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IV M.V.

A – 1º PROVA
No início do século XIX, a Inglaterra, grande potência
mundial industrial, iniciou forte campanha pelo fim da escravidão. A
introdução da mão de obra assalariada nas plantações de açúcar nas
Antilhas inglesas tornou o produto mais caro que o açúcar brasileiro,
produzido por escravos.
Para acabar com essa desvantagem, os ingleses começaram
a pressionar o governo português e, posteriormente, o Império
Brasileiro para abolir o tráfico negreiro.
Ainda existiam outros motivos que impulsionavam essa
política inglesa como por exemplo a nova política inglesa era a
crescente campanha de intelectuais e da classe média da Inglaterra,
influenciados pelos ideais iluministas, pelo fim da escravidão no
mundo.
Por diversas vezes, o governo brasileiro aprovou leis que
previam o fim gradual do tráfico de escravos, mas essas leis não foram
cumpridas. O quadro começou a ser alterado em agosto de 1845,
quando o Parlamento britânico aprovou o Bill Aberdeen, seguida por
várias outras leis. Nesse sentido, destacam-se as seguintes leis acerca
do fim do trbalho escarvo:
 BILL ABERDEEN (LEI INGLESA): determinava que os navios
ingleses teriam autoridade para aprisionar qualquer navio negreiro que
encontrassem, de qualquer nacionalidade. A Bill Aberdeen também
pode ser compreendida como uma reação inglesa frente à aplicação da
Tarifa Alves Branco, que dificultou a entrada de produtos industriais
britânicos no Brasil. Contudo, o tráfico se manteve vigoroso
principalmente pela elevação do preço dos escravos, consequência
direta da lei inglesa.
 LEI EUSÉBIO DE QUEIRÓS: proibia o tráfico de escravos e que,
ao contrário das ordens anteriores, mostrou-se mais eficaz, haja
vista a pressão exercida pelo próprio governo para a sua execução.

 LEI DO VENTRE LIVRE: No contexto de uma pressão exercida


por setores da população urbana e da classe média que discordava
da escravidão, a Lei do Ventre Livre, também conhecida por Lei Rio
Branco, foi criada. Essa lei propunha que todos os escravos nascidos
a partir daquela data seriam considerados livres. Além disso, a lei
estabelecia a responsabilidade do senhor da fazenda de cuidar da
criança até os 21 anos de idade, sendo que os senhores se
aproveitavam do trabalho dos “escravos livres” sob o pretexto de
que estavam colaborando para a formação dos libertos pela lei.
 LEI DO SEXAGENÁRIO: Declarava livres os escravos com 60
anos de idade ou mais. Essa lei beneficiava, em última instância, os
proprietários, afinal, os poucos escravos que chegavam a essa idade
não tinham condição de assumir trabalhos pesados, sendo então
libertos e dispensados das fazenda, o que reduzia o custo do
proprietário. Quando um escravo conseguia chegar a essa idade e se
interessava em se beneficiar dessa lei, era muito difícil a aplicação
da nova legislação, devido à ausência de comprovantes que
pudessem assegurar a sua idade, afinal, todos os documentos
relativos à vida de cada cativo ficavam sob a posse de seus
proprietários.
 LEI ÁUREA: Assinada em 13 de maio de 1888 pela princesa Isabel, visto
que o imperador se encontrava em viagem, essa lei estabelecia a
liberdade para todos os escravos no Brasil. Entretanto, a Lei Áurea foi
omissa sobre possíveis indenizações a serem pagas aos escravos pelos
anos de trabalho gratuito aos seus senhores. Isso significa que a maioria
dos antigos escravos não tinha como recomeçar a vida sem estarem
submetidos ao mesmo sistema econômico que os havia transformado em
uma força de trabalho desqualificada. não houve efetiva integração social
e a condição do ex-escravo permaneceu próxima àquela estalebecida
durante o período anterior à Lei Áurea. Muitos permaneceram nas
fazendas onde já trabalhavam como escravos, visto que desconheciam
outros projetos de vida que pudessem permitir seu desenvolvimento
econômico. Os libertos que buscavam as cidades após a abolição
encontravam poucas opções de trabalho. Acabavam, por conta disso,
muitas vezes incorporados à criminalidade.

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