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: 'Gnose' Sobre a Vergonha

Sobre a Vergonha

A vergonha é do ego, não é real. Vergonha nasce da insegurança de uma


frágil psique cheias de ilusões sobre si mesma.

A vergonha nos causa repressão, tristeza, infelicidade, dor e


sofrimento. Esta dor é uma dor psicológica, trazida pelas nossas
sensações de perda, exposição, erro, inferiorização, humilhação, por
inibição, constrangimento, timidez.

Por vergonha, mentimos, fingimos, dissimulamos, falseamos, inventamos,


criamos desculpas, explicações, justificativas, não somos fortes, não
temos coragem e ousadia, para aceitarmos os nossos erros, nossos
limites, nossas imperfeições, estamos sempre atrás da aceitação dos
outros.

Sentimos vergonha quando nosso lado sombra é exposto, quando nossas


máscaras caem, quando temos a sensação de perda do controle, sensação
de exposição, inferiorização, humilhação, fracasso, imperfeição,
inadequação, fraqueza.

Podemos sentir vergonha por um evento passado, presente ou futuro,


este ultimo caso é na realidade um medo de sentir vergonha.

A vergonha é a sensação de que caímos no conceito dos outros. A


vergonha vem da preocupação com nossa reputação, nossa auto-imagem.
Quem sente vergonha está envergonhado do que é, ou seja, não se aceita
como é.

A vergonha é o medo da zombaria, da ridicularizaçã o, da exposição, da


humilhação, da desonra, do embaraço, da retaliação moral ou material,
do castigo, da punição, da rejeição. É a preocupação com o que os
outros vão achar, com o que os outros vão dizer, com o que os outros
vão pensar, com o que os outros vão fazer. Um problema essencial do
sentimento de vergonha é o lugar do juízo alheio.

Em verdade, a vergonha é a preocupação com a maldade, o preconceito, a


vaidade, a arrogância, dos outros, que não passam de projeções de
nossos próprios demônios. Quando projetamos nossas idéias, por mais
inconscientes que sejam, ficamos com vergonha, pois estamos expostos.
Devemos compreender e enfrentar as situações, nossos demônios, só
assim poderemos vencer nossas vergonhas.

Sentimos vergonha porque nos cobramos demais, porque vivemos em


conflito com nós mesmos, porque nos identificamos, projetamos, não nos
aceitamos, porque somos muito vaidosos, orgulhosos, porque não nos
permitimos errar.

Normalmente as coisas que podem nos acontecer não tem importância


real, mas se estamos atribuindo a estas coisas uma importância, então
temos aí uma projeção de nossa auto importância, temos aí um ótimo
material para análise.

A importância que tem o riso, a zombaria, do tolo, não é senão a


importância que damos, a importância de nosso orgulho, nossa vaidade,
de nossa fantasiosa auto-imagem.

Não existe importância real em quaisquer rótulos que possamos receber


por nossas falhas, nossos atos fora de padrão. Só nos preocupamos em
receber rótulos que acreditamos serem negativos, maus, inferiores,
porque estamos identificados com rótulos que acreditamos serem
positivos, bons, superiores.

A zombaria, o deboche, o sarcasmo, virão, isso é certo, dependerá da


compreensão que tivermos, da não identificação, da compaixão, da
tolerância, da paciência, da aceitação, da humildade.

Sentimos vergonha quando colocamos nossos egos acima das coisas, mais
importantes que as coisas. Assim, quando se torna mais importante para
nós mantermos uma imagem de bom empregado, por exemplo, do que
executar o trabalho em si o melhor que possível, quando o erro
acontece sentimos vergonha. O elogio, a auto-imagem, o status, ficaram
mais importantes do que o trabalho, então quando acontece a
possibilidade de crítica, quando acontece uma exposição, uma ameaça, à
auto-imagem, sentimos vergonha. Se o foco for o trabalho e não o ego,
todo erro será uma possibilidade de aprendizado, não resistiremos aos
erros, aceitaremos e cresceremos.

Para evitarmos a vergonha, fazemos caras, tentamos passar sensações,


para os outros afim de que não zombem de nós, tenham piedade de nossos
erros, de nossa estupidez, ignorância.

Podemos "morrer de vergonha" de certos atos, fatos, situações, que


ninguém jamais nos culparia, nos condenaria, mas por imaginarmos que
isso aconteceria nos envergonhamos.

Uma situação que é vergonhosa para uma pessoa pode não ser para outra,
pois a vergonha esta baseada em padrões, valores, regras, conceitos,
preconceitos, objetivos, expectativas, e cada um de nós tem os seus
próprios.

Nossos valores estão associados a nossa auto-imagem de forma


sistemática, hierárquica, assim o que é moral para uma pessoa pode não
ser para outra, o que é motivo de vergonha para uma pessoa pode não
ser para outra, tudo vai depender de como padrões, valores, regras,
conceitos, preconceitos, objetivos, expectativas, estão organizados.

Assim, não só os padrões, valores, regras, conceitos, preconceitos,


objetivos, expectativas, são diferentes para cada pessoa, como também
a organização deles é diferente, a importância dada para eles é
diferente, para cada pessoa. Então, para uma pessoa parecer justa pode
ser mais importante do que ser famosa, para outra parecer rica pode
ser mais importante do que ter paz.

Tudo esta dentro de nós, todas as idéias de vergonha estão dentro de


nós, podemos ver isso quando sentimos vergonha e estamos sozinhos,
damos graças a Deus por não ter ninguém, pois senão a sensação seria
pior. Quem sente vergonha julga a si próprio.

Quando nos tornamos, ou melhor, nos colocamos, como objeto da atenção


dos outros, ficamos com a sensação de estar sem controle, de estar em
poder dos outros, ficamos com sensação de impotência.

Muitas situações constrangedoras são regradas por leis, mandamentos,


padrões, conceitos, da sociedade. Houve um tempo em que a área genital
do corpo humano era chamada de "vergonhas". Quando alguém é
surpreendido nu, cobre com as mãos seus genitais como último recurso
para evitar uma vergonha total.

A vergonha é paralisante, pode impedir que participemos de muitas


situações. A vergonha é inesperada, desconcertante. A vergonha nos
aprisiona.

Quem enrubesce fica mais vermelho de vergonha de ter enrubescido,


agora esta mais exposto ainda. Não aceitamos nossas condições, nossos
limites, queremos ser perfeitos, queremos parecer perfeitos.

Por vergonha de pedir orientação no trânsito, por exemplo, podemos


gastar bastante tempo perdidos pelas ruas, podemos chegar ao absurdo
de perdermos nosso compromisso.

Quanto maior a vaidade, o orgulho, o amor próprio, o apego a auto-


imagem, maior o medo da vergonha, maior o medo de ser rotulado,
julgado, rejeitado, maior a resistência.

Quando somos observados, quando fazemos percebemos que alguém nos


observa, ou até mesmo quando imaginamos que alguém esta nos
observando, alteramos nossas feições, nosso andar, nossa postura. O
observador pode nem dizer nada, nem pensar nada, mas nos colocamos
como objeto do pensamento, do olhar, dele e, identificados com nossas
fantasias, como nossa auto-imagem, toda uma revolução acontece dentro
de nós. O vaidoso se sente o máximo, pois acredita que esta sendo
admirado.

A vergonha nasce da comparação entre nossas ações e nossos conceitos,


padrões, valores, ou das comparações que fazemos entre nós e as outras
pessoas, o que na realidade também se refere a nossos padrões,
conceitos, valores, aos nossos julgamentos.

Sentimos vergonha em situações de humilhação, mas também podemos


sentir vergonha em situações em que somos elogiados. Sentimos vergonha
pois desejamos parecer aquilo que não somos.

Parece que a vergonha sempre esta associada a sensações de exposição,


vulnerabilidade, inferioridade. Estas sensações não ocorrem com todo
mundo, não ocorrem com qualquer um. Ocorrem se existir a possibilidade
dos outros perceberem nossos erros, nossas falhas, nossos limites,
nossas dificuldades, pois sempre nos achamos melhores, nos achamos
superiores aos outros, quando os outros erram. Assim, se erramos, nos
sentimos inferiorizados. Então, podemos sentir vergonha de pessoas que
acreditamos estar no mesmo nível do que nós ou acima, principalmente
acima.

Se apenas o fato de sermos julgados causasse, por si só, vergonha


viveríamos eternamente envergonhados, pois sempre existe alguém nos
julgando, assim como sempre estamos julgando os outros, não existe
alguém que tenha a aprovação de todos, que tenha aceitação de todos.
Assim, podemos observar facilmente que não sentimos vergonha perante
qualquer juízo, perante o juízo de qualquer um, o juízo precisa alguém
reconhecidamente capaz de julgar, para que possamos sentir vergonha.

Ficamos com vergonha quando dizemos ou fazemos alguma coisa e nos


olham com cara de desprezo, espanto, assombro, como que nos chamando
de burros, de idiotas. Parece que ainda temos medo de cara feia.
Ficamos preocupados com a opinião dos outros, isso porque damos muita
importância para nossa própria opinião. Ficamos preocupados com o
julgamento dos outros, pois ainda julgamos muito.

Identificados com grupos, sentimos vergonha se acreditarmos que não


estamos dentro dos ideias de perfeição do grupo, ideais estes que
podem estar apenas em nossas mentes. Uma pessoa elegante que não
estiver arrumada, sente vergonha se chegar próxima de outra pessoa
elegante, mas se chegar próxima de uma outra pessoa qualquer nada
sente ou até sente orgulho, o que é mais provável. Uma pessoa
luxuriosa vendo revistas pornográficas pode ficar com vergonha de uma
pessoa que condena ou não gosta de pornografia, uma pessoa que o
luxurioso acredita ser mais correta do que ele, mas certamente ficara
bem se estiver com outra pessoa luxuriosa.

Quando somos traídos, sentimos vergonha, ficamos com a auto-imagem,


nosso orgulho, feridos, porque acreditamos que os outros vão sentir dó
de nós, vão rir de nós, porque os outros vão achar que somos bobos,
fracos, incapazes.

Devemos compreender bem a vergonha, a culpa e o medo, pois escondem


muitos dos nossos condicionamentos.

Muitos dos que estudam a psique humana, acreditam que a vergonha, a


culpa e o medo, são fundamentais para desenvolvimento da moralidade
humana. Em verdade, se dependemos destes sentimentos, destas
sensações, para não praticarmos determinados atos, é porque não temos
consciência alguma, estamos dormindo profundamente.

A noção do que é vergonhoso moralmente é muito relativa, muito


subjetiva, a tal ponto que chegamos a achar bonito "dar barraco",
fazer escândalos, gritar com os outros, humilhar os outros,
descarregar nossa raiva, nossa irritação, nos outros, agredir os
outros. Fazemos estas coisas cruéis e estúpidas, mas disso sentimos
até orgulho, arrumamos justificativas nobres para tais atos.

Não parece muito certo que alguém não roube porque tem vergonha de ser
visto roubando, em verdade parece absurdo, ridículo mesmo. É a falta
de consciência que nos leva a estes atos. Não existe motivo nobre para
o roubo, não existe motivo que justifique o roubo. Se alguém passa por
necessidades e rouba, talvez seja porque tem vergonha de pedir, porque
não tem humildade necessária para pedir, porque não aceita sua
situação, neste caso a vergonha de roubar pode ter sido superada por
uma vergonha maior.

O medo, a culpa e a vergonha, são muito limitados para servirem como


base para a constituição da moralidade humana, a verdadeira moralidade
nasce de dentro de nós, nasce da consciência, não é uma moralidade
subjetiva, uma moralidade que tenha dependências de grupos, de
conceitos, de valores, não é uma moralidade do ego. A verdadeira ética
e a verdadeira moral devem estar acima dos costumes de épocas e
locais.

Se a moralidade não nasce de dentro de nós, o agir moral será somente


para parecermos ter moral, seremos apenas imitadores. Assim, com uma
moral periférica, nosso comportamento estará sujeito ao girar da roda.

Estamos sempre preocupados com passar vergonha, com sofrer perdas,


retaliações, rejeições, desmoralizações, todas estas coisas são do
ego, não são do Ser, mas atribuímos mais importância aos nossos egos
do que ao nosso Ser, a nossa consciência, ou o Self, como diz Jung.

Vergonha vem da crença em uma ameaça, ameaça contra a auto-imagem,


contra nossas ilusões sobre nós mesmos, ameaça de perdermos nossas
virtudes, ilusórias virtudes, pois virtudes reais, conscientes, não as
perdemos.

O arrependimento é a tomada de consciência, não é um motivo de


vergonha, senão de alegria, pois é um aumento de consciência. Sem
consciência, somo vítimas de nossos egos, o que sentimos nas situações
é medo, vergonha, orgulho, vaidade.

Podemos enrubescer quando nos tornamos objeto da atenção de um grupo


de pessoas, seja ele grande ou pequeno e mesmo que esta atenção seja
motivada por elogio, de modo que podemos sentir orgulho e vergonha ao
mesmo tempo.

Diminuindo o medo, a culpa, a ansiedade e a vergonha, precisamos


cuidar para que não passemos a agir com descaso, desrespeito,
indiferença, desprezo, desatenção, desdém, desleixo, desmazelo.

Por vergonha, por medo de rejeição, por queremos agradar os outros,


por vezes ficamos muito sem jeito, ficamos acanhados ou embaraçados,
para nos comunicarmos, para dizermos algo, para nos manifestarmos. A
vergonha esta relacionada com remorso, timidez, pudor, honra,
humilhação, brio, embaraço.

Podemos sentir vergonha por ações de alguma pessoa, o que acontece por
nos acharmos responsáveis por ela, por acharmos que estamos associados
a ela, por acharmos que ela esta nos expondo.

Nossa personalidade é a forma pela qual nos apresentamos ao mundo, ela


inclui nossos papéis sociais, carro, casa, tipos de roupas, estilo de
expressão pessoal, para personalidade, para o ego, todas estas coisas
são objetos de satisfação, de auto-afirmação, fazem parte de uma auto-
imagem.

Mas as pessoas da família, os amigos, o trabalho, a profissão, a


religião, também são como objetos para personalidade, para o ego,
todos fazem parte de uma auto-imagem, também sendo utilizados em
nossas necessidades de auto-afirmação, de satisfação.

Assim podemos sentir vergonha de amigos pobres, principalmente perto


de amigos ricos. Podemos sentir vergonha de amigos chatos,
principalmente perto de amigos legais. Podemos sentir vergonha de
amigos religiosos, principalmente perto de amigos não religiosos.
Podemos sentir vergonha dos pais quando estamos próximos a alguns
amigos, o que parece acontecer principalmente na adolescência. Mas
tudo depende do contexto, da situação.

Sentimos vergonha de nossas crenças quando estamos em um grupo que não


comunga das mesmas crenças, das mesmas idéias, por fraqueza, por
covardia, por medo de rejeição, de ridicularizaçã o, somos capazes de
fingir e até de negar nossas crenças. De forma que nossas crenças, não
passam realmente de crenças e jamais chegarão a ser uma fé, enquanto
continuarmos a ser assim, nojentos e rastejantes. Nossos princípios
são trocados pela aceitação dos outros.

A história relata que muitos morreram por seus princípios, precisamos


estar dispostos morrer por nossos princípios, pelo menos uma morte
psicológica, isso é urgente, se é que realmente temos princípios.

O que fazemos hoje é dar mais valor, mais importância, para nossos
egos, para nossas ilusões sobre o mundo, para nossos prazeres e
necessidades, que nunca nos trouxeram felicidade real, do que para
nossos princípios, nossa consciência, nosso real e verdadeiro Ser.
Toda questão se resume em querermos mudar nossos estados, isso deve
ter mais importância do que qualquer outra coisa, nossa consciência,
nosso real e verdadeiro Ser, deve ter mais importância do que qualquer
outra coisa.

O julgamento, a crítica, a reclamação, são formas de defesa, fazemos


isso para ficarmos melhores, superiores ao outros, para nos sentirmos
mais a vontade, menos expostos, para nos expressarmos.

Para muitas pessoas a idéia de fazer com que os outros sintam o peso
da vergonha e da humilhação é uma forma de educar, de fazer com que os
outros se comportem de forma mais moral, ou melhor, fazer com que os
outros façam o que querem. Isso acontece nas famílias, nas escolas,
nas empresas, acontece em toda a sociedade.

Mas, humilhar os outros, fazer com que passem vergonha, é um ato de


violência, estupidamente acabamos gerando mais e mais violência. A
violência não esta apenas na utilização de armas, na utilização de
violência física. A pior violência é a psíquica, a violência de
gestos, palavras, expressões faciais, a violência do fazer com que
nossos semelhantes passem por humilhações, por constrangimentos. Esta
é uma violência que é praticada o tempo todo em nossa podre e
decadente sociedade.

Muitos aspectos da vergonha estão ligados também com a raiva. A


zombaria, humilhação, ridicularizaçã o, exposição, desonra, embaraço,
retaliação, castigo, punição, rejeição, deboche, sarcasmo,
constrangimento, geram raiva.

Parece muito claro, todos nós já devemos ter passado por situações
onde fomos expostos por alguém e, então sentimos raiva, vergonha.
Todos nós já devemos ter passado por situações onde fomos humilhados,
em público, por alguém e, então sentimos raiva, vergonha. Não
gostamos, mas estupidamente, continuamos a fazem isso com os outros.

Rebaixar os outros a partir de valores subjetivos, de padrões, de


conceitos e preconceitos, não é nada moral, é mais uma de nossas
necessidades de auto-afirmação, é mais uma prova de nossa fraqueza, de
nossa estupidez, de nossa ignorância, e quando não temos autoridade e
sim poder, utilizamos destes recursos nojentos.

Uma ação moralmente condenável é chamada de vergonhosa e seu autor é


chamado de "sem vergonha", também é dito que o autor é aquele que "não
tem vergonha na cara", estes são insultos considerados graves, assim
alguns preferem chamar de "cara de pau", um insulto considerado bem
mais leve.

Quando ficamos vermelhos, não estamos mostrando que possuímos honra,


moral, estamos sim mostrando que não compreendemos alguma coisa, que
temos muito apego a nossa auto-imagem, nossas ilusões sobre nós
mesmos, estamos mostrando que somos escravizados pelas regras,
padrões, valores, conceitos, da sociedade. Mas isso não significa que
aquele que não enrubesce é perfeito, nem que tem profunda compreensão
da vida ou coisa parecida.

Ao sentirmos vergonha, devemos aceitar que estamos com vergonha, não


devemos resistir, não devemos negar, não devemos fugir das situações,
dos sentimentos, das emoções, devemos aceitar e observar o que estamos
sentindo, o que esta acontecendo dentro de nós, quais são os
pensamentos que estão em nossa mente. Não podemos continuar a negar
nossos demônios, não podemos continuar a fugir de nossos demônios. A
vergonha é uma realidade humana, não é uma verdade, mas é uma
realidade, assim temos que observa-la para um dia podermos compreendê-
la.
Paz Profunda a Todos

F F Balota

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