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A notícia brutal foi anunciada durante a decisiva reunião do clima da
ONU, COP24, que reúne na Polônia quase 200 nações com a missão de definir
um “livro de regras” para transformar em realidade as metas do Acordo Climático
de Paris. Pelo acordo histórico, precisamos limitar o aquecimento do Planeta a
no máximo 2 graus Celsius (ºC) até o final do século, acima do níveis pré-
industriais, ou no cenário ideal, a 1,5 ºC, a fim de evitar alguns dos piores
impactos de um planeta aquecido, como secas e enchentes severas, tufões e
furacões violentos, entre outros fenômenos climáticos furiosos.
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na Polônia
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Essa alta nas emissões de gases efeito estufa ameaça as metas estabelecidas
no Acordo de Paris. Para reverter a tendência negativa, o mundo vai precisar agir
rápido e com mais empenho. Limitar o aquecimento a 2ºC exigirá que o países
tripliquem seus esforços de combate ao aquecimento global até 2030, ou
quintupliquem as ações para garantir um aumento da temperatura abaixo de 1,5°
C, pelos cálculos da ONU.
Reversão de tendência
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risco climático
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Embora o uso global de carvão ainda seja 3% menor do que seu pico histórico,
espera-se uma elevação em 2018, impulsionada pelo crescimento do consumo
de energia na China e na Índia. O uso de petróleo e gás cresceu quase
inabalável na última década. O consumo de gás foi impulsionado por quedas no
uso de carvão e aumento da demanda por gás na indústria. O petróleo é usado
principalmente para abastecer o transporte pessoal e de cargas, aviação e
transporte marítimo, e para produzir produtos petroquímicos.
Maiores emissores
A China se mantém como o país que mais emite gases de efeito estufa no
mundo, responsável por 27 por cento das emissões globais. Até o final do ano,
as emissões chinesas devem crescer cerca de 4,7 por cento ante 2017, atingindo
um novo pico histórico, intimamente ligado às atividade de construção e ao
estímulo econômico.
Em segundo lugar, aparecem os EUA, responsáveis por 15 por cento das
emissões globais, com alta estimada em 2,5 por cento em 2018, após vários
anos de redução.
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A lista de maiores emissores traz ainda Rússia, Japão, Alemanha, Irã, Arábia
Saudita, Coreia do Sul e Canadá, com os 28 países da União Europeia em
terceiro lugar (detalhes completos para os 20 maiores emissores na tabela
abaixo).
E agora?
Pelo Acordo de Paris, os países devem reforçar seus planos de ação climática a
cada cinco anos. Estamos no meio do primeiro desses ciclos de cinco anos e a
expectativa é que os governos sinalizem esforços mais enérgicos em sintonia
com o que há de mais recente em produção científica sobre o tema.
Cortes mais profundos precisam ser feitos nas emissões dos setores de
transportes, indústria e agricultura, destaca o estudo.
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