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PATOLOGIAS DO CONCRETO:
FISSURAS
Ipatinga
2018
VERICLEUDO LOPES DE ARAÚJO
PATOLOGIAS DO CONCRETO:
FISSURAS
Ipatinga
2018
VERICLEUDO LOPES DE ARAÚJO
PATOLOGIAS DO CONCRETO
FISSURAS
BANCA EXAMINADORA
Agradeço primeiramente a Deus pela dádiva da vida e por conceder forças para
lutar por meus objetivos.
RESUMO
ABSTRACT
Concrete is the material more consumed worldwide behind only water. The ease of
mixing and application, made concrete a material easy to handle and very prestigious
in engineering, but that spread has pointed to an oversight or even negligence on
technological control, resulting in several pathologies that are often developed
prematurely in concrete compound elements. The cracking is still the most recurring
pathology in concrete and has various origins. Aimed at the understanding of the
factors that influence the appearance of this, this work, through bibliographical
research, studied and presented the main causes of the occurrence of cracks both
fresh as the concrete hardened, where you can see that using potential alkali-reactive
aggregates, errors in the surface finish, drive ways, fatigue and shipments not foreseen
in project are the most common causes of outbreak of cracks, and that the main
methods of repair for the problem are the injection and sealing cracks with epoxy resins
and also the staple of cracks, by submitting simplicity and efficiency.
NM Norma Mercosul
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 13
1. INTRODUÇÃO
2.1. CIMENTO
2.1.1. Agregado
A NBR 9935/2011 define agregado como “material granular pétreo, sem forma
ou volume definido, a maioria das vezes quimicamente inerte, obtido por fragmentação
natural ou artificial, com dimensões e propriedades adequadas a serem empregados
em obras de engenharia”.
A NBR 7211/2009 fixa as características exigíveis na recepção de agregados:
faixas recomendáveis de composição granulométrica, teor máximo de substâncias
nocivas e impurezas orgânicas e outros dados de importância prática.
Segundo Monteiro (2008), os agregados podem conter substancias nocivas ao
concreto que devem ser limitados para não prejudicar sua resistência. Essas se
apresentam sobre a forma de torrões de argila, materiais pulverulentos e impurezas
orgânicas.
Características físicas específicas dos agregados, tais como massa especifica,
composição granulométrica, forma e textura superficial dos agregados, determinam
as propriedades do concreto no estado fresco. Outras particularidades como
porosidade e composição mineralógica do agregado afetam sua resistência e sua
dureza, que influem também no módulo de elasticidade e em várias propriedades do
concreto endurecido que contenha o agregado (MEHTA e MONTEIRO, 2008).
2.1.2. Água
2.1.3. Aditivos
Acréscimo de resistência;
Aumento da durabilidade;
Melhora na impermeabilidade;
Melhora na trabalhabilidade;
Possibilidade de retirada de fôrmas em curto prazo;
Diminuição do calor de hidratação (retardamento ou aceleração da pega);
Diminuição da retração;
Aditivos plastificantes e superplastificantes;
Aditivos incorporadores de ar.
No caso (a) tem-se uma viga de concreto simples, que se rompe assim que a
primeira fissura surge, em decorrência de carregamentos externos. Isso se dá ao fato
de a tensão de tração atuante seja maior que a tensão suportada pelo concreto. No
caso (b), com a adição de armação ao concreto simples, na região onde se
concentram as tensões de tração, constata-se que a resistência à tração do conjunto
aumenta significativamente, fazendo com que a viga suporte esse carregamento e
não rompa (GONÇALVES, 2015).
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Ainda segundo Carmona e Filho (2009) este tipo de fissura é gerada pelo
mesmo princípio do assentamento do concreto, devido a inclinação da rampa facilitar
o escoamento deste por gravidade, gerando tensões internas no maciço durante a
secagem, ocasionando fissuras.
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Segundo Bauer (2000) pode ser acometido por erros como excesso de vibração
ou acabamento superficial onde por exsudação há uma perda muito significativa de
água por posterior evaporação, causando fissuração por princípio semelhante aos da
retração plástica.
Segundo Carmona e Filho (2013) “os esforços mais comuns e que levam à
fissuração devido a esforços externos aplicados são aqueles que geram tensões de
tração, como flexão, cisalhamento, punção, torção e outros. ”
Ainda segundo Carmona e Filho (2013) o mau dimensionamento ou
detalhamento incorreto de peças especiais pode levar também a fissuras importantes,
tais como consolos, apoios do tipo Gerber, insuficiência ou comprimento inadequado
de armaduras de ancoragem, de suspensão, de fretagem e outras.
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Trindade (2015) afirma que as fissuras passivas ou inertes são aquelas cujo o
aparecimento reluta em um intervalo de tempo curto e não tendem a avançar, dando
continuidade ao processo de fissuração no concreto. Este processo de fissuração
possui maior recorrência de aparecimento em:
Pisos e lajes de concreto (por retração plástica, movimentação de formas,
ausência de juntas de dilatação e etc.);
Pilar parede, vigas (devido ao recalque estabilizado de fundações e a
agentes físicos como colisões e explosões);
Etc.
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Segundo Trindade (2015) “as fissuras ativas ou vivas são aquelas que
apresentam variações em suas dimensões durante o passar do tempo ou até mesmo
diante de variações da temperatura”. Os principais elementos suscetíveis a esse tipo
de fissuras são:
Sapatas de fundações, lajes e vigas (devido ao recalque diferencial,
sobrecargas de utilização e etc.);
Grandes pisos e pavimentos de concreto (devido à fadiga e ao processo de
gelo e degelo);
Elementos de concreto sob ação álcali-agregado;
Pilares, vigas e lajes sob ação de oxidação de armaduras de protensão;
Etc.
4.2. TRATAMENTO DE FISSURAS
De forma geral as fissuras passivas e ativas podem ser tradas utilizando injeção
de produtos convencionais com a finalidade de preenchimento das mesmas, tais como
epóxis de vários tipos, metacrilatos, poliuretanos chamados de estruturais, micro
cimentos etc., (CARMONA e FILHO,2013).
Ainda segundo Ripper e Souza (1998), “o uso do mastique como selante requer
a prévia colocação de um cordão de poliestireno no fundo do entalhe, que atuará como
material de preenchimento. Esse procedimento visa impedir que o mastique possa
aderir ao fundo da fissura, o que comprometeria a sua durabilidade, mas próprio
trabalho de recuperação”.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS