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Universidade Federal de Santa Maria

Experimento I

Eletricidade

Campo Elétrico

Disciplina FSC 1026

Curso 315

Turma 18

Fernanda Signor

Santa Maria, 26 de setembro de 2016.


Introdução

Neste primeiro relatório, de aulas experimentais de Física III, serão descritos


experimentos referentes à eletricidade e à campo elétrico – potencial elétrico. Será
descrito utilizando o conteúdo teórico ministrado em aulas, além de tabelas de medições
e, gráficos desenhados posteriormente.

Tem como objetivo concretizar o estudo feito em sala de aula e em laboratório,


unindo os dois para compreensão dos conteúdos. As análises descritas foram analisadas
de acordo com a literatura presente na bibliografia da disciplina.

Eletricidade

Introdução Teórica

A carga elétrica, conservada em qualquer sistema isolado, é uma propriedade


intrínseca das partículas fundamentais de que é feita a matéria, a quantidade de carga
existente nos corpos não pode ser observada, pois geralmente o objeto é neutro,
possuindo mesmo número de cargas positivas e negativas. Quando um corpo carregado
positivamente se aproxima de outro que também tem carga positiva ocorre repulsão,
mas quando esse mesmo corpo se aproximar de um com carga contrária – negativa,
neste caso – os corpos serão atraídos.

De acordo com a Lei de Coulomb, duas partículas carregadas exercem forças


uma sobre a outra, atrelada a atração ou repulsão é chamada de força eletrostática, com
a equação , onde k é a constante eletrostática, são cargas, r a distância

e é um vetor unitário de direção.

A eletrostática estuda os fenômenos ligados a cargas elétricas em repouso,


incluindo conteúdos como cargas elétricas, condutividade elétrica e processos de
eletrização. Como não podemos visualizar as cargas elétricas, utilizamos de meios que
detectam as cargas como o eletroscópio de folhas, que tem baixo custo e auxilia no
entendimento de processos de eletrização por indução, além do pêndulo eletrostático
que também permite a detecção de cargas.
O pêndulo eletrostático tem um suporte, com uma base isolada (não conduz
corrente elétrica) e por um fio de seda com uma esfera metálica pendurada. Ao eletrizar
a esfera com uma carga positiva ou uma negativa, de acordo com o material que se
deseja saber a carga; se a esfera for eletrizada positivamente e o corpo for atraído para
ela, sabe-se que o corpo está eletrizado negativamente, do contrário terá mesma carga e
estará sendo repelido pela esfera.

O eletroscópio de folhas devidamente montado, contém a esfera metálica na


parte de cima do equipamento e um material isolante fixando a esfera com duas folhas
de metal, onde ambas ficam conectadas por uma haste. Um corpo eletrizado é
aproximado do instrumento, fazendo com que haja separação de cargas na superfície da
esfera, isso faz com que as cargas positivas fiquem de um lado da esfera e a carga
negativa do outro, de acordo com o sinal da carga do material que foi aproximado. Se o
corpo estiver eletrizado positivamente ao se aproximar da esfera, que inicialmente está
neutra, ocorrerá a reorganização das cargas elétricas, a esfera irá ficar eletrizada com
carga negativa, pois essas são atraídas para o corpo e, as folhas adquirem cargas
positivas de tal forma que se repelem. Se esse mesmo corpo, com carga positiva, entrar
em contato com a esfera, que está carregada negativamente, terá os elétrons transferidos
para o corpo e, dessa forma o eletroscópio ficará eletrizado positivamente.

Para neutralizar o pêndulo ou o eletroscópio de folhas é só encostar-se na esfera


dos equipamentos, pois os elétrons serão transferidos do nosso corpo, neutralizando-o,
para corpos eletrizados negativamente, o mesmo acontece, mas no sentido contrário;
isso ocorre, pois estamos em contato com a Terra.

Eletrizar um corpo, que se encontra inicialmente neutro, é ter diferente número


de cargas positivas (retirando elétrons) do número de cargas negativas (acrescentando
elétrons), são três tipos de eletrização: atrito, contato e indução, que estão discutidos nos
resultados.

Objetivos

Conhecer e operar os eletroscópios de pêndulo e de folhas


Verificar na prática os processos de eletrização por atrito, contato e indução.
Entender o mecanismo destes procedimentos.

Procedimento Experimental

Eletrização por atrito – O material empregado será bastão de vidro, réguas de


plástico, canudo de plástico, panos de seda ou lã. A fricção destes materiais nos permite
verificar a sua eletrização, por meio dos eletroscópios.

Eletrização por contato - O material agora são condutores de diversas formar e


tamanhos que usaremos para poder transferir cargas de um “Gerador de Van der Graff”
para estes corpos e verificar a sua eletrização por meio de eletroscópios.

Eletrização por indução – O material utilizado é o mesmo do processo de


condução, apenas colocando um condutor próximo ao outro e separando-os antes de
desligar do “Gerador de Van der Graff”.

Discussão dos Resultados

Na eletrização por atrito, os corpos atritados adquirem cargas elétricas de mesmo


módulo e de sinais contrários, o pano e a régua que estavam inicialmente neutras
adquirem cargas negativa e positiva, respectivamente. Ao eletrizar um balão (+) e um o
pano (-), atritando-os, e colocando o balão encostado na parede ele se fixaria onde foi
colocada visto que está com uma carga, no dia do experimento ele não se fixou, pois o
dia não estava tão seco, isso ocorre porque as moléculas de água do ar atrapalham na
eletrização assim, o corpo não conseguiu se manter carregado.

Um dispositivo com manivela, atritava os fios de cobre quando a manivela era


girada, ao apagar as luzes foi possível ver faíscas devido a carga que as esferas de metal
acumulavam durante o processo de eletrização por atrito.

No processo de eletrização por contato, ocorre um compartilhamento de carga


entre corpos. Após a eletrização por contato os corpos adquirem cargas elétricas de
mesmo sinal e, se repelem. Quando os corpos condutores forem idênticos, eles irão
repartir o excesso de carga de forma igual. Ao eletrizar a água, que anteriormente
pingava em um aparelho, as ligações de hidrogênio se romperam fazendo com que não
caíssem gotas perceptíveis.

Ao colocar uma das alunas em contato com o Gerador de Van der Graff em
determinado momento ambos os corpos tinham mesmo sinal de carga elétrica, devido a
isso os cabelos da aluna começaram a erguer, de maneira a se afastar do outro corpo por
causa da ação de repulsão, apesar de não ser tão evidente era perceptível o volume que o
cabelo foi assumindo durante o tempo em que ambos estiveram em contato.

A indução eletrostática consiste na polarização elétrica de um corpo neutro


devido à aproximação do indutor eletrizado, neste tipo de eletrização por indução,
depois da organização das cargas e de uma ligação terra, os corpos estejam eletrizados
com cargas de sinal contrário, para que exista atração após esse processo, para tanto,
foram aproximados, ao Gerador de Van der Graff , os eletroscópios.

Campo Elétrico – Potencial Elétrico

Introdução Teórica

O campo elétrico pode ser representado tanto por linhas de campo elétrico, ou
através das superfícies equipotenciais, ele age entre dois corpos carregados e se estende
até o infinito. Se a distância aumenta menor é seu efeito e, menor será a interação entre
as cargas envolvidas; o campo eletrostático tem como unidade força por unidade de
carga elétrica (N/C), é utilizada um carga de prova para definir o campo produzido por

um objeto, mas existe campo independente de carga de prova, temos , onde éo

módulo do campo elétrico, a força eletrostática e a carga.

As linhas de campo elétrico se afastam das cargas positivas e se aproximam das


cargas negativas, onde começam e terminam, respectivamente.

O potencial elétrico é a capacidade de um corpo eletrizado de realizar trabalho,


atraindo ou repelindo outras cargas elétricas, em relação à essa capacidade com campo
elétrico, não nos interessa o valor da carga q colocada em um ponto do campo. O
quociente entre energia potencial e a carga é constante e pode ser calculado por:

, onde V é o potencial elétrico e Ep energia potencial, com unidade de volt (V).

As linhas de força que não possuem variação na diferença de potencial são ditas
superfícies equipotenciais, produzidas por carga pontual ou distribuição de cargas com
simetria esférica gera esferas concêntricas, no caso de campo elétrico uniforme, as
superfícies são planos perpendiculares às linhas de campo.

Um condutor esférico carrega todas as cargas em sua superfície, o campo por


elas determinado no seu interior é zero, assim os passageiros que estiverem dentro de
um automóvel que leva uma descarga elétrica tem uma blindagem condutora que os
isola dos efeitos eletrostáticos externos; esse princípio de funcionamento é chamado de
Gaiola de Faraday.

Objetivo

Traçar as linhas de força de um campo elétrico, para um par de placas planas e


paralelas, placas circulares e um par de esferas, a partir da construção de superfícies
equipotenciais com auxílio de um voltímetro.

Procedimento experimental

a. Montagem do aparato, com os eletrodos parcialmente


mergulhados na água a um nível de aproximadamente 1 cm de espessura.
Sob a cuba é colocado uma folha de papel milimetrado que apresenta o par
de eixos ortogonais.
b. A região compreendida entre os eletrodos deve ser dividida em
cinco superfícies equipotenciais, medidas usando um voltímetro e anotando
os valores e devidas coordenadas.
Discussão dos Resultados

Após montar o aparato, foram feitas as medições com um voltímetro, medindo


no plano, os eletrodos em contato com a água reagiram e liberaram ânions e cátions, o
que deixou o eletrodo de carga negativa, com cor preta foi o carbonato de cálcio. As
medições realizadas estão nas tabelas 1 e 2, apresentadas na sequência.

V1= 1,3V V2=1,75V V3=2,40V V4=0,90V V5= 0,40V


(x,y) (0,0) (-2,0) (-4,0) (2,0) (4.5, 1.5)

(x,y) (0, 1.5) (-2, 1.5) (-4.7, 1.5) (2, -1.5) (6, 2.8)

(x,y) (0, 3) (-2.5, 3) (-6, 2.7) (2.5, -3) (4.2, -1.5)

(x,y) (0, -1.5) (-2, -1.5) (-4.7, -1.5) (2.3, 1.5) (6, -3.2)

(x,y) (0, -3) (-2.5, -3) (-6, -2.5) (3,3) (4,0)

Tabela 1 – Placas Planas

As superfícies equipotenciais são, então, formadas de maneira concêntrica em


relação aos polos, aumentando conforme se afastam, de acordo com a figura 1.

Figura 1 – Linhas Equipotenciais de Placas Planas


V= 0.25V V=0.5V V=0.75V V=1V V=1.2V V=1.45V V=1.65V V=1.85V V=2.2V
x= –4 x= –3 x= –2 x= –1 x=0 x=1 x=2 x=3 x=4
Tabela 2 – Barras Paralelas

As linhas equipotenciais são paralelas às barras e perpendiculares às linhas de


campo formadas entre elas, conforme a figura 2; há efeitos de bordas nas extremidades,
o que faz com que as linhas se curvem (isso não é mostrado no desenho).

Figura 2 – Linhas Equipotenciais de Duas Barras Paralelas

A partir da análise das tabelas podemos comprovar que o campo elétrico é


uniforme para duas placas colocadas paralelamente uma em relação à outra, como para
o caso de dois eletrodos circulares.

Conclusão

Ambos os experimentos permitiram maior fixação dos conteúdos teóricos


ministrados em aula, os resultados se mantiveram de acordo com as expectativas
acordando com as teorias que estão presentes no livro texto em uso.

Após a descrição do relatório fica claro que muitas das coisas que ocorrem no
dia a dia são provenientes de processos de eletrização, como por exemplo tirar uma
blusa de lã ou simplesmente passar a mão no cabelo para descarregar os fios que estão
em pé, ou ainda atritar um balão e grudá-lo na parede para entreter uma criança.

Em questão de campo elétrico ficou evidente que o campo elétrico é um vetor


perpendicular às linhas equipotenciais e que, as medições, ainda que podendo conter
erros devido à análise poder conter erros de arredondamento quanto as medidas (x,y) no
plano. Uma observação importante é que apesar das medições e de desenharmos os
campos em 2D, o campo é sempre em 3D.

Bibliografia

- HALLIDAY, RESNICK, WALKER. Fundamentos de Física. Vol. 3. 8


ed. Editora LTC, 2009.

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