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Biografia
Filho do médico David Hiller Bernstein e da jornalista e escritora Sarah
Gordon Bernstein, foi o criador da abordagem da psicologia chamada Análise
Transacional (AT). A sua família imigrou da Polônia e da Rússia para o
Canadá. O pai faleceu prematuramente de tuberculose, na idade de 38 anos.
Achava certas palavras, como esquizofrênico, maníaco, paranóico, especialmente insultuosas, era um homem espirituoso e admirava
as crianças e a criança nos outros.
Seus clientes eram tratados como iguais e com igual responsabilidade pelo processo terapêutico, não achava correto tratá-los como se
não pudessem compreender o que se passava com eles e dizia: "Qualquer coisa que não se deva dizer na frente de um paciente, não
merece ser dita em geral", acreditava que a cooperação e o consentimento era um grande passo para a cura. Afirmava que:
"Um Analista Transacional tentará curar seu paciente na primeira sessão. Se não conseguir
passará a semana seguinte pensando, e tentará curá-lo na segunda sessão e assim por
diante, até que se obtenha êxito ou admita o fracasso."
"Outra forma pela qual nós (psicoterapeutas) escapamos de fazer qualquer coisa é a falácia
sobre a personalidade total. Uma vez que a personalidade toda está envolvida, nos
perguntamos: Como se pode esperar curar alguém, particularmente em menos de cinco
anos? OK, eis como.
Berne sentia que um terapeuta efetivo deveria ser mais ativo na busca da cura de seus pacientes, o que a psicanálise daquela época
discordava.
A necessidade de uma cura mais rápida surgiu em 1945, quando Berne, psiquiatra que trabalhava na seleção do exército, via-se
obrigado a realizar o "exame psiquiátrico" em 25.000 soldados, de onde dispunha em média de 40 a 90 segundo para analisar os
candidatos.
Berne utilizava um método simples que constituía de duas perguntas seguidas de uma observação. As perguntas eram: "Você é
nervoso?" e "Você alguma vez já procurou um psiquiatra?". Com isso ele percebeu que poderia predizer, com grande margem de
acertos, as respostas que os candidatos dariam, apesar de todos vestirem-se da mesma forma.
Partindo destas observações ele resolveu ir além, decidindo adivinhar as ocupações dos soldados sem observar os registros e
percebeu que também havia um alto grau de acertos, concluindo que era possível intuir algo, sem que houvesse uma explicação
lógica para tal fenômeno. Ele passou a valorizar a imagem intuitiva (imagem do ego) que ele tinha da pessoa, que de alguma maneira
descrevia seu ego e percebeu que a intuição a respeito da pessoa era eficaz em auxiliá-la, mais que o relacionar-se com ela em termos
de uma diagnose psiquiátrica.
Em 1945, Berne iniciou um rigoroso estudo da teoria da intuição, do qual surgiu em 1949 surgiu sua primeira publicação sobre o
assunto, seguido de outros 5 artigos, o último impresso em1962.
Sua definição de intuição é"o conhecimento baseado na experiência que é adquirido através do contato sensorial com o sujeito,
sem qua a pessoa que intui seja capaz de formular para si própria e para os outros, exatamente como ela chegou a suas
conclusões."
Esta intuição, segundo Berne, é facilitada pelo estado de alerta e receptividade e requer uma concetração intensa e uma atenção
direcionada para o objeto da intuição e pode ser aperfeiçoada com a prática e prejudicada pelo cansaço, por estímulos externos e
outros fatores.
A lógica racional para este estudioso não era suficiente para se compreender a vida e a mente humana.
Berne com os estudos sobre a intuição percebeu que as imagens do ego da infância existiam em todas as pessoas e denominou-as
Estados do Ego. Surgiu então o Estado do Ego Criança, o Estadodo Ego Adulto e o Estado do Ego Pai.
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