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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM ENGENHARIA BIOMÉDICA


COM ÊNFASE EM ENGENHARIA CLÍNICA

Sérgio Luiz Peixoto

Trabalho da disciplina
COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II
(NPG2105/2619359) 9001

Tutor: Prof. GISELE TEIXEIRA SALEIRO

Brasília
2017
Resumo: Pretende-se neste trabalho, apresenta um projeto que possa facilitar e
diminuir as lesões de movimentos repetitivos e diminuir os esforços no trabalho da
equipe de colaboradores da rouparia de uma unidade hospitalar com a instalação de
guincho e elevador para cargas para a movimentação de roupas no processo de
entrega e recebimento pela lavanderia terceirizada.
Palavras-chaves: Equipamentos para transporte, lesões e esforços dos
colaboradores da rouparia.

INTRODUÇÃO

De acordo com Alexandre Gallasch (2003), a ergonomia é o estudo científico


das relações entre homem e máquina, que tem por finalidade promover a saúde e o
bem-estar, satisfazendo as necessidades humanas e ambientais, eliminando por sua
vez doenças ocupacionais e oferecendo-lhes condições decentes de trabalho.

A ergonomia também envolve um vasto campo que se relaciona com os meios


de produção e serviço, preocupando-se com as condições de trabalho, visando a
produtividade e a diminuição do sofrimento do trabalhador (ERDMANN; BENITO,
1995).

A adoção de posturas de trabalho rígidas, associadas a esforço físico com


contrações musculares estáticas de longa duração e a esforço muscular, apresenta
consequências graves para a saúde dos trabalhadores a médio e longo prazo.

Desta associação resulta o aparecimento de sintomas como inflamações


articulares e tendinosas, degeneração crónica das articulações, dores musculares e
problemas vários ao nível dos discos intervertebrais, destacando-se as lesões
músculo-esqueléticas.

A manipulação de cargas (levantamento, deslocação e transporte) é


responsável pela maioria dos problemas de coluna que se verificam nos indivíduos,
afetando fundamentalmente os trabalhadores da indústria.

Os trabalhadores da rouparia tantos em hospitais ou hotéis, estão sujeitos a


vários fatores de risco que comprometem a saúde, devido a diversidade de serviços
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e por consequência, de grandes riscos ocupacionais, sendo frequentes os distúrbios
osteomusculares na equipe de trabalho.

As equipes de trabalho devem ser orientadas sobre o controle do ambiente e


dos equipamentos utilizados em seu campo de trabalho, assim, preservando os
profissionais da multiplicação de doenças inclusive as osteomusculares e os acidentes
de trabalho, sendo assim, é importante avaliar a postura dos profissionais com o intuito
de orientá-lo e corrigi-lo através de uma cultura de prevenção, buscando qualidade de
vida e diminuindo as possíveis lesões durante as atividades de trabalho, evitando as
exposição aos riscos ocupacionais.

OBJETIVOS

O objetivo deste trabalho é mostrar como era a atividade dos trabalhadores da


rouparia de uma instituição hospitalar durante a entrega do material para a empresa
de lavanderia e o recebimento do material limpo. Demostrar os riscos de acidentes
ergonômicos que os profissionais estão expostos, tal como mostrar as melhorias
realizadas nas condições de trabalho destes profissionais.

ATIVIDADES DA ROUPARIA DE UM HOSPITAL

Durante todo o processo de recolhimento das roupas e lençóis de uma


instituição hospitalar, os colaboradores estão sujeitos a diversos esforços. Após o
recolhimento das roupas e lençóis os colaborador retiraram todo este material do
carrinho que geralmente tem uma altura superior a 1,10m o que o obriga a curva para
retirar as roupas que estão no fundo o carrinho. Este material e catalogado, pesado e
depois e entregue para a empresa terceirizada que processa o material sujo. Neste
mesmo tempo, o material que foi retirado alguns dias antes e que foi higienizado é
entregue novamente à equipe do hospital. Tendo em vista que o transporte deste
material da rouparia até o caminhão é feito através de uma rampa com inclinação
superior a 25%, o que a torna fora dos padrões de acessibilidade. Este processo é
todo feito apenas por dois funcionários que empurram o carrinho subindo pela rampa
até o lado de fora onde está o caminhão que irá levar o material para o processamento,
Figura 1.
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Figura 1 - Representação esquemática da estratégia utilizada pelos
funcionários para subir as rampas.

Além da rampa que dificultava o trabalho da equipe, havia um desnível de


0,90m com o alinhamento da rampa devido a esta ser construída em forma de L.
Assim, teria que vencer dois obstáculos para poderem retirar a roupa do hospital.

SOLUÇÃO ENCONTRADA

Diante de todo o esforço aplicado pelos colaboradores no intuito de levar as


roupas para o caminhão utilizando a rampa, foi sugerido a construção de um sistema
de guincho onde o carrinho após catalogado, separado e pesado era colocado em um
sistema de elevador para elevar o carrinho até o nível do segundo lance da rampa
alinhando.

O sistema consiste em um elevador de carga para vencer o desnível de 0,90m.


Após vencer este desnível, o carrinho é empurrado até a plataforma com travamento
para o carrinho, onde o mesmo será puxado por um motor até o final da rampa.

No final da rampa, será construído um segundo patamar, devido ao


compartimento de proteção e suporte para o motor do guincho que fica em uma altura
de 0,30m. Este segundo patamar deverá ficar no mesmo nível da calçada da rua onde
facilitando a retirada do carrinho e levado até a plataforma hidráulica do caminhão
onde o carrinho será elevado até o interior do caminhão.
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No intuito de facilitar o trabalho da equipe da rouparia, foi sugerido a
substituição do carrinho antigo, por um outro carrinho mais moderno e que atende as
normas vigentes da Anvisa sobre circulação de roupas no interior do hospital. Soma-
se a isto a necessidade do carrinho atender também a todo o mecanismo do guincho
já que a rampa tem espaço limitado em sua largura.

O carrinho sugerido foi o que facilitam a retirada da roupa já que as roupas têm
que ser pesadas em uma balança que fica em um canto próximo a rampa. Os sacos
com as roupas serão retirados do carrinho, pesado e introduzido em um outro carrinho
que o levará até o caminhão utilizando o guincho.

No processo reverso, onde as roupas limpas são entregues, o carinho irá


descer pela rampa com o auxílio do guincho e a equipe de colaboradores irão distribuir
nos setores do hospital. Devido ao fato do carrinho antigo ser alto, os colaboradores
precisavam abaixar muito para retirar os últimos kits de roupas que estavam no fundo.
Tais movimentos repetitivos, causavam dores na base da coluna no final do dia.

CONCLUSÃO

Com a adoção do carrinho e a estrutura que será instalado na rampa,


esperamos diminuir os riscos aos colaboradores e aos prestadores de serviços que
poderão utilizar o mecanismo da rampa para carga e descarga de qualquer outro
material como caixas de frutas e verduras do restaurante, material para a farmácia,
retirada e entrega de equipamentos para manutenção externa entre outras. A
aplicação de uma solução para o problema da rouparia, irá beneficiar a todos os que
necessitam entregar ou retirar material do hospital que devido a sua localização foi
impedido de construir ou de reformar a rampa para que possa atender as normas
técnicas de acessibilidade.

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REFERÊNCIA:

Sabadine da Cruz. Samuel Henrique Design de soluções de transporte de roupas


em hospitais públicos - Universidade de São Paulo - Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo São Paulo | 2014

ALEXANDRE NMC. Aspectos ergonômicos relacionados com o ambiente e


equipamentos hospitalares. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 1998, vol.6, n.4,
pp. 103-109. Disponível em: www.scielo.br > acesso em 31 de outubro de 2017.

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