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Francisco Motta – Mat. 92.

518

Interfaces entre Direito e Economia – Prof. Iagê Zendron Miola

Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP/OSASCO

FICHA DE REAÇÃO – “Ação Econômica e Estrutura Social: o problema da imersão” -

Mark Granovetter

1. Principais argumentos / teses do texto


O artigo analisa até que ponto a ação econômica está imersa nas estruturas das
relações sociais, na moderna sociedade industrial. O autor propõe uma imersão(
enraizamento), isto é, o argumento de que os comportamentos e as instituições a
serem analisados são tão compelidos pelas contínuas relações sociais que
interpretá-los como sendo elementos independentes é um grande equivoco.
Tal perspectiva está associada a escola substantivista na Antropologia,
especialmente por Karl Polanyi e também com muitas influencias marxistas.
Segundo autor, existe uma escola que desenvolver um novo interesse pela analise
econômica das instituições sociais, a nova economia institucional que entende que
é resultado da busca de interesses próprios por indivíduos racionais, mais ou menos
atomizados.
O autor diverge dessa posição entendendo que a imersão não tem níveis
significativos em sociedades não reguladsa pelo mercado e que a modernização não
mudou este quadro, mas considera substancial do que o considerado por
formalistas e economistas.
O autor aponta que a economia neoclássica se baseia em uma concepção atomizada
e subsocializada da ação humana, dando continuidade a tradição utilitarista.
Rejeitando assim, todo impacto da estrutura social e das relações sociais sobre a
produção, distribuição e o consumo. A questão das relações e tratada como um
obstáculo que inibe os mercados competitivos.
Para tanto o autor cita Adam Smith que disse “as pessoas envolvidas no mesmo
negocio raramente se encontram(...)a conversa acaba por resultar em conspirações
contra o publico, ou em artificio qualquer para fazer subir os preços.

Em oposição, o autor indica a existência da concepacao supersocializada que


acontece quando invertem a concepção de que as influencias sociais são
circunstancias, mas sustentam a concepção de como essas infleuncias são exercidas.
Assim, diferentes classes sociais desenvolvem diferentes processos cognitivos . A
medida em que dominam um tipo de regulação comportamental, eles tem a chance
de progredir para o próximo nível ou são canalizados para o nível correspondente
na hierarquia de produção.
Tais concepções são um tanto quanto emcanicas uma vez que conhecida a classe
social do individuo ou seu segmento do mercado de trabalho, todo o resto em
termos de comportamento é automático, vistoq eu eles são tao bem socializados.
Uma vez que sabemos exatamente em que medida um individuo foi afetado, as
estruturas e as relações sociais existentes são irrelevantes.

Mesmo quando os economistas levam as relações sociais a serio, não levam em


conta a historia das relações e de sua posição relativamente em relação a outras
relações. Os lacos interpessoais descritos em seus argumentos são extremamente
típicos no sentido que o comportamento dos atores resulta de sus posições formais
e do conjunto de papeis exercidos, assim, não se pressupõe que essas relações
tenham conteúdo individualizado para além do fornecido pelos papeis formais.

Para o autor, ambas as escolas tem em comum a concepção de que acoes e decisões
são conduzidas por atores atomizados. Na abordagem subsocializada, atomização
resulta de uma busca estreitamente utilitarista dos interesses próprios, na
supersocializada, deriva da ideia de que os padrões comportamentais são
interiorizados e que portanto, as relações sociais tem efeitos periférico sobre os
comportamentos.

Uma analise proveitosa da acao humana implica que evitemos a atomização


implícita nos extremos teóricos da concepção sub e supersocializada. Ilustro nessa
obra como essa visão de imersão altera nossa abordagem teórica e empírica para o
estudo do comportamento econômico.

O argumento da imersão enfatiza o papel das relações sociais na origem da


confiança e no desencorajamento da ma fe. A preferencia dominante em se fazer
transações com indivíduos de reputação conhecida implica que poucos estão
realmente dispostos a confiar na moralidade generalizada ou nos dispositivos
instituicionais para evitar problemas.

Sustentei ate aqui que as relações sociasmais do que dispositivos institucionais ou


de moralidade generalizada, são as principais responsáveis pela produção de
confiança na vida econômica. A perspectiva da imersão e menos universal do que
qualquer outro argumento em relação a ordem já que as redes de relações sociais
penetram irregularmente e em diferentes graus nos vários setores da vida
econômica permitindo assim, os fenômenos já conhecidos: a desconfiança, o
oportunismo e a desordem.

De forma geral, estamos cercados de evidencias de quanto as relações de negócios


se misturam com as sociais. As relações de negócios invadem o âmbito do social e
vice-versa.

Não existem umc riterio universal para definir o custo. Em geral as praticas de
determinação de preços serão vista de forma favorável quando aumentarem o
poder ou o status pessoal. Quando isso não ocorrer, inúmeros motivos estratégicos
serão criados para sustentar a inadequação. Como se as ordens na hierarquia
provocam a obediência passiva e que os funcionários interiorizam os interesses da
empresa.
O autor aponta na literatura para a ausência de oportunismo ou ma fe nas vida
econômica e a existência de cooperação e ordem pela ssimilacao de atividades
econômicas complexas em empresas hierarquicamente integradas. Verificase alto
grau de ordem e desordem,

As relações sociais entre as empresas são mais importantes, e a autoridade dentro


das empresas menos importante para manter a ordem da vida econômica do que
supõe a linha de pensamento dos mercados e hierarquias. A atenção as relações de
poder é necessária para evitar que a ênfase no papel atenuante das relações scoais
no mercardo leve a subestimação do papel dessas relações nas sistuacoes de
conflito.

A vasta literatura sobre diretorias integradas, sobre o papel das instituições


financeiras em relação as corporações industriais e sobre a economia dual
evidenciam que as relações de poder não podem ser ignoradas.

A maior parte do comportamento esta profundamente imersa em redes de relações


interpessoais e que essa abordagem evita extremos das visões sub e
supersocialziada daacao humana.

A grande verdade é que os processos de mercado tem desprezado o papel central


das relações sociais e da sociologia sobre o comportamento econômico. Ao tentar
demonstrar que todos os processos de mercado são passiveis de analise socioogica
e que essas analises revelam elementos centrais e não periféricos desses processos,
concentrei meu foco nos problemas da confiança e da ma –fe. Tambem utilizei ao
rugmento de mercado e hierarquias de Oliver Williamson para ilustrarq que a
perspectiva da imersão gerauma compeenssao e previsões diferentes das quas tem
sido desenvolvidas pelos economistas.

É mais fácil perceber que esse comportamento é racional ou instrumental se


observamos que elevisa metas econômicas, mas também a sociabilidade,a
aprovação, o status e poder.

Na imersão o enfoque sobre as causas próximas é intencional, já que essas questões


mais amplas não podem ser abordadas sem uma compreensão mais detalhada dos
mecanismos pelos quais as mudanças gerais tem seus efeitos.
Acredito que a ideia de imersão possui uma aplicabilidade mutio geral e demonstra
não apenas que há um lugar para sociólogos, mas que sua perspectiva se faz
urgente.
Ao evitar a analise de fenômenos centrais da teoria econômica dominante, os
sociólogos abdicaram desnecessariamente de um importante aspecto da vida social
e tradição europeia, especialmente de Max Weber que entendia a acao econômica
como uma categoria especial da ação social. Weber aborda o livro a ética
protestante e o espirito do capitalismo as relações existentes entre a acoa de
integrantes de seitas protestantes e o desenvolvimento do capitalismo.
A grande verdade é que os processos econômicos estiveram presentes de
maneira intensa nas obras de clássicos da sociologia. Marx abordou com
profundidade as elis de funcionamento, movimento e desenvolvimento do
capitalismo ao buscar comprovar a exploração dos trabalhadores por meo da teoria
da mais valia.

2. Estrutura argumentativa do texto

3. Intervenção Acadêmica

4. Avaliação Crítica

Mark Granovetter, professor da Universidade de Stanford é um dos expoentes da Nova


Sociologia Economica que caracteriza-se por contribuições em relação aos estudos que
abordam as chamadas redes sociais que são largamente utilizadas para explicar uma série de
processos e fenômenos das mais variadas áreas da sociedade, inclusive os administrativos e
econômicos.

A teoria neoclássica que se tornou hegemônica no meio acadêmico e intelectual,


enveredou por um caminho fundamentado na chamada racionalidade econômica, que
considera o homo economicus de forma autônoma em relação a estrutura social perseguindo
a maximização da utilidade nno consumo e do lucro em relação a empresa (teoria das escolhas
racionais e da utilidade marginal), guiado pelo sistema de preços.

O texto de Mark a Ação Economica e a Estrutura Social: o problema da imersão aponta


que a ação econômica não ocorre apenas em função dos cálculos e interesses ( da
racionalidade) do homo economicus e, sim, também, em função de outros processos sociais,
dada que essa ação esta imersa na estrutura social.

Em contraposição, o autor fala da escola neo institucionalista Oliver Williamson. A


teoria defende a tese de que as relações entre os atores nos processos econômicos exigem a
necessidade de poder centralizado e hierarquizado para evitar conflitos, desconfiança, má-fé e
oportunismo. Para o autor, este argumento é semelhante ao de Hobbes no sentido em que só
um Estado forte e autoritário pode tirar o homem de seu estado natural aonde não possuem
condições de se organizar de forma civilizada.

Nas sociedades modernas, a econmia se tornou uma esfera diferenciada aonde as


transações econômicas não mais se definem por obrigações sociais como no período pre
mercantil mas sim por um calculo racional voltado para maximizar o ganho individual. Na
leitura da nova economia institucional, os comportamentos podem ser melhores
compreendidos se encarados como resultado de padrões de comportamento interiorizados o
que acaba por tornar periférico o efeito das relações sociais.
Os atores também guaim suas decisões/ condutas por objetivos que são sociais (como
sociabilidade, reconhecimento, status e poder)

Ao longo do texto, o autor enumera diversas evidencias de que processos associativos


como cooperação, relações de confiança, trabalho conjunto ocorrem sem necessidade de
poder hierarquizado. Tal tese suprime a importância dos lacos sociais como possibilitadores
desses processos construtivos.

A perspectiva da imersão busca mostrar que as explicações sobre o funcionamento e a


organização dos mercados, assim como as acoes dos atores econômicos devem ir além das
escolhas racionais baseadas na utilidade marginal, custo beneficio, equilíbrio, maximização.
Tais modelos são atomizados uma vez que tratam os atores envolvidos de forma independente
em relação a estrutura social.

A ideia não é substituir a explicação baseada na racionalidade, mas integrar a


sociologia visando preencher as lacunas da analise econômica.

Mesmo quando os economistas levam as relações verdadeiramente a serio eles abstraem a


historia das relações e de sua posição relativamente a outras relações o que o autor chama de
imersão/enraizamento histórico e estrutural das relações

O comportamento dos autores resulta de posições formais e do conjunto de papeis exercidos,


não se pressupõe que as relações tenham um conteúdo individualizado além do fornecido
pelos papeis

“ Os atores não se comportam nem tomam decisões como átomos fora de um contexto social,
e nem adotam de forma servil um roteiro escrito para eles.Em vez disso, suas tentativas de
ralizar acoes com o proposito estão imersas em sistemas concretos e contínuos de relações
sociais.

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