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1936

OOMPANHIA mtTORA CIO AI


S. PAULO
J. P I NTO E SILVA

MEUS DEVERES
F.STA OBRA FAZ PARTE DA COLLECQÃO
DE LIVROS PR1l4ARI08 DA P'JRloiA EDUCAÇÃO CI'V ICA E MORAL
xo
SALLES OLIVEIRA 8t CIA . LTDA.
TYP OGRAPHIA SIQUEIRA
- - - - sAo PAUL.O
f)f\R \PPl! 1\ \!l \ f ~·) >PT\0~ I ELOS fõ<I\"EUN -I fi I f 'ITADO F
EDITADOS PEL-' ~ÃO PH I 11t ns &<T~D< ,.. E PO!t ESCOL-\~ PARTtC I \Rt..l"
COMPANHIA EDITORA NACIONAL
S ÃO PAULO
12. 0
EDICAO

1936
C'omf.tufu. E ditor.! x.ICIOilfl.l
SÃO P,\l LO
LIVROS E SCOLARES
para CURSO PR I MARIO ed it ados pela
C OMPANHI A E D ITOR A N ACI O N AL- S. Paulo

J, Pl!loTO E <011\Ar
liEOii lH VF.RE!; (1.,. tura para 2o0 anno) DtOOO
.l!Et S UF.\ EfH.S (~ tura para 8o0 anno) l!$[100
Ml~ liA PATI IA (I.., tura para 2 o ann asooo
Ml ~UA P TlllA 1:.... tara para B • ar n •) 11$500
M , OIJ\"llllA o n.
1'0\' AS LP.lT HA ~
IIIIRfiALr
(pau 1" 11 no) ll$000
ADVERTENCIA
li O'\' At! L f lTl HAS li (parn 2 ° ar DO) saooo
NO~ AS LEITl RAS 111 ((lnu li.• a nno) 8$ ~00
TIIEODI•IIU lrF. alllltAl~r
AI} l J,J VRO Cartilha) o • o
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l !F,l 1,1\ Ro (L..itnro rara 2 an n o) ° su oo amwa • df l ~tct.coa
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IJF.l I.ER (l,olllra para~ 0 alllu)
8$000 '" u o• •• lAuolra ru
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St.l J,t R L IUrA l'&ra U 0 4o• annos) • s ~oo
TII Al.ES ll Al\liiiAIIf
J,F.R llfUl\OA~'l>O (Cr.rlilhn) • • 2f500
VI !IA NA U01.;A (L r ra pora "2 • anuo) ar oo
E f'EI,IIO 1 hura ara ~ 0 •nno , 8f 00
'l'RAIIAI.HO L ora para I! anuo) BUOO
AUilAI>P. (Leaura para Bo" e 4o• an oa) ~ 000
r. FARIA i'ol I'IOo
PJUULITO I (l"'ltura l&ra 1 o anuo) 8$(100
PirULITO ll (t...tuu p ra 2 o n) li$ 00
COHACAO DRA I L~ I 'lO t...r ura J-Ar& 8 o anuo) 1:1$:10(1
lf, IOliiA "A'TOS ·~·...
O l't tJt E~O t SI OI.AR I (1..., I ra para O • a n ) suoo
O PF.CJI't'NO " OLAK li (Le t ra para 4 o acuo) 4tOOO
li•Jllll IJE I tur para 4 a DO} BU o
ORUM1t1 U "lll:." 111.: \I l i R \1':" S.. ri"
llt'I:HA" fllRTOltiETAS (t...llura para lo• a nno) 8$000
0°U111RIAN l~lA~TIS (para 2 ° auno) 8$000
Lt:ITl FIA SU.!l'LE (Iara 8 o aono) uooo
OAIITJI.IIA PIU. I A o , 2$~00
l!l~IIA LEirL R.A!'l (puo 4 o anuo) ~ $ 50 0
J O~h~ 11 11111 A:O.lll
MJ:o;JJA lolÇOP:!'I (L<-hura para I an o 2$000
I' AMTA f. bC'OJ••o\11 ,Lruura parA I. a uno l 8$ ou
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AL \'UflAilA Loltur t•nra :l annn) , BfllOO
SbA I! A I'ATIOII"IIOA (l,eatura Jlllra 4 • a nnol
Al'II II,IIJ loCI'l I.A
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Ml'l:llAI> LII,'Ot !" L tlura purn 2 annoJ 8$00!1
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nECORJJAl'OES (Lt' tura para 8 acuo) suo o
A. AI~~~
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como

CAitTILllA DE liYGI"ENE lltOOO


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A (Lea• C 0 aurn) 5$000
OEQlU'TitlA E OEsFSJIO (,JSEAR 4 •
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5TLU.A ~RA!\IIT 111: C\11\ \ L U n, O At
0 Al!JI,() DA 11\fi'ANOIA (CArUlha POI' 1 baciol atooo
Cl.A I Ill A IIA IIHII~ 1
O.UlTILIIA PAOIL lt\1011
ASSUMPTOS TRATADOS
NO PRESENTE LIVRO

A F \.MHJIA \ H \l'\DEIR \.
IIES.PJ:ITO \0~ PAf~ \ I t f H[])AJlE
\ I'A'l'R l +\ \ H' I'OCRISIA
J• lW J: ru.:-; l•'IL I HJ:-; \ tH'i' m'
\ (OH \111;~)

o 00\'F.RXO \ IJU'\ h \JJEZ


I! J,I•ii'El'I'O \' \ EI ,JIII'f~ O n.IJ O TO
o~ '•HE Ul()l:-1 o o .o
·, m.1 t m.JC \ O \L( 001.
O '1'11\BAJ.H()
\ EHf I \
A I :\STIIVC'Ç'ÃO
' ~){\o Jo'"-
\ ELIJÇ'\0 I O \0'1 l
TEMPBRANÇ'A
A MODf:ISTIA Q!o; 10 'MFXTO,...
\ BO\DAT>L
\ BF~f\OLF~CI\.
O CO~GHESSO
A liOR ALHEIA
A OH \TillÃU
O P \S"i \IWfl
A C' \I n D,\IJE
A 1'01,\f'IA
A LEI
\ l ll' ~II J, J)\ OE
A VJ.;R DADE
A Ir\ \ J ~.J A A M ~\ Lg ni CE!\C IA

HEI'ii' I~l'l'O AS J.g[i' \ I' H\ TfiH ~ID Ull~

A CAI,l ~1 !\IA OS ANIMAES


o 01 110 o ('\.R \C I' LU

\ I'O I,IDF.Z A VAIDADE

os ENPlmMOS \ l'nt llE:-íCIA


OS MOH'l'OS A JC;:,TlÇA
O "0LP \DO \ ('QN CIEXCIA
01-i lN'VALIDOS A A \~.A RI:ZA

A I~TUI.gRAr>;l'I~\ A ECONOMI \
'

INDICE

PAGS.

A fnmiliu .: 11
Respeito nos pncs 1~
\ patrin 15
n"\'et·e, filines 17
Tlt'\ t'l'l frn t crnnes 19
O !!Overno 21
Ht .-.p•tto 'L velluí' • 2~
11,P.rl'ndoo 2)
A R{'pnblicn . 27
1) trabalho 29
..\ iu"trucção :n
A t·lciçiio c o voto :~~
.\ modcstin 35
.\ bondnde :n
() n ngt•po,;: o 39
J\ grntitliio 41
A cnl'itlntlc 43
A lei • 45
A Yr.rdndc 47
A imcju 49
Hespl'ito á lei :'1
A cnlumnia 53
O odio 55
A polidez rli
O enfermo ó9
Os morto Gl
O <wldndo 1)3
10 L"\DICE

P.\OS

Os invalidas . 65
..\ iutolernncia 67
A bandPira 09
.\ sinceritlntle 71
~\ hypol'ri"'in 73
.A )!11Crt'll /.i A FA:\1IL1A
A (ot·ngem 77
.\ h Olii'IHl e1. 7\)
Bom dia., rueul'l amiguinhos I
o imposto 81
o jngo s:~ Sei que ui\o lllt' tonhr.c·em.
() ulc·nol 85 Pois hem, vou dizcr-IIH'S quem sou .
..\ <··cola . 87
As arvore::: 89
O meu nome é
A temperauça 91 Carlos. Em cosn, porém.
Os monnnH'IltO:s fia t mtam-ml' de ('urlito.
.A Uellt>YOICllCÍU 9:1 Como os meus anri-
.A dôr alheia 97 guinhos, já frequento a
0.:: p:1S:>.'lro9 • 9!) Pscola .
..\ policia 101 t4ou um meuino mui-
~1 lnuuiltlath• 10~
Al tna!Pclirt>llr:ia 105
tu feliz.
A t'ml ernidnclt' 107 Vão ::~u.bcr
por que.
Os animncs 109 Tenho um pue ex-
() c•arul!tPI' 111 tremoso. Mnmãe me
A vaidadt> u:~ adora.
-~ pn1tlew::ia 115 Ah ! mas eu llie.s
.\ justic;a 117 pago na mesma moeda!
A eon,.,denctn 119
.\. avnrezn
A f'COilOlllia •
121
123
Amo-os de todo o co-
mção.
E meu~irmãozi-
-
uhos '? C'omo ~ão lindo:-;!
12 ~IEUS DEVERE::>

Brittco c·om <'li e:-;. Tomo cuidudo pura qu<' niio


~P rmtC'huqu<•rn. .\grado-o~ 4ll31ldo cht •I"Hlll.
Ainda tenho mais parentes: avós. tio:-:. primo~ r
outros.
Süo todos amigos. Auxiliam-:.;e mutunnH'Jifl'.
Todos ellcf! me estimtun mtút o. J{g;o:;PEITO AO~ P.\g""
Eu tamhcm os ef'timo. (' muito. \1:\R, c•on1o ~~
meus pucs, isto nunca! Papne c"' nwJn:\e Hiiu o rrwu
ihc~ouro, ;;;fio o meu encanto, o:-: IIH'l\:4 amot·rs. l\brinn <' Lucio est.avum lllUi atit'J\t.o-;.
Respeito-os profunduttH·nt e. ~ou-lhe:- oi J!'dicntc Onvi:un 'i\13 m~tr> lt.. r a rwguintc hiHturiu :
r1n tu<lo. Procuro, erufim. ser bom fillto c• t.llnlwlll Hoberto cr:1 mu
Lom iruuio e bom estudante. PXcl'lll'nt<.' rnpuzito.
Por i~::>o, Yejo-o:-. sempre <·untentPs.
Era tiio bom, que
Ei::; por· que me ::Ünto feliz. m:ls muito fl'liz ! lhe ch:unavam
J[enino de ourn.
Todos qut• o co-
nlw<'Ínlll Ihe \'ota-
\':1111 :--Ílt<'Pra ~> ·tima."
1': Hoherto lwm o
))l('l'('l'ltl.

;'\ ito hn vin, filho


lllai~ I'C~}WÍt.oRO que
I'Jif'.

~ i\o <'xis tia cl'ean-


':a ma 1s obediente
IIC'lll IIIUlS UOCil.
JCXPCUÜI\'tl or- <l~
dell~ dos paes com
prurnptidão e alegria.
14

b~ o-.: conselhos do papae ou da tnnrnãc '! Ah !


c>ram tllll!l roi-.;a -:n~rada para Rolwrto. Jlavin dt•
-..eguil-o-.., 1'\hta''" o qtH' cu:-:ta:;:'P.
Em a.-..sim 'tllf' t•;;;:-:c bom nwniuo honrava ~ n•-..-
pPÍI ;t V:I 0:0: pac-...
B1'lll Uw r:lhiH, poi-., o bonito uppdlido dP
Jf, nino ti(' (Jil/'u. ;\ PATHIA
gj~ a historia qtH' D. Eugeni·t ll'll p:tra o:-; filho:-;.
EIIP:-< n repct imm. ('O!li 1od:1 " t'l:t r<':t.:t. Ei~ aqui D Ji'la \"Ío.
( > Jll'qucnn Lueio aprPctou-a I unto, qw• di=--st· : E' lllll IIH'JJÍilo applieadi-;simo. l~st:í se111pn• al-
OllH•, mami'ie, Lucio ha dt· ~Pr hnrnzinho tt•nt.o <'Tll l'la..;::w.
I'<Hllo '' Holn~rlo.
Dahi a razão por qul' faz progno...;:--., uu;-, Plitudo::..
~ l:triua :tt'Cl'l':-.l'l'Htou :
O nwst n· o I'Ousidcra 111 ui to.
b -.:ua qw•rida filhinha. Wll ui H'llt. OuYiu,
rna111fte '! ~"ll' I'Oil<'ga..-.: lhe têm \'Crdudeim :uuizadt>.

n.Eugeui:.L -.orriu dt~Ct'lllCiltt'. Eru -.pguida :thra- A nwlhor prn,·a p-..<'ripta dL• hojl' foi u dP Ji'lado.
t;ou e brijou n dll:t!- intl'rt'!-:o.:tllft•:o; O prof<'""OI' dl·u-llw um affeet uo-.o almu;o. D<·-
poi!' mandou-o lt·r a prova.
"Bra~it !
E' o nome da terra em que nnsr.t.
1
E u norne da minha pntria que1·ida.
Brasil ! Como és vasto, rico <' formoso !
Que c:eu puro c azul é o teu !
Qw· floresta:-: espes..:;â:S c \'en.lcj:mtPs !
QlH' enmpiuas Pxtensa~ e florida"!
Qur. rios c:mdalo~os
e profundo:; !
Que florp-. c:xqui-:itas c p<>rfumo,..as !
Qm· p:ls:-mriuhos eucantadon"'!
Oh ! <·otllo tudo aqui é (:!.l'and<', helio <' mnjt•,..to-:o!
l~tll' olo ft·rtil ! Produz tudo, 1udo.
Lan<;ae -.obre elle unut "enwnte. E111 hre\'P t.t·r<•i-.
ahundant<''"' fm~to..:.
l~tH'Ill não te amará. torr·io IJPtndito ·>
Formo :.1 terra. a minha tf'J"ra 1 FILIAl'~~

Grande patria. u tn1nlw palria !


ColJPgu~ : nnH'nJul-:t. E~tudPIIH'"· t mh:11lwrno-.
~lnriua " Lut~io, outra \'í'Z.
por Plln !"
Cl lliL'Ili 1111 (·~lá n.i ud:t ndo sua m:i<•.
TPrn Ir:t~ 111aoúnh:t!o; llllta lll<'ada dl' l:!t1.

~l:u inn t•n-.mnu-a a ~oltar o f10.


l~ com que hahilidadP <·liP o d<':-iJII' •wil• t

}). J•:ugPHia V:ll• furlllalldo Ulll ll(l\'eJ\o


1)

Dcpoi · ella fará doi.-. brllo ... pan.'s dP nw1a.-.. r·lll


... prá pnra :\larina ; outro, para Lueto.
O menino e,...t:í contl•nti "imo .
•Jâ '<'i :tjudar minlw m:unãc, di:4 Pll<·. sorrindo .
.i\larina ajudou-a ha..stantl•. hoj •. Pol :~ rncsu
para o alm()(;o. .\Jém de ·t<•. fpz outros s<>rvu;os.
Pel:t nwnhan o pu e cs1 f'\'(' um potH·o adot>nt ado. DEYEHE~ FRATEHNAg~
Cons<•rvou-sc no leito.
A menina foi, então, Je,·ar-lhe n cn ft~ .
Como Pile fi<'on ~ati..;fpito ! J)pu-lltf> dois lwijos, VPnha d, IIH.'U amor..ht o culcci, j:.í o \' •sli.
urn t•rn cada fact'. H.r.sta-IIH' agom ap:trnr-llll~ :ts llllltfls. I~ não é <tue
Luc·io ,. ~l:.J r·iuu ='~'11 t<'Jn praz<'l' em ajudar os paes. cllu" cstíio mc-:mo <·n•-.cidinha-.. '! .
~ubeu1 que :t'..,Wl dt•v<·rn pror.f>d('r o:-. buus filho.·. ih-..im fnlava a
:::;ahcm tarulwm auml-os e n•..,pPitui-11 ... , eorno o galante .Jenny ao 1
lflf!11Úl•J d( oaro, de quPm jú. fah'iruo ..... irmüozinho ( ),:;car.
Jc>Huy conta ape-
na · oito annos de
educlt•.
l\luito creança
ainda, não :tch:un '?
Poi:; ollwrn: já
l"abc cuidar pcrf<•itn-
BH'n t (' hem do Os-
<:urziuhu.
Tem por ellc
de!'v<•lo~ duma boa
mile. Trai-o sl'll•pr'
a 't'ado. Invcnt~-Jhc
bonit(J~ brinquedo~.
Cnnt·1. bclla:.-. cantiga·, para fnzel-o :Hlomwcer.
:lO ~fEUS DEVERES

E (I \'Clhaqucte ;i..; \'ezes custa para dormir. Põe-se


u papaguear c a rir ; nada de querer cerrar os olhos.
fi'ica, cmfim. a caçoar com a irmnn.
Mas .Jenny nüo ::;e impucicnta com o querido
truquinu..;. Continua a cantar, a cantar, uté vel-o
adurmedJo.
O GOVERNO
E wssim procede sempre a cxcl'llmlte menina.
E' urna irmn.n dedicada c carinhosa. F~rius ! fórial:' !
Ttio nova ainda e jn tão njuiznda ! Como e"tá alegr<' o :\Iauro !
Comprt>hcnde hem que os irmiws Ül'\'\'m amar-se. Ellc foi pa~~ur quinze dias num:1 fazenda.
~abe que O::> mais veUto::; têm o dever <lc auxiliar c
protl'~Pr os menore::;. E' uma bon irrnan, crnfim.
Que alegria para seu~ pne~ 1

O pnc lm·ou-o, como premio á ~ua applicaçjio.


:\Iauro pPrcorrcu verrle~ campos e .vnll<>s. Brin-
cou á beira dl' fre..;co::; re~at(•"' · Vi iton extensa~
planta~õl's. Andou. emfim. pela faz<'nda t.oda.
Tudo o que viu, cau:-:ou-Jh,, grande prazer. :\la::-
o que f'lll' mais apreciou foi a ordem alli obs<>rvnda.
22 ~tEUS DEYERES

A fazenda era ,·astis:-;ima. :-:icu:-> colonos forma


nuu uma numero:'ia populuc:üo. Entretullto, era nmito
hPill {}ntocrnada. P~1ra i:-:so tinha um bom l'f(J1tlamento,
<' c:-stC' Na c·tilllprido á ri-.ca.
D~tle o administrador até ao mais huuúlde REsPEITO ~~· VELIIICB
cnqll·t'gatlu, todos obse.rn1vam o regulamento.
Cadu qual cxecuta,'a o Jrabalho que lhe competiu.
Tudo em feito á hora c a tempo. Sempre n.lcgre, o bom .Joãozinho !
Desse tnoclo reinava nlli complckt ordem. E a llojt·, poré111, veio du <'::><•uln zn11gttdo l
fazenda prosperava cada vez m:IÍ~. Que lht• succetleu '? twrgunlott-lhe n mãe.
O pae (k :.\Iatu·o di'>sP-lhe : - Eu e o .Julio Yolta-
- .Meu filho, os puize.:; tmnlwm possuc'mum r<'~u­ Ymnos das u ulns, quandQ
lanwnto. E' por e:-;te que cHPs se p;tweruam. E· ·e cmcontd.mo.::; pelo camiuho
n•gul:uneutu forma, pois. o seu gouenw.
um \'elhiuho, que mal
~ Todo o cidadão precisa obedecer no go,·crno
para que seu puiz progrida. podia andar. CnmiuhaYa
apoiado n duas grossas
He~pcitemos, portanto, o governo dt• no::;sa putria.
bcugalas. Tinha o pa;,"So
g :t ortlcm, e a paz, e a prosprridadc reinarão
~cmpre no nosso caro Brasil.
nrrastado e as rniios tre-
mulas.
Oh' que penu tÍ\E'
c>u dclle l
Imnos segu.itH.lo o
pobre homem.
De rGpcnte, .Julio afastou-:.;e d<> mirn ..\proximon-
!:'e do Yclho e poz-:-3e a nrremedal-o.
O bom do Y<'lhinho parou e fitou, lwm firme. o
Íll:-;ult•nte nwnino. Depoi::; sorriu, com nr tristP. e
continuou o ~eu (•aminho.
Ah, fiquei indiguudo ! Fugi do .Julio l' jurl'i uno
nndar moi~ rorn C'l)P.
24 MEUS JH~\'EHES

:O.la.;..., e:;cute, meu filho. Tulvez es . . e menmo


não ouhe.•:i:·;e o mal queI c=-tnnL prnhcan • do ...
- :::;abia. !"Ím, mamtlc. Pois ainda hontem o
profp. . . . or no di........e : "H.f·:--peitem u Yelh.ice ; é uru
dP\'<'1' :::.agrado. ~luem zomba do~ veUw · {· um
covardP. Amparrm-n'os, protejam-n'os sempre. LPru-
O..., CHEADOS
hr<'llH"P ' de ~cus paes. quando forem vdhos. (Jue
dôr lllio seria u de você~~ se nlgumn ou~n:-;sc zombar (~uc .
formosa meruna .I
d('II(•s l'' . Chnma-..;e Ignez.
\·ejo que você tem r:tzão, querido filhinho. E' umn crennça doei! (• t~mn ve!.
E~:;c 111uu ,Julio n:lo merPcc mesmo a ~uu companhh. Vive sempre sati~feita.
Fuja dellc. :-:icus pacs são
ricos.
gm sua casa ha
muito-: crcados.
Não hn um só,
,•utrctnnto, que não
a estime.
Por que scr:.l ?
Pela swt bon-
dacll• pam c·on 1 to-
dos elle::;.
E' vordaJe que
olia não o.· trata de
egual pam egual. E'
preciso mc~mo ser
a: ,..im. Do contrario
elles não a respeita~
riam como devem.
26 MEUR IH~VERES

Todavia I~nez os trata com doçura. i\:1o é nrro-


gantl' 111'111 o:-; dP,...prC'za.

~ Ih ... dá urna ordcm, não o faz ao grito;-;.


Qnnndo algum delles commetlc uma faltn, rcpre-
lwncic-o com delicadeza.
:'alll' que o~ cre:1elu~ iio lmmildc..-,, .\Ia não A fiEPFHLH'A
igncmt tnrnbcm flUe cll(•s '-rntclll 03 mnu~ tmto.....
Por Ludo is~o ellcs procurnm adivinhar-lhe os O F'lavio eontinua a :-;er e~tudio~o.
JH'n~umc•nto~. Cacb qunl quer :-cr ct pritHPiro a .\gora {• p]lp n primeiro da r.lassp.
..
sprvil-n. ];~ o fazem c·otll a tll:t ior ~u t i~fac<"-to . Ft>r. outro I'Xccllcnte trabalho.
Iloutcm lgnez completou JIIIVC Ulmn~. DP:-lt n ganhou um bonito pn'IIIÍo.
Y<'Z
( 'omo ellc.-s ~tavam ulcgn·;:; ! J >crnm-Jhc lindas Lc>ia111 o t mhalho delle :
florP". "() meu qw•rido Br~il é uma Ht!publico. Jt,.-ta 0
A bondo,a nwuina foi depô!-. no l'('gaço de ~ua go,·emadu por um presidente.
rnfio. () pr~idente r eleito pelo povo.
•\dorm·el creant,"H n l~uezinhH ! DC'poi:s dr quatro anuo;-;, elle dcix11 o ~O\"('I'Iln •
l~nt:1o {> Cf'c·olhido outro prE'~-:idcnt<•.
E assim :--uc-
c·t'de, de quRtro mn
q natro annoH.
A Repuhlica
foi proclamadn no
dia 15 ele novem-
bro cl~ 188H.
Quem a pro-
clamou foi o
illustr<· hra..-;ilciro
:\lanorl D<'odoro
da Fonseca.
28

Foi elle o ... eu prinJPiro pre.sidc>nü.~. .J:i é fallecido.


O ftctu:d pr ~jdent(• dn HPpuhlir·a r~ o Dr. Getulio
\'argn .

o~ outros foram : F1oônno Prixoto, Prudeute dr·


i\Ionw., Unrnpo~ snJJc~,.. \ffoJ~>-o Pt•una , R.l,drigues
J\lve::;, Xilo PP~·anJw. llPl'IJit•s dn FousPt'lt, \Vence-slau
o TRAB \LI! O
Epitudo Pe"""· Jlrtlnl!' llt·nmrdc•, c• Washing-
Braz,Luiz.
ton

De~l!'s, qua~i todo~ j:í


scrvir;os :í p~1tria.
f:JIIuddrJ.. Pri'!SI:n·a111 l>ous Hr·p:tl'l'lll llt'Sill lllt 11111:1.
C>b:-:PI'\'Pilt r·ont qn " ••tttl'n(,'fio ellu 1rnlntllw.
H ourc•mo.. poi::;, a lllPillMia dellf• . I·~ n:1o Jll'll"'f 'lll C(tH • ,t • ''l chamou. ~fin .
, nl'ic
O lerrilrw-io da RepubJicn C..">frí di\'idido em v-inte Cc•c·ilia \'Pir, 11':1-
pnrt ·. P.JStn;; J>tilif's c charwun 8stm/o..... halhar por ua ('s-
C'nda E,. . tado tem talllbcm urn pn• idt•rJIP. punt.anea \ ontade.
\lénJ do prPsidcnte d:1 HPpui,Jica. lw outro-. !Wa faz sPJII-
mr::mbro · do J!overno. :-\iio o~ scnadorr iil, ( h rleJml~~t/u.o; pn• a ,.,jm
f> o rn inistr,m" . c:o... tn imn,c•n:s.t-
.J\qui Flavio tr>J lllÍJIOIJ a ~ua C'OIIlpo.-.ir;:io. lllcn tP do I J'•t ba
lho.
•Jíi :-;nl w fH r.c•r
di \'('1'''08 s {'J'\ l(,'IIS
rlorue:--t i c·o~.
J~!iÜÍ -:r r11 p rc>
ajudando ~~ ma-
ruiiP, 111'11 11\llll,t
cni a, ora noutra.
Agora apreud • a fuzL•r mcm.s.
Elllquanto aprende, a mü~ lhr diz :
_ Yocê :1m. 1 0 trabalho nfío (> rn~ mo .,·
"t'r IDllito ff'liz. minh·' filha.
30 :\lEU:-, DE\'ERE:,

O trabalho f. um gruude bem.


Elle nos torna alep;rc:-.. F:t z-no e.:-;qnecer o:-.
pesare.-:;.
Tambem uo · torn:t sadios. Qm·tH se P-ntrega á
ociosidnclc, não go~a sauue .
A l~::)TRUCÇÀO
..\quclle que não trabalha, viw dus outros. E',
portanto, tun ente inutil.
Todos tleYemo!-4 tmualha.r. .J:i briudrnos bastante, Arthur.
Vamos ngora
O t m halho é irrn:1o dn pt'ORprridnd<' ; a preguiça preparar no~:-.~1s lições? pergtmtou Luizito n.o ü·1uüo.
é <'<>rn pan heiru c:la mis<'rin. N:io, niio quero, Luizito.
Bravo, ( 'ecilia ! .:\luito lH'tll, 111inha fillúnha ! Mas, por que'?

- Oru, por que ! Porque n:lo gosto de cstuc:lar,


uhi estâ !
N:1o diga. L-:so, .\rthur. E' Uln dc\·cr a gente
in~tmir-:::;r..

:\[a~, pnra que scrn~ :t insf rucç."io, Luizito?


- Pura que serve '? ! Oru, escute : nii.o t• ver-
dade que você ama a tua patria ?
- Sim. Amo, adoro o meu querido Brasil.
- Xão quer servil-o. algum dia?
- Oh, sim, de todo o coraçüo !
- Pois, então, c::;tudc ; iu~truu.-sc, Arthur Niu- A ELEIÇÃO E O VOTO
gucm póde servir melhor n patria. do que o h01uem
instruido.
l•:ra num grupo-escolar.
- Você tem razão, Luizito. A instrucçüo é um
Um professor dizia aos almnnoR :
deYE'r, é uma necessidndc. Vumos estudar?
Amanhan f! o Dia da bandeim.
- V mnos, sim.
Todas ns classes deverão reunir-se. IIan~râ poe-
E os dois irmãos foram preparar sua lições.
s1a,
• can t o.,
s etc. A nossa querida bandeira será
Desde então Art hur tomou grande gosto pelo
estudo . cobertn de flores.
•\gorn é sempre ellc o primeiro a dizer : "Vamos
estudar, Luizito ?"

Cada classe dará um alumno para ~nudal-a.


Qual ~crá o menino desta classe?
- Eu, cu, responderam todo:s.
- --~

34 MEUS DE\'ERI~S

l\!as, isso n:lo é po:-:si\'el, meus filho~. Ha


-
de :-;cr um só. Ora, façamos o seguinte:
Pense cada qual num collcga para fazer a ::,auda-
çiio. E~creva, em seguida. o nome desse collcga
num pedaço de papel.
Os alumnos fizeram o que o mestre ordenou.
- Prornpto? perguntou o professor.
- Prompto, responderam os menino:-;. <luPill conhPC·<> a hon .:\Iimi, n:1o p6dr. clei:'\nr de
rstimal-:1.
- Muito bem. Agom, l'l!colhn o.· papei.;;, Adolplto.
Recolhidos os pap(•is, o prof<>~sor leu todos e
A:s..-:illl é 1111 Pscob. TodH~ as cnll{•gas u c:-\tÍmam.
tornou urnas notas. Xtio lta lllll ; J ,.;(, que não d<·s<·JP ~cr antiga clelln.
- Aqui estüo trinta c dois papcizinho:, di~:::e Vtto s:~ her por c1ue.
ellc. Em trinta dclles vem o nome de Octnvio. Foi. :\iirui f~ rica, mas não
portanto. este menino o escolhido. Ell,, furá a :::nu- tPnt :1 menor vaidade.
dação. Nüo é verdade, Octavio? Trajn-.::.e <>orn t.odn ~lln­
- - Com todo o pmzer, profe:-sor. pli<>idudl'.
- Você.-. acabaram de rr~dizur uma eleição, meus ~·:· lllHitn nnl:lvt•l para
alumnos. E que bonita cleic;iio! Eh•gcrarn um co1- rnn1 as C'ollcg:ts. Trata-~ts
lcga muito digno e muito cnp~z. com do~·u rn " d(•ljeadeza .
Quando escreveram, deram o seu voto. l~ ll:t c~ :J JlrÍlncirn du
E' por meio da eleição que o po,·o c~colhn os <•l:t..,sc>.
homem~ do governo.
Algum dia você , scr:lo r.leitorc.~. Ht>:-;ponde sempn· bem
a~ fH'rguntn' da professora .
Votem sempre nos ciua.di'io mai digno~ e nwt'
illustr<>~ . :'r11s t m hnlhos são muito
Dêem seu voto ::ómente áquellc::. que puderem limpo.' e bem fl<'..:lbados.
bem governar e engrandecer a patrin. }~utrPt.llllo, a mestra
A~im, \'Ocês cumprirão nobremente o dever de nunca a elogia.
bons cidadãos.
Por cluc cni ?
'

Ah! ella ~ahP. que \limi se incommoclu hastall-


1P com <'logios. Comec;a n fi<'n r ' 'ermelht1, v<>rn relh:r .
(~uusi chora, a c01ta
. d'111 I1:1 '•
f -:so j:t SUCCedeu por dh·CI'!'US YCZP".
Oh, como .:\Iinú {> mod~ta !
E' por <'~ta mzão, principalnwntc•, qu<> <>1Ia é
q uc•ridu .\ BO:\'DAI >E

Fi!'l por que u: meninas lhe dedicam sincf'J'O affE•cto.


\1imi tambern quer hC'm a todu.-;. l•;stc•s dois mpazitos são muito l>oudosc"'.
Tudo o que clla sabe ensina tis collcguinha.....;. Têm a nwsrna Pd:tdc> 110\'<' a11no.'.
E·-tá sempre prompta a ajudai-as. .\miam scmpn• junto...;,
Qtw c.,-;tar:i fazendo a~ora a boa ~Iimi? E como s:io
anúgo:s!
{ r lll s<· C' lw m a

Fl'nneisC'o. ou-
1ro. Fuhw.
Xúo pódC'rn
' ('r um collcga
t rist('. Tnm heru
fica tu t ri~t<-..;.
Procuram logo
ronsolal-o.
A 's \"PZCs, 11o
n•creio, alp;unr
p<'qtwno CaP.
Francisco l'
Fabio correm
ÍIJIIHcdialultlcnte.•\.juduru u collcguiulra a Jc,·au! Ht'-st ·
J)ppni-.: litnp:un-111(' :• roupu ! ' o ''~1'1 11iu n t .
I

38

Out rus vez c:-. é urn p••q ucrnwho que:> chora, ).Jor-
quc perdeu f{ualqucr ''1)i-.a.
Wle:; procuram o ohjcc•to pPrdido. ;-:;<' niio ''
acham, tratam de :tn:mjar outro.
lia J><>Ucos din:-. 11111 peqtH.'llU do pritru•iro urur11
pl•rdeu o lanche. na rua.
( 'omo chorant. o roitadinho! P:tr(•c·ia te r fome.
1\ Ias logo fieou al(•grf'. Frunei:-.c•o 1· F'al1io dh·i- ~Tiulw cdn!'sc tem um jogo intprc·ss:uttl'.
dirnnl o ~('U lunche COIJI Pile. DPntin-llu• dtw..- fatia!-< i\dh· t mnatn parti' tudns o:- a ltmmo::. Vinte•
de p:1o com manteiga. forrnm 11 o partúlo bronco. Outros \ ' ÍIIt.P, o partido uzul.
~ào a ·sim e..;.;:es doi" muiguiuhos.
E' pos..-;ivel havN mcuino. bou::- <·onro l'll~....
.i\lt'lhorc." é q uc não Jw .
E são bondosos turub('ru pnra c•om os auimues.
H.eparcm como elks aeariei:uu o ~atiuho.

Jln pouco:-- rlia.s d('U-s<' unr erm. durante• o hrin-


qurdo.
NingtH'tn :;abia o qu<> fazer.
O prof<•s...;or, que e.. . tanl pre:PntP, di ...~c· :
- Ji}-colha (I partidu lm11wo cinr.,, jog;n.rlorc,.;,
E~t c~ ~erão o" rcpn scnlmdo; do ~nu partido.
Faça o mesmo o partido azul.
Reunam-:-;e o~ dez reprc.scntantes P ~tudem ru;
re~ra.:; do jugo. FinalnwntP, faç:tm ttlll regulamento
c•om e~a~ rt'grw..
Depois, cumpram todo.... o r<'gul:mwnto. Yenio \ GR:\ TI DÃO
que não hnYert1 mais erro no jo~o.
Agora, ouçam outra eoisa, ntc•u nhunno:-: :
(~OntO já RUbem, é O J)0\'0 ([11<' t•lrgC' OS :'<'tiS I'C- ,. um o utro •·olll
Ii.JlH u meuÍliO · Este se chtLllln Alf n>do.
prr.smt tn nt('R. Um dia voltavn elk d:t cscolu.
E ·tes repre~ent a ntc•..; são os dt'JWirtdos <' o~ scnn- Ao ntrave.':!Sar uma ruu. soffreu uma quéda.
dorrs. '\c~-;c momento nproxima-
() · deputados formam a Crtmarrt do.~ rJ, pular/os. ,·a-st> um automovel. Vinha com
( ):-; :-;enador~ formam o 'enado. bu--tuntc velocidade·
O ::3C'nncio c a Cama rn f'onstitu<•m o Cunyres.so gru qua ·i certo um desastre.
\ arional. Qup horror! O pobre do ra-
E' n ( 'ongresso :\arional qu<' faz a" lei~ pura puzito ia talvez ficar esmagad~ !
dirigirem a Republira. Felizmente tal desgraça nao
Cada Estado hrasill'iro rt'lll o sc•u ( 'ongresso. succedeu.
W o Conym"iso Est((dunl. Proximo do Jogar nchnva-s('
Os ('ongrcs.-;o-; e..,t:aduael'i organizam lc>is para um C'ollt'gu de Alfredo. Era o ~li­
os Bstndo'4. nio, q ut• c~t.n.vu :i por1 a d~u loJa.
Veudo 0 p<'rigo, Pliruo dctt
um grito dC' espanto. \In" ntio
v aeillon.
Com incrível rapidez, qua-
~i dum salto, aproximou-se d<'
Alfredo. t
Em eguida o corajoso menino ag:urnu o col t'~a
c• o ana:-:ton do <':tminho.
42

.Jn nra tempo. O automm•t>l aeahava ri•~ p;t, ·sa.r


por aquPlle logar.
Alfredo t•-..tava attnuito. X~>m ~ahi:~ t'ntno agrn-
d{•ccr no seu salvador.
Entn•t:11lto: ninguetn mai:; gr11to do que elle.
:\ mu·a se e:;queceu do hctH•ficio rccl•bitlo.
A CARIDADE
Adora o Plinio. E' o -.eu mdhur :uuigo.
llojP, Plinio completou cl<•z :utr1n~.
Alfr<'do vae dar-lhe nrtl graud.<· ahnu;o. Lcva- \r ·H:an era n fructa que Roberto mui:; apreciava.
llu· um punhado de .flun.:•s, unt livro dt· fi~ura.._ ,. uma (lue n!Pgria, quando gauhavn. uma I
cu i.xiu ha dP confeitos. :O::ua mfic em pobre. ::\ unca podin. dar-lhe cs..::e
1•~11<• diz sempre : prazer.
- Ah ! ·e cu me ~queC'e:; ~;; do Pliniu. ="·ria uu1 . Certo din. porP.m. clla.
ingmt~.>. Tcrin, então, \'Cr~mrhn dP mim tue..;mo. rcc bcu dn:.ls maçans. Foi
pr~ ent e duma \'izinha, sua
mmga.
gram duas magnificns
fruct.a.s, vermelhas, chei-

ver quem batia.


Era uma pequena mendiga, que lhe pediu
uma. esmola.
Tenho fome, dL~e clla.
14
\tEU~ DEVERES

Roberto ·abia que :sua mãe uào tinha dinheiro


para dar.
Em ca..,a tumbcm não havia lltnis pão naquelle
dia.
Condoído da menina, deu-lhe n fructa que tinba
~anho.

E o carido.·o rapazito entrou, com o corac;üoziuho A 1g1


11 bat<'r de sati:;;facção.
Oh ! você já comeu n mnçan? p<-rguntou-
lhc a müc. Sempre que Fernando c1lega da e"cola, o p:te
- l\ ão, mamãe. iho fnz cli\ er;-;a~ perguntas.
Qul'r snber :-;e l' lle ~ te'<'
' :tttcnto, . e ,.;c portou
E Roberto contou-lhe o surccdido.
hem, etc.
Tão comrnoyidn fic(lu a uaic, cme dua.-; lagrima
Ih c> rolaram pelu' faces.
Deu n outra maçan a Roberto.
Elle. porém, não a quiz comer, ~ern Jli'Hnetro
rPp•trtil-n co1u sua mamãe.

Uma tarde o pue lhe perguntou : . .,


Então, aprendeu hoje algurnn CO!. n 110\'3 •
.. , pnpae . O profe~;;;nr nnc.: t>:\l'lhr.ou 11 que
:"'1m
'llll'l' di:r.cr le-1.
46 :\lEU:-; VE\'F.HES

- E Yocê ficou :::abendo o qur- ·eu mestre· en~inou?


- Penso que sim, papac.
- llc::Eponda-me, eutêlo : que entende por lei ?
-- Lei é uma e.specie dP regul:unento dos paizc.s, é ...
- DrnYo, Fern:mdo I ::\ia~. pnm que . {·n·e esse
rt•gulnmcnto ?
A VERDADE
-1-'erve para o pO\'O dirigir-se por clle. Es:1e
rep;ulnmC'nto mnrca os direitos c os dt'vcres dos c•ilhdiios.
- E quem é que organiza noss:ts lei'·? lldcnn é docil e obediente. ~Ia.s, dt> \'l'7. mu
- ~üo os depu lados c oR 5l'nadorcs, papuc. 1 1() faz snus travc::;suraúnha
E' o Congresso. qum c , ' • 'l Pl•gou
Um din ella Pntrou na sala dl' VI 1 n:-..
- .:\Iuito bem, Fernando. E que mai:-; voe·(> .:-;abe? no nlhnm de retratos e paz-se a folheai-o.
- • 'ci que devemos respeitar a lei. Di,..,o de-
pende a gmndeza, a felicidude da patria.
O pae de Fernando apreciou muito ns r&;postn · ·~ I
do filho. ~
ua innanzinha mais velh:t t:unbcm gost<m.
Elln estava muito nttentn. Comprchendcu tudo
quanto o irmão disse.

Logo na segunda pagina deu com o seu r~tratinho.


Qniz cxnminn.l-o. Puxou-o do lognr em que cl1e
cst.aYa encaixado.
1'

Ao retirar a photogmphia, o encaixe se r~gou.


Tratou de concertai-o, porém ainda mni• o e...;-
tragou.
Helena ficou muito aborrecida : não quiz mais
continuar u Yer o nlbum.
Pus..,ou algum tempo. .\. I~ Y E J .\
Certo dia .·ua mãe fni collocar um novo retrato
uo ulhum. Dando rom aquclln pagina. rasgada, di. sp: Rctilu vt>mlo que formo:-.:t mcninn '?
Isso, com certeza, é artP du filha da crcada. Qut> <'tt rinha alegre, u ...tul !
Ah, nquella trn,·cssa nwnina ! Pois fiquem ~nbendo : Lennor nt1o em n ·..:im.
Helena, que e.c::taYa prc..;entc. imnwdiatamente lia tt>mJ>O", v1na "ent-
d~·,e:
prc <':lrranr.uda.
~Iamãezinhn. u euhor;t me dr-..,culpe .. Em nada ·e 1l'tl'Pf't 1
De~culpal-a '? E por que, minha filha? com a rm·nina de hoje.
- Porque fui eu quem c.-;tragou o alhmn. :\no ria. nem go--ta,·:~
E Hcknn. rontou como o caso !-:t' pus,ara. de brincar.
- Você fez mal. tornou-lhe a miie. Brm me- Tudo para Leonor era
r<'cin ngora um púin/111, \In.-, j:1 que di sr. a ,·erclade, motivo de desgo::.to.
Pm Y<'Z clnm pztinhu, to111c ll\ um bPijinho. E não Aborrecia-se ao ver
cnin nwis noutra, om·iu? wnn menina mais bem tra-
jadn do que ella.
Rim, mamãe. Daqui por dc:mt<> ,·ou tornar-
lllP uma menina muito ajuizada.
zangavn-se quando on-r·,'·····~
tm upp:uccia com um brin- •
quedo noyo,
Irritava-~e bastante ·e
alguma collcga dava uma lição m<>lllor do qtH' a. sua.
Emfim, elb Íll\'ejavu tudo.
Por i ·so dvia sempre triste e de curu amurrudu.
~In..;:,actnalmente. T.<>onor é outra.
50 \IDl S DJ..:\'EHES

o..,
bo11s consellto... dt> :ma m:1e a corngu-um.
Fma ·ó coi:Sa ellu invej a agora : é ser tão boa
como us melhores meninru;.
E tonwu-. e me..:mo muito bonzinha.
Ante.;:, as collcgas ntlo n. apreciavam. Hoje,
toda· 11 estimam.
RB::-!PEITO A'~ LEI:,
F:eus pae5 P.-,tií.o mui coutentes, pois Leonor não
é mui~ Íll\'cjo..:a.
E clla '? Oh, como \'Í\'P feliz ! ·
Doi<:; mnitos, ReJt.·tto c• :-..;,'·•1\·.·ttlor,
" voltn vmn da
A Íll\'ejn fugiu-lhr do eoraç11ozinho. ~<'lle r<'I- C:icola.
nam :t•~om H paz e a alegria. . 'tn", \'J.rmn uma turta
Ao pus.;.,u rem po1a run D lfl'l
cahida ao lado da cnl~·ada.

Bemun.lo apanhou-u t> leu o -.obrescdpto :


/limo. .Sr. Fnrluwtlo de f)/w<.tra. (AWI]JÚWi:i.
\'amo..: !el-a'? perguntou ao irmão.
Voe~ •:-,tá doido. Bernardo '!!
Doido '? • . • I·~ por que, sa
. I vacl or "·
Eutào, você n~io saiJl' cpw a lc·i prnhilw '·iohtr
as <:urtus ?

Eu não ~abiu. J~í quC:' é a ·sim, rcspt•itc•mo:-. <I


)('i, l\In..,, então, que faremos de ta carta?
Xadu mais fucil. IA~,·emoi-a ao Corrt'io.
Xisto, aproximou-~e wnu senhora. Parecia pro-
curar· qualquer coisa P<'lo chão.
Os menino
guntou-lhe:
acercumm-~<' della c nm tlf'll<•s per-
~\ "ALr\INI \

A senhora perdt>u ulgurnu coisa '? . crd o. [) · lz•tb<•l


Era ainda nnuto " · foi aodnwrcado.
r nindo
:-;im, m<'u. mC'nino-:. Acabo de Jlt'rder unw ~tHlli filhinhtt.'-i .\ngcln c Alzira flr.u ram o r .
c·atta. Eru endere~ada :to ~r. Fortunp to U<' Oli- .\ntes de snhir,
,.etra, em Campinas.
D. Izabel disse 1i
Aqui e ·tá ella, disse Bcrnurdo, Pntrt>gundo- c•reada:
llu.! a cartn. Iamo!' lend-a no Correio. .Joannn, V<t
A ~enhora ficou muito agradc~c·iclu.. <1uiz dar aC'ordar a.'\ mcm-
uma moedu ~~ cadu nwnino. uas, :i~ sc•tp horas.
Elles, porém, recusaram acccitar. A' hora marca-
J â. e.."'tnvam b<'m pngos. Tinham cumprido sru da, .Joannn tratou
<h•ver.
dC' c·umprir n or-
dem ree<'hida.
Angelu, a tnai:s
,·elha das irman~. •
le\'antou-se logo. j'

. \I zi l'll, por~m '


ficou contm.riadis-
siuw. quanc{o :1 ('l'l':tda :l dtt,tWrto\1 .
•\ muito Ctt:4o deixou a l':un:t .
I >nlli u puueu a:-; d uns IIH'Ilill:t:-; pas~rm' :llll no
jardimzinhu da tasa.
~IEUS 1>1<~\ LRI~.;;

A.lzira uontintla\'a :Jborrccicln.


Que lern 'CH'P ') pPrgtJIJtriiJ !lu 11 trrnan.
Estou furiosa <'OIIl a <TPada \""fío ~~ qnt' Pila
n1io me <.lei:'l:ou dormir? :\Ias .Jo:L.u,d lllP pagar;i.
ffpj d<' dizer a uwnJiil' qm• Pila 11w bntPu.
t"e fizer Ü:,..;o. \'orio é umn ln<'ninn ru:L Jnw·ntar o ()f))()
nwntir."'s contra o... outros, c~ umn c•tllumnia
ltnngiuc que lll:tuJãP :JCJ'('ditl' em suas palavrus.
Venl~tl ct1, .Julid.ll. ::;oulu• que \:o<'<'\ brigou
E' capaz de <.lcspPdir :t boa .lonrllla.
com Luizinha . ·
.:\ <""(' rnso, \'Qc·ê não t erin rcmor:-o:- ~
ll
E' v<•niudc, mnmilt> .
.i\lzil·t~ almixou
n c•abec:a, muito Pll'.'('l'goniJUda.
Prmuetteu nuncn m:ti t<'r urnn id1ía t~io 1n:í.
Angela ubraçou-.t, cummo\'idn.

~ .Ma.-;, como foi i~o, minha filha'? \'ocê Pru


ta:-,, amign daquclla . •
llH'IlllW '
- Elln mio quiz empr(':ol t ur-Ju n . ·ua boneca.
Oh, como lh<' trnl\0 odir,!
,)(j

Escute . .}ulieta : Odinr :l llllla peS!)Il:l é nw-•rer-


lhe mul. ·1

~6 . ,
' os rua~:, e que odeiam :1 seus semelhantes.
Deus me livre de ter uma: filha assim !
De,-emoí' perdoar aos que no:-: offendem.
fnz .\.s.sim
flm as pessoas de bons :-:;entirncnto......
A POLIDEZ
Rntào, v~cê nilo quer s<>r uma boa rnl"nina ?
- Oh r Slm, ntamàe .
. Vá, pois. Ü1zer 3$ pnzcs c·om RLlêl nmiguiuha. Este sympathico rapazito 6 o ( ~craldo.
DemaiS, ella n<Jo a offenJen. Que menino amavel, delicado t' rcspf'itoso !
,J~u~ieta úmuecliatamellt!' olwdPc•cu. Em todn u. partE' se mostra muito bem eduC'ndo.
P(•<lL.tt-111""..,.- ( l<'SCU Ipa:-;
ftm procurar Luizinhu. C
Em ca~a. não dá incommodo algum aos pac:;.
tomou-se, outra vez, sua amigu. E' meigo para. com o
, . Como a ~nãe de .J ulieta fic·ou a.legrf', quancto \'i.u irmãos, bondoso pnm com
tl!-1 ct um:; memna.~ juntas ! o:-o c·reados.
~ Eu bem sabia. di:...,E• cllu. que minha filha A' me~a, colllc deva-
niio tinha oclio a ninguem. gar e a pequrno~ bocados.
Ella é tão boazinha ! Ninguem o ,.ê mastigar
com ruido, cortnr o pão
áH dentadas, soprar a so-
pa,, etc.
Emfim, não commett.e
dessas fultnl:' proprias do:::
meninos mal educados.
E' muito cortez para
com as visitas que vão a
sm1 crusa.
Trata a todos com o maximo respeito c> delicadeza.
Attenciol"o parn com o~ collegas, j111nais rusga
ou discute com elles.
58

~nrrua, ...p "'f' em~ontrn flOlll uma :-;embora, ciá-lhP


.;:pmprc o lado da pare<lf'. n rnP nw faz rom o-: \'Clho~.
1\rto t0m o defeito d .. f•nclti,·l.:u 011 de murmurar
dos outro~ .
\m~ue1rr ainda o viu interromper urna conversa.
TPm ~rmpre no::- l:tbio=' phr:lsr..; roJno c..c;ta :faça OS ENrER~lO::::
11 favor, CUIII licença. rlc •scNIJUHnc, Pt f'
Gc·raJdo (>, emfim, 11m lllPIIÍno vordadrir:unente
polido c• de csnwraJn <'duea~·iio. Não longe da caRa ·
dr .\ntonu'ta 11101'11 unw viuvn
X:io ha, poi .... 'l'H'm r~:io o cstinl!'. muito pobre. 1. • P·1 s·t
lhr.r cxtrcmamellh! lauorw a. ' , '
h' . unw
.r· ntu 'L lavar
toclo . e f>ngomrn.u.
, '"·•
1,,.o rara...., \'('zes,
quasl o um ''
tnmbem tmba-
lhu parte da
noite.
Tem uma fi-
lhinha d(• ape-
nas tre::; annos,
chamada IB!izn.
Apc..·m r <lo ru-
d<' t raha lho a
que ·c dedic:1.,
a boa mulher jn·
mai" esmorece.
Go ou ..:em-
pre :;aude. Pó-
de asssim gn.-
nhar o suffi-
. ra sua querida mlizn.
ciente para ..,1 c pa • . . 1 · de cama.
lia quatro di aS' Porém ' a vmva c.t nu
(j()

.\ntonictu tem ido ,.i.,.ital-:t <>111 I'OUlpanhia rle :-;ua


lll:iP..

LPnt-lht- renJPdio~ f' :tlimento:,. Trata da P~"qucna


Elizu, rorn todo (, '':triulto. Anim:t a t'JÚcrma com a
sun. pre~ença e sua~ palavr:e:; bondo:a~.
Olt, como a pobre viuva lhe fiea ugrad<'cirla !
A mne de Antonieta :->t'utc-sc feliz por t<'l' un1a o~ ~10RT0:4
filhinha tão hoa.
Lli vem a cxcellente rncu.inn., de volta da sna visita.
<'orn,' vem contente l Emilia c:-tavu ú janell:t.
A pequcun
"'~
Quanta a"tlte de lu to f>U"'"'II 11o J. t' !>OI' aqtú !

dizia ella. . , ·r~ em


Todo~ . Iam
cauun 1 "ilcnclU:-lamcnte.
· t'lll llo :- -
hlautP um :tr de re<·olhi-
rneuto e de tri..;tcza.
Tn-: lt•,·mu flores. Ou-
t ros conduzem coroas , cru-
ze:-:. etc.
Ah! ... já sei.
Hoje é o Düt dos lfor-
los 2 cl<' No,·cmbm.
I~s:·ms pessoas vão ao
remitf'rio.
L:í <'ntrari'io1 de cabe-
':a dt:.scobt•J't:t ' em piedo:-o
re.-:;pt•.ito.
( 'ohririio df' florP." t~s
:sepultura::. do ... :;eus quen-
dos morto;:,
G2

•\i, quantas lugrimas d<' dôr c de ·audade I


Oh, como dcn'mo..; rospPitar c. ·e grande dia !
Rc•spcito ú paz uns 1110rtos. respeito ú dôr do:s vivos.
Irei taml eru ao cc•mitcrio. Estou certa de que
runmãc me ncompauhuni.
E' n•nladc que lá IHio tenho ncnhwu parente
:-;epultado. \Jli jaz, porém, a minha amiguinha Rosa.
Coitada! ::\Iurreu o anuo pa ·:;ado. Qu<' ":ttuladc·~
della I () ;o-;()LJ).r\J)()

I Ic•i de cobrir-lhe ele rosus fre..;rn~ o JlC'f]ueno


lumulo. 1!-ram a~ flores de que ella ruais gu;o,tava !
Orarei por clla.
J·:· o IIH'll lh('-.ottro ' dizia 'r. Hilwiro refc·l'in-
Pubr<• Hosinhn ! T~io formosa e tão boa !
(I

do-~<' a ... cu filho .J c,....é.

h. liulta l'llZ:io, pois o lll<'IIÍilo o..:(, da\ :1 pru.;r.c•r·


ao' paP . . .
?\o dia quatm dl• nwro ..] 11 ...1' t'Olll-
}llt·tou spf f' :mnos.
H('('I'IJCil 111111't li" c• lwiJ. o ...
: '.'·)
ti llt't
do papaP l' du IIJ:tlll<il·.
<~tiC' :dt>gri:t :t dPil(' !
I )ppoi~, 0 :-;r. HiiH'il'o peq.wnt ott-IIH•:
<211(' clt•sf'j:t \'!H'<"; d<• J>l'l''t'JJII',
11oj<•, llll'll filho?
.\h ! . . p fl:lfllll' 111(' de.-. (' Ulll l:llll-
IHIJ'I.illlto, P\1 l>riu<'nria de :-<,ld:.tdo.

• Eut:io, \'tl('ê gosiH IIIIIÍto do


n!dado" '!
() ...cultor n:io lllP di-....<' <pll' 1'11<•..
~no tiJr:-, hon;-; I llllll<'lts 'I•

Eu nilo 111 1' <'"fjllt•c·J do qut· p:tpat· di ... " :


··o oldadu!) nos prestam exceUeute:s 'lt'n'Íços.
<•Unrdnm uo.....::,a Clt..'ll • Policüuu U.') cidodt•$. Soccor-
1\' lll a · \'ictimus de desastres, nas ruas. São,
erufi111, t·idaduos muito ntC'is."
E' ,·erdade, meu
filho. E. ulém disso, é o
-.oldado que vne para a O~ ll'\YALIDO:-::
guerra, defender u. patriu.
DcvemoH-lhc o maximo
respeito. Onrl~ irá a H!'nricptfta, roJHltt;.:inrlo 11111:1 ':1"ilh3
tlío pesada '?
.1 o~é Pra todo mn·i-
VaC' á fonte prox11na, husc·a r :tJ.!Illl.
do.-. ú~ palavra~ do JUH'.
Todo:' o~ dias clla
A' l:mlc• ganhou o faz es~c trabalho.
lHillhOI'.
I ·~' llll1 SCl'\'Íc:n Jll'l''>-
Olht'lll c·orno l' llt· e~tú. tado a urna \'C'Ihinlw
t·orrteute.
do bairro.
· Hataplnn, plan. pll:lll! J•:~s:1 nmlhN fôra.
Rataplun, plan, phm! nnlignrJlCUtC', a prof<'..,-
(Jw· pmzt·r! . ora do logar.
Hoje não lrr·rLOna
rnaiR. EHM muito rdo-
Ftt c• cansada.
Coibclinha ! Em·c·-
Jhecen trabalhnndo
empre pela5 creança-..
H cnri q ueta tem
Imúta penu tlolla.
Ante... de ir pura a escola. não dt>1:-..:a dP vi:-.ual-a.
Ajuda-a nos ~eus trnhalho~ domPStÍc>n-..
(j(j

.~. ht•lulo..:a IIH'liÍltll rno-.tr:r, :t"l~ÍUt, ':tiH'I' l'P:-opPil;~r


,. pr. ''"'gf'J' o.' inndido-. .
•\ \'<'I ha Iricst r:~ adorn a :-ou a j>P.( !IH'na prot..>rt nra .
.\r,> 11" t'hant;t c·arirlho-.aJII<'IIft•: minl11t 7Hiinlw.
t).uaudo Jh•uriqueta C'!w"w. f' lia diz, ''""' do~· ma :
n"m dia , ,,n.nfta /1{ Ho/111 .'
n,,lll dia, fl/'tJZ//1/,of 1'1'.-,)lOltdt•-IJH> :1 llWÍg;tl lliC•-
A I~TOLERANCIA
IIJJill.

Hora ele I'( creio ntlllHl P~eoln.


Todos i>riJH'<llll alcgremC'nl<>.
P1•lo~ flfC' ... JH'rp l''fl um llp;rada \'Pl som. I~' a Yoz
sua\'e d:ts jm·iae..:
Cf<'llllÇ:lS.
Ent reta mo, ha
:til j 11111 IIH'lllllll
que• 111io torn~t
J')HI'IC' llHqllf'Jip:;;
Íll!IOCC'IIIt•-: foJ-
gtl<'do:-;.
Yi vP i:-;olndo
cJ o:-; OU ( I'O~.

C'oitaclo! ~l:t-:
a. culpa (> dr.llP,
rxelu~i vn rncn tC'
df'IIP.
Por qu<' Iw () \ .l."lOI'
•· <}P C'Oiltl'ul'illl' st'lllpre O"
u~ rollcgn-: '?

Por que ha ele querer que todo:-. pt·nsem torno


cllc '?
68 \1EU~ DEYERE~

Para Yict.or, tudo o que o~ r.o1l<'gas fnzem ou di-


zem é errado.
Entend<' que só é Yerdadc o que c>llc> nffinna, só
é bem feito o que ellc faz.
E 1ulo admit te ob1-;crynçõc ·. ~() ello quer falar, e
zomba dos que erram.
E', cmf.im, um menino intoleraut<•.
A BA~DEIRA
~ 'cu:s cornpnnh('iros can~armn de atur~ll-o. .\gora
ninguem mais o procura.
E para que ?
L<•mbram-~e do Octavio, aquello lJlcnino que falou
\"ictor offcnde a toclo~ com ~ua illl-;Upporta,·e] no Dia da Hwuh im t
in tolcrancia. Uw;arn o que e1le di.'~O :
Ha dias o profc.ç;sor deu-lhe muito1-; con~elhos.
E1le est.\ urrependido. Com certeza vac currigir-:-;e.
Fnrá muito bem, porque o intolerante 6 uma crea-
tma dctestav(•l.

":\linha bandeira ! Como l~ li11da ~


•\zuJ , n'rde l' umun•lla !
.\zul é ,, puro ccu de minha ll•rra.
70 ,\IE l :, IHJ \ b lU.:-

\ t•rdc:-., se111pn• n·nlt•s, :-:io as ~\IPn,;a~ r:uupinn~


th· IllPU pa1z.

\ erd • ·. P.ternamentc n·rde:, 'lio :1 · "Uu-.. altaueiru"


uaontanh:t!;.
E as ~tu1~ mattas \'irgPn:-:, l' s"us fcrtPi.-; Yallcs ?
Tudo (> coberto de esuwruldirw roupagem.
Am·trello é o ouro de suas aniuas. Amurello é c&le .A :--1:.-CEH!DADE
Ill<>smo ouro, em que se <'onvcrt<•Jtz as l'Í<!Ucza~ desta
tenu fecunda.
}t'ormo::;a bandPira. r Conto tum; <'ên·cs nos fnla.m! r) menino quP Pst;í dP pé. <i l><'ii'U elo rio, {o o At>ario.
E'~ o retrato firl do meu Bra:--il. T•:ll<' tinh:l \llll amig:uinhn d<' P~WII)n r,hmnaclo
Leio ua tua atlibdn. e::.phera as pal:nTas II('nriquc>.
r progrc:.;so. Ordem
lTJll clia ..;c•u amigo llu· c)j,.,s(':

Esta.s pala\'l'a · nos diz<'lll : - l•~studeut. crean~u.".


Trabnlhc•nJ, para alguiU dia :-.<'1'!'111 ut<'i:; :í putri~.
ElJu., ainda nos fal:ti!J : ;-;ej:tJu bou::- <.:idadàos.
E :.1 paz f' a pro::-pciidadP rrinfmio JW st•n grande paiz.
Oh, que bellas coisa" a b·t~~dPira no~ diz !
( 'ompanhciros, dc:-;<.:u lmt m-s<• qua ndu a vireUJ
t n•Jnulnndo ao \'('llto, !los di:t:o~ de fl•stu naeional.
He:-;peitcn1-nu SPmpre>. ,\llH'Jll c•oJll f<'rvur o ::.ym-
bolo da pa tl'iu !

Yorê n~io ima!!;ina c·omo C'll ~slou Cllllt~nt<'.


Ac•acio ...
Por q uc ? F 1 11
Ora ~n t <'nhc um honPro ~alta dor. ; a t.a- H',
pon"m urna· JH'\H .•\ssun. · e11 c . ·ó
. puln quando
' collor.f)
bolinha
um'l b~llinhu ele> paprl no lo~ar cin pc<;a. :i(• a
c':H', <'11<' nilo pnln mfli<::.
---=------
72

- Xão comprehendo, ent.'io, a


riqup !
~11:1 ~IPgrio, Hen-

-- EscutP, Aracio : vou trocai-o com o Pedrinho,


por um pifio noYo, dC' metal. .Xão fat;to hPm ?
Você faz muito llJttl. \ Hc enganar um collega.
-
- Ahl \'ocê entüo me Cf'll!'ura ? XPrn parE-ce
meu mnigo I
-- Tnnto parcr,o. qur ~ou ~inccro. Digo-Ih<' o A HYPOCRI~IA
(JtH' sinto e o que penRo, cmborn 'ocê fiqtJP ahon·prido.
E, ~c é um bom menino, romo cu juJ~n. mcf. n~'lo dcvp
realizar n fl·oca. Emquanto fazem rouput . 1Hl.!-i• i>aru ~uus bonecas,

Henrique achou ju:-.t~t::; us pnJn,·,·a!' <lcJ :tmigo, e


1,ucia <.: C rcu:-a. co n\'Cf:5Uil\ ·
.,eguiu-Jhe o conselho. Ouc:am u c•ue
'1. ella::; dizem :
Graças á sinceridade <lo bo1u .\cacio, Pile Hãu
praticou Ullhl acção má.

. . m estes n-stidinho". Creu::a.


- Acabemo:::; logo co 1"1 .. Quer ir comnúgo ?
Prcci 'o ame · á. casa de •, ' na.
· 1n. lf
74

X:1o, Lucia. Eu n:io qw·ro :unizud1·~ c·out Eh-ira.


- l\fas, por que ?
- Or:t, clla é uma lllcnirw fiugida.
l·.u niio go.·to d<' g<•ul<' a:-;..;ifu.
Ainda h<Hlt"m lllo ·tn•i-IIH' 11111 t·<·t rutu des<'llhad,,
por lllllll.

Ella, <'ntüu, tlle ui..;sc : "'Honi to t'l'll'a tu ! }f uito


lwu1 feito ! "
PoL~ sabe o que· Eh int f<·z. lltlltlllds dt>pois ?
(Jw· f<>z ella ? (ltta:-:i toda-; :Js tan 1l'" •
\ ('l'lll-.' , "~ta:-: r·n·aru, .....
'I ,"111

- Foi dizer á no...;sa antiA:t .\I<'I'<'l'dt•-: qnc• uuncêl n·dot• dr• :-li li li\ ú. .
\'HJ c·an•ta mui,;; fPiu C)tH' o IIH'II dc•s<•uho, quco rHrnc:t \ ho:t v<•lhirdtH lhe:-. t·unt~t IHIIlll ~s 1',"0": :
\ ' tll t rahallto tão ma I lH":t hndo. ( )..: rwtinho-. :t IIU\"<'tll, f'llt J)rnl u ndo "'rl•·nt '"·
Oh. <tue cois:-t honi\'PI, ( 'n'usa ! c .uilhel'llll' {•
liorrín~l TIJPsruo. E ...sp fing-inH•ut~J cJp Eh·im " ru•to nwi ... \'«'-
<'harna-~c h_vpocri"'üt. E I' li dc>t (',.;f o "<'1111'1 hunlt• sc•u ti- Ih''·
111<'111 o.
E 1 1" gosta
Tem razão, tu i nha amigui nlta. 11111 i I o dl' f:t Z('J'-

() h.) ponita é Ulll:l C'l'eutm·a fabu. d<• CfliCllJ Ueve- Ihl' IWI'J!,Illll:t ·•
IIJOS d<·:scunfiar e tPttter. Ainda lwj<·
.J:Í, irei lllllll:i CÍ, l':ISH d<· J ~h·i l'lt.
l Uto li H· JlNJ!.lllll ()lJ'
Fi<•at·ci fazendo cornpanhi:t a \ c.C'G. \'m·úzi-
E as dua:, rn<·niuas C'otttinu:tnlln a <·o:sturat· P a llh:t. Jlfll' l(lH'
<'OII\'e r~w· sobre outras coi..;as. .rú qut• titio
, 1

Luiz tl'lll falt :1


.,
duuw ] P<'l'lla •
><'r. Il't L-a lt't
• n \ dt 'lhi PIIP
• U'll"IT"l
-. •• ( •lltllH•nnP. •"' •
. i '' I.
anda de muletn ... , ('oll:t< . 1 -
\ AIIPIT:I •' I)I .,(' ' <·r tlllltt t•(,j ... a hottJ\ t', uao.
,
\'11\'()
.,
76

Situ, UJeu ueto.


Nu guerra os homeus c U1atan1, un ao outros.
Q,. r.atupo:-- ficuru deva tndns ; a~ cidades, arra-
4fadns.

Por todu a parte reina u morte, a dôr, a miseria.


.A~ paLre::; crcan~·u:::; pcrc!Pm seus paes.
Ernfilll, a guerra traz os maiore · mu.Jc::;. A COH.\UEJI
Al1, SE' eu -;oubes:·w, exclamou Guilherrne,
nurJC•a t1•ria briucado de guena.
. .Já
IIavJU · ouafi
, . ho ras· que 1>'1111
\, • :1
t•-.;t'l\' trnhalkmdo.
Jlas, dC' hoje em diu11tc, m1o brincarei mail.
E vou dizer ;Jos Ul<·us conlp:tnlwiros que t:.uubem I ~to foi hontcm. II dttdo pt·lo pro-
rulo brinquem. . Procurn'",t f"SOh·er
"'"' Ulll pro I C'lll;l

fCS::>(ll'.
'\Inito b<m, rneu qut·rido, tornou-lhe a avó. Estava cu ·-
\lllgHP!ll rlen~ :tpref'iar u ~ucrr:t, nem mesmo
pur bnnquedu. tando a ac<•t·-
tnl-o.
~lns Raul ufw
se levantou Clll-
q u u n t o sua
con1 a n:io fic•ou
rerta.
E 11 r nunc·a
desanima.
(!uando tem
de fazer qual-
flUCr trabalho,
ha de fnzel-o

mesmo.
Quanto maJ:; • mtu~ hwttt.
. . <1ifficuldade.... C'n<•ontmPlll
I•''
:..J ! nmfim ' nm menino de ('()f:\~ •
'"-
is

I> ..z \'f>7.1'..: PIIP c•nrm r• prohlmua. J)l'7. w•ze. . co-


111! ~·ou--o de no, 11 •
•\fi11:d, tW dr•r•itlta prirrH•Ír:t \'C'Z \'t'JH'c·u; :tc·ertou.
(~11<' uiPgri t ! que pr:tZl'l'!
I fojp :tprl';-;<'ntou "<'ti t t·ahalho :to IIH'"tre.
!'IJr>
J•~<.:lf' n m~mdo11 ao qu:ulro-negto. \ !l<>~ H \I> E~
O lltc•nitul f<·z :tlli !(Ido~ u~ <·:tlr.ulo:-;, rnuitn C'P1'1oK.
Hr:n·n, R·nd ! dis <' o proff',:-oor. O prol,lt>ma
1'1';1 diffic·il. (~tmrtto I<'IIIJitl IC'\'1111 Jl:tl':l n•soh·PI-n ? .
l'llt holtH'Ill lllllltu pu Ill'l ' 1·111 1lt• f rl'•.. filltinhn
l>ua hw·:~ .. <' nuin. FI'' I <'lllJ>I'P~?;:tl Ill I I 11111 1·ic·' f•Jz••ndc•Jl'tl. h,.
11: - ~ tt
I • . . ' f)"
h Lào d<• ...nnitnou '! nanha\'ll tii.u pnw·o 'l
, • llf' Ju •d
. I)Odta . 11 •

X:io, "<'l11t(lr. T:tnlt• tml,:tlhPi, 1:111t<• lrahalll<'i. rilho:-.


(JIH• firt •iftJlf'Jifp ('IJII PJ.WÍ :1(' '1"1 :tf-o. :'Pu patr[to l'l'a 11111
Hr:l\·j,... .. j/110 lllf'll r:tpaz! C 'rmt Íllltl' :-l'lltpn• a"'"~' l'ru di :t ~
t ' IJ I'<IJ 0"11 •
q 11 ('"'ti OI! l i ti
. \ r•ot'llA<' IIt IH)' fortall'r'l', Elb no ... f:tz \ 'IH'f>t' a...- r·ont outro f:J-
cliffir•ul ladt• . . " upp •J·t:u IJ ...;Jfft'ÍIIW/1 In ... 7.<'1 HI pj 1'11, 'l'll

vizillho.
('onln 1'1'11
lll:tll, qur· f!•z

PIIC' •.•
C'lwrnuu n
('lllpl'C'j.Wdo
di ...-.1•-llw :
\ 'n1·ci niio
dP-.PJ·aria gn- il n;is,
11 hai' 11111;1 boa .....rlltliiW. """' quinlwllto..: lll
I .,
por t'Xt..'tllp o • . ·. , fortuna pur:t llltltl !
Oh. sl'flhor. "'"'I ....{'11,1 11111.1 . .,
•\ ,I .. • cttlf' dP\' o "" f:,zPt . ll.· tr:~ oi"('!' tanto dinhPu·o
'I·
so

\ ·oC'ê irâ c:-ta noite :í fa~nrla \'Ízinha. Lnnt;ará


fngo P roc,"J de milho e . .. prompto.
'\mH·a. patri\n! Sun pt·opo. ta é indigua! Eu
n~io lllP 'Pndo por diulwiro algum. . 'ou pobm, ma.c;
homaclo .•Jamai..; far0i n•al nos nH.• us , rmcllwntP~.
J~ o bom homem rPt irou-s<' da fnz<>nda, para nào
mais alli Yoltar.
O 1:.\lPOSTO
FrliwtP.nte, no
nutra fa ;wnda .
lllPsJIJn dia , enrontrou ~r.rviço na

O ncn·o patrão c>r:t 11111 c•xr.cllente home1u. Ricardo é o ••tlUlllllO Jnuis velho du clussc•. Tc•tll
l·11, di:t ..;oubr da helln :tcç~1o dn ;-,cu cmpr('gado. UllllOS de ('UUdC
ll"('Z(> h
Fic·ou t:io "'ÜÍsfeito, que augmentou o~ s:darios E' mtP
• 11"IgPn t<'.."\})])1.lC;H 1l) ('. S()
· l>r"ttttlo
" I um on-
do !tomado tra hctlhador. do~ rnpuz.

Dcu-IIH ainda Ullt:t l:;n...inha para dh• Illorm· com


o..: iilhinhos
O digno hnlll('ll1 ,.j,. · laojto ttaui folgadnJilf'lltP <'0111
:t, t t·p, C'l'P,a nc:a ....

~~ uulu." iam começar. .


"Elle
' uprox1muu-se
. do 1J mfc:·sur e •dL"se :
Rogo-lhe di~pensar-IIH'. hoje, mtus cedo. Pre-
ciso u pugnr tun impoP-to.
•)

(>h ! tonwu '' lltP ... fn·. ( 'nlll qtu•, t'nt~io. ,.,w,~
J.l J1:tgtt Ílllf>IJSto ~ !
Não; eu \011 pag:tt' <l lltaudadu dt• pap:u·.
Js.,.o .. irn. E \'O<·(i 'flht> 'lll<' CJIItT diz•·r· Ínlpo .. to,
Hi,·ardo ~
,..,ir11. profr- "OI'. Papal'' ltt 'o •u-.inotr •
•\Iuito h1·m. \'ot'l~ \':t~•, l'llf:io, n·p<•fir a ~<'lh O .I()(;()
<'OIIq!,as o qtll' :tpn·ndl'll. {JtiPI' :'
( 'o11, gratH li' praz r.
( )~ ahurmo" ficar'alll rlttll :d lt>lllo..... I•;) I(',; Kosl:l\':tlll ( >lh"lll 0 traquJtHt .., do LlH·i-t 1111 .
d1· :IJm••ul<'r C'oi...;a · IIO\ w.:. Bonito lllCJI j 110 !
() irupost(J, C:Oillt\'1111 Hir•·mlo. ,~ li lua <'C'I'I :t Pa r«'l'<' c:-.l:lr bl'lll zung:tdinlto.
.,
qututi·t CJUP (1 .... I'Ída•lúo-. pagar11 an Jt:..,t:tdo . (~llt'lll ,..HIJt• st• e' tti dw •ul "
.\'ptru,·iautes, iudw-ttÜP .... prupriNurio-., todo-., c·ru- (lual ! ~ada dis-
fi•n, ..,:tl' obrigado-. a pagnr irnpnslo. St} !

<'o111 o clinhPiru do ... Ílllpo... tos " govt•r"" rnant(,llt () '!lH' PJlt• f> ... t(t é

~~ l''CIIfa....., o a . . ylo:--, :t poli<'i:t ,. tnil outr:1..; <·oi~:t" rnuitu tri-.t ·, o c· ll-


11( l'f•-. 'lfl:t ....
tadinlto !
( ) , ÜIIJ HI ,,,., l'• "'l'rtt>rrt. pois , <'111 ''"llt•fil·io dl' todl),.;, TPm d(• ficar pl'<'-
1 dua ...
Br:t' o di.;;."<' 11 ltH•..;frt•. :so durante
\ 'iv;t o uo:-;..,o pmft•s..;or·~inho! t'XI·IaliJrtll 11111 longas hom.s. que
a h11111111. :-.a<'l'ifieio !
\·;,a ! n p1•tiraru "" Olllt'll". Foi 0 proprio pac
que lhl' irupot tal
JH'Ilél.
E 1'11111 lJllf' dêJr
l'll<'uão c·n.: t i~ou ()
filhinho !
:\Ia.-;. 1 as. . un l'nt
J>f'<'l'l~O.
8-1

Iruaginem que o pae de Luciano o encontrou


lornuudo parte nurn joguinho de botões COlU um outro
mcnmo.
Até ahi nada ha,·ia dP mal.
A questão era que o travesso cstant jogando a
dinheiro, a tostão cada pm·tida.
O ALf'OOL
( > pae jlí lhe ti uh:~ dito :

\leu filho, ' oef. póde jogar o joguiuho do:-;


lmtiJ~•s. Xuncu, porém, jogue a dinheiro. O homem T ()(1os (} ,.,~ cl1.'·ts ' hem C<'< . , e ..."IH\"I'
. l0 • .1" 0 r<•rrt•Írn Wl

s6 dP\"('ganhar dinJwiJ'o pdo tr·ubalho. Aqurlle f]Ue nffi<·in·t. . 1 t


\' Í\'t• do jogo nüo 11 um individuo honesto. I ··tdiO c l"ll >lb ( 1.

Foi, pois, bem merecido o ca~tigo de Luciano.


F..rn, um 1<'llla IClll
Trahalhavn
:-,
egrentct lte . -<Pm pn• u c,'\ n t n r. '-'<'IIIJ n·c

Com Cf'rteza cllc :::oe corrigirâ.


a cnntnr.1 ll rendi-t-Jhe ha.-.. t~tHtt·.
Pnr j ....., \'i\'Üt
Iln de· f'J' a" iru. Luciauo é tt·u,·e...;.·w. rnus muito
buruzinJw. O traw Hl . f'IJ 0

fnlgudnnwnt · C'l'm u
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1n 1Ilher " dois I lO
· r•oftH'~ou ~1
LC\·udo, por ·m. l mr rnalt~ <.t!tll~o...,
frN1ucntnr !I'
tn,·crna.;.
0 nlcuol foi-
lhr minn ndo H
snuclc. T'ornou·o
frar.n f> dnrn-
tio.
A alegria fu-
giu-lhe do cora-
.
rão. A coragem
abaudnnou-o,
P. dlc tornou-
:-(' um ocioso.
-·-- ---
A nu-.crw. então. cnhiu-llw ent c>nsa. Tudo ahi
f:d tn nt.
('t•rto dia \ 'Íll um dos filhinhos c·hor:lildo.
(Jn<' tem, mru filho ?
T<'nho fome, pnp:w.
. \h, P"'ita~ pa l::n-rat> c•ori.n rattt-1 ht• o C'orac;ào !
O ferreiro cnhiu em si. Lugrinw~ dr dôr r rle A EBCOL.\
:ltTPprndimrn f o rorrrrwn-IIH' pC'ln~ f:H'f'H.
Fugiu dn·· tnn•n1as c• niio ntniH hrhru.
l .• tlirig~IIJ
p:tra :I
.\ sau<le, a alegria c n ~orap;em \'oltarnm a ser ÜK L}OÍH pt>qUl'l'l'UC lOS 1 . 1''\ l'lll'"'.
se
:-;lJn-.; r•omp:mhrira". . \'<' p.t '
E' umu. Itu 1•.•1 1nuit.o agrntla
\ prospeJ•idaclc e·nt rou-lhe dr 110\'o no lar. r.0 mo vilo .sornndo.
RPparE'lll . lto prc•t·i.::ull : liwo~ "'
Eii-o outra '\'c•z. na offiri11:1, a t "'' halhnr. r.:mta ncln L~Ynm na:,. l)o ha". tuc1I) q u.n
a It•gn·nH•t1tr.
cu<lcrno:s,. hpis
• · 1 Ptc.
>..a da t•sq uerem.
llont('Jll, rm ea-
sa j<1 prc•p;trnr t1111 a:4
li<:ê><'"·
Fi:t.t•rn. m :.\..'4 co-

JllüS,• <)Fl clc>sl."ll h os, . as
l \~. <' t.udo nuut.o
('()Jl I

bPnt feito.
E' as~im
qm' t•l-
l<•s pro<'rdem lodos os
dias.
.J ulllals
· \'ao
- l)Ufà

a e~culu sem os traba-


lho~ qul' a profe--~ura
Jetcrm i nou.
\tEu~ rn;n.:r1g."
SutJca \'uo r
O <' um 1lCiu t.le:;as eados.

01
\'C.-;tuario
po, 0
limpcJ. u,_ cabello ' o cai~·Mlo, tudo nelles é
dentes, polidos • pentC'ndo ; a Ullha~ e o:s
Portam-se J_ •
. - · tl(uJura\'C'hueute 1 , ,
A ARVORES
·tttla u.to CIJil\'C". , Ul)J JlClll .• I' t Jetu. I!.rn hor··ts • de
!•'i · . t < Is racm.
. • · por que }lureello . R ·
amda, i:l pussaram J>· • egma, tiio pequeninos Eugr.nio eRtavn pa~sando aH fC>rias tw ro(,'rL
1•'' 11<'1:; t...('111 .ua tl st•eundu cl·t~""'
1 ' ..,._..
na !'sc·o ll um gr•tndc• Em a C'l'ltaç:io do calor.
Haht,UJ J>OI' útw ·> • llt lmc J·o d(• :trnigos. Num dia muito quente. rllc foi S('ntnr-:-:c ;1 -.umbra
p. .
• UI que tratanr seus collC'g•t duma grande figueira.
t• dPhcudeza. • com todo o respeito

- Oh ! que fre..c;cor ! dizi:l Eugenio.


Que sombra agra.daYel nos dá . hella atTore !
Sob a tua verde ramagem o vinjnnte Y~m repou<:nr.
!)(1

l':tiw;
C):-; ftllÍill:H'~ lf•
do sol.
Jll"rJC•tu·wrr, fugiudo do.; nhrasadore ·

;-\oJ,rc o..: feu...: r:tlllos JlOII"'llll fl;enti,; pns....;:trinJJo:.:,


r'ar11:11rdo t~l<'grt.'tnentt'.

\!ri tc>('<'lll elles seu" !Jilf'llf<', ninho" protE>gidos


Jlr>)n 111a folhagetu. Ahi se :Jbl'iJ.wm dos \'<'ntos c rla.c;
r·llll\'as.

\Ir i <'ncon trmn fnrf'tos ele (Jilf' :.:C' ai imr.11t.n m.


Oh ! romo ~s bo;t <' util. tanto pnra o homem, r 'I' p·h'"' ae:r l HIIH I( , dl' janl;lr.
r·nllrn n:rt·:r o:-- :rJtÍm;w,!
\ :tlllt 1:1 ::-. • • a "'lllln 111 .,.," qtll' ;r
pPq li f' !lO ()(l ilon rN·u~ou
:1~
()
•':in :lf\'OTP._ C)IIP tnJ"IJalll s:lltd:J\'f•J O ar f[Ue
l"t'-;pÍJ'flll!lho,
11 11, off<>rPtE'nl. .
rll • 11
•- , . li!' .I :'i f'stnu

hml,ellr•~,nm no. . . -.as ru.t.-. !' pnu;:t--. ,.\ luit 11 :q~mdPeHlu. lll:llllât'.. .l 1, ...... ,. l •
. I"<'I., 11 (' ll~ll
~~tis • d! ' (. COill('l' tll:ll ....
I >.io-no-. cxc·e11Pme-. madPirfu5 para construcçãn
dr> r"t.':-t.... , lllorei~ <' tanta~ l'oi~ .... Htr>i....
(luern nfio \'C-. prote!!f'ní, hoa:;; <trvore-. :'
Cltl«'IH nüo \'O-. :unur:í ?
;--,·~ IIH''Illo 11111 ll]{'nino lll:lll podt•rh nt:drrat;rr-,·os!

Fa;>; hl'lll, lll<'ll filho. (ltH'Ill Collll , n 11 ))ph dP-


lllat..... ( a -.aud<'. .
1
-.tt·.•li'Ya
,..
- E' ,·crdade. rrmfll:mr ll 11 pac ll•' 1 ldilon. 1•
I'Olltillll0\1 : \leu ... filho-.. 'l!.!.Rlll U'
t'IIIJ>li"\ O !'X('rtl)l)•)

-.eu irmft11.
hüher.
Ohsf'tTP-m a temperftnç:t, lltrll~> no r.om~r nomo no
Ohscrn•m-na tamhem em todo:-: os eu actos.
Tudo quanto é feito cru dPn1:~:-ia (> rontr:t a tem-
JWran~·a c 110:5 prejudica.

Por b~o. vocês dc,·em !"Pr c·on11nedido · no:-. dh·erti-


llWntos, uru:; com·c~ac;õc:-;, no I I'Hbnlho, 1111 rr>pou~o,
Pm tudo, emfim.
A intcmpcrnnça no. c·ouduz ao ln:-.:n, t1 nlidude e
no dr.sprrdicio.
O sr. Augu~Sto c:')tu.n~. ~"
t~a,:;:;eanti u ;
cum : -·eu filho
Oru, tudo i ·so só no:; pôde• c·ausar mal.
Qurm m1o é tempernntC', nüo snhC' conter o eu Thomaz. . dim du praça da Rcpubliea.
Entruram no bcllo Jar
~f'llio. Póde, c•nülo, ~cr dontinndo JlC'b <·oJpr·n e c >m- Ahi uma l'Ol ·a
TIH't r<'r m:i, acçücs.
chamou logo a
~ojmu. pois. terupPrHrttl'' crn tudo. atlt•nc;ão du meni-
As c·rt ança:- toda.... fizem m prnpo.-;it o firrne rlP no.
<;<'guir os r.on. ·elhos do pae.
Em uma l'n-

luuma dt> pt•dra ·


simpll•s, tua. bC'lll
trabalhada.
:"J 0 ultu de!la
da-:-~e um bul'.lto de
bronze.'.
- Que é i~u '?
perguntou Thomaz
ao pac.
_ g• UllllllUilll-
llH'nto, meu filho. hrn t ... grund(•-.
Os monurnento..,; re<'ort ' 1

fullccidos.
Ul \U:t. I>E\ r.. ltt :-

l..(•rnlmuu t:unhr•m n. . d:tl~ts glmill-.u::. du IJi,.,tori:t


do-. prl\·o..:. Dlr:-. 110~ dizt>tu : n:iu "t' p-.que~·am
daqu('IIP~ que honral"allt a pati'Ía. Imitr 111 o t''\C'lllplcJ
dP. "" ill11"1 n'" eicbdãus.
() lllflllHineuto-. p6dc•tu "l'l" Psltt(llrt..., :-ing; •);~:-. c·omo
l'-.la ou, Put.ão. majP.-.to. c, . . "difir·io.....
( 'ntll•> o do Ypiraug:t, u;io, p:q>lll' ~
A HE~E\'OLENCIA

OlltPrn n gnu.•wsu .Juanuitu, u queridn de todtts as


r·olll·gu · da e~cola.
Tl"l!l :-cu 1pn' unt IJum ·uni u a illwuiunr-lhe o
ru to gentil.
:--e ·...:em quanto t>lla é bondu...a.! ...
NHlb •
Spu cur:tr;<1ozi-

:'irn, Thoma7.. n HlOIIIIJJIPilto do Ypii'Hilf!a nho é um l'Ofrt•


pPrpPiua umn ÍtnponwJtt• d:nu :t lwleJu ucknf'ia Jo
l'h(•io dr• Jli"Pcio:-;o...:
Urw·;i/. Lt•utf,r:J tnrrdH•m 11-. ~r:•ndl's ll!·a ... ilt•iros IJIIP
don ·.
I t•ul,:tl!JaJ':tru (1!11' c·--ta dat~t. i\ Ia~, a prin<'i-
( 'llllt prP Hl'ttlpre !'C"J>PÍ t ar o.., IIH lllllllll'll tos.
pal qualidudc dP
.J 0!1111 ti ta é a IH'lll'-
1>l'.,dr• {'-.~<' dia Tlwrnaz dPSI'•Jhria-st•, l't'\ t'l'l'l\IP,
'pt:uulo P•>l' <'!Ir•:- j)lli"S:t' a. \'oh•rH·ia.
g...:t:i spmpre
di~ po:-; l.fl 11 julgar
ht•m do~ outro~.
(lunndo :dgu-
mu culll'ga cnuund-
tc uma falta. clla
n:1o a cvn-.uru a. . . pt>-
r:uuen te.
96

Pelo contrario, falu-lhe tom brundura.


Foi ru:;.-;im que ella procedeu com mna collegui-
nha muito mentiro<::u. Era u pequena Georgina.
QltUJI()o as outru$ mctúnn-. ccnsuravnm Georgina,
.Joannita lhes dizia :
~ão a julguem mnl. Voe{>" nüo vêem que ella
ainda (:. muito creança '? FiCl_ucm t'l'l'tfis de que Geor-
ginu ~c corrigirá. A DÔR ALHEIA
Por outro lado, vi viu daudo con::wlhos á colle-
guinha.
Tão boa eomo a Joannita , r esta outra meninn.
Ao cabo de pouco tempo <:corgjna ~e emendou. Chama-s<' :\Jnri<'tu.
Tinha verdadeiro horror á meiJtiru .
!\o dia dP :cus nnnos, muita. ami~uinha."i for:un
A b<'nc\·olencia de .Jon.nnita fel-a corrigir-se.
ctnnprim<'ntal-a.
Digam-me agora se :t meiga .Joumúta m\o é
A toda~ l'li:t
nw •mo bundo~a ?
a~rad<·cia smc<·-
mmcntP a" fPli-
cit ac;ôc;-;.
Marietn l'l'tl
habitual111cntc
alcgr<" e~xpnnsi,·n.
N aqu<'llc din,
porém, linha um
nr de trbt ezn.
Quando nmn rla. menina!=' pr<>:-.r.ntc.:: propoz um
brinquedo qualquer, ~larieta rlissc :
- !\linhas amiguinha , hoje não dcvr.mos brin-
car ...
- ~Ias, por que ? perguntou tunu da menina.....
, irn, por que ? dis.;e outra. Hoje, (• o din do
seu anniversario ! IIoje, um dia tãn alrgrP parn nóR ! ..
98
- Ouçam, minha~ c:.nn.::: :'lmigno:: :
A ,·iJ:inha está com um filho muito doente.
A pobre mãe
quasi morre de afflic-
c;no . .Niio é justo,
pois, que re..:lwitP-
C>~ PAS:-\A HO~
mo:-; a sun grunde
dôr?
-Apoiado, di~­ Vrnlw111, venhatll, p;enti~ :t111iguinho~!
:-:c•ram ns meninas Tra~o-lll('s, hoje, um :->aboru:--o peti-.c": ,; pã 1 d1• li,,
quasJ ao IIH''mu muito fllltC'Ío, nnúto fre.-quinht>.
1empo. Re:-peite-
mos a dôr alhPia.
E, n ""C dia, a:: bondo ·u meninns m1o brincaram.
Apcna" palestraram um pouco, c depoi~ ·c de..,-
pediram da sua querirla ~ IariPta.

<'omaru, furt 111-::-e!


Oh, como o:; c•... timo, furrno oo:::: p: annho" !
!"ão tiín h m,, t iio amjgo..: do homem 1
Limpam-lhe a horta-.. das \'ül':tZP lag111 tH~.
Li\'ram-lltc os pomare." do ... insc•c•t.o~ dnmninhn-.
100

E ainda n alegrnm 1'11111 o..: -.eu-. dot>e ... gorgeio....


•\h, r> hn n'r rre:mr;ns m:í-.., que o... prendcru Pm
for I"' gaiola=' !
E imaginar Cflll' ou I r:t-.. IJt,. ... muh:~nt oc; qtwrirln-.
filhiuho' !
C'rw·i:-- que> ;-.:i.o !
Oh ! . .. PU nunca IIH•:-- f:m•i 111ul. .\ POLI( '1.\
\';iq r·antar ~1 l>c•ira do..: sf'll::-; ninho:'.
Y:lo. \·orm. Yoem. IIIIIO('I'IItC's a\·<·zinha:-. !
Todo..: os dias, ~ís -;e{t• l' llll'i·t. o:- in11:lm; .\dulpho
t,' Eml•st o :-;a('III p:t rn u C.'-'l'olu.
A l's ·a hont eneontrum semJH'I' tttn do' gunrda-.-
Cl , •.,._ du rua l'm q UP moram.

Bout dia ! tlizem-llw.


Bn111 diu ! l!leus tnerlino:-. n·-.-
pond • o guarda anwvelruente. E f•nu-
tinua a ('UIIlinhar. compa.o.;sadatuPntP,
"('lll[H'P attPnl<l c vigilantt•.

Qunudo os mpazitos \'ult:uu da


<•:--c•ola. já {'JH'Oiltrum outro guarda.
:-luudum-11u t amlw11t, llo qu<· s~io
('I)J'I't •spot )(lid<)s .
.Adulphu (' Et·nC':--to sallC'nt n•....
Jwilur o: poli<' ia c:-;.
Es!l's holltCll · stlo lllC'-Jllo diguo..:
dl' I oda a consid<•raçtlo.
Pn•4am t'\'('ellcutcs setYi<;o"' :to
povo.
\·t·btu pl'la tranquillidadc tio~
outro-. hcum•us.
I 02

1:.. quanta~ occn~ifw, n:"to "'t expôPrtJ Pile!'\ :t :-;~rios


JWI'ÍK<"' '!
P~'lllll longa.. ltol'lt" 110 :'t'll JHrsto, :1 ~ veze tto
sul e :1 chuvn.
t~uanta Yezc"' niw sãu t>lJe.., aggredido ... , au n.cul- A H ..\li J.1 >\I >1·.
rtwn·rn uwa llesurderu .,
FazeJrr muito heru o,, dois inuii.ot~ Clll ~stirnaretn
o" gltardas eÍ\ is. ( :itda \ clriuna -;ào chw:- nllliguinha-. in epa r ., Pl
<'
Pll'·:snrn .i 11 n t :t'j q ua:--i o cl i :1 Iodo.
l\a e:•wola ~Pntam-sp 1111 lllt'"IIIO bnnro.
(2lll' P s t a r :"1 o
C )} :1 "" f [I Z I' 11 d 0
ngor:t ?
Uilda tPm n (':t-
bP•:a huixa n n phy-
innolll ia t ri,...t e.
Aclrinn:t pHrr-
•·e t•..;tar [I ngr:tdHr-
lhP.
(luP ha,·pri:t
•ntC'crd idn ')
V:io \'t•r.
llonll'lll (,iJcla
e-.qlH'CCII 11 lu pi-. Plll

A' hom do de. .. enlw. TH'diu :\ amie:a ltllf' lhe ~"I! '
pre.:;tH•; . . p lllll bpis.
J)p ... ~ulpr-ll!P, dj . . ,p.llu• \dmmn . ·n, poHsn
nttPnd.-1-a, pois t ruuxt' ap<'nn-: 11111.
101

.\fpntirn ! tornou-lhr Uilda. \'ocf- 6 umn mc-


mnn mn.
E,.;t~, . . p:tla \Ta .. t·1n dura-., t:io inj "'"''a-.. off<'ndt>ram
11111Ítn n .\dri an .• \ cnit<tdinha fic·ou f:1o srntidn, (}IIP
q tr:t~i r.horou.
t:ild:r anc•pt>rHlr.u-:-.c• ha:'l:tlllf' do qll<' di..;~c·ra nunr
rnonH•nto de• zauga. \ .\IALEUI< L:\l'l.\
Agom <"4:1 prctindo d<•-.c·ttlpns a .\driann.
r~;'> tf' sr.u U<'l o de IHIIIJÍ)d:td~ fot muito n preciado. '\;u 1':-col:t U<' D. _\.mdia llf'lllnuna :dttlllll:l :-,E· da\':t
\dri:lllêl :tiii·Hc;vu-a, ri..:onha c r.ommm·ida. l'lllll su.t C'UllPgu B ('lnura. .
Todas l'\"Íta\'alll u contpanhh th•sta llll'lllll!l.
Fuj;!;iam de Belm.iru. por :-c·rPlln muilotn~tlt·dic·eut<·.
;\a '<·t·c l:t<iP ellu ' i-
vw a fala r rnal d~l" ou-
tras llt<'llÍHa-...
Entrctauto, Ht•ltni-
ra não linha mau <'l)l'a-
(,':io.
l•:da \'a lllUI do pro-
ximo, simph•snu•ntc pnr
falar. an tinhn iuten-
t;i1o :tlgurua de pn·.i udi-
c·:u· u al~uem.
diu YÍ n--.r> dt-.. -
( 111
prPzuda p<•)a-. C'oll<'g~.
l'icou, l'llt~o. 111111 .
trist( \ ('S('ola já urw lht- offcn•cia " llll'lllll' alI nt('ll\'ll.
'\a-.; horu..s d 1• l'l'Cl'l'ÍO, IIÜO tilllta t'Ulll <Jtlt'lll
hl'irwur. Fic:t\'a :-;6zinha. tod:t l'lltn•guc· :i ~na tri-.ti'ZtL
I>. Arneliu :-üubt• du qtH· :-t• ptL.'~ vn.
Muitio pt:!nalizttdn, C'hamott BPirnint e dPu-lht"
ternos r·onselho:::-.
A menin:l r.orrigiu-sc. ~urwn mui:- uhriu a uocca
pal'll llllll'll1U1'3f dP :ti(!UPrn.
'I'ornou-,.;c me:-;mo urnu das lllt'lJJores altttnllli". .\ FR:\ TER~I DADE
J•.nu·o a pouC'o foi <·ouqui:-;t:tllclo :t confÜ.Lil~·a dws
t'Olllp:tnhcir·ns. Elzu. c::;tá rudinntc de alegria. Praticou _hoje uma
I•inalmeute, hoj<' l'll:t tPJr\ llllHI :mrig~1 em c·ad~1 IH' llissi lllll. act;i'í.o.
et ,!J! ga. Our;:mr :
\ olton-llw u ul<•gritt. rin satisfcit~ e go!':)ta du ;'\um paiz. muito longe do nosso, hou \'C um forte
e t•tdn. ll'l'lllOr dr' tcrm.

Diver:-;a:-. ca.sa:- se
nhatcram.
li ui tos habitan-
t~ :-UCClllllbimlll.
( >ut ro'{ ficaram ar-
minados, ~t'JIJ te-
cto <' seHJ p:lo.
Foi uma \ crda-
deira enlumidade !
Oh, quantas crc-
an<·inhas não per-
deram "t'llq pnc....;; !
Quanla.o; lngrim:l.':) não derramaram tantos olhos
iunoecutcs!
\ tr~,te noticia chegou ao Bm-.iL
DL' todo· o~ pontos do nosso paiz partiu um grito
de dflr.
108

Pobres e rico traturum de ~occorrer ns victimas


elo terremoto.
Cadn qual queria 'er o primeiro a concorrer con1
o spu obolo.
Elzn foi uma da· primcirw . Deu tudo o dinheiro
que tinha no seu cofrczinho.
E deu-o de todo o corn~üo .
Eis por que a menina está contenti..,simu. OR A~L\L\ES
Ellu jú conhece o bello scHtimento de fraternidade.
g' a fraternidade que fnz o:-; ho111cus se amarem A gentil 1\lanon pos~uc um lindo cord<>irinho.
uns llOS outros.
l:.'J. 11 Ellc <' ·tá quasi ~empre junto da mcnuw.
r c a que une os (JO\' os, tunto nns horas de .\I hora da escola, .1\Iarion preci'la ~nhir n~ C:'iCOil-
prazer. como Iuts hora!:> d(• ~offrimt>nto.
didn ' .

Do contrario. o animalzinho a :-;cguc infallh·el-


m<'nte.
Dun~ yezes já. ellc a acompanhou at6 á escola.
r O cordeirinho tem-lhe muita Rff<>ic;i\o. Ella o trata
r a rin hnsnnwntl'.
110

E a::;sim procedP a honclo~n mc>nina pnrn rnnt


todo:- o~ nnimae..;;. ?\ão o=- mnltrM:t nt•m ~on~f'nt(' C'JIIf"
ninguem o faça.
Em c:ua casa ha c:1c , p.ato:-., gallinha.-., l'tc.
Todos clles a conhccNn c mn ...tr:ttn-:-e ulC>gn•s,
quando ~~ vêem . o C'.\flA< ''IT~H
.l\lurion gosta muito dr. tr:rtnr dc•llc•s
Assim todas as crranças fo~!-IP!ll hon!-; pnrn o"'
anirnaf':-;, como a galaute l\lnrion ! ( 'britn ·oi\'<'U d:n· dnns holns dr hnrr.H·hn á sun
l'f'
ami~Hinh:l .Arwsia.
In, muito ~:mti..;fpit:-1, c·onduzindo n:-- honita~ 1':-:-
plwm .
2'\o f'amin!to cu-
c·ontrou- • com Bcr-
1h a «llt t ra sua
fllllll?;:l.
Estn \'Ínhn c-rtrre-
p::mdo uma formo-
c;n hnnPL~l.
Oue lincl:t-- ho-
"
b.;! dis f' BPt'lll:t :r
< 'l:ll'Í t n. Q1wr tro-
CJ:tl-n prla t11inha
hotH' <':t ''
Om. C 'larit.u dc-
(•ja\'n muito po~­
suir uma boneca.
Bem 'ontndc, poi~. teve de fnzE'r n tro<'n.
Lembrou-se, porem.
' cl"'. CJll!' a~ holw... J':i 11iln llw
prriPtwiam mai'.
l I:?

Ficou muito triste, a coitnrl.iuhn. r respondeu :


RPrtha. ~into immen~auwnt•• n:i.o poder arrei-
tar n sua propo:-:ta . .J:i pronwt ti a~ holns para Anf>":ia,
I' \'OH h.' \' a r-] h· a.....

HNt ha Jnl--htiu. in='i."t i 11, 111as nadn pôdP conf;E'guir.


1~.' que C'larita Pra tnn:t menina dE' bnm caracter. A \'AIDADE
~~ra muito rorrP<ltn no :-;c•n modo rl~ proeerler.

Quem hu. um anuo <'Ollht'I'PII ( 'al'llll'll, udrnira-:-t•


:to vel-a hoje.
g• outru menina : e::-.tá cnmplct:lllll'llh' llllld!lll:t.
~imple::; noq
modos. uu1u \'t•l
110 trato, (: t•ru-

fiJII uma cxrel-


h'u t c nll·ni na.
An t igalllen t c
t'ra uma creau-
~;a iutulcru vel.
Vuido~a, não
havia outru
cguul.
Perdia lum.t...-;
<' horas diante
do c..-:pclho, a
mirur-s •.
. 'ó tratu,·a tle enfeitar-si.'.
.Julga vu-s<> :-;uperiur a toda .. ~1:-- colkga....
Desprcza\·a <' rnaltrutanL a:-. rm·uiua..; p••lll,~.
114

Elll hre\'C1 pon~111, ,.. ·nt iu a ... c,Qn equ~ucia- dú un


l"UUcJ·hin.
\ in n::. amigas lhe fugirem, umu a uma.
Notou que 11 profe~,.:;om a olhnYn com certo ar
dt• j u"t:1 cen:stll':t.
A PRUD I G~< 'lA
Ob"PJ\' OU q ut• cus paes audu vam desgo~to~o::.
('lllll .. nu.
~auto Dc•tt::-! L:\ foi o querido ,.u. . o da
AJTcpend~u- l' " tratou d1• l>l"OC't•der dt• uutrn ::-;p
IIIOUO. lll:tlll:l( ' !
.\s:-im t•xd fl lltUU .J U\'Cllal . pondo "" lllllo:- :.Í C':thC(,'tl .
.\<.·t Halmt•nt<•, Cannc n é o que =-'<' Yê: Ullltt .\ Jll'qliPI IÜit\ 01-
llll'llina modestu e trabalh adora.
ga, l'slu llPlll podiu
\"i\'c muito . . ati .. fcita. H.l'COll ltui tou :t ~ mpu-
falar. de tanto que
t h ia c las umigu,.,, H aff<-'i~;\o du 111e't ra c o carinh o do-.
C'!JOI'ttYa.
JlUl'".
( oitadinho...,! ('o-
. ·ii.n hu quem ni\o a c.,.... time hoje. mo l'"t a \'<Hll :1 ffli-
<·W~!
N (':-;.... e mom<.•nto
c\t(•gou a. lllÜ<' c deu
<·om :HtUPlla :lCena.
li'i<•ou bash\Jl te
~·o11trurinda, \'cndo
•nt cu<·os o ·cn nro
va~o dP purccll auu.
~ltt". olhand o pa-
ra o:-- filho~. tt•vc P('-
ua dl'llc.s.
Pobrezinho~! Tn•tnÜ tm d<· 'll"to c de;apo ntmnc ntu.
t 'utnprehcll<lt>utlo o quanto a:, cr<•unc;u:-: ~offriam,
u boa mil<' :q )(·nas lhes dis.;p :
I 1ti

::\leu:. filho-. . . . e \ oef•. . u:1o uuda-.:i •tu Cllrl'CIIdn

df'utro dt' ca ~a. n~1u tPria :tc•otlll'<'Ído i ....... d .


f)p hojl' t' lll dc:t ntt• dl'\'1'111 st•r ma i-. prttdPII Lt•:-..
Pt·lt . . Pill prinwiro. antt• ... dt• fuzPI' qualqttl'l' t'OL'U.
<lue111 niio tem prudc!H·h ... offre muitos di-.-.:d~tm•.....
( >:-- doi"' traquinns <'rtH'Ildanun-st• .
.\ .Tr~TI<. \
.\~ora. =- ·~uPUI á risra o ... t·ou-.t·lJw . . du hu11du,;u
JllalliÜt' .

() seguinl t• t·asn pns"'l•\l--.1' lllllll:l ,•-.t•ni:L


A' hora do n•t·n•in Pnulo t• .lustinn r•omt'(,'tlr:1111 li

qiiP:-t ion:u. Jll}l' 1•:nt:.a dnm piiio.


J)p r<'p .111 ,. <,.., d o i... ,,. t•ngulfinharum.

portanto , 11111:1 fnl t :t grn' t•.


{ 'onlllll'l t Pnt 111,
() prnfl•:-.. .or, depoi ... dP IPI-n-. rr•tH'!'ItE>IIdidn
·:tllWIIII', I'Olll'ltllll :
.\J,!orn. \'fio p~>n"o' d:1 C'colr~ por oi trtJ
fica r !'li
dia". X p,.,fp .. c>ntido esr.ren•r a ... u... JHlf' ....
YOII

Prof •-..snr, pódc dar-me lic<'n~·a pam tuna P•~la­


\'l'lt ·> di:''P P:rulo.
li':dC', replicou o 111 "''trt•.

Hogo-IJH' qu<' o rn,ti~o n•<·aia ;-;orn<•ntc· ~obn•


mnn . .Ju;-;tino r;-;t:i ÍlliHrrc>ntc•. Fui eu qnPm o prm:o- A <'0::\ ~( IEN ' l.\
COII. \l,~nt di ... to, d<'i-lhP 11111 tapa. 1•:11<· defc·rHlen-sc
1'0111() pÍ>d('.
.\ <':·dn:- pahn·ra:-;. u profl'ssor :-<orr-iu, c·omrno,·ido. t\lvaro L' I))ca I 1'1'z regrc:-;,.,u\"lllt
•• '
dn e:-.eolu.I dt> uez
Paulo, di ·~e cllf• . o :-.<'\1 nc·to ck probidade (' de X u <·allliHho :t rneniua. achutt uuw <'PUU a
justi~·:t 1'- t:ic, helio, t:lo diguo, qw· <' ti o p<'rdoo.. Jcí mil r~i~ .
lllio "<'nio ca,.,tigndn . lll'lll Vl.c·{· JI('JIJ .lu:-tinn. Fu~·am
• Oh, qut· bom!
ap:ora n:-. pazr...;, meu:s t r,t "~'"' t>-.., di "'l' .\h·aro á innau.
Os ruPniuo ... ahrar:ur:tllt-'C afl<'<'lttthallH'lrlt· . (luuutn <·oi-..a poder<'-
tllo:-o <'1111\ p rn r Hl!;ol'~t !
~fío {o a....... im
t•omo ' o c· f jl('ll-..a' I llP\1
inuiw. \:w pod!'nto:-
di-.pot d<•:;te uinhciro.
J•:ll<· ni\o nos pPrtt'nC<'.
( 'umu a.-.::::im, .....,
Beatriz '!! Pois voei~
n:iu o achou '?
.Aelt<'i-o ....im.
11111 • t>llc 1wrtl'IICI' a
·
qtwtn o penIf'U . •~ c> P tl o .!.•!u--tarl pratH·an· ·, untu at•ç;ão

muito rmL · algu111a


( >ru, Beatriz ! ~ ing;m 111 "'31 ><.' l 1c :ot-..a
:1 .... • •~inguc•Jit n :tt'l'Us:tnt.
nii o !'c>r eu l ' \ 'o••('\
1:.?0

X :i o ha llll dd:t, . \h·aro .•\Ias, ...,. nillglH'Ilt :,U h<•


~l'i·o <'11. Ke ningul·tu pfld<' ~tcc·u:-;ur-nw, <'U lll<'~tna lllt'
;l('('ll'lll'l-i. l"mu interior
\'OZ :t C011 clfJI/cla, llll' dir;.i:

\'O('(· ft·z rn:d, DPatriz. pratil'oll 11111:1 ac·~·liP muho


fc•ia.
Eutüo. CJIIC' \'U<' fazer do ... d<·z tnil n~i ...., A .\Y.\RI-"l\
lrl'i ent reg.1l-os :t pnpa{'. EIIP s:d,c•r:í dnr-ll11•-; o
d <':-.ti lln C'O lJ \'t'llÍP!ltP.

\luito b<'m, minha Íl'lllllll f \":ttJHJS, poi...:. F n•d<'I'ÍI'o <'XN'Il tou far.ilttH'lll<' " "1'11 tr:lh·tlho.
\'ttnto~. • \I varo. Fe" 11 l'<'produr,;:"tu dlllll:l hi-.torÍ:t I'IJllt:llb JWIII

profe-.:--,or. , l·l\TU... dn nu•::.t n•


l•.... tP\'l' tnuit• ai tJ•tJto ,\ ... pa.

Por i -.o - \."'tl"''rltrou


11:111 : '· a lllt'Hor diffic·uldadP p:tr~l

c-..c·n·n•t . • f • it~ apn·-


'\n dia -.('~\IÍOtP, :--lla ('\JIIlJ>O... H,'liU OI lllU I

''Íuda.
\·a leu-lhe uma nota nplimo.
Qur ~":ttisfacçào para Ji'rPdcrico !
Ei" o seu trabalho :
"II:n·i:t um velho 1:1o ric·o, qu:io uw:--qllinltO.
fl11hituva um ~asPhrí' " nnda\·a roh,.rlo de an-
dmjos.
Alittwntava-sc tüo mal, que lllltit:ts WZ<'" pad('ri;~
fonw.
Pr>it!
firu U·"P<'C'to r a usa v a d6, nr:t:-:, no JIJ~,!ó;rnn tempo, Hoje 6 o anni\•rrsurio da maml'll', du tninlw quc-
t'C'pugnn nria.
rid m·lmae.
Era, emfim, um houwm dt• txlrcnw a\·aroz:•. sil neio !
:-:ó vh·ia purn ar.cumular f' nr.rumul:lr dinheiro. fi 1 lh dignm nada.
.Jamnis ulguem o YÍll cl:ir uma P uwla . Coit:tdc,. Qu('ro fazer-lhe uma .-.urpre...,,. .
lllliH"t ~<'ntiu cs.. . c prazer.
Oh, que prazer.'
l ' m dia o infeliz 111or·r<'u . \In ... fHllcrPu de.....ml- ('orno foi bom
parwlo dC' todo .... . I
f'U tt•r frito cconomm ·
Xtio trn~ uma creut ur:t dP l)pu ... <]li<' 11 fo .......p Qun i t odru Hi'
soerotTr' r nos seuc:; ultimo.. mom ent o~.
Por que ? moeda que me d:l-
Ynm, ru n in gunr-
Porqur sempre df•srn~tfiou dr todo..;, Xum·a trn•
um amigo. drmdo.
\nt(.1-hontc·m n-
O out·o, que tantn aclornv:t, parn nndu lhe
sf'n i u". hri 111eu eofre <' c·on-
tei-w.
1h, que porção!
I craJn para tu-
do: para e te ,.c,..fl-
rlinho de cmnponeza
(' parn o ta lindn
flore.


12..J

P:5it !

a creada Laurinda ti quP . . alw. Foi clla quem
nu· comprou o VP .... ficln P a-. flon•s.
Oh, como ,~ lHun u J..wnll· ser Pccmomira!
~t' eu tin's. P gasto tndo o meu dinheiro, n:lo
l<•ria hoje lnnln nll•g;ria.
E marmle ') Conto vac fic~ar rontentP a minha
nwm~kúnha !
Quando <•tt llw d<'r r.;-;t :t..., flor<•s, contar-lhe-f'i
tudo.
E. a...:sim falando , a g;<•nttl 7or·t foi cumprimPnt.ar
'11:1 lll:il'. c::ca..e~ E IN,.,.U80 MA
TVP. SIQUEIRA
Esta fi(·ou muit,o -.ati-..ft ita. li'oi r.om a maior 5AUDI OLIVEIRA • Co.• LTDA ,
tl·mnra que cobriu d<• heij.,s as fa('l'-. dc~ma boa filhinha. RUA LIBPO aADARÓ, 1• C
SlO PAULO • BRASIL
Collecção 11
CAETANO DE CAMPOS"
P~RA PRIM&IRO AN~O

'l'l1'llLO DA OBIU All'I'OR I'I:IÇ(It


c..nm•• lalaalll Gomu Cardim uooo
CU111ha da Lu J. Pinto • SUra IIIUOO
Cartllloa ra<ll Claudlna de Jlarro1 nooo
''~'•
IJ·uo 1.• Tloeudoro dt Jfortu• llfO<KI
Mlabao LlçiN lod o. Orlnruli 2eooo
Pula E.. olar lool O. Urla11di seouo
.No•u LRitare• 1.• M. OlíL"tira • IJordGI aeooo
O Aalaa ola lahada • SIAU4 lJrandl !11(101)

PA R A S K C U N U O Al'l:'fO
"............. BttJlrU Lturrdo lltooo
Mo• Lhn 2.• Tllt..!Ato d• Jlltf'au auoo
lf-.. u-- s.• I. Plntr~ t .'iUra aeooo
Mlaha Patrla 2.• I. l'~nto t Silva
·~
~ .... ...............
Mlalou Llçiu , d.pngio fJOrlllll/4
11. Olo•rlro·llordol
!11(10(1
UU<>O

PARA T&RCEIRO ANNO


Mialoa Patrta 1.• I. PU.Io • Silra usoo

-
ar••• u...... s.• I . P1r.to • Si/ra atsno
R-.!açiea Era.tu 4• Tolrrlo aesou
Ne'f&l Lelt•ru :t.• 11. nt ••.• .,•• JJor.t•l :sest"'
CoDlVt E.eellru Apríp•o Gunz<Apa ~•sou
Corati• Or.. U•I"•. r. l'uroil'. N•lto aesuo
I' A R A QUARTO ANNO
v-eado Bruto 4• Tol•diJ SI:ti"'
S.ara Patrtollco .lrolO'IÍO dt l'11ritJ
S. ••••• ......
illltH"Ida..
c.......... d.pripoo a.,.%4f1G
Jl. lluvra ~'cnlr»
315110
11•~1()
llf!õ<NI

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