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INTRODUÇÃO
Entende-se criança como um ser diferente do adulto, diferenciando na idade, na maturidade, alé
limite entre criança e adulto é complexo, pois este limite está associado à cultura, ao momento h
classe social-econômica em que está inserida a criança e sua família. Não tem como tratar a cria
sociais de produção existente na realidade.
A valorização e o sentimento atribuídos à infância nem sempre existiram da forma como hoje sã
econômicas e políticas da estrutura social. Essas transformações são percebidas em pinturas, d
escola nem sempre existiram da mesma forma.
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No Brasil, o surgimento das creches foi um pouco diferente do restante do mundo. Enquanto no
indústrias, no Brasil, as creches populares serviam para atender não somente os filhos das mãe
8. EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL II
Da década de 60 e meados de 70, tem-se um período de inovação de políticas sociais nas área
básico é obrigatório e gratuito, o que consta a Constituição. Há a extensão obrigatória para oito a
municipalização do ensino fundamental. Contudo, na prática, muitos municípios carentes começ
Em 1970 existe uma crescente evasão escolar e repetência das crianças das classes pobres no
educação compensatória) para crianças de quatro a seis anos para suprir as carências culturais
referentes à educação pré-escolar são: ausência de uma política global e integrada; a falta de co
preparatório para o primeiro grau; insuficiência de docente qualificado, escassez de programas i
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13. A EDUCAÇÃO INFANTIL E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NA CONTEMPORAN
Diversos autores vêm se dedicando à reflexão sobre as relações entre infância e contemporane
empobrecimento das relações comunitárias e familiares; a perda crescente de espaço físico inte
pelas crianças dos espaços públicos para brincadeiras coletivas; a erotização precoce; a grande
a conseqüente exposição a todo tipo de programa e informação e a cultura do consumo como fo
Souza, 1998; Larrosa, 1999). Como pensar uma proposta para a Educação Infantil que seja cap
sociedade, hoje? Não se deve imaginar que seja possível a existência de um modelo único, ade
sabe sobre as diferenças que constituem as crianças, famílias e educadores, fruto de suas difere
em alguns eixos orientado¬res da construção das práticas pedagógicas, que deverão ser prioriz
conhecimentos de forma crítica, criativa e consistente.
Diante das questões colocadas até aqui, dois grandes eixos devem ser considerados: a brincade
Infantil; o papel mediador do professor e a idéia da construção do conhecimento em rede como o
conteúdos curriculares. A brincadeira: espaço de aprendizagem, de imaginação e de reinvenção
ação sobre o mundo é determinada pelo contexto perceptual e pelos objetos nele contidos. Entre
processo psicológico para a criança, o processo de imaginação, que lhe permite desprender-se
modificar o significado dos objetos, transformando uma coisa em outra. Assim, o campo de signi
importantes no desenvolvimento da criança, particularmente naquilo que se refere à construção
usar os objetos, a partir da flexibilidade em instaurar-lhe novos significados pelo processo de im
campo de compreensão e de invenção da realidade.
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Através da interação com os objetos e brinquedos oferecidos pelos adultos, a criança, desde pe
que a ajuda a compreender as formas culturais de atividades do seu grupo social. A brincadeira,
aprendizagem social, fruto das relações entre os sujeitos de um grupo social. Essa abordagem,
Educação Infantil papel fundamental na organização e no planejamento de condições propícias
Na Educação Infantil tem-se visto diferentes formas de se conceber a brincadeira. Uma delas é a
calcada numa visão de natureza infantil, biologicamente determinada, segundo a qual a brincade
essência da criança. As práticas de Educação Infantil calcadas nessa visão encaram a brincade
liberem energias contidas. Em práticas mais tradicionais, observa-se a restrição ou o impedimen
situação de aprendizagem; as oportunidades de brincar limitam-se à hora do recreio e, quando p
tendência, talvez a mais comum, é a utilização da brincadeira como instrumento didático. O brinc
através da sua transformação em exercícios e treinamentos. O educador usa a brincadeira para
entre outras. É usada como forma de sedução e treinamento para a aprendizagem.
E qual o papel dos educadores nas brincadeiras? Em primeiro lugar é necessário salientar a imp
conhecimento das mesmas quanto às suas formas próprias de pensar e agir sobre o mundo. Alé
das crianças fornecendo-lhes espaço, tempo e materiais apropriados e convidativos para o brinc
participar da brincadeira e a desempenhar um papel. Essa participação deve ser orientada pela
desenrolar da situação imaginária. É preciso que o educador não imponha seus desejos e vonta
respeito às decisões e escolhas das crianças, o educador poderá ser um participante (não um o
relações que poderão ser estabeleci¬das. A chave para uma boa intervenção do educador nas b
possível pelo conhecimento do jogo da criança, do que brincam, de como brincam, de sua cultur
verdadeiramente com elas essa experiência torna-se um imperativo, para formar sujeitos criativo
infância, combinando o novo e o velho, construindo um presente mais rico. Quanto mais experiê
de criar e re-criar a realidade.