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A – 1º PROVA
No início do século XIX, a Inglaterra, grande potência
mundial industrial, iniciou forte campanha pelo fim da escravidão. A
introdução da mão de obra assalariada nas plantações de açúcar nas
Antilhas inglesas tornou o produto mais caro que o açúcar brasileiro,
produzido por escravos.
Para acabar com essa desvantagem, os ingleses começaram
a pressionar o governo português e, posteriormente, o Império
Brasileiro para abolir o tráfico negreiro.
Ainda existiam outros motivos que impulsionavam essa
política inglesa como por exemplo a nova política inglesa era a
crescente campanha de intelectuais e da classe média da Inglaterra,
influenciados pelos ideais iluministas, pelo fim da escravidão no
mundo.
Por diversas vezes, o governo brasileiro aprovou leis que
previam o fim gradual do tráfico de escravos, mas essas leis não foram
cumpridas. O quadro começou a ser alterado em agosto de 1845,
quando o Parlamento britânico aprovou o Bill Aberdeen, seguida por
várias outras leis. Nesse sentido, destacam-se as seguintes leis acerca
do fim do trbalho escarvo:
BILL ABERDEEN (LEI INGLESA): determinava que os navios
ingleses teriam autoridade para aprisionar qualquer navio negreiro que
encontrassem, de qualquer nacionalidade. A Bill Aberdeen também
pode ser compreendida como uma reação inglesa frente à aplicação da
Tarifa Alves Branco, que dificultou a entrada de produtos industriais
britânicos no Brasil. Contudo, o tráfico se manteve vigoroso
principalmente pela elevação do preço dos escravos, consequência
direta da lei inglesa.
LEI EUSÉBIO DE QUEIRÓS: proibia o tráfico de escravos e que,
ao contrário das ordens anteriores, mostrou-se mais eficaz, haja
vista a pressão exercida pelo próprio governo para a sua execução.