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VERICLEUDO LOPES DE ARAÚJO

PATOLOGIAS DO CONCRETO:
FISSURAS

Ipatinga
2018
VERICLEUDO LOPES DE ARAÚJO

PATOLOGIAS DO CONCRETO:
FISSURAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Faculdade Pitágoras de Ipatinga, como requisito
parcial para a obtenção do título de graduado
em Engenharia Civil.

Orientador: Rodrigo Vespero, Martha Cristina de


Almeida Sousa, Marcus Luiz Santana Moraes e
Willian Dias Martins.

Ipatinga
2018
VERICLEUDO LOPES DE ARAÚJO

PATOLOGIAS DO CONCRETO

FISSURAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Faculdade Pitágoras de Ipatinga, como requisito
parcial para a obtenção do título de graduado
em Engenharia Civil.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Ipatinga, 10 de Dezembro de 2018.


Dedico este trabalho à minha família.
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pela dádiva da vida e por conceder forças para
lutar por meus objetivos.

Agradeço também a minha família pela paciência e apoio concedidos em todos


os momentos, em especial nos que eu estive distante devido à correria diária e às
horas dedicadas ao trabalho.

Agradeço ainda em especial aos orientadores Martha Cristina de Almeida


Sousa, Rodrigo Vespero, Alexandre Barros Araújo, Marcus Luiz Santana Moraes,
Jairo Lage Matoso e Willian Dias Martins por todo auxílio prestado e pelo constante
incentivo à busca pelo conhecimento.
ARAÚJO, Vericleudo Lopes de. Patologias do concreto: Fissuras. 2018. 30 pág.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) – Faculdade
Pitágoras, Ipatinga, 2018.

RESUMO

O concreto é o material mais consumido em todo mundo ficando atrás apenas da


água. A facilidade de mistura e aplicação, tornaram o concreto um material de fácil
manuseio e muito prestigiado na engenharia, porém essa disseminação tem apontado
para um descuido ou mesmo negligência no controle tecnológico do mesmo, o que
resulta em diversas patologias que muitas vezes são desenvolvidas prematuramente
em elementos compostos de concreto. A fissuração ainda é a patologia mais
recorrente no concreto e possui origens diversas. Visando o entendimento sobre os
fatores que condicionam o aparecimento desta, este trabalho, através de pesquisa
bibliográfica, estudou e apresentou as principais causas da ocorrência de fissuras do
concreto tanto no estado fresco quanto endurecido, onde pode-se constatar que uso
de agregados com potencial álcali-reativo, erros no acabamento superficial,
movimentação de formas, fadiga e carregamentos não previstos em projeto são as
mais comuns causas do desencadeamento de fissuras, e que os principais métodos
de reparo para o problema são a injeção e selagem de fissuras com resinas epóxi e
também o grampeamento de fissuras, por apresentarem simplicidade e eficiência.

Palavras-chave: Concreto; Fissuras; Patologias.


ARAÚJO, Vericleudo Lopes de. Diseases of concrete: Cracks. 2018. 30 pág.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) – Faculdade
Pitágoras, Ipatinga, 2018.

ABSTRACT

Concrete is the material more consumed worldwide behind only water. The ease of
mixing and application, made concrete a material easy to handle and very prestigious
in engineering, but that spread has pointed to an oversight or even negligence on
technological control, resulting in several pathologies that are often developed
prematurely in concrete compound elements. The cracking is still the most recurring
pathology in concrete and has various origins. Aimed at the understanding of the
factors that influence the appearance of this, this work, through bibliographical
research, studied and presented the main causes of the occurrence of cracks both
fresh as the concrete hardened, where you can see that using potential alkali-reactive
aggregates, errors in the surface finish, drive ways, fatigue and shipments not foreseen
in project are the most common causes of outbreak of cracks, and that the main
methods of repair for the problem are the injection and sealing cracks with epoxy resins
and also the staple of cracks, by submitting simplicity and efficiency.

Key-words: Concrete; Cracks; Pathologies.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Trabalho das armaduras ativas no combate à flexão. ............................ 19


Figura 2 – Fissuras por assentamento do concreto..................................................22
Figura 3 – Fissura em estrutura pré-moldada devido a armaduras de suspensão
insuficientes.............................................................................................................. 24
Figura 4 – Fissura em estrutura pré-moldada devido a armaduras de suspensão
insuficientes.............................................................................................................. 24
Figura 5 – Fissura gerada por reação álcali-agregado ............................................ 25
Figura 6 – Execução furação da fissura para injeção.............................................. 28
Figura 7 – Processo injeção de fissuras.................................................................. 29
Figura 8 – Processo de grampeamento de fissuras.................................................30
Figura 9 – Procedimento para fissuras Entre 10 mm e 30 mm................................ 31
Figura 10 – Procedimento para fissuras maiores 30 mm......................................... 31
Figura 11 – Procedimento de abertura da região fissurada..................................... 32
Figura 12 – Detalhe da limpeza da região fissurada................................................ 32
Figura 13 – Detalhe de aplicação da resina epóxi.................................................... 33
Figura 14 – Detalhe do acabamento..........................................................................33
Figura 15 – Aplicação de impermeabilizante acrílico na região tratada....................34
LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Principais cimentos produzidos e comercializados no Brasil ...............16


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR Norma Brasileira Regulamentadora

NM Norma Mercosul

FIHP Federación Iberoamericana de Hor-migón Premesclado


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 13

2. O CONCRETO E SEUS CONSTITUINTES .......................................................... 15

2.1. Cimento .......................................................................................................... 15

2.1.1. Agregado .................................................................................................. 17

2.1.2. Água ......................................................................................................... 17

2.1.3. Aditivos ..................................................................................................... 18

2.2. Concreto armado ............................................................................................ 18

3. FISSURAS COMO MANIFESTAÇÃO PATOLÓGICA NO CONCRETO .............. 20

3.1. Conceito de fissuras ....................................................................................... 20

3.2. Principais causas da fissuração...................................................................... 21

3.3. Principais fissuras decorrentes no estado fresco do concreto ........................ 21

3.3.1. Fissuras por assentamento do concreto .................................................. 21

3.3.2. Fissuras devido à movimentação de fôrma e escoramentos ................... 22

3.3.3. Fissuras ocasionadas por concretagens em rampa ................................. 22

3.3.4. Fissuras por retração plástica .................................................................. 23

3.3.5. Fissuras devido a erros no acabamento do concreto fresco .................... 23

3.4. Principais fissuras decorrentes no estado endurecido do concreto ................ 23

3.4.1. Fissuras geradas por ação mecânica....................................................... 23

3.4.2. Fissuras ocasionadas por reação álcali-agregado ................................... 25

3.4.3. Corrosão da armadura / cloreto ............................................................... 25

4. MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO E REPARO DE ESTRUTURAS FISSURADAS ..


............................................................................................................................ 26

4.1. fissuras Ativas e passivas em estruturas de concreto .................................... 26

4.1.1. Fissuras passivas ou inertes .................................................................... 26

4.1.2. Fissuras ativas ou vivas ........................................................................... 27


4.2. tratamento de fissuras .................................................................................... 27

4.2.1. Processo de recuperação de fissuras por injeção .................................... 27

4.2.2. Processo de recuperação de fissuras por grampeamento ....................... 29

4.2.3. Processo de recuperação de fissuras por selagem ................................. 30

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 35

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 36


13

1. INTRODUÇÃO

Nos últimos anos o desenvolvimento e aprimoramento da tecnologia do


concreto trouxeram sem dúvidas, ganhos positivos para as obras de engenharia e
métodos construtivos em geral. Por se tratar de um material de fácil produção e
utilização, possuir elevada resistência mecânica, durabilidade e em especial por
assumir formas geométricas diversas trazendo sofisticação, economia e beleza às
obras de arte em geral, o concreto é o material mais utilizado no mundo, perdendo
posição apenas para a água.
A difusão do uso do concreto como um material de fácil produção o rotulou
como sendo apenas a simples junção dos materiais constituintes (água, cimento,
agregados, aditivo), porém, a utilização em todo tipo de edificação e o manuseio por
mão-de-obra na maioria das vezes desqualificada e sem o devido controle
tecnológico, propiciam o aparecimento de problemas e deficiências múltiplas no
concreto, sendo essas manifestações deletérias conhecidas como patologias.
Dentre as patologias mais recorrentes em estruturas de concreto destacam-se
as fissuras, que além de responsáveis por diversos problemas e onerosos reparos,
afetam diretamente a durabilidade e até mesmo a vida útil de uma estrutura. Diante
da problemática descrita, se faz necessário estudar e compreender as origens deste
problema diminuindo a frequência de sua ocorrência, reduzindo prejuízos e tornando
mais eficientes os trabalhos corretivos, para tal, o presente trabalho almeja obter em
estudos pretéritos o entendimento e respostas concisas sobre quais são os principais
fatores e condições responsáveis pelo desencadeamento de fissuras no concreto.
Visando elucidar com solidez o problema em foco, este trabalho tem como
objetivo central estudar e demonstrar quais são os principais fatores condicionantes
ao aparecimento de fissuras no concreto, tanto no estado fresco quanto endurecido,
além de apresentar de forma clara os principais materiais constituintes do concreto,
apontar e demonstrar os tipos de fissuras e os principais métodos corretivos para a
manifestação patológica em estudo.
Esta etapa do trabalho foi produzida a partir de uma sólida pesquisa de revisão
bibliográfica baseada na seleção de estudos pretéritos realizados e publicados em
livros, artigos, teses e dissertações, tendo como base de dados os periódicos CAPES,
14

Biblioteca de teses e dissertações, Scielo e etc. publicadas nos últimos 10 anos,


utilizando como palavras-chave: Concreto; patologias; fissuras.
15

2. O CONCRETO E SEUS CONSTITUINTES

O concreto pode ser descrito como a mistura em proporções adequadas de um


aglomerante (cimento) e agregados (miúdos e graúdos) podendo conter aditivos ou
não por si só, é um material que resiste às tensões de compressão de uma estrutura
e possui uma baixa resistência à tração (GONÇALVES, 2015).
Segundo Ambrozewicz (2012), em alguns casos, são adicionados aditivos que
modificam as características físicas e químicas do concreto, e para obtenção de uma
mistura adequada, deve-se analisar as propriedades dos materiais que o compõe, o
proporcionamento correto, assim como, a execução da mistura e o controle do
concreto durante o estado fresco e endurecido.
Os principais tipos de concreto atualmente produzidos pelas centrais segundo
Ambrozewicz (2012) apud Sotomaior (2017) são:
 Concreto convencional: utilizado na maioria das obras civis devido ao baixo
custo e facilidade de produção, sendo lançado nas fôrmas por carrinhos de
mão, jericas e gruas, por exemplo. Tem consistência plástica e resistência
variando entre 10 e 40MPa;
 Concreto de alto desempenho: aplicado em obras civis especiais, hidráulicas
em geral e em recuperações. Normalmente tem adições minerais como sílica
ativa e metacaulim, e aditivos como superplastificante e retardadores de pega.
O aumento da durabilidade e da vida útil das obras, redução dos custos da obra
são algumas vantagens desse tipo de concreto, e;
 Concreto bombeável: utilizado na maioria das obras civis, obras industriais e
peças pré-moldadas sendo apropriado para bombas de concreto evitando a
segregação e perdas de material. As vantagens são o aumento da durabilidade
e qualidade final da obra; redução dos custos e redução do tempo de execução.

2.1. CIMENTO

Segundo Gonçalves (2015), o Cimento Portland é um pó fino com propriedades


aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob ação da água. Depois de
endurecido, mesmo que seja novamente submetido à ação da água, o Cimento
Portland não se decompõe mais.
16

O cimento é o principal elemento dos concretos e é o responsável pela


transformação da mistura de materiais que compõem o concreto no produto final
desejado. O cimento é composto de clínquer e de adições, sendo o clínquer seu
principal componente, presente em todos os tipos de cimento. O clínquer tem como
matérias primas básicas o calcário e a argila (BAUER, 2000).
Para a fabricação, a rocha calcária inicialmente britada e moída é misturada
com argila moída. A mistura é submetida a um calor intenso de até 1.450°C e então
bruscamente resfriada, formando pelotas de clínquer. Após moagem o clínquer
transforma-se em pó, tendo como propriedade básica a ação de ligante hidráulico, que
endurece em contato com a água” (MEHTA e MONTEIRO, 1994 apud GONÇALVES,
2015). O quadro 1 abaixo mostra os principais tipos de cimento fabricados e
comercializados no Brasil.

Quadro 1 – Principais cimentos produzidos e comercializados no Brasil.

NOME TÉCNICO TIPO E CLASSE DO CIMENTO

Cimento Portland comum CP I-25


CP I-32
Cimento CP I-40
Portland
Cimento Portland comum com CP I-S-25
comum
adição CP I-S-32
CP I-S-40
Cimento Portland composto com CP II-E-25
escória CP II-E-32
CP II-E-40
Cimento Cimento Portland composto com CP II-Z-25
Portland pozolana CP II-Z-32
comum CP II-Z-40
Cimento Portland composto com CP II-F-25
filer CP II-F-32
CP II-F-40
Cimento Portland de alto-forno CP III-25
CP III-32
CP III-40
Cimento Portland pozolânico CP IV-25
CP IV-32
Cimento Portland de alta Resistência inicial CP V-ARI

Fonte: Bastos (2006) apud Gonçalves (2015), adaptado.


17

2.1.1. Agregado

A NBR 9935/2011 define agregado como “material granular pétreo, sem forma
ou volume definido, a maioria das vezes quimicamente inerte, obtido por fragmentação
natural ou artificial, com dimensões e propriedades adequadas a serem empregados
em obras de engenharia”.
A NBR 7211/2009 fixa as características exigíveis na recepção de agregados:
faixas recomendáveis de composição granulométrica, teor máximo de substâncias
nocivas e impurezas orgânicas e outros dados de importância prática.
Segundo Monteiro (2008), os agregados podem conter substancias nocivas ao
concreto que devem ser limitados para não prejudicar sua resistência. Essas se
apresentam sobre a forma de torrões de argila, materiais pulverulentos e impurezas
orgânicas.
Características físicas específicas dos agregados, tais como massa especifica,
composição granulométrica, forma e textura superficial dos agregados, determinam
as propriedades do concreto no estado fresco. Outras particularidades como
porosidade e composição mineralógica do agregado afetam sua resistência e sua
dureza, que influem também no módulo de elasticidade e em várias propriedades do
concreto endurecido que contenha o agregado (MEHTA e MONTEIRO, 2008).

2.1.2. Água

A água é necessária no concreto para possibilitar as reações químicas do


cimento, chamadas reações de hidratação, que irão garantir as propriedades de
resistência e durabilidade do concreto. Tem também a função de lubrificar as demais
partículas para proporcionar o manuseio do concreto. “Normalmente a água potável é
a indicada para a confecção dos concretos (GONÇALVES, 2015). ”
O item 8.1.3 da NBR 6118/2014 especifica os teores máximos toleráveis de
substâncias nocivas para a água. A água do mar não é recomendada, pois embora
possibilite resistências iniciais mais elevadas que os concretos normais, mas as
resistências finais são sempre menores, além da possibilidade de corrosão da
armadura. As águas minerais também não são recomendadas, devendo-se, portanto,
utilizar água tratada para consumo humano (potável).
18

2.1.3. Aditivos

Aditivos são substâncias químicas adicionadas ao concreto com o objetivo de


alterar uma ou mais características da mistura final. Mehta e Monteiro (1994)
“recomenda um controle de qualidade rígido nos aditivos, para que haja um ganho de
qualidade efetivo na mistura final do concreto, e que o aditivo usado não venha a
prejudicar, ao invés de ajudar, na obtenção de um bom concreto. ”

Eis alguns casos de utilização de aditivos:

 Acréscimo de resistência;
 Aumento da durabilidade;
 Melhora na impermeabilidade;
 Melhora na trabalhabilidade;
 Possibilidade de retirada de fôrmas em curto prazo;
 Diminuição do calor de hidratação (retardamento ou aceleração da pega);
 Diminuição da retração;
 Aditivos plastificantes e superplastificantes;
 Aditivos incorporadores de ar.

2.2. CONCRETO ARMADO

Segundo Gonçalves (2015) o concreto por si só é um material muito resistente


à compressão simples, porém, quando solicitado a outras combinações e
carregamentos demonstra-se muito deficiente em resistir sozinho esforços como a
torção e flexão pelo fato destes estarem intimamente ligados ao esforço de tração.
Para que então as estruturas de concreto resistam melhor os esforços de tração
são adotadas armaduras constituídas por barras de ferro que combatem esse esforço
nas seções solicitadas. Bastos (2006) define concreto armado como sendo “a união
do concreto simples e de um material resistente à tração (envolvido pelo concreto) de
tal modo que ambos resistam solidariamente aos esforços solicitantes”.
19

O trabalho em conjunto do concreto com armadura é demonstrado na figura 1.

Figura 1 – Trabalho das armaduras ativas no combate à flexão.

Fonte: PFEIL (1989).

No caso (a) tem-se uma viga de concreto simples, que se rompe assim que a
primeira fissura surge, em decorrência de carregamentos externos. Isso se dá ao fato
de a tensão de tração atuante seja maior que a tensão suportada pelo concreto. No
caso (b), com a adição de armação ao concreto simples, na região onde se
concentram as tensões de tração, constata-se que a resistência à tração do conjunto
aumenta significativamente, fazendo com que a viga suporte esse carregamento e
não rompa (GONÇALVES, 2015).
20

3. FISSURAS COMO MANIFESTAÇÃO PATOLÓGICA NO CONCRETO

Segundo Lapa (2008) “as patologias ou enfermidades nas estruturas de


concreto podem ser congênitas (nascem com a estrutura) ou adquiridas ao longo de
sua vida, devido à ação direta de inúmeros agentes externos (incluindo usuários) ou
fenômenos físicos (choques, terremotos, incêndios, enchentes, explosões,
recalques, variações de temperatura, etc.). ”
Ainda Segundo Lapa (2008) o concreto por se tratar de um material composto
pela junção de outros tipos de materiais como já descrito, necessita sempre de um
acompanhamento técnico com objetivo de garantir a qualidade do mesmo bem como
a de seus componentes.
A fissuração pode ser considerada a patologia que mais ocorre, ou pelo menos a
que chama mais atenção dos proprietários (SOUZA e RIPPER, 1998). Os profissionais
ligados ao assunto devem se conscientizar de que muito pode ser feito para minimizar-
se o problema, pelo simples fato de reconhecer-se que as movimentações dos materiais
e componentes das edificações civis são inevitáveis (THOMAZ, 1989 apud
GONÇALVES, 2015).
De acordo com Bauer (2000), o aparecimento de fissuras nas estruturas
proporciona a perda das funções para as quais estas foram projetadas, o que
normalmente representa um elevado custo para as organizações. Pode-se citar como
exemplo de perda de funcionalidade crítica, a fissuração em estruturas projetadas
para:
 Contenção de água;
 Resistir a meios agressivos;
 Resistir esforços mecânicos solicitantes, etc.

3.1. CONCEITO DE FISSURAS

Segundo Helene (2011) as fissuras podem ser definidas como


descontinuidades de pequena abertura induzidas pela ação de forças que provocam
o aparecimento de tensões de tração que superam a capacidade resistente do
material componente da estrutura. As fissuras podem ser caracterizadas por três
parâmetros geométricos básicos, sendo:
21

 Abertura (a) – distância entre as bordas da fissura, medida de forma


perpendicular à direção local de progresso da fissura;
 Extensão (e) – comprimento de desenvolvimento da lesão ao longo da
superfície do elemento afetado;
 Profundidade (p) – distância do ponto mais profundo afetado pela lesão e a
superfície do elemento estrutural.

A NB-1/1978 considerava a fissuração nociva quando a abertura das fissuras


na superfície do concreto ultrapassava os seguintes valores:
 0,1 mm para peças não protegidas em meio agressivo;
 0,2 mm para peças não protegidas em meio não agressivo;
 0,3 mm para peças protegidas.

3.2. PRINCIPAIS CAUSAS DA FISSURAÇÃO

Bauer (2000) afirma que o aparecimento de fissuras se deve a uma gama


variada de fatores, porém, pode-se do ponto de vista técnico atribuir tais
manifestações a dois principais grupos, sendo o primeiro com ocorrência do
aparecimento de fissuras no estado fresco do concreto no ato da aplicação e o
segundo após o endurecimento deste, sendo este último mais complexo por se tratar
da aparição da patologia durante toda a vida útil da estrutura.

3.3. PRINCIPAIS FISSURAS DECORRENTES NO ESTADO FRESCO DO


CONCRETO

3.3.1. Fissuras por assentamento do concreto

Segundo Ripper e Souza (1998), nos elementos de concreto armado, o


concreto deve cobrir a armadura e obedecer às dimensões orientadas pelo projeto.
Quando a presença de fôrmas ou a disposição das armaduras dificulta, ou mesmo
impede, a massa de concreto de alcançar o espaço que a mesma estaria suposta a
preencher, são gerados problemas a estrutura.
22

Carmona e Filho (2009) afirmam que tal fenômeno se desenvolve devido ao


assentamento da pasta de cimento após a concretagem, onde as armaduras agem
criando uma divisão dos fluxos de escoamento da mesma gerando no ponto central a
fissuração, conforme figura 2.

Figura 2 – Fissuras por assentamento do concreto.

Fonte: Filho (2009).

3.3.2. Fissuras devido à movimentação de fôrma e escoramentos

Carmona e Filho (2009) afirmam que esse tipo de fissuração corre


principalmente após o assentamento e vibração inicial do concreto, onde a
movimentação gera vazios entre concreto e armadura. Se as ligações não geram
resistência o suficiente para o concreto se manter unido de forma a não estar
desempenhando essa função, a tensão gerada pela gravidade em uma massa que
não está inteiramente endurecida gera fissuras (RIPPER; SOUZA, 1998).

3.3.3. Fissuras ocasionadas por concretagens em rampa

Ainda segundo Carmona e Filho (2009) este tipo de fissura é gerada pelo
mesmo princípio do assentamento do concreto, devido a inclinação da rampa facilitar
o escoamento deste por gravidade, gerando tensões internas no maciço durante a
secagem, ocasionando fissuras.
23

3.3.4. Fissuras por retração plástica

Deve-se a rápida perda de água superficial do concreto por fatores como o


clima, baixa umidade do ar, calor, além a absorção superficial do próprio agregado e
das formas. A retração plástica é a redução do volume do concreto devido à perda de
água para o meio, ainda em seu estado fresco. Esse tipo de evento é mais comum
em lajes em climas quentes e/ou com vento (GONÇALVES, 2015).

3.3.5. Fissuras devido a erros no acabamento do concreto fresco

Segundo Bauer (2000) pode ser acometido por erros como excesso de vibração
ou acabamento superficial onde por exsudação há uma perda muito significativa de
água por posterior evaporação, causando fissuração por princípio semelhante aos da
retração plástica.

3.4. PRINCIPAIS FISSURAS DECORRENTES NO ESTADO ENDURECIDO


DO CONCRETO

Os principais agentes causadores do aparecimento de fissuras no estado


endurecido do concreto são:

3.4.1. Fissuras geradas por ação mecânica

Segundo Carmona e Filho (2013) “os esforços mais comuns e que levam à
fissuração devido a esforços externos aplicados são aqueles que geram tensões de
tração, como flexão, cisalhamento, punção, torção e outros. ”
Ainda segundo Carmona e Filho (2013) o mau dimensionamento ou
detalhamento incorreto de peças especiais pode levar também a fissuras importantes,
tais como consolos, apoios do tipo Gerber, insuficiência ou comprimento inadequado
de armaduras de ancoragem, de suspensão, de fretagem e outras.
24

As figuras 3 e 4 mostram alguns tipos de fissuras originadas por esforços


externos aplicados em peças normais.

Figura 3 – Fissura em estrutura pré-moldada devido a armaduras de suspensão


insuficientes.

Fonte: Carmona e Filho (2013).

Figura 4 – Fissura em estrutura pré-moldada devido a armaduras de


suspensão insuficientes.

Fonte: Carmona e Filho (2013).


25

3.4.2. Fissuras ocasionadas por reação álcali-agregado

Segundo Carmona e Filho (2013) trata-se de fissuras provocadas por esforços


gerados por expansões do concreto endurecido em função da existência em excesso
na massa ou por penetração de sulfatos ou pela utilização de agregados reativos com
os álcalis do cimento.
Segundo SOUZA e RIPPER (2009), a reação álcalis-agregados resulta da
Interação entre a sílica reativa de alguns tipos de minerais utilizados como agregados
e os íons álcalis (Na+ e K+) presentes nos cimentos (quando em percentagem
superior a 0.6%), libertados durante a hidratação dos mesmos, ou ainda pela
penetração de cloretos, contendo estes mesmos íons, no meio concreto. A fissuração
causada por reação álcali agregado possui um aspecto mapeado, conforme figura 5.

Figura 5 – Fissura gerada por reação álcali-agregado.

Fonte: Carmona e Filho (2013).

3.4.3. Corrosão da armadura / cloreto

A mais comum e não exclusiva causa do aparecimento de fissuras em


estruturas por corrosão de armadura deve-se a absorção de água por capilaridade, o
processo de oxidação aumenta as pressões internas no concreto e uma posterior
fissuração e desplacamento do concreto (CARMONA e FILHO, 2009).
26

4. MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO E REPARO DE ESTRUTURAS FISSURADAS

4.1. FISSURAS ATIVAS E PASSIVAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO

A eficácia do processo de manutenção de elementos de concreto que


apresentam fissuras, depende diretamente da correta identificação do processo que
acarreta a manifestação da patologia e se esta, se encontra em estágio de formação
e ainda progride, ou se já permanece estável. A essas duas condições é atribuída a
classificação de fissuras passivas ou inertes e ativas ou vivas (CARMONA E FILHO,
2013).
Ainda segundo Carmona e Filho (2013) é muito importante realizar a distinção
fundamental existente entre as fissuras chamadas de passivas ou inertes, que são
aquelas que não se movimentam no tempo e as ativas ou vivas, aquelas que
apresentam movimentação ao longo do tempo.

4.1.1. Fissuras passivas ou inertes

Trindade (2015) afirma que as fissuras passivas ou inertes são aquelas cujo o
aparecimento reluta em um intervalo de tempo curto e não tendem a avançar, dando
continuidade ao processo de fissuração no concreto. Este processo de fissuração
possui maior recorrência de aparecimento em:
 Pisos e lajes de concreto (por retração plástica, movimentação de formas,
ausência de juntas de dilatação e etc.);
 Pilar parede, vigas (devido ao recalque estabilizado de fundações e a
agentes físicos como colisões e explosões);
 Etc.
27

4.1.2. Fissuras ativas ou vivas

Segundo Trindade (2015) “as fissuras ativas ou vivas são aquelas que
apresentam variações em suas dimensões durante o passar do tempo ou até mesmo
diante de variações da temperatura”. Os principais elementos suscetíveis a esse tipo
de fissuras são:
 Sapatas de fundações, lajes e vigas (devido ao recalque diferencial,
sobrecargas de utilização e etc.);
 Grandes pisos e pavimentos de concreto (devido à fadiga e ao processo de
gelo e degelo);
 Elementos de concreto sob ação álcali-agregado;
 Pilares, vigas e lajes sob ação de oxidação de armaduras de protensão;
 Etc.
4.2. TRATAMENTO DE FISSURAS

De forma geral as fissuras passivas e ativas podem ser tradas utilizando injeção
de produtos convencionais com a finalidade de preenchimento das mesmas, tais como
epóxis de vários tipos, metacrilatos, poliuretanos chamados de estruturais, micro
cimentos etc., (CARMONA e FILHO,2013).

Segundo Gonçalves (2015) “usam-se resinas epoxídicas para injeção em


fissuras inativas devido as suas qualidades de ausência de retração, de sua baixa
viscosidade, de suas altas capacidades resistente e aderente, do bom comportamento
na presença de agentes agressivos e do seu rápido endurecimento”.

4.2.1. Processo de recuperação de fissuras por injeção

Segundo Souza e Ripper (1998) a recuperação de fissuras pode ser descrita


na seguinte sequência:

a) Abertura de furos ao longo do desenvolvimento da fissura, com diâmetro da


ordem dos 10 mm e não muito profundos (30mm), obedecendo a
espaçamento l que deve variar entre os 50 mm e os 300 mm, em função da
abertura da fissura (tanto maior quanto mais aberta for), mas sempre
28

respeitando um máximo de 1,5 vezes a profundidade da fissura conforme


figura 6.
Figura 6 – Execução furação da fissura para injeção.

Fonte: Souza e Ripper (1998).

b) Exaustiva e consciente limpeza da fenda – ou do conjunto de fissuras, se


for o caso – e dos furos, com ar comprimido, por aplicação de jatos, seguida
aspiração, para remoção das partículas soltas;
c) Nos furos, são fixados tubinhos plásticos, de diâmetro um ponto inferior ao
da furação, com parede pouco espessa, através dos quais será injetado o
produto.

d) A selagem é feita pela aplicação de uma cola epoxídica bicomponente, em


geral aplicada à espátula ou colher de pedreiro.

e) Antes de se iniciar a injeção, a eficiência do sistema deve ser comprovada,


o que pode ser feito pela aplicação de ar comprimido, testando então a
intercomunicação entre os furos e a efetividade da selagem.

f) Testado o sistema e escolhido o material, a injeção pode então iniciar-se,


tubo a tubo, sempre com pressão crescente, escolhendo-se normalmente
29

como primeiros pontos aqueles situados em cotas mais baixas, como


demonstra a figura 7.

Figura 7 – Processo injeção de fissuras.

Fonte: Zapla (2006).

4.2.2. Processo de recuperação de fissuras por grampeamento

Consiste na união dos extremos separados pela fissura utilizando o


grampeamento como elemento responsável pela junção dos mesmos. Segundo
Ripper e Souza (1998), a técnica de grampeamento de fissuras pode acarretar um
enrijecimento local, fazendo com que as tensões sejam distribuídas adjacentes à
fissura tratada, podendo desencadear novos processos de fissuração, paralelos ao
inicial, e portanto, são feitas as seguintes recomendações para minorar os efeitos do
processo de recuperação:

1. Sempre que possível, descarregamento da estrutura, pois o processo em


questão não deixa de ser um reforço;
2. Execução de berços na superfície do concreto, para assentamento das
barras de costura, incluindo, se a opção for por ancoragem mecânica, a
execução de furação no concreto para amarração das extremidades dos
grampos, sendo estes buracos devidamente cheios com adesivo
apropriado;
3. Se a opção for esta, injeção da fenda com resinas epoxídicas ou
cimentícias, fazendo a selagem a um nível inferior ao do berço executado.
O grampeamento deve ser, sempre e necessariamente, posterior à injeção;
30

4. Colocação dos grampos e complementação dos berços executados com o


mesmo adesivo utilizado para a selagem;
5. As fendas devem ser costuradas nos dois lados da peça, se for o caso de
se estar lidando com peças tracionadas.
6. Detalhe de procedimento de grampeamento de fissuras, demonstrado na
imagem 8.

Figura 8 – Processo de grampeamento de fissuras.

Fonte: Souza e Ripper (1998).

4.2.3. Processo de recuperação de fissuras por selagem

Segundo Gonçalves (2015) “a técnica de selagem de fissuras é utilizada para


vedar os bordos de fissuras ativas, utilizando um material que seja necessariamente
aderente, resistente mecânica e quimicamente e que seja flexível o bastante para se
adaptar a deformação da fenda”. Ripper e Souza (1998) recomendam as seguintes
orientações na preparação da região fissurada a ser recuperada:
 Fissuras entre 10 mm e 30 mm - enchimento da fenda, sempre na mesma
direção, com grout, podendo, em alguns casos, haver a adição de carga,
procedendo-se a selagem convencional das bordas, com produto à base de
epóxi, conforme figura 9;
31

Figura 9 – Procedimento para fissuras Entre 10 mm e 30 mm.

Fonte: Souza e Ripper (1998).

 Fissuras > 30 mm - a selagem aqui já passa a ser encarada como se fosse a


vedação de uma junta de movimento e que prevê a inserção de um cordão em
poliestireno extrudado, ou de uma mangueira plástica, para apoio e isolamento
do selante do fundo da fenda, conforme figura 10.

Ainda segundo Ripper e Souza (1998), “o uso do mastique como selante requer
a prévia colocação de um cordão de poliestireno no fundo do entalhe, que atuará como
material de preenchimento. Esse procedimento visa impedir que o mastique possa
aderir ao fundo da fissura, o que comprometeria a sua durabilidade, mas próprio
trabalho de recuperação”.

Figura 10 – Procedimento para fissuras maiores 30 mm.

Fonte: Souza e Ripper (1998).


32

O método de recuperação de fissuras por selagem consiste na abertura da


região fissurada, que deve ser realizada com ferramenta abrasiva em seguida
aplicados jatos de ar comprimido e ou lavagem para eficácia da limpeza (SOUZA E
RIPPER 1998). As figuras 11 e 12 demonstram a operação.

Figura 11 – Procedimento de abertura da região fissurada.

Fonte: Pine web (2010).

Figura 12 – Detalhe da limpeza da região fissurada.

Fonte: Pine web (2010).


33

Em seguida deve-se aplicar a resina epóxi (argamassa aditivada, etc.),


preenchendo do interior para fora como na figura 13, e posteriormente alisando a
superfície para acabamento final, utilizando-se colher de pedreiro ou espátula
(SOUZA E RIPPER 1998). Conforme figura 14.

Figura 13 – Detalhe de aplicação da resina epóxi.

Fonte: Pine web (2010).

Figura 14 – Detalhe do acabamento.

Fonte: Pine web (2010).


34

Para a consolidação do tratamento de selagem de fissuras por aplicação de


resinas, é fundamental também que seja aplicada duas camadas selantes de
impermeabilizante acrílico (SOUZA E RIPPER 1998). Conforme demonstrado na
figura 15.

Figura 15 – Aplicação de impermeabilizante acrílico na região


tratada.

Fonte: Pine web (2010).

Após aplicação do selante acrílico, e resguardado o tempo de secagem do


mesmo deve ser realizado o processo de lixamento da superfície, visando a remoção
do excesso de material, bem como um melhor acabamento superficial (SOUZA E
RIPPER 1998).
35

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se através do estudo desenvolvido, que os fatores condicionantes a


aparição de fissuras, são de origens diversas e de ocorrência iminente no concreto no
estado fresco ou endurecido, e que os materiais constituintes do concreto também
são de origens variadas, porém, existem documentos normativos que descrevem e
preconizam limites de aceitação de cada insumo para uso no mesmo, principalmente
quanto ao cimento que possui uma gama variada de tipologia quanto à composição
química e a classe de resistência, e os agregados por possuírem características
mineralógicas e físicas divergentes.
Conclui-se ainda que os tipos mais comuns de fissuras acometidas em
estruturas de concreto, tanto no estado fresco quanto endurecido são provenientes da
falta do controle técnico na execução dos serviços, como o recalque e movimentação
de formas, concretagens em rampa, erros de acabamento superficial e etc., bem como
pela falta de controle tecnológico e caracterização dos insumos utilizados na
composição do concreto, o que resulta em fissuração por retração plástica,
carbonatação, reação química álcali-agregado, etc., sendo esse último tipo de fissura
responsável muitas vezes pela condenação de estruturas.
Por fim conclui-se que as fissuras são classificadas como ativas e passivas, e
que a origem de suas manifestações é variada, mas desde que estas não representem
danos que condenem as estruturas de concreto, é possível a utilização de técnicas de
recuperação como por exemplo, injeção de fissuras, grampeamento de fissuras ou
preenchimento com resina epóxi, métodos relativamente simples, porém de efeito
reparatório satisfatório. Conclui-se ainda que é necessário que os procedimentos
sejam realizados com perícia seguindo parâmetros de precaução, para que o
problema não se torne recorrente.
36

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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concreto - Especificação, 2009.

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aceitação – Procedimento. Rio de Janeiro, 2015.

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NBR 6118. Projeto de estruturas de concreto — Procedimento. Rio de Janeiro,


2014.

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aplicados na construção civil. Cerâmica, São Paulo, v. 55, n. 333, p. 18-32, 2009.

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Científicos. 3. Ed, 2000.

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estruturas de concretos sujeitas à carbonatação. Tese de M. Sc. USP, 2005.

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MEHTA, P. Kumar & MONTEIRO, Paulo J. M. Concreto: Microestrutura,


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Materiais. Tradução de Paulo Helene et al. 1. ed. São Paulo, PINI, 1994.580p. ISBN
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37

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