São gigantesco. No tempo, no conteúdo, na emoção. As pessoas saem do cinema atônitas. São
perguntas e mais perguntas que ficam perambulando pela mente do espectador durante minutos, perguntas e mais perguntas que ficam perambulando pela mente do espectador durante minutos,
horas ou mesmo dias após o término do filme. [...] horas ou mesmo dias após o término do filme. [...]
Justamente por ser diferente e imprevisível, criativo e fora dos padrões, o filme não tem Justamente por ser diferente e imprevisível, criativo e fora dos padrões, o filme não tem
feito nas bilheterias norte-americanas o sucesso comercial esperado. Certamente os feito nas bilheterias norte-americanas o sucesso comercial esperado. Certamente os
devoradores de pipoca que lotam as salas daquele país vão precisar de mais dois mil anos de devoradores de pipoca que lotam as salas daquele país vão precisar de mais dois mil anos de
evolução para atingir um estágio de desenvolvimento que permita a compreensão das questões evolução para atingir um estágio de desenvolvimento que permita a compreensão das questões
levantadas por Spielberg. levantadas por Spielberg.
Inteligência Artificial é um filme que dá vontade de ver novamente, assim que se acaba de Inteligência Artificial é um filme que dá vontade de ver novamente, assim que se acaba de
vê-lo pela primeira vez. vê-lo pela primeira vez.
http://www.cineclick.com.br http://www.cineclick.com.br
D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto. contribuem para a continuidade de um texto.
1 - No trecho: “Dizer que Inteligência Artificial é sobre um garoto-robô que deseja ser um menino 1 - No trecho: “Dizer que Inteligência Artificial é sobre um garoto-robô que deseja ser um menino
de verdade é pouco.”, a que se refere o termo destacado? de verdade é pouco.”, a que se refere o termo destacado?
2 - A que se refere o termo destacado no trecho: “[...] tudo isso é apenas o começo do filme.” 2 - A que se refere o termo destacado no trecho: “[...] tudo isso é apenas o começo do filme.”
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
de deixar o texto melhor elaborado. Esse processo permitirá ao aluno relacionar as substituições no texto de deixar o texto melhor elaborado. Esse processo permitirá ao aluno relacionar as substituições no texto
feitas pelo uso de pronomes. feitas pelo uso de pronomes.
D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
3 - Qual o sentido dos termos destacados em: “A pontinha de um iceberg cinematográfico que 3 - Qual o sentido dos termos destacados em: “A pontinha de um iceberg cinematográfico que
revelará cada vez mais surpresas.” revelará cada vez mais surpresas.”
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
4- Qual a crítica feita ao cinema americano no primeiro parágrafo? 4- Qual a crítica feita ao cinema americano no primeiro parágrafo?
5 - Por que, segundo o texto (quinto parágrafo), o filme surpreende o mais atento dos cinéfilos? 5 - Por que, segundo o texto (quinto parágrafo), o filme surpreende o mais atento dos cinéfilos?
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
Espera-se que o estudante seja capaz de buscar nas entrelinhas os sentidos do texto, a partir da Espera-se que o estudante seja capaz de buscar nas entrelinhas os sentidos do texto, a partir da
articulação das proposições explícitas e do conhecimento de mundo do leitor. articulação das proposições explícitas e do conhecimento de mundo do leitor.
6 - Superficialmente, qual a assunto do filme Inteligência Artificial? 6 - Superficialmente, qual a assunto do filme Inteligência Artificial?
Expectativa de Aprendizagem: Expectativa de Aprendizagem:
O aluno deverá ter o domínio da leitura, sendo capaz de realizar uma série de tarefas cognitivas para O aluno deverá ter o domínio da leitura, sendo capaz de realizar uma série de tarefas cognitivas para
chegar ao tema, em torno do qual foi desenvolvido o texto. Relacionar diferentes informações para chegar ao tema, em torno do qual foi desenvolvido o texto. Relacionar diferentes informações para
construir o sentido global do texto, ou seja, o aluno considera o texto como um todo, mas prende-se a construir o sentido global do texto, ou seja, o aluno considera o texto como um todo, mas prende-se a
um eixo, no qual o texto é estruturado. um eixo, no qual o texto é estruturado.
Muitas vezes o título do texto nos indica o assunto predominante do texto, outras não. Ao retomar a Muitas vezes o título do texto nos indica o assunto predominante do texto, outras não. Ao retomar a
leitura do texto, leitura do texto,
D11 – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. D11 – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
7- Qual a causa do Professor Hobby ter querido criar um menino-robô? (Terceiro parágrafo.) 7- Qual a causa do Professor Hobby ter querido criar um menino-robô? (Terceiro parágrafo.)
8 – Qual a causa do filme não ter feito o sucesso comercial esperado nos EUA? 8 – Qual a causa do filme não ter feito o sucesso comercial esperado nos EUA?
D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
cartas, propagandas, receitas, entre outros, evidenciando não o assunto do texto, mas a sua finalidade. cartas, propagandas, receitas, entre outros, evidenciando não o assunto do texto, mas a sua finalidade.
Por exemplo, o aluno deve saber para que serve um currículo, ou um artigo de lei. Por exemplo, o aluno deve saber para que serve um currículo, ou um artigo de lei.
D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato
10 - Você acabou de ler um texto de opinião sobre o filme Inteligência Artificial. Volte ao primeiro 10 - Você acabou de ler um texto de opinião sobre o filme Inteligência Artificial. Volte ao primeiro
parágrafo do texto e retire uma opinião sobre o filme. parágrafo do texto e retire uma opinião sobre o filme.
11 - Há, no segundo parágrafo, uma opinião expressa por meio de um superlativo. Destaque-o 11 - Há, no segundo parágrafo, uma opinião expressa por meio de um superlativo. Destaque-o
e explique a sua função na frase. e explique a sua função na frase.
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
D17 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. D17 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
12 - Qual a função dos parênteses no trecho “(William Hurt)”? 12 - Qual a função dos parênteses no trecho “(William Hurt)”?
Expectativa de Aprendizagem: Expectativa de Aprendizagem:
Espera-se que o aluno seja capaz de identificar em um texto o sentido provocado por uma pontuação Espera-se que o aluno seja capaz de identificar em um texto o sentido provocado por uma pontuação
e/ou notações como tamanho de letra, parênteses, caixa alta, itálico, negrito, entre outros. e/ou notações como tamanho de letra, parênteses, caixa alta, itálico, negrito, entre outros.
Proponha ao estudante a produção de uma resenha a partir de um filme que tenha assistido. Proponha ao estudante a produção de uma resenha a partir de um filme que tenha assistido.
Observe os comentários e a apreciação critica a respeito do filme. Observe os comentários e a apreciação critica a respeito do filme.
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
Você é convidado a ler uma carta argumentativa. Você é convidado a ler uma carta argumentativa.
O leitor opina sobre a polêmica da proibição do uso de sacolas plásticas nos mercados. O leitor opina sobre a polêmica da proibição do uso de sacolas plásticas nos mercados.
O motivo da proibição é puramente financeiro e, como sempre, a favordos supermercados. O motivo da proibição é puramente financeiro e, como sempre, a favordos supermercados.
Ingenuidadeacreditar que as grandes redes estejam preocupadas com o meio ambiente. Estão Ingenuidadeacreditar que as grandes redes estejam preocupadas com o meio ambiente. Estão
preocupadas é em lucrar cada vez mais! Os supermercados gastavam muito na compra dessas preocupadas é em lucrar cada vez mais! Os supermercados gastavam muito na compra dessas
sacolas, cujo custo sempre esteve embutido no preço dos produtos que compramos. sacolas, cujo custo sempre esteve embutido no preço dos produtos que compramos.
Agora, com a proibição, tais grupos não terão mais esse custo adicional e lucrarão mais Agora, com a proibição, tais grupos não terão mais esse custo adicional e lucrarão mais
ainda, pois não baixarão os preços na ponta, sem falar que estão vendendo as tais sacolas feitas ainda, pois não baixarão os preços na ponta, sem falar que estão vendendo as tais sacolas feitas
de amido de milho. É mais do quesabido que as sacolas plásticassão 100% recicláveis, e de de amido de milho. É mais do quesabido que as sacolas plásticassão 100% recicláveis, e de
forma indefinida. O correto não é a proibição, mas a educação do consumidor a esse respeito. forma indefinida. O correto não é a proibição, mas a educação do consumidor a esse respeito.
Portanto, vamos continuar reciclando as sacolas plásticas. Portanto, vamos continuar reciclando as sacolas plásticas.
LHFCP LHFCP
São Paulo São Paulo
Cartas dos leitores. O Estado de São Paulo - 30/01/2012 Cartas dos leitores. O Estado de São Paulo - 30/01/2012
D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto. contribuem para a continuidade de um texto.
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
1 – Na frase “ Portanto, vamos continuar reciclando assacolas plásticas”, substitua o termo 1 – Na frase “ Portanto, vamos continuar reciclando assacolas plásticas”, substitua o termo
destacado por outro de significado equivalente. destacado por outro de significado equivalente.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
2 - Quem é criticado na carta e por quê? 2 - Quem é criticado na carta e por quê?
3 - A carta é contra ou a favor da proibição do uso das sacolas plásticas em supermercados? 3 - A carta é contra ou a favor da proibição do uso das sacolas plásticas em supermercados?
D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
4 - Cite 3 argumentos utilizados para defender essa posição. 4 - Cite 3 argumentos utilizados para defender essa posição.
5 – Volte ao texto e, usando chaves – } – separe osargumentos e a conclusão. 5 – Volte ao texto e, usando chaves – } – separe osargumentos e a conclusão.
Agora você é convidado a ler um Artigo de opinião. As perguntas serão um Agora você é convidado a ler um Artigo de opinião. As perguntas serão um
guia de leitura... guia de leitura...
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto. contribuem para a continuidade de um texto.
1 – A que se refere o termo destacado em “Não, ainda vai demorar algum tempo para que esse 1 – A que se refere o termo destacado em “Não, ainda vai demorar algum tempo para que esse
risco deva ser levado asério.”? risco deva ser levado asério.”?
Para o descritor 2 veja as orientações da pág. 16/17 Para o descritor 2 veja as orientações da pág. 16/17
D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
2 – Qual o significado da expressão “em xeque”? E “xeque-mate”? 2 – Qual o significado da expressão “em xeque”? E “xeque-mate”?
3 – O que significa dizer que as emoções e a vontade “coroam e colorem” nossa espécie? 3 – O que significa dizer que as emoções e a vontade “coroam e colorem” nossa espécie?
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
D11 – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. D11 – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
4 – Qual o fato que dá origem ao artigo? 4 – Qual o fato que dá origem ao artigo?
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- As notícias de jornais também são excelentes para trabalhar essa habilidade, tendo em vista que, nesse - As notícias de jornais também são excelentes para trabalhar essa habilidade, tendo em vista que, nesse
tipo de gênero textual, há sempre a explicitação de um fato, das consequências que provoca e das causas tipo de gênero textual, há sempre a explicitação de um fato, das consequências que provoca e das causas
que lhe deram origem. que lhe deram origem.
D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
5 – Qual a consequência de Kasparov ter “memórias distribuídas por grande parte de seu 5 – Qual a consequência de Kasparov ter “memórias distribuídas por grande parte de seu
cérebro”? cérebro”?
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Segundo o estudo, os alunos familiarizados com atividades como ler e-mails, bater papo, Segundo o estudo, os alunos familiarizados com atividades como ler e-mails, bater papo,
acessar notícias on-line ou participar de grupos de discussão virtual, em geral, leem melhor. [...] acessar notícias on-line ou participar de grupos de discussão virtual, em geral, leem melhor. [...]
Especialistas sugerem que o uso das tecnologias só acrescenta. O mais importante, Especialistas sugerem que o uso das tecnologias só acrescenta. O mais importante,
dizem, é a variedade ─ de textos e de meios. Um estudo recente encomendado pela Fundação dizem, é a variedade ─ de textos e de meios. Um estudo recente encomendado pela Fundação
Antena 3 revelou que os jovens espanhóis dedicam uma hora e meia por dia para estudar e Antena 3 revelou que os jovens espanhóis dedicam uma hora e meia por dia para estudar e
passam cerca de quatro diante de uma tela (assistindo a TV, jogando videogame ou navegando passam cerca de quatro diante de uma tela (assistindo a TV, jogando videogame ou navegando
na internet). Enquanto estudam, 48% escutam música, 45% conversam com outras pessoas, na internet). Enquanto estudam, 48% escutam música, 45% conversam com outras pessoas,
35% navegam na web e 25% mantêm a televisão ligada. 35% navegam na web e 25% mantêm a televisão ligada.
─ Os resultados do PISA sugerem que a quantidade e a diversidade de fontes de leitura ─ Os resultados do PISA sugerem que a quantidade e a diversidade de fontes de leitura
são mais importantes que a qualidade. Podem ser livros, revistas, HQs, material on-line etc. ─ são mais importantes que a qualidade. Podem ser livros, revistas, HQs, material on-line etc. ─
assegura o professor Steven Higgins, da Universidade de Durham, na Inglaterra. assegura o professor Steven Higgins, da Universidade de Durham, na Inglaterra.
“Embora os estudantes que leem ficção tenham mais chance de pontuar mais alto, são os “Embora os estudantes que leem ficção tenham mais chance de pontuar mais alto, são os
que leem de tudo que conseguem fazê-lo realmente bem”, diz o último informe do PISA. que leem de tudo que conseguem fazê-lo realmente bem”, diz o último informe do PISA.
─ Isso faz sentido, já que os leitores mais eficientes são aqueles que entendem com ─ Isso faz sentido, já que os leitores mais eficientes são aqueles que entendem com
facilidade o significado de todo tipo de textos ─ completa Higgins. facilidade o significado de todo tipo de textos ─ completa Higgins.
2 - Que termos indicam que Higgins concorda com o que o informe do PISA revela? 2 - Que termos indicam que Higgins concorda com o que o informe do PISA revela?
3 - Segundo Higgins, qual a característica do leitor mais eficiente? 3 - Segundo Higgins, qual a característica do leitor mais eficiente?
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- Professor, é importante, para o desenvolvimento dessa habilidade, que sejam utilizados textos de outras - Professor, é importante, para o desenvolvimento dessa habilidade, que sejam utilizados textos de outras
disciplinas, em um trabalho integrado com os demais professores. disciplinas, em um trabalho integrado com os demais professores.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
4 - Segundo o texto, qual o objetivo do PISA? 4 - Segundo o texto, qual o objetivo do PISA?
Para o descritor 4 veja as orientações da pág. 18 Para o descritor 4 veja as orientações da pág. 18
D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato
- sugerimos que o professor recorra a gêneros textuais variados, especialmente os que apresentam - sugerimos que o professor recorra a gêneros textuais variados, especialmente os que apresentam
estrutura narrativa como contos (fragmentos) e crônicas. estrutura narrativa como contos (fragmentos) e crônicas.
Você leu, no texto Internet, amiga da leitura?, dados Você leu, no texto Internet, amiga da leitura?, dados
referentes a pesquisas que investigam os hábitos de estudo referentes a pesquisas que investigam os hábitos de estudo
dos jovens. dos jovens.
Será que eles são confirmados na realidade da sua turma? Será que eles são confirmados na realidade da sua turma?
Que tal fazer uma pesquisa de opinião? Que tal fazer uma pesquisa de opinião?
Converse com seu Professor de Língua Portuguesa e, se Converse com seu Professor de Língua Portuguesa e, se
achar interessante, peça ajuda ao Professor de Matemática. achar interessante, peça ajuda ao Professor de Matemática.
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
As TIRAS ou TIRINHAS como são conhecidas, são uma ramificação dos quadrinhos. São As TIRAS ou TIRINHAS como são conhecidas, são uma ramificação dos quadrinhos. São
semelhantes as HQs (Histórias em Quadrinhos), de caráter mais sintético, geralmente até quatro semelhantes as HQs (Histórias em Quadrinhos), de caráter mais sintético, geralmente até quatro
quadrinhos. quadrinhos.
http://bichinhosdejardim.com/ http://bichinhosdejardim.com/
Há, nessa tirinha, dois momentos bem marcados: o “tempo de minhoquice” e o outro tempo. Há, nessa tirinha, dois momentos bem marcados: o “tempo de minhoquice” e o outro tempo.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
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1- Que sentimentos são vividos no “tempo de minhoquice”? 1- Que sentimentos são vividos no “tempo de minhoquice”?
2- No outro tempo, diferentemente do “tempo de minhoquice”, percebe-se que sentimento? 2- No outro tempo, diferentemente do “tempo de minhoquice”, percebe-se que sentimento?
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
Para o descritor 4 veja as orientações da questão anterior Para o descritor 4 veja as orientações da questão anterior
1- No diálogo entre as personagens, percebe-se uma crítica. Que crítica é essa? 1- No diálogo entre as personagens, percebe-se uma crítica. Que crítica é essa?
D17 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. D17 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
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2- Por que foram usadas as aspas no 3.º quadrinho? 2- Por que foram usadas as aspas no 3.º quadrinho?
3- Que efeito de sentido causa o uso das reticências no último quadrinho? 3- Que efeito de sentido causa o uso das reticências no último quadrinho?
Expectativa de Aprendizagem: Expectativa de Aprendizagem:
O estudante deve ser capaz de identificar o efeito de sentido provocado pelo uso da pontuação e de O estudante deve ser capaz de identificar o efeito de sentido provocado pelo uso da pontuação e de
outras notações. É relevante ressaltar que não está em jogo aqui a função gramatical da pontuação: outras notações. É relevante ressaltar que não está em jogo aqui a função gramatical da pontuação:
questionar, exclamar, etc, mas, sim o efeito de sentido que ela pode causar. Um ponto de interrogação, questionar, exclamar, etc, mas, sim o efeito de sentido que ela pode causar. Um ponto de interrogação,
por exemplo, pode ter o efeito de desafiar ou de intimidar. por exemplo, pode ter o efeito de desafiar ou de intimidar.
Proposta metodológica: Proposta metodológica:
Professor, para trabalhar os sinais de pontuação e as notações, especificamente, oriente o estudante, ao Professor, para trabalhar os sinais de pontuação e as notações, especificamente, oriente o estudante, ao
longo do processo de leitura a perceber e analisar esses sinais como elementos significativos para a longo do processo de leitura a perceber e analisar esses sinais como elementos significativos para a
construção de sentido e não apenas a sua função gramatical. construção de sentido e não apenas a sua função gramatical.
Sugestão de Atividades: Sugestão de Atividades:
- Professor utilize estratégias de leitura que levem o estudante a identificar o uso das aspas e o efeito - Professor utilize estratégias de leitura que levem o estudante a identificar o uso das aspas e o efeito
gerado por elas para o sentido do texto. gerado por elas para o sentido do texto.
Neste caso, o sinal de pontuação colabora para a construção do sentido global do texto, não se Neste caso, o sinal de pontuação colabora para a construção do sentido global do texto, não se
restringindo ao aspecto puramente gramatical da pontuação. restringindo ao aspecto puramente gramatical da pontuação.
- Leve para sala de aula gêneros textuais diversos como propagandas, notícias, reportagens, textos - Leve para sala de aula gêneros textuais diversos como propagandas, notícias, reportagens, textos
didáticos, quadrinhos, roteiros para peças de teatro, pois diferentes fontes e estilos costuma ser didáticos, quadrinhos, roteiros para peças de teatro, pois diferentes fontes e estilos costuma ser
encontrado nesses tipos de textos. encontrado nesses tipos de textos.
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1- O que as personagens da tirinha estão fazendo? 1- O que as personagens da tirinha estão fazendo?
Expectativa de Aprendizagem: Expectativa de Aprendizagem:
Espera-se que o aluno desenvolva a capacidade de localizar uma informação que se encontra Espera-se que o aluno desenvolva a capacidade de localizar uma informação que se encontra
explicitamente na sua superfície do texto. Essa pode ser considerada a habilidade mais elementar para o explicitamente na sua superfície do texto. Essa pode ser considerada a habilidade mais elementar para o
desenvolvimento das demais habilidades de leitura. desenvolvimento das demais habilidades de leitura.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
2 - Há uma mensagem no texto que não está expressa claramente, mas que é possível reconhecer 2 - Há uma mensagem no texto que não está expressa claramente, mas que é possível reconhecer
quando fazemos uma leitura mais detalhada. Aqui, nessa tirinha, a lua exerce um papel importante quando fazemos uma leitura mais detalhada. Aqui, nessa tirinha, a lua exerce um papel importante
na mensagem, mas que não está dito. Que mensagem é essa? na mensagem, mas que não está dito. Que mensagem é essa?
Para o descritor 4 veja as orientações da pág. 23 Para o descritor 4 veja as orientações da pág. 23
D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.). D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
3 - A noite está enluarada mas parece fria. Que detalhe da imagem nos permite chegar a essa 3 - A noite está enluarada mas parece fria. Que detalhe da imagem nos permite chegar a essa
conclusão? conclusão?
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4 - No 1.º quadrinho da tira, a personagem reclama do lugar em que ficou sentada. Retire 4 - No 1.º quadrinho da tira, a personagem reclama do lugar em que ficou sentada. Retire
da tira o trecho que comprova essa afirmação. da tira o trecho que comprova essa afirmação.
5 - Há um clima sentimental na tira? Como podemos perceber isso? 5 - Há um clima sentimental na tira? Como podemos perceber isso?
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
Agora, vamos trabalhar com outro gênero textual literário: o CONTO. Podemos dizer que esse gênero Agora, vamos trabalhar com outro gênero textual literário: o CONTO. Podemos dizer que esse gênero
textual é de base narrativa e apresenta sequências de fatos, que são vividos pelos personagens, num textual é de base narrativa e apresenta sequências de fatos, que são vividos pelos personagens, num
determinado tempo e lugar. Existe também um narrador, aquele que conta a história. De maneira geral, determinado tempo e lugar. Existe também um narrador, aquele que conta a história. De maneira geral,
um conto é mais breve que um romance e apresenta número reduzido de personagens. O tempo e o um conto é mais breve que um romance e apresenta número reduzido de personagens. O tempo e o
espaço em que se desenvolve a história também são restritos. espaço em que se desenvolve a história também são restritos.
Antes de ler o próximo texto, formule hipóteses... Seu/sua Professor/a poderá auxiliá-lo bastante Antes de ler o próximo texto, formule hipóteses... Seu/sua Professor/a poderá auxiliá-lo bastante
nesta atividade. nesta atividade.
Dê asas à imaginação. Sobre o que será um texto chamado “Uma galinha”? Será uma fábula? Dê asas à imaginação. Sobre o que será um texto chamado “Uma galinha”? Será uma fábula?
Onde deve se passar a história? Quais serão os personagens, serão humanos ou animais? Onde deve se passar a história? Quais serão os personagens, serão humanos ou animais?
Leia, a seguir, o texto de Clarice Lispector, e responda às questões sobre os elementos, os Leia, a seguir, o texto de Clarice Lispector, e responda às questões sobre os elementos, os
momentos da narrativa e a compreensão do texto. momentos da narrativa e a compreensão do texto.
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Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã. Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.
Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para
ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com
indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio. indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.
Foi, pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto voo, inchar o peito e, em dois Foi, pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto voo, inchar o peito e, em dois
ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou − o tempo da cozinheira ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou − o tempo da cozinheira
dar um grito − e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro voo desajeitado, dar um grito − e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro voo desajeitado,
alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família
foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa
lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar vestiu lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar vestiu
radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos
alcançou o telhado onde esta hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A alcançou o telhado onde esta hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A
perseguição tornou-se mais intensa. De telhado em telhado foi percorrido mais de um quarteirão perseguição tornou-se mais intensa. De telhado em telhado foi percorrido mais de um quarteirão
da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida a galinha tinha que decidir por si mesma da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida a galinha tinha que decidir por si mesma
os caminhos a tomar sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador os caminhos a tomar sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador
adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquistador havia soado. adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquistador havia soado.
Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na
fuga, parava ofegante num beiral de telhado, enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade fuga, parava ofegante num beiral de telhado, enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade
tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre. tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.
Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia em Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia em
suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se pode contar com suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se pode contar com
ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única
vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão
igual como se fora a mesma. igual como se fora a mesma.
Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos
e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e
pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos
roucos e indecisos. roucos e indecisos.
Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta.
Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, parecia uma Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, parecia uma
velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou respirando, abotoando e desabotoando velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou respirando, abotoando e desabotoando
os olhos. [...] Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu os olhos. [...] Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu
desvencilhar-se do acontecimento despregou-se do chão e saiu aos gritos: − mamãe, mamãe, desvencilhar-se do acontecimento despregou-se do chão e saiu aos gritos: − mamãe, mamãe,
não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! Ela quer o nosso bem! [...] não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! Ela quer o nosso bem! [...]
O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão.
— Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida! — Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!
— Eu também! Jurou a menina com ardor. — Eu também! Jurou a menina com ardor.
A mãe, cansada, deu de ombros. A mãe, cansada, deu de ombros.
Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A
menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O
pai de vez em quando ainda se lembrava: “e dizer que a obriguei a correr naquele estado!” A pai de vez em quando ainda se lembrava: “e dizer que a obriguei a correr naquele estado!” A
galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o
terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto. terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto.
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Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma
pequena coragem, resquícios da grande fuga − e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás pequena coragem, resquícios da grande fuga − e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás
da cabeça, [...] com o velho susto de sua espécie já mecanizado. da cabeça, [...] com o velho susto de sua espécie já mecanizado.
Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara
contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o
ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais
contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga,
no descanso, quando deu à luz ou bicando milho − era uma cabeça de galinha, a mesma que no descanso, quando deu à luz ou bicando milho − era uma cabeça de galinha, a mesma que
fora desenhada no começo dos séculos. fora desenhada no começo dos séculos.
Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos. Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos.
LISPECTOR. Clarice. O primeiro beijo e outros contos. São Paulo: Ática, 1997. LISPECTOR. Clarice. O primeiro beijo e outros contos. São Paulo: Ática, 1997.
Um conto, em geral, possui a estrutura abaixo. Complete o quadro, indicando o Um conto, em geral, possui a estrutura abaixo. Complete o quadro, indicando o
parágrafo do conto a que se refere cada parte da narrativa. parágrafo do conto a que se refere cada parte da narrativa.
APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO
Momento em que surge um fato novo que Momento em que surge um fato novo que
muda o rumo da história. muda o rumo da história.
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CLIMAX CLIMAX
Momento culminante, de maior tensão dentro Momento culminante, de maior tensão dentro
da história. da história.
DESFECHO DESFECHO
D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto. contribuem para a continuidade de um texto.
1 - No trecho “A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma 1 - No trecho “A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma
chaminé.”, que palavra se refere à galinha? chaminé.”, que palavra se refere à galinha?
2 - No trecho da fala do pai: “e dizer que a obriguei a correr naquele estado!”, a que estado ele 2 - No trecho da fala do pai: “e dizer que a obriguei a correr naquele estado!”, a que estado ele
se refere? se refere?
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Solicite aos alunos o reconhecimento e a identificação dos segmentos que promovem um encadeamento. Solicite aos alunos o reconhecimento e a identificação dos segmentos que promovem um encadeamento.
É muito importante que, ao se lançarem na produção escrita, façam uso desse conhecimento no sentido É muito importante que, ao se lançarem na produção escrita, façam uso desse conhecimento no sentido
de deixar o texto melhor elaborado. Esse processo permitirá ao aluno relacionar as substituições no texto de deixar o texto melhor elaborado. Esse processo permitirá ao aluno relacionar as substituições no texto
feitas pelo uso de pronomes. feitas pelo uso de pronomes.
D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
3 - O conto se inicia com a seguinte frase: “Era uma galinha de domingo.” Qual o sentido da 3 - O conto se inicia com a seguinte frase: “Era uma galinha de domingo.” Qual o sentido da
expressão em destaque, considerando o desenvolvimento da narrativa. expressão em destaque, considerando o desenvolvimento da narrativa.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
4 - Por que foi uma surpresa o fato de a galinha voar para o terraço do vizinho? 4 - Por que foi uma surpresa o fato de a galinha voar para o terraço do vizinho?
5 - O que fazia com que a galinha se sentisse livre? (4.° parágrafo) 5 - O que fazia com que a galinha se sentisse livre? (4.° parágrafo)
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D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
6 - Quem são os personagens desse conto? 6 - Quem são os personagens desse conto?
8 - O narrador é aquele que conta a história. Ele pode apenas narrá-la, sem participar dela: é o 8 - O narrador é aquele que conta a história. Ele pode apenas narrá-la, sem participar dela: é o
narrador-observador. Pode ser o narrador que conta fatos dos quais participa: isto é, ser um narrador-observador. Pode ser o narrador que conta fatos dos quais participa: isto é, ser um
narrador-personagem. Nesse conto, que tipo de narrador temos? narrador-personagem. Nesse conto, que tipo de narrador temos?
9 - Que trecho do 12.° parágrafo do texto revela a mudança de comportamento da família em 9 - Que trecho do 12.° parágrafo do texto revela a mudança de comportamento da família em
relação à galinha? relação à galinha?
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
O professor pode utilizar várias estratégias para desenvolver essa habilidade no aluno. Ele deve partir de O professor pode utilizar várias estratégias para desenvolver essa habilidade no aluno. Ele deve partir de
textos simples em que pode ser observada, com maior facilidade, a estrutura organizacional dos textos, textos simples em que pode ser observada, com maior facilidade, a estrutura organizacional dos textos,
solicitando que ele indique as partes que os compõem. Paulatinamente, ele deve ir utilizando textos mais solicitando que ele indique as partes que os compõem. Paulatinamente, ele deve ir utilizando textos mais
complexos e solicitar produções nas quais ele explicite o início, o desenvolvimento e o fim de narrativas. complexos e solicitar produções nas quais ele explicite o início, o desenvolvimento e o fim de narrativas.
Sugestão de Atividades: Sugestão de Atividades:
- Leitura de textos dos gêneros fábulas, contos, crônicas, causos, etc. podem ser trabalhados para - Leitura de textos dos gêneros fábulas, contos, crônicas, causos, etc. podem ser trabalhados para
desenvolvimento dessa habilidade. desenvolvimento dessa habilidade.
- Produção e releitura de textos (em textos longos auxiliadas pelo professor) - Produção e releitura de textos (em textos longos auxiliadas pelo professor)
D11 – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. D11 – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
11 - Por que resolveram não matar a galinha? 11 - Por que resolveram não matar a galinha?
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
Mudar o tipo de narrador significa alterar o foco narrativo. Esse é o seu desafio: coloque-se no Mudar o tipo de narrador significa alterar o foco narrativo. Esse é o seu desafio: coloque-se no
papel do personagem principal do conto de Clarice Lispector, “Uma galinha”, e reescreva,como papel do personagem principal do conto de Clarice Lispector, “Uma galinha”, e reescreva,como
narrador-personagem, o conto. narrador-personagem, o conto.
Para isso, você vai viver a personagem, se colocar no lugar dela. Então, escreva a versão da Para isso, você vai viver a personagem, se colocar no lugar dela. Então, escreva a versão da
galinha. Não se esqueça de contar os fatos principais do conto, bem como os sentimentos e galinha. Não se esqueça de contar os fatos principais do conto, bem como os sentimentos e
expressões da galinha. Você pode acrescentar o que for necessário para criar a nova história, expressões da galinha. Você pode acrescentar o que for necessário para criar a nova história,
mas não se esqueça: o narrador deve ser narrador-personagem. mas não se esqueça: o narrador deve ser narrador-personagem.
se esqueça... se esqueça...
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
Agora vamos ler um texto de base argumentativa. Agora vamos ler um texto de base argumentativa.
Nesse texto defendemos uma ideia, uma opinião ou um ponto de Nesse texto defendemos uma ideia, uma opinião ou um ponto de
vista, uma tese, procurando, com argumentação convincente, fazer vista, uma tese, procurando, com argumentação convincente, fazer
com que o ouvinte ou o leitor aceite-a, acredite nela. com que o ouvinte ou o leitor aceite-a, acredite nela.
Texto 1: Quem lê mais escreve melhor? Texto 1: Quem lê mais escreve melhor?
A leitura influencia a escrita por vários motivos: o leitor toma contato com novas formas A leitura influencia a escrita por vários motivos: o leitor toma contato com novas formas
linguísticas, enriquece o vocabulário, descobre mundos e amplia seus conhecimentos. linguísticas, enriquece o vocabulário, descobre mundos e amplia seus conhecimentos.
É praticamente impossível que um apreciador da leitura não consiga escrever bem. Mas não É praticamente impossível que um apreciador da leitura não consiga escrever bem. Mas não
podemos nos esquecer de que ler exige certas habilidades. Para melhor aproveitamento, o leitor podemos nos esquecer de que ler exige certas habilidades. Para melhor aproveitamento, o leitor
precisa ter capacidade de análise e interpretação. Só assim ele extrai substratos dos livros para precisa ter capacidade de análise e interpretação. Só assim ele extrai substratos dos livros para
seu texto. seu texto.
Para escrever bem, é preciso ter posição crítica e fazer a leitura do mundo. E quem não lê Para escrever bem, é preciso ter posição crítica e fazer a leitura do mundo. E quem não lê
geralmente fica limitado ao seu mundo. O jornal e os livros ajudam o indivíduo a conquistar novos geralmente fica limitado ao seu mundo. O jornal e os livros ajudam o indivíduo a conquistar novos
conhecimentos. Além de enriquecer o vocabulário, ele pode ter contato com diferentes pontos conhecimentos. Além de enriquecer o vocabulário, ele pode ter contato com diferentes pontos
de vista. Através da leitura, o ser humano cresce e toma contato com o universo. de vista. Através da leitura, o ser humano cresce e toma contato com o universo.
A televisão pode ajudar a ampliar horizontes, mas possui linguagem diferente da escrita. A televisão pode ajudar a ampliar horizontes, mas possui linguagem diferente da escrita.
Parafraseando Drummond, diria que escrever só se aprende escrevendo. E lendo muito. Parafraseando Drummond, diria que escrever só se aprende escrevendo. E lendo muito.
Walter Armellei Júnior in Aulas de Redação- Maria Aparecida Negrinho – Editora Ática Walter Armellei Júnior in Aulas de Redação- Maria Aparecida Negrinho – Editora Ática
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
1 - De acordo com o 3.º parágrafo, que benefícios o jornal e os livros trazem ao indivíduo que os 1 - De acordo com o 3.º parágrafo, que benefícios o jornal e os livros trazem ao indivíduo que os
lê? lê?
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D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
4- Ainda no 3.º parágrafo, o autor utiliza-se de argumentos que defendem a ideia da importância 4- Ainda no 3.º parágrafo, o autor utiliza-se de argumentos que defendem a ideia da importância
da leitura em geral. Transcreva esses argumentos. da leitura em geral. Transcreva esses argumentos.
D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato
2 - Na opinião do autor, que tipo de capacidade o leitor precisa ter para um melhor 2 - Na opinião do autor, que tipo de capacidade o leitor precisa ter para um melhor
aproveitamento daquilo que lê? aproveitamento daquilo que lê?
3 - No 3.º parágrafo, o autor apresenta uma condição a que, em sua opinião, uma pessoa deve 3 - No 3.º parágrafo, o autor apresenta uma condição a que, em sua opinião, uma pessoa deve
atender para escrever bem. Que condição é essa? atender para escrever bem. Que condição é essa?
4 - De acordo com o seu ponto de vista, como a televisão pode ajudar a ampliar horizontes? 4 - De acordo com o seu ponto de vista, como a televisão pode ajudar a ampliar horizontes?
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Em geral, na introdução, encontramos a tese do texto argumentativo. Em geral, na introdução, encontramos a tese do texto argumentativo.
TESE é a ideia que defendemos, necessariamente polêmica, pois a argumentação implica TESE é a ideia que defendemos, necessariamente polêmica, pois a argumentação implica
posicionamento, defesa do ponto de vista, o que pode implicar, evidentemente, em posicionamento, defesa do ponto de vista, o que pode implicar, evidentemente, em
divergência de opinião. divergência de opinião.
Os ARGUMENTOS de um texto são facilmente localizáveis. Os ARGUMENTOS de um texto são facilmente localizáveis.
Identificada atese, faz-se a pergunta por quê? Ex.: o autor afirma que a leitura influencia a Identificada atese, faz-se a pergunta por quê? Ex.: o autor afirma que a leitura influencia a
escrita (tese) por vários motivos (argumentos). Os argumentos utilizados para fundamentar escrita (tese) por vários motivos (argumentos). Os argumentos utilizados para fundamentar
a tese podem ser de diferentes tipos: exemplos, comparações, dados históricos, dados a tese podem ser de diferentes tipos: exemplos, comparações, dados históricos, dados
estatísticos, pesquisas, causas socioeconômicas ou culturais, depoimentos – enfim, tudo o estatísticos, pesquisas, causas socioeconômicas ou culturais, depoimentos – enfim, tudo o
que possa demonstrar que o ponto de vista defendido pelo autor tem consistência. Quais que possa demonstrar que o ponto de vista defendido pelo autor tem consistência. Quais
desses tipos de argumento o autor utilizou em cada um dos parágrafos do desenvolvimento? desses tipos de argumento o autor utilizou em cada um dos parágrafos do desenvolvimento?
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5 - Complete o esquema abaixo. Escreva com suas palavras a tese e os argumentos do texto. 5 - Complete o esquema abaixo. Escreva com suas palavras a tese e os argumentos do texto.
Tese Tese
________________________________________________________ ________________________________________________________
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D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.). D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
D6 - Identificar o tema de um texto; D6 - Identificar o tema de um texto;
D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou
morfossintáticos. morfossintáticos.
CHARGES e TIRAS (histórias em quadrinhos) que saem publicadas em jornais e revistas, são textos CHARGES e TIRAS (histórias em quadrinhos) que saem publicadas em jornais e revistas, são textos
que funcionam também como crônicas do cotidiano, ou seja, como comentários sobre um assunto do que funcionam também como crônicas do cotidiano, ou seja, como comentários sobre um assunto do
cotidiano (acontecimentos, fatos do dia a dia, situações comuns na vida das pessoas). cotidiano (acontecimentos, fatos do dia a dia, situações comuns na vida das pessoas).
A todo conjunto de sinais que utilizamos para A todo conjunto de sinais que utilizamos para
expressar ideias e para nos comunicarmos expressar ideias e para nos comunicarmos
chamamos LINGUAGEM. Assim, além das chamamos LINGUAGEM. Assim, além das
palavras, podemos fazer uso de cores, de imagens, palavras, podemos fazer uso de cores, de imagens,
de gestos, de símbolos matemáticos..., ou seja, da de gestos, de símbolos matemáticos..., ou seja, da
linguagem não verbal. linguagem não verbal.
A linguagem compartilhada pelos membros de uma A linguagem compartilhada pelos membros de uma
coletividade, quando se utilizam de palavras faladas coletividade, quando se utilizam de palavras faladas
ou escritas, para expressar ideias e se comunicar, é ou escritas, para expressar ideias e se comunicar, é
a LÍNGUA – a linguagem verbal. A Língua a LÍNGUA – a linguagem verbal. A Língua
Portuguesa, por exemplo, é o código próprio do Portuguesa, por exemplo, é o código próprio do
brasileiro em suas comunicações orais e/ou escritas. brasileiro em suas comunicações orais e/ou escritas.
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Observe a linguagem utilizada em cada um dos textos a seguir. Observe a linguagem utilizada em cada um dos textos a seguir.
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D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
1 - No último quadrinho do texto 1, Mafalda chega a uma conclusão. Que relação ela estabeleceu 1 - No último quadrinho do texto 1, Mafalda chega a uma conclusão. Que relação ela estabeleceu
para chegar a essa conclusão? para chegar a essa conclusão?
2 - No texto 1, pode-se afirmar que a história possui um conteúdo crítico. Justifique sua resposta. 2 - No texto 1, pode-se afirmar que a história possui um conteúdo crítico. Justifique sua resposta.
D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.). D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
3 - No texto 1, uma pequena história em quadrinhos, a personagem Mafalda é uma criança que 3 - No texto 1, uma pequena história em quadrinhos, a personagem Mafalda é uma criança que
descobre a importância do dedo indicador. Que exemplo ela usa para explicar essa importância? descobre a importância do dedo indicador. Que exemplo ela usa para explicar essa importância?
4 - No texto 2, observe a imagem do homem, que vem na direção contrária à do lugar para onde 4 - No texto 2, observe a imagem do homem, que vem na direção contrária à do lugar para onde
vai a fumaça emitida pelas chaminés e tenta sair do ambiente poluído, trazendo na mão uma flor. vai a fumaça emitida pelas chaminés e tenta sair do ambiente poluído, trazendo na mão uma flor.
Qual é a intenção do homem? Qual é a intenção do homem?
5 - Observe, no texto 2, a imagem das borboletas voando em bando em direção ao homem, que 5 - Observe, no texto 2, a imagem das borboletas voando em bando em direção ao homem, que
corre assustado, levando a flor. A que conclusão se pode chegar sobre a intenção das corre assustado, levando a flor. A que conclusão se pode chegar sobre a intenção das
borboletas? Por que elas têm essa intenção? borboletas? Por que elas têm essa intenção?
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6 - No texto 2, podemos afirmar que no lugar de onde o homem veio havia muitas flores? 6 - No texto 2, podemos afirmar que no lugar de onde o homem veio havia muitas flores?
Justifique. Justifique.
7 - O texto 2 é uma charge que expressa uma crítica sobre um tema importante. Que tema é 7 - O texto 2 é uma charge que expressa uma crítica sobre um tema importante. Que tema é
esse? esse?
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Professor conduza o aluno a estabelecer relações entre as informações explícitas e implícitas do texto, a Professor conduza o aluno a estabelecer relações entre as informações explícitas e implícitas do texto, a
fim de que ele faça inferências textuais e elabore uma síntese do texto. Para desenvolver essa habilidade, fim de que ele faça inferências textuais e elabore uma síntese do texto. Para desenvolver essa habilidade,
os textos informativos são excelentes. os textos informativos são excelentes.
D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou
morfossintáticos. morfossintáticos.
8 - Que efeito de sentido causa a expressão de Mafalda “AAAAAH!...”, do jeito como foi grafada 8 - Que efeito de sentido causa a expressão de Mafalda “AAAAAH!...”, do jeito como foi grafada
no 3.º quadrinho do texto 1? no 3.º quadrinho do texto 1?
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Texto II Texto II
Deficiente vai parar veículo sem ajuda Deficiente vai parar veículo sem ajuda
O deficiente visual e professor de História Arnaldo Godoy[...] trabalha no desenvolvimento O deficiente visual e professor de História Arnaldo Godoy[...] trabalha no desenvolvimento
de uma placa portátil na qual os deficientes visuais poderão afixar o número do ônibus para de uma placa portátil na qual os deficientes visuais poderão afixar o número do ônibus para
poder pará-lo no ponto. poder pará-lo no ponto.
Segundo o professor Godoy, é uma grande dificuldade para o deficiente visual pegar Segundo o professor Godoy, é uma grande dificuldade para o deficiente visual pegar
ônibus à noite, quando não há ninguém no ponto. O jeito é parar todos os ônibus e perguntar ônibus à noite, quando não há ninguém no ponto. O jeito é parar todos os ônibus e perguntar
aos motoristas para onde eles estão indo. “Isso é muito complicado”, afirma o professor. aos motoristas para onde eles estão indo. “Isso é muito complicado”, afirma o professor.
Adaptado de: Folha de S. Paulo, 10 out. 1995. Adaptado de: Folha de S. Paulo, 10 out. 1995.
QUESTÃO 01 QUESTÃO 01
Descritor 20- Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos Descritor 20- Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos
que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em
que será recebido. que será recebido.
As duas notícias fazem referência a pessoas com deficiência As duas notícias fazem referência a pessoas com deficiência
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O país tem fama de não cuidar da ecologia. Vide as queimadas na Amazônia. Além O país tem fama de não cuidar da ecologia. Vide as queimadas na Amazônia. Além
disso, em reciclagem de vidros o Brasil foi reprovado num ranking do Instituto Worldwatch. Assim, disso, em reciclagem de vidros o Brasil foi reprovado num ranking do Instituto Worldwatch. Assim,
parece soar estranho o país bater o recorde mundial em reciclagem de latas. De cada 100 parece soar estranho o país bater o recorde mundial em reciclagem de latas. De cada 100
latinhas de bebida, 65 voltam para a indústria. É que há 125.000 brasileiros suando na coleta de latinhas de bebida, 65 voltam para a indústria. É que há 125.000 brasileiros suando na coleta de
latas usadas. Esse exército de subempregados embolsou 80 milhões de dólares em 1998. latas usadas. Esse exército de subempregados embolsou 80 milhões de dólares em 1998.
VEJA. São Paulo: Ed. Abril. Ano 32, nº 17, 28 abr. 1999. VEJA. São Paulo: Ed. Abril. Ano 32, nº 17, 28 abr. 1999.
QUESTÃO 02 QUESTÃO 02
Descritor 11 – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. Descritor 11 – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
O sucesso na reciclagem de latas tem como causa O sucesso na reciclagem de latas tem como causa
(A) O problema das queimadas na Amazônia. (A) O problema das queimadas na Amazônia.
(B) A reciclagem nacional de vidros. (B) A reciclagem nacional de vidros.
(C) O trabalho das pessoas subempregadas. (C) O trabalho das pessoas subempregadas.
(D) O investimento em moeda estrangeira. (D) O investimento em moeda estrangeira.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda, RÓNAI, Paulo, (orgs.) Mar de histórias. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda, RÓNAI, Paulo, (orgs.) Mar de histórias. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1978. v. 1. p. 119. Fronteira, 1978. v. 1. p. 119.
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QUESTÃO 03 QUESTÃO 03
Descritor 9 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto. Descritor 9 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
Quem desanima ante o primeiro obstáculo precisa entender que a arte da vida é batalhar. Quem desanima ante o primeiro obstáculo precisa entender que a arte da vida é batalhar.
Se cair na primeira tentativa, o que mais deve fazer é persistir. As grandes invenções e Se cair na primeira tentativa, o que mais deve fazer é persistir. As grandes invenções e
descobertas da humanidade não surgiram por acaso. [...] descobertas da humanidade não surgiram por acaso. [...]
Até que chegassem ao êxito final, quantas tentativas não fizeram os que desvendaram os Até que chegassem ao êxito final, quantas tentativas não fizeram os que desvendaram os
segredos do átomo ou os que nos legaram o telefone, o rádio, o automóvel, o avião, o segredos do átomo ou os que nos legaram o telefone, o rádio, o automóvel, o avião, o
computador, os raios X, o tomógrafo e mais uma infinidade de outras utilidades de que hoje computador, os raios X, o tomógrafo e mais uma infinidade de outras utilidades de que hoje
dispomos. Todas essas conquistas só foram possíveis se materializar pela dedicação, trabalho dispomos. Todas essas conquistas só foram possíveis se materializar pela dedicação, trabalho
e persistência dos que acreditaram que seus sonhos pudessem se converter em realidade. Os e persistência dos que acreditaram que seus sonhos pudessem se converter em realidade. Os
exemplos são mais do que marcantes na sociedade em que vivemos. Quantas pessoas exemplos são mais do que marcantes na sociedade em que vivemos. Quantas pessoas
portadoras de deficiências físicas, severas em muitos casos, não estão a trabalhar como se de portadoras de deficiências físicas, severas em muitos casos, não estão a trabalhar como se de
nada padecessem. São úteis a si próprias, à sua família e ao Estado. nada padecessem. São úteis a si próprias, à sua família e ao Estado.
CORREIA, Maurício. Correio Braziliense, 16/08/2009. (Fragmento) CORREIA, Maurício. Correio Braziliense, 16/08/2009. (Fragmento)
QUESTÃO 04 QUESTÃO 04
Neste texto, a tese defendida pelo autor é Neste texto, a tese defendida pelo autor é
(A) a importância das conquistas das pessoas persistentes. (A) a importância das conquistas das pessoas persistentes.
(B) as pessoas devem persistir em seus sonhos e ideais. (B) as pessoas devem persistir em seus sonhos e ideais.
(C) muitas conquistas atuais resultam de várias tentativas. (C) muitas conquistas atuais resultam de várias tentativas.
(D) o trabalho é uma forma de ser útil a si, à família e ao Estado. (D) o trabalho é uma forma de ser útil a si, à família e ao Estado.
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QUESTÃO 05 QUESTÃO 05
Descritor 8 - Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. Descritor 8 - Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
No texto “Exemplo de vida e coragem”, argumento que sustenta a tese deste é No texto “Exemplo de vida e coragem”, argumento que sustenta a tese deste é
(A) a pessoa que não sabe que a vida é batalha desanima ante o primeiro obstáculo. (A) a pessoa que não sabe que a vida é batalha desanima ante o primeiro obstáculo.
(B) as coincidências não são responsáveis pelas grandes invenções e descobertas. (B) as coincidências não são responsáveis pelas grandes invenções e descobertas.
(C) as conquistas só foram possíveis por causa da persistência de seus criadores. (C) as conquistas só foram possíveis por causa da persistência de seus criadores.
(D) a sociedade em que vivemos tem muitos exemplos de conquistas e invenções. (D) a sociedade em que vivemos tem muitos exemplos de conquistas e invenções.
QUESTÃO 06 QUESTÃO 06
Descritor 17- Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. Descritor 17- Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
A sequência de sinais de pontuação – interrogação e exclamação –, no segundo quadrinho, A sequência de sinais de pontuação – interrogação e exclamação –, no segundo quadrinho,
demonstra que o personagem ficou demonstra que o personagem ficou
(A) confuso. (A) confuso.
(B) impaciente. (B) impaciente.
(C) indignado. (C) indignado.
(D) raivoso. (D) raivoso.
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QUESTÃO 07 QUESTÃO 07
Descritor 13- Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um Descritor 13- Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um
texto. texto.
O uso da expressão “que rolo”, no primeiro quadrinho, evidencia marca da linguagem O uso da expressão “que rolo”, no primeiro quadrinho, evidencia marca da linguagem
QUESTÃO 08 QUESTÃO 08
Descritor 16- Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados. Descritor 16- Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
As Amazônias As Amazônias
Esse tapete de florestas com rios azuis que os astronautas viram é a Amazônia. Ela Esse tapete de florestas com rios azuis que os astronautas viram é a Amazônia. Ela
cobre mais da metade do território brasileiro. Quem viaja pela região não se cansa de admirar cobre mais da metade do território brasileiro. Quem viaja pela região não se cansa de admirar
as belezas da maior floresta tropical do mundo. No início era assim: água e céu. as belezas da maior floresta tropical do mundo. No início era assim: água e céu.
É mata que não tem mais fim. Mata continua, com árvores muito altas, corta pelo É mata que não tem mais fim. Mata continua, com árvores muito altas, corta pelo
Amazonas, o maior rio do planeta. São mais de mil rios desaguando no Amazonas. É água que Amazonas, o maior rio do planeta. São mais de mil rios desaguando no Amazonas. É água que
não acaba mais. não acaba mais.
SALDANHA, P. As Amazônias. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995. SALDANHA, P. As Amazônias. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.
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QUESTÃO 09 QUESTÃO 09
(A) da importância econômica do rio Amazonas. (A) da importância econômica do rio Amazonas.
(B) das características da região Amazônica. (B) das características da região Amazônica.
(C) de um roteiro turístico da região do Amazonas. (C) de um roteiro turístico da região do Amazonas.
(D) do levantamento da vegetação amazônica. (D) do levantamento da vegetação amazônica.
QUESTÃO 10 QUESTÃO 10
Descritor 18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada Descritor 18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada
palavra ou expressão. palavra ou expressão.
No texto, o uso da expressão “água que não se acaba mais” revela No texto, o uso da expressão “água que não se acaba mais” revela
(A) admiração pelo tamanho do rio. (A) admiração pelo tamanho do rio.
(B) ambição pela riqueza da região. (B) ambição pela riqueza da região.
(C) medo da violência das águas. (C) medo da violência das águas.
(D) surpresa pela localização do rio. (D) surpresa pela localização do rio.
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QUESTÃO 11 QUESTÃO 11
Descritor 18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada Descritor 18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada
palavra ou expressão. palavra ou expressão.
A palavra todo tem o mesmo significado que o da tirinha em A palavra todo tem o mesmo significado que o da tirinha em
(A) Todo mundo gosta de chuva. (A) Todo mundo gosta de chuva.
(B) Todo o bolo tinha formigas. (B) Todo o bolo tinha formigas.
(C) O livro foi lido por todo aluno. (C) O livro foi lido por todo aluno.
(D) Meu aluno chegou todo feliz. (D) Meu aluno chegou todo feliz.
Texto 1: Medo de amar e o medo de ser livre Texto 1: Medo de amar e o medo de ser livre
O medo de amar é o medo de ser livre para o que der e vier livre para sempre estar onde o justo O medo de amar é o medo de ser livre para o que der e vier livre para sempre estar onde o justo
estiver estiver
O medo de amar é medo de ter de todo momento escolher com acerto e precisão a melhor O medo de amar é medo de ter de todo momento escolher com acerto e precisão a melhor
direção direção
O sol levantou mais cedo e quis em nossa casa fechada entrar - pra ficar O sol levantou mais cedo e quis em nossa casa fechada entrar - pra ficar
O medo de amar é não arriscar esperando que façam por nós o que é nosso dever - recusar o O medo de amar é não arriscar esperando que façam por nós o que é nosso dever - recusar o
poder poder
O sol levantou mais cedo e cegou O sol levantou mais cedo e cegou
http://www.letrasdemusicas.com.br http://www.letrasdemusicas.com.br
QUESTÃO 12 QUESTÃO 12
Descritor 20 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos Descritor 20 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos
que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em
que será recebido. que será recebido.
Pode-se afirmar que os dois textos apresentam em comum Pode-se afirmar que os dois textos apresentam em comum
(A) a temática da desilusão amorosa. (A) a temática da desilusão amorosa.
(B) o sentimento do amor como assunto. (B) o sentimento do amor como assunto.
(C) o medo, que é normal quando se ama. (C) o medo, que é normal quando se ama.
(D) o medo, que faz parte da natureza humana. (D) o medo, que faz parte da natureza humana.
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QUESTÃO 13 QUESTÃO 13
Descritor 3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. Descritor 3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
No trecho “O sol levantou mais cedo”(l.7) do texto 1, o momento do dia a que o autor se refere é No trecho “O sol levantou mais cedo”(l.7) do texto 1, o momento do dia a que o autor se refere é
ao ao
(A) anoitecer. (A) anoitecer.
(B) entardecer. (B) entardecer.
(C) amanhecer. (C) amanhecer.
(D) final da manhã. (D) final da manhã.
A gentileza é algo difícil de ser ensinado e vai muito além da palavra educação. Ela é difícil A gentileza é algo difícil de ser ensinado e vai muito além da palavra educação. Ela é difícil
de ser encontrada, mas fácil de ser identificada, e acompanha pessoas generosas e de ser encontrada, mas fácil de ser identificada, e acompanha pessoas generosas e
desprendidas, que se interessam em contribuir para o bem do outro e da sociedade. É uma desprendidas, que se interessam em contribuir para o bem do outro e da sociedade. É uma
atitude desobrigada, que se manifesta nas situações cotidianas e das maneiras mais prosaicas. atitude desobrigada, que se manifesta nas situações cotidianas e das maneiras mais prosaicas.
SOMURO, S. A. B. Ser gentil é ser saudável.Disponível em: SOMURO, S. A. B. Ser gentil é ser saudável.Disponível em:
http://www.abqv.org.br. Acesso em: 22 jun. 2006(adaptado) http://www.abqv.org.br. Acesso em: 22 jun. 2006(adaptado)
QUESTÃO 14 QUESTÃO 14
A tese defendida no texto é a de que a gentileza A tese defendida no texto é a de que a gentileza
(A) manifesta-se nas situações cotidianas. (A) manifesta-se nas situações cotidianas.
(B) extrapola as regras de boa educação. (B) extrapola as regras de boa educação.
(C) acompanha pessoas generosas. (C) acompanha pessoas generosas.
(D) é algo que pode ser ensinado. (D) é algo que pode ser ensinado.
QUESTÃO 15 QUESTÃO 15
Descritor 15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por Descritor 15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por
conjunções, advérbios, etc. conjunções, advérbios, etc.
Em “Ela é difícil de ser encontrada, mas fácil de ser identificada” (l.2-4), a palavra destacada Em “Ela é difícil de ser encontrada, mas fácil de ser identificada” (l.2-4), a palavra destacada
indica indica
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QUESTÃO 16 QUESTÃO 16
Descritor 3- Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. Descritor 3- Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
A frase em que a expressão “desprendidas” (l. 3) foi usada com o mesmo sentido é A frase em que a expressão “desprendidas” (l. 3) foi usada com o mesmo sentido é
(A) “A sua posição é muito presunçosa” (A) “A sua posição é muito presunçosa”
(B) “Foi uma pessoa vaidosa desde menina” (B) “Foi uma pessoa vaidosa desde menina”
(C) “Pedro sempre foi abnegado e cuidadoso” (C) “Pedro sempre foi abnegado e cuidadoso”
(D) “As pessoas arrogantes não sabem o valor da humildade” (D) “As pessoas arrogantes não sabem o valor da humildade”
QUESTÃO 17 QUESTÃO 17
Descritor 4- Inferir uma informação implícita em um texto. Descritor 4- Inferir uma informação implícita em um texto.
Infere-se do segundo quadrinho da tira que Infere-se do segundo quadrinho da tira que
(A) A TV tem poder hipnótico sobre o Calvin. (A) A TV tem poder hipnótico sobre o Calvin.
(B) A TV é uma forma de entretenimento passivo. (B) A TV é uma forma de entretenimento passivo.
(C) Calvin não tem consciência da alienação gerada pela TV às pessoas. (C) Calvin não tem consciência da alienação gerada pela TV às pessoas.
(D) Calvin tem consciência de que está sujeito a tornar-se um ser alienado. (D) Calvin tem consciência de que está sujeito a tornar-se um ser alienado.
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QUESTÃO 18 QUESTÃO 18
Descritor 16- Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados. Descritor 16- Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
O humor da anedota é gerado pelo fato do O humor da anedota é gerado pelo fato do
(A) presidente da empresa não ter formulado bem a pergunta. (A) presidente da empresa não ter formulado bem a pergunta.
(B) encarregado não ter compreendido teoricamente a pergunta do presidente. (B) encarregado não ter compreendido teoricamente a pergunta do presidente.
(C) encarregado não saber com exatidão quantos funcionários trabalham na empresa. (C) encarregado não saber com exatidão quantos funcionários trabalham na empresa.
(D) encarregado omitir a realidade para o presidente (D) encarregado omitir a realidade para o presidente
QUESTÃO 19 QUESTÃO 19
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QUESTÃO 20 QUESTÃO 20
Descritor 5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, Descritor 5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos,
foto etc.). foto etc.).
O cigarro, como aparece na ilustração da propaganda, mostra que O cigarro, como aparece na ilustração da propaganda, mostra que
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Queremos retomar aqui alguns pontos destacados no início deste Caderno de Queremos retomar aqui alguns pontos destacados no início deste Caderno de
ApoioPedagógico e perpassados, de alguma forma, em todas as sugestões apresentadas após ApoioPedagógico e perpassados, de alguma forma, em todas as sugestões apresentadas após
os comentários das atividades de cada texto selecionado. Esses pontos estão relacionados ao os comentários das atividades de cada texto selecionado. Esses pontos estão relacionados ao
trabalho com a diversidade, a seleção e a utilização de textos na sala de aula. trabalho com a diversidade, a seleção e a utilização de textos na sala de aula.
A recomendação dos Parâmetros Curriculares Nacionaispara o trabalho com a diversidade A recomendação dos Parâmetros Curriculares Nacionaispara o trabalho com a diversidade
de textos é justificada pela análise do papel da escola na promoção do desenvolvimento das de textos é justificada pela análise do papel da escola na promoção do desenvolvimento das
capacidades dos alunos de: capacidades dos alunos de:
• utilizar diferentes linguagens como meio para expressar e comunicar suas ideias, • utilizar diferentes linguagens como meio para expressar e comunicar suas ideias,
interpretar e usufruir das produções da cultura; interpretar e usufruir das produções da cultura;
• utilizar a língua portuguesa para compreender e produzir mensagens orais e escritas, em • utilizar a língua portuguesa para compreender e produzir mensagens orais e escritas, em
contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação. contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação.
Esses objetivos amplos determinam os conteúdos que devem ser trabalhados. Se, na escola, Esses objetivos amplos determinam os conteúdos que devem ser trabalhados. Se, na escola,
o aluno deve aprender a utilizar linguagens variadas em distintos contextos, é preciso o aluno deve aprender a utilizar linguagens variadas em distintos contextos, é preciso
desenvolver um intenso trabalho com os diferentes gêneros, tanto para a compreensão como desenvolver um intenso trabalho com os diferentes gêneros, tanto para a compreensão como
para a produção de textos. para a produção de textos.
Isso implica levar em conta determinados critérios, ao selecionar os conteúdos: para Isso implica levar em conta determinados critérios, ao selecionar os conteúdos: para
desenvolver a capacidade de uso eficaz da linguagem, é preciso trabalhar com todas as desenvolver a capacidade de uso eficaz da linguagem, é preciso trabalhar com todas as
atividades linguísticas – escutar, ler, falar e escrever. Portanto, os conteúdos básicos são atividades linguísticas – escutar, ler, falar e escrever. Portanto, os conteúdos básicos são
escuta,leitura, escrita, e revisão de textos, comentados a seguir: escuta,leitura, escrita, e revisão de textos, comentados a seguir:
a) Práticas de escuta de texto – que podem ser feitas tanto pelo professor (tido como modelo a) Práticas de escuta de texto – que podem ser feitas tanto pelo professor (tido como modelo
de leitor para os alunos), por outros adultos escolarizados (pai, mãe, vizinhos, irmãos) e, também, de leitor para os alunos), por outros adultos escolarizados (pai, mãe, vizinhos, irmãos) e, também,
pelos alunos, em leituras orientadas e com finalidades específicas, evitando-se, assim, a leitura pelos alunos, em leituras orientadas e com finalidades específicas, evitando-se, assim, a leitura
“em voz alta” sem nenhuma função, como tradicionalmente é vista. “em voz alta” sem nenhuma função, como tradicionalmente é vista.
b) Práticas de leitura de textos – sejam de diferentes gêneros (narrativo, poético, teatral) e b) Práticas de leitura de textos – sejam de diferentes gêneros (narrativo, poético, teatral) e
de diferentes formas (silenciosa, compartilhada) para diferentes propósitos (para diversão, para de diferentes formas (silenciosa, compartilhada) para diferentes propósitos (para diversão, para
guardar na memória, para contar a outros etc.). Contanto que a função de ler, tradicionalmente guardar na memória, para contar a outros etc.). Contanto que a função de ler, tradicionalmente
atribuída apenas aos alunos, em sala de aula, seja também prática constante do professor, atribuída apenas aos alunos, em sala de aula, seja também prática constante do professor,
modelo de leitor que lê junto com os alunos, em determinadas atividades; lê para os alunos, em modelo de leitor que lê junto com os alunos, em determinadas atividades; lê para os alunos, em
outras, mostrando-se, em todas as situações, um leitor compulsivo e ávido para formar outros outras, mostrando-se, em todas as situações, um leitor compulsivo e ávido para formar outros
leitores. leitores.
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c) Práticas de escrita de textos – nas chamadas práticas de escrita estão contempladas c) Práticas de escrita de textos – nas chamadas práticas de escrita estão contempladas
diferentes categorias didáticas de produção textual dentre elas: a transcrição (copiar um poema diferentes categorias didáticas de produção textual dentre elas: a transcrição (copiar um poema
ou um conto), a reprodução (reescrever uma fábula), ambas adotadas como formas de ou um conto), a reprodução (reescrever uma fábula), ambas adotadas como formas de
conservação de textos de diferentes autores e tipos, com a finalidade, por exemplo, de conservação de textos de diferentes autores e tipos, com a finalidade, por exemplo, de
organização de uma coletânea. Estão inseridos, aqui, os propósitos de: copiar para guardar, para organização de uma coletânea. Estão inseridos, aqui, os propósitos de: copiar para guardar, para
não esquecer, para ler depois, para mostrar a alguém, entre outros objetivos de um leitor; no não esquecer, para ler depois, para mostrar a alguém, entre outros objetivos de um leitor; no
decalque (fazer um requerimento ou parodiar uma letra de música) as questões formais já estão decalque (fazer um requerimento ou parodiar uma letra de música) as questões formais já estão
em parte definidas uma vez que preservam boa parte da estrutura formal do texto modelo, em parte definidas uma vez que preservam boa parte da estrutura formal do texto modelo,
permitindo a concentração apenas no que se tem a dizer; e na autoria (inventar uma história ou permitindo a concentração apenas no que se tem a dizer; e na autoria (inventar uma história ou
criar um poema) está envolvida a complexa tarefa de criação em que o sujeito precisa articular criar um poema) está envolvida a complexa tarefa de criação em que o sujeito precisa articular
os planos do conteúdo (o que dizer) e os planos da expressão (como dizer). os planos do conteúdo (o que dizer) e os planos da expressão (como dizer).
d) Práticas de revisão de textos – a articulação das práticas de leitura, produção escrita e d) Práticas de revisão de textos – a articulação das práticas de leitura, produção escrita e
reflexão sobre a linguagem (e mesmo de comparação entre linguagem oral e escrita) pode ser reflexão sobre a linguagem (e mesmo de comparação entre linguagem oral e escrita) pode ser
feita pelas atividades de revisão de texto, um conjunto de procedimentos por meio dos quais um feita pelas atividades de revisão de texto, um conjunto de procedimentos por meio dos quais um
texto é trabalhado até que se considere, para o momento, suficientemente bem escrito. Revisar texto é trabalhado até que se considere, para o momento, suficientemente bem escrito. Revisar
um texto pressupõe a existência de rascunhos sobre os quais se trabalha, produzindo alterações um texto pressupõe a existência de rascunhos sobre os quais se trabalha, produzindo alterações
que afetam tanto o conteúdo como a forma. O procedimento de revisão é aprendido por meio da que afetam tanto o conteúdo como a forma. O procedimento de revisão é aprendido por meio da
participação do aluno em situações coletivas de revisão do texto escrito, bem como em atividades participação do aluno em situações coletivas de revisão do texto escrito, bem como em atividades
realizadas em parceria, e sob a orientação do professor, que permitem e exigem uma reflexão realizadas em parceria, e sob a orientação do professor, que permitem e exigem uma reflexão
sobre a organização das ideias, os procedimentos de coesão utilizados, a ortografia, a pontuação sobre a organização das ideias, os procedimentos de coesão utilizados, a ortografia, a pontuação
etc. A revisão de texto, como situação didática, exige que o professor selecione em quais etc. A revisão de texto, como situação didática, exige que o professor selecione em quais
aspectos pretende que os alunos se concentrem de cada vez, pois não é possível tratar de todos aspectos pretende que os alunos se concentrem de cada vez, pois não é possível tratar de todos
ao mesmo tempo. Ou bem se foca a atenção na coerência da apresentação do conteúdo, nos ao mesmo tempo. Ou bem se foca a atenção na coerência da apresentação do conteúdo, nos
aspectos coesivos e pontuação, ou na ortografia. aspectos coesivos e pontuação, ou na ortografia.
Trabalhar com a diversidade de textos em todos os anos escolares não significa deixar de Trabalhar com a diversidade de textos em todos os anos escolares não significa deixar de
definir os objetivos e as prioridades do ensino em cada ano. Como se costuma dizer, muitas definir os objetivos e as prioridades do ensino em cada ano. Como se costuma dizer, muitas
vezes o tudo é o nada: tentar trabalhar com tudo pode significar não garantir nada muito vezes o tudo é o nada: tentar trabalhar com tudo pode significar não garantir nada muito
significativo em termos de aprendizagem. significativo em termos de aprendizagem.
Por outro lado, o propósito de garantir a presença de vários gêneros de texto na sala de aula Por outro lado, o propósito de garantir a presença de vários gêneros de texto na sala de aula
não implica subestimar o papel do professor: só o contato com os textos não garante a não implica subestimar o papel do professor: só o contato com os textos não garante a
aprendizagem necessária, pois nada tem efeito mais profícuo que uma intervenção pedagógica aprendizagem necessária, pois nada tem efeito mais profícuo que uma intervenção pedagógica
eficaz. E isso não é possível sem um planejamento cuidadoso do trabalho. eficaz. E isso não é possível sem um planejamento cuidadoso do trabalho.
É fundamental que a equipe de educadores da escola, principalmente por ocasião do É fundamental que a equipe de educadores da escola, principalmente por ocasião do
planejamento anual, defina coletivamente os objetivos e os conteúdos específicos de cada série. planejamento anual, defina coletivamente os objetivos e os conteúdos específicos de cada série.
Quanto à seleção para o uso dos textos em sala de aula podemos considerar que: nas Quanto à seleção para o uso dos textos em sala de aula podemos considerar que: nas
situações em que o professor faz a leitura, praticamente todo texto é adequado, pois o professor situações em que o professor faz a leitura, praticamente todo texto é adequado, pois o professor
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CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR 8° ANO
atua como mediador entre o texto e os alunos. Mas se o texto se destinar à leitura feita pelos atua como mediador entre o texto e os alunos. Mas se o texto se destinar à leitura feita pelos
próprios alunos, é preciso considerar a capacidade deles de compreender o texto de forma próprios alunos, é preciso considerar a capacidade deles de compreender o texto de forma
autônoma, condição para qualquer pessoa se dispor a ler um texto inteiro. autônoma, condição para qualquer pessoa se dispor a ler um texto inteiro.
Já se a situação for de produção do texto, então as possibilidades se restringem um pouco Já se a situação for de produção do texto, então as possibilidades se restringem um pouco
mais, pois não se pode produzir bons textos com os quais não se tenha familiaridade. E ficam mais, pois não se pode produzir bons textos com os quais não se tenha familiaridade. E ficam
um pouco mais restritas quando se trata de produzir textos por escrito, isto é, escrever textos; um pouco mais restritas quando se trata de produzir textos por escrito, isto é, escrever textos;
isso requer a coordenação de procedimentos complexos relacionados tanto com o planejamento isso requer a coordenação de procedimentos complexos relacionados tanto com o planejamento
do que se pretende expressar quanto com a própria escrita. É importante observar, também, a do que se pretende expressar quanto com a própria escrita. É importante observar, também, a
distinção entre produzir textos e produzir textos por escrito, pois são dois processos diferentes. distinção entre produzir textos e produzir textos por escrito, pois são dois processos diferentes.
É possível produzir um texto oralmente, mesmo sem saber ainda escrevê-lo de próprio punho. É possível produzir um texto oralmente, mesmo sem saber ainda escrevê-lo de próprio punho.
Garantir a diversidade de textos não significa propor aos alunos que desenvolvam todos os Garantir a diversidade de textos não significa propor aos alunos que desenvolvam todos os
tipos de atividade com todos os tipos de texto. É preciso ter critérios de seleção considerando, tipos de atividade com todos os tipos de texto. É preciso ter critérios de seleção considerando,
por exemplo: por exemplo:
• a complexidade do gênero; • a complexidade do gênero;
• o nível de dificuldade da atividade em relação ao gênero; • o nível de dificuldade da atividade em relação ao gênero;
• a familiaridade dos alunos com o gênero; • a familiaridade dos alunos com o gênero;
• a adequação do conteúdo do texto à faixa etária; • a adequação do conteúdo do texto à faixa etária;
• a importância do gênero em função de determinados projetos de trabalho. • a importância do gênero em função de determinados projetos de trabalho.
Nesse sentido, não se pode definir a priori uma sequência completa de textos e atividades: Nesse sentido, não se pode definir a priori uma sequência completa de textos e atividades:
em cada escola, a discussão coletiva da equipe de educadores indicará os critérios mais em cada escola, a discussão coletiva da equipe de educadores indicará os critérios mais
adequados de seleção e as maneiras de organizar e sequenciar o trabalho com diferentes tipos adequados de seleção e as maneiras de organizar e sequenciar o trabalho com diferentes tipos
de texto. Esperamos, portanto, que os dados e as reflexões presentes neste Caderno auxiliem de texto. Esperamos, portanto, que os dados e as reflexões presentes neste Caderno auxiliem
esse trabalho coletivo. esse trabalho coletivo.
Orientações dadas por RosauraSoligo, publicadas em “Cadernos da TV Escola” MEC/1999. Orientações dadas por RosauraSoligo, publicadas em “Cadernos da TV Escola” MEC/1999.
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REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Educação. PDE: Plano de Desenvolvimento da Educação - Prova Brasil. Ministério da Educação. PDE: Plano de Desenvolvimento da Educação - Prova
Brasil: ensino fundamental. Matrizes de Referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC, Brasil: ensino fundamental. Matrizes de Referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC,
SEB; Inep, 2011.200p. SEB; Inep, 2011.200p.
Língua portuguesa: Orientações para o Professor, SAEB/Prova Brasil, 4ª série /5º ano, Língua portuguesa: Orientações para o Professor, SAEB/Prova Brasil, 4ª série /5º ano,
Ensino Fundamental–Língua Portuguesa e Matemática. Brasília: Instituto Nacional de Ensino Fundamental–Língua Portuguesa e Matemática. Brasília: Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais. Sistema de informações, pesquisas e Estudos e Pesquisas Educacionais. Sistema de informações, pesquisas e
estatísticaseducacionais - INEP, 2009. estatísticaseducacionais - INEP, 2009.
BRASIL. MEC/INEP. Matrizes curriculares de referência para o SAEB. Brasília, 1997. BRASIL. MEC/INEP. Matrizes curriculares de referência para o SAEB. Brasília, 1997.
RIO DE JANEIRO. Secretaria de Educação. Coordenadoria de Educação. Cadernos de Apoio RIO DE JANEIRO. Secretaria de Educação. Coordenadoria de Educação. Cadernos de Apoio
CEARA. Secretaria de Educação. Cadernos de Atividades. 2010 CEARA. Secretaria de Educação. Cadernos de Atividades. 2010
Programa gestão da Aprendizagem Escolar Gestar I. Língua Portuguesa. Atividades de Apoio À Programa gestão da Aprendizagem Escolar Gestar I. Língua Portuguesa. Atividades de Apoio À
Aprendizagem 2. Brasília 2017. Aprendizagem 2. Brasília 2017.
http://provabrasil.inep.gov.br/index.php?option=com_wrapper&Itemid=148 http://provabrasil.inep.gov.br/index.php?option=com_wrapper&Itemid=148
http://www.inep.gov.br/basica/encceja/provas-gabaritos.htm http://www.inep.gov.br/basica/encceja/provas-gabaritos.htm
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“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que
já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que
nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se
não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de