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Autor/Proponente Isabel Martinho Data
1 TÍTULO
O sistema internacional de unidades
4903_C609_1_Met_T1_O sistema internacional de unidades
2 RESUMO
O Sistema Internacional de Unidades - SI; Algarismos significativos; Ordem de grandeza; Outros sistemas
de unidades.
3 ÍNDICE
4.1 O Sistema internacional de unidades
4.1.1 Unidades de Base
4.1.2 Exemplos de unidades derivadas do SI expressas a partir das unidades de base
4.1.3 Unidades derivadas do SI com nomes e símbolos especiais
4.1.4 Unidades não SI em uso com o Sistema Internacional
4.1.5 Outras unidades não-SI em uso com o SI
4.1.6 Prefixos S.I.:
4.1.7 Outras unidades utilizadas
4.2 Algarismos significativos
4.2.1 Regras para contagem de algarismos significativos:
4.3 Notação científica e ordem de grandeza
4.3.1 Notação científica
4.3.2 Ordem de grandeza
4 DESENVOLVIMENTO
4.1 O Sistema internacional de unidades
As unidades de base do SI são sete, consideradas independentes do ponto de vista dimensional, definidas
para as grandezas e simbolizadas de acordo com o seguinte quadro:
Definições:
UNIDADE DE COMPRIMENTO
O metro é o comprimento do trajecto percorrido pela luz no vazio, durante um intervalo de 1 / 299 792 458 do
segundo.
UNIDADE DE MASSA
UNIDADE DE TEMPO
O segundo é a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis
hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133.
1 radiano é o ângulo compreendido entre dois raios que, sobre a circunferência, definem (intersectam) um arco cujo
comprimento é igual ao raio. Numa circunferência cabem 2 radianos.
O grau, geralmente simbolizado °, é uma medida dos ângulos planos e corresponde a 1/360 duma circunferência.
Cada grau pode ser dividido em minutos, que equivalem a 1/60 do grau.
radianos correspondem a 180°.
Múltiplos Submúltiplos
Factor Prefixo Símbolo Factor Prefixo Símbolo
24 -1
10 yota Y 10 deci d
21 -2
10 zeta Z 10 centi c
18 -3
10 exa E 10 mili m
15 -6
10 peta P 10 micro μ
12 -9
10 tera T 10 nano n
9 -12
10 giga G 10 pico p
6 -15
10 mega M 10 fento f
3 -18
10 quilo k 10 ato a
2 -21
10 hecto h 10 zepto z
1 -24
10 deca da 10 yocto y
Temperatura
É a grandeza física que mede o estado de agitação das partículas
de um corpo, caracterizando o seu estado térmico.
A unidade de temperatura que se define como
Grau Celsius a centésima parte do intervalo entre o ponto
ºC de gelo (0º C) e o ponto de vapor (100º C) da
água.
t F 32
Grau Fahrenheit 5
tC 9 t C 5 t F
ºF 9
Kelvin
T t c 273,15 K T t C
K
Algarismos exactos
são algarismos escritos como resultado de uma medição e que estão concordantes com as divisões da
escala.
Algarismo aproximado ou incerto (duvidoso)
é o algarismo não exacto, correspondente a uma fracção da menor divisão da escala.
Algarismos significativos
são todos os exactos mais o aproximado ou incerto.
2ª REGRA:
Quando se procede a um arredondamento num resultado, arredonda-se para o valor mais
próximo.
Se o algarismo a suprimir é o «5», o algarismo a arredondar não muda se for par e aumenta uma
unidade se for ímpar – Regra do Par.
Exemplos:
586,762 = 5,86762 x 102
0,00000772 = 7,72 x 10-6
Multiplicação
( N 10 n ) (M 10 m )
Primeiro multiplica-se N por M.
Depois efectua-se a multiplicação das potências, ou seja, somam-se os expoentes.
Divisão
N 10 n
( N 10 ) ( M 10 )
n m
M 10 m
Primeiro divide-se N por M.
Depois efectua-se a divisão das potências, ou seja, subtraem-se os expoentes.
N 10 n N
Isto é: 10 ( n m)
M 10 m
M
Adição e subtracção
( N 10 p ) ( M 10 p ) ( N M ) 10 p
Exemplos:
(3 10 4 ) x (10 2 ) (3 1) 10 ( 4 2 ) 3 10 6
(4 10 3 ) x (2 10 4 ) (4 2) 10 ( 3 4 ) 8 10 1
6 10 5 6
10 ( 5 2 ) 3 10 3
2 10 2
2
5 BIBLIOGRAFIA
Jogos sobre unidades de medida: http://www.teachingmeasures.co.uk/menu.swf
Medidas: http://web.educom.pt/pr1305/mat_medidas.htm
Instituto Português da Qualidade - O Sistema Internacional de Unidades (SI):
http://www.ipq.pt/museu/sistema/index.htm
Bureau International des Poids et Mesures (em inglês) http://www1.bipm.org/en/si/si_brochure/
The NIST Reference for Constants, Units and Uncertainty (em inglês) http://physics.nist.gov/cuu/Units/
Conversores de unidades
http://www.imperialtometric.com/
http://www.convertworld.com/pt/
1 TÍTULO
Toleranciamento dimensional
4903_C609_Met_T2_Toleranciamento dimensional
2 RESUMO
Toleranciamento dimensional; Tolerâncias; Furos; Veios; Ajustamentos
3 ÍNDICE
4.1 Toleranciamento dimensional
4.1.1 Introdução
4.1.2 Definições
4.2 Sistema ISO de tolerâncias lineares
4.2.1 Classes de qualidade IT
4.2.2 Desvios fundamentais
4.3 Ajustamentos
4.3.1 Tipos de ajustamento
4.3.2 Ajustamentos recomendados
4 DESENVOLVIMENTO
4.1 Toleranciamento dimensional
4.1.1 Introdução
As exigências da moderna indústria metalomecânica (indústrias
automóvel e aeronáutica) têm conduzido a que os equipamentos e as
peças funcionem cada vez a velocidades mais elevadas, com maiores
cargas e com menores tolerâncias.
“A precisão de fabricação deverá ir apenas à precisão necessária ao correcto funcionamento das peças”.
Podemos distinguir:
ELEMENTOS FUNCIONAIS
Elementos funcionais são elementos de uma peça que contactam (contacto fixo ou móvel) com elementos de
peças vizinhas e têm uma geometria funcional e dimensões funcionais.
4.1.2 Definições
ELEMENTO
DESVIO FUNDAMENTAL
Uma característica ou pormenor individual da
peça, como seja uma superfície, uma reentrância, É a posição da zona de tolerância em relação à
um cilindro, um furo ou uma linha de eixo; linha zero. A norma ISO 286-1:1988 define 28
desvios fundamentais para veios e igual número
VEIO para furos.
Elemento interior que, numa montagem, vai estar
CLASSE DA TOLERÂNCIA
contido noutro elemento.
Ex.: veio, (não necessariamente cilíndrico) Termo usado para designar a combinação de uma
Caracteres minúsculos ( es, ei, cmax, cmin, cn, t); tolerância fundamental com um desvio
fundamental.
FURO Ex.: h8 ou G10.
Elemento exterior que, numa montagem, vai
COTAS LIMITES
conter outro elemento.
Ex.: furo, escatel Correspondem às cotas máxima e mínima.
Caracteres minúsculos ( ES, EI, CMAX, CMIN, CN, T);
COTA MÁXIMA (CMAX, cmax)
TOLERÂNCIA (T)
Dimensão máxima permitida ao elemento.
É a quantidade que uma dimensão especificada
pode variar. A tolerância corresponde à diferença
entre a cota máxima e a cota mínima. COTA MÍNIMA (CMIN, cmin )
T = CMAX - CMIN Dimensão mínima permitida ao elemento.
LINHA ZERO
É uma linha que na representação gráfica
dos desvios e ajustamentos, representa a
cota nominal e em relação à qual os
desvios são definidos.
A norma ISO 286-1 define 28 CLASSES DE DESVIOS FUNDAMENTAIS (posições do campo de tolerâncias) para
furos e outras 28 classe para veios.
A B C CD D E EF F FG G H J JS K
FUROS
M N P R S T U V X Y Z ZA ZB ZC
a b c cd d e ef f fg g h j js k
Veios
m n p r s t u v x y z za zb zc
Quadro 2 - classes de desvios fundamentais
4.3 Ajustamentos
AJUSTAMENTO
AJUSTAMENTO - Relação obtida da diferença, antes da montagem, das dimensões das duas peças ou
elementos.
APERTO MÍNIMO (AMIN) - Corresponde à interferência mínima, entre o furo e o veio, que pode ocorrer na
montagem. Ocorre quando a dimensão real do veio coincide com a sua cota mínima e a dimensão real do furo
coincide com a sua cota máxima.
Amin = cmin - CMAX = ei - ES
AJUSTAMENTO INCERTO
AJUSTAMENTO INCERTO - Quando a dimensão real do veio
tanto pode ser maior como menor que a dimensão real do
furo. Para este tipo de ajustamento pode-se calcular a folga
máxima e o aperto máximo, não fazendo sentido falar de
folga e aperto mínimos.
CLASSE DO AJUSTAMENTO
CLASSE DO AJUSTAMENTO - Resulta da combinação de uma classe de tolerâncias para furos com uma classe
de tolerância para veios.
Ex.: H7/u6
h5 js 5 k5 m5 n5 p5 r5 s5 t5
f6 g6 h6 js 6 k6 m6 n6 p6 r6 s6 t6
e7 f7 h7 js 7 k7 m7 n7 p7 r7 s7 t7 u7
d8 e8 f8 h8
d9 e9 h9
d10
a11 b11 c11 h11 VEIOS
F6 G6 H6 JS6 K6 M6 N6 P6 R6 S6 T6
F7 G7 H7 JS7 K7 M7 N7 P7 R7 S7 T7 U7
D8 E8 F8 H8 JS8 K8 M8 N8 P8 R8
D9 E9 F9 H9
D10 E10 H10
A11 B11 C11 D11 H11 FUROS
SISTEMA DE FURO NORMAL: Baseado num furo com desvio fundamental na posição H.
SISTEMA DE VEIO NORMAL: Baseado num furo com desvio fundamental na posição h.
Nota:
Como em geral o furo é de mais difícil maquinação, deve ser escolhida uma qualidade inferior ou igual à do veio. (H8/f7)
Tipo de
Classes Caracterísiticas Montagem Aplicações
ajustamento
Livre H11 - c11 Grande folga, precisão muito fraca, permite grandes velocidades Parafusos, eixos
Para movimentos rápidos, permite grandes variações de Casquilhos,
Rotativo H9 - d9
temperatura e lubrificantes de elevada viscosidade À mão êmbolos
Boa precisão garantindo folga, permite velocidades moderadas e
Rotativo justo H8 - f7 Guias
lubrificação com lubrificantes de baixa viscosidade
Deslizante H7 - g6 Permite deslocamentos e rotações com precisão À mão sob pressão Rodas dentadas
Folga mínima nula, permite uma montagem precisa dos veios, Rolamentos,
Deslizante justo H7 - h6 Com maço
podendo estes no entanto, ser facilmente desmontáveis. chavetas
Ligeiramente Engrenagens,
H7 - k6 Para montagens que necessitam de uma fixação suficientemente
preso Com martelo rolamentos,
rígida, mas permite a desmontagem
Blocado H7 - n6 uniões
Para peças que necessitam de ser alinhadas e montadas Pinhões em veios
Apertado a frio H7 - p6 Prensa a frio
rigidamente e com precisão. Não permite a desmontagem. motores
Apertado a Rotores e
H7 - s6 Para conjuntos cuja função é transmitir grandes esforços Prensa a quente
quente motores
Quadro 2 - Classe de ajustamento recomendadas para sistema de furo normal
5 BIBLIOGRAFIA
Este dossier é uma compilação de apontamentos adaptados e retirados dos seguintes sites e livros:
INEGI
http://inegi.inegi.up.pt/ons/normas.htm