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MOVIMENTOS ATÔMICOS
DIFUSÃO
- Mecanismo da difusão
- Fatores que influem na difusão
- Difusão no estado estacionário
- Difusão no estado não-estacionário
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DIFUSÃO
EXEMPLOS PRÁTICOS DE PROCESSOS
BASEADOS EM DIFUSÃO
Cu Ni Cu Cu+Ni Ni
Solução
sólida
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TIPOS DE DIFUSÃO
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MECANISMOS DE DIFUSÃO
Vacâncias (um át. da rede move-se p/
uma vacância)
Intersticiais (ocorre com átomos
pequenos e promovem distorção na rede)
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A DIFUSÃO SÓ OCORRE SE
HOUVER GRADIENTES DE:
Concentração
Potencial
Pressão
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ENERGIA DE ATIVAÇÃO
O interesse está nos átomos com energia
suficiente para se mover
Boltzmann n = f (e -Q/KT)
Ntotal
n= número de com energia suficiente para
difundir
N= Número total de átomos
Q= energia de ativação (erg/át)
K= Constante de Boltzmann= 1,38x10-6 erg/át 9
ENERGIA DE ATIVAÇÃO
Vacâncias e
intersticiais
Contorno de grão
Superfície
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VELOCIDADE DE DIFUSÃO
EQUAÇÃO DE ARRHENIUS
V = c (e -Q/RT)
c= constante
Q= energia de ativação (cal/mol) é
proporcional ao número de sítios disponíveis para o
movimento atômico
R= Constante dos Gases= 1,987 cal/mol.k
T= Temp. em Kelvin
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VELOCIDADE DE DIFUSÃO EM
TERMOS DE FLUXO DE DIFUSÃO
J= M/A.t
em kg/m2.s ou at/m2.s
M= massa (ou número de
átomos)
A= área
t= tempo
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DIFUSÃO NO ESTADO
ESTACIONÁRIO
da temperatura
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COEFICIENTE DE DIFUSÃO
(D)
O Coef. De difusão pode ser calculado a
partir da equação:
D = Do (e -Q/RT)
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COEFICIENTE DE DIFUSÃO
(D)
17
COEFICIENTE DE DIFUSÃO
(D)
C= D C
t x x
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SEGUNDA LEI DE FICK
(dependente do tempo e unidimensional)
C= -D 2C
t x2
Suposições (condições de contorno)
Antes da difusão todos os átomos do soluto estão
uniformemente distribuídos
O coeficiente de difusão permanece constante (não
muda com a concentração)
O valor de x na superfície é zero e aumenta a medida
que avança-se em profundidade no sólido
t=o imediatamente antes da difusão
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SEGUNDA LEI DE FICK
(dependente do tempo e unidimensional)
22
SEGUNDA LEI DE FICK
uma possível solução para difusão planar
Cx-Co= 1 - f err x
Cs-Co 2 (D.t)1/2
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DIFUSÃO
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PROPRIEDADES
MECÂNICAS DOS METAIS
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PROPRIEDADES
MECÂNICAS
POR QUÊ ESTUDAR?
• A determinação e/ou conhecimento das
propriedades mecânicas é muito importante para a
escolha do material para uma determinada
aplicação, bem como para o projeto e fabricação do
componente.
• As propriedades mecânicas definem o
comportamento do material quando sujeitos à
esforços mecânicos, pois estas estão relacionadas à
capacidade do material de resistir ou transmitir estes
esforços aplicados sem romper e sem se deformar
de forma incontrolável.
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Principais propriedades
mecânicas
Resistência à tração
Elasticidade
Ductilidade
Fluência
Fadiga
Dureza
Tenacidade,....
Tração
Compressão
Cisalhamento
Torção
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Como determinar as
propriedades mecânicas?
A determinação das propriedades mecânicas é feita
através de ensaios mecânicos.
Utiliza-se normalmente corpos de prova (amostra
representativa do material) para o ensaio mecânico,
já que por razões técnicas e econômicas não é
praticável realizar o ensaio na própria peça, que
seria o ideal.
Geralmente, usa-se normas técnicas para o
procedimento das medidas e confecção do corpo de
prova para garantir que os resultados sejam
comparáveis.
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NORMAS TÉCNICAS
As normas técnicas mais comuns são
elaboradas pelas:
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TESTES MAIS COMUNS PARA SE
DETERMINAR AS PROPRIEDADES
MECÂNICAS DOS METAIS
Resistência à tração (+ comum, determina a
elongação)
Resistência à compressão
Resistência à torção
Resistência ao choque
Resistência ao desgaste
Resistência à fadiga
Dureza
Etc...
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RESISTÊNCIA À TRAÇÃO
É medida submetendo-se o material à
uma carga ou força de tração,
paulatinamente crescente, que promove
uma deformação progressiva de aumento
de comprimento
NBR-6152 para metais
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ESQUEMA DE MÁQUINA
PARA ENSAIO DE TRAÇÃO
PARTES BÁSICAS
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RESITÊNCIA À TRAÇÃO
TENSÃO () X Deformação ()
= F/Ao
Área inicial da seção reta transversal
Força ou carga
Resistência à tração
obedecida)
Lei de Hooke: = E
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A deformação pode ser:
Elástica
Plástica
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Deformação Elástica e Plástica
Elástica Plástica
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Módulo de elasticidade ou
Módulo de Young
E= /
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Considerações gerais sobre
módulo de elasticidade
Como consequência do módulo de
elasticidade estar diretamente relacionado
com as forças interatômicas:
• Os materiais cerâmicos tem alto módulo de
elasticidade, enquanto os materiais
poliméricos tem baixo
• Com o aumento da temperatura o módulo
de elasticidade diminui
* Considerando o mesmo material sendo este
monocristalino, o módulo de elasticidade depende apenas 44
da orientação cristalina
O COEFICIENTE DE POISSON PARA
ELONGAÇÃO OU COMPRESSÃO
• Qualquer
elongação ou
compressão de
uma estrutura
cristalina em uma
direção, causada
por uma força
uniaxial, produz
um ajustamento
nas dimensões
perpendiculares à z
direção da força
x 45
O COEFICIENTE DE POISSON PARA
TENSÕES DE CISALHAMENTO
• Tensões de Módulo de Cisalhamento ou de
rigidez
cisalhamento
produzem
deslocamento de
um plano de
átomos em
relação ao plano
adjacente
•A deformação
elástica de
cisalhamento é
dada ( ):
= tg
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Forças de compressão,
cisalhamento e torção
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O FENÔMENO DE
ESCOAMENTO
Esse fenômeno é nitidamente
observado em alguns metais de
natureza dúctil, como aços baixo teor
de carbono.
Caracteriza-se por um grande
alongamento sem acréscimo de carga.
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Outras informações que podem ser obtidas
das curvas tensãoxdeformação
Tensão de escoamento Escoamento
y= tensão de escoamento (corresponde a
tensão máxima relacionada com o
fenômeno de escoamento)
Corresponde à tensão
máxima aplicada ao material
antes da ruptura
É calculada dividindo-se a
carga máxima suportada
pelo material pela área de
seção reta inicial
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Outras informações que podem ser obtidas
das curvas tensãoxdeformação
Tensão de Ruptura
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Outras informações que podem ser obtidas das curvas tensãoxdeformação
Ductilidade em termos de alongamento
Corresponde ao
alongamento total do
material devido à
deformação plástica
%alongamento= ductilidade
(lf-lo/lo)x100
onde lo e lf correspondem ao
comprimento inicial e final (após a
ruptura), respectivamente
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Ductilidade expressa como
alongamento
Como a deformação
final é localizada, o
valor da elongação
só tem significado se
indicado o
comprimento de
medida
Ex: Alongamento:
30% em 50mm
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Ductilidade expressa como
estricção
Corresponde à redução na área da seção reta
do corpo, imediatamente antes da ruptura
Os materiais dúcteis sofrem grande redução
na área da seção reta antes da ruptura
Estricção= área inicial-área final
área inicial
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Outras informações que podem ser obtidas
das curvas tensãoxdeformação
Resiliência
Corresponde à capacidade do
material de absorver energia
quando este é deformado
elasticamente esc
A propriedade associada é dada
pelo módulo de resiliência (Ur)
Ur= esc2/2E
Materiais resilientes são aqueles
que têm alto limite de elasticidade
e baixo módulo de elasticidade
(como os materiais utilizados para
molas) 57
Outras informações que podem ser obtidas
das curvas tensãoxdeformação
Tenacidade
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Algumas propriedades mecânicas
para alguns metais
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VARIAÇÃO DA PROPRIEDADES
MECÂNICAS COM A TEMPERATURA
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TENSÃO E DEFORMAÇÃO
REAIS OU VERDADEIRAS
A curva de tensão x deformação
convencional, estudada
anteriormente, não apresenta
uma informação real das
características tensão e
deformação porque se baseia
somente nas características
dimensionais originais do corpo
de prova ou amostra e que na
verdade são continuamente
alteradas durante o ensaio.
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TENSÃO E DEFORMAÇÃO
VERDADEIRAS
TENSÃO REAL (r)
• r = (1+ ) • r = ln (1+ )
Resistência ao impacto
Dureza
Fluência
Fratura
Fadiga
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