Sie sind auf Seite 1von 46

UNISALESIANO

Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium


Curso de Bacharel em Educação Física

Alex Sander Sussai


Isabela Rodrigues Juliana
Patrícia Franco Pereira

ANÁLISE DE OBESIDADE ATRAVÉS DO ÍNDICE DE MASSA


CORPORAL EM UNIVERSITÁRIOS SEDENTÁRIOS DO
UNISALESIANO

LINS – SP
2015
Alex Sander Sussai
Isabela Rodrigues Juliana
Patrícia Franco Pereira

Análise de obesidade através do Índice de Massa Corporal em


universitários sedentários do Unisalesiano

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à banca examinadora
do Centro Universitário Católico
Salesiano Auxilium, curso de
Educação Física sob a orientação da
Prof.ª Ma. Giseli Barros Silva e
orientação técnica da Prof.ª Ma.
Jovira Maria Sarraceni.

LINS-SP

2015
Sussai, Alex Sander; Juliana, Isabela Rodrigues; Pereira, Patrícia Franco
Análise de obesidade através do Índice de Massa Corporal em
S963e
universitários sedentários do Unisalesiano/ Alex Sander Sussai; Isabela
Rodrigues Juliana; Patrícia Franco Pereira. – – Lins, 2015.
41p. il. 31cm.

Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano


Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Bacharel em
Educação Física, 2015.
Orientadores: Giseli de Barros Silva; Jovira Maria Sarraceni

1. Obesidade. 2. Índice de Massa Corporal. 3. Universitários


Sedentários. I Título.

CDU 796
ALEX SANDER SUSSAI
ISABELA RODRIGUES JULIANA
PATRICIA FRANCO PEREIRA

ANÁLISE DE OBESIDADE ATRAVÉS DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL


EM UNIVERSITÁRIOS SEDENTÁRIOS DO UNISALESIANO

Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium,


para obtenção do título de Bacharel em Educação Física.

Aprovada em:__/__/__

Banca Examinadora:

Prof.ª Orientadora: Giseli de Barros Silva

Titulação: Mestre em Educação Física pela Universidade Metodista de


Piracicaba (UNIMEP)

Assinatura:_____________________________________

1º Prof.(a):_______________________________________________________

Titulação:_______________________________________________________

Assinatura:_____________________________________

2º Prof.(a)_______________________________________________________

Titulação________________________________________________________

Assinatura:______________________________________
DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho aos nossos familiares,

em especial nossos pais.


AGRADECIMENTO

Primeiramente agradecemos a Deus pelo dom da vida e por ter nos


possibilitado chegar aonde chegamos.

Aos nossos familiares que nos acompanharam e nos deram suporte


neste período de 4 anos para que essa jornada fosse concluída.

Agradecemos também a orientação técnica da Prof.ª Ma. Jovira Maria


Sarraceni e a nossa orientadora Prof°. Ma. Giseli de Barros Silva que nos
auxiliou em trabalhos e pesquisas, fazendo nos conhecer a área científica.

Por fim, agradecemos aos amigos que fizeram parte dessa trajetória e
obrigado à todas essas pessoas especiais que trilharam nosso caminho e que
de algum modo contribuíram para que essa etapa fosse concluída.
RESUMO

A Obesidade é definida como uma doença crônica, distúrbio nutricional e


metabólico caracterizado pelo aumento de massa adiposa no organismo,
resultando no aumento de peso corporal. Um dos métodos para se avaliar o
excesso de peso é o Índice de Massa Corporal (IMC), onde este é uma medida
internacional usada para calcular se uma pessoa está ou não no peso ideal. A
presente pesquisa teve por objetivo avaliar e classificar o Índice de Massa
Corporal apresentado por Universitários sedentários do Unisalesiano de Lins,
com idade compreendida entre 18 à 24 anos. Para a pesquisa foram avaliados
o que diz respeito ao peso e altura de 181 universitários. Para apresentação
dos dados foi realizado a média e desvio padrão, para as variáveis de idade,
peso, altura e IMC, e apresentado em forma de tabelas e gráfico. Para os
dados individuais de cada classificação, foram calculados as Frequências
Absolutas (FA), e as Frequências Relativas (FR). Sendo assim observou-se
que os universitários estão classificados em 49,7% acima do normal, e 13,8%
dentro do índice de obesidade. Diante destes resultados, fica evidenciado que
o sedentarismo, pode ser um aliado ao aumento da população obesa.
Palavras Chave: Índice de Massa Corporal. Obesidade. Universitários
Sedentarismo.
ABSTRACT

Obesity is defined as a chronic disease, nutritional and metabolic


disorder characterized by increased adipose mass in the body, resulting in
increased body weight. One method to evaluate excess weight is the Body
Mass Index (BMI), where this is an international measure used to calculate
whether a person is or is not in the ideal weight. This study aimed to evaluate
and classify the Body Mass Index presented by sedentary University of
Unisalesiano Lins, aged 18 to 24 years. For the study were evaluated with
regard to the weight and height of 181 college. For presentation of the data was
carried out means and standard deviations for the variables of age, weight,
height and BMI, and presented in tables and graphics. For individual data for
each classification, the Absolute Frequency (FA) were calculated, and the
Relative Frequency. Thus it is observed that the students are divided into 49.7%
above normal, and 13.8% in the obesity index. Given these results, it is evident
that a sedentary lifestyle can be an ally to increased obese population.

Keywords : Body Mass Index . Obesity. Sedentary university .


.
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Classificação do IMC....................................................................... 14

Tabela 2: Características biométricas dos universitários avaliados................ 28

Tabela 3: Classificação do IMC (abaixo do peso, normal e sobrepeso)......... 28

Tabela 4: Classificação do IMC (Obeso I, Obeso II e Obeso III)..................... 29

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Estadiômetro(SANNY)...................................................................... 26

Figura 2: Balança(TANITA).............................................................................. 26
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................. 12

1 CONCEITOS PRELIMINARES ............................................................ 13


1.1 Obesidade ............................................................................................ 13
1.1.2 Obesidade e Doenças .......................................................................... 15
1.1.2.1 Obesidade e Diabetes...........................................................................14
1.1.2.2 Obesidade e Dislipidemia......................................................................14
1.1.2.3 Obesidade, Doenças Cardiovasculares e Hipertensão.........................15
1.2.3.1 Efeitos Diretos da Obesidade sobre o coração.....................................15
1.1.2.4 Obesidade e Asma................................................................................16
1.2 Antropometria (Composição Corporal) ................................................. 17
1.2.1 Índice de Massa Corporal .................................................................... 19
1.2.1.1 Índice de Massa Corporal em Sedentários...........................................18
1.2.1.2 Índice de Massa Corporal e Atividade Física........................................18
1.2.1.3 Índice de Massa Corporal e Alimentação..............................................18
1.3 Universitários e Sedentarismo ............................................................. 23
1.4 Importância da Atividade Física ........................................................... 23

2 CASUÍSTICAS E MÉTODOS .............................................................. 24


2.1 Procedimentos metodológicos ............................................................. 24
2.2 Condições ambientais .......................................................................... 25
2.3 Participantes da Pesquisa .................................................................... 25
2.4 Critérios de Inclusão e Exclusão .......................................................... 25
2.4.1 Inclusão ................................................................................................ 25
2.4.2 Exclusão............................................................................................... 25
2.5 Materiais para coletas de dados .......................................................... 26
2.6 Protocolo (Antropometria) .................................................................... 26
2.7 Procedimentos ..................................................................................... 26
2.8 Riscos e Benefícios .............................................................................. 27
2.8.1 Riscos .................................................................................................. 27
2.8.2 Benefícios ............................................................................................ 27
2.9 Análise Estatística ................................................................................ 27
2.10 Resultados ........................................................................................... 27
2.11 Discussão............................................................................................. 29
2.12 CONCLUSÃO ...................................................................................... 33

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 34
APÊNDICES ..................................................................................................... 39
ANEXOS ........................................................................................................... 42
12

INTRODUÇÃO
A prevalência da obesidade vem crescendo acentuadamente nos últimos
anos. De acordo com dados da World Health Organization (WHO), 1,6 bilhão
de pessoas acima de 15 anos foram classificadas em sobrepeso e 400 milhões
estavam obesas em 2005. As projeções para 2015 são de aproximadamente
2,3 bilhões de pessoas acima do peso e mais de 700 milhões obesas.

A Obesidade tem sido considerada a doença crônica mais comum entre


crianças e adolescentes de países industrializados, mesmo nos grupos
socioeconômicos de renda mais baixa, fato que faz dela um grande desafio aos
sistemas de saúde pública. O risco aumentado de mortalidade e morbidade
associado à obesidade tem sido alvo de muitos estudos que tentam elucidar os
aspectos da síndrome como consequência da obesidade (ABRANTES, 2002).
Após o final do primeiro ano de vida, começa a ocorrer uma perda de
gordura fisiológica, de tal sorte que uma criança de cinco a seis anos de idade
deveria ser (do ponto de vista fisiológico) magra. No período pré-puberal,
recomeça o ganho de gordura. Nos meninos, no período puberal ocorre ganho
de massa magra. Nas meninas, essa gordura permanece e tende a ser
distribuída mais no quadril e menos na cintura, configurando a distribuição
ginecoide, com evidente participação hormonal.
Para Dâmaso (2003) o atendimento dessa população, é de fundamental
importância à adoção de uma abordagem multiprofissional a fim de promover
benefícios comportamentais de grande amplitude, atingindo os diferentes
fatores que contribuem para o quadro da obesidade, como educação alimentar,
atividade física, apoio psicológico e social em busca de uma maior qualidade
de vida.
Sendo assim, a Organização Mundial de Saúde (OMS), considera o
Índice de Massa Corporal como um cálculo que tem a finalidade de avaliar se
uma pessoa está com peso excessivo para a sua altura. Ou seja, ele relaciona
o peso e a altura para avaliar o grau de obesidade (WORLD HEALTH
ORGANIZATION, 1998).
De acordo com Dâmaso (2003) a antropometria é considerada o método
mais útil para rastrear a obesidade por ser barato, não-invasivo, universalmente
aplicável e com boa aceitação pela população. Índices antropométricos são
13

obtidos a partir da combinação de duas ou mais informações antropométricas


básicas (peso, sexo, idade, altura).
A obesidade pode trazer consigo algumas doenças relacionadas com
seu desenvolvimento que são: Diabetes, Dislipidemia, Asma, doenças
Cardiovasculares e Hipertensão, entre outras complicações.
Sendo assim, em vista do pressuposto apresentado, a presente
pesquisa tem como objetivo avaliar e classificar o índice de massa corporal
(IMC) dos Universitários Sedentários do Unisalesiano.
Diante disso, para apresentação dos resultados obtidos através do
cálculo do IMC, os mesmos foram apresentados em Frequência absoluta (FA)
e Frequência relativa (FR), para todos avaliados, e expostos em tabela os
resultados do grupo e divididos por cada curso envolvido.
Definidos os objetivos o estudo será norteado pela questão abaixo:
O sedentarismo é um fator que tem como consequência a Obesidade
em Universitários?
O sedentarismo tem aumentado muito com a evolução da tecnologia e
suas facilidades, porém existem vários outros fatores que acarretam problemas
de obesidade. É cada vez mais comum ver as pessoas ingerindo fastfood pela
praticidade que oferecem, entre outros alimentos ricos em gorduras e
conservantes. Algumas doenças também podem levar à obesidade, entre
outros fatores.

1 CONCEITOS PRELIMINARES

1.1 Obesidade

A Obesidade é uma enfermidade multicausal, que pode ser


consequência de diversos fatores genéticos, fisiológicos, ambientais e
psicológicos, proporcionando o acúmulo excessivo de energia sob a forma de
gordura no organismo (YADAV et al., 2000)
De acordo com Dâmaso (2003) o aumento do número de pessoas com
sobrepeso e obesidade pode ser determinado através de uma das três
situações a seguir:
a) a ingestão calórica tem-se tornado maior a cada geração, sem
alterações consideráveis no gasto calórico;
14

b) diminuição do gasto energético diário sem alteração da ingestão


calórica; e
c) contraditoriamente, tem-se especulado que a ingestão calórica
percapita tem declinado através das gerações, contudo o gasto
energético teve uma diminuição média mais acentuada.

A Obesidade é divida em vários estágios e são determinados pelo IMC –


Índice de Massa Corpórea, relação peso e altura de um indivíduo, conforme a
Tabela 1.

Tabela 1 – Classificação do IMC

Classificação IMC (kg/m2

Abaixo do peso <18,5

Faixa Normal 18,5 a 24,9

Sobrepeso 25 a 29,9

Obesidade Nível I 30 a 34,9

Obesidade Nível II 35 a 39,9

Obesidade Nível III > 40

Fonte: ACSM, 2002 e OMS (1997).

O primeiro estágio da doença é a Obesidade grau 1, onde é considerado


o IMC de 30,0 – 34,9 sendo o início da obesidade tendo um aumento de massa
adiposa corporal sem concentração isolada. Isso significa que a pessoa atingiu
um grau alto de gordura corpórea, desencadeando para diversos
comprometimentos em sua saúde, como: falta de ar, cansaço, fraqueza,
palpitações e distúrbios alimentares.
O segundo estágio, ou seja, Obesidade grau 2, o índice de massa
corporal apresentado é de 35,0 – 39,9, onde se tem um acúmulo de gordura
subcutânea no tronco e na região abdominal.
Pelo fato do aspecto corporal que o corpo desenvolve é também
conhecida como obesidade tipo androide ou “maça”. Nesse estágio é
considerado grave, onde o organismo sofre algumas implicações como: falta de
15

ar, refluxo esofágico, sonolência, trombose pulmonar, cancro de cólon, uterino


e mamário, entre outras implicações.
Com tantas mudanças que ocorrem além de implicações no organismo
há também algumas mudanças psicológicas, stress, aceitação pela sociedade,
depressão, entre outros fatores.

1.1.2 Obesidade e Doenças

1.1.2.1 Obesidade e Diabetes

A Diabetes Mellitus (DM), que se caracteriza por uma desordem


metabólica associada à deficiência absoluta ou relativa de insulina e que possui
como consequência clínica alterações metabólicas e complicações vasculares
e neuropáticas.
O indivíduo diabético possui excesso de glicose no
sangue(hiperglicemia) devido à falta ou à ineficácia da insulina, hormônio
produzido pelo pâncreas endócrino . A insulina é um hormônio multifuncional
que possui propriedade anabólica e anticatabólica, e participa na regulação do
metabolismo dos carboidratos, das gorduras e proteínas. A resistência à
insulina é causada tanto por fatores genéticos quanto por fatores exógenos,
como obesidade, tabagismo e algumas drogas. (DÂMASO, 2003)

1.1.2.2 Obesidade e Dislipidemia

A Dislipidemia é quando altos níveis de gordura circulam pelo sangue e


ocorre o aumento nos níveis de triglicérides e do colesterol ruim (LDL), além da
redução do colesterol bom (DHL). Um grande risco para desenvolvimento de
cardiopatias é onde se fica acumulado a gordura no organismo, onde a
deposição de gordura no corpo fez com que se classificasse a Obesidade em
alguns tipos:
a) Obesidade androide (masculina) – é caracterizada pelo acúmulo na
região abdominal, sobretudo na região intra-abdominal – não só de
gordura visceral profunda, mas também conhecida como abdominal,
da parte superior do corpo ou obesidade da parte inferior do tronco.
16

b) Obesidade ginóide (feminina) – é caraterizada pelo acúmulo de


gordura na região glúteo-femoral-quadril, nádegas e coxa. É
conhecida também como obesidade da parte inferior do corpo.
(DÂMASO, 2003)
A medida usada para classificar a Obesidade android e ginóide é a
relação cintura – quadril.
A proporção da cintura e quadril estão relacionadas a gordura visceral.
Alguns pesquisadores (DESPRES et al., 1991) mostram que a circunferência
da cintura sozinha, é um melhor preditor de depósito da gordura visceral que a
relação cintura quadril (RCQ). Esses achados sustentam a hipótese de que a
deposição de gordura abdominal poderia aumentar a circunferência da cintura
a despeito de o tecido se acumular em pontos profundos ou superficiais
(BUSETTO et al.,1992). A circunferência do quadril, porém, é influenciada
apenas pela deposição de gordura subcutânea; assim, a precisão da RCQ em
avaliar a gordura visceral diminui com o aumento dos níveis de gordura.

1.1.2.3 Obesidade, Doenças Cardiovasculares e Hipertensão.

1.2.3.1 Efeitos Diretos da Obesidade sobre o coração

Em decorrência do aumento do peso corporal, o coração é


predisposto a aumentar o rendimento cardíaco, principalmente
para atender as necessidades metabólicas corporais. Vários
são os mecanismos que, em associação com a obesidade,
atuam na agressão miocárdica, tendo como resultado final uma
disfunção ventricular. Os primeiros trabalhos sugerindo
associação entre obesidade e disfunção cardíaca, datam de
1933, realizados por Smith e Willius, que observaram um
crescente aumento do peso cardíaco em corações de obesos,
hipertrofia miocárdica e aumento da gordura epicárdica. A
insuficiência cardíaca congestiva é complicação frequente e
uma das principais causas de óbito em obesos, em especial
quando o IMC é superior a 40kg/m2. (DÂMASO, 2003, p.69)

1.1.2.4 Obesidade e Asma

A asma é uma Doença inflamatória das vias aéreas inferiores (Traquéia/


Pulmão).
17

De acordo com Camilo et al. (2010) o grau de obesidade determina


níveis diferentes de inflamação, levando ao aumento das citocinas, que
participam de diversas funções metabólicas, endócrinas, além de modular o
processo inflamatório e a resposta do sistema imune. Uma dessas substâncias
inflamatórias mais estudadas na obesidade é a leptina. É uma proteína
endógena cujo papel se relaciona com o controle da saciedade, regulação da
resposta imune, função pulmonar, regulação do metabolismo e de
micronutriente.
Algumas pesquisas mostram que a Obesidade reduz a função pulmonar,
especialmente a capacidade vital e o volume expiratório forçado, fazendo com
que ambas tenham relação, sendo associada então à prevalência de Asma
(TEIXEIRA et al, 2009).

1.2 Antropometria (Composição Corporal)

A antropometria é a ciência que estuda e avalia o tamanho, o peso e as


proporções do corpo humano, usando medidas de rápida e fácil realização, não
se necessitando de equipamentos sofisticados e de alto custo financeiro. Essas
medidas devem ser feitas de forma correta, seguindo uma metodologia
definida, a fim de que os resultados sejam entendidos e utilizados por outros
autores. (FERNANDO FILHO, 2003)
O desenvolvimento humano é composto por várias fases, desde a
concepção até a velhice. Diversos fatores nutricionais, genéticos,
socioeconômicos e a prática de exercícios físicos interferem no crescimento
humano. (FILARDO et al., 2001)
Para Guedes e Guedes (2003), as medidas antropométricas devem ser
realizadas com instrumentos específicos, procedimentos rigorosamente
padronizados e, principalmente, determinadas dentro de erros de medidas
conhecidas.
A antropometria é um recurso muito importante para análise completa de
um indivíduo, pois suas informações estão ligadas ao crescimento,
desenvolvimento e envelhecimento, sendo indispensável na avaliação do
estado físico e no controle das diversas variáveis que estão envolvidas durante
uma prescrição de treinamento. (MARINS; GIANNICHI, 2003)
18

Para Costa (2001), a composição corporal é a proporção entre diferentes


componentes corporais e a massa corporal total, sendo normalmente expressa
pela porcentagem de gordura e massa magra. Os valores de tais porcentagens
são de grande importância para os profissionais de educação física, visto que
as quantidades dos diferentes componentes corporais, principalmente gordura
e massa muscular, apresentam estreita relação com a aptidão física,
relacionando-se tanto à saúde como ao desempenho esportivo. Pela avaliação
da composição corporal, pode-se, além de determinar os componentes do
corpo humano de forma quantitativa, utilizar os dados obtidos para detectar o
grau de desenvolvimento dos componentes corporais de adultos e idosos.
Pode-se também, a partir desses dados, prescrever exercícios.
Na visão de Pitanga (2004), a elaboração de estudos sobre os
parâmetros da composição corporal justifica - se à medida que, para o
desenvolvimento de avaliações mais criteriosas sobre os efeitos de qualquer
tipo de programa de atividade física, acompanhado ou não por dietas
alimentares, existe a necessidade de fracionar o peso corporal em seus
diversos componentes na tentativa de analisar, em detalhes, as modificações
ocorridas nas constituições de cada um de seus componentes.
De acordo com Guedes e Guedes (2003), a massa corporal recebe
influência imediata dos programas de atividade física, mas nem sempre os
mesmos irão proporcionar uma visão mais abrangente sobre os efeitos desses
programas pelo organismo, considerando que seus valores dependem de um
aglomerado de componentes como: ossos, gordura, músculos e outros tecidos
e que, dependendo da dieta e do tipo de atividade física, podem sofrer
diferentes modificações em suas constituições.
A avaliação do corpo como um todo é aquela que está mais próxima da
realidade dos profissionais que atuam na área clínica ou em testes de campo;
as características físicas a que se refere podem ser analisadas a partir de
medidas de estatura, massa corporal, perímetros, diâmetros e espessura de
dobras cutâneas, por exemplo, que não exigem equipamentos sofisticados ou
procedimentos laboratoriais. (COSTA, 2001)
Por outro lado, pesquisas realizadas por Guedes e Guedes (2003)
afirmam que um método antropométrico alternativo para análise da composição
corporal consiste nas medidas de circunferências em regiões específicas do
19

corpo. A princípio, as medidas de circunferências apresentam as mesmas


vantagens de simplicidade, facilidade e aceitabilidade das espessuras de
dobras cutâneas. Contudo, tem sido demonstrada sua fragilidade como variável
preditora da gordura corporal, em razão de os valores incluírem outros tecidos
e órgão, além do tecido adiposo.
Segundo Rocha (2004), a classificação anatômica inclui tecido adiposo,
músculos, ossos, órgãos e o residual. O tecido adiposo é o repositório de
triglicerídeos, forma pela qual a gordura se estoca. Além da gordura estocada,
o tecido adiposo inclui também a matriz de tecido conectivo, onde as células de
gordura estão estocadas, e água. Em outras palavras o tecido adiposo consiste
em adipócitos em conjunto de fibras de colágeno e elastina. Ele é
predominantemente encontrado na região subcutânea do corpo, mas pode ser
também localizado recobrindo órgãos, dentro dos músculos e na medula
óssea.
O tecido adiposo modela a superfície do nosso corpo e ajuda no
isolamento térmico do organismo. Além disso, tem a importante função de
servir como depósito de energia: os triglicerídeos acumulados nos adipócitos
são usados para fornecer energia no intervalo entre as refeições. Em um ser
humano de massa normal, o tecido adiposo corresponde a 20-25% da massa
corporal nas mulheres e 15-20% nos homens.

1.2.1 Índice de Massa Corporal

O índice de massa corporal (IMC) é uma medida internacional usada


para calcular se uma pessoa está ou não no peso ideal. Ele foi desenvolvido
pelo polímata Lambert Quételet no fim do século XIX. Trata-se de um método
fácil e rápido para a avaliação do nível de gordura de cada pessoa, adotado
pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A avaliação do Índice de Massa Corporal, ou seja, antropometria é
considerado o método mais utilizado para designar a obesidade, por ser barato,
não invasivo, aplicável e com boa aceitação pela sociedade. (DÂMASO, 2003)
Os índices antropométricos são realizados por duas ou mais
combinações de informações antropométricas básicas como: peso, idade, sexo
e altura.
20

Um método simples utilizado para avaliar a obesidade é a relação peso


e altura, onde se tem mais resultado de massa corporal total do que massa de
gordura.
Fernando Filho (2003) afirma que o IMC não diferencia peso de gordura
de peso livre de gordura, não sendo sensível às respectivas contribuições de
massa muscular e gordurosa na massa corporal. O IMC possui uma moderada
correlação (r=0,70) com o percentual de gordura predito a partir da pesagem
hidrostática. Uma interpretação cautelosa dos valores IMC deve ser realizada
como uma medida direta do grau de gordura. As regras do IMC podem implicar
que, quanto maior for o valor do IMC, maior será o percentual de gordura. Este
pode não ser o caso de indivíduos com grandes quantidades de massa magra.
(FERNANDO FILHO, 2003)

1.2.1.1 Índice de Massa Corporal em Sedentários

O sedentarismo tem andado lado a lado com a sociedade devido ao


avanço da tecnologia e suas facilidades. Muitas pessoas passam mais tempo
em frente a uma televisão, ou em frente a um computador vendo as
atualizações de redes sociais do que se exercitando.
Até a locomoção e a alimentação passaram por um processo de
mudança. Segundo Frank Booth (2007), os homens que viveram a cerca de 10
mil anos a.C. necessitavam da caça, da luta e da fuga para se alimentar e
sobreviver. Com a modernidade e avanço tecnológico os homens se tornaram
cada vez mais sedentários. A caça passou a não ser necessária pela facilidade
em se encontrar alimentos, a locomoção passou a ser auxiliada pelo uso de
veículos automotores e o sedentarismo foi se espalhando pela sociedade
drasticamente.
Segundo estudo de Pedro Curi Hallalet al, realizado em 2008, a cada
cinco brasileiros, um não pratica qualquer Atividade Física, e um em cada três
assistem em média, três horas ou mais de televisão por dia. (KNUTH et al.,
2011).
Atualmente, a obesidade é um problema de saúde pública mundial, que
acontece em países desenvolvidos ou em desenvolvimento, e é cada dia mais
prevalente. A crescente epidemia do sedentarismo representa um momento de
21

reflexão para os profissionais da Educação Física, já que são responsáveis


pela conscientização e combate desse problema.

1.2.1.2 Índice de Massa Corporal e Atividade Física

As pessoas são motivadas em suas vidas, atualmente, pelas conquistas


pessoais, que envolvem na maioria dos casos a vida profissional e financeira
do indivíduo. Esse sistema que tem beneficiado o aspecto financeiro,
socioeconômico e até social, pode ter grande influência quanto à qualidade de
vida. Cada vez mais as pessoas dedicam o tempo que possuem para
atividades profissionais e deixam a desejar na hora de cuidar da saúde ou de
outros aspectos.
De modo geral, as extensas jornadas de trabalho desgastam não só o
físico, mas também o psicológico do indivíduo. Isso faz com que o mesmo se
preocupe mais em ter um horário de descanso ou com a família, do que usar o
tempo livre para praticar atividades físicas.
Sabe-se que a atividade física provoca vários benefícios à saúde, entre
eles a diminuição nos riscos de desenvolvimento de doenças coronárias,
hipertensão, melhora da força e da resistência física, auxilia na diminuição da
gordura corporal entre vários outros fatores. Possui relação direta com a
qualidade de vida das pessoas.
Segundo Bouchard et al. (1990), a atividade física é qualquer
movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos, que produz gasto
energético. Resulta em moderada perda de peso, de moderada a grande perda
de gordura corporal, e pequeno a moderado ganho de massa livre de gordura.
Partindo deste mesmo pressuposto Santarém (1998) e Ceddia (1996)
também afirmam que exercícios anaeróbios podem promover alta mobilização
de ácidos graxos livre e, consequentemente, controle sobre os níveis teciduais
de gordura, uma vez que a manutenção e/ou aumento da massa magra através
de exercícios resistidos tendem a manter o metabolismo basal elevado por
várias horas após os esforços anaeróbios, pelo fato de o tecido muscular se
manter metabolicamente mais ativo mesmo em estado de repouso.
Quanto maior for a prática da atividade física, menor será o índice de
gordura corporal. A prevalência dos casos de sobrepeso e obesidade tem
22

aumentado proporcionalmente à diminuição progressiva da energia gasta em


atividades de trabalho e afazeres domésticos.
A Organização Mundial de Saúde aconselha à prática de atividade física
de intensidade moderada de 30 minutos na maioria dos dias da semana para a
prevenção de doenças, e praticar também atividades aeróbias para a perda de
gordura.

1.2.1.3 Índice de Massa Corporal e Alimentação

O ato de se ingerir alimentos é essencial para que o humano sobreviva.


Segundo Dos Anjos (1983), o homem lutava pela sua sobrevivência e ia à
busca do seu alimento. Com o decorrer dos tempos, o homem se tornou
escravo da comida. O ato de se alimentar deixou de ser realizado para saciar a
necessidade humana da ingestão dos nutrientes, e passou a ser compulsivo.
Segundo Carneiro (2005), o costume de se alimentar pode revelar
características de uma civilização, desde costumes sociais, econômicos e
morais, e tem significado histórico comercial. Uma criança que vive em um
ambiente onde os pais ingerem alimentos gordurosos e não praticam
exercícios físicos, tem grande tendência a ser obesa na sua fase adulta.
O sobrepeso e a obesidade são facilmente reconhecidos. Sabe-se que o
excesso de peso pode ser acarretado por um alto consumo energético, onde o
indivíduo ingere mais calorias do que necessita, e gasta menos do que está
consumindo. Porém podem ser acarretados também, por um fator genético,
problemas com o metabolismo ou até mesmo por doenças, como o
hipotireoidismo.
De acordo com autores como Mourão et al., (2005) prevenção e o
tratamento da obesidade vem sendo um grande desafio para toda a área da
saúde, já que as indústrias de fármacos e alimentos oferecem cada vez mais
variedade em seus produtos.
Pessoas obesas podem usar a alimentação compulsiva para lidar com
seus problemas pessoais e internos. Problemas geralmente apresentados por
pessoas obesas: alto-estima baixa, insegurança, carência afetiva, autopiedade,
vergonha, culpa, não aceitação de um problema, entre outros.
23

A educação alimentar tem papel importante em relação ao excesso de


peso, porém pode ser um processo difícil se o indivíduo possui esses hábitos
alimentares desde a infância. É necessário que essa atitude parta da própria
pessoa, e que ela seja conscientizada da importância da reeducação alimentar
e dos seus benefícios.

1.3 Universitários e Sedentarismo

Segundo Rocha (2008), estudos tem demonstrado que pessoas


fisicamente ativas estão mais protegidas contra o aparecimento de certas
doenças, mas o que assusta é o fato de que a cada dia, os jovens estão menos
motivados a praticar exercícios físicos. Dedicam maior parte do tempo para
curtirem festas, deixando a desejar na hora de cuidar da saúde.
Muitos universitários não moram com seus pais, moram em repúblicas, o
que facilita para um estilo de vida inadequado. Não possuem hora para comer,
nem para dormir. Seguem um ritmo de alimentação sem controle e
inconsciente.
O estilo de vida dos universitários tem uma vasta gama de influências que
ocorrem após a entrada na universidade, podendo levar à níveis precários
nutricionais e de atividade física. Vieira e Koenig (2002), afirma que a maioria
dos universitários que não residem com os pais, fazem uso de bebidas
alcoólicas e drogas, não fazem a refeição principal e não consomem hortaliças.
É considerado sedentário o indivíduo que tem um gasto energético inferior
a 500 Kcal na semana. (NAHAS, 2006). O sedentarismo é identificado como o
maior fator de risco para o desenvolvimento de doenças coronárias.

1.4 Importância da Atividade Física

Nos últimos anos, tem sido muito ressaltada a importância de se manter


com saúde e hábitos saudáveis, e a prática da atividade física é um dos
assuntos mais falados em relação à saúde. Essa prática tem relação direta
com vários fatores, como os fatores físicos, psicológicos e sociais.
24

O inicio da prática regular de atividade física necessita de incentivo. O


incentivo pode partir da família, de amigos, da mídia e da própria busca pelos
objetivos do indivíduo.
A atividade física contribui para a melhora da aptidão física, aumenta a
disposição para à prática das atividades realizadas na rotina diária e previne
inúmeras doenças. Segundo a Organização Mundial da Saúde (1995), a
qualidade de vida se define com a visão em que a própria pessoa tem da sua
situação de vida, nos parâmetros culturais, considerando seus objetivos e
expectativas. Para Nahas (2001), vários fatores determinam a qualidade de
vida, como: satisfação, prazer, estado de saúde, espiritualidade e longevidade.
Na busca da melhora da qualidade de vida, as pessoas praticam os
exercícios físicos por serem um grande recurso para a diminuição de vários
fatores que afetam o estilo de vida, como o sedentarismo, má alimentação e
até mesmo o estresse causado para quem vive em grandes cidades (TAHARA;
SCHWARTZ, SILVA 2003).
Estudos mostraram que o Exercício Físico, quando é praticado
regularmente, apresenta melhora na saúde de quem o pratica. Proporciona
melhora da eficiência do metabolismo, aumentando o catabolismo lipídico e o
gasto calórico, o que consequentemente diminui os níveis de gordura corporal
e facilita para o aumento de massa magra. Promove também o aumento de
força, aumento da densidade óssea, aumento da flexibilidade, aumento do
volume sistólico, entre outros. Diminui a pressão arterial, diminui o estresse,
ansiedade, depressão, tensão muscular. Aumenta a autoestima, ajuda no
tratamento contra a depressão e etc. (MATSUDO, 2003; SANTAREM, 1996;)
Segundo estudo, as pessoas procuram praticar exercícios físicos na fase
adulta, na maioria das vezes, por ordem médica, lazer, qualidade de vida,
saúde, condicionamento físico e estética. Embora o fator que mais leva à
prática de atividade física não seja a estética, grande parte da população está
preocupada com a aparência corporal. (SANTOS, 2006)

2 CASUÍSTICAS E MÉTODOS

2.1 Procedimentos metodológicos


25

Este estudo se caracterizou como uma pesquisa quantitativa


experimental, pois buscou avaliar o IMC de universitários matriculados do
Unisalesiano. O levantamento de dados foi realizado no Laboratório de Esforço
físico da Clínica de Educação Física do Unisalesiano, situado à rua nove de
Julho, 265, centro da cidade de Lins.

2.2 Condições ambientais

As avaliações foram realizadas no Laboratório de Esforço Físico da


Clínica de Educação Física, do Centro Universitário Católico Salesiano
Auxilium, no período entre os meses de agosto e setembro de 2015, em horário
da aula no período noturno entre 19:15h as 22:30h, com temperatura
controlada a 24ºC.

2.3 Participantes da Pesquisa

Para o inicio da pesquisa, foi determinado o número de 200


universitários, desta forma foi realizado um convite para todos os alunos em
salas de aula, e aberto a todos os cursos.
Diante de algumas dificuldades de avaliação para esta pesquisa foram
obtidos apenas 181 universitários. Os quais todos foram avaliados o peso e
estatura, e realizado o calculo do Índice de Massa Corporal (IMC).

2.4 Critérios de Inclusão e Exclusão

2.4.1 Inclusão

Para o critério de inclusão da pesquisa, foram selecionados


universitários alunos do Centro Universitário Salesiano Auxílium, sedentários,
com idade entre 18 a 24 anos.

2.4.2 Exclusão

Os universitários que não estiver com idade dentro do indicado, não


estiverem matriculados e não forem sedentários.
26

2.5 Materiais para coletas de dados

Figura 1: Figura 2:
Estadiômetro (SANNY) Balança (TANITA)

Fonte: www.sanny.com.br Fonte: www.comprafari.com

2.6 Protocolo (Antropometria)

Os sujeitos foram submetidos às avaliações antropométricas.


Peso - para se medir o peso corporal, o avaliado deve ficar em pé de
frente para o monitor da balança, sem calçado e com o mínimo de roupa
possível.
Estatura - Distância entre o vértex e a região plantar, o avaliado deve
estar sem calçado, com os pés unidos, colocando em contato com a escala de
medida as superfícies posteriores dos calcanhares, a cintura pélvica, a cintura
escapular e a região occipital, deve estar em apnéia respiratória (GUEDES;
GUEDES, 2003).

2.7 Procedimentos

Antes de iniciar a pesquisa, o trabalho foi encaminhado para o comitê de


Ética e pesquisa, e solicitado à dispensa do Termo de Consentimento Livre e
esclarecido (TCLE), justificando que haveria um gasto extremo por a pesquisa
envolver um numero alto de avaliados, e não ser invasiva.
Para a seleção, foi avisado em todas as salas de aula de todos os
cursos, e sugerido que os interessados procurassem os representantes da
pesquisa, sendo assim foram agendados os horários para cada um. Foram
27

anotados os dados de peso, altura e idade, e preenchido um questionário de


classificação do nível de atividade física (IPAQ), no momento da avaliação era
chamado um aluno por vez.

2.8 Riscos e Benefícios

2.8.1 Riscos

O possível risco da pesquisa seria de constrangimento ao universitário,


para tal, que não ficar satisfeito com o resultado do IMC, podendo ocasionar
em traumas psicológicos. Devido esse motivo, foram avaliados um de cada
vez.

2.8.2 Benefícios

Essa pesquisa poderá contribuir para estudos futuros sobre as demais


causas da obesidade e sobrepeso, além de servir como conscientização e
alerta para a população.

2.9 Análise Estatística

Para apresentação dos dados analisados, foram feitos a média e desvio


padrão, e apresentado em forma de tabelas e gráfico. Para os dados
individuais de cada curso, foram calculados as Frequências Absolutas (FA), e
as Frequências Relativas (FR), para cada classificação.

2.10 Resultados

Para apresentação dos resultados de peso, altura, IMC e idade, os


mesmos foram expressos em forma de tabelas e apresentados em cálculos de
média e desvio padrão.
28

Tabela 2 – Características dos universitários avaliados, em média e DP.


VARIÁVEIS (n=181)

PESO 67,3 ± 20,3

ESTATURA 1,65 ± 0,06

IMC 26,6 ± 6,05

IDADE 20,54 ± 1,80

Fonte: Elaborada por autores, 2015

Tabela 3 – Classificação do IMC (abaixo do peso, normal e sobrepeso),


apresentado pelos universitários em diferentes cursos avaliados.

Cursos Abaixo do peso Normal Sobrepeso

N
FA FR FA FR FA FR
(181)

Administração 24 1 4,2% 14 58,3% 1 4,2%


Agronomia 12 - - 5 41,7% 3 25%
Contabilidade 22 - - 10 45,5% 7 31,8%
Direito 26 1 3,9% 19 73% 3 11,4%
Ed. Física 18 1 5,5% 13 72,3% 2 11,2%
Enfermagem 11 1 9,1% 5 45,4% 1 9,1%
Estética 15 1 6,7% 7 46,7% 4 26,6%
Fisioterapia 25 1 4% 12 48% 6 24%
Pedagogia 14 5 35,7% 4 28,6% 4 28,6%
Psicologia 14 - - 8 57,1% 4 28,6%
Fonte: Elaborada por autores, 2015

Tabela 4 – Classificação do IMC (Obeso I, Obeso II e Obeso III), apresentado


pelos universitários em diferentes cursos avaliados.
29

Cursos Obesidade I Obesidade II Obesidade III

N
(181) FA FR FA FR FA FR

Administração 24 1 4,2% 1 4,2% - -


Agronomia 12 4 33,3% - - - -
Contabilidade 22 2 9,1% 2 9,1% 1 4,5%
Direito 26 1 3,9% 1 3,9% 1 3,9%
Ed. Física 18 1 5,5% 1 5,5% - -
Enfermagem 11 2 9,1% 1 9,1% 1 9,1%
Estética 15 3 20% - - - -
Fisioterapia 25 2 8% 3 12% 1 4%
Pedagogia 14 1 7,1% - - - -
Psicologia 14 2 14,3% - - - -
Fonte: Elaborada por autores, 2015.

2.11 Discussão

O presente estudo com o proposto em avaliar o índice de massa


corporal de Universitários Sedentários do Unisalesiano de Lins apontou que
49,7% dos participantes avaliados possuem IMC acima do considerado normal,
porém em classificação de obesidade foi observado apenas 13,8%. Segundo
Ramos e Barros Filho (2003), a obesidade é um distúrbio metabólico de fatores
etiopatogênicos múltiplos e complexos , que a correlação de sobrepeso dos
pais e de filhos é grande e decorre do compartilhamento da hereditariedade, e
o peso corpóreo, durante a adolescência, é um forte previsor do peso no
adulto.
As condições de vida que causam a obesidade nas sociedades
desenvolvidas
Fonte: estão
Elaborada por ocorrendo
autores, 2015. também nos países em desenvolvimento como
o Brasil, tendo em vista que a velocidade de ascensão é preocupante. Dietz,
1998 sustenta que a obesidade em adolescentes resulta do desequilíbrio entre
atividade reduzida e excesso de consumo de alimentos densamente calóricos.
Devido ao fato de o índice de massa corporal (IMC) evidenciar uma
proporção em estatura e massa corporal, não quantificando a gordura corporal,
30

a World Health Organization não utiliza mais o termo obesidade e, sim,


sobrepeso I, II e III.
Neste estudo, acreditamos que o maior motivo do alto índice de massa
corporal seja resultado da má qualidade de vida e mudanças de hábitos
alimentares, devido à rotina universitária dos participantes, onde não se há um
horário adequado para alimentação fazendo com que os mesmos acabem
ingerindo alimentos altamente calóricos, por exemplo, próximo ao horário de
dormir aumentando sua reserva de energia que se acumula como gordura
corporal, resultado do baixo gasto calórico do organismo em repouso.
É cientificamente comprovado que mudanças nos hábitos alimentares e
na atividade física podem influenciar fortemente para o não aparecimento de
vários fatores de risco para a questão da obesidade na população. Pesquisas
mostram que a atividade física regular fornece às pessoas de ambos os
gêneros, de todas as idade e condições – incluindo as portadoras de
deficiência – muitos benefícios físicos, sociais e mentais. De acordo com o,
Relatório sobre Saúde no Mundo (2002), da OMS, a pouca atividade física
causa, 1,9 milhão de óbitos por ano no mundo.
Em estudos realizados com animais, Powers e Howley (2000), que
utilizaram restrição dietética isolada apresentou perda de massa corporal
magra de 30% à 40%. Já com o exercício associado a dieta acarretou menor
perda de massa corporal magra e maior perda de gordura.
Estudos realizados em países desenvolvidos, com amostras
representativas de indivíduos adultos de ambos os sexos, demonstraram que o
IMC correlaciona-se bem com indicadores antropométricos de gordura não
visceral (prega cutânea subescapular e prega cutânea triciptal) e de gordura
abdominal ou visceral (circunferência da cintura), além de ter relação direta
com a massa de gordura corporal total. Em idosos, os estudos são escassos,
não existindo, portanto, dados suficientes afirmando que essa associação
permaneça com o envelhecimento (NAVARRO, MARCHINI, 2000).
Com relação ao índice de massa corporal, num estudo transversal, foi
investigada a relação entre o índice de massa corporal (IMC) e os indicadores
de distribuição de gordura entre adultos e idosos. Os resultados foram
analisados dentro de cada grupo de sexo e comparados com estudos, na sua
maioria, realizados em adultos, ou envolvendo análise conjunta de adultos e
31

idosos, em razão da escassez de estudos específicos com idosos. Os


resultados do presente estudo evidenciaram forte correlação entre o IMC e a
circunferência da cintura (CC), nos dois grupos etários e em ambos os sexos.
Esses achados coincidem com resultados da literatura. ZAMBONI et al.9
(1997), avaliando indivíduos de 27 a 78 anos, observaram que, nos homens, a
correlação do IMC com a CC foi de r= 0,92 (p<0,001) e nas mulheres foi de r =
0,75 (p<0,001). Em estudos realizados apenas com indivíduos adultos, foram
encontradas correlações entre o IMC e a CC, que variaram de r= 0,76 a r=
0,94, mostrando excelente associação entre essas variáveis, nesse grupo
etário10-12.
No estudo realizado por Silva et al (2008) que avaliou 2044 rapazes e
2984 moças na faixa etária de 15 à 19 anos das escolas públicas estaduais do
estado de Santa Catarina, a prevalência de excesso de peso corporal foi maior
nos rapazes quando comparado as moças. Em relação a atividade física, 21%
dos rapazes e 37% das moças foram classificados como pouco ativos; para os
comportamentos sedentários, mais de 70% dos adolescentes assistiam TV ou
usavam o computador/games por tempo igual ou superior a duas horas por dia,
não sendo observadas diferenças estatísticas entre os sexos.
No presente estudo que foram avaliados 181 participantes de ambos os
sexos do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium de Lins,
praticamente metade destes apresentaram índice acima do normal. Verificou-
se que 5,52% estão abaixo do peso normal; 44,75% peso normal; 35,91%
sobrepeso; 9,95% obesidade I; 2,21% obesidade II; e 1,66% obesidade III.
Acredita-se que o motivo do alto número de participantes acima do peso
normal, deve-se ao grande período de tempo dedicado aos estudos, nas
dependências da Universidade, o que faz com que os mesmos pulem
refeições, levando ao consumo de lanches com alto teor calórico e não tão
saudáveis. Devido à rotina corrida, também não se tem tempo para a prática de
exercícios físicos. Sabe-se que alto consumo calórico associado à falta de
exercício gera o aumento de peso.
A maioria dos universitários não moram na cidade de Lins. É provável
também que, ao chegar em casa, muitos deles ainda jantem. Com isso,
presumi-se que uma boa parte destes dormem com a barriga cheia, outro fator
que contribuiu para o aumento da gordura corporal.
32

Também deve ser levada em consideração a pressão exercida pela


sociedade nos estudantes, que vivem em busca da capacitação para ingressar
no mercado de trabalho. Com tantas coisas a serem pensadas e decisões a
serem tomadas, muitas vezes a saúde acaba sendo deixada de lado.
Recomenda-se a prática regular da atividade física para manutenção da
saúde e boa forma, auxiliando também de forma positiva os fatores
psicológicos.
Quando um exercício é comparado diretamente com a dieta ou com a
restrição calórica, o resultado é a preservação da massa magra e diminuição
de gordura. Um programa de redução de massa corporal realizado somente
com dieta, ou seja, sem exercício o resultado é a perda de mais musculatura e
menos gordura.
Diversos estudos vêm evidenciando a relação positiva entre a prática
regular da atividade física e a saúde, de forma que a primeira pode possibilitar
benefícios como: prevenção e tratamento da osteoporose, redução da
adiposidade corporal, diminuição da pressão arterial, melhora do perfil lipídico e
da sensibilidade à insulina, aumento do gasto energético, da massa e da força
muscular, da capacidade cardiorrespiratória, da flexibilidade e do equilíbrio.
Diante desses fatores, a prática regular da atividade física apresenta-se como
um dos principais fatores da promoção e manutenção da saúde e qualidade de
vida da população.
Fernandez (2001), que avaliou 28 adolescentes obesos dividindo-os em
grupo aeróbio, anaeróbio e controle, concluiu que os exercícios anaeróbios
também são eficientes para a diminuição de gordura.
Partindo deste mesmo pressuposto Santarém (1998) e Ceddia (1996)
também afirmam que exercícios anaeróbios podem promover alta mobilização
de ácidos graxos livre e, consequentemente, controle sobre os níveis teciduais
de gordura, uma vez que a manutenção e/ou aumento da massa magra através
de exercícios resistidos tendem a manter o metabolismo basal elevado por
várias horas após os esforços anaeróbios, pelo fato de o tecido muscular se
manter metabolicamente mais ativo mesmo em estado de repouso.
33

2.12 CONCLUSÃO

Concluiu-se que o sedentarismo pode sim, ser um forte aliado ao índice


de obesidade, neste caso avaliado em universitários. Apesar do percentual de
obesidade ter sido 13,8%, não se pode deixar de lado o valor de sobrepeso
que pode estar ligado ao futuro obeso. O que podemos salientar ainda é o fato
que não avaliamos o percentual de gordura, e isso pode ser presente não
somente nos indivíduos sedentários como bem os fisicamente ativos. Diante
disso, o trabalho vai além da atividade física, há necessidade de participação
no controle de alimentação, o qual pode ser aliado à má alimentação
hipercalórica em horários indevidos e ingerido em quantidades exageradas e
erradas, no caso dos universitários.
Com o avanço da tecnologia levam ao aumento de peso, onde as
pessoas fazem menos atividade física e elevam o índice de massa corporal,
acumulando gordura corporal e diminuindo o gasto energético.
De acordo, com os resultados que foram apresentados nesta pesquisa,
sugere-se que para pesquisas futuras, necessidade também de avaliação do
percentual de gordura. Entretanto, a obesidade com relação á alimentação,
sedentarismo e atividade física precisa-se de estudos aprofundados, pois há
grandes informações a serem discutidas e apresentadas.
34

REFERÊNCIAS

ABRANTES M.M, LAMOUNIER J.A, COLOSIMO E.A. Prevalência de


sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes das regiões sudeste e
nordeste. J Pediatria 2002; 78(4): 335-40.

ACSM - American College of Sports Medicine. Manual para Testes de


Esforço e precrição de exercícios.5.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.

BOOTH, F.W.; LEES, S.J. Fundamental questions about genes, inactivity,


and chronic diseases. Physiological Genomics, Bethesda, v.28, n.2, p.146-57,
2007.

BOUCHARD, Claude et. al. (Eds.). Exercise, Fitness, and Health: A


Consensus of Current Knowledge, Champaign: Human Kinetics, 1990.

BRASIL. Organização Pan-Americana da Saúde. Doenças crônico-


degenerativas e obesidade: estratégia mundial sobre alimentação saudável,
atividade física e saúde. Brasília, 2003.

BUSETTO, L. et al. Assessment of abdominal fat distribution in obese


patients: anthropometry versus computerized tomography. Int J Obes
Relat Metab Disord, v. 16, n. 10, p.731-6, oct. 1992.

CAMILO, D. F.; et al. Obesity and asthma: association or coincidence? J


Pediatr (Rio J), Porto Alegre, v. 86, n. 1, p. 6-14, feb. 2010. Disponível em: .
Acesso em: 25 jun. 2010

CARNEIRO, H.S. Comida e sociedade: Significados sociais na história da


alimentação. História: Questões & Debates, Curitiba, n. 42, p. 71-80, 2005

CEDDIA RB. Gordura corporal, exercício e emagrecimento. Reviews Sprint


Magazine 1998;1:10-20.

COELHO C.F, BURINI R.C. Atividade física para prevenção e tratamento das
doenças crônicas não transmissíveis e da incapacidade funcional. Rev de
nutrição, Campinas. 2009 Nov-Dez; 22 (6) : 937- 46.

COSTA, R. F. Composição corporal teoria e prática da avaliação. São


Paulo: Manole, 2001.

DÂMASO, A. Obesidade. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.


DESPRES, JP; PRUD„, HOMME D; POULIO, T MC; TREMBLAY, A;
BOUCHARD, C. Estimation of deep abdominal adipose tissue
anthropometric measurements in men. Am J Clin Nutr, 1991;54:471-7.
35

DIETZ WH. Use of the body mass index (BMI) as a measure of overweight in
children and adolescentes.Journal od Pediatrics, v.132,p.191-193,1998.
DOS ANJOS, M. N.. Obesidade: doença da civilização mitos e verdades. Rio
de Janeiro: Cultura Médica, 1983.
FERNANDEZ A.C. Influência do exercício aeróbio e anaeróbio na
composição corporal de adolescentes obesos, 2001. 136p. Dissertação
(Mestrado) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo,
São Paulo.
FERNANDO FILHO, J. A prática da avaliação física.2.ed. Rio de Janeiro:
Shape, 2003.
FILARDO, R. D. et al. Comparação de indicadores antropométricos e da
composição corporal. Revista Brasileira Atividade física & saúde, v. 6, n. 1,
p. 32-37, 2001.
FREITAS, V. 2013, p. Disponível em: http://vivifreitas.me/blog/compromisso-
com-a-sua-saude/
GUALANO, B.; TINUCCI, T. Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas.
Rev. bras. Educ. Fís. Esporte, São Paulo, v.25, p.37-43, dez. 2011.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbefe/v25nspe/05.pdf>. Acesso em: 25
mai. 2015.

GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Controle do peso corporal. 2. ed. Rio


de Janeiro: Sharpe, 2003.

GUEDES JR., D.P.; SOUZA JR., T.P.; ROCHA, A.C. Treinamento


personalizado em musculação. São Paulo: Phorte, 2008.

HALLAL, P. C. et al. Prática de atividade física e sedentarismo em


brasileiros: resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios(PNAD) – 2008.

HEYWARD, H. V e STOLARCZYK, M. L. Avaliação da composição corporal


aplicada. São Paulo: Manole, 2000.

HOLANDA, G.M. Medir porcentagem de gordura permite avaliar melhor


mudanças no corpo. Disponível em:
http://www.minhavida.com.br/fitness/materias/17690-medir-porcentagem-de-
gordura-permite-avaliar-melhor-mudancas-no-corpo. Acesso em : 27 out. 2015.

https://www.google.com.br/search?q=balança+tanita&source=lnms&tbm=isch&
sa=X&ved=0CAoQ_AVqFQoTCM2V-
5r9hskCFQOrGgodlDoPmw#tbm=isch&q=estadiometro+sanny&imgrc=fhdyg-
9XZciHCM%3A.

https://www.google.com.br/search?q=balança+tanita&source=lnms&tbm=isch&
sa=X&ved=0CAoQ_AVqFQoTCM2V-
5r9hskCFQOrGgodlDoPmw#imgrc=w3C8P6S83mMEKM%3A.
36

KNUTH, A. G. et al. Prática de atividade física e sedentarismo em


brasileiros: resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.
Ciência e Saúde Coletiva. Pelotas RS, 2011. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/csc/v16n9/a07v16n9.pdf>. Acesso em: 25 mai. 2015.

MARINS, J. C.B.; GIANNICHI,R.S. Avaliação e prescrição de atividade


física: Guia Prático. 3. ed. Rio de Janeiro: Shape. 2003.
MATSUDO, S. et.al. Questionário internacional de atividade física (IPAQ):
estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Rev. bras. ativ. fis. saúde;v6:
p.05-18, 2001.
MATSUDO, S.M.; MATSUDO, V.K.R.; NETO, T.L.B.; ARAUJO, T.L. Evolução
do perfil neuromotor e capacidade funcional de mulheres fisicamente ativas de
acordo com a idade cronológica. Revista Brasileira de Medicina do Esporte,
v.9, n.6, p.365-76, 2003.
MATSUDO, V. K. R e MATSUDO, S. M. M. Atividade física no tratamento da
obesidade. Rev. einstein. Supl1:S29-S43, 2006 São Caetano do Sul.
Disponível em:<http://apps.einstein.br/revista/arquivos/PDF/29-43.pdf>. Acesso
em: 25 mai. 2015.

MOURÃO, D.M. et al. Ácido linoléico conjugado e perda de peso. Revista de


Nutrição, v.18, n.3, p.391-399, 2005.

NAHAS, M. Atividade física, saúde e Qualidade de Vida: conceitos e


sugestões para um estilo de vida ativo. 2a ed. Londrina: Midiograf, 2001.

NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e


sugestões para um estilo de vida ativo.4. ed. Londrina: Midiograf, 2006.

NAVARRO A.M., MARCHINI JS. Uso de medidas antropométricas para estimar


gordura corporal em adultos. Nutrire: RevSocBrasAlimen Nutr. 2000;
19/20:31-47.

Ocarino N.M, Serakides R. Efeito da atividade fisica no osso normal e na


prevenção e tratamento da osteoporose. Rev Bras MedicinaEsporte. 2006; 12
(3): 164 – 8.

OMS (Organização Mundial da Saúde), 1995. Physical Status: The Use and
Interpretation of Anthropometry. (Technical Report Series, 854).Genebra:
OMS.

PINHEIRO, A. R. O.et al. Uma abordagem epidemiológica da obesidade.


RevistaNutri. Campinas, out/dez, 2004. Disponível em:
<http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/13482/1/ARTIGO_AbordagemEpide
miologicaObesidade.pdf>. Acesso em: 25 mai. 2015.
37

PITANGA, F. J. G. Testes, medidas e avaliação em educação física e


esportes. 3. ed. São Paulo: Phorte, 2004.

POWERS S.K, HOWLEY E.T. Fisiologia do exercício. Teoria e aplicação ao


condicionamento e ao desempenho. 3a ed. São Paulo: Manole, 2000.

RAMOS AMPP e BARROS FILHO A.A. Prevalência da Obesidade em


adolescentes de Bragança Paulista e sua relação com a obesidade dos
pais. ArqBras Endócrino Metab, 2003; 47 (6) 663 – 8.

ROCHA, K. F.Motivos de adesão à prática de ginástica de academia.Motri.


[online]. set. 2008, vol.4, no.3 [citado 11 Setembro 2011], p.11-16.

ROCHA, M. L. Aspectos diversos da medicina do exercício. Revinter Ltda.


Rio de Janeiro, 2004.

SAMULSKI, D.; LUSTOSA, L. A importância da atividade física para a saúde e


a qualidade de vida.Artus- Rev. Ed. Fís. Desp., v. 17, n. 1, p. 60-70, 1996.

SANTARÉM, J. M. Musculação e qualidade de vida. Apostila 1996;2:11-4

SANTOS & KNIJNIK. Motivos de adesão à prática de atividade física na vida


adulta intermediária.Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte,
Barueri, São Paulo, ano 5, v.5, n.1, p. 23-34, 2006.

SILVA D.A.S. et al. Nível de atividade física e comportamento sedentário em


escolares. RevBras de Cineantropom e Desempenho Hum 2009; 11(3):299-
306.

SILVA, K. S. et al. Associações entre atividade física, índice de massa


corporal e comportamentos sedentários em adolescentes. Rev. bras.
epidemiol. v.11 n.1 São Paulo mar, 2008. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415790X200800010
0015&lng=pt>. Acesso em: 25 mai. 2015.

TAHARA, A. K.; SCHWARTZ, G. M.; SILVA, K. A. Aderência e manutenção da


prática de exercícios em academias. Revista Brasileira Ciência e Movimento,
Brasília v. 11 n. 4 p. 13-18, out./dez. 2003.

TEIXEIRA V.S.S, FONSECA B.C.A, PEREIRA D.M, SILVA B.A.K, REIS F.A.
Avaliação do efeito da obesidade infantil e a do adolescente sobre as
propriedades ventilométricas e força muscular do sistema respiratório.
ConScientiae Saúde 2009;8:35-40.

VASCONCELOS V.L de, SILVA G.A.P da. Prevalência de sobrepeso e


obesidade em adolescentes do Brasil, 1980 – 2000. Cad. Saúde Pública, Rio
de Janeiro, 2003; 19 (5), 1445 – 51.
38

VIEIRA, E. B.; KOENIG, A. M. Avaliação Cognitiva.In: FREITAS, E. V. et al.


(Org.). Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002. p. 921-928

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO), Adolescents. In: Physical status:


the use and interpretation of anthropometry.Geneva: WHO, 1995;263-311..

YADAV, M.; AKOBENG, A.K.; THOMAS, A.G. Breast feeding and obesity
children. Journal of Pediatric Gastroenterology and Nutri. Ano 30, n 3, p.
345-351, 2000.

ZAMBONI M., ARMELLINI F.; HARRIS T.; TURCATO E.; MICCIOLO R.;
BERGAMO-ANDREIS A.; BOSELLO O. Effects of age on body fat
distribution and cardiovascular risk factors in women. Am J Clin Nutr
1997;66(1):111-5.
39

APÊNDICES
40

APÊNDICES A - Ficha para avaliação

TCC – Classificação do Índice de Massa Corporal em Universitário


Sedentários Unisalesiano de Lins

Avaliação – Clínica de Educação Física

DATA: / / AVALIADOR:
NOME:
DATA DE NASCIMENTO: / / IDADE:
PESO: ALTURA:

Obs: Alunos entres 18 a 24 anos; Para avaliação trajes leves.

Figura: Balança Digital (TANITA)


41

Fonte: Laboratório de Esforço Físico do Unisalesiano de Lins.

Figura: Estadiômetro (SANNY)

Fonte: Laboratório de Esforço Físico do Unisalesiano de Lins


42

ANEXOS
43

Gráfico 1 – Classificação do IMC, apresentado pelos 181 universitários


avaliados.

2,21% 1,66%
5,52%
9,95%

44,75%
35,91%

Classificação N %
Abaixo do normal 10 5,5%
normal 81 44,8%
sobrepeso 65 35,9%
Obeso I 18 9,9%
Obeso II 4 2,2%
Obeso III 3 1,7%

ANEXO B - CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA IPAQ


44

Fonte: MATSUDO, 2001

Avaliação: Estadiômetro (SANNY)


45

Fonte: elaborada por autores, 2015.


46

Avaliação: Balança Digital (TANITA)

Fonte: elaborada por autores, 2015.

Das könnte Ihnen auch gefallen