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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE-ICS


PROGRAMA DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS E DESENVOLVIMENTO REGIONAL
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

CAMPESINATO NA AMAZÔNIA: DA SUBORDINAÇÃO À LUTA PELO


PODER – Resenha

Alunos:
Estevao Miguel Cardoso da Silva
Nayla Silva De Souza

Turma: Ciências Econômicas – 2018


Disciplina: Organização Não Estatal E Participação
Santarém-Pá
2018

1 REFERÊNCIA DA OBRA
SOUSA, Raimundo Valdomiro: Campesinato na Amazônia: da subordinação à
luta pelo poder / Raimundo Valdomiro de Sousa. – Belém: NAEA, 2002.

1.2 CREDENCIAIS DO AUTOR


Doutor em Ciências com ênfase em Desenvolvimento Socioambiental NAEA/UFPA (2012),
Mestrado em Planejamento do Desenvolvimento NAEA/UFPA (2000), Especialização em
Desenvolvimento em Áreas Amazônicas - FIPAM - NAEA/UFPA (2007). O mesmo ainda
atua como discente na Universidade Federal do Oeste do Pará.

A obra trata da tentativa de compreensão dos fenômenos sociais que decorreram na


cidade de Cametá e região. Tais fenômenos foram protagonizados por trabalhadores que se
propuseram a organizar meios para empreender e desenvolver uma cultura que comportasse
o modo e o estilo de vida que lhes era próprio, usando o credito como elemento fundamental
para o seu modelo de desenvolvimento e reprodução, mesmo enfrentando diversos entraves
provenientes das elites regionais. Assim, como o próprio autor assevera, no processo de
construção das formas de relação entre os camponeses e as elites detentoras do crédito, os
camponeses têm recorrido, de maneira constrangida ou consensuada, a diferentes formas de
organização coletiva (SOUSA, 2002).
A abordagem do autor perpassa, em um primeiro momento, por uma revisão histórica
da literatura que versa sobre as implicações políticas e sociais das interações dos trabalhadores
camponeses com a sociedade. Ele destaca a concepção de Lenin sobre a questão do
campesinato frente ao poderio burguês e do capital, inferindo que a estrutura que formava as
relações dentro do ambiente campesino era inferior àquela formada pelo capital e pela classe
burguesa. O autor também aponta a obra de Kautsky, o qual defende a tese da superioridade
técnica da grande exploração rural em relação a pequena exploração rural, destacando ainda
que as crescentes evoluções das técnicas de produção da grande propriedade agrícola tendem
a sobrepujar a pequena propriedade. Caio Prado Junior, celebre autor marxista brasileiro,
também é referenciado pelo autor, o qual dentro do debate político destrinchou os
meandros da relação entre os latifundiários e a classe campesina brasileira. José de
Sousa Martins, também foi referenciado pelo autor como sendo um crítico das
afirmações de Caio Prado Junior e sobretudo um defensor da classe campesina no
brasil.
Sequencialmente, o autor delineia um discurso sobre a economia camponesa
baseando-se no pensamento da Escola Russa da Organização da Produção, a qual
aprofundou o debate para o entendimento da economia campesina. Ademais, para esta escola
a economia campesina era essencialmente familiar, sendo formada por relações que se
estendiam para além do limite capitalista, estando, portanto, diretamente imbricada com o
sistema socialista. O autor aponta diversos autores que corroboravam esse pensamento, um
deles é Tepicht, segundo o qual os traços do modelo da economia camponesa são os
seguintes: a) caráter familiar: marcado por um individualismo em relação ao exterior
e um coletivismo interno rigoroso; b) relação entre os fatores de produção: terra e
trabalho; c) relação entre economia camponesa e mercado; d) relação entre o trabalho
do camponês e sua renda. Essas características definem o modo de produção
camponês. O autor ainda tece um argumento no qual afirma que a agricultura familiar
diverge da camponesa no sentido de que a primeira introduz a lógica capitalista no
seu modus operandi, já a segunda não, sendo composta apenas pelos fatores trabalho
e terra.
O autor aponta que as previsões de Lenin sobre o fim da agricultura campesina
pelo capitalismo não se cumpriram. O que se viu foi o surgimento da agricultura
familiar que passou a incorporar a s novas tecnologias emergentes que provinham do
sistema capitalista. O autor se vale do pensamento de Abramovay, 1991, o qual
afirma:
Vários países do mundo são apresentados como exemplo de consolidação
de modelos de desenvolvimento agrícola baseado na estrutura familiar: os casos da
Austrália, Nova Zelândia, Canadá, são entre nós menos conhecidos que o Japão,
mas não escapam a regra geral: é em torno da agricultura familiar que se estrutura
socialmente a agricultura nos países capitalistas avançados (Abramovay, 1991:209-
210).
Abramovay aponta também que o vigor e o sucesso da economia familiar no
sistema capitalista dependem de uma forte presença do estado no setor agrícola de
cada pais. Haja vista que os subsídios, os preços mínimos, que são políticas
promovidas pelo estado, contribuem para o fortalecimento desse tipo de agricultura.
Uma vez que as famílias agrícolas não dispõem de um grande aporte de capital, e
muita das vezes são fragilizadas pelas forças do mercado.
Concluindo o primeiro capitulo o autor argumenta sobre uma última
perspectiva teórica acerca do campesinato. Esta perspectiva é sustentada por Otávio
Guilherme Velho, a qual trata das relações entre o campesinato e os grandes poderes
na sociedade. Esta perspectiva reflete um grande dilema que está contido nas
sociedades contemporâneas. Pois, sendo os camponeses uma minoria, estes têm
pouco poder de influência dentro do jogo de poder entre as elites na sociedade, assim
como muitas outras minorias que lutam por diversas causas e são sufocadas por
grandes grupos que são estruturados sobre um grande volume de capital.
No segundo capitulo o autor trata da Reprodução Camponesa E Organização
Coletiva Em Cametá, compreendida no período entre 1850 e 1970. A reprodução
camponesa em termos econômicos foi baseada na exploração de diversos produtos
naturais, principalmente naqueles que podemos chamar de gomíferos e também em
um elaborado sistema de aviamento. A economia se baseava nesses dois produtos, e
sua comercialização era de extrema importância não só para a região de Cametá, mas
para o equilíbrio financeiro o pais. Como o próprio autor descreve, a economia
gomífera, que tinha no aviamento um dos seus suportes básicos, contribuiu
significativamente com a balança comercial brasileira (SOUSA 2007). O sistema de
aviamento da região era de grande destaque também. Para o autor, o aviamento se
tornou tão comum que chegou a ser considerado como um elemento determinante ou
estruturante das relações sociais na Amazônia (SOUSA 2007). A economia região de
Cametá era extremamente rica em produtos naturais. Além da economia gomífera e
do sistema de aviamento, a região desfrutava de um fluxo muito grande de diversos
outros produtos os quais podemos chamar de drogas do sertão.
Ainda no período, toda a Amazônia se notabilizou como grande exportadora
de látex, para a fabricação da borracha. Os principais produtos que demandavam a
borracha amazônica eram a confecção de sapatos, bolas, garrafas, botas, capas de
chuva, tubos, correias para máquinas, material isolante, diversos tipos de elástico e
pneus de bicicletas. Antes mesmo do período de 1850, a região amazônica já era
considerada uma grande exportadora de látex, alguns registros afirmam que apenas
no comércio de borracha bruta em 1827 foram exportadas 31 toneladas. No decorrer
do tempo o vigor da economia de Cametá baseada em exportação de látex foi
diminuindo, porém na década de 1910 Cametá manteve-se como terceiro maior
exportador entre os municípios produtores de borracha do Estado do Pará.
A economia de aviamento também é profundamente discutida pelo autor. Na
Amazônia esse tipo de sistema foi profundamente desenvolvido. Seu funcionamento,
como destaca Santos, 1980, depende de algumas características locais, tais como:
a) base de recursos naturais espacialmente ampla e de difícil acesso; b)
atraso das técnicas de produção; c) índice de participação do dinheiro nas trocas
nulo ou muito baixo; d) presença de lideranças mercantis locais – autóctones ou
estrangeiras – ou de agentes capazes de virem a exercê-las; e) ligação dessas
lideranças com um mercado monetizado em pleno funcionamento e que, de fora,
subministra crédito; f) demanda externa ativa sobre um ou mais produtos dessa
área. (Santos, 1980:155).

Nesse sentido podemos compreender que o sistema de aviamento requer


necessariamente alguns requisitos do ambiente ou da região para que possa se
desenvolver. Na região de Cametá e também na região Amazônica, o sistema
desenvolve-se muito bem. Os principais produtores eram grandes famílias
estrangeiras e também por camponeses nativos da própria região amazônica.
O autor no decorrer do capitulo descreve as dificuldades enfrentadas por
muitos camponeses amazônicos. A ascensão das elites regionais provoca um
enfraquecimento das populações das pequenas propriedades e os pequenos
produtores. Podemos fazer um paralelo com o que acontece hoje na região amazônica,
aonde muitos dos produtores de pequenas propriedades são coagidos a abandonar
suas terras e vende-las para os grandes latifundiários que adentram a Amazônia
desmatando tudo o que encontram pela frente. Isso também ocorria no período
descrito pelo autor. As populações campesinas resistiam bravamente ao avanço do
capital na região.
No capitulo três o autor discorre sobre o declínio do ciclo da borracha na região de
Cametá e também na Amazônia. A demanda internacional de borracha se arrefeceu e
condenou as regiões amazônicas que dependia quase que exclusivamente da exportação dessa
comodite primaria. A região de Cametá em especifico, na década de 1960, viu a sua população
que outrora estava empregada em serviços relacionados com a borracha migrar para a região
de Tomé-açu, região a qual possuía uma crescente e pujante colheita de pimentas do reino. A
região de Cametá não tardou reestruturar a sua base econômica, desta vez com a mudança da
borracha para a pimenta do reino, já em 1970.
O cultivo de pimenta do reino e a agricultura de um modo geral receberam no período
um grande incentivo do governo para se desenvolverem. Os grandes incentivos eram também
fruto de um período favorável à agricultura, ao qual foi chamado de período da revolução
verde. O grande salto dado pela agricultura no período foi ocasionado pela modernização e
pela inserção de diversas novas técnicas de cultivo. Assim o setor agrícola/primário brasileiro
se constituindo como sendo o pilar principal de toda a estrutura econômica brasileira, e
também latino-americana. Como descreve Walt Rostow:
“O desenvolvimento industrial na América Latina não pode prosseguir a
menos que as áreas rurais sejam incluídas no processo de crescimento, tanto como
fonte de suprimento de produtos agrícolas, quanto como mercado para os produtos
industriais” (Walt Rostow, 1964:10).

Com a implantação da EMATER na região de Cametá, e com as novas linhas de


credito agrícola concedidas pelo Banco do Brasil na década de 1970 frutos dos incentivos
engendrados pelo governo, os agricultores puderam erigir uma base agrícola moderna e
produtiva, com tratores, maquinário, e técnicas de plantio.
O ciclo da pimenta do reino fez surgir grandes projetos na região de Cametá, como a
abertura da rodovia PA-156, que liga o município de Cametá, por via terrestre, ao
município de Tucuruí. A abertura possibilitou o avanço dos plantios de pimenta-do-
reino sobre a área de terra firme situada ao longo da referida rodovia. Ademais, os
agricultores da região receberam forte a poio da Prelazia, a qual buscava receber
também apoio dos agricultores e produtores da região. Daí tem-se a ideia de que a
igreja católica tenha sido fundamental para a consolidação da economia da pimenta
do reino e para o fortalecimento da economia de Cametá pós ciclo da borracha.
No tópico seguinte o autor aborda a rede de comercio que se desenvolveu na região de
Cametá e seus principais atores que faziam a economia da região dinâmica e produtiva. O
cultivo da pimenta do reino na região foi extremamente bem-sucedido. Os produtores
passaram a exportar grande parte da produção para as regiões consideradas de primeiro
mundo. Como já mencionado, as políticas de incentivo realizadas pelo governo contribuíram
de forma significativa para o desenvolvimento da economia da região. Os pequenos
agricultores também puderam fazer parte desse grande avanço na economia da região graças
aos créditos concedidos pelo Banco do Brasil.
A igreja católica foi fundamental para alavancar a economia da região de Cametá. A
participação da igreja com a rede de credito planejada para os agricultores foi essencial para
manter uma estabilidade na economia da região. A igreja também se fez presente nas
comunidades formadas pelos agricultores e contribuiu com a prestação de diversos serviços as
comunidades.
A formação dos sindicatos dos agricultores é um dos acontecimentos mais importantes
para a comunidade de Cametá, pois ele representava um símbolo de resistência contra o poder
militar do período e uma união da comunidade em um proposito comum. O período da
ditadura militar foi um período de instabilidade política e social muito forte. Os agricultores
recebiam apoio do governo através das políticas de incentivo, porem estavam a mercê de um
estado autoritário e tirânico. A consolidação dos sindicatos e das unidades comunitárias fez
prevalecer a resistência contra as atrocidades promovidas pelo regime da época. A atuação do
ministério do trabalho em coibir as práticas de abuso de poder e de trabalho compulsório foi
muito importante e fez prevalecer as normas de conduta trabalhistas.
O período que o autor aborda no capitulo foi um período marcante tanto para a região
de Cametá quanto para a o Brasil. O período da década de 70 não fez declinar apenas a
economia da borracha em Cametá. Todo o mundo passou por uma severa crise ocasionada
pela queda dos preços dos barris de petróleo. Na ocasião, o pais ainda estava sob a direção de
militares extremamente autoritários que governavam o pais de forma impositiva e
intransigente. Tudo isso causou grande impacto na região amazônica, principalmente naqueles
que dependiam de mercado externo, como os agricultores. Ademais, viu-se que mesmo um
estado autoritário pode contribuir e influenciar de forma positiva a economia, tal qual na região
de Cametá, aonde o estado se fez bastante presente através de políticas de incentivo e de apoio
com credito as famílias e agricultores que produziam, não só na região de Cametá, mas em too
o brasil. No período alcançamos níveis de crescimento muito elevados. Chegamos a figurar
entre os países com maiores taxas de crescimento anuais, porém crescimento e
desenvolvimento econômico nem sempre andam juntos, e o pais passou por um período de
crescimento sem se desenvolver.
No quarto e último capitulo o autor trata de abordar o Fno, A Fruticultura E A Entrada
Em Cena Dos Camponeses Na Década De 1990. A discussão proposta pelo autor é bastante
esclarecedora sobre os desdobramentos das políticas públicas, sobretudo de credito e
financiamento, na região de Cametá e os seus impactos na vida dos camponeses habitantes da
região. Como colocado anteriormente, o sistema de credito fornecido pela Prelazia possuía as
suas próprias características que o diferenciava do sistema de credito fornecido pelo FNO, o
qual, como descrito pelo autor, a) destinava-se ao investimento na extração e cultivo de
produtos cuja demanda efetiva estava situada nas sociedades do chamado primeiro mundo; b)
era gerenciado através de contrato informal entre os gestores do crédito e camponeses, baseado
na confiança, no compromisso, no valor da palavra dos contratantes.
As modalidades de credito concedidas pelo FNO faziam parte de um amplo projeto de
financiamento constituído pelo BASA. A essência do credito concedido não era mais como
aquele concedido pela Prelazia com caráter informal, era de caráter Público. As modalidades
de credito concedidas, a princípio, eram para financiar a demanda do pais através da agricultura
das grandes propriedades, não objetivavam os pequenos agricultores e camponeses, somente
após muita resistência e luta dos movimentos sindicais houve um repasse maior das linhas de
credito para as famílias camponesas da região.
A relação do Estado com as demandas dos movimentos sindicais e suas lideranças era
marcada por conflitos e discussões, principalmente na esfera estadual, na qual a sub-
representação dos camponeses e pequenos agricultores nas assembleias estaduais fazia com
que os interesses das elites sobrepujassem os das famílias e movimentos sindicais organizados
pelos camponeses. Ao longo da década de 90, os vários projetos de incentivo à agricultura na
região foram extremamente parciais e buscaram, na ampla maioria das vezes, financiar os
projetos daqueles que possuíam capital político e poder de articulação frente as elites do poder
da região. A extrema dificuldade enfrentada pelos camponeses e pequenos agricultores refletia
na qualidade das colheitas e nas receitas.
O planejamento técnico para as colheitas foi projetado pela Embrapa e outros órgãos
públicos ligados a agricultura. Os projetos contavam com ampla participação do credito
concedido pelos bancos públicos. Havia um grande problema na região entre os prazos de
liberação dos créditos e o calendário das colheitas dos agricultores. Isso era motivo de grande
protesto por parte das organizações sindicais da região. Atrelado a isto estava o grande
problema da limitação de mercado encontrada pelos agricultores e camponeses. Isso se dava
porque o governo federal natinha uma política macroeconômica que não preconizava a
redistribuição de renda principalmente nas regiões mais carentes, como Cametá e toda a região
amazônica na época. Assim, a demanda regional para os alimentos das famílias era insuficiente
e tornava a viabilidade de expansão e aprimoramento das colheitas inviável.
As dificuldades enfrentadas pelos camponeses e pelas famílias dos trabalhadores
agrícolas eram fruto da luta por direitos, participação e voz frente aos grandes poderes regionais
e nacionais. O enfretamento as elites fez os camponeses da época resistirem e construírem um
laço de união entre si através dos movimentos sindicais. O apoio das organizações como a
Prelazia fez nutrir a economia das famílias e dos pequenos agricultores da região em tempos
aonde o credito público, o qual deveria ser disponibilizado justamente para esses indivíduos,
era de extrema escassez.
Um grande problema que o autor aborda no texto é a questão da parcialidade das
escolhas quando se trata de escolha do poder público. Era comum a precarização do acesso ao
credito por parte das famílias. Os bancos públicos não estimulavam e nem facilitavam o acesso
das pequenas famílias as linhas mais fáceis de credito e financiamento. Ao invés disso,
facilitavam ao máximo a concessão de linhas de credito mais fáceis e mais baratas aos grandes
produtores, cujos quais eram integrantes das elites regionais que detinham grandes latifúndios
na região. Algo semelhante ocorreu nos diais atuais com o BNDES, o qual era usado como
uma finte inesgotável de capital, a juros subsidiados pelo governo, pelas elites do pais inteiro.
As grandes figuras que recebiam esse credito eram sempre as mesmas. Recebiam o credito
com extrema facilidade, enquanto os pequenos produtores e os empreendedores que buscavam
credito junto ao BNDES enfrentavam as maiores dificuldades possíveis.
O período década de 90 foi um período em que houve um olhar mais atencioso do
poder público para as famílias dos camponeses e para os pequenos agricultores principalmente
com o trabalho da Embrapa e de outros órgãos públicos. Todo esse trabalho realizado foi
insuficiente para alavancar a economia da região que enfrentava sérios problemas de pobreza
e escassez de recursos financeiros, principalmente para as populações mais pobres. Como já
dito a política macroeconômica do governo não contribuiu em nada para ajudar a reverter o
quadro de regiões carentes como a Amazônia e o Nordeste.

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