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Conto Contigo 7

Teste Diagnóstico 7.º ano

Grupo I

Oralidade

Para responderes aos itens que se seguem, observa o vídeo “Irmãos Costa. Um
remador num barco de dois”.

https://www.tsf.pt/desporto/interior/irmaos-costa-um-remador-num-barco-de-dois-
9330615.HTML (até ao minuto 3.30)

1. Assinala a única opção que corresponde a uma afirmação falsa.

1.1. Os irmãos Costa

A. eram ainda muitos novos quando começaram a praticar remo.


B. têm rotinas diárias de treino que cumprem com rigor.
C. são de Setúbal, mas prosseguiram os estudos em Coimbra.
D. interromperam os estudos por causa da modalidade.

2. Seleciona a opção que melhor completa o sentido de cada frase.

2.1. Para terem sucesso na alta competição, os irmãos Costa

A. saem frequentemente à noite com os colegas.


B. dormem depois dos treinos, antes do jantar.
C. abdicaram das diversões noturnas próprias dos estudantes.
D. variam as atividades diárias, não cumprindo rotinas.

2.2. Quando Afonso e Dinis se aborrecem um com o outro,

A. cancelam a atividade desportiva e saem com os amigos.


B. leem em vez de irem treinar.
C. ficam em casa a ver um filme e a comer pipocas.
D. resolvem os problemas antes do treino para que este corra bem.

2.3. O sonho de serem medalhados nos Jogos Olímpicos

A. passou a ser um objetivo a atingir pelos dois atletas.


B. não é possível concretizar-se porque os atletas não são rápidos.
C. vai realizar-se, embora não seja isso o que os atletas pretendem.
D. apenas será possível se os atletas descansarem mais.

3. Seleciona um dos três temas subjacentes à reportagem e justifica a tua opção.

Os irmãos
Dois irmãos Costa trabalham
Sonhar
unidos na alta para a
é acreditar
competição Grupo II - Texto A excelência

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Conto Contigo 7

Lê o texto com atenção.

Se compreender o que sentimos já é por vezes bastante complicado, perceber as


intenções e as emoções dos outros pode ser um verdadeiro quebra-cabeças! Felizmente,
temos um grupo especial de neurónios chamados «neurónios-espelho» que nos permite
decifrar o que os outros estão a sentir e, de certo modo, sentir o que os outros estão a
sentir.
Os «neurónios-espelho» participam numa das maiores missões do cérebro: fazer
previsões sobre o que vai acontecer a seguir! Ao vermos alguém em ação, estes neurónios
fazem-nos repetir mentalmente essa mesma ação, para que sintamos algo próximo do
que os outros sentem e para mais facilmente colocarmos hipóteses e decidirmos o que
fazer.
À capacidade de nos conseguirmos colocar no lugar dos outros chama-se empatia.
Quando somos empáticos, sentimos como nossos os sentimentos e as emoções das
outras pessoas e, muitas vezes, agimos também como se a dor, o medo ou a alegria
fossem nossos.
Há cientistas que acreditam que a empatia nasce connosco. E até dão o exemplo dos
bebés que, já na maternidade, choram quando ouvem outro bebé chorar. Mas é por volta
dos dois anos, na mesma altura em que começamos a reconhecer-nos no espelho, que a
empatia desperta com mais força. Como se, a partir do momento em que sabemos quem
somos, passássemos a descobrir que existem outros como nós (ou parecidos): «Eu existo
e sinto medo, alegria, surpresa. E tu, que existes também, talvez sintas o mesmo.» É aqui
que cresce a empatia.
Isabel Minhós Martins, Maria Manuel Pedrosa, Madalena Matoso, Cá Dentro, Carcavelos, Planeta
Tangerina, 2017 (Prova de Aferição de Português 2018).

1. Numera as frases de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as informações surgem


no texto.
Define-se o conceito de empatia.
Descreve-se o funcionamento dos «neurónios-espelho».
Refere-se a dificuldade em compreendermos os outros.
Explica-se como evolui a capacidade de sermos empáticos.
Identifica-se um grupo particular de neurónios.

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Conto Contigo 7

2. No início do segundo parágrafo, associa-se a palavra «Felizmente» à função dos


«neurónios-espelho». Tendo em conta o problema apresentado no primeiro parágrafo,
explica por que razão é adequado o uso da palavra «Felizmente».

3. Assinala com X a opção que completa a frase. As autoras do texto referem a dor, o
medo e a alegria (linha 13) para
A dar exemplos do que se sente quando há empatia.
B enumerar as fases do desenvolvimento das emoções.
C descrever as reações dos bebés na maternidade.
D explicar o que são os «neurónios-espelho».

Grupo II - Texto B

Lê o excerto de “Rosa, minha irmã Rosa”, de Alice Vieira.

A Rosa já não cabe na alcofa. Bate com a cabeça e com os pés, e lá começa o
berreiro do costume. Por isso a mãe passou-a para a cama de grades que foi minha e já
estava no quarto desde que a Rosa nasceu.
Eu sei que alguns casacos que ela veste também foram meus, e acho graça pensar
como cabia eu dentro deles, que à Zica devem servir … Mas a mãe está constantemente
a dizer que a roupa deixa de lhe servir de um dia para o outro, e que é sempre preciso
estar a comprar coisas novas, e que por isso é que é tão caro ter um filho. Isto para não
falar das papas. E das latas de leite que enchem a despensa. E de todas as vezes que
tem de ir ao médico, mesmo que não esteja doente.
É claro que também a mim as roupas deixam de servir. Mas sempre aguentam um
ano ou coisa assim. E a minha mãe lá consegue pôr bainhas abaixo, inventar bainhas
onde elas não existem, alargar, tirar daqui para pôr ali, e sobretudo dizer-me
- Tem paciência, isto ainda tem de aguentar até ao fim do ano, que já não vale a
pena comprar roupa antes do Inverno.
`Rosa é que é inútil a gente pedir que tenha paciência. Além de não entender, ela
cresce todos os dias enquanto eu, segundo li não sei onde, só cresço uns três centímetros
por ano.
Gostava mesmo de saber se a Rosa não entendo aquilo que se lhe diz. No outro
dia riu-se só porque lhe chamei tonta. Mas teria ela percebido ou riu só por ter achado
graça aos sons?

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Conto Contigo 7

Quando chego da escola vou muitas vezes para junto dela colar cromos ou fazer
fichas de matemática, e começo a contar-lhe histórias. Já lhe expliquei que sou irmã dela,
que sou muito mais velha, mulher quase. Já lhe disse também que fui eu que para ela
escolhi o nome e que se ela não gostar dele quando crescer é porque tem mau gosto. Ela
ouve (ouvirá?) e lá vai palrando ao mesmo tempo que brinca com as mãos e os pés, os
seus brinquedos preferidos…
E vou-lhe assim contando as minhas histórias – que eu já li mais livros do que um
professor, um rei ou um presidente da república.
E de vez em quando, sempre que o sono não vem estou na cama, farto-me de
viajar por países que não estão no mapa. Já descobri tantos que é possível que um dia
me façam também uma estátua como fizeram ao Infante D. Henrique. Só espero é que
ninguém se lembre de me pôr na cabeça um chapéu como o dele.
Alice Vieira, Rosa minha irmã Rosa, 30.ª edição. Lisboa., Editorial Caminho. 2016

Responde, de forma completa e bem estruturada, às questões que se seguem.

1. A narradora menciona alguns sinais do crescimento da irmã.


1.1. Refere dois desses sinais.
2. Identifica as exigências associadas ao nascimento de uma criança.
3. “E a minha mãe lá consegue pôr bainhas abaixo, inventar bainhas onde elas não
existem, alargar, tirar daqui para pôr ali (…)”
3.1. Que características da mãe se evidenciam neste excerto?
3.2. Identifica o recurso expressivo aqui presente.
4. Indica os temas de conversa entre a narradora e a irmã.
5. “(…) é possível que um dia me façam também uma estátua (…)
5.1. Aponta as razões que levaram a narradora a ponderar esta hipótese.

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Conto Contigo 7

Grupo III - Gramática

1. Identifica a função sintática dos constituintes destacados.

a. A Rosa já não cabe na alcofa.

b. “e lá começa o berreiro do costume.”

c. As latas de leite enchem a despensa.

d. A irmã conta-lhe as suas histórias.

e. Rosa é um nome bonito.

f. O chapéu do Infante desagrada à narradora.

2. Identifica a classe e a subclasse das palavras destacadas.

“Por isso a mãe passou-a para a cama de grades que foi minha (…) segundo li
não sei onde, só cresço uns três centímetros por ano.”

3. Reescreve a frase seguinte, colocando as formas verbais no pretérito imperfeito do


modo indicativo.

“No outro dia riu-se só porque lhe chamei tonta.”

Grupo IV - Escrita
No livro de Alice Vieira, “Rosa, minha irmã Rosa”, a protagonista relata episódios
da sua vida, partilhados com a família.
Escreve um texto narrativo em que contes um episódio interessante ou divertido
passado com os teus familiares.
O teu texto, com um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras, deve incluir:
– a situação inicial desse episódio;
– o desenvolvimento da ação (as peripécias);
– o desfecho do episódio.

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