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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS
EMENTA
ACÓRDÃO
RELATÓRIO
VOTOS
1º FATO -
No período compreendido entre 15h e 18h do dia 17 de junho de 2015, nas
proximidades da Faculdade Projeção, Sandú Norte, Taguatinga/DF, os
denunciados, conscientes e voluntariamente, com ânimo de
assenhoramento definitivo e divisão de tarefas, mediante rompimento de
obstáculo, subtraíram em proveito da dupla: 01 (um) extintor de incêndio,
marca RIDDEL, 01 (um) fone de ouvido para aparelho celular; e 02 (dois)
estojos transparentes, marca Calina jóias, com diversas jóias pessoais, de
dentro do veículo Fiat/Palio Attractive 14.0, placa PAE 5772/DF de
propriedade de Viviane Lopes José.
Consta dos autos que Viviane estacionou o seu veículo Fiat/Palio Attractive
14.0, placa PAE 5772/DF. Ao retornar, por volta das 18h, observou papéis
pelo chão do carro, mas não percebeu a prática de furto. Após, por volta das
22h, recebeu ligação da Polícia Militar informando que haviam apreendidos
os objetos de sua propriedade. Na ocasião, reconheceu seus pertences e
percebeu que a fechadura do veículo havia sido arrombada.
Apurou-se que os objetos subtraídos pelos denunciados, salvo o extintor de
incêndio, estavam dentro do porta-luvas do veículo da vítima.
2º FATO -
Na referida data, no período entre 19h e 21h, no estacionamento da
faculdade PROCESSUS, SEPS 708/908, Asa Sul, Brasília/DF, os
denunciados, conscientes e voluntariamente, com ânimo de
assenhoramento definitivo, divisão de tarefas e mediante rompimento de
e trinta reais), não sendo possível a avaliação indireta dos demais bens, inclusive
das joias da vítima Viviane, a qual informou que eram de prata (mídia de fl. 181).
Além dos bens subtraídos, as vítimas tiveram prejuízos com o
conserto dos carros. A vítima Hayanne Sthephany Scheider declarou, em Juízo, que
não chegou a arrumar a porta do veículo Hyundai HB20, pois custaria cerca de R$
2.000,00 (dois mil reais) em razão da codificação da chave, o que exigiria a troca do
segredo de todas as portas, de modo que só trocou uma fechadura que custou R$
100,00 (cem reais). Já a vítima Viviane Lopes José, afirmou que gastou cerca de R$
100,00 (cem reais) no conserto da fechadura arrombada (mídia de fl. 181)
Como se vê, considerando o laudo de avaliação indireta de fls. 104-
105 e os custos ainda não concretizados para o conserto das portas dos veículos, a
res não apresenta pequeno valor, trazendo abalo financeiro significativo ao
patrimônio das vítimas, não estando, dessa maneira, preenchido um dos requisitos
que autorizam o reconhecimento do furto privilegiado.
Consoante consignou a douta Procuradoria, "é possível inferir que o
conjunto ultrapassa o parâmetro permitido, repercutindo de forma considerável no
patrimônio das vítimas. Assim, não se pode falar que o prejuízo suportado pelas
vítimas é ínfimo, quando as despesas com o arrombamento dos veículos das vítimas
superam o valor de um salário mínimo" (fl. 273).
Nesse sentido, já decidiu esta eg. Corte:
DECISÃO