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623$8/2
1
1ª Edição
2004
*HUDOGR$OFNPLP)LOKR
Governador do Estado de São Paulo
&OiXGLR/HPER
Vice-Governador do Estado
+pGLR6LOYD-U
Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania
0DUFLR%XHQR
Secretário Adjunto da Justiça e da Defesa da Cidadania
*XVWDYR-RVp0DUURQHGH&DVWUR6DPSDLR
Diretor Executivo Fundação de Proteção e Defesa do Consumido-Procon-SP
2
$&RQFUHWL]DomRGDV5HODo}HVGH&RQVXPR
A luta pela cidadania deve ser feita nas mais diferentes frentes. Atualmente,
falar em direitos do cidadão é, obrigatoriamente, falar também em direitos do consumidor,
uma vez que todos nós, sem distinção, somos agentes ativos nas relações de consumo.
Foi para sanar essas dificuldades potenciais que surgiram os órgãos de defesa
do consumidor. Em São Paulo, o Procon, fundado em 1976 e transformado em fundação
no ano de 1996, é hoje o principal órgão de defesa dos consumidores no Estado.
Alexandre de Moraes
6HFUHWiULRGD-XVWLoDHGD'HIHVDGD&LGDGDQLDHP
3
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4
³22EVHUYDWyULR6RFLDOGDV5HODo}HVGH&RQVXPRHR0DQXDOGH,PSOHPHQWDomR´
5
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,GHQWLILFDomR
&DStWXOR,,
%HQHItFLRV
6
2EMHWLYRV(VSHFtILFRV
&DStWXOR,9
'HVHQYROYLPHQWR
A perspectiva inicial de implementação do projeto é dividida em 05 (cinco) fases,
todas sistêmicas, compostas por:
D ,QVWLWXFLRQDOL]DomRGRSURMHWRMXQWRDRVGHPDLVSDUFHLURV0XQLFtSLR
LQVWLWXLo}HVGHHQVLQRH0LQLVWpULR3~EOLFR(VWDGXDO
E ,QtFLRGRVFXUVRVGHFDSDFLWDomRGRVPXOWLSOLFDGRUHVFRPIRFRHVSHFtILFR
QDVDWLYLGDGHVGHGHIHVDGRFRQVXPLGRUHQRSUySULRFRQFHLWRGRSURMHWRTXHWUDGX]
XPDUHVSRVWDLQVWUXPHQWDOSDUDDTXHVWmRGDLQWHUORFXomRHSDUFHULDFRPDVRFLHGDGH
FLYLO
Dimensionado, inicialmente, para ser realizado em três dias, totalizando uma carga
horária de 30 horas, este Curso tem a finalidade de ampliar o nível de conhecimento
teórico e prático dos participantes com ênfase nas estratégias para melhor atuação
junto aos consumidores, deverá abordar o âmbito da prevenção e reparação nas
relações de consumo e terá o seguinte conteúdo programático:
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&XUVRGH&DSDFLWDomR
• Direitos básicos do consumidor;
• Proteção a saúde e segurança;
• Responsabilidade do fornecedor pelo fato do produto e do serviço;
• Responsabilidade do fornecedor pelo vício do produto e do serviço;
• Proteção contratual;
• Da oferta;
• Princípios gerais da publicidade;
• Publicidade enganosa;
• Publicidade abusiva;
• Das práticas comerciais abusivas;
• Das cláusulas contratuais abusivas;
• Contratos de adesão;
• Banco de dados e cadastro de consumidores;
F ,GHQWLILFDomR H VHQVLELOL]DomR GH FRPXQLGDGHV DSWDV D UHFHEHU D
LPSODQWDomRGRSURMHWR
Nesta fase, devem ser identificados os principais problemas que serão priorizados
como temas a serem trabalhados, bem como qual a metodologia adequada para que possam
ser discutidos pela comunidade e adaptados às suas necessidades.
8
II) pesquisa, junto a estudantes ou profissionais de outras áreas, e junto a
movimentos sociais que já atuem na comunidade, do método pedagógico que melhor se
encaixe ao trabalho em questão e às características da comunidade.
Então, os alunos estudantes iniciarão oficinas de estudos sobre o método escolhido,
sempre com a participação dos integrantes de tais movimentos ou trabalhos educacionais.
III) atividades práticas dos estudantes junto aos Procon’s municipais, visando a
conhecer as demandas da população na área de consumo, identificando políticas públicas
adequadas (trabalho teórico a cargo dos estudantes, por meio de reuniões com professores
e especialistas) colaborando com os parceiros na identificação, elaboração e aplicação dos
instrumentos e mecanismos necessários para sua implementação;
IV) as ações dos Procon' s, junto ao Ministério Público e comunidades onde será
instalado o Observatório compreendem a implementação das propostas apresentadas, assim
como a adoção de providências cabíveis em cada respectiva área de atribuição. As
ferramentas disponíveis são:
&DStWXOR9
5HFXUVRV
5HFXUVRV+XPDQRV
Quadro técnico e administrativo disponível na Fundação Procon/DPE - DRI e Parceiros;
5HFXUVRV)LQDQFHLURV
• Transporte;
• Diárias/ hospedagem;
• Contatos telefônicos;
• Material administrativo;
• Material didático;
• Material de divulgação;
9
9,&RQVLGHUDo}HV)LQDLV
Uma das principais funções do presente projeto é promover a articulação dos
atores sociais envolvidos e os diversos segmentos da sociedade, interessados na reflexão e
ação, sobre os diversos ângulos que envolvem as relações de consumo no espaço político e
social local.
Os instrumentos básicos dessas atividades são a realização de trabalhos
contínuos e diversificados em busca da definição de uma linha prática que, de forma
consistente e participativa, possa propiciar o exercício descentralizado da política de defesa
do consumidor e procura estabelecer referências de caráter pedagógico da comunidade no
exercício dos seus direitos.
10
3URMHWR3LORWR
2EVHUYDWyULR6RFLDOGDV5HODo}HVGH&RQVXPR±0XQLFtSLRGH)UDQFD63
&RQWH~GR3URJUDPiWLFRGR&XUVR
• Direitos básicos do consumidor;
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• Proteção a saúde e segurança;
• Responsabilidade do fornecedor pelo fato do produto e do serviço;
• Responsabilidade do fornecedor pelo vício do produto e do serviço;
• Proteção contratual;
• Da oferta;
• Princípios gerais da publicidade;
• Publicidade enganosa;
• Publicidade abusiva;
• Das práticas comerciais abusivas;
• Das cláusulas contratuais abusivas;
• Contratos de adesão;
• Banco de dados e cadastro de consumidores;
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passaram por um processo de avaliação a partir do desenvolvimento de atividades
aplicadas;
A metodologia mais adequada para que os temas fossem realmente entendidos pela
comunidade, foi definida juntamente com o GAPAF, grupo que cuidou dessa parte
do projeto, auxiliando a EJUR. Esta, por sua vez, fornece aos membros do GAPAF
as noções sobre ambos os temas, na forma de discussões e confecção de relatórios
acerca dos temas, para que os dois grupos estejam preparados para auxiliar as
comunidades nas primeiras aproximações.
Além disso, para que houvesse uma maior integração entre os grupos, foram feitas
2 (duas) oficinas: uma sobre Direito do Consumidor, sua origem, fundamento e
noções básicas; e outra sobre os principais pontos do método Paulo Freire de
alfabetização.
Como metodologia de pesquisa, a EJUR foi dividida em dois grandes grupos, cada
qual enfrentando um dos temas sugeridos. Foi realizada uma análise positiva das
normas incidentes sobre cada assunto, seguindo-se do entendimento da doutrina e da
posição da jurisprudência. Eventualmente, os temas foram discutidos de forma
transversal com outras matérias, analisando-se, inclusive, experiências
internacionais. Além disso, antes da confecção final do relatório, com o material
acumulado nos Grupos de Estudos, foram reunidos especialistas envolvidos no
assunto, como pesquisadores da Pós-Graduação da FHDSS e/ou membros de
entidades ou setores que têm estreita relação com o tema, sob a forma de uma breve
exposição para os membros da EJUR. Posteriormente, foi feito um relatório sobre o
tema, com a legislação encontrada e a ata da reunião anexadas.
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d) Início das atividades do Observatório,
Nesta fase foi dado enfoque aos procedimentos atinentes ao reconhecimento dos
conflitos coletivos em meios às questões individuais, sendo adotada a seguinte
metodologia de trabalho:
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Asavaliações das atividades são realizadas permanentemente ao final de cada fase,
e ao final da vigência do Termo de Cooperação Técnica, quando são apresentadas as
conclusões finais e proposituras.
7HUPRGH&RRSHUDomR
3URMHWR3LORWR0XQLFtSLRGH)UDQFD
15
n°72.918.907/0001-45, neste ato representada pela sua Presidente 0DULDQD'LDV, resolvem
celebrar o presente Termo de Cooperação, mediante as cláusulas a seguir expostas:
'R2EMHWLYR
&DEHUiDR0LQLVWpULR3~EOLFRSRUPHLRGD3URPRWRULDGH-XVWLoDGR&RQVXPLGRU
16
d) promover e participar de audiências públicas de interesse do projeto;
&DEHUij81(63
&DEHUiDR0XQLFtSLRGH)UDQFD
a) coordenação local, através do órgão municipal de defesa do consumidor –
Procon/Franca das execuções e implementações dos trabalhos, fornecendo meios
necessários para execução do projeto;
&DEHUij(-85
a) disponibilizar pessoal para execução do Projeto;
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b) realizar atividades, nos termos de eventuais parcerias com o Município, no
sentido de promover o atendimento, principalmente, coletivo dos consumidores do
Município;
'DYLJrQFLD
O prazo de vigência deste Termo é de 01 (um) ano, contado a partir de sua
publicação no Diário Oficial do Estado, podendo ser:
b) denunciado por qualquer dos partícipes mediante comunicação por escrito, com
antecedência mínima de 90(noventa) dias, assegurando-se nesse caso, a continuidade das
programações em andamento.
'RVFDVRVRPLVVRV
Os casos omissos que surgirem na vigência deste Termo serão solucionados por
consenso dos partícipes em termo aditivo.
'DVROXomRGHFRQWURYpUVLDV:
As controvérsias entre as partes que possam advir do presente termo serão
dirimidas amigavelmente, privilegiando-se a realização de conciliação direta entre os seus
representantes.
'DFRRUGHQDomRGRVWUDEDOKRV
Para o desenvolvimento das atividades elencadas no presente Termo, os partícipes
manterão responsáveis com a incumbência de coordenar as atividades e zelar pelo seu fiel
cumprimento.
18
0DFKDGR, pela Prefeitura Municipal de )UDQFD'HQtOVRQ3HUHLUD&DUYDOKR e pela EJUR
&DUROLQD&RVWD)HUUHLUD.
'DSXEOLFDomR
19
Realizado em agosto de 2003 na sede da Procuradoria Geral de Justiça do Estado de São
Paulo
20
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352-(722%6(59$7Ï5,262&,$/'$65(/$d®(6'(&216802
&OiXVXOD3ULPHLUD'R2EMHWR
O presente termo tem por objetivo prorrogar por um ano o Termo de Cooperação
Técnica firmado em nove de agosto de dois mil e dois com vistas a implementação
do Projeto Observatório Social das Relações de Consumo no Município de Franca -
SP.
Parágrafo único: O prazo de vigência deste Termo de 01 (um) ano será
contado a partir da data de publicação no DOE.
&OiXVXOD6HJXQGD
A cláusula décima passa a ter a seguinte redação:
“ 10º) Da coordenação dos trabalhos
21
Para o desenvolvimento das atividades expressas no presente Termo, os
partícipes manterão responsáveis com a incumbência de coordenar as
atividades e zelar pelo seu fiel cumprimento.
&OiXVXOD7HUFHLUD
/XL]$QWRQLR*XLPDUmHV0DUUH\3URFXUDGRU*HUDOGH-XVWLoD
Ministério Público do Estado de São Paulo
$OH[DQGUHGH0RUDHV6HFUHWiULRGD-XVWLoD
Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo
*XVWDYR-RVp0DUURQHGH&DVWUR6DPSDLR'LUHWRU([HFXWLYR-
Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo
*LOPDU'RPLQLFL - 3UHIHLWR0XQLFLSDOGH)UDQFD
Prefeitura Municipal de Franca
-RVp&DUORVGH6RX]D7ULQGDGH5HLWRU
Universidade Estadual Paulista - UNESP
&DUROLQD&RVWD)HUUHLUD3UHVLGHQWH
Empresa Júnior de Assessoria Jurídica – EJUR
&$57$'(35,1&Ë3,26
2%6(59$7Ï5,262&,$/'$65(/$d®(6'(&216802
(ODERUDGDSHORVSDUWLFLSDQWHVGR3URMHWR3LORWR±)UDQFD
22
,±'RVREMHWLYRVGRWUDEDOKR
a) democratizar o conhecimento a respeito dos direitos do consumidor, preferencialmente
junto aos bairros periféricos;
b) possibilitar a todos os envolvidos uma releitura crítica da realidade através da
problematização acerca da sociedade de consumo;
c) promover a independência e a autonomia da defesa individual e fortalecer a defesa
coletiva em face das relações de consumo;
d) proporcionar aos multiplicadores informações na área do direito do consumidor, por
meio de metodologia crítica adotada para busca da implementação de efetividade do
processo do consumidor, preferindo-se a via conciliatória perante a comunidade, o Procon
ou o MP, sem prescindir da demanda judicial, quando necessária;
e) sensibilizar os fornecedores quanto à sua responsabilidade social na tutela coletiva dos
consumidores;
f) promover a efetiva aplicação da legislação consumerista;
g) fortalecer a defesa individual e coletiva dos consumidores em relação à qualidade e
quantidade dos serviços públicos, principalmente quando prestados por concessionárias,
permissionárias ou instituições financeiras;
h) possibilitar a melhora da qualidade de vida da população a partir da promoção da
proteção e defesa do consumidor;
i) desenvolver um processo educativo, principalmente junto a grupos desfavorecidos da
população, que possibilite aos educandos uma leitura crítica da realidade, possibilitando a
estes uma intervenção qualificada na sua realidade;
j) contribuir para o desenvolvimento da consciência crítica dos educandos e dos
educadores envolvidos;
,,±'RVSULQFtSLRVGDHGXFDomR
,,,±'RVSULQFtSLRVGDpWLFD
O observatório social constituirá as relações internas e externas baseadas na:
23
i) efetivação do processo de defesa do consumidor na responsabilidade social dos
fornecedores;
j) harmonização dos interesses do consumidor e fornecedores, sem prejuízo da
preponderância daqueles;
k) participação popular.
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%DLUUR±5HFDQWR(OLPDU
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1SDUWLFLSDQWHVPRUDGRUHVGREDLUUR
SDUWLFLSDQWHVGD(-850DULDQD-RmR%RVFR0DUFHODH&DUROLQD
LQWHJUDQWHVGR*$3$)*DEULHODH&DPLOD
PHPEURVGD35()(,785$'HQtOVRQH/XtV
PHPEURGR352&21635REVRQ
',1Æ0,&$6 )RUDP DSUHVHQWDGRV WUrV FDVRV KLSRWpWLFRV UHODFLRQDGRV D GLUHLWR GR
FRQVXPLGRUTXHIRUDPGLVFXWLGRVHPVXEJUXSRV$SyVPLQXWRVGHGLVFXVVmRDEULXVH
D JUDQGH URGD H RV VXE JUXSRV DSUHVHQWDUDP VXDV FRQFOXV}HV 1R JUDQGH JUXSR DV
GLVFXVV}HV DSURIXQGDUDPVH 'XUDQWH DV PHVPDV RV SDUWLFLSDQWHV WLYHUDP RV SULPHLURV
FRQWDWRVFRPRVFRQFHLWRVGHFRQVXPLGRUIRUQHFHGRUHUHODo}HVGHFRQVXPROLJDQGRRV
DRH[HUFtFLRGHFLGDGDQLD
&2022&255(82VPRUDGRUHVGREDLUURPRVWUDUDPVHH[WUHPDPHQWHSDUWLFLSDWLYRV
WHQGR RSLQDGR EDVWDQWH DR ORQJR GDV GLVFXVV}HV H UHFRQKHFHQGRVH QRV FDVRV
DSUHVHQWDGRV 2V OtGHUHV WLYHUDP XPD SDUWLFLSDomR LPSRUWDQWH QD PHGLGD HP TXH VXDV
LQWHUYHQo}HV HUDP HVWUDWpJLFDV EXVFDQGR SROHPL]DU R TXH ILFRX HVWDEHOHFLGR QmR
VDWLVIHLWRV FRP DV GLVFXVV}HV GRV SDUWLFLSDQWHV SURSXVHUDP XP QRYR HQFRQWUR TXDQGR
QRVDSURIXQGDUtDPRVXPSRXFRPDLVQDVTXHVW}HVHQULTXHFHQGRRGHEDWH
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SDUWLFLSDQWHVGD(-850DULDQDH0DUFHOD
LQWHJUDQWHVGR*$3$)*DEULHODH&DPLOD
PHPEURGD35()(,785$'HQtOVRQ
24
',1Æ0,&$6 $ UHXQLmR PDUFDGD SDUD GDU FRQWLQXLGDGH j GLVFXVVmR GR HQFRQWUR
DQWHULRU LQLFLRXVH FRP D DSUHVHQWDomR GRV FDVRV H HQFDPLQKRX QD EXVFD GH
DSURIXQGDPHQWRGRVFRQFHLWRVDSUHVHQWDGRV)RLVHQGRHQULTXHFLGDFRPDSDUWLFLSDomR
GRVPRUDGRUHVTXHVHOHPEUDUDPGHFDVRVUHODFLRQDGRVDRFRQVXPRDRORQJRGDVHPDQD
TXHWUDQVFRUUHUDHQWUHRVGRLVHQFRQWURV
2 48( ),&28 (67$%(/(&,'2 )LFRX HVWDEHOHFLGR TXH RV RUJDQL]DGRUHV GR
2EVHUYDWyULR 6RFLDO VH UHXQLULDP SDUD HVFROKHU XP GRV EDLUURV RQGH GHVHQYROYHUi D
VHJXQGD HWDSD GR SURJUDPD $SHVDU GLVVR ILFRX FRPELQDGR TXH RV SDUWLFLSDQWHV
PDQWHULDPFRQWDWRSDUDGHVHQYROYHURXWUDVDWLYLGDGHVQREDLUURHFRQYLGDURVPRUDGRUHV
SDUDSDUWLFLSDUHPGHDWLYLGDGHVGR2EVHUYDWyULRDLQGDTXHVHHVFROKHVVHRXWUREDLUUR
3$5(&(562%5(25(&$172(/,0$5
2EDLUURQRVSDUHFHXHVWDUSURQWRSDUDRGHVHQYROYLPHQWRGDVDWLYLGDGHVGR2EVHUYDWyULR
6RFLDO-iSRVVXLXPSURMHWRRUJDQL]DGRSRUPRUDGRUHVGDFLGDGHGH)UDQFDTXHFRQWD
FRP D SDUWLFLSDomR HQWXVLDVPDGD GR 5HFDQWR (OLPDU 2V OtGHUHV VH PRVWUDUDP PXLWR
UHFHSWLYRVFRPUHODomRDR2EVHUYDWyULR6RFLDO
$OpPGDHVWUXWXUDRUJDQL]DGDHGDPDWXULGDGHGHVXDSRSXODomRQDSUiWLFDDFLGDGDQLDR
5HFDQWR (OLPDU VLWXDVH SUy[LPR D EDLUURV LPSRUWDQWHV GD FLGDGH FRPR R 3DUTXH
3URJUHVVR GH RQGH SURYrP PXLWDV SHVVRDV TXH SDUWLFLSDP GH DWLYLGDGHV GR 3URMHWR
9HUHGDV
25HFDQWR(OLPDUGHVSHUWRXDVLPSDWLDGHLQWHJUDQWHVGR2EVHUYDWyULR6RFLDO
5(/$7Ï5,2±-DUGLP$HURSRUWR,,
',$
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1SDUWLFLSDQWHVPRUDGRUHVGREDLUUR
SDUWLFLSDQWHGD(-85)HUQDQGD
LQWHJUDQWHVGR*$3$)&DPLODHÆQJHOD
',1Æ0,&$6 )RUDP DSUHVHQWDGRV WUrV FDVRV KLSRWpWLFRV OLJDGRV DR GLUHLWR GR
FRQVXPLGRUVHQGRRJUXSRSUHVHQWHGLYLGLGRHPWUrVVXEJUXSRV
$SyVDGLVFXVVmRGHDSUR[LPDGDPHQWHPLQXWRVYROWRXVHDRJUXSRLQLFLDOWHQGRVLGR
LPSRVVLELOLWDGD D IRUPDomR GH URGD FRPR KDYLD VLGR SUHYLVWR HP GHFRUUrQFLD GD
LQWHUYHQomRFRQWUiULDGDGLUHWRUDGDHVFRODRQGHDRILFLQDHVWDYDVHQGRUHDOL]DGD
&2022&255(8)RUDPOHYDQWDGDVYiULDVLQGDJDo}HVRTXHPRVWURXJUDQGHLQWHUHVVH
GRJUXSR1RHQWDQWRDRILFLQDQmRS{GHIOXLUPXLWREHPHPYLUWXGHGHYiULDV
LQWHUYHQo}HVGDGLUHWRUDTXHSUHMXGLFDYDDOLQKDGHUDFLRFtQLRGHVHQYROYLGDSHORJUXSR
3{GHVH SHUFHEHU GH PDQHLUD DEUDQJHQWH TXH Ki SRXFR FRQKHFLPHQWR GR JUXSR HP
UHODomRDVHXVGLUHLWRVHVSHFLDOPHQWHQRTXHWDQJHDRGLUHLWRGRFRQVXPLGRU1RHQWDQWR
DVSHVVRDVVHPRVWUDPFODUDPHQWHLQGLJQDGDVGLDQWHGRVDEXVRVTXHVRIUHP±WrPJUDQGH
SHUFHSomRGHTXHVmROHVDGDVSHORVIRUQHFHGRUHVPDVQmRVDEHPDTXHPUHFRUUHU
25
$GLVFXVVmRILQGRXVHDSyVKQmRWHQGRVLGRSRVVtYHOPDUFDUQRYDRILFLQDGHYLGRjFODUD
RSRVLomRGDGLUHWRUDSRLVLULDPRFRUUHURXWURVHYHQWRVQRORFDOHSRUWDQWRQmRKDYHULD
GDWD
3$5(&(562%5(2$(5232572,,
(P YLUWXGH GD RFRUUrQFLD GH DSHQDV XPD RILFLQD SHORV PRWLYRV TXH Mi IRUDP H[SRVWRV
ILFRX SUHMXGLFDGD XPD DYDOLDomR GR EDLUUR 1R HQWDQWR Ki XP ERP LQWHUHVVH SHODV
SHVVRDVTXHVHPRVWUDPEHPHQJDMDGDVHPTXHVW}HVTXHWUDWDPGHVHXVGLUHLWRV
$OpPGLVVRREDLUURjpSRFDGDUHDOL]DomRGDVRILFLQDVHVWDYDSDVVDQGRSHODHVFROKDGR
QRYROtGHUFRPXQLWiULRRTXHSRGHWHUSUHMXGLFDGRXPDPDLRULQWHJUDomR
0RGHORVGHSUHSDUDomRGHRILFLQDV
Oficina 30.04.03 (Observatório Franca – SP preparada pelos universitários da UNESP)
Objetivos: Construir os conceitos de consumidor,
fornecedor, relação de consumo, produto, serviço e
vulnerabilidade.
26
importante por ele se tratar da parte mais fraca. Ele é
vulnerável, pode ser atingido a qualquer momento. Por
outro lado, o fornecedor precisa dele. Assim, queremos
discutir a força que o consumidor tem. Assim como o
trabalhador precisa de leis que o protejam, assim também
acontece com o consumidor. E essa proteção é exigida por
órgãos internacionais; os países assinam acordos para
proteger o consumidor etc.
27
não) do nosso fornecedor, esse produto que na verdade
não é um xampu, é soda cáustica? Vocês perceberam como o
consumidor é vulnerável, fraco? Daqui para frente nós
vamos trabalhar com nossos direitos para nos fortalecer.
Oficina 20/05/03
2EMHWLYRV
• Discutir o direito à informação, enfatizando a publicidade e a oferta, utilizando
como base desde o artigo 30 até o 38 e o inciso III do artigo 6.
• Discutir sobre publicidade e informações fornecidas pelos fornecedores e refletir
sobre como é, na prática, o “ papel” do fornecedor neste nosso contexto atual.
0HWRGRORJLD
A discussão será suscitada através da dinâmica da “ Cobra cega” , que consiste em
pedir para um participante sair da sala. Enquanto isso espalharemos alguns produtos pela
sala e este voluntário deverá, de olhos vendados, chegar até os produtos, orientando-se
apenas pelas informações que o grupo fornecerá; mas ao mesmo tempo, as monitoras
fornecerão informações incorretas.
Após a dinâmica, discutiremos sobre qual foi a função e a importância das
informações fornecidas.
A partir daí, faremos um paralelo entre as informações da dinâmica e as
informações de produtos e serviços que estão no mercado.
Atentaremos, para a “ explicação” de como deve ser a publicidade e o dever do
fabricante/ fornecedor em SEMPRE fornecer o maior número de informações CORRETAS
sobre o produto ou serviço.
2),&,1$
2EVHUYDWyULR6RFLDO
GDV5HODo}HVGH&RQVXPR
28
DATA: 22 e 23/02/2003
29
(PDLOHQYLDGRSHORVXQLYHUVLWiULRVSDUWLFLSDQWHVGR3URMHWR
Pessoal,
Michele Cia.
QRHPDLOVHJXHSUHSDUDomRHPDQH[R
02'(/2 5(/$7Ï5,22),&,1$6
(Elaborado pelos Universitários)
No dia 07 de maio de 2003, às 19h40, no bairro Recanto Elimar, reuniram-se Jaqueline,
Douglas, Luis, Eronete, Simone , Michelli, Osmarino, Carlos e Suzana para compor um
grupo de discussão proposto pelo “ Observatório Social das Relações de Consumo” .
Seguindo roteiro preparado para tal ocasião, buscou-se, no início da discussão, a revisão
dos conceitos apresentados no encontro anterior. Notou-se que estes conceitos foram bem
absorvidos, pois as pessoas presentes mostraram-se participativas ao responder
questionamentos.
Na seqüência, buscamos abordar o tema proposto para a discussão do dia
( “ direito à vida, saúde e segurança” ) Levantando questões, buscamos comentar estes
direitos em todas as relações humanas, para depois comentarmos especificamente as
relações de consumo. Recebemos um bom retorno, contando com comentários práticos
pertinentes ao assunto apresentado.
Logo, buscamos transmitir os conceitos de prevenção de danos, demonstrando os deveres
do fornecedor e os direitos e deveres do consumidor. Partimos então para uma discussão
participativa sobre “ defeito” . A participação das pessoas foi constante, com comentários
sobre acontecimentos pessoais apresentados como exemplo. Todos se mostraram muito
conscientes de seus direitos, porém mostraram-se muitas vezes descrentes no seu poder
individual para resolução de problemas, porém, confiantes no poder da organização social.
Assim, começamos a atingir um dos objetivos do trabalho, que é a descoberta de cada um
de sua responsabilidade multiplicadora enquanto cidadão participante do Observatório
Social das Relações de Consumo.
Comentamos ainda sobre responsabilidade do fornecedor quanto ao produto colocado no
mercado e sobre a equiparação do consumidor vítima de dano.
Três comentários surgidos ao longo do encontro nos chamaram a atenção: Carlos
comentou que é “ normal” que empresas grandes “ passem por cima de regras” e que “ nós
não podemos fazer nada sobre isso” . O grupo mostrou-se contrário a esse posicionamento,
rebatendo com colocações críticas embasadas em princípios como honestidade e respeito.
Suzana comentou que após as participações nos encontros do grupo notou-se mais atenta
em relação a detalhes nas relações de consumo, e contou que está transmitindo o que
conhece nas reuniões aos amigos. E Osmarino comentou que ele, como pequeno
30
fornecedor, já tinha prejudicado muitos consumidores, mas se já conhecesse os direitos do
consumidor anteriormente, isso teria sido evitado.
31
7UHFKRVGR2ItFLRQ±3-HQYLDGRj)XQGDomR352&2163HPGHMXQKR
GHSHOR3URPRWRUGH-XVWLoDGD&LGDGDQLDHGR&RQVXPLGRUGH)UDQFD±63'U
3DXOR&pVDU&RUUrD%RUJHV
2 0LQLVWpULR 3~EOLFR GR (VWDGR GH 6mR 3DXOR SRU VHX 3URPRWRU GH -XVWLoD GD
&LGDGDQLD H GR &RQVXPLGRU GH )UDQFD TXH HVWD VXEVFUHYH YHP UHVSHLWRVDPHQWH j
SUHVHQoD GH 9RVVD 6HQKRULD DWHQGHQGR VROLFLWDomR WHOHI{QLFD PDQLIHVWDU TXH ID] XPD
DYDOLDomR RWLPLVWD VREUH DV DWLYLGDGHV TXH YrP VHQGR GHVHQYROYLGDV QR 2EVHUYDWyULR
6RFLDO GDV 5HODo}HV GH &RQVXPR IUXWR GR 7HUPR GH &RRSHUDomR PXOWLODWHUDO VHQGR
DWULEXLomRGHVWHÏUJmRGH([HFXomRDVDWULEXLo}HVDWLQHQWHVDR3DUTXHW
6HDQWHVGRUHIHULGR7HUPRGH&RRSHUDomRKDYLDDWpSURFHGLPHQWRSUHSDUDWyULRGH
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32
“ ... Infere-se, então, ser de suma importância a participação contínua de todos os
parceiros originários, sem prejuízo de que outras ONGs sejam agregadas, jamais adotando-
se o princípio da exclusão, que não coaduna com um dos princípios norteadores do projeto:
a dignidade da pessoa humana e o princípio democrático.
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33
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Juliana Pereira da Silva
Assessora Especial do DPDC/SDE/MJ.
)81'$d2352&2163
Ana Alice Limongi Gasparini - Assessora Técnica
André Luiz Lopes dos Santos - Diretor de Atendimento e Orientação ao Consumidor
Dante Kimura - Diretor de Programas Especiais
Luis Carlos Pereira Jardim – Diretor de Administração e Finanças
Maria Teresa Mormillo - Diretora de Relações Institucionais
Robson Campos– Téc. Proteção e Defesa Consumidor- Coordenador
Sérgio Luiz M. Giannela - Diretor de Fiscalização
Vinícius Simony Zwarg - Chefe de Gabinete
Edila Moquedace Araújo – Assistente Técnica – (Período 97/03)
Ricardo Morishita Wada – Diretor de Programas Especiais – (Perído 97/03)
Estagiários
34
Ana Carolina Godoi de Campos
Andrea Yuko kikuchi Mori
Carina Roberta Minc
Carolina Lopes Rodrigues
Marcelo Akyama Florêncio
Tatiana Tomaz Ramos
0,1,67e5,23Ò%/,&2(67$'8$/'(623$8/2
Luiz Antônio Guimarães Marrey
Paulo César Corrêa Borges – Promotor de Justiça – FRANCA
81,9(56,'$'((67$'8$/3$8/,67$81(63
Paulo César Corrêa Borges – Prof. Da faculdade de Direito
Antonio Alberto Machado – Prof. da Faculdade de Direito
Hélio Borghi – Diretor Campus de Franca
José Afonso Carrijo Andrade – Assessor Chefe - Relações Externas
Sandra Mara Bonfim Felício - Diretora Técnico Acadêmico - Franca
35()(,785$'2081,&Ë3,2'()5$1&$
Denilson Pereira Carvalho - Secretário de Controle e Assuntos Jurídicos
Luís Antônio M. Pereira – Chefe de Atendimento do PROCON – Franca
Juliana Pereira da Silva – Coordenadora - PROCON - Franca (Período 02/03)
(-85 23. Juliana Vieira Virdes
24. Larissa Silva
1. Amanda Marques Gattás 25. Leonardo Bianchi
2. André Pina Borges 26. Luiza Bassi de Castro Ribeiro
3. Camila Vitte Rocha 27. Maraíza Dayse Amaral Pereira
4. Carlos Eduardo Nobre Correia 28. Marcela Gonçalves Godói
5. Carolina Costa Ferreira 29. Marcelo Martin Gonçalves
6. Cleber Pereira Defina 30. Mariana Dias
7. Christiana Aparecida Nasser Saad 31. Mariana Moreira Rodrigues
8. Christian Fernandes G. Rosa 32. Martin Tassara Holffing
9. Cristiane Canella Vallim 33. Mateus Marcos
10. Daniela Antunes Chierice 34. Michele Cia
11. Diego da Silva Rodrigues 35. Milena Bento de Freitas
12. Douglas Dias 36. Murilo José Penteado Roberto
13. Eduardo Rodrigues da Costa 37. Natalina Zanetti Marchi
14. Fernanda Peres da Silva 38. Paola Caroline Spadotto
15. Frederico Guilherme Queiroz 39. Paula Tolomeotti
Mantovani 40. Renato Martinez
16. Gabriela de Souza Augusto 41. Rodrigo Afonso Machado
17. Jaqueline Frutuoso Vieira 42. Samuel Martins Feliciano
18. João Bosco da Nóbrega Cunha 43. Sabrina Renata de Andrade
19. José Américo Zampar 44. Sonia Satie Uyeki
20. José Cunha Garcia 45. Suellen Rocha Lipolis
21. Juliana Andressa de Macedo 46. Taísa de Pedro Cintra
22. Juliana de Melo e Silva 47. Talita Carniado Santos
35
48. Talita Zani Fechter 66. Renato Martinez
49. Thaís Hackmey Guarino 67. Rodrigo Afonso Machado
50. Vanessa Braga Matijastic 68. Samuel Martins Feliciano
51. Leonardo Bianchi 69. Sabrina Renata de Andrade
52. Luiza Bassi de Castro Ribeiro 70. Sonia Satie Uyeki
53. Maraíza Dayse Amaral Pereira 71. Suellen Rocha Lipolis
54. Marcela Gonçalves Godói 72. Taísa de Pedro Cintra
55. Marcelo Martin Gonçalves 73. Talita Carniado Santos
56. Mariana Dias 74. Talita Zani Fechter
57. Mariana Moreira Rodrigues 75. Thaís Hackmey Guarino
58. Martin Tassara Holffing 76. Vanessa Braga Matijastic
59. Mateus Marcos
36