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Relações entre uma

NAMAMIKO
なまみこ物語 MONOGATARI 巫女・翻訳者と
sacerdotisa-tradutora
皇后・原文の関係
sua imperatriz-texto
e
AUTORA
作者
Enchi Fumiko (1905-1986)
上田富美 Ueda Fumi

 Literatura Edo e Heian


 Teatro nô e kabuki
 Tanizaki, Nagai, Izumi, Poe, Wilde, Ibsen

 Dramaturga, romancista/contista, estudiosa


de literatura clássica, tradutora
OBRAS
作品
- Himojii tsukihi ひもじい月日 (1953)
“Tempos de fome”
- Onnazaka 女坂 (1957)
“The Waiting Years”
- Onnamen 女面 (1958)
“Masks”
- Namamiko Monogatari なまみこ物語 (1965)
“A Tale of False Fortunes”
- Genji Monogatari 源氏物語〔現代語訳〕
Tradução para o japonês moderno (1967-1972)
NAMAMIKO
なまみこ物語 MONOGATARI
奈万美古毛乃可太里・生神子物語・なまみこ物語
A história de uma sacerdotisa inexperiente
Prefácio + 6 capítulos

O papel da sacerdotisa Kureha na trama de Fujiwara no


Michinaga para abalar a influência da imperatriz Teishi sobre o
imperador Ichijô. O clímax da história é um episódio de possessão
da sacerdotisa pelo espírito da imperatriz.
NAMAMIKO
なまみこ物語 MONOGATARI
序章 Prefácio
「しかし私がその時、『生神子物語』を『栄華物語』と引き合せて
みたいと思い立ったのは、『栄華物語』の記述をそっくり引用して
いることのためではなくて、『栄華物語』に書かれていないことが
『生神子物語』の中で語られていたからで、つまり傍題の『栄華物
語拾遺』の意味についてなのであった。」
“No entanto, naquela época, o motivo para minha decisão de
cotejar as duas obras não foram as descrições retiradas tal e qual
do Eiga Monogatari; foi justamente tudo aquilo que não estava
escrito nele mas era narrado em A história de uma sacerdotisa
inexperiente, isto é, o que expressava o subtítulo ‘Um suplemento ao
Eiga Monogatari’.”
ELEMENTOS
関係のあるもの RELACIONÁVEIS
Eiga Monogatari – Manuscrito inventado – Namamiko Monogatari

Realidade – Ficção – Síntese de realidades e ficções

Imperatriz Teishi – Fujiwara no Michinaga – Kureha

Texto original – Paródia/interpretação crítica – Tradução


POSSESSÃO
憑依 ・/ INCORPORAÇÃO
口寄せ
“In Murasaki Shikibu’s hands (...) evil spirits, or mono no ke, become
a dramatic means of expressing a woman’s repressed or
unconscious emotions.”
Haruo SHIRANE apud Doris BARGEN’s A Woman’s Weapons

Possessão
ferramenta política
farsa vs. fenômeno autêntico vs. ambos
autoquestionamento da imperatriz
agência da médium
TRADUÇÃO
翻訳
Imperatriz Teishi vs. Kureha
texto-fonte/autora tradução/tradutora

Questões de tradução
fidelidade vs. traição
agência, escolhas e interpretação
limitações, essencialismos e manipulações
sentimentos de inferioridade/ciúme frente ao original
FIDELIDADE
忠実度
“Fidelity is not literalism or any technical device for rendering “spirit”. The whole
formulation, as we have found it over and over again in discussions of translation, is
hopelessly vague. The translator, the exegetist, the reader is faithful to his text,
makes his response responsible, only when he endeavours to restore the balance of
forces, of integral presence, which his appropriative comprehension has disrupted.”
- George STEINER’s The Hermeneutic Motion

Movimento hermenêutico: 1) confiança 2) incursão 3) incorporação 4) restituição


PARÁFRASE, PARÓDIA, EMULAÇÃO
パラフレーズ, パロディー, 模倣
Paráfrase é dizer “o mesmo” de outra forma

Emulação é mimese, mas também rivalidade e superação

Paródia é “uma reapresentação daquilo que havia sido recalcado. Uma nova e
diferente maneira de ver o convencional. É um processo de liberação do discurso. É
uma tomada de consciência crítica”. (Affonso R. de SANT’ANNA)
QUESTÕES DA TRADUÇÃO LITERÁRIA
文学翻訳の問題

Tradução literária é crítica e transcriação

“(...) não se traduz apenas o significado, traduz-se o próprio signo, ou seja,


sua fisicalidade; sua materialidade mesma (...).”
Haroldo de CAMPOS - Transcriação
REFERÊNCIAS
参考文献
BARGEN, Doris. A Woman’s Weapon: spirit possession in The Tale of Genji. Honolulu, Estados Unidos:
University of Hawai‘i Press, 1997.
CAMPOS, Haroldo de. Da tradução como criação e como crítica. In: TÁPIA, M.; NÓBREGA, Thelma M.
(organização). Haroldo de Campos – Transcriação. 1.ed. São Paulo: Perspectiva, 2013. p. 1–18.
MAWATARI, Kenzaburo; TAKANO, Yoshikazu; TAKEUCHI, Kiyomi; YASUDA, Yoshiaki (orgs.). Enchi
Fumiko Jiten [円地文子事典]. Tóquio: Kanae Shobo, 2011.
MULHERN, Chieko I. Japanese Women Writers: a bio-critical sourcebook. Westport, Estados Unidos:
Greenwood Press, 1994.
SANT’ANNA, Affonso R. de. Paródia, paráfrase e cia. 5.ed. São Paulo: Ática, 1995.
SALTARELLI, Thiago. A tradução como forma de emulação na poética clássica. Caligrama, Belo
Horizonte, v. 15, n. 1, p. 49–65, 2010.
STEINER, George. The hermeneutic motion. In: VENUTI, Lawrence (org.). The Translation Studies Reader.
Londres/Nova Iorque: Routledge, 2004. p. 186–191.

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