Sie sind auf Seite 1von 28

V

• • Prudhom m eanx: Socialism o y


jtentlcism o.—Louis L ouvet: H is­
toria m undial del anarquism o
« Antigüedad.—Clara H esnil:
Algunos recuerdos referen tes a
^ « 0 Reclus.—J . B . P riestley:
tJos ch arlas en la B . B . C. de
^ n d res. Los anarquistas p aci­
dos. j_ Souvenance; Vidas
Jem plares; Lucien B arb ecette.
' ( ‘ "«'■to C arsí: El punto de
ciM- ^ realidad. ¿ S e rá el n a -
J^ ie n to de una nueva filosofía"
■■ X : Crónica científica.
'■ nsf sanguínea en
■' Illn g e n e r a l- Dr. Pedro W -
L as enferm edades de los
“ ores. E l m al del p in to .-P e n -
^ « le n to s . L a digestión de un m
S ’n f'o^el'- B ibliografía
] . '^’iolicaclones anarquistas en
jQ ^ña italiana.- R icardo M ella:
Ario I folletón eneuadernablei.

^E R o

'1 9 5 5

C M en ^ u al
^ B E C IO : SO FR S.
Ayuntamiento de Madrid
NUESTRA PORTADA

Este m íficiano co nte m p lan do , con los puños cerrados de rabia y la


boca a b ie rta en una risa convulsiva, la lucha de los aviones franquistas
con [os aviones republicanos, evoca los episodios sangrientos de una
guerra revolucionaria en la que el p u e b lo español fu é vencido con la
ayuda d e l fascismo internacional y la c o m p lic id a d de to d o el m undo
capitalista.
La escena es en M a d rid , en los días trágicos en q ue la c a p ita l, casi
sitiad a, escribió páginas d e heroísmo im perecedero. Pero tas bombas
que caían sobre los barrios m adrileños, cayeron más ta rd e sobre B ar­
celona. sobre V a len cia, sobre todas las capitales españolas, no caídas bajo
el yugo franquista. Franco asesinaba a las m ujeres, a los niños, a los ancia-
nos. yendo a buscarles en el fo n d o de sus hogares. Franco destruia vidas
de españoles sin escrúpulo a lg uno.com o las destruía y las destruyó a mifes
p o r m edio de la más sanguinaria represión q ue ha visto la historia de
España, sólo com parable con los horrores d el nazismo en Alem ania.
¡Y es é l, son ellos, los que hoy osan h a b la r de clem encia, de recon­
c ilia c ió n . de paz e n tre todos los españoles! ¿Es q ue sus manos, como las de
M a cb e th , podrán algún día verse lim pias d e to d a la sangre inocente
derram ada? ¿Es q ue alg ún día España podrá o lv id a r todos esos crímenes,
todos esos muertos, toda esa lucha fra tric id a , por él desencadenada?

REVIST.A M E N SI AL
DE SO t'IO L O G IA , CIEN CIA Y L IT E R A T I RA
S e cre ta ria de R ed acción : Fed erica M 08JT SE N Y .
Colaboradores: Jo sé P eirats, F elip e Alaiz,
Vladim iro Muñoz, Eusebio C. Carbó, .Adolfo
Hernández, B en ito M illa, Evello G . Fon taura,
J Rulz, H erbert R ead . Hem Day, J . Carm ona
B lan co . Campio Carpió, Eugen Relgis, Ugo
Pedelí, H éctor R . S ch u jm an , J . M, Puyol,
Angel Sam blan cat, Dr. Pedro V allin a. Luce
P ab bri. J. Capdevila, G . Fsgleas, Osm án Desiré,
D octor Ju a n L azarte. R enée L a m b e r e t ,
A. Prudhom meaux,
Precios de suscripción: F ran cia, 204 fran cos
trim estre; E xterior, 240 francos.
Número suelto, 80 francos.
Paqueteros, 16 por lOO de descuento a p artir
de cinco ejem plares.
G iros: .iC N r», hebdom adaire. C.C.P. 1197-21,
4, rué B elfo rt, TO U LO U SE (H aute-G aronne),

Ayuntamiento de Madrid
a £ ¥ IS M P£ S O C I O I O S I A . CI£ÜICIA Y fu g a
A ño V
Toulouse. Febrero 1 9 5 5
N ‘ 50

!
i|

U E R ID O L e v a l.
A cab o d e l e e r e n la r e v is ta «T ém o in s» 8? " f y S “ ?°'
tu e n sa y o so b re d B a k u n in y la Cien-
No. lim ite m o s a n tic ip a d a m e n te , a n te s
n a v (1). E n ese didluíjo p ó stu m o con
B r u p b a c lie r (que fu é e n su c a lid a d de «vpíri ri n a tu r a l, e l im p e ria lis m o de ia
v erd ad ». L a s a m b ic io n e s d e s m e s u r a d a s que se in s ­
m éd ico , u n h o m b re fo rm a d o p o r la dis- p ir a n e n l a in v e s tig a c ió n c ie n tífic a s ie m p re p o seerT n
®‘P ‘® a rn e n ta l de la s c ie n c ia s n a tu r a le s ,
com o lo fu é ta m b ié n n u e stro M a la te s ta ) T T d T e Z fT ' t Z f P l'-a c io n L i f l n u a s »
£ os c o n m o v e d o r v e r a la C ie n c ia — con rn?n=f T ° . d is ta n c ia a lo s p o e ta s y a los llte -
lü p c a tr. ‘■‘'’ f: m a y ú s c u la — d efe n d id a p o r un «m ístírn?, H? c a r á c t e r ro m á n tic o y
I té r a lo u n e m o tiv o y u n p o e ta . C uando lo s p ra c tlc a n - \ ® ®®‘ ® a tr a c c ió n no puede n e g a rs e . L a in -
f f o is p . ® S rióstica es e l estad o n o r m a l d el in v e s ­
I f m i .i ; 1 e x p e r im e n ta l a s ig n a n fá c ilm e n te tig a d o r, y todo n a tu r a lis ta , com o todo fís ic o (Io n
m tes a l im p e rio d e los c o n o c im ie n to s e x a c to s y fo r-
es sociólog o) s a b e h a s ta qué p u nto
e x p líc ita s s o b re s u p ro p io s a b e r , tu e s d ifíc il de e s ta b le c e r u n a e x p e r ie n c ia c u a la n ie r n
po*' le g ítim o , c u y a s v a r ia n t e s s e a n lim ita d a s a u n a s o la o S
lo que es r e c o n o z c a e x a c ta m e n te por p u ed a n s e r in te rp re ta d o s s in n ig ú n eau í-
v o co , h o y se p o n e e n duda in c lu so q u e ese id e a l se a
m a n tu v o to d a l a v id a e n el
p iano de la s g e n e r a liz a c io n e s a p a sio n a d a s a p a r t ir ta fe f V *i^® los fe n ó m e n o s e lem en -
t a le s y e n p e q u e ñ a e s c a la ; de s u e r te que la C ie n c ia
o in tu ic io n e s q u e j e d ic ta r o n su lu c h a p e rs o n a l, y se e s ta r á e te r n a m e n te c o n d e n a d a a n o s e r m á s que u n a
te ó r ic a fu n d a d a s o b r e la o b s e r v a c ió n g lo b al
L ie n c a u n iv e r s a l o C ie n c ia del e sp íritu , q u e se p re -
n a r ii ? a J as p ro b a b ilid a d e s. P o r o tr a
de ]<?« l i í i ? 3® lf® ® ñ le com o «la e x p e r ie n c ia a c u m u la d a p a rte , to d a te o r ía g e n e r a l y u n it a r ia d el u n iv e rs o
sL ® / ” *^9 «luiede d e c ir l a tra d ic ió n ) co n d e n ­
t o s T ,? n a ^ ^ " a d isco n tin u id a d (h ip ó te sis de los ..c u a n ­
la rrá y re fle x io n a d a , sin o ta m b ié n com o tos).) u n a p ie d ra de toqu e q u e c o r la ei v u elo de c ie r t a s
dp l l 1 ® , • ' ' ’ ljrñ a de lo s s e c r e to s de l a n a tu ra le z a , a n tic ip a c io n e s y d ece p cio n a c ie r t a s e sp e r a n z a s de los
h n i.itc aE íf’ p o r v e n ir y d e la d iv in id a d . Que ? Íf p asad o s. ¿C óm o, p o r ejem p lo , p o d rem os c o n s ­
lizfl/^nto “ p rin c ip io a l a te n ta c ió n m onopo- t a t a r a lg ú n d ía la e x is t e n c ia d e p la n e ta s n o s o la re s
d e n ii? ^ I “^ l ^ r i t a n a de lo s g r a n d e s s is te m a s , p a r a SI su p eso y su lu m in o sid a d e s tá n , e n l a u n iv e rsa lid a d
el ? n . f d espu és, esto c o n stitu y e , e n b u e n a p a rte , de lo s c a so s , p o r d eb ajo d el u m b ra l d e in te n sid a d que
et in te ré s h u m a n o y el in te r é s in te le c tu a l de s u m e n - lo s h a r ltt o b se rv a b le s so b re la t ie r r a ?
o iiim ^ e n c u e n tr o a o b je t a r a lo que
Todo e sto m e ap re.su ro a d ecirlo, n o e n t r a ñ a la
S l r i P n ra fi re d u c c ió n a r b i t r a r i a de la p re te n d id a b a n c a r r o t a d e l a C ie n c ia (2), sin o p o r d
y dD ™ e x is te n c ia c o n tr a r io , e l tr iu n fo de la p ru d e n c ia y d e la m o d estia
aup í , p e n s a m ie n to . H a r é so la m e n te r e s a lt a r
q ue c a r a c te r iz a n j a ac titu d c ie n tífic a H oy y a és
e^'P a n te l a q u e se d e tu v ie ro n
c u e s tió n d e c e rtid u m b re s, s in o d e rie s g o s d e e r r o r
conn?-ptí / i T ® V a lg u n o s te x to s que tú s e g u r a m e n te
iir?n ® M a la te s ta , es ta n v á lid a com o ia tu y a ; ellos ° "\®'^?®.^®‘fñ c id o s y de a p ro x im a c io n e s m á s o
m e n o s a d m isib le s . Y n a d a puede h o y s e r d eclarad o
U f '« o r ^ ^ la s la y e l v o lu n ta r is ta , m ie n tr a s
p o s itiv a m e n te c o g n o scib le , s in o a p o s t e r ic r i y e n te
V I? m s is te s s o b re l a co n tin u id a d e n tr e B a k u n ln
m afoÉ ?5r® . k r o p o tk in ia n a , c o n s id e r a d a com o e sc u e la cido,‘, se t r a t a d e a lg o «cono-
C ie n cia q u e c o n sig u ie s e apode-
la d efen d ien d o a m b ic io s a m e n te
re d u c ció n p o sib le de tod os lo s fe n ó m e n o s a su ? fL ia o in te g r a lm e n te de u n a
le a lid a d c u a lq u ie r a , e s s in duda a lg u n a u n d iv in ism o

Ayuntamiento de Madrid
1464 CENIT

u n a a m b ic ió n s o b r e h u m a n a y v a n a a la q u e h a y que firm a c ió n do lo s d ere ch o s y de l a r a z ó n del m á s fu e rte .


r e n u n c ia r p a r a m e jo r c o n c e n tr a r n u e stro , e sfu e rz o E s c ie r to que «la h is to r ia e s tá e s c r it a p o r lo s v e n ­
so b re los p ro b le m a s q u e n o s in te r e s a n . D e je m o s, pu es, ced o re s» , com o s u b ra y ó a m a r g a m e n te S im o n a W e ii.
p o r lo m e n o s p ro v isio n a lm e n te , la C ie n c ia e n g e n e r a l, P e r o in c lu s o cu an d o b o r r a todo v e stig io de lo q u e pudo
p a r a c o n c e n tr a r n o s so b re l a s o cio lo g ía — en ten d ien d o s e r , p a r a a u te n lific a r c o n u n ra s g o f a t a i y n e c e s a rio
p o r ello, n o l a so c io lo g ía p o s itiv a de A u g u sto C om pte lo q u e fu é (o m e jo r , la re c o n stiU ic ió n p a r c ia l e in te ­
(p re s e n ta d a p o r é l com o u n a s ín te s is s u p re m a de la s r e s a d a de lo que fu é e n u n m u n d o donde la ra z ó p de
c ie n c ia s m a te m á tic a s , fís ic a s , q u ím ic a s y b io ló g ic a s E s ta d o in fo r m a p e rp e tu a m e n te a Ja ley e n d a) la h is ­
lle g a d a s a su co m p leto d e sa rro llo ) sin o J a s o cio lo g ía to r ia , p o r p ro p ia d efin ició n , e s in c a p a z d e m o s tr a r
m o d e sta m e n te e x p e r im e n ta l, a la p r á c tic a d e la cu al, lo s fr u to s de la e x p e r ie n c ia y de f a c il it a r la s le c c io ­
u n fo u r ie r ís t a d is c re to , el d o cto r Ch. P e lla r in (;ta m liié n n e s de so c io lo g ía que se le p id en . S o lo r e tie n e del
u n m éd ico !) in v ita b a v a n a m e n te a l p o s itiv is ta L ittr é , p a sa d o lo s a c o n te c im ie n to s c u y a u n id a d es ir re v o c a b le
alg ú n tiem p o d espu és de la p u b lica c ió n de l a c é le b re — «aq u ello que n u n c a s e r á v is to dos v e ce s« — y es esto
o b r a de C lau d io B e r n a r d so b re el m étod o e x p e r im e n ­ lo que h a c e a la vez su im p o te n c ia y su g ran d eza.
ta l e n m e d e c iiia (3). ¿C óm o puede la. h is to r ia e n s e ñ a rn o s s u s le y e s y des­
c u b r ir n o s el p o rv e n ir cu a n d o n o <ifrece dos v e c e s los
*
m ism o s h e ch o s e n e l -m ism o c o n te x to ? Y , s o b re todo,
E s t a h u m ild e so cio lo g ía — e n n u e s tro s d ía s a ú n e m ­ ¿có m o p o d ríam o s p e d irle que n o s g u ia se e n u n a e lec­
b r io n a r ia — n o im ita e l p aso de la s g r a n d e s id e o c ra - c ió n c u a lq u ie ra , cu a n d o e lla ja m á s n o s o fr e c e o tr a
c ia s p o lític a s ; p ro g re s a , e o n lr a r lu m e n je a lo que c o s a q u e a sp e cto s re a liz a d o s e n ca d a a lt e r n a t iv a ? E n
a v a n z a b a B a k u n in e n « E sta tism o y A n u iq u íu » no la a u s e n c ia do to d a p o sib ilid ad de u n e x p e rim e n tu m
« p ro c la m á n d o se m a t e r ia lis t a y a te a » , e.s d e c ir, p la n ­ c r u c is , lodo lo q iie s a b e m o s d el ■a lc a n c e r e a l de u n
tean d o po.stulados m e ta fisic o s , n i in c lu so «dando la a c o n te c im ie n to h is tó r ic o , es que é l n o fu é in co m p a ­
m a n o a l so c ia lism o » , p a r a r e c ib ir e i sollo d e u n tib le c o n lo s que le p re c e d ie ro n , a c o m p a ñ a r o n o s i­
d o g m a tism o c u a lq u ie ra , s in o situ á n d o s e c o tid ia n a ­ g u ie r o n . u n a v e z a d m itid a s u co m ú n re a lid a d .
m e n te e n el d oble t e r r e n o de la s v o lu n ta d e s e x p r e ­ *
s a d a s y d e la s re a liz a c io n e s q u e de e lla s e m a n a n ,
p a r a c o n fr o n t a r la s y p a r a e x t r a e r de ellas, p o r m ed io S e h a b la c o n fr e c u e n c ia de lo s « ju ic io s d e l a h is ­
de u n á n a lis is lo m á s im p a r c ia l p o sib le, los ru d im e n ­ to ria » , com o s i la r a z ó n d el m á s fu e r te se id e n tific a ra
to s de u n s o c ia lis m o p lu r a lis ta , v o lu n t a i is la y c r itic o . c o n l a ló g ic a d el p ro g re so h u m a n o . ¿D eb e u n a c iv ili­
P r e te n d e r to d a v ía h o y « a p o d e ra rse de e s ta a r m a z a c ió n , p a r a d e m o s tr a r l a a u te n tic id a d y a s e g u r a r la
la n p o d erosa de l a c ie n c ia » , com o a c o n s e ja b a B a k u - s u p e rv iv e n c ia de lo s v a lo r e s de los c u a le s e s p o rta ­
n ín a lo s tr a b a ja d o r e s (¡có m o s i e x is tie r a u n a e x p e ­ d o ra (y q u e la h is to r ia im p a r c ia l n o puede ju z g a r)
r ie n c ia s o c io ló g ic a c o h e re n te , y a s is te m a tiz a d a e in ­ e x t e r m in a r e n s u sen o todo lo q u e r e p r e s e n ta el
m e d ia ta m e n te u tiliz a b le e n la s re v o lu c io n e s !) es in ic io de u n a c iv iliz a c ió n d ife r e n te ? E s l a te s is que
m e c e r s e c o n la m ú s ic a de la s p a la b r a s , y a que u n u s o s tie n e im p líc ita m e n te M. I le n r i V ille m o t, en
ta l c ie n c ia a ú n n o h a sid o c re a d a . E x is te , es c ie r to , « M a rs y a s » , cu a n d o ju s t ific a la c ru z a d a d el P a p a In o ­
u n a r t e de la p o lític a , de la « v io la c ió n de la s m u lti­ c e n c ia I I I c o n t r a los h e r é tic o s a lb ig e n se s (5). P o ro
tudes» p o r i a p ro p a g a n d a y la a g ita c ió n ; p e ro e l co n o ­ n a d a d e m u e s tra q u e e l m a n iq u e ísm o c á ta r o , a n iq u i­
c im ie n to d e e ste a r t e n o puede te n e r , e n e l m e jo r de lad o p o r e l h ie r r o y p o r el fuego, n o fu e se su sce p tib le
lo s ca so s, m á s q u e u n v a lo r de a d v e r te n c ia c o n tr a la de e n g e n d r a r u n estad o de c u lt u r a s u p e rio r o ig u a l a
e n a je n a c ió n de la s v o lu n ta d e s y de la s c o n c ie n c ia s l a ca to licid a d c r is t ia n a . E s to depende de la e s c a la de
in d iv id u ale s. v a lo r e s a p lic a d a y a ú n e lla d e b e r ía s e r d a d a com o
E s u n h ech o q u e u n a te o r ía p o lític a o s o c ia l e s su s ­ m e d id a de u n a d oble e x p e r ie n c ia (que. e n el caso
c e p tib le -d e c o n v e r tir s e e n u n a fu e r z a m a t e r ia l, ap o ­ co n sid erad o , n o h a ten id o lu g ar).
d erán d o se , co m o d ijo M a rx , de la s m a s a s , es d ecir, E l p ra g m a tis m o de l a fu e r z a p ro d u c tiv a o d e la
re v is tie n d o el c a r á c t e r de u n m ito , d e u n r ilu a lis m o ca p a cid a d p a r a s u f r ir la p ru e b a g u e r r e r a , es u n
o de u n a id e o c ríic ia r e lig io s a . P e r o e s to n o s e r la su fi­ a r m a de d os filos. U n e s p íritu c o n s e rv a d o r e s t a r á
c ie n te p a r a c im e n t a r el v a lo r c ie n tífic o de los ju ic io s s ie m p re d isp u e sto a u s a r de e s te a rg u m e n to te m ib le ,
d e re a lid a d , n i e l v a lo r h u m a n o de los ju ic io s de v a lo r seg ú n el c u a l todo lo que e x is te hu re s is tid o a la des­
s o b r e los c u a le s re p o s a e s ta te o r ía p a r tic u la r m e n te t r u c c ió n y p o r e llo se h a m o stra d o v ia b le , m ie n tr a s
d in á m ica . T e n e r p re d o m in io s o b re lo s h e c h o s e n el q u e u n a n o v ed ad puede s ie m p re s e r m o r ta l o r e g r e ­
s en tid o de la tu e r z a e je r c id a p o r u n d o m in ad or, y s iv a (com o lo son la m a y o r p a r te de la s m u ta c io n e s
te n e r in flu e n c ia s o b re ello s e n e l sen tid o de su com - b io ló g ic a s). U n e sp íritu re v o lu c io n a r io , e n cam b io ,
re n s ió n ín tim a y d e s in te re s a d a , son d os c o s a s b ie n n o v a c ila r á a s a c r ific a r lo gu e es a n tig u o , «por lo
S ife r e n te s (i). E l h ech o de que e l m a r x is m o , p o r
e je m p lo , se h a y a c o n v e rtid o e n la id e o c r a c ia p o r e x c e ­
ta n to cad u co », a lo que se p r e s e n ta com o n u e v o , y a
u s a r de i a v io le n c ia , « p a r te r a de socied ad es», c o n tra
le n c ia de los tie m p o s m o d e rn o s, e n u n in s tr u m e n to de todo lo que tie n e el g r a v e d ete cto de «ser» c o n p e r s is ­
pod er a la e s c a la d el m á s g r a n im p e rio m u n d ia l h a s ta t e n c ia . ¿Q u ién s e p a r a r á a x io ló g ic a m e n te e s t a s do.s v io ­
a h o r a co n o cid o, y e n el o b je to de u n fe tic h is m o c a si le n c ia s q u e se e n fr e n ta n e n c a d a « e n c r u c ija d a de la
u n iv e rs a l, n o d e m u e s tra c ie r ta m e n te la s u p e rio rid a d h is to r ia » ? ¿ L a fu e iz a ? E llo s e r ía la n e g a c ió n a b s o lu ta
s o b r e todo o tr o s is te m a de p e n s a m ie n to q u e, fa lta d o de to d a cap a cid a d h u m a n a de e le c c ió n : m ie n t r a s el
de v ir tu d e s o b se sió n a le s, es solo p a trim o n io de a lg u ­ h o m b re s e r á h o m b re , se v e r á o b lig ad o a p ro n u n c ia rs e ,
n o s p io n e ro s o la h e r e n c ia de a lg u n a s r a r a s in d iv id u a ­ c o m o el p a s to r P a r ís e n t r e la s d io sa s, y n o po d rá
lid ad es in d e p e n d ie n te s de la s fu e r z a s g r e g a r ia s . E l e s c a p a r a la s c o n se c u e n c ia s de e s ta e le c c ió n . S in
c a r á c t e r c e rra d o , u n ila t e r a l y f a n á tic o d e u n a c r e e n ­ d ud a, n o se v e r la o blig ad o a a f r o n t a r e l p elig ro so
c ia e le v a d a a c o n v ic c ió n a b s o lu ta , le jo s d e s e r u n a e je r c ic io d el lib r e a r b it r io , s i la e n tre d o g o lliiiu u n ita ­
g a r a n t ía d e su v e ra c id a d , p ro v o c a la d esco n fia n z a de r i a d e lo s r iv a le s p o n ía ü n a su c o n c u r r e n c ia ; p ero ,
u n e s p íritu lib r e : todo d esp o tism o tien d e a s u p rim ir ai se su p one, a l c o n tr a r io , la c o e x is te n c ia p a c ific a de
l a re a lid a d p a r a r e b a ja r l a a l n iv e l de s u in te r p r e ta ­ e s to s in m o r ta le s , c o n p le n a la titu d , p a r a ca d a s e r.
c ió n e m p íric a . A d m itien d o in c lu so q u e lo - c o n sig a , de c o n c e d e rle s la p r e fe r e n c ia y , s i h o y lu g a r , de v ol­
e sto solo p u ed e s e r co n tad o e n tr e lo s d e s a s tre s de la v e r a t r á s e n su e lecció n , la lib e r ta d r e c o b r a s u s d e re ­
h u m a n id a d , y n o puede s e r co n sid era d o com o la c o n ­ c h o s e im p o n e s u s re sp o n sa b ilid a d e s.

Ayuntamiento de Madrid
CENIT
1465

cu id ad o u n p a ís d iv id id o en dos s e c to re s, el
ra l, ei o tro c o m u n is ta , c o n ce d ía a c a d a h a b i- má.s d ifíc ile s p a r a p o n e r
i Qorecho de e s ta b le c e r s e seg ú n s u p r e fe r e n c ia b a rw fo ^ ^ fr a g ü e s a n te l a v io le n c ia y la
b a r b a r ie , a l m i.sm o tiem p o que la s m á s fe c u n d a s en
^ f a m ilia y su s b ien e s, con la p o si­
bilid a d de o p ta r de n u evo, a l c a b o de u n lap so de in s p ir a c io n e s « co n cu rre n te s» .)
lem p o m á s o m e n o s la rg o , e ste ré g im e n f a c ilit a r ía *
la r u d im e n ta r ia y g r o s e r a m á q u in a de l a to le r a n c ia
p r á c t ic a n e c e s a r ia a to d a e x p e r ie n c ia s o c ia l v a la - . J ir e ‘Itte c'd o co m p añ ero , la s o b je c io n e s q u e p ro ­
Dle (0). S u p o n g a m o s a h o ra , e n lu g a r de dos s e c to re s v o ca seg ú n in i o p in ió n , el o p tim ism o c ie n lis t a — a m ­
u n a p lu ra lid a d , in c lu so u n a in fin id ad d e r e a liz a c io ­ p lia m e n te exten d id o e n n u e s tro s m e d io s y q u e e n ­
n e s e x p e r im e n ta le s d ife re n te s , re fle ja n d o la s a s p i­ c u e n tr a , in co n te .sta b lc m e n te , u n c ie r to eco on los
ra c io n e s y v o c a c io n e s p a r tic u la r e s de s u s p ro m o to re s e s c r ito s de K ro p o tk in e , B a k u n ín e in c lu s o P r o u d h o n -
y fo rm a d a s c o n tr a c tu a lm e n te so b re la b a s e de p acto s con r e la c ió n a l v a lo r in fo rm a tiv o a c tu a l de la
m te n n d iv id u a le s c a n c e la b le s o irio d iflcab les a v o lu n - « c ie n c ia so c ia l» en m a t e r ia de so c ia lis m o , de a n a r ­
q u ism o , de co m u n ism o , e tc .
tad d e la s p a r te s , e n c ó n d ic io n e s b ie n d e te rm in a d a s
y te n d re m o s — sólo e n to n c e s— la c o n d ic ió n p re v ia P i e se n tá n d o te a m is to s a m e n te e s ta s o b je c io n e s n o
n e c e s a r ia a u n a m e d ic in a e x p e r im e n ta l de la s s o c ie ­ p re te n d o e r ig ir m e en á r b it r o e n tre H ru p b a ch e r v tú
d ades h u m a n a s . era
l ix is t ir ía a s í —y la s c o le c tiv id a d e s de E s p a ñ a y de f!, H ®^ v e rd a d e ro D ru p b a ch e r.
Is r a e l fu e r o n q u izá, en lo que a e sto re s p e cta , p re ­ L a v e rd a d se a d ic h a , n o lo sé f ija m e n te y m i p lu ra -
c u rs o re s in c o n s c ie n te s — algo c o m p a ra b le , e n el p lan en c e d id a
socio lóg ico , a lo q u e e s e n la s c ie n c ia s b io ló g ic a s el V i o t « u i Í Í ° JP 'S 'u o s re c h a z a r o n u n a v is ió n m o n is ta
y t o t a lit a r ia d el m u nd o
m étod o de lo s ta n te o s s is te m á tic o s , g u ia d o s p o r la
in tu ic ió n , a p lic a d o s c o n u n fin b ie n d e te rm in a d o y c o n s is tía , s o b re todo, e n d e s ta c a r el
co n tro la d o s p o r u n a c o m p a ra c ió n im p a r c ia l de los Hecho d e que e i s o c ia lis m o «cien tífico » — m a r x is t a o
O 'ite rio s con lo s re su lta d o s, A p a r t ir de e s to s c o n o ci­ p a i a m a r x . s t a - tie n e p r e te n s io n e s e x o ,b it ! íi ” e ? y n o
m ie n to s, u n o r ie n ta d o r s o c ia l p o d ría a c o n s e ja r , por m fe lP ^ io fl <¡® sa lu b rid a d
ejem p lo , a u n in d iv id u o , p re s e n ta n d o e s ta s u e s to tr a s n le le c tu a l a r e a liz a r , a la que d e b e ría n s e r in v itad o s
C a r a c te r ís tic a s , in g e r ta d a s s o b r e ta l te m p e ra m e n to , n u ttró ^ in fo rm a d o s de
de e n s a y a r e s ta form a, de c o n v iv e n c ia y d e co o p e ra ­
ción , c o n p r e fe r e n c ia a e s to tra , y c o n s ta ta r lu ego, si
ei in te re sa d o o b tie n e e fe c tiv a m e n te la s s a tis fa c c io n e s i m é s t r o s % S i g o T s o b r e 'l ? n o ? a b Í ” T e x to ^ d e fD ”r^
que s o lic ita y s i v a lo r a la s a s p ir a c io n e s q u e le In fo r- f in , p o lem izan d o con L ittr é , y p la n te a n d o , s o b r r i i t
íHíin. ses q u e y o c r e o s a n a s y fe cu n d a s, lo s p rin c ip io s m e to ­
H a sta a q u í, c r e o e n la v an id ad d e todo lo que lla ­ d ológicos e s e n c ia le s de u n s o c ia lis m o ap o lítico , in i-
m a n (<la e x p e r ie n c ia liis tó r ic a " . Q ue e lla r e v is t a la s c ro so c io ló g ico , v o lu n ta rio y c r ític o e x p e r im e n ta l.
lo r m a s de la c o n s e rv a c ió n , d el co m p ro m iso o de la E s te s o c ia lis m o in v ita a lo s h o m b re s de b u e n a fé de
'e v o lu c ió n b r u s c a ; q u e e lla te n g a p o r m o to r el despo­ b u e n s e n tid o y de b u e n a v o lu n ta d a e n s a y a r y p e r­
tism o m á s o m e n o s ilu m in a d o d e u n « tir a n o filó so fo; fe c c io n a r ia s d iv e rs a s fó rm u la s de v id a e n c o m ú n v
la d ic ta d u ra de u n a é lite o r g a n iz a d a e n Ig le s ia , c a s ta L ® » ri**' flue m e jo r le s c o n v e n g a n , s o b r e la
p a rtid o ; el in s tin to g r e g a r io de u n a m a s a e x p r e s á n - b a s e de re s u lta d o s v iv id o s, h u m a n a m e n te y c le n tiíi-
c a m e n te co n tro lad o s.
dose s in fr e n o p o r m e d io de l a a c c ió n d ir e c ta o aú n
F r a t e r n a lm e n t e tu y o.
d p re te n d id a ¡ivoluntad » g e n e r a l e n c a r n a d a e n ei
P le b isc ito , e l re fe re n d u m , l a le g is la c ió n p o p u la r o el
s is te m a r e p r e s e n ta tiv o ; que e lla esté, p o r fin , c o n tr o ­ A. P R U D H O M M E A U X
(T ra d u c c ió n ; F . M o n tsen y.)
l a p o r l a a u to c r ític a de u n p o d er a u to c rá tic o , el
uego s a b io de lo s C o n cilio s y de los C ó n clav es, loS
u scu rso s de los d em ag o g o s, e l in .slitu to G allu p o la
d tu ra te le v isió n d e lo s d e b a te s p a r la m e n ta r lo s e sta a .!í ™ -.
« p e n e n c i a n o e s t a l e x p e r ie n c ia , e n ei sen tid o de que ( 2) No puede h ab er «quiebra» m ás que a los oioa d»
im p o sib le e x t r a e r de e lla re s u lta d o s v a la b le s con que e rig ía n a la ciencia que lo fuese todo p articu lar­
m ente a rte , ju sU cia y religión. p arn cu iar-
d a c ió n a ta le s o c u a le s in te r e s e s o g ru p o s p a rtic u la -
1^®’ / rn en o s p u ra el h o m b re e n g e n e r a l, lo que (3) «De l’em plrísm e á l'expérim entation e n m a tié re so
d a le » , p ar C harles P ellarin , L ib ralrie P h alen terlen n e 1874
n p iica i a in e x is te n c ia to ta l de u n a s o c io lo g ía 'd ig n a de
(4) E l seductor profesional, la proxeneta m acho o hem-'
n o m b re y de u n s o c ia lis m o de b a s e cie n tífic a ,
í í f ’ i, pro stitu ta a la moda, el policía h áb il, e n una
rtu ra que h a y a s o c ia lis m o e x p e r im e n ta l, p r e c is a palabra, los «m anejadorea» vulgares de realidadM fleíre
4 ue e x is ta , e n re s u m e n , r u p tu r a to ta l c o n c ie r to psicológicas, pueden im aginarse f u f c o l c e n a fo n fo
nu m ero d e ilu s io n e s to d a v ía v iv a s : m ujeres y a hom bres; n u n ca Uegan a conocerlos m á l
1 R u p tu r a c o n e l d o g m a tism o de la s u to p ia s «que que como o bjetos e instrum entos de sus in tereses o c a rn lt
to m a n o se d ejam i. ^ chos, y no por su dignidad de Individuos autónom os que
l a ? H u p tu ra c o n l a id ea de u n a se le c ció n n a t u r a l de llevan e n si mismos sus propios fines
“ s. m e jo re s so lu cio n e s, e n u n m u n d o d o m in ad o por Poésie e t de criU-
% ® ™ itr a r io y p o r e l im p e ria lis m o p o lítico , raard ^ 312-314, S , I . Peyre. Murevigne, Algues-Vives
9) H u p tu ra c o n l a id e a de que io s p ro c e d e n te s hi.s-
( 8) D esgraciadam ente, es relativam en te fá c il d e aban­
o rico s y la s p re te n d id a s «ley es de la h is to r ia » p u e-
d onar hoy el m imdo b m ^ é s p ara realizar algú n p e r« iri-
«11 p r e s e n ta r en .señ an zas p o s itiv a s c o n ce rn ie n d o los
íífrre u ® uf®ofúglco en los países del «proletariado»
eerre ® m d u s o u n a a d v e r te n c ia s u ficie n te c o n tr a los ¿ ^® realizar la opción co n tra -
í i D® d e m étodo, íic k ^ incluso creer que el sector com unista, en
ore ¡ R u p tu ra , e n fin , c o n la a b e r r a c ió n que c o n sis te c ^ de realización del principio de los recip ientes com u-
s u p e rio rid a d de u n a re a liz a c ió n w ^ d ll^ V re ^ / ^ S í * rápidam ente, sea de su población,
li/ore- P®'' c a p a c id a d de a r r u i n a r o d e s tr u ir la s re a - M a d el contenido feroz y terrorista de sus leyes m ien-
a c io n e s .so ciales d ife r e n te s . (E s b a s ta n te p ro b a b le B^fire'i.'ff H obligado, a n te la
1 la s so lu cio n e s m á s e le v a d a s de todo p ro b le m a a f i u p c la de loa em igrantes, a endurecerse y a buro-
cratizarse, h a s ta «equilibrio» hldrostático,

Ayuntamiento de Madrid
CENIT
1466

HISTORIA MUNDIAL DEL ANARQUISMO

transcrito sus pláticas. Xenofón da su Apología y luego siw


U E primero en China, luego e n Grecia, en­
P láticas m em orab les. Más conocido. Platón, él mismo filó­
tre una multitud de rectores, sectarios y
filósofos— un poco menos legendarios que sofo, defendió a su educador y ofreció su fortuna para
Esopo— en donde encontramos los primeros salvarlo de la cicuta (4).
E l filósofo moderno Han Ryner, que nunca se decía anar­
senderos del pensamiento libertario.
Dos siglos antes de Confucio, el filósofo quista—y todos los que lo han conocido bien saben a qué
L ao T sé (660 A.C.) autor del «Taote-King» punto este hombre afable e infinitamente bueno lo era­
ba vulgarizado las ideas de Sócrates. Pretende e n su libro
(Libro de la Razón y de la Virtud), funda­
Las v erd ad era s p lática s d e S ócrates (5) que Platón, Esqui­
dor de la Escuela de la Razón, una de las
tres escuelas filosóficas más importantes de no, Euclides y Xenofón no han traducido exactamente el
pensamiento del que profesó el «conócete a ti mismo».
China antes de la era cristiana, describía ya la legislación y
E n páginas d e vigoroso estilo, pone e n escena a Antis-
abría la «ruta sabia» a sus contemporáneos, predicando el
tenes, quien no deja de conmover a ninguno de los apolo­
renunciamiento a la ambición, al temor, la codicia, los prín­
gistas de Sócrates y en particular a Platón, al que apoda
cipes, los gobernantes y la misma personalidad;
Satén, Estudia y analiza el carácter y las acciones de Só­
... Sí e l p u e b lo su fre h a m b re, e s q u e e l p rin c ip e qutcre
e m p ren d er d em a sia d a s cosas. C uanto más^ la ley in v a d e y crates: J r U
B ien s e p u e d e d e c ir q u e la v id a e n te r a d e S ó cra te
p rescrib e, m á s piratas y lad ron es existen ( 1).
sid o v iv id o a n te la vista d e h s h o m b res. P or la m añ an a ib a
E n e l siglo X I de nuestra era, b a ja W ang Ngan Che, ins­
d e p a s e o y a tos lu gares d e recreo. S e l e v eta en e l ágora
pirándose de estos principios una sociedad federada, igno­
e n la s horas d e m ayor a flu en cia, H a b la b a lib rem en te an te
rando la propiedad individual, se form ó en China.
to d o s y tod os p o d ía n escu ch arle. ¿Se le v ió jam ás p r o n u ^ ia r
E n cuanto a Confucio (470 A.C.), su filosofía revela hue­
uno m entira? ¿Se l e v ió alg u n a v ez e lo g ia r « la ciu d a d y a
llas libertarias, que se encuentran en los nueve principales
las ley es -esc rita s ? ¿Se l e o y ó n u n ca elo g ia r a algu na p a­
temas de meditación que asigna al hombre sabio:
... o b serv a n d o , p ien sa ilum inarse; escu ch a n d o , p ien sa tns- tria, m agistrado o g o b iern o? N unca,
Ja m á s a la b ó a nin gún g o b iern o o ley escrita, c o m o tam ­
tru irse; e n su sem b la n te y e n su actitu d, p ien s a con servar la
p o c o a los d e A ten as o a los d e L a c e d e m o n ia o a algún
ca lm a y la seren id a d ; e n su con tin en cia, p ien s a con servar
siem p re la se r ie d a d y la d ig n id ad ; e n sus p a h w w , p ien ­ en su eño.
sa con servar siem p re la fid elid a d y la sinceriaud,- e n sos
a ccio n es, p ien s a inspirar siem p re e l re sp eto ; e n sus du das, ‘ S ócrates s ó lo h a b la b a d e las co sa s q u e s e p ^ d e
p ien sa in terrogar a los otros; en e l en o jo , p ien s a rep ren ­ y q u e s e d e b e sa b er. B u scab a la cien cia p o s ib le y
d e r s e a sí mismo; e n las p ro b a b les ganancias, p ien sa e n la *la cien cia n ecesa ria : la cien cia d e las costu m bres, la
justicia (2). ,. virtud, la felic id a d . N o h a c ia so b r e el cosm os, e l origen
Los dramáticos acontecimientos que, en nuestros aias d e las co sa s y s o b r e lo q u e h a d a d o n a cim ien to d los astros
desoían a C hina y que duran desde hace veinte años, pue­ y a los anim ales, largos discu rsos p ed a n te s y aventureros.
den esconder momentáneamente el verdadero aspecto del D ecla ra b a , a l con trario, q u e p recisa h a b e r p er d id o el e s p í­
pueblo chino. L a instalación reciente de un régimen tota­ ritu p a ra en treten erse seriam en te co n íaies especu lacion es.
litario. inspirado en el bolchevismo ruso, no debe hacemos
olvidar la tendencia constante del hombre chino hacia el
L a cien cia d e S ócrates l e im p e d ía c r e e r a h s q u e hablan
amor por la paz, las tareas tranquilas d e los campos o
e n n o m b re d e lo s d ioses, d e ‘ la p atria, d e las le y e s escritas,
las ocupaciones artisanales, la especulación filosófica de va­
d e lo o p in ión o d e e s a locu ra q u e s e atrev en a fíaniar honor.
riados aspectos a la vez que apacibles. Todos los conquis­
T al era el hombre que fué acusado de corromper a la
tadores se han enfrentado con la inercia china, todos han
juventud al persuadirla que él la hacía más sabia que quie­
sido asimilados. Si el espíritu comunalista, que es muy an­
nes la hablan engendrado, destruyendo entre sus discípu­
tiguo en la vida de los pueblos de China, encuentra un
los el respeto filial y familiar. Acusación que motivaré su
elem ento favorable en las doctrinas de Mao_ T sé Toung, po­
condena a la pena suprema.
demos estar seguros de que el tiempo hará su obra y que
Habiendo tenido el valor de com batir en el Senado a los
a pesar de las apariencias les métodos autocráticos unpor-
que habían usurpado el poder, sus adversarios desenmas­
tados se derrumbarán y se disgregarán a su vez, no pudien-
carados lo condujeron hacia el verdugo. U na estatua eri­
do vivir ni desarrollarse en un m edio tan hostil a la vio­
gida después de su muerte, la ejecución de su principal acu­
lencia organizada (3). sador M elito de Laiupsaco, lavaron a los atenienses de esta
Y ahora, dejando China y su destino, pasemos a Grecia,
crueldad. Al menos ante la historia. H an Ryner da sobre
400 años antes de nuestra era. G recia, verdadero vivero de
la muerte de su héroe páginas emocionantes (6), de las cua­
moralistas y filósofos. , les no puedo menos que dar un extracto; , , . i
Sócrates, cuya vida misma es un ejemplo, parece ser el
Sócrates los b ra z o s cru zados, S ó cra tes m irab a h a cia et
primer griego habiendo enseñado una doctrina que puede
á e o r a (7), v ien d o c ó m o s e a g ita b a y susurraba, co lm en a en
ser puesta en ciertos puntos en paralelo con el anarquismo.
d o n d e h a p en etra d o u n in secto extrañ o. O a v e c e s m iraba
No ha dejado nada, pero dos de sus discípulos, nos han

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 1467

o la oir-psidra q u e v ertía su s últim as g o tas. C u an d o te r ­ co n tra d ecía o refu tab a. Sin em b a rg o n o cesá b a is, p o r tan
m inó d e d erra m a rse s e tom aron los votos. E ra n 556 los ju e­ p o c a cosa, e n a ccion ar y h a blar co m o ellos. P ero sois p ro n ­
ces. L o s q u e vo taro n p a ra S ócrates 275; con tra é l lo h ic ie ­ tos e n e l arrep en tim ien to, y cu an d o h a b é is m ata d o a a l­
ron 281. Según la ¡ey, s e h izo h a blar d e n u ev o a l c o n d e ­ g u ien injustam en te, ocu rre q u e la m u erte s e v u e lv e gran de
n a d o afin d e q u e é l m ism o in dicase e l castig o q u e creía e n vu estra m em oria y v iv e e n e lla una m ás p o ten te vida.
m erecer. E n to n ces S ó cra tes h a b ló , m ás o m en o s así: C u a n d o S ócrates s e h a b r á id o o iréis sus p a la b ra s reson ar
—H om b res aten ien ses: e s t a b a p re p a r a d o p a ra e l ju icio q u e e n vosotros m á s altas q u e cu an d o n o las o ía is reson ar e n
a cab áis d e pronunciar. P ero u n a c o s a m e a le g ra e l corazón : vuestras orejas. O iréis m uy altas m is últim as p a la b ras: «M ue­
es e l g ra n n ú m ero d e ju stos q u e h a b itan esta ciu d a d . A ro , h o m b res atenien ses, p a ra q u e p o r fin m e es cu ch éis y
pesar d e los esfu erz o s d e lo s oínigos d e M elito, A n itos y viv áis b u en os y felic e s» . C u an do h a b r é m u erto escu ch a d ,
Licón, b a sta ría d esp la z a r tres v otos p a ra q u e la m ism a ciu ­ p u es, m uy a lta e n v u estrq corazón e s t a p a la b r a q u e tal vez
d a d s e m ostrase justa en esta ocasiórt. A l e a d o s seáis, h o m ­ s e a la salv ación p a ra to d o s vosotros: « S ócrates m u rió a m án ­
bres a ten ien ses: nin gu n a o tra ciu d a d g rieg a o b á rb a r a re­ d o n o s a todos». (8).
ú n e tan g ra n n ú m ero d e ciu d a d an os c a p a c e s d e o ir sin irri­ Entre los que citaré en esta obra, dedicada a la bús­
tarse las cen su ras q u e m ere c en la ley escrita y lo religión. queda del pensamiento libertario a través del tiempo (9),
«A hora m e h a b é is h e c h o s a b e r: « qu e M elito m e ju zga d ig ­ numerosos serán los admiradores y continuadores de Sócra­
no d e m orir. P ero qu eréis s a b e r « tam b ién q u é p e n a m e tes.
p a r e c e la m ejor». Y si con sin tiese c o n d en á n d o m e a la cá r­ Discípulo de Sócrates, Antistenes abre una escuela en
cel, a u n a m ulta o a l exilio, lo s m ás m alo s d e en tre vosotros Atenas, dentro del gimnasio dedicado a Hércules. Erudito,
s e sen tirian fe lic e s si no m uriera. P ero n o s e sen tirían f e ­ de fácil palabra, da a la doctrina del maestro una exten­
lices ú n icam en te p o r ío q u e q u e d a d e b o n d a d e n los c o ­ sión que éste parece haber repudiado de antemano, estig­
razones m ás p erv ertid os. S e a leg rarían ta m b ién p o r su m a l­ matizando el orgullo d el alumno (10). La secta de los cíni­
dad, reirian d e h a b e r m e h e c h o c ó m p lice d e su injusticia. cos nace.
H om bres aten ien ses, n o o s d a r é p la ce r tan m alo . N o m en ­ £ n a q u e l m om en to, escribe Louis Combes e n el diario
tiré c o n fes á n d o m e cu lp a b le. N o c o m e te r é la injusticia d e «Les Amis du Peuple» (1858) (11), A tenas v ió a p a recer en
con den arm e, a u n q u e fu e r a p o r m uy p o co , p u e s n o h e m e­ su s p laz as p ú b lica s a n u ev o s secta rio s q u e ca m in a ba n d e s ­
recid o ninguna p en a. L a injusticia q u e h a b é is co m e n z a d o a ca lz os, vivian d e p a n y d e agua, s e vestían in d iferen tes c o n
pesar d e m is a d v erte n cia s llen a s d e p ied a d , con tin u ad la y u n d es d eñ a d o m an to y b a la n c ea b a n e n su esp a ld a e l tu rró n
a cab ad la , s i es o o s p la ce. P ero s e r á sin m i a y u d a y s e fá a d e los m en digos. S e iba n , c o m o ¡os an tigu os p ro feta s h e ­
pesar d e m is a d v erten cia s a h o r a llenas d e d esp rec io ... H e b r eo s, d ecla m a n d o con tra la d escom p o sició n m oral, la c o ­
ahi có m o vu estros m urm u llos recom ien zan , tan v a lien tes c o n ­ rru pción d e las costu m bres, e l o lv id o d e ¡as ritm os natu­
tra un h o m b r e y a co n d en ad o ... Q ueréis a b so lu ta m en te q u e rales, la destru cción d e l v iejo esp íritu rep u b lican o, e l d e s e n ­
m e c o n d e n e y o m ism o. V am os, v e o q u e d e b o o b ed e cer o s . fr e n a d o a m o r p o r e l lu jo y la d e s p r e c ia b le p a sión p o r las
Pues b ien , m e c o n d en o ; m e co n d en o a p e r p etu id a d ; m e riquezas.
con den o a se r a lim en ta d o h a sta m i m u erte e n e l P ritaneo... S e les d a b a e l n o m b re d e cín icos, s e a p o r q u e a m en u do
N o as irritéis asi, h o m b res aten ien ses. O s v o y a h a c e r una en señ a ba n e n e l gim n asio llarrtado C inosargos, s e a p o rq u e
nu eva co n cesió n c o m o nunca s e la h ic e a n adie. V oy, ya su v id a erra n te ten ía algu n a a n a lo g ía co n e l p in to resco v a ­
qu e esta co n sid eració n o s es in d iferen te, a cesa r d e exam i­ g a b u n d ea d e ¡os p erros. S e a c o m o fu e r e , e s te n o m b re d e c í­
nar ¡o q u e e s ju sto o injusto y a m irar so la m en te lo q u e n ico , q u e e n tr e nosotros s e h a v u elto sinónim o d e im p u d or
es p o sib le o im p o sible. y d esv erg ü en za, e r a m u y h o n o ra d o e n la a n tig ü ed a d y se r­
"T en go 71 a ñ o s,'h o m b re s aten ien ses, e d a d y a b u e n a p a ra v ia a desig n ar un a d e Ifts escu ela s m ás r e sp eta d a s d e m o ­
morir, n o p a ra errar e n e l ex ilio o p en etra r e n la prisión. ral y filosofía.
íQ u é o s p a r e c e ? ¡A h! y a o ig o . V arios ex cla m a n : «¡U na m ul-
tal ¡U na m ulta!» P ero b ien sa b é is cu án p o b r e so y y q u e
no p o d ría p agarla. «¡O tros la pagarán p o r til», ex cla m a aún Sí bu scam os los rasgos p rin cip a les d e la doctrin a d e los
xuestra ben ev olen cia . P ero, horrdrres aten ien ses, ¿qu eréis ser cín icos, s e a e n los escritos d e los estoicos, su s h e r e d e r o s d i­
ridiculos a tal pu n to, cu an d o sien d o S ócrates q u ien e s p er- re c to s (12), se a en los fra g m en to s esp a rcid o s d e los escrito­
^ g u id o , co n d en a r a otros h o m b res q u e n a d ie c o n d en a , a res h elen o s o íafínos, s e o e n los ju icios ex p resa d o s p o r a l­
pegar u n a m ulta? M i p ie d a d o s ev ita rá sem e ja n te ri<iícu/o. gu n os d e lo s p a d res d e l cristianism o, y h a sta e n las bu rlas
Asi q u e s ó lo o s d e jo una e le c c ió n : en v ia d m e a l P ritan eo o in in teligen tes d e los p o etas, etern o s e c o s d e los preju icios
en viadm e a la m uerte». d e las m u ch ed u m bres, v erem os q u e fu er o n los so lo s p en sa ­
E os ju ec es d elib e ra r o n e n cu an to a la p e n a y pronu nciá- d o res d e la a n tig ü ed a d q u e p roclam aron la sa n tid a d d el
ron ía c o n d en a a m uerte. S ó cra tes v o lv ió a tom ar la p a la ­ tra b a jo y la ig u a ld a d m oral d e las co n d icio n es hum anas;
bra: los só los cu y a d o ctrin a ten d ía d irec ta m en te a la a b o lición
—A p es a r d e m is esfu erz o s, h o m b res aten ien ses, n o h e d e la escla v itu d y a la so lid a rid a d d e las razas. D eb em o s
fsrtido éx ito e n ev ita ro s t o d a ridiculo. V ais a m atar a un a ñ a d ir aún, co n t'a la o p in ión vulgar, q u e su m oral fu é un a
m>rnbre q u e la v ejez ¡o h u b iera pron to m a ta d o sin vu estra d e las m ás puras e n la filo so fía g rieg a , y q u e s e m ostraron
'^uda. L lev a réis a lo largo d e los sig los la g loria d e h a b er en em ig o s d ecla ra d o s d e las su p ersticion es y d e los dioses
ñecíio lo q u e q u ería y o b t e n id o lo q u e d e s e a b a . ¿No lo ha- popu lares.
“«w co m p r en d id o asi e n las p a la bras orgullosos pronu ncic- E l más conocido de los cínicos, Díógenes, nació en una
p o r e l m od esto S ócrates? Q uería e s ta c o n d en a y d e ­ colonia griega 413 años A.C. (13), Platón lo llamaba el
j a b a esta m uerte. M e h a b é is o b e d e c id o y serv id o cu an d o «Sócrates en delirio», lo que no era poco homenafe, pues
creíais p erju d icarm e. Pues a h o r a o s diré- to d a la v er d a d , y a hacía la vida dura a los sofistas y a los filósofos ortodoxos.
áu e n o p o d é is v o lv ero s h a cia atrás en vu estro juicio. Para Cada uno conoce los numerosos rasgos que le son atribui­
®o*oíros, so y ya, un h o m b r e m uerto. Y y o m e a le g ro co n dos, además del episodio famoso del tonel que era su vi­
m uerte. vienda.
’ lP o r q u é m e a leg ro co n e s ta m u erte? E s q u e , o h h o m b res Abandonado por un esclavo llamado Manes que lo acom­
ittenienses, o h a m a d o s m ío s, p o c o tiem p o m e q u e d a b a ya pañaba a Atenas en donde debía vivir libre de todos, se
^ r a en señ a ros v er d a d e s q u e sa b ía y q u e , escu ch a d as, os negó a continuar buscando al fugitivo: «Sería ridículo que
^ ria n felice s. P ero m e es cu ch á b a is tan m al, cu an d o es ta b a M anes pudiese vivir sin Díógenes y que Diógenes no pu­
^ritre ¡os vivos. C orríais a o ir a l bu en az o d e Sócrates, p a ra diese vivir sin Manes», se contentó en declarar. Más larde,
rctros d e é l y d e lo q u e d ec ía , o p a ra reíro s d e los q u e viendo beber a un niño con la cuenca de su mano, rom­

Ayuntamiento de Madrid
1468 CENIT

pió su escudilla, considerándola en lo sucesivo superflua. nizan. E sto e s lo q u e d e b e a legrarte y m e r e c e r tus d es­
Continuando las teorias de Antistenes, les añadió el rigor v elo s y sacrificios co n m u ch o m ás m otiv o q u e h a b e r o b t e ­
de su carácter y su austeridad. Louis Combes dice aun n id o un con su lad o o e l m an do d e u n ejército.
esto sobre su enseñanza; ¡Q u é n o hará u n b a n q u ero p o r exam in ar e l d in ero q u e
Como re g la d e con d u cta p ro fesa b a q u e e l s a b io d e b e in­ le d o n l A gu za to d o s sus sen tid os: la. vista, e l tacto, e l
d ep e n d iz a rs e d e la fortu n a, d e los h o m b res y d e si m ism o, o id o , e l o lfato. Y n o co n ten to c o n so n a r lo m o n ed a un a o
d e la fortu n a , d esp rec ia n d o sus fa v o re s y su s cap rich os d o s v eces, a fu er z a d e ex a m in ar sus so n id o s s e v u e lv e casi
d e los h o m b res, sa cu d ien d o , c o n atrev im ien to los p reju i­ m ú sico. P u es b ien : tod os somos m ú sicos e n a q u e llo q u e nos
cios vu lgares y h asta ¡os u sos d e la so c ie d a d ; d e él m ism o in teresa; co n e l fin d e n o se r en g a ñ a d o s n o h a y atención
a costu m bra n d o su cu erp o a los rig o res d e las estacion es, a ni ap lica ció n q u e n o pongamos e n ju eg o . P ero si se trata
t o p riv a cio n es d e la m iseria, y a su a lm a n o s ó lo a l d esd én d e nuestro raciocin io, d e ex a m in ar n u estros ju icios y o p i­
M los p laceres, sin o au n d e las sim p les co m o d id a d e s d e n ion es co n o b je to d e evitar q u e nos en g añ en , en to n ces nos
la vida, E n co n secu en cia d e esta s id ea s prelim in ares, s e v o lv em o s p erez o so s y d escu id a d o s c o m o si esto n o n os in-
confin ó e n la p o b r e z a m ás absolu ta, ca m in a n d o c o n los p ies ieteresa ra ; y e s q u e n o sa b e m o s a p recia r los daños q u e se­
d ^ c a lz o s e n to d a s las estacion es, d u rm ien d o b a jo los pór­ m ejan te d escu id o n o s causa.
ticos d e los tem plos, llev an d o co n él, e n e s e zurrón q u e G u árd ate m u ch o v ien d o a algu no c o lm a d o d e hon o res o
los p o eta s h a n can tad o, los higos, olivas y e l p a n integral alcanzar las m ás alta s d ig n id ad es, d e co n sid erarle, arrastra­
q u e b a sta b a n a su a u stera sobried ai}, co n d en á n d o se e n fin, d o p o r tu im agin ación , co m o un h o m b r e feilz . P orqu e si
sistem áticam en te, a la vida m ás m is era b le e in d iferen te. la es en c ia d e l v er d a d e ro b ie n e s t á e n las co sa s q u e d e p e n ­
Amigo de los mendigos (14), falsificador de moneda, Dió­ d en d e nosotros, ni la en vidia, ni la em u lación , n i los celo s
genes se proclamó—e l primero—ciudadano del mundo, pre­ p o d rá n a n id ar e n tí y n o d esea rá s se r g en eral, ni sen ador,
tendiendo que sólo conocía un gobierno digno de admira­ ni cónsu l, sin o lib re . Y p ien s a q u e p a ra alcan zar e s ta li­
ción; el gobiernos del Cosmos (15). b e r ta d s ó lo hay un cam in o: e l d es p rec io d e las cosas q u e
L a secta de los cínicos fué una de las más despreciadas n o d e p e n d e n d e n osotros (21),
porque se burlaba de la patria, la familia, la propiedad, la S oy p retor e n G recia. ¿Tú pretor? ¿Sabes juzgar bien ?
enseñanza de los sacerdotes y, crimen de los crímenes, se ¿D ón de has a p ren d id o e s ta cien cia ? T en g o la p a ten te d e l
mezclaba voluntariamente con los mendigos y los esclavos, C ésar, Y si e l C ésa r t e h u b iese en v ia d o u n a p a ten te para
tambaleando asi a los prejuicios antiguos m ejor asentados. to ca r m ú sica, tú q u e n u n ca h a s a p ren d id o n i u n a s o la nota,
“¡Estoy buscando un hombre!», responde Diógenes a los ¿ qu é harías tú y p a ra q u é t e serviría la p a ten te? P ero p a ­
que le interrogaban cuando caminaba con una linterna sem os p o r a lto esto . ¿Por q u é con d u ctos, t e pregun to so la ­
encendida, en pleno mediodía. m en te, has o b ten id o e s e ca rg o ? ¿Q uién t e lo h a procu rado?
“¡Q ue te apartes del solí», otra respuesta de Diógenes a ¿Qué m on o has b e s a d o ? ¿En q u é p u erta h a s d o rm id o ? ¿A
Alejandro el Grande, cuando más grande era su gloria, en q u ién has h e c h o reg alos? ¿Por q u é ba jez a s, p o r q u é in­
el momento en que éste le preguntaba qué podria hacer dignidades y p o r q u é fa ls e d a d e s lo has com prado?
por él, es igualmente conocida e indica suficientemente de L a n o b lez a d e l h o m b re p r o c e d e d e la virtud, n o d e l
qué temple era ese desestimador de gentes airivistas (16). nacim ien to. V algo m ás q u e tú p o rq u e m i p a d r e f u é cón su l
Una mañana lo encontraron muerto, rígido, en una plaza y a d em á s so y tribu no, y tú n o e r e s n a d a . Vanos palabras,
en donde acostumbraba pasar la noche. Vida d e indigente, am igo. Si fu és em o s d o s ca b a llo s y n ie d ijeses: M i p a d r e
muerte de indigente, hacen de Diógenes uno de los nues­ fu é e l m ás lig ero d e los ca b a llo s d e su tiem p o y y o ten ­
tros. g o a lfa lfa y a v en a en abu n d an cia y a d em á s so b e rb io s ar-
E i anarquismo ha hundido, sin ninguna duda, sus raices n eses, t e con testaria: L o c re o , p e r o co rra m os juntos. ¿No
en la filosofía estoica, la que también deriva de la ense­ hay, asim ism o, e n e l h o m b r e a lg o q u e l e e s p ro p io —co m o
ñanza de Sócrates y de la escuela de Antistenes, y que a l ca b a llo la v elo cid a d —, a lg o p o r m ed io d e lo cual puede
al decir de Montesquieu era «la moral más gloriosa de la conocerse su ca lid a d y estim arse su v er d a d e ro valer? Y
antigüedad». E l cristianismo ha sabido sacarle cierto número e s t e a lg o , ¿no es e l p u d o r, la h o n ra d ez y la justicia?... Mués-
de ideas matrices; ttam e, p u es, la v en taja q u e e n to d o e s to m e llev a s; haz­
L a n atu raleza e s to d o lo q u e hay d e h elio y d e b u en o ; m e v er q u e c o m o h o m b re va les m ás q u e y o y t e con si­
b ie n c iflr, a m a r la b ellez a , p racticar e l b ien y se r feliz , es d eraré su p erior p mi. P o rq u e si n o m e d ic e s sino q u e sa b es
un a m ism a co sa . E l s a b io d es p rec ia la v id a artificiál y sus rebu zn ar y d a r c o c es, t e co n testaré q u e t e en v an eces d e
d iversion es. N o te m e ni e l d o lo r ni la m iseria n i la m uerte. cu a lid a d es p ro p ias d e un asno o d e u n ca b a llo , p er o no
A m a a sus sem ejan tes, a m a ta m b ién hasta a sus mismos de un h on ibre.
en em ig os. N o injuria a n a d ie y p rod ig a su b e n ev o len cia
Sí h a y un a rte d e h a b la r b ien , h a y ta m b ién u n arte d e
p a ra to d os. P or n a d a s e em o cio n a , si tien d e la m an o a l o
b ien escuchar.
a la q u e n au fraga, si co n su ela a ! o a la q u e llora, si recib e
a l o a la q u e c a r e c e d e a silo , si d a la v id a a l o a la q u e Si un m ú sico d e laú d a l tom ar e s te instrum ento, v e q u e
p e r e c e , si p resen ta pan a l o a la q u e tie n e h a m b re, n o se las cu erd a s no es tá n a cord es, s e a p resu ra e n arm onizarlas.
em o cio n a y m an tien e su seren id ad . S e co n ten ta aún en su Para c íc ir co n seg u rid a d e n e l trato c o n los h om bres, d e b e
im p o ten cia d e so co rrer a la d esg racia p o r q u e s a b e q u e n ad a ten er e l sa b io e l a rte d e h a c er c o n ellos, lo q u e e l m úsico
p u e d e es ta r m al (17). d e laú d h a c e co n las cu erd as: v e r los q u e están d es a c o r­
T al es el estoicismo, de los cuales los dos Zenón (18) y d es. p o n erlo s en co n co rd a n cia y arm onizarlos- Y es o e s lo
sobre lodo Epicteto. son los representantes más eminen­ q u e S ócrates hacia.
tes (19). Una selección de pensamientos de este último ha Si qu ieres pro g resa r e n e l estu d io d e la sabiduría, no te
sido hecha y varias veces publicada en las colecciones de n ieg u es a p asar e n las co sa s ex terio res p o r un im b écil o
folletos de propaganda (20). H e aquí algunos: un insensato.
N uestro b ien y nuestro m a l n o d e p e n d e n m á s q u e d e ¿Ves esos p erro s q u e están ju gan do? D iriase q u e son ¡os
nuestra volu n tad. L o s h o m b res son in felices, p u es, p o r su m ejo res a m ig o s d e l m un do, a juzgar p o r sus fiestas, sus
p ro p ia cu lpa. caricias, su b u llicio y sus lam eton es. ¿verdad? P u es h ech a
L o s v e r d a d e io s d ia s d e fiesta son y d e b e n se r p a ra ti en m ed io d e ellos un h u eso y verás lo q u e ocu rre. E sa
a q u ello s en q u e has v en cid o una ten tación o t e has arran­ su ele se r la am istad en tre padres, hijos y herm an os. En
c a d o , o a l m en o s d o m in a d o , e l orgullo, la tem erid a d , la cu an to s e o fr e c e un m otivo d e d isp u ta : d in ero, tierras, una
m align idad, la m aled icen cia, la en vidia, ¡a o b sc e n id a d e n qu erid a , b ien es d e cu alq u ier c la se, ya n o hay p ad re, ni
e l len gu aje, e l lu jo o cu alqu iera d e los v icio s q u e t e tira­ h erm an o, ni hijo.

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 1469

E s tan d ifíc il p a ra los rico s a d q u irir la sabid u ría co m o


p a ra los sa b io s lograr las riqu ezas. los h o m b res se b a ten a h o r a co m o a n tes los niñ os p o r las
avellanas. E n cu an to a m i, si a lgú n h ig o o av ellan a c a e
E stás e n u n a lto sitial, y e r e i y a e l p erseg u id or y e l ti­ p o r ca su a lid a d e n fiw' vestido, m e ap resu ro a recog erla, la
rano d e tus sem ejan tes. ¿No t e recu erd a s y a d e q u ién e r e s a c e p to y la c o m o . E s to d o cu an to h a g o, p er o nunca m e
y a quién m an das? E s a tus p a d res y a tus herm an os. a g ^ h a r é para, re co g e rla ni em p u ja ré a n a d ie (22).
P ero y o h e co m p rad o m i carg o, ten g o m is prerrogativas, m is Este estudio, limitado a pesar de todo, m e ha obligado
d erech o s. In feliz, to d o s tus p en sam ien tos só lo son tierra y a pasar rápidamente en revista los cinco siglos que han
ango. S ólo m iras a e s a s m is era b le s ley es hum an as q u e sort marcado tan profundamente a ia humanidadd. Numerosos
ley es d e m uertos.
volúmenes no han sido suficientes para agotar el asunto.
N o h a y q u e ten er m ied o n i d e la p o b re z a , ni d e l exilio, Desde el punto de vista estrictamente libertario, una obra
ni d e la prisión, n i d e la m u erte; lo q u e hay q u e te m er donde se hablaría de Epicuro y otros mu­
es a l p ro p io m ied o. chos (23). Páginas y páginas de citaciones tienden a probar
S e ec h a n a l p ú b lico h ig o s y n u eces. L o s niñ os s e p e le a n que el anarquismo se gestó en las cenizas griegas (24).
re c o g e rla s ; p e r o los h o m b res ni siq u iera s e a g ach a n . S e Louis L O U V E T
aisfriout/en g o b iern o s d e provincias, p retorias, con su lados, y
V ersión castellan a d e V ladim ir MUÑOZ.

. O ) So bre L ao T sé puede consultarse a V. B lasco Ib á -


nez e n su «V u elta a l Mundo de u n novelista», e n los cap í­ <15) S e re fe ría aquí Diógenes a l ideal universalista-
tulos sobre C hina. (N .-d. T ,), pero nunca a l suxpestado m undial que y a se vislum bra
en n u estra época. V éase a Em ery R ev es en «L a anatom ía
(2) T am bién so b re , Confucio consultar a B lasco Ibáfiez de la Paz». (N, d. T .).
en la m ism a obra, o tr a obra in teresan te e s «L a Sabiduría
de Cbnfucio», de L in Y u tan g . V er tam bién el fo lleto de (16) Escena m agistralm ente poetizada por Cam poam or
M arcel Dubois; «La sagesse et la portée actu elle du con- y, n o h a mucho, si m al n o recuerdo, tra n sc rita por L t-
fucéen». (N. d. T .). berto C allejas en un articu lo aparecido e n « T i a r a y L i­
bertad» en M éxico. <N. d. T .),
No ignoro las luchas feudales que h an desgarrado
a C h in a d uran te siglos. Lo cual n o impide que el pueblo (17) Sobre los esópicos consúltese a H an R yner en
cm no sea u n pueblo pacífico y que los pueblos procedentes «Les prem lers stoiciens». H ay que te n e r cuidado en no
aei n o r r i o s m an ch ües habiéndoles dado u n a d in a stia - d e l a m ^ l a r por los estoicos latin os, que prostituyeron
m rbulentos y guerreros, h an dado sin duda je fe s de banda, los ideales a e la sto a : M arco A urelio, que m ien tras
pero nunca, pudieron co n tam in ar a la s grandes m asas, que «Perasam lentos». sus huestes) legionarias
continúan viviendo según sus tradiciones. — L.L. acuchillaban desollando a m ás d e 500.000 personas en
S e le u cia (A sia M en o r); Séneca, oriundo de (Sirdoba, la ­
b / 11 C onsúltese «L a Apologia de Sócrates», e scrita poi cayo adulador del tira n o Nerón, el m egalóm ano que por
m aw n. uno de los tratad o s m ás herm osos sobre la defen­ un capricho incendió toda R om a, etc. H an R y n er en
sa del libertarlsm o com o dignidad hum ana, (N. d, T .). «L es A pparltions d'Ahasverus» com enta m agistralm ente
(5) «Les v érltables en tretien s de So crate», por H an R v - esto. E li cu an to a que el anarquism o h a hundido sus
ñer. EM, A héna, 1923, Parts. (N. d. T .). ra lc w e n el estoiclsnio antiguo, ta l e s tam bién el parecer
(6) E n tre los escritos m ás em ocionantes sobre el fen e- de M ax N ettlau. E l fratern lsm o cristian o —de los cris­
''ofñ ntario de Sócrates, cabe d estacar los versos m ag- tianos prim itivos se entiende—deriva asim ism o de la
m iicM del g ran poeta L a m a rtin e : «La m ort de S ocrate» stoa, com o saben todos cuantos están documentados so­
(N, d. T ,), . b re G re cia y el L atiu m , (N. d. T .) .
(7) P laza pública en la s ciudades de la G recia antigua. (18) Zenón de C ittium y Zenón de E lea. El prim ero,
H. R . d e origen fenicio, fu é e l fundador del estoicism o. Véase,
m i artículo e n C E N IT sobre Zenón de C lttíiu n . <N. d. T .).
* mism o H an R y n er, pues la m ayoría de los h ls-
wrtadores desde P la tó n a nuestros d ías p resentan a S ó - S in olvidar a C leanto de Asos, sucesor ae Zenón
w ates au to ritariam en te, consú ltese: «L a légende so cratl- de C ittium ; y Crlslpo de Selos, verdadero pllait del
que» y «Com bat autour d’un cadavre». Adem ás de Louis pórtico- S eñalam os en el L atiu m a M usonlus Rufus,
o t a ó n : «Ignorances de bonne volonté», en el núm. 28 de m aestro de Eplcteto, a Dlort O iso stom o (ved a H an
«Lahlers des A m is de H an R yner» (3, allées du Chateau. P v n e r: EWon Chrisosthom e. bouche d’o r), la fam ilia de
Pavillons sous B ois, Seln e, F ra n c e ). (N, d. T .) 1(» T raseas, etc.H an R jm e r escribió unos diálogos m a­
(9) E s te estudio de Louvet es un cap itu lo del prim er gistrales en tre Zenón y (TIeanto con diversos personajes
helenos, titulados «L e manmuvre» (el p eó n ). E sta obra
"^0 de su obra «H lstoire M ondiale de I’A narchism e» (L L traducida por m i, debe ser publicada por cuadernillos
rué dea B ei^ ers, P aris, X V ') . (N. d. T .).
«Inquietud», de T u p ízá (B ollv ia), (N. d. T .).
C é) Consúltese sobre A ntistenes: «L ’indlvidualisme
uaas l’A ntlquité», de H an R y n er. (N. d. T .). (20) L a últim a edición apareció e n « L a brochure
m ensuelle» en 1926.—L.L,
(11) E ste estudio h a sido varias veces reeditado. S e le
(21) Estúdiese la te o ría de la s cosas ind iferentes de
colección de la «B ro ch u re M ensuelle» Epicteto, O cosas que dependen de nosotros y las que
con e l títu lo «U n P recurseur anarchiste».—L.L.
no dependen, a las que h ace alusión e n este pensam ien­
(12) E n efecto, el estoicism o deriva principalm ente de to. (N. d. T .),
«w cínicos. Zenón de C ittium fu é Iniclalm ente discípulo (22) Consúltese m i articu lo «E p icteto de Hlerapolis»
ñei cín ico O rates (N. d. T ,). e n (TENIT, núm . 30, p, 920 y 921, ju n io de 1953, (N.d.T.)
Dfúgeñes de Sinono, C onsúltese a Diógenes L aercio (23) Hay u n libro m uy In teresan te sobre Epicuro y
J ) * y a a y O bra de los filósofos m ás Ilustres» H an R yner aseouiWe en español: l e m oral d» Epicuro» de Guyau
^ u d ía a los cínicos en su obra m aestra «Les Vovages de (Fd, Am ericalee, B u en o s A ires). So bre lo s dem ás pen­
^ c h o d o r e . philosophe cynlque» y en «L es P arabo les cyhl- sadores, enfocados libertariam en te, es Indispensable la
yues» y «Le P ére Diogéne». <N. d. T .), consulta de la obra de M ax N ettlau; «D er V oríruhllng
L os cínicos no tra b a la b a n para los amos, por con- d er A narchle» y los estudios históricos de H an R vner
^ r a r l o i n ju s t o ^ o expropiaban porque sab ían que la so- Citem os tam bién el in teresan te fo lleto de E . Arm and:
eaaa vulgar «hubiera condenado sus robos». Entonces «Les precurseurs óe Tanarchlsn.e». P ero sobre todo hay
í ^ a n , pero no a los m iserables explotados, sino a los que eq>igar m eticuloeam ente a través de la vasta obra
diw ladrones. Cuéntase que a l negarle u n av aro u n a dá- h istó rica de M ax N ettlau, (N. d. T .).
V náv® '(fiégenes, éste le responoló: « :P a ra com er te pido (24) P o r eso yo m e h e extendido en las citaciones,
V V ? JiAra el sepulcro!» V éase a Luciano en «Los cínicos con el fin de ayudar a l autor y o frecer, d atos a cuantos
i" otros diálogos» íN , d. T .). quieran docum entarse a l respecto. (N. d. T .),

Ayuntamiento de Madrid
1470 CENIT

Algunos recuerdos referentes a ElíSeo Reclus


L 15 d e m arzo d e 1897, f u é la segu n da vez fru to d e su duro trabajo, L a m iseria, los su frim ien tos, e l t e ­
q u e fe s t e jé e l an iversario d e l n acim ien to d e m or a l castig o h a n h e c h o d e é l un tip o d e h o m b r e ca íd o
E liseo R eclu s. L o m ism o q u e e n e l a ñ o an­ e n e l últim o g ra d o d e la caducidad.»
terior, qu ise o b se q u ia rle c o n flo res. P ero no D escolg ó ¡a fo to g r a fía y m e d ijo : « G u árdesela. E s bu en o
m e e r a p o sib le e l llev árselas; n o p o d ía a q u el a co r d a r se d e la m iseria q u e e l h o m b r e im p o n e a l hom bre.»
d ía a cu d ir a la escu ela . T u v e q u e resign ar­ D o s d ia s d es p u é s d e e s to visita, m e d irigía h a c ia la Uni-
m e a en viárselas, jun to c o n u n a m isiva, en veraité N ou v elle y en co n tré a u n o d e m is bu en o s cam ara­
lo q u e l e d e c ia cu án to sen tía e l ten er q u e das. M e ca u só estra ñ ez a su a sp ec to triste (no d e b ió se r m e­
retard ar m i visita. n or su es tra ñ ez a a l notar m i ex p resió n a legre).
A p ro v ech é, p a ra ir a su ca sa , e l prim er — ¿A d ó n d e vas?— m e dijo.
d ia q u e tu ve lib re. M í a m ig o y su h erm an a, señ ora Du- — V oy a ca sa d e Reclus.
m esnil, m e esp era b an . A é l le h a llé m u y a fe c tu o s o y com u ­ — E ntonces... ¿tú n o so bes?
n icativ o. D esp u és d e d a r m e un co rd ia l a b ra z o , ex cla m ó con —¿Q ué ocurre?
a le g r e a ire bu rlón : — Su h ija m en o r h a fa lle c id o sú bitam en te, d es p u é s d e h a ­
— /Y bien i ¿Es q u e a h ora s e p ro p o n e escrib irm e injurián­ b e r d a d o a lu z e l q u e h a cía cin ca d e su s hijos. A y er n o ch e
d o m e a p ro p ó sito d e m i aniversario? R eclu s to m ó e l tren h a cia M entón, jun to c o n la señ o ra D u ­
—¿C óm o? ¿Yo injuriarle? m esnil.
— ¡Y a lo creo ! M ira si n o e s asi, herm ana. T o d a m i aleg ría s e d esv an eció. A l o tro d ia r e c ib í la si­
Y' sa ca n d o u n a carta d e l bo lsillo s e la. en treg ó a la señ ora g u ien te carta:
D um esnil. E n tanto q u e e lla lo le ía co n a q u e lla su fin a son­ «M i q u er id a C lara;
risa, ta n bu en a, tan com p ren siv a; él, co n a fa b le ton o zum ­ M i herm an o a c a b a d e acom p añ ar a l cem en terio a su hija.
b ó n , d ec la m a b a : «Q uerido y su b lim e a p ó sto l; q u erid o y su­ E ra la q u e é l d e c ía s e p a r e d a m ás a u sted. Sin d u d a , al
b lim e ap óstol» .(Asi er a e l principio d e m i carta.) partir, a cu d id a su im agin ación e s e p en sa m ien to, p u e s m e
Q u ed é inm óvil, d esco n certa d a , sin s a b e r q u é d ecir. N o d ijo : «H ab rá q u e es crib irle a C lara». A sí lo h ag o e n un m o­
o bsta n te, e n m i in terior con v en ía e n q u e a q u e l e r a m i p e n ­ m en to q u e e s b ie n doloroso p a ra nosotros. L a s p a la b ra s d i­
sam ien to. ch as p o r m i h erm a n o a n te ¡a tu m ba d e la h ija s o n profu n ­
—Dígam e: ¿ qu é d e b o h a c e r d e un a ca rta co m o ésta? d a m e n te v erd ad eras, y ¡a co n sid ero fe liz en tre to d as, si otras
—A h i está e l fu e g o . Q uém ela—c o n te s té c o n v o z insegura. alm as n o b les p u e d en lleg a r a pen sar y d e d i d e usíed lo
R eclu s, sin d eja r d e m irarm e d e re o jo c o n a ir é m alicioso, q u e é l p en sa b a d e la q u e s e n os h a id o.
d o b l ó len ta m en te la c a r ta y volvió a d ep o sita rla en e l b o l­ R e c ib a un a b ra z o d e qu ien l e a m a d e to d o co ra zó n -—
sillo interior d e su ch a q u eta. L . Dumesnil.»
D esp u és, dirig ién d o se a la señ ora D um esnil, d ijo : «A hora, Ya d e regreso, E liseo R eclu s m an ifestó d es eo s d e verm e
h erm an a, v e a bu scar u n p o c o d e virw. Q u iero q u e b rin d e­ cu an to antes. S en tía in m en sa em o c ió n y m e d o m in a b a la an ­
m o s p o r nuestra r e c ip ro c a salud.» Y d e su m esa s a c ó la gustia, só lo a l p en sa r q u e lo en con traría a flig id o . U n a cosa
c a jita d e p a steles q u e atli ten ia ha bitu a lm en te. E l rég im en m e ten ia in qu ieta, p reocu p ad a : ¿Q ué i b a a d ec ir le p a ra a t e ­
v eg etaria n o q u e seguía le o b lig a b a a tom ar a lg u n a co sa en tre nuar su pen a?
las com idas. L en ta m en te ib a su b ien d o ¡os p eld a ñ o s d e la e s c a le r a d e
P or p rim era v ez ten ia la p o sib ilid a d d e p er ca ta rm e d e lo su casa. Ya oí final, m i angustia f u é m ás in ten sa. S e oían
q u e er a su g a b in e te d e tra ba jo. A b a rca b a v a sto es p a c io , r e ­ d o s v o c es d e h o m b re. ¿Es q u e no e s t a b a solo?} M i em o ció n
cib ien d o la luz d e una ven tan a am p lia, o c u p a n d o l a m ayor r e d o b la b a , mi co ra zó n latía locam en te...
p a rte d e l m u ro lateral. D elan te d e la ven tan a, h a b ía una D e s d e q u e m i amigo me v ió, c o m p ren d ió m i turbación .
m esa escritorio, y otra, m u ch o m ayor, en e l cen tro d e Ui L ev an tóse p recip itad am en te, y aconzando h a cia m i, co n su
h a b ita ció n ; d ic h a m esa l e perm itía ex ten d er las cartas g e o ­ p a so corto, rápido y firm e, ex cla m ó c o n a fe c to :
gráficas. Adosados a las p a red e s d e la estan cia, estan terías — ¡M uy ímenos d iasí ¿C óm o está u sted?
rep leta s d e libros, y algu n as fo to g ra fía s. U na d e e lla s d e s ­ M e d ió un a b ra z o ; d es p u é s p id ió n o ticia s d e m i herm ano,
p ertó mí cu riosid ad : e r a la d e un h o m b r e sen tad o en e l d e m is estu dios... P ero y o p erm a n ecía m u da, sin s a b e r q u é
su elo ; u n se r c o n los o jo s d e b e stia a tem oriz ad a ; a bu n d an te d ecir. E l, con m arav illosa fa c ilid a d , fo r m u la b a las preguntas
c a b e lle r a en la q u e e l p e in e n o p a rec ía h a b e r p a sa d o jam ás. y d ed u cía ¡os rcspuesías. Luego m e presenfá a su in terlocu ­
V estía u n a e s p e c ie d e c a p a an d ra josa; c a lz a b a un as to sca s y tor, cu ya m irad a intrigada, p a rec ía b u sc a r e n e l rostro d e
rotas san dalias, a tad a s c o n cu erda. a q u e lla joven q u e l e e r a p resen tad a , la razón d e la e m o ­
« E s un sú b d ito d e su m a jesta d e l E m p e ra d o r d e todas ción q u e en e lla ob serv a b a .
las Rusias— m e d ijo Rec/t«— , Un a m ig o ruso m e h a en v iad o C o m p ren d ien d o q u e d e b ía m archarse, e l c o le g a g eó g ra fo
e s t e d o cu m en to. A hí p u e d e u sted v er lo q u e un régim en rogó m u y d elica d a m en te a m i a m ig o q u e a ca b a ra d e ex ­
d e o p resión y d e esclav itu d lle g a a h a c e r d e l se r hum ano. p o n erle sus pun tos d e m ira s o b r e un a cu estión d e h id ro­
E ste e s un «m ujik» a q u ien e i «P odrecito» h a d esp o ja d o d e l grafía q u e fni ¡leg a d a h a b ía in terru m pido. R eclu s a cced ió.

Ayuntamiento de Madrid
CENIT
1471

P o co a p o c o , b a jo e l en ca n to d e su uoa tan arm oniosa^ tan


d o s a distintos tem a s; o b ien , c o p ia b a p a sa jes d e su lib ro
n en ch td a d e seren id a d , e n m i ib a ren a cien d o la calm a. Y
1 am b tén e n ocasion es, a p r o v e c h a b a m i p resen cia p a ra p o ­
e s c u c h a b a m aravillada ¡a p a la b ra lím p id a y seg u ra q u e , e n
n er a l d ía su co rresp o n d en cia. In d ic á b a m e q u e respon diera
e s a f o r im c eñ id a y d eta lla d a q u e l e e r a h a b itu a l, ex p on ía
p o r e l a cartas d e ca m a ra d a s italian os, o b ien — y e r a lo q u e
c o n to d a c la rid a d u n a cu estión c o m p lica d a r e fe r e n t e a la
y o m á s p re fe ría — m e d ic ta b a las resp u estas a las ca rta s d e
a e s e m b o c a d u r a d e la G iron d e, si b ie n recu erd o . C o n tem p la ­
b a a q u e l rostro a l q u e la co n cen tra ción d e l p en sam ien to m ay o r im p ortan cia d e sus correspon sales. A é l le co m p la cía
m u ch o a q u e lla m a n era d e co m p o n er. E l pen sam ien to, no
a a b a n o ta b le ex p resió n d e firm eza y dom in io d e s i m ism o.
o c u p a d o p o r e l a c to m aterial d e escrib ir, s e d esarro lla b a
V ien d ole a con tralu z (e s ta b a d e es p a ld a s a loi ven tan a), a p e ­
nas disUnguta y o u n p o c o d e su p a lid ez , s e n o ta b a q u e ^ l í b r e m e t e c o n un a ta l seg u rid a d , c o n tal p recisión y
e s ta b a un tan to e n fla q u e c id o . N o m e so rp ren d ía, a l pen sar b e l l ^ e n la fo r m a q u e m e d e j a b a m arav illad a. N u n ca una
q u e ten ia a n te m í a un h o m b re q u e a c a b a b a d e p e r d e r a v a c ik c io n ; jam ás u n a tachadu ra. M e p ro d u cía un a inten sa
íu m uy a m a d a hija. sa tísfacció n asistir a la e c lo sió n d e l p en sa m ien to d e u n e s ­
T erm in ad a la dem ostración , e l visitan te l e d ió las m ás píritu tari priv ileg iad o. A v eces, m is o jo s c o n tem p la b a n a q u e l
cu m p lid as g racias y s e d esp id ió . D a d o q u e R eclu s s e dis- rostro, a bso rto e n su pen sam ien to, to d o ca lm a y seren id ad ,
SU m irad a llen a d e luz y d e gozo.
p o m a a a com p añ arle, e l o tro le rogó, m u y co rtesm en te, q u e
no lo h iciera. M as, sin d e c ir p a la b ra, c o n u n sim p le adem án , V n día, a l en tra r e n su caso, su h erm a n a y co la bo ra d ora,
R ec lu s in v itóle a q u e p a sa ra d ela n te y sig u ió iras él. L u isa D um esnil, a la q u e é l a m a b a tanto, m e d ijo : «¿Sabes
H a b ie n d o q u e d a d o sola, arrim ada a la m esa situ ad a junto q u e. re m o v ien d o p a p e le s v iejo s e n e l desván , a c a b ó d e
en con trar algu nos escritos d e cu an d o E lise o e r a jo v en : una
a la ven tan a, m e e s fo r z a b a e n ca lm a r m i e s ta d o d e á p im o
cierta ca n tid a d d e p o esía s y ta m b ién u n cu ad ern o q u e ¡leva
y p o n er o rd en e n m is id ea s. /C u án d ife r e n t e e r a to d o d e
la m en ció n : «M ontauban. 1851» y q u e p a r e c e m uy in tere­
lo q u e y o m e h a b ía im ag in ad o: m i a m ig o a p la sta d o bajo
et p e s o d e su d o lo r y y o in cap az d e con solarlel s a r le : ¿L o qu ieres?» «¿St ¡o q u iero ? ¿E n séñ em elo e n seguida!»
4 nos pusimos a exam in ar e l m an uscrito, d e lim p io trazo
L u e g o o i aproxim arse un paso r e c io y un tan to apresuh
h e c h o d e ^ n o d e l jo v en E liseo . Escriíura a q u e lla e n ¡a qué
ro d o . ¿Sería d e m i a m ig o? E l so lía p o n er un a e s p e c ie d e c o ­
y a s e h a lla ba n los rasgos es en cia les d e l adu lto.
q u etería e n e l a n d a r co n p a so v iv o y a leg re. E n tró- vin ó
E n tré a lb o r o z a d a en la es ta n c ia d e E lise o R eclu s, blan-
h a c ia m i ten d ié n d o m e ¡as m anos. S e h a b ía d e s p r e n d id o d e
d ten d o c o m o un tr o fe o tan b u e n h allazg o. Y , a n tes d e da rle
la m áscara q u e o cu lta b a su d o lo r a l forastero . A h o ra a p a r e ­ los b u en o s días, g rité:
cía un rostro flá c id o , d escom p u esto . Sus o jo s e s ta b a n a n e-
— /N o adivinaría u sted lo q u e la tía L u isa m e h a d a d o !
S ados e n lágrim as, co n ten id as en tre ¡os p á rp a d os. D e los —/B ien ! ¿Y q u é e s ello?
m ios m an ab an e n abu n dan cia. T o d o su rostro s e ilum inó con
— Un m an uscrito d e cu an d o u s te d e r a m u y jo v en D e su
“ no son risa d e un a d u lzu ra y m a n sed u m b re in com p arables.
estan cia e n M on tau ban . T rata d e : «E l d esarro llo d e la L i-
Yo n o s é e l tie m p o q u e transcurrió e n u n a recíp ro c a co n ­
M rtad en e l M undo». (M ás ta r d e f u é p u b lic a d o e n « L e L i-
tem p lación . F u é E líse o q u ien , a l fin, ro m p ió e l silen cio: b eriaire» .)
«V am os a se n ta m o s y h a b larem os d e ella , s i le p arece.»
— ¡B ah I /L o q u e d e b e d e se r idiota!
M e c e d ió su sillón , sen tó se e n una silla jun to a m i, y to-
R ec a rg ó e l a c e n to e n ¡a ú ltim a p a la b ra, d o m in a d o p o r una
n iá n d o m e u n a m an o, a b straíd a su m irada e n e l es p a c io , un risilla burlona.
c ie lo d e a b r il m arav illosam en te lím p id o, m e f u é h a b lan d o
— /E s p e r o q u e en seg u id a e c h a r á esto a la p a p elera !
d e Jen u y . H iz o d e e lla un retrato rad ian te q u e n o sa ­
n a rep tM u cir. D esc rib ía a u n a jo v e n en can tad o ra , d o ta d a Y su m irada m aliciosa s e b u rla b a a h o r a d e m i y d e a q u e l
tesoro q u e y o e s trec h a b a c o n a fe c to .
e to d a s las cu a lid a d es m ás a d ecu a d a s p a ra c r e a r la felic i-
E n R eclu s er a m u y a c u sa d a su m o d estia y la au sen cia d e
o d e n to m o d e ella : b o n d a d , gracia, g en erosid a d , espíritu
to d a p reo cu p a ció n d e aureola.
a e sacrificio, y una in telig en cia ag u d a, vivaz...
«/Y a h o ra y a n o existe! N a d ie p u e d e e s c a p a r a tan intensa E l d esin terés, e s co sa tan p o c o co rrien te, q u e p odría
aflicción . H ay q u e es ta r p rep a ra d o s a ello . A p ren d a, estu- c re er se só lo e r a a p a r en te lo q u e sus p a la b ra s expresaban .
No e r a así. ¡N i ta n siqu iera q u iso e c h a r un a o je a d a a las
'e, fraíe d e satu rarse d e co sa s bella s, e s c u c h e la m ú sica
v aliosas h o ja s d e l c u a d e m o l
In efa b le, a d m ire las o b ra s d e a rte d e l p re sen te y d e l pa-
>ado. (Toda e s t a riq u ez a q u e e n nosotros q u e d a acu m u lada, * « «
’ios a y u d a a so sten er e n esos m om en tos d e angusíia. E sto,
Un d ia e s ta b a se n ta d a jun to a ¡a m esa g ra n d e d é su ga­
V, s o b r e to d o, las bu en as, la s sólidas a fe ccio n e s, c o m o la d e
b in e te d e tra ba jo, fren te a E lise o R eclu s, n o m uy absorta
a m iga m ia.»
en la lectu ra, y a q u e a d iv in a b a su m irada p u e sta e n m i. Al
H a b ía id o p a ra con solarle, y er a é l q u ien m e p r o d ig a b a
fin , lev a n té los o jo s y v i su d u lc e son risa con tem plativa.
Jrases seren a s y d e estim ulo.
— E s u sted p e r fe c ta , m i a m ig a —d ijo co n tiern a expresión .
—/A h , n o l /Y o n o so y p erfecta !— re p liq u é c o n v iveza— .
P or ¡o d em á s, n a d ie lo es. N i s iq u iera u sted , q u e con sid ero
u é du ran te un o d e n u estros b rev es p er io d o s d e estan cia
e l h o m b re q u e e s tá m ás c erca n o a la p er fe cció n . A n tes le
n B ruselas. Yo ib a casi to d o s los d ía s a p a sa r u n a h o ra o
m ira b a co m a a un d ios; ahora l e v e o co m o h o m b re, lo q u e
^ amigo, q u e r e d a c ta b a e n a q u e l en ton ces h a c e q u e le ten ga e n m u ch a m ás estim a.
H o m b re y la T ierra», im p o n ién d ose c a d a d ia, p o r lo
M ientras y o h a b la b a , m i v ie jo a m ig o e s b o z a b a u n a sonri-
nos, la red a cció n d e l tex to d e un a p á g in a im presa. Algu- silla q u e m e p a r e c ía en ig m á tica
í t e c e s la co n v ersa ción s e en ta b la b a e n seg u id a y s e pro~
H a b ía so ltad o tan ca p rich osa expresión , un p o c o brusca,
u n as b r ev e s im presion es, m e sen - c a si a p esa r m ió, b a jo la im p resión e m b a ra z o s a q u e m e ca u ­
a fr e n te a é l y h o je a b a libros y revistas, p rep a rá n d o le
s a b a un e lo g io tan d esp ro p o rcio n a d o a la realid ad . M e p r e ­
na s e le c c ió n d e articu les q u e p o d ía n d o cu m en tarle aplica»
g u n taba c ó m o lo in terpretaría m i am ig o. Y un a cu estión

Ayuntamiento de Madrid
1472 CENIT

a cu d ía a m i esp irítu : ¿P uede un h o m b r e p re fe rir s e r a d orad o y o le testim o n iab a m i en tu siasta a d m ira ción p o r su o b ra
c o m o un dios, c o n el m atiz d e su p erio rid ad q u e e llo su pon e, inm en sa:
o a m a d o co n to d a la co n fia d a es p o n ta n eid a d d e u n a ex q u i­ «¡B ahI ¡Y q u é e s es to ! ¿Q ué im p ortan cia tien e e llo e n la
sita in tim idad? M as, er a ca si h a c er un a injuria a l h o m b re v id a d e un h o m b re? C u an d o un o s e ap ro x im a a l fin d e su
d e corazón tan n o b le, tan en a m o ra d o d e l cu lto a la igu aldad, ex isten cia, só lo h a y un a co sa q u e c u en ta : la v id a in terior
te n e r d u d as, siq u iera fu er a n m om en tán eas, s o b r e la cu alid a d q u e s e h a ten id o ; las ín tim as a fe c c io n e s , la s b e lla s am ista­
d e sus sentim ientos. d es , las em o cio n es vibran tes, io d o lo q u e h a d a d o ca lo r al
Ja m á s h u b o h o m b re q u e fu e r a tan desp rov isto d e van idad. corazón , p ro d u cien d o las m ay o res a leg rías d e la existencia.
A q u e l q u e h a b ía lle v a d o a c a b o un a o b ra inm en sa, en te ­ E s h a c ia to d a s e s a s c o sa s q u e s e dirige e l pen sam ien to. E llas
ra m en te escrita d e su m an o: la «G eog rafía U niversal», o bra s e ciern en p o r en c im a d e to d o. ¡Y e s esto lo q u e s e e c h a
tan prodigiosa q u e ningún s a b io c o n c ib e h o y c ó m o ta l co sa d e m en o s cu an d o e l m om en to d e a b a n d o n a r la v id a h a lle ­
p u d o se r r e a liz a d a p o r un so lo h o m b re, q u e , a continu ación , g ado!»
a ¡a e d a d d e 65 años, em p ren d ió aún e s a síníesis; « E í H om ­ C lara M E S N IL
b r e y la T ierra», m e d ec ía , y a oí fm d e su v id a, u n d ía q u e (Traducción de Fontaura.)

Ecos de la vida inglesa: Dos charlas en la B.B.C. de Londres


L O S ÁINÁIRQy

/. B . P riestley, e l gran dram atu rgo, daros u n a tendencia de pensam iento s in todas la s reservas
n ovelista y en sayista britán ico, qu e, con que tend rían que h acer si algunos nom bres fu eran m en­
los herm a n o s H uxiey, H erb ert R ea d , cionados. No o s pido e sta r de acuerdo con nosotros. Todo
M oore, A u gu stas J o h n y u n a p lé y a d e lo que 08 pido es que prestéis algu na consideración im p ar-
d e in telectu a les ingleses, d e fie n d e las c la l a nuestros puntos de vista. S i lo h a c é is y descubrís
id ea s an arqu istas e n G ran B retañ a, h a verdades que se nos hajran escapado, entonces m ucho m e­
d a d o d o s interesan tísim as ch arlas e n la jo r. N o-pretendem os obtener ningún prem io, m is am igos y
B .B C . d e L o n d res, b a jo e l titulo g en é­ yo, sino, solam ente, deseamos ayudarnos los unos a los otros
rico « L o s an arqu istas pací/icos». C E N IT e n u n a situ ación difícil.
s e h o n ra rep ro d u cien d o estos textos,
q u e d em u estran e l in terés q u e sien te
la o p in ión in glesa p o r la d iscu sión y LA G U E R R A Y LA O BED IEN CIA A L A S ORDENES
e l d esarrollo d e las id ea s anarquistas.
No cabe duda algu na que nos encontram os todos e n una
P riestley, co m o H erb ert R e a d y sus
situ ació n d ifícil. T a n pronto hem os tern.lnado una guerra
am igos, p ro fesa n un o d e los múlHpíes
tenem os que empezar a pensar en prepararnos para la
m atices d e la filo so fía anarqu ista, c o n ­
próxim a, la cual prom ete ser m ás ho rrible todavía. Nadie
tinuando, e n cierto m o d o , sin la id e a
quiere la guerre. Nosotros todos querem os la paz. S in
d e D ios aú n e n é l persisten te, e l p en ­
em bargo nu estras vidas ahora están dom inadas por la
sa m ien to a n arqu ista d e T oistoi.— N. d e
idea de la gu erra; todos somos am an tes de la paz, pero
¡a R.
edtam os ta n sobrecargados de arm as que apenas pode­
mos movernos. Pasa com o si u n perverso encantam iento
— I — ae operara sobre nosotros. Som os com o hon.bres que
sueñan en que se mueven en dirección h a cia la luz del
EL P O D E R Y E L P U E B LO .sol y n o obstan te se encuentran m ás y m ás h a cia el norte,
y el hielo espesándose a s u alrededor, la noche haciéndose
O S hem os llam ado anarquistas porque aborre­ m ás y m ás densa. ¿Qué nos pasa? A lguna gente oirá que
cem os los sistem as de poder y desconfia­ el mundo se condena a la gu erra a s i m ism o porque el
m os de la inm ensa m aquinaria de au to ri­ hom bre e n el fondo es todavía agresivo: e l m ás feroz y
dad, pensando que los hom bres a d elan ta­ sanguinario de todos los seres de la tierra . Y o creo que
ría n m ás p racticand o la ayuda m u tua y lo es; a pesar de que el argum ento e stá irrem isiblem ente,
la s asociaciones voluntarlas. Nos h e llam ado fu era de moda. L a s guerras m odernas, llevadas a cabo
anarquistas «pacíficos» porque n o anh ela­ e n tre poblaciones totales, ofrecen realm ente pequeñas p ro ­
mos u sar la violencia y no tenem os in ten ­ babilidades a los impulsos agresivos de los hon.bres. U n
ción de a rr o ja r bombas. No som os m iem - hom bre beUcoso deseando cam orra en co n traría m ás s a ­
bres de ningún grupo organizado, sino sim ­ tisfacció n e n provocar un escándalo e n la tab ern a m ás
plem ente un núm ero de Individuos que en>piezan a pensar próxim a. D e hecho, no es la belicosidad del hom bre m o­
e n u n a dirección determ inada. No In ten to m encionar nom ­ derno la que le llev a a la guerra, sino su docilidad. £3
b re alguno, aunque podría hacerlo, porque aquí sólo puedo obedecer órdenes.

Ayuntamiento de Madrid
CENIT
1473
a t a s órdenes les son dadas por el a t a d o S o n los a t a
dos y n o los pueblos los que h acen la s gu erras to tales que e llas significan. M uchos de n u estros voceros denun.
cían tes del com unismo, especialm ente en A m érica no dp
S r e p r e s e n ir T lc íS -
b l o s ^ r o , (,los rep resentantes realm en t? No en su ca " “® ® «en ® talm eS de m aléficó
pacidad guerrera, pues hem os quedado ya en que los el. E llo s e starían muy satisfech o s con m ás y m ás noder
hom bres e n gen eral desean la paz. E n ntagún dMs del y u n a v asta pandilla de policía secreta a sus órde“ e r N o
mundo el pueblo e n general h a pedido la guerra a tó ­ se puede d errotar a l totalitarism o de esta form a Así gober
m ica, la gu erra biológica y quím ica y todos los demás n a rá siempre. M ien tras m ás s e Increm ente la autoridad de
ho rrores, nunca se le h a pedido su opinión. H an sido n u « tr o s Estados, m ien tras m enos control tu g a m o s s2b ?l
los gobiernos y no los pueblos los que h a n creado estas q u e ^ S "n o n S \ 1 S a r“ ^ acercarem os a los sistem as
pesadiUas. ¿Q uieren la guerra los Estados? Posiblem ente
sen ttóo com pleto ¿ u , ^ r m e n ™ " ; f S n t e ' ^ e r í e T íopíg^anda"!
sentid o en que lo están sus ciudadanos ordinarios D es­
pués de todo, el E stad o es u n a organización guerrera oue guerra porque no tien e u n a respuesta p ro n ta a l reto del
comunismo, P ero podía ten erla. Y su c a i ^ debería a ^
ír e r í organizaciones g Se-
1 n ecesita poder y fuerza. T ú n o puedes el” los D erechos del H om bre. Defendiendo estos D e ^
pedto a l E stad o m oderno que d eje de pensar e n térm inos chos, el occidente s e convierte en retad or, s i el comunismo
hL ®2 «so de la fuerza, com o no pue­ ^ Pái’ííor la disputa, s i
des pedirle de u n a form a razonable a u n tig re aue se h iL as lo m ^ probable—él pretende defendernos ta m ­
vuelva vegetariano. Y el Estado no es solam ente un p la­ bién, aventurándose en m an ten er la ignorancia a cIent/«
neador de guerra, sino tam bién u n a organización riesgo
gen tes no se en cu en tran d etrás de la luna y el e ^ e -
DroSmfAn'ii ‘i®” ® departam entos que autom áticam ente
p r^ ig u e n l l n e ^ de conductas que Inevitablem ente h a n de so r y la resisten cia de la s cortin as de h ierro nueden spr
,®^°9ue con departam entos sim ilares perte­ ^ ag o rad o s, de fo rm a que si e l mundo ex te n o r S r e
necientes a o tros poderes. S i la m ayor p a rte de estas ñ o r- Í c e n t e , no por eso los cientos de m illo n e s "b a n a « ¿ f r
m as em pleadas salen bien, los resultados obtenidos de e llas fp T í« ignorancia de este hecho. E sta s gen -
Ra gastado' Í.tfp í ^ uíferen ciarían m ucho de nosotros mismos y fila s
p rote^énd ose a si mismo. P ero la m áqu ina e stá e n m arch a pueden e sta r m ás que h a rta s de ser intim idadas por los
L ^ seguir adelante, aunque u n choque y u n a coli- i ^ d a m a s e s de partidos, Puede s e r que lo que quieran sea
h b e r m no un cam bio de d u e ñ o s,'u n s is 't e L ' dT ? X
m g f l n f t r a c t o r e s
conaucldos por hom bres m uy miopes pero
muy obsUnados. fu eran lanzados a d ar vueltas e n un
con ferencias discutiendo arreglos
e n g S ;* P " eJíPertos afanosam ente UNA SITU A C IO N IN T O L ER A B LE
engolfados en la v ie ja lu ch a por el poder, com o u n a brigada
de bom beros rodeada por g en te esparciendo gasolina.
A hora podemos com prender por qué no podemos obtener E l Inconveniente sobre los sistem as de Poder es oue estos
10 que d e ja r n o s , por qué a l p arecer siem pre nos movemos eontrolados por h o m b r e l^ u ? «
h ^ la n poseídos a e u nprofundo deseo de Poder que nunca
^ " P Instrum ento de
^ e r r a , la m áquina que autom áticam ente crea situaciones E cerner,
^ atarearám os P®*' “ n vivir lujurioso. M u ch a de
'■..f®*® instrum ento, destruyendo la m áquina, A '^® nuestro tiem po es m eran.ente una
e ^ n c e s podríam os irnos alejand o de la guerra. P ero de M o lto f desnuda por el Poder. ESto
necho siem pre nos encontram os elaborando el Instrum en- explica por qué nu estro tiem po h a ce ta n to ruido con la
p ro p a g a d a , por qué todos los instrum entos de persuasión
poder, ofreciéndole preciosas libertad es cívicas por la s que y fa l^ d a d son ta n rebuscados y fuertes. L a gente ordina-
nuestros antepasados tuvieron que luchar. Y ¿ ^ e ? r a ria , hom bres y m u jeres, tien e que s e r persuadida de que
e l ^ no quiere u n a cosa que realm ente quiere; por ejem -
eiim H ® encerrándonos e n u n c lr - plo, v v ir su propia vida de una fo rm a sensible y sa tis­
íC p r X el E stad o pide m ás fa c to ria ; y que e lla quiere lo que d e hecho e lla no quiere
^ e r , d e ^ u é s em erge d e la gu erra m ás p o ten te que
por ejem plo, sacrificar casi todo lo que la vida tien e dé
hoT J ■ ®®mbra del próxim o con flicto oscurece el
d ^ n a de s m vivida a las exigencias de cualquier sistem a
la guerra, nos encontram os siempre
de p M er. E lla h a de ser llevada a la convicción de que
lo tolerab le es intolerab le y que lo intolerable es tole­
rable. P or ejem plo, perm ítasenos in sin u ar que existen dos
chinos que h a n olvidado la an tigu a sabid uría de su raza
Pa l a b r a s s in s ig n if ic a d o M ao con trola la tierra firm e, un vasto territorio, ñero de-
c la ra que es intolerable que CW ang con trole aun la isla
vecina. Chiang, gue puede considerarse afortun ado de no-
en Que la situ ación es com plicada M er su isla, d eclara que es Intolerable que M ao posea la
^ a r iL ,^.® •’"® e stá com puesto por ® “ verdaderam ente intolerable
^ a d o s com pletam ente totaU tarios e n los cuales la gente
en esta situ ación es qúe estos dos chinos podrían pegar
o r í^ poca probabilidad de saber qué es lo que p a ¿ en
fuego a l m unoo fácilm ente, posiblem ente condenando a
Per hómh^^°*' ^ ales Estados están dominados usualm ente nJIIon es, a quienes les im portaría u n bledo que ambos
em pief hJ i de la enferm edad de m u rieran m añ an a, a l terro r y a la agonía.
e«‘ a r í a l profesional; y hom bres de
A nte peligros ta n espantosos, m u ch as personas bien
lucha i^^ví^ “ 7 ’ ®” ‘ ® entusiasm o a la
Ju eg f V P ° f el P«>er. Y en esto con siste el Í.1 f l h " ® ^ Juiciosas nos in cita n a que demandemos
un gob erno m undial, el cu al nos ü b raria p ara siempre
e n tr e 'a n h ^ f”i rf® refildo sea, m enor será la diferencia
de guerra, C íertem ente es preferible a la
« stem aT t o t J r f ' e °? R lc to Anal puede ser en tre dos
« U b e rtfd » ^ á ’ “ttal usando p alab ras crnno ®* “ ®ear a poner
«crtad» y «dem ocracia» en su propaganda sin saber lo dem asiada esperanza en él. H asta ese agudo, pensador,
B ertra n d Russell, pudo escribir recientem ente;

Ayuntamiento de Madrid
1474 CENIT

«Entonces, a l fln, el género hum ano e stará Ubre pronto sería considerado necesario el con trol d el pensa­
del te rro r del aniquilam iento científico. L a vida h u ­ m iento y desaparecería la últim a expresión de libertad.
m an a se llen ará de una nueva esperanza y de una Cualquier ten tativ a de vivir su vida e n su propia form a
nueva aleg ría; y los hom bres e n tra rá n e n u n peíodo por el ciudadano del mundo, seria considerada con.o un
de felicid ad y bienestar a l cual, e n el p resente y acto de rebelión peligrosa. L a individualidad lle g aría a ser
e n el pasado, no h a existido nad a com parable...» la traició n m ás grave. M irando a los hom bres desde este
vasto y encastillad o b alu arte d e autoridad m undial, sus
H erm osas p alabras, y nosotros, anarquistas pacíficos, qui­ controladores y su s bu rócratas les v e rían com.o a u n a vaga
siéram os creer e n ellas. Pero nosotros estüi.am M que tal horm igueante m asa, propia p ara ser rígidam ente regulada
optim ism o tien e una base muy insegura. P rim eram ente, y si fu era necesario, cruelm ente condicionada, haciendo
E ertra n d EusseU había declarado que su gobierno m undial desaparecer todo pensam iento privado, suprim iendo todo
se ocuparla solam ente de lo necesario p ara la preservación impulso individual. Asi la in flexible fa n ta s ía de la Acción-
d e la paz, n o interviniendo en los asuntos interiores de cien cia podría d em ostrar h ab e r sido pro íétlca. E l horm i­
la s naciones. P ero esto es u n gobierno soñado, creado en guero hum ano y a existiría.
el am plio y am istoso espacio de la m ente de u n fllósofo, No vale la pena de and ar m ás a prisa Si vam os ca m i­
n o algo que h a nacido e n la atm ósfera so fo can te del Poder, nando e n dirección equivocada. H en.os perm itido a la
n o la suprem a autoridad que debe dom inar a todas las m áquina del Poder desarrollarse y reforzarse a sí misma,
d em ás autoridades, n o la m eta de todo hom bre que es a CMta nuestra, alim entánd ola con nuestro m ovim iento y
dinero, nuestros pensam ientos y libertades, n u estra pro­
consumido por la anA ición.
C iertam en te, tal gobierno m undial podía ahu yentar el pia sangre. E l hom bre no vive para servir a l Poder, Y si
peligro de guerra, pero la paz conservada por él podría el Poder no sirve a l hom bre, entonces debem os debilitarlo,
ser pronto la paz de la m uerte. P a ra s e r efectivo seria lim itar, y, sí es posible, destru ir su s instrum entos. P a ra
necesario que fuera muy poderoso, realm ente. P ro n to se ello, com o In ten taré probar a continuación, no tenem os
en co n traría entrom etiéndose con todo el m undo y con m ucho tiem po.
todo. P od ría fácilm en te llegar a ser la m ás form idable J . B . P R IE S T L E Y
tira n ía de todos los tiem pos. L a oposición a éste sería con - Trad ucción; J . R .)
slderada com o la suprem a traició n . P a ra guardarse de ésta. (CONTINUARA.)

Vidas e enripiares; ILiuciiiei IIBiíribieiideiiie


H ay e n la v id a m inutos e n d o n d e to d o p a r e c e inú til y so m b río , e n d o n d e uno s e sien te
triste. E n e s o s m inutos, s ó lo un a m ig o v erd a d e ro p u e d e aportar ca lm a y con su elo. S a b e e n ­
con trar los g esto s q u e alivian, las p a la b ra s q u e sostien en . R en u ev a las a leg ría s por en c im a d e
los su frim ien tos. E l un iverso p a r e c e m ás p e q u e ñ o y e l co ra zó n m ás am p lio cu an d o su v o z
con su ela, cu an d o su son risa ilum ina. D a la con fian za a los d éb ile s, la esp era n z a a los d e s ­
h er ed a d o s , la a u d a cia a lo» q u e v acilan , a b rién d o les u n m u n do m aravilloso, lleno d e en su e­
ñ o s y d e p rom esas, e n d o n d e s e borran íes v ileza s d e la existencia.
C u a n d o e s te a m ig o su cu m b e, cu an d o n u n ca m ás h a d e v erse su mirada a fe ctu o sa y q u e
jam ás y a h a n d e oirse sus b u en a s palabras, u n d o lo r ex trem o n os a g o b ia y n os o p rim e. E n
nuestro y o in qu ieto, h er id o , m oH ificado, los recu erd o s brillan c o n un a d u lc e luz, sem e ja n te a
la d e íes cirios ilu m in an do algu n a v ieja capilla.
M e h e re c o g id o e n e l p a sa d o d e seres q u erid o s y h e rean im a d o m i id e a l c o n su llama.
Estas p ág in as so n un o coron a p a ra sus tu m bas, un v o to d e fid e lid a d a la m em oria d e h o m ­
b r es g en ero so s q u e gu iaron la justicia y e l a m or h a cia e l p rójim o (I).—J. S.

N acid o e l 10 de a g o s to de 1890, e n L é v a r é ^ ía y e n n e ) , t a r ia » , p r im e r tip o de u n g ru p o colo cad o p o r e n c im a


d e p a d re s b r e to n e s y m u y c re y e n te s , L . B a r b e d e tte de la s ig le s ia s y de los p a rtid o s, ig n o ra n d o to d a je r a r ­
q u iso s e r m is io n e r o , p e ro su r a z ó n le h izo p ro n to q u ía com o toda im p o sició n . E l ó rg a n o de e s te grupo,
d e ja r los e stu d io s e c le s iá s tic o s p a r a b u s c a r u n a v ía « L a C iudad N u ev a», e r a d irig id o p o r C a m ille B e llia rd .
m á s c la r a . A l p re c io de m il d ificu lta d e s, d and o le c c io ­ L a fr a te r n id a d se v o lv ió s in t a r d a r eb fin su p rem o
n e s a q u í y a llá , v iv ie n d o a l d ía, o b tu v o s u s lic e n c ia s h a c ia el c u a l te n d ie ro n lo s e s fu e rz o s d el jo v e n pro-
de filo so fía y de c ie n c ia s ; p asó b r illa n t e m e n te e l e x a ­
m e n de d o cto r e n filo so fía de l a U n iv e rs id a d de B r u ­
s e la s , y fu é n o m b ra d o p ro fe s o r e n L u x e u il (1919). E n
e s t a p e q u e ñ a ciu d ad de H a u te -S a ó n e , e n donde e je r c ió <1) Introd ucción a l fPUeto d e J . Souvenance «M édall-
h a s t a s u m u e rte , h iz o u n a c a m p a ñ a en fa v o r d e los lons» (N otas sobre Bspé de M etz, 1870-1937 y L . B e m a -
e s tu d ia n te s (1923) y fu n d ó l a n F ra te rn id a d u n iv e r s i­ d ette 1890-1942). Ed. del autor, S a ln t-B rle u c , 1946. (N .d.T.).

Ayuntamiento de Madrid
CENIT
1475

fe s o r de filo so fía. «H abién d o m e in c lin a d o h a c ia los


N e donnez p a s l a c h a s s e a u d a n a e u r im p alp able,
a e sh e re d a d o s — d ir á m á s ta rd e — v i, n a tu r a lm e n te ,
V os d oigts tie n d r a je n t en v a in c e sylphe in saisis-
c e r r a r s e a n te m í c a s i to d as la s p u e rta s.» L . B a r b e -
T el u n souffle le g e r, il f u íra it v o tre m ain . [sable,
a e tte , d em a sia d o b u e n o y d em a sia d o e n é r g ic o p a r a
d e s a le n ta rs e , exp u so su s te o ría s e n « L a C iu d ad f r a ­ C om m e la líbellule á TSm e ensoleillée
t e r n a l (1J24) y co m e n zó la lu c h a p a r a q u e u n a m a s a
C a p n c ie u x aín si qu’u n e m a ltre s s e aim ée
m e c a n iz a d a u l e x tr e m o n o a p la s te a io s Ind iv id u os. L e b on h eu r a p p a ra it, p u is s ’écb ap p e soudain.
"C re e m o s q u e la fr a te r n id a d — d e c la ra — puede d a r
a i a socied ad m o d e rn a u n a b a s e só lid a y a u n de todas
la m á s sólid a. P a r a lo g r a r la , im p o r ta d e s e c a r el m a n a n tia l de la s
" L a fr a te r n id a d lo g r a r á lo que n o h a n podido n i la X )® ® '■®hhncias. <(EJ r e in o de la e n v id ia»
lib e r ta d n i l a ig u ald ad , p u es su p on e el lib r e d ese n ­ f® fu e n te , a p e s a r de « n u e s tr a s é lite s
s o c ia le s que tie n e n te n d e n c ia a p e rp e tu a rse » .
v o lv im ie n to de c a d a u n o e n u n a a r m o n ía to ta l, y p e r­
a r b it r a r io y e l e g o k m o , e s ta b le c e r una
m ite a s o c ia r s e a ig u a le s s in i n s t a u r a r e l d esp o tism o , a s is t e n c ia r a c io n a l, d e m a n e r a q u e e l a m o r p o r uno
" b i p u es la f r a te r n id a d de la s in te lig e n c ia s im p li­
se a rm o n ic e c o n e l a m o r h a c ia e l p ró jim o h e a h í lo
c a se ia ad o p ció n p a r a todos de u n c re d o ú n ic o , sí que r e c la m a «A llend e el in te r é s » (1929).
d eb iese m a r c a r e l fin de todo n u ev o e sfu e rz o h a c ia
m á s v erd ad , de to d a te n ta tiv a p a r a i r m á s le jo s de ®®^ la s v ile s a s p ir a c io n e s , la c o n c ie n c ia
a m p lia r á su c a m p o de in v e s tig a c ió n v com D rendprá
lo que y a s a b e m o s, su lleg ad a n o s e r la n i p o sib le n i
d u ra d e ra .» m e jo r lo s fe n ó m e n o s q u e s e le a p a r e z L n ^ F r e m e «
E n e s ta ciu d ad , L . B a r b e d e t t e .q u e r ía s e r e s san o s, se’n tim iln io'^ ®u luz p o r e n c im a de los
pu es, « s a b e r y ta le n to sólo v a le n e n l a m e d id a e n ré re lig io so s, l a s p r o fe c ía s y to d a la h o ja -
donde p e r m ite n d u lc ific a r a l s u fr im ie n to h u m a n o ; a l s u m e rg e a ia s m u ltitu d e s e n la o scu rid ad .
s e r v ic io de u n eg o ísm o s in e scrú p u lo , se v u e lv e n la T m M f lR " > ® C osm os, ¿ n o es a d m itir que
if! c rim e n » . S u lib r o "M é tr ic a U e n fe n ^ fl a® V P®*" ® =^«lencía, se de-
M o ral» (1J29), r e v e la u n a c o m a r c a c a s i in e x p lo ra d a
de l a p sico lo g ía s o c ia l. E l e sta d o fís ic o , e l m ed io, la s
a s o c ia c io n e s d e id eas, lo s en su e ñ o s, l a g r a ío lo g ía lo l a v o lu n ta d . «Q u e re r
y d estin o » (1931) d e m u e s tra lo q u e d ebe e n te n d e rs e
a y u d a ro n a m e jo r s it u a r la s c a u s a s del m a l. E s n e c e ­
s a r io d e te r m in a r los e le m e n to s a fe c tiv o s que se e s ­ d ete n em o s e n el p lan
co n d e n b a jo la s re p r e s e n ta c io n e s s im b ó lic a s de la
m a g in a c ió n c r e a d o r a . «A hí re s id e toda l a no v ed ad de y L o ru lo t, d ir e c to r de
la té c n ic a p s ic a n a litic a , ta n e n v o g a e n e l m o m e n to sre !! L ib r e » , p ru e b a s u fic ie n te m e n te la s fu e r z a s
a c tu a l, y e s ta m b ié n la so la p a r te d el s is te m a de de que c a d a u n o d e n o s o tro s d isp one p a r a s a n e a r su
® m ila g r o s que e n g e n d r a Ja firm e z a de ca-
feiic*es acep la.b le y fe c u n d a e n c o n se c u e n c ia s r á c t e r . M u y f a v o r a b le s s e r ia n la s c o n s e c u e n c ia s d e u n a
" P o r l a e r a d el c o ra z ó n » (1926), p re c o n iz a e l em p leo I r e ñ .- P r e s to q u e «es a la v id a re a l v a la
de c o n ce p to s m o r a le s y l a in tro d u c c ió n d e m étod os ^ c o r r ie n t e q u e d eb em o s d e m a n d a r d e o p e ra r
fi^peiNimentales e n la s escu elas. la U ltim a s e le c c ió n m o r a l: lo m is m o q u e p o r los fr u to s
" P o r e x c e so de In te le c tu a lls m o , l a c iv iliz a c ió n de nnrTn«'^®^°® 1 * á rb o l, d el m is m o m od o d istin g u im o s
t u r o p e a se h a v u e lto d ese ca d a p a r a e l e s p ír itu ; h a a n im a d o p o r e l v e rd a d e ro sen -
Pi.re ® s e n tim ie n to s y d escon o cid o lo s d ere- Ire ® h u m a n a , d el e g o ís ta q u e p a ­
IOS d el c o ra z ó n . In s titu c io n e s y le y e s se c o m p o rta n s a r ía con a le g r ía p o r e n c im a d el c a d á v e r d e todos
p a r a lo g r a r s u s fin e s. L a a c c ió n c o tid ia n a , ta l d eb e s e r
u la m a n e r a de e n g r a n a je s im p la c a b le s , v a c ío s de toda
c o n c ie n c ia . S i n d is m in u ir e l ro l de l a r a z ó n o d el sa - 1931 ) m o ra l» . (« E tic a N ueva»,
v e r. n o s e sfo rz a m o s e n e n s e ñ a r q u e e s u r g e n te , p a r a
ci b ie n de lo s in d iv id u o s y d e lo s p u eblos, t e n e r ta m - " H a c ia lo in a c c e s ib le » (1932), p esa lo s re m ed io s
en e n c u e n ta la s a s p ir a c io n e s g e n e r o s a s q u e h o n r a n fe c h ü T ia ® ^°® *^°*^bres, e te r n o s in s a tis -
« l a e sp e c ie h u m a n a .» m ^ ü s , l a c a lm a i n l e n q r q u e ta n to n e c e s ita n . E sto s
re m ed io s e n tr e lo s c u a le s s e c o lo c a e n p r im e r lu g a r
"U n a te r a p é u tic a m o r a l, c ie n tífic a a l n ii.sm o títu lo
tiw 7 ih e d ic in a , d ebe re e m p la z a r a la s e n v e je c id a s s i i a r i n ? "*;®"^P'®2a n v e n ta jo s a m e n te loa m ito s c o n ­
so la d o re s de a s re lig io n e s , h o y q u e l a c ie n c ia h a
riri » ® c u a le s e s p e r a n lo s h o m b ro s l a fe lí-
y u u a » , ta l es e l p r in c ip io seg ú n el c u a l se e s c r ib ió d e stro n a d o a J a s v ie ja s c r e e n c ia s te o ló g icas». D e je ­
m o s d e lado los e x c ita n te s m a ls a n o s , p a r a b u s c a r la
A in b ú sq u e d a de la fe lic id a d » (1927). L . B a r b e d e tte
s a lv a c ió n e n n o s o tro s m ism o s.
a c o n s e ja ro m p e r con el sn o b ism o , lo s p r e ju ic io s y los
L a s r e lig io n e s s ie m p re h a n c o n ce b id o m e n tir a s
» "C o hio e l d o lo r, a u n q u e e n sen tid o opu esto, la
" S u p r e m a s ilu sio n e s » (1933) n o s d e sv e la s u s se c re to s
iin c® sig n o s u b je tiv o , el a s p e cto c o n s c ie n te de
«II m od o de s e r fís ic o o m o ra l» . L o s c a p ítu lo s de e s te o p ú scu lo (la re lig ió n p u ra - iu-
d alsm o y c a to lic is m o ; g le s ia o rto d o x a y p r o te s ta n ­
h a b la m o s d e u n a c o s a d ese ad a p o r todos,
tism o ; re lig io n e s n o c r is t ia n a s ) d a n p re c io s a s in fo r ­
s ih .u j iJ'o® p o esía, e n donde s e a fir m a l a s e n -
ibu id ad d elica d a d el filóso fo: m a c io n e s. No con o zco , e n e s t a m a te r ia , e stu d io m ás
s e n o y m á s l a a lc a n c e de todos. L . B a r b e d e tte ín n e os
e n filo so fía lo q u e F la m m a r lo n fu é e n a S n o i S l a ) I
LE BO N H EU R K ih l' y u lg a riz a d o r a i m ism o tiem p o que
h á b il ab o g ad o d el lib r e p e n s a m ie n to
N ’av ez-v o u s ja m a is v u la folie libejlule
a r u n b eau jo u r d ’été, s u r le b ord d'un ru is se a u , ci“ t ."O .nos h a g a olV id ar la s c o s a s t e r r e s ­
t m e u r e r en p a ss a n t, de son alie de tu lle, tr e s . A e llo n o s in v ita la id m co m p a ra b le gu ía» (1933)
t-a b lan ch e e t llocon n eu se té te du ro s e a u ? e n s a y o d e m o r a l b io ló g ic a , r ic o e n b o s q u e ^ s o r ig in a ­
le s s o b r e e l n a tu r is m o , la h ig ie n e a lim e n tic ia el
L ’in secte d ia p ré d an se e t to u rn e sa n s tré v e , f ® l ® ‘‘®f c' 0s c o rp o ra le s, e l m a q u ín ism o
we p o sa n t nulle p a r t son c o rs e t de sa tin ; y la l i b r a c i ó n m e n ta l. « P a r a a s e g u r a r el d e s a rr o llo
Al v a lse e n se p á m a n t s u r les a ile s du ré v e in te g r a l d el s e r, q u e re m o s c o n c ilia r la s e x ig e n c ia s de
" U to u r d u n n é n u p h a r a u x p étales a rg e n tin s. retiñí® rere® Í®f- Pi’o g reso y r e g e n e r e s c e n c ia
to ta l n o puede, in fe liz m e n te , e fe c tu a r s e e n u n sig lo

Ayuntamiento de Madrid
1476
CENIT

en donde la s c o n d ic io n e s de t r a b a jo im p o n e n una
m e ta fís ic a a n tig u a , ta n q u e r id a por B erg son ,
b ?o en donde e l c e r e - B ru n s c h w ic g , etc.
dnnrip ínc c o n t r a lo s m ito s y e n
donde lo s n o b le s m o v im ie n to s son m o fad o s n n r in« ..D e s v a n e c e r p a r a r e n a c e r , d e s m a y a rs e d e nu evo
a p e tito s v u lg a r e s . « L a v e rd a d e ra t é c n i c n r f f l n l z n d n r s y r e n a c e r au n , s in que u n té rm in o o u n p rin c ip io

ry idrel aIdeal,
r i Vy n "o ”e n' " !la' fu e r tz a . ,Y ' 'e l . omrdoerní Ta Ju eÍ o eníZen-
g fe S f a l S e f d P s H n o ' r i I® ^“ 1 e d e m a s tra n s fo r m a c io n e s ,
t a i es e l d e s tin o de t e m a te r ia ... E lla d e s c rib e u n cfr^
cede^'de a r tif ic ia l, n i de a r b i f a r r i o ; p ro - n ? V a r a ''^ ín H n o e x is te lu g a r p a r a u n fin ú ltim o
^ e x ig e n c ia s e x p e r im e n ta le s y r a c io ­ Í93 s 5 c r e a c ió n p r im e r a .» («E l c ic lo e te rn o ..,
n a le s q u e u n a c ie n c ia im p a r c ia l lo g r a d e s c u b r i r »
(«Al m a r g e n de l a a c ció n .., ; 934.) u e scu n rir,.. A p p i e n c i a s y re a lid a d e s, m a t e r ia v m o v im ie n to las
T T s in e m b a r g o e x c e s iv o el c o n s id e r a r a la n a t u ­ d e fin ic io n e s d ad as a l a lm a e n e l c u rs o d e lo s tiem n o s
r a le z a y a l a s o cie d a d com o e n te r a m e n te re s p o n s a b le s y s ig u ie n d o t e m o d a d e los filó sofos, com o lo s o ríg e n e s
d el co n o cim ie n to , le h a c e n e s c r ib ir : « E s b u e n o v es
r l u n T ^ n ^ u n ‘ mHn ‘í o ^ g e n e s d el d olor.. (1935),
1 ? ° c o h e re n te l a s v e rd a d e s fr a g m e n ­ se t r a t e que e l c o r a z ó n in te r v e n g a , cu an d o
t a r i a s le g a d a s p o r p e n sa d o re s ta n p e rs p ic a c e s com o se t r a t a d e u n id e a l ad a p ta d o a la s n e c e sid a d e s d e los
p n e r o ^ s , a s e g u rá n d o n o s g u e « r e a liz a r en u n o m ism o h o m b re s y la s socied ad es... E n 1a c i S a l c o n tra -
u n e q u ilib r io a rm o n io so , ro m p e r la s c a d e n a s c o n a“ e s e b u s c a e x c lu s iv a m e n te el c o n o cim ie n to
s e p o s c u b re , d o m e s tic a r l a s e n e rg ía s f í s i c a s 't a l e ^ I a y l a c o m p re n sió n , sólo d eb e n in t e r v e n ir 1a ra z ó n y la
e x p e r ie n c ia ... («C o m p ren d er», 1939.)
a r S n ía ° S e c S a .í' In d iv id u a l y d e la D esp u és de h a b e r e x a m in a d o la s re lig io n e s in v e n ­
ta r ia d o l a te o so fía , e l p a n te ís m o y d c o m p t S
in tim a , n e c e s a r io es q u e la
s u b r a y a su c o n v ic c ió n p ro fu n d a : « S e h a c e o b r a tr á -
s fr v a a i n r t e f í m n o s o t r o s
. p r ó jim o y e n n a d a lo p e rju d iq u e . P la c e r e s d a ría s'^ í‘© r^ h .i"° *'®®®PJAcen la s c u e s tio n e s secu n -
b ú sq u e d a s p o s itiv a s. S i t e n o c ió n d el p ro ­
zas'^^Ba?ramn®® 7 ® °?A n «n a v e ce s e n J a s d e s e sp e ra n - g r e s o d eb e s e r a m e ad a e n tr e los m ito s, co n v en g a m o s
lU sm o ^ P Ji^ 'Jem o s e l eug e-
P i I ? te -I e n c ie r r a u n a lm a de v ir d a d .
« L a p az d el a lm a , ta n a m a d a p o r n u e s tro s a n te - P u e s la c o n d ició n h u m a n a p o d rá m e jo r a r s e s in g u la r ­
p a sa d o s s e r á o b te n id a s in r e c u r r ir a te s p r e s c r ip ­ m e n te , y de u n m od o in d efin id o , e l d ía e n donde los
c io n e s de u n a s c e tis m o ir r a c io n a l, y s in e x ig ir u n a p u eb los p o i fln sa lid o s d el s e ^ v i c i r d e l a m u e S
lu c h a i n t e r i o r s ie m p re a b s o r b e n te y r a r a m e n t e eficaz ñ T / el a® n p a rtid a fu é m u y
in d is p e n s a b le de la é tic a s e x u a l, la q u ím ic a d ébil, e l de lle g a d a s e r ía m a g n ific o , s i lo s h o m b re s
b io ló g ic a s e r á la p ro v id e n c ia d e Jos jó v e n e s y d e los hI p aso s h a c ia u n a ciu d ad m e n o s g r e g a -
(com p en sarán , y m u ch o m á s / Fn . s e r ía n d u eñ o s de su s d erti-
a llá , l a p é rd id a de n u e s tr a s ilu sio n e s q u e , v e rd a d es
p o °f j ' S f h i p . f S T
n e s ..! 1 9 ^ 5 d u lzu ras... («N otas y su g e stio -
L a e n c ic lo p e d ia a n a r q u is ta , d ir ig id a p o r e l v ie lo
■ e sc la v o de l a r u tin a y del m ilita n te S . F a u r e . que h a b ía ed itad o ..L a v e r d a S
in s tin to , e l h o m W e r e s i s t i r á m e jo r a 1a o p re sió n . re v o lu ció n s o S
L ib e ra d o de v a n a s y cruedes tra d ic io n e s , y a no c e d e rá te a L- B a r b e d e tte ; «De
a lo s fa s c is m o s , e s c a p a r á a l y u g o de la ig le sia . la a m ig ú e d a d a l a re v o lu c ió n fi a n c e sa » . — 3 V M éríc-
« N u e stro s p o lítico s, n u e s tro s lit e r a t o s , tod os lo s a u e * " L a R e v o lu ció n
c o m e n d e la to n te r ía h u m a n a , h a b la n s in c e s a r de ru sa » . 5. S . F a u r e : «C o n clu sió n »), im p rim ió u n estu -
o rd e n y de d is c ip lin a . E s te o rd e n a r t i f ic i a l y la d is­ n ^ °cu m e n ta d o d e L . B a r b e d e tte s o b r e la pro-
c ip lin a s o fo c a n te que e s su c o r o la r io se c o n fu n d e n poco d e h is to r ia » , « S itu a c ió n n a c io n a l e
p o r c ie r to , c o n l a in d ig n a v o lu n ta d y e l c a p ric h o a r b i- ri?í F?P?.®J y ®^ E stad o .,, « S u frim ie n to s
d el p ro le ta rio .., «E l lib e r a lis m o eco n ó m ico », «C arlo s
® obed ece l a co lec-
tividad.M («O rd en y ra z ó n » , 1937.) i b o lch e v ism o .., « L a c o n c e p c ió n lib e r ta r ia » ,
" U n a a r m o n ía r a c io n a l d eb e s u s t it u ir a la In co h e- .'M o p o s de e sp e ra n z a .,.) « E s te cam p o es m ío , este
r a li? 1 U e r r a m e p e r te n e c e ; n o to q u é is eso s fru to s,
e x is t e n t e » (Id)'^ re p r e s e n ta el o rd e n s o c ia l p u es ¡o s re iv in d ic o ; n o c o r té is e s a s flo r e s, p u es c r e ­
c e n e n m i p ra d o ; s e p a ra o s d e e s a fu e n te de lím p id as
R 1 te m o r de los d é b ile s p o r e l in fie rn o , so m e te a los
®hí, lo que p o r d o q u ier
Y® p e re z o so s. L . B a r b e d e tte , in c lin á n d o se m r á e d esh ered ad o. N i u n t e r r ó n de t i e r r a donde
soDt e lo s p ro b le m a s m e ta fís ic o s (s u p e rv iv e n c ia
p o s a r lib r e m e n te su p ié, n i u n lu g a r p a r a d o rm ir s in
r e e n c a r n a c ió n , h ip n o tism o , su g e stió n ...), c o n s ta ta : «E n- e l a s e n tim ie n to d el p ro p ie ta rio ,»
se fié n d o n o s q u e u n a fu e n te de m ila g r o s re s id e e n c a d a
in d iv id u o , la c ie n c ia n o s o fre c e u n n u e v o in s tr u m e n to A in d iv id u a lis ta s y c o le c tiv is ta s n o - l e
de lib e ra c ió n ... («C ielo lle n o de e s tr e lla s » , 1938.) E n t u ­ p a r e c ía ir r e a liz a b le a l filóso fo de L u x e u il: «D esapa-
s ia s ta , a ñ a d e : « P r e fe r im o s e l c ie lo lle n o d e e s tr e lla s ® E sta d o , n a d a se o p o n d rá a la e x is te n c ia do
e n u n a n o ch e c la r a y s e r e n a , a la b ru m o s a a tm ó s fe r a a s o c ia c io n e s c o n str u id a s seg ú n m o d alid ad e s m u y d ife-
de lo s te m p lo s o la s c a p illa s , que l a ig n o r a n c ia se r e n t e s . c o le c tiv is ta s e in d iv id u a lis ta s p o d ría n co e x is-
co m p la ce e n p o b la r de fa n ta s m a s in e x is te n te s .» t ir , aco rd án d o se s o b re e s t a b a s e : q u e n a d ie tie n e d erc-
de p r iv a r a n a d ie d el fru to d e su t r a b a jo , p ero
"...N u e s tro c ie lo lle n o de e s tr e lla s , e s e l e s p a c io in fi­
que c a d a u n o es lib r e de a d o p ta r el m odo de t r a b a jo y
n ito que d e s c u b re la c ie n c ia , n o e s e l c ie lo r a s o a u n ­ l a r e p a r tic ió n q u e p re fie ra .»
q u e e s té d eco rad o c o n gu sto , de u n a s a la e n donde
se c u ltiv a n p e lig ro so s m ic ro b io s ; l a ig n o r a n c ia y la L . B a r b e d e tte c o la b o ró r e g u la r m e n te e n n u m e ro so s
cred u lid ad .» p e rió d ic o s, fr a n c e s e s y e x t r a n je r o s . M ie m b ro de h o n o r
A u n q u e n o ta n d o la s la g u n a s d el s a b e r , L . B a r b e ­ d e l a L ig a in te r n a c io n a l d e los c o m b a tie n te s de la
d ette a fir m a q u e n a d a es ra d ic a lm e n te in d e s c ifr a b le P a z , re p ro b ó a lta m e n te la s in t r i g a s de lo s b e lic is ta s ,
c o n t r a r ia m e n t e a lo q u e p e n s a ro n K a n t y C om p te' y la ic o c e n s u ró lo s to rtu o s o s d e s ig n io s d el c le r ic a lis ­
P re s e rv é m o n o s , re c o m ie n d a , de e s e m o n tó n d e a b s ­ m o. E l c le ro (so b re todo e l esp añ o l) n o le p erd o n ó la
fra n q u e z a que e m p le a b a . ' y n o la
t r a c c io n e s y p a la b r a s h u e ca s , q u e c a r a c te r iz a b a n a la
C on du cido p o r la bondad, s e m o s tró s ie m p re el apos-

Ayuntamiento de Madrid
CENIT
1477
id L l^ ■verdad, el m is io n a r io f r a t e r n a l de u n p u ro
B IB L IO G R A F IA
á e e n c o n tr a r lo e n u n o de lo s m o-
^ d ifíc ile s d e m i ju v e n tu d l it e r a r ia . S u ^ íle -r o m a in s .> (L a revue
a fe c c ió n m e con so ló de m u ch o s d ese n g a ñ o s y m e
a c o r a z ó c o n tr a Jo s g o lp e s de a d v e rs a rio s d esh o n esto s. M alebranche », cin co estudios v una res­
V ino a m i c a s a , a S a in t -B r ie u c . R e c u e rd o la s o n ris a puesta, aparecidos en la « R evue ¿ e l’histolre des reli
f de s u c o n v e r s a c ió n , ia s p a la b r a s 1928^^1SM G uim et) durante los años 1926,
r e c o n fo r ta n te s q u e p ro n u n c ió . S u d elica d e z a de s e n ti­
m ie n to s , s u s s a b io s c o n se jo s a liv ia r o n m is in q u ie tu d e s da “ W étrique m orala „ Pou r l'ére
y a m e n u d o f a c ilit a r o n m is e m p re sa s . E n L u x e u il I rech erch e d« bonheur », « Leí régne de
l’envie .. P a r delá fü ité r é t „, .. F a c e á I ' é f f l é “ !
que n u n c a q u iso a b a n d o n a r p a r a i r a u n a ciu d ad m á s
“ ^ ® T tt desfl” ”/ « V e rs fln a cce slb le » (Ed. de la P ra -
g la n d e , re c h a z a n d o a s í todo a sce n so , m u c h a s fa m i- tern ité U nlversitaire. L uxeuil).
iia s o b r e r a s , n o o lv id a r á n la t e r n u r a c o n que ia s e n ­
v o lv ió y los s e r v ic io s q u e le s hizo. a n k rfh “s te )* écon^mlque ,, (Ed. de I'Encyclopedie
E n e l m u n d o a r tís tic o , l a s eg u rid a d d e su ju ic io opa-
a p re c ió ia s o b r a s d el p in to r A d le r («El p in lo r Ju le s « Ethique nouvelle » (Ed. de rA risto cratie),
a p a r e c ió la s o b r a s d el p in to r A d le r («El p in to r Ju le s « Suprém es Ulusions », .. L ’incom parable guide » .. En
A d icr», un v o lu m e n a d o rn ad o c o n re p ro d u c c io n e s de ^ r g e de la c tlo n » . Aux sources de l a douleur », .. R e -
c u ad ro s, ed. S e q u a n ia . B esan q o n .) ^ r q u e s e t su rg eslion s .< O rdre e t raiso n (Ed de la
A .R ^ í’f^edette p e n s a b a e n e l r e tir o , p e ro l a g u e r r a F r a te r m te universitaire. L u xeu il).
d e r rib ó todo p ro y e cto . P r o fe s ó h a s ta e l e x tr e m o lím ite <. L e peintre Ju le s Adler » (Ed. S é q u an la Besangon),
fu e r z a s , d e ja n d o s u c u rs o el 2 de fe b r e r o de « Ciel ^ e fn d’étoUes », « L e cycle é te m e l », « Com pren-
l a ^ . E n la c a s a e n que v iv ía desde h a c e v e in te y t r e s
anos, b a jo l a s o m b ra g r is de u n a to r r e , s u s a lu m n o s y
su v e c in a , M lle B a n n e r o t, lo c u id a r o n c o n a b n e g a ció n ,
<5 ."v o lu tio n sociale e n colaboración con
r e n e c ió e l 8 de fe b r e r o . U n a m u ltitu d n u m e r o s a s i­
c h i^ ” ^ Vollne. (Ed. de I’Encyclopedie a n a r-
g u ió a i c e m e n te r io d el v ie jo L u x e u il u n c a r r o fú n e b re
s m f lo r e s n i c o r o n a s ,
« L . B arb ed ette, théoriclen d e la fra te m lté », p ar M
B a r b e d e tte , v u e s tr o e je m p lo n o s e r á v a n o . D e la s Peyssou (Ed. de la G riffe, P arts).
fn,T a T ciu d ad e n donde .1 iUédalllons por Je a n Souvenance (Ed. del autor
los h o m b re s t r a b a ja r á n e n p az, e n donde la s c u a lid a ­ S a in t-B rie u c ) ( 1).
des s u p e r io r e s d el s e r p o d rá n en fin , e n e l i n te r é s co­
lectivo, d e s a r r o lla r s e e n te r a m e n te .
J. SO U V EN A N C E (1) A lgunas de la s obras de B arb ed ette, n o agotadas
T r a d u c c ió n de V la d im ir MUÑOZ, Serv icio de L ibrería de « C ontre-
c o u r a n t », 34, ru é c e s B ergers, P a rís (X V ). — (N. d. T .).

EL PUNTO OE VISTA Y LA REALIDAD


c S er á e l nacim iento d e una n ueva filo s o fía ?
ID AD * I. . . i , . . . ^
IRA BA yo la noche, y recordaba el día. Con-
¿Queréis mayor maravilla? ¿Dónde quedan la aviación,
S © iA traste radical con sólo haber pasado un
la navegación submarina y ’ los llamados milagros?
momento astronómico entre las dos obser­
Por esto tratamos de enaltecer el poder de la fantasía, la
vaciones. Por esto y 'm u ch as cosas más, es
cual tiene el derecho de manifestarse, si no sería humilde
natural que cada ser conceptúe la vida
servidora de la realidad, y no lo que es con todos sus pro-
universal desde su especial punto de vista.
nunciamientos: promotora del progreso. L a que busca sin
Además, con los elementos con que cuen­
temor e l más allá; la que curte al hombre al contacto de
ta actualmente el hombre puede éste reali-
sus interroganies contestadas y la que lo prepara con el
fotowafi» 1 maravillas, que maravilla es el poder
baño de sus realidades portentosas para la eclosión de una
sin V y « " a persona viva nueva vida c<m mayor número y calidad de realidades su­
tre de su integridad. MaraviUa es también, en- peradas.
d e b a io T f 'i ■ ^®« fas aves, o por • « *
dice 1 1 aguas como los peces. Poder oir lo que nos
E s natural que cada ser conceptúe la vida universal con
villa ^ *®®utor desde el otro lado del planeta. Y la mara-
relación a cuanto le rodea y es objeto d e su particular
Ire dp. incomprensible, poder ver lo que se nos mués-
observación, y acaso también con relación a sus propias
ae de cualquier confín del mundo, por medio de ese
lacuhades individuales. L a mariposa, el pez, el crustáceo
^ tivo denominado televisión. A este punto queríamos
el elefante, la ardilla, el topo, el microbio, el gusano el
actuad’ d ! ” ! f >"®®™ P'anríble-lo re p e tim o s -la posibilidad
hombre tienen puntos de vista tan diferentes, que, si cada
“n esnein f ^ nosotros mismos proyectados en
uno escribiera un tratado del Universo, no tendrían estos
dando I , T *"® e n que dicho reflejo está
tratados entre sí, probablemente semejanza alguna
dendo p? T ® suprimiendo U distancia y omi-
Pero aún serian más diferentes, de mayor contraste, los
kigro Z I T " ’ ‘5®® *® “ ®S«do al prodigioso
der d i . ubicuidad, o sea que se h a conseguido, el po- tratados que producirían los elementos minerales componen­
tes de los astros y aun los astros mismos, aunque solamen-
P««ona ^ ®° P“ries. si no en to consignasen sus observaciones exteriores.
"■ por lo menos en estampa viva.
L a materia profusamente y ampliamente diseminada en

Ayuntamiento de Madrid
1478 C E N IT

el Universo, si pudiese observar, reuniría la totalidad de


vienen, que atraviesan y que se dirigen eternamente al in­
los infinitos aspectos de éste. E n cambio un ser pensante
finito, o simplemente podemos m aterialÉar nuestra fanta­
de la Tierra o de otro sistema planetario adherido fuerte­
sía en uno de esos elementos luminosos que pueblan el
m ente a un grano de polvo cósmico, sujeto éste a movi­
espacio, que los sabios llaman electrones y fotones, y de­
mientos fijos en medio de un panorama invariable, tiene
jarlo arrastrar por el torbellino de las nebulosas, que son
tan lim itado su punto de vista que su apreciación es su­
nidos de familias cósmicas, en los que tiene lugar el des­
mamente restringida y parficularísima, no siéndole posible
arrollo de los primeros pasos de la vida física, química,
la generalización, o dicho de otro modo, la universalización.
dinámica y acaso eléctrica, magnética, etc-, etc.
E s evidente, sin embargo, que e] hombre puede llegar a
Hemos querido significar dos cosas; la primera, nuestra
esa universalización; puede imaginarse infinidad de puntos
pequeñez y nuestro limitado punto de vista en el concierto
de vista y para ello puede encontrar ayuda en la obser­
eterno e infinito del Cosmos. Y la segunda, la necesidad de!
vación. pero, el medio más poderoso para conseguirlo, es
sin duda, su fantasía. estímulo del arte que la misma naturaleza inspira, para
estimulamos y favorecem os en su propio estudio, cuya
E s claro que se dice, que íneuiro en herejía científica
eficacia es evidente. Eficacia que se hace más patente,
quien fantasea hablando del Universo, ya que la Astrono­
cuando averiguamos que la potencia visual directa tiene su
mía, que es la ciencia que lo estudia, e s fundamentalmente
límite, límite óptico y límite material por interposición de
matem ática y , por tanto, sin huecos ni remansos en los que
la pantalla de los propios astros, Nos rodea y rodea a todos
se aloje un átomo de fantasía. Pero, ahora hien, ¿es que
los puntos de observación del Cosmos, seguramente, una
caben en los cálculos plenamente, sin rebasar ni en un
polvareda de soles, de planetas y de nebulosas; polvareda,
ápice e l marco de las fórmulas y de las tablas esos inmen­
especie de cortina, que se va haciendo espesa e impene­
sos cuadros de proporciones infinitas que la Naturaleza nos
trable con la distancia, y por tanto con la penetración vi­
ofrece? ¿Es sólo cálculo frío la poesía, la luz y la sombra
sual de los instrumentos, lo cual significa que tenemos ce­
d e los astros, el color y sus múltiples com binaciones? ¿Es
rrado para siempre nuestro paso investigativo, a partir de
sólo cálculo el movimiento, la dinámica, la ' atracción y la
cierta distancia. D e aquí la necesidad del portentoso vehícu­
repulsión, las nebulosas y las corrientes estelares? ¿Abarca
lo de la fantasia; es claro, de una fantasia educada en la
el cálculo lo desconocido, lo accidental, lo efímero, la gra­
práctica de los grandes problemas, de una fantasía cientí­
dación y e l matiz? ¿Puede el cálculo expresar las reaccio­
fica, ponderada, consciente, que es la nave que todo lo
nes del alma sensible ante la grandiosidad del Universo y
surca, que todo lo penetra, que todo lo intuye y lo inquiere,
componer la poesía que la contemplación del infinito vivo
aunque todo sea a su manera provisional, pero manera in­
nos sugiere? Finalm ente; ¿puede reducirse a tablas inmu­
teresante cuando no se puede contar con otro medio.
tables y a fórmulas austeras la emoción?
E l Universo es infinito; nuestros medios de observación,
No es nuevo, sin embargo, este procedimiento, pues mul­
como hijos del hombre, son limitados, por tanto no están
titud de ilustres astrónomos han popularizado el goce ante
en relación ambos elementos. Lia fantasia es otra cosa más
las grandes concepciones, por medios imaginativos suma­
amplia que los medios materiales. Podemos compararla a
mente curiosos y a veces admirables, de cuya eficacia son
un espejo cóncavo en el que se reducen y encuentran cabida
testigos quienes a ellos deben el estimulo y el fundamento
los más extensos panoramas. Esto quizás sean las células
de sus iniciaciones en la ciencia del Cosmos.
cerebrales del ser humano, cspejillos cóncavos que todo lo
Asi, pues, podemos y aún debemos, quienes no tenga­
resumen y condensan, y que el saber sólo sea leer en ellos
mos otros medios de satisfacer las inquietudes que en nos­
y expresar cuanto hayamos leído. ¿Será lo que llamamos
otros suscita la contemplaci<to dei Universo, dejar volar
fantasía un reflejo de la propia realidad? Quien pueda con­
nuestra fantasía a través del mismo; sea prendida a un rayo
testar afirmativamente a esta pregunta será el autor de una
de luz, a la materia enrarecida de un com eta, o sencilla­
mente, errante saltarina de uno a otro astro o como un as­ nueva Filosofía... «Y de una nueva Ciencia...»
tro más dejándose llevar por las corrientes estelares que
A lb e rto CARSI

La Redacción « C E N IT » inform a a sus lectores, con p ro fu n d o se ntim iento, d e la m uerte de


nuestro q u e rid o co la b o ra d o r M a ria n o Viñuales.
H ace solam ente unos días, recibim os de él dos originales: uno. ya p u b 'ic a d o : «Revistas sobre
mi mesa». O tro , cornpuesto, y q ue retenemos para insertarlo en el núm ero que pensamos d e d ica r
a su m em oria: «Dos raudes m onetarios de Carlos I I I » . Después de estos tra b a jo s. V iñ ua les nos
envió una carta en la q ue nos decía que estaba enferm o y q u e los médicos le habrán ordenado
reposo absoluto. Y cinco días mas ta rd e , lle g a la n oticia b ru ta l: M aria n o V iñ ua les ha m uerto de
una iesion cardiaca.

d o n d ° '7 o E . r '■ ■
C on su m uerte, p ie rd e el m ovim iento lib e rta rio español uno de sus más auténticos valores
una d e sus más elevadas conciencias. H o m b re recto , escritor c u lto , en superación constante
t n este m om ento no podem os hacer más q u e d e d ic a rle estas líneas conm ovidas « C E N IT »
honrara como se d e b e , en un núm ero p ró xim o , la obra y el h om bre que acaban de extinguirse
para siem pre.

Ayuntamiento de Madrid
CENIT
1479

LASEnrai siiiiein ei rifOLoiMceieiui


o s g ran d es ca p ítu lo s d e la p a to lo g ía g en era l
e n los q u e prin cip alm en U e s tá in d icad a la s É > Í % x ^ p tío n e s ^ T ^ '‘ '^ ep^odw in feccio so e s t é en
sed im en tació n son : la tu bercu losis, sifilis u
reumaíiímo. P u ed e añ ad irse las h em o p a tia s
^ e s la ex p erien cia h a d em o stra d o e f i Z l í¿t^ rs7 L rq T p z £ ;:£ ^ ^ ^
e M e r íié
T
en e l es tu d io d e la s '
de la sa n g re y ta m b ién p o r- T fiz fs ié r e F S ^ ^ ^ ^ ^ ^
h a cia e l ex a m en clinú-n ^ e*es, en con traron , m ien tras se
fZ o Z f t^tilizarla, co n o bsolu tam en te negaU vo u 1 ^ 7 Z d Z 7 ° i resultar
m t ü , p a ra s a b e r st hay m otivo o n o p a ra triíuondn J- u n a sea im en ta cw n sangu ín ea cen -
d ifíciles y c o s t Z o T ^ ' ' h em a to ló g ico s m ás
z T Z t Z ir r
en otro sen tido, y s Z ^ o u Z o l l ]• ^ d ”T "
P«£ '^ P ortan cia e n e l cán cer, ^ « d n de la joven - ñ or m ed io d e lagrim as la con-
iacíó n p o r tos m é ío S y i Z ’ ° d e la sed im en - un p o c o p reco z d e su necbn d ^ " d 7 P"' volu m en
seg u irlo s e p r Z v o T a h Z J í t Z ' E ara c e ñ ­
ios d e d o s e n e l fo n d o d e h b ^ J Z j®"*^®' ®®”
m en ta l o d e a d elg azam ien tn d» ® anorexto
característicos, p u e s slem n re p síq u ico so n los m ás
íací'oneí ex trem ad a m en te A su a co m p rob ar sed im en -
SED IM EN TA CIO N Y T U B E R C U L O SIS g en erü a p Z fZ t con trastan do co n e l es ta d o

f J J 7 « d " 'z “ ^ T e ,‘ó “ “ r i s f r r r - •'


? r z r , “ ' ;:s ' z i t « ¿ ™ ‘r / £ :

“ n«J reacción d i w
y W J T

^ p e r im e n ta u f d Z 1
F eZ j ■
cu an d o s e p u e d e e s útil h a c er
° ^CToaglutinación^.

m v estig acion es tod av ia


ele m e n to s d e l lla v ero se ro ló eic o
m m m m
posible c Z J Z Z ? J " ^*'®
^a’-go, neéesifa ,, • ^ T ® P^neíico, quien, sin em -
Po d é c lI Ñ Z ®“ n »nn« Precer, pora íomar a tiem -

T U B E R C U L O SIS PULM ONAR T á n ii: S f l


Sedimentación y diagnóstico precedente, se rebasa e í ponerse en
p Z m d Z ’o b t Z l ^ d i J * m aterialm en te o so cialm en te im-
^ m e o b t^ r d e b e m o s o rd en a r una nu eva sed im en ta-
" 7 7 ' ^ " ‘í® sem b la n te a p aren te-
n a los q u in c e días p a ra com p aración . E n estos casos
P érdida d e ' Z i l n Z Z l ’ eifíunos días o sem anas,
d u d osos n o d e b e m o s lim itarnos Z la se d ir n c n tZ c m h Z Z
f* ^ h r io 7 r , f f ’ *7’*/®"*®® d igestivos a v e c e s un p o c o d é
*°dio trivial *®'* jE sta m o s en p resen cia d e un ep i- frn’s
a I
T i P'’° ^ “: ex am en p ro lon g ad o , an otan do las ci-
7 seg u n d a y tercera hora, p o r lo m en o s A nuí m h o
nn d Z J ^ J iu ? f ^l^'i^ocara. Y, sin embargo, lo Z T lla ^^^'mentación cen trifu gada, pues
®®'Wu/(a ®®rio tiem p o d e una o T f i .- cifra s e n m e d ia h ora, e s d e-
'"entacídn u o h J Z d f en/em o una sed i- cóvT os rT Z ^ ^ exám enes d in ic o s J ” Z d í
Sedí», O btendrem os tres respu estas posibles- i Z Z T ' 5" ^ ° ”iPC‘ ’’‘‘ ciün co n tres sem a n a s o un mes d e b í ­
a n v alor ^nfZh sed im en tació n tien e, ciertam en te,
^^’» o fe 7 7 7 Z lZ J f ' f ■f n
Sondes med/Ac oFsoíufa J e poner e n ju eg o ¡os
P^to. e tc r Z Z r®'^’®"®®fw- " ‘f'egra/ta. ex á m en és S e es-
cZ l n t r e " d r ^ ° c ¡ l Z t^TcoZ V Z
” ® la m e n fa ? f /«'sííFearán ía d u d a y
‘“ria Z 7 y Z Z m % " in q u ieta d o a la fam ilia , p u es s e e l
¡n a c u m a E íf^ fd ^ ¿ í^ s í^ e K tS n í
^ cd,m entación excelente: 3, 4, 5, p o r 100: hay m uchas la cu rva d e tem p eratu ra tran qu ilizan te y la ra d lso cop iá
siem p re negativa. L a sed im en tación san g u ín ea c o n c u r r e ^

Ayuntamiento de Madrid
1480 CENIT

d a m o s tran q u ilid ad y d irig e e l d iag n óstico d e un ep iso d io 36.9 p o r c ien to d e cosos, seg ú n criterio u sado p a ra d ete r­
trivial n o tu bercu loso.
m in ar la a ctiv id a d d e la en fe rm ed a d , lo q u e , seg ú n é l está
P ero s i a l seg u n d o ex a m en las cifras sigu en sien d o m e ­ d e a cu er d o co n los in form es d e otras fu en tes.
d iocres, o si so n p eo re s, a u n q u e e n a p a rien cia to d o vaya
Sin em b a rg o , d ic e , si ex cep tu a m o s la p a to lo ^ a y ba cterio -
b ien , la sed im en tación n os h a rá un servicio m u y grande. g ia d e la tuberculosis, nuestro co n o cim ien to d e la e n fe r ­
N os in d u ce a la p ru d en cia y nos im p id e do rm im o s, co m o m e d a d e s in directo. E l tratam ien to e s in d irecto y n o es p e ­
s e h a c ia m uy a m en u d o, d etrás d e la « m ejoria en gañ osa» cifico. E l d iagn óstico e s ta m b ién in directo: lo s rayos X , d e s ­
d e un a in iciación d e cu ra q u e n o im p id e la a ff-a v a ció n a p u és d e to d o, d a n so lam en te so m b ra s q u e frec u en tem en te
v e c e s rá p id a d e las lesio n es pulm onares. p u e d en s e r en g añ osas y a m en u d o son m uy m al in terp re­
H ay, sin e m b a rg o , tu b ercu losis pulm on ar, a v e c e s hasta tad as y su v alor e s g ra n d e d e s d e un pu n to d e vista corri-
cavitarias, q u e ev o lu cion an sin m od ifica ción d e la sed im en ­ parativo. A l usarlos, d e b e ten erse siem p re p re sen te e n la
ta ció n sangu ín ea. B a r b ier y P iq u et ( l ) cita n e l ca so d e una m en te estas reservas.
señ orita d e 30 años, q u e ten ia una cavern a retroclavicu lar L o m ism o s e p u e d e d e c ir d e la p ru eb a d e sed im en tación .
d e r e c h a y cu y a sed im en ta c ió n e r a d e 6 p o r lOO y 13 p o r 100. E s d e gran a y u d a en tuberculosis, m ien tras no s e en cu en tre
C o n un n eu m otórax co n d u cid o sin in ciden cia ib a e n bu en a a lg o es p ecifico , co m o las p ru eb a s d e aglu tin ación p a ra otras
v ía d e curación.
en fe rm ed a d es , d e b e u sarse sa g a zm en te, ten ien d o siem p re
Un tisiólog o d e c ía e n es a o casió n q u e ta les ca so s n o son p re sen te sus lim itacion es. Se ha dicho de la prueba de se­
ex cep cio n a les y q u e , e n su im p o rta n te clien tela d e e s p e c ia ­ dimentación sanguínea (D e C e d o ) que no hará un buen
lista, v e ia d e cin co a seis poli añ o, lo q u e in cid en ta lm en ie médico de uno m alo; pero sí, de uno bueno uno meior.
no rep resen ta sin o un p o rc en ta je m ínim o. E n tu b ercu losis es e l m éd ico , n o la p ru eb a , q u ien d e b e h a ­
E stos h ech o s, q u e s e v en hasta co n h a cilo co sp ia s p o siti­ c e r e l d iagn óstico y d eterm in ar e l es ta d o patológico.
vas, d e b e n cargarse a l p a siv o d e l m é to d o d e la se d im en ­
tación, p o r lo m en o s e n lo q u e co n ciern e a su in terés d iag ­
DOCTOR X
n óstico. Sin em b a rg o , e s ta sed im en tació n in m od ificad a p u e ­
d e . sin d u d a , se r in terp reta d a c o m o señ a l d e un a a fe c c ió n (1) Norma! Sedim entaron Rales in Active Pulmonary
tu bercu losa p u ram en te lo ca l sin ten d en cia a la extensión. Tuberculosis-— Theodore H. Noehren-— T h e Journal of La-
T h eo d o r e H . N oeh ren (2). d e R och ester, e n un estu d io boratory and C^inical Medicine.— Vol, 32. página 526.— 1947.
d e la sed im en tació n e n 1.066 ca so s d e tu bercu losis p u lm o ­ (2) L a sedimentation Sanguine, Jean Barbier et Gabriel
n ar activa, en co n tró sed iin en tación n orm al d e 20.8, 3 4 6 , o Piquet.— Masson et C ié.— Paris.— 1946.

LAS ENFERMEDADES DE LOS POBRES


C l_ D E L E IN T E
(iLas e n ferm ed ad es co n o cid as com o «tro p i­ a ta jo s , d and o c o n m ig o despu és de v a r io s d ías d e c a ­
cales» no son m á s q u e p ad ecim ien to s que p od rian m in a ta .
s e r llam ad os ju sta m e n te «en ferm ed ad es d e los " f-le v o c in c o d ías con e s t a e n fe rm e d a d — m e d ijo — ,
p aises o de los pueblos pob res». y e n e ste tiem p o la s m a n c h a s m e h a n b r in c a d o por
todo el cu erp o .» P a r e c e s e r q u e e n a q u e lla re g ió n h a ­
D r. M artín ez B aez. b ía m u ch o s e n fe rm o s p a re c id o s, que ig n o r a b a n el
\ e rd a d e ro n o m b re de su d o le n c ia , a J a q u e lla m a b a n
«tiñ a » d el c u e rp o . S u c a s a e r a u n o de lo s fo co s d e !a
N d ía de l a p asad a s e m a n a lle g a r o n a m i e n fe rm e d a d y la p a d e cía to d a l a fa m ilia . S u p a d re , de
c a s a dos in d io s a v is ita r m e , el u n o u n Tú a ñ o s de edad, de oficio c u le b re ro , l a s u f r ía h u c ít
jo v e n c ito de 17 añ o s do edad, y el o tro tr e in ta a ñ o s. S u m a d re , N a ta lia O rtiz . ta m b ié n e sta b a
de 2 0 añ o s, El p rim e r o v e n ia e n fe rm o , m u y e n fe rm a , a s i com o s u h e rin a n ito , J u a n , d e 12
el seg u n d o le a c o m p a ñ a b a com o in té r ­ añ o s d e ed ad . N in g u n o se h a b ía p u esto e n c u r a ni
p re te , p u es s a b ia u n poco e l c a ste lla n o . q u e r ía p o n e rse , y v iv ía n am o n to n a d o s e n u n chozo
A d em ás e r a n b u e n o s a m ig o s e ib a n de m is e r a b le . E l pu dre se g a n a b a m a la m e n te la v id a
un o a o tro la d o b u sca n d o tr a b a jo y n o v e ­ a s is tie n d o a lo s m o rd id o s p o r s e r p ie n te s v e n e n o s a s y
d ades. E l e n fe rm o se d esnu dó y m e p re ­ e r a co n sid e ra d o com o u n a n o ta b ilid a d e n la m a te r ia ,
s e n tó u n c u e rp o m a n ch a d o com o la p iel a u n q u e se m o r ía n c a s i todos lo s e n fe rm o s e n c o m e n ­
de u n a p a n t e r a ; p a d e cía el ^ lu l d el P in to , e n fe rm e d a d d ad os a su cu id ad o. E l cita d o jo v e n p asó u n a c o r ta
q u e h e estu d iad o c o n e l m a y o r in te r é s , p o r los n u m e ­ te m p o ra d a en e s t a p o b la ció n , h a s ta q u e se co m p letó
ro s o s c a so s que h e tr a ta d o e n in d iv id u o s h u m ild e s y e l t r a ta m ie n to de su e n fe rm ed a d y se fu é cu rad o .
p o b res, m a rca d o s t a n e x tr a ñ a m e n te p o r el m a l, p a ra A m i lle g a d a a M éxico qued é so rp re n d id o , e n un
a t r a e r l a c u rio sid a d g e n e r a l, com o lo s lep ro so s. v ia je que h ic e p o r lu g a r e s a p a rta d o s, a l p r e s e n ta r s e
K1 e n fe rm o d e r e f e r e n c ia s e lla m a M a ria n o V ázq u ez e n m i c o n s u lta u n o s e n fe rm o s de l a p ie l c u b ie r to s de
y v iv e e n u n p ob lad o m o n tu o so d el M u n icip io de m a n c h a s de lo s m á s v a ria d o s c o lo re s : plom izo, azul,
L u la n a , de donde ib a a v e c e s a lu C a p ita l de O a x a c a , n)r>rado-rojü, n e g ro , b lan co... P r o n to m e re p u se de iu
d esp u és de c in c o d ías de v ia je , a p ie. No s é com o se p r im e r a s o r p re s a , e stu d ié a fondo e l a s u n to , y pude
e n te r a r o n de m i p r e s e n c ia , to í v ez p o r o tro s in d ios a te n d e r c o n c o n o c im ie n to de c a u s a a ta n e x tra ñ o s
de la re g ió n , y v in ie r o n a b u s c a rm e a t r a v é s d e los s u je to s, a los que l a e n fe rm ed a d h a b ía p in ta d o c a p r i­

Ayuntamiento de Madrid
CENIT
1481

c h o sa m e n te c o n lo s m á s a b ig a r r a d o s co lo res.
d el O bisp o F u e r o que c o n tie n e t e s n o tic ia s que s o b re
S e tr a t a b a d e u n a e n fe rm e d a d c o n o cid a e n M éxico
la n i s t o n a d e l a e n fe rm e d a d le r e m itie r o n lo s c u r a s
co n el n o m b re do <iel m a l d el p in to o c a r a fe » H ubo
soio c o n tie n e d atos com o é s to s : o u e la e n fe rm e d a d es
o b se rv a d o re s q u e c r e y e r o n q u e e l M a l del P in to v in o
u n a « b e n d ició n d el P a t r i a r c a S a n to D o m in g o »; o que
a A m é ric a con lo s n e g ro s e sc la v o s tra íd o s de A fric a
s e d eb e a u n c a stig o de S a n t a Iflg e n ía p o r h a b e rs e
com o o tr a s e n fe rm e d a d e s, p e ro e s t a id e a n o h a n r e - n cetio b u r la a su im a g e n . L o m á s v e ro s ím il, seg ú n
\ alecid o . H a y a ld e a s e n M éxico , e n la s s e lv a s del a lg u n o s a n c ia n o s, e s q u e l a e x p re sa d a e n fe rm e d a d es
B r a s il, e n la s lla n u r a s de C olom bia, que n o h a n m a n ­
t e n a n tig u a com o te le n g u a C h ap an e ca.» B e r e c o c h e a
te n id o tr a to con los n e g ro s , v m u c h a s v e c e s n i c o n los
h iz o e l p r im e r e stu d io m éd ico dci p a d e cim ie n to , d ife ­
w T / f h a b ita n te s p a d e ce n el r e n c iá n d o lo de o tr a s e n fe rm e d a d e s de l a p ie l, y s e ­
M al d el P m to . A d e m á s e s t a a fe c c ió n es c a s i d escon o ­ ñ a ló la a c c ió n c u r a tiv a d el m e rc u rio .
c id a e n lo s lu g a re s h a b ita d o s p o r negro.s. P u ed e c o n ­ E n 1826, S a n u e l M ’C Iellan , e n u n p e rió d ic o de E d im ­
s id e ra rs e , pu es, com o u n a e n fe rm e d a d c a s i e x c lu s iv a b u rg o , p u b licó u n a rtíc u lo d an d o g c o n o ce r a lo s e u ro ­
•j.É J*®®’ A p ro x im ad am en te, u n p eo s l a e n fe rm e d a d que n o s o cu p a, a firm a n d o q u e
m irió ii de a ta c a d o s , a d v irtíe n d o q u e la s estad l.sticas .sólo son a fe c ta d o s p o r e lla lo s in d iv id u o s d e la c la s e
so n m u y in c o m p le ta s.
b a ja , p e ro np de l a c la s e a lt a que v iv e n e n b u e n a s
c o n d ic io n e s de h ig ie n e . T u v o e l m é r ito de c o n sid e ­
r a r l a b a jo e l p u n to de v is t a s o cia l, tr a tá n d o s e de u n a
L o s p rim e r o s e sp a ñ o le s que lle g a r o n a M éxico se e n fe rm e d a d de lo s po bres.
v ie ro n so rp re n d id o s a l e n c o n t r a r h o m b re s c u y a p iel
A p rin c ip io d el s ig lo X I a p a r e c e n e n E u ro p a v
r e v e s tía lo s m á s v a r ia d o s c o lo re s s in q u e o b e d e c ie ra n
A .m érica lo s e.studios de J . J . L e ó n q u e d a n a c o n o c e r
a p in tu r a a lg u n a , s in o a u n h ech o n a t u r a l m o tiv ad o A* P 8 d e (:¡m ie n lo e n s u fa s e a v a n z a d a .
p or u n a e n fe rm e d a d e x tr a ñ a .
E n 1881, R u iz S o n d o v a l e I r y s d ie ro n a c o n o ce r su
F,I m ism o H e rn á n C o rté s e n u n a de la s c a r t a s d ir i­ te o r ía so b re el o r ig e n m ic ó sic o de l a e n fe rm e d a d , es
g id a s a i E m p e ra d o r Carlo.s V le d e c ía : « E n e ste p aís de
flecir, p ro d u cid a p o r u n h on g o m ic ro sc ó p ico . H ubo
v e n tu r a h a y r a r e z a s e n el c o lo r de .sus h a b ita n te s , in v e s tig a d o re s que c r e y e r o n e n c o n tr a r u n h o n g o d ife ­
p re se n ta n d o v a rie d a d e s e n e l m is m o in d iv id u o » P a ­
r e n te e n c a d a u n o de lo.s c o lo re s de l a p ie l. E s t a te o r ía
re c e q u e C o rtés a lu d e a l M al d el P in to , p u es n o h a y m ic ó s ic a , a u n q u e e r r ó n e a , s e a cep tó e n a q u e lla ép o ca
o tr a e n fe rm e d a d .en M éxico , q u e p r e s e n te v a rie d a d e s com o c o s a d efin itiv a .
ue c o lo r e n e l m is m o in d iv id u o .
E n 1826, M e,nk y G o n zález I le r r e jó n o b se rv a n d o que
G on zalo H e rn á n d e z de O v ied o y V a ld e z e s el p r i­
la r e a c c ió n de W a s s e r m a n e r a s ie m p re p o s itiv a en
m e ro que h a c e m e n c ió n de la p a la b r a c a r a te , on su lo s p in to s y que los a r.se n ic a le s o rg á n ic o s e r a n a g e n ­
" H is to ria G e n e r a l y N a tu r a l de la s In d ia s , I s la s v te s ú tile s e n s u c u ra c ió n , fu n d a ro n l a d o c tr in a sob re
ü e r r a n r m e d el M a r O céan o ». A lude a l M al d el P in to
e l o r ig e n e sp lro q u e tó x íc o d el p a d e cim ie n to , es d ecir,
cu an d o se re fie re a l a s c o s tu m b re s de lo s s e ñ o re s o
q u e e l o rig e n de l a e n fe rm e d a d se d eb ía a u n a e s p ir o ­
i-a ciq u e s do la s c o s ta s d el A tlá n tic o , que h o y p e r te ­
q u e ta p a re c id a a la de la s ífilis. E s ta te o r ía tu v o .su
n e c e n a C o lo m b ia, de h a c e rs e c o n d u c ir p o r e sc la v o s
c o n fir m a c ió n e n 1938 cu a n d o v a r io s in v e stig a d o re s
e n tre lo s in d io s que e r a n c a r a te s , e s d ecir, q u e te n ía n
e n c o n tr a r o n e n la s le sio n e s de lo s p in to s tre p o n e m a s
inflo e l c u e rp o o l a m a y o r p a r te com o d esco strad o s,
p a re c id o s a l T , p a llid u m . U n o de e los fu é e l c u b a n o
te rm in a n d o la d o le n c ia cu an d o se h a m u d ad o todo el
cu e ro d e la p e rso n a . L eó n y B la n c o que lo g ró la In o cu la c ió n e x p e r im e n ta l,
e n s í m is m o y e n v a r io s in d iv id u os, fija n d o de u n a
A p a r te de la s in fo rm a cio n e .s d ad as p o r los q u e v in ie ­
m a n e r a d e fin itiv a la ev o lu ció n d e e ste p a d e cim ie n to ,
ro n a M é x ico e n s o n de c o n q u ista , la.s p r im e r a s n o ti­
y dundo a l p a r á s ito e l n o m b re de tre p o n e m a h e r r e -
c ia s e s c r ita s se d eb e n a la o b r a d e P o la n c o (D iccio ­
jo n i e n h o n o r de G o n zález H c r r e jó n que a firm ó que
n a r io E n cip lo p éd ico , im p re so e n 17G6), h o y m u y d ifí­
cil de co n se g u ir, • e l p a d e c im ie n to d obla s e r p ro d u cid o p o r u n a e sp iro ­
q u e ta , o n c e a ñ o s a n te s de q u e e l g e r m e n fu e r a d escu ­
B e s p u é s fu é el p a d re A lzate (1787), q u ié n e n u n e s ­ b ie rto .
c rito q u e t r a t a b a s o b r e e i o rig e n d el c o lo r d e lo s lie ­
g o s , s e ñ a la l a p r e s e n c ia de la C u ric iia íM al d el P in to )
en la s p ro x im id a d e s d el v o lc á n J e r u llo y e n S a n J u a n
E n M éxico , la zona e s e n c ia lm e n te p in tó g e n a la
K . (M ich o a cé n ). A lz a te c r e ía que l a ap a- c o n s titu y e l a c u e n c a d el R ío B a ls a , e n o rm e d e p re sió n
ición de la e n fe rm e d a d e r a o ca s io n a d a p o r la s p e r-
h id ro g rá fic a que co m p ren d e e l n o ro e s te d e O a x a c a .
lu rp a cio n e s a tm o s fé r ic a s que p ro d u jo l a e ru p c ió n de’l
n o r te de G u e rre o , u n a p a r te d e V e r a c r u z , la c a s i
’ uican. T a m b ié n p e n s a b a q u e s i e sto s e n fe rm o s se
to ta lid a d de M orolos, e l s u r d ci E sta d o d e M éxico ,
A saban e n tr o sí, c a d a v ez p r o c r e a r ía n hijo.s m á s
P u e b la y M ich o a c á n , el s u r e s te de J a l is c o y n o ro e s te
^ c u r o s y que a la c u a r t a o q u in ta g e n e r a c ió n los de C o lim a.
etiopes » e g a r ía n a s e r v e rd a d e ro s n e g ro s . A p a rte de M éxico , e l M al d el P in to e s tá a m p lia ­
m e n te d ifu n d id o e n C o lo m b ia, V e n e z u e la . B r a s i l y
d ifu sió n del m a l h a b la a lca n z a d o tal e l E cu a d o r. C on m e n o s d ifu sió n e x is te e n P e r ú B o li-
■lugnitud e n E sta d o de C h ia p a s q u e e l O b isp o F u e r o
v ia, G u a y a n a , H o n d u ras, G u a te m a la , N ic a ra g u a ’ C u ba
VIO ob lig ad o a la n z a r u n a p a s to r a l e n la q u e acon -
P u e r to R ico , S a n io D om in g o, H a ití, I s la s V ír g e n e s
pvit*^® ® (( d ic t a r m e d id a s e n c a m in a d a s a G u ad alu p e, S a n S a lv a d o r y P a n a m á .
v v itar su p ro p a g a ció n .
E s ta e n fe rm e d a d to m a d ife r e n te s n o m b re s dados
n (n ?5 e l G o b e rn a d o r d e C h ia p a s c o m isio n ó a A nto-
p o r l a g e n te , e n c a d a p aís, a v e c e s im ifa n d o ’ lo s c a ­
tüs I c e c o ch e a p a r a q u e « co n fo rm e a lo s c o n o cim ie n -
r a c t e r e s m á s s a lie n te s de a n im a le s y p la n ta s s ir -
in'fr, ^°® ® ^®y(^ a d q u irid o de la a n u n c ia d a lep ra, lié n d o s e de v o ca b le s e sn afio le s e in d íg e n a s E n los
oriol"^®., c la rid a d y p o sib le s c ir c u n s ta n c ia s , el E sta d o s d el c e n tr o y s u r de M é x ico e s lla m a d a M a l de
e x il. • • ®‘ l®' p ro p a g a rs e , y e l de su P in to : e n T a b a s o y C h ia p a s te d icen T iñ a o M a l de
, ‘e im m io .» h n su in fo rm e . B e r e c o c lie a m a n ife s tó que
te s M a n c h a s ; e n J a l is c o y M ichou cu ii, S ir ie u a ; en
<•1 V.?i' e n fe rm e d a d C h ia p a iie c a (asi lla m a b a i^ u y a n t, ü u a g u a n a o M eld n co lía. L os a z te co s la desiff-
fluó 1? w B Jn to ) n o podía d a r n in g u n a ra z ó n , p u esto lia b a n c o n e l n o m b re de T z a tz a y a n a liz tli, y lo s c a r i ­
con « A b ita n te s d el lu g a r n a d a p u ed en in fo r m a r le
b es, C a r a te . T odo e sto r e fe r e n te a M éxico , y e n los
p re c is ió n ; y a d e m á s p o rq u e e l c u a d e rn o de n o ta s
d em á s p a ís e s h is p a n o -a m e ric a n o s o c u r r e lo m ism o .

Ayuntamiento de Madrid
1482 CENIT

A sí e n C o lo m b ia se lla m a C a r a te ; e n V e n é z u e la es l a c u r a c ió n de e s ta e n fe rm e d a d . E n la C u e n c a d el R io
c o n o cid o p o r C u te; e n P e r ú , e n fe rm e d a d azu l d cl G r ija lv a , e n e x tr e m o sud, a s e m e ja n z a de lo q u e o cu ­
V a lle de C h ilo s; e n G u a te m a la y H o n d u ras, C a ta b l; r r e e n G u e r r e r o c o n l a d el B a ls a , h a y n u m e ro s o s e n ­
e n P a n a m á , Q u ir ic u a ; e n C u ba, P in ta . E l n o m b re de fe rm o s p in to s . C in c u e rita p ín to so s fu e r o n tra ta d o s
C a r a te es u n a a lu s ió n a la s m a n c h a s que se n o ta n e n con p e n ic ilin a re c ib ie n d o c a d a u n o u n m illó n dos­
la s h o ja s de c ie r to s v e g e ta le s y q u e son a s í lla m a d o s c ie n ta s m il u n id a d e s e n in y e c c ió n ú n ic a , h ab ie n d o
e n C olom b ia. c u ra d o e n dos o t r e s m e se s. E l t r a ta m ie n to p o r l a p e n i­
c ilin a se h a e x te n d id o a c e n te n a r e s d e p e rs o n a s . E sto
fu é c o n firm a d o p o r e l D r. L u is M o zo tti e s p e c ia lis ta del
E l M al d el P in to e s u n a e n fe rm e d a d p a r a s ita r ia , I n s lilu t o d e E n fe rm e d a d e s T ro p ic a le s .
e n d é m ica , c r ó n ic a de l a r g a d u ra c ió n , c o n ta g io s a o L a d ificu ltad e s tr ib a e n que lo s p in to so s, g e n te p o­
tr a n s m is ib le p o r u n f a c to r d esconocid o, ta l v e z a lg u ­ b re y a tr a s a d a , r e h ú s a n a v e ce s p o n e rs e e n c u r a .
n o s m o sq u ito s. N o e x is te tr a n s m is ió n c o n g é n ita de
la e n fe rm e d a d . P o r lo g e n e r a l se p r e s e n ta e n lo s *
jó v e n e s y a d u lto s d e edad m e d ia y p re v a le c e e n la s M ás q u e u n a e n fe rm ed a d p e lig ro s a com o l a onco-
z o n a s c á lid a s y hú m ed as. c e r c o s is , e l M al d el P in to e s u n a e n fe rm e d a d p e n o sa
E n l a a c tu a lid a d se re e o n o n ce a g e n te c a u s a l u n a p o r el tiem p o q u e d u ra, s in o se a tie n d e a su c u ra c ió n ,
e sp iro q u e ta id é n tic a e n l a fo r m a a la q u e c a u s a la y la m a r c a que im p rim e s o b r e la p ie l, e x p o n ie n d o a
s ífilis . S e t r a t a d e u n fila m e n to c ilin d ric o , a r r o ja d o e n io s e n fe rm o s a la cu rio sid a d p ú b lica , com o s i fu e r a n
e s p ir a s h elico id es, a p re ta d a s y r e g u la r e s ; m u y m o v i­ le p ro so s. E sto s e n fe rm o s p u ed en t r a b a ja r , p e ro por
b le e n b a r r e n a , e n to r c ió n y fle x ió n . In o c u la d a a l la c o lo r a c ió n que a d q u ie re su p iel y el m a l o lo r que
h o m b re se o b tie n e c o n s ta n te m e n te u n a le s ió n e n el d esp id en , se v e n , de h ech o , s e g re g a d o s d el r e s to de
p u n to de la in o c u la c ió n , y d esp u és de u n tiem p o v a ­ la s p e rs o n a s que n o s u fre n e s t a e n fe rm ed a d .
r ia b le a p a r e c e n la s le sio n e s d e g e n e r a liz a c ió n . U n a S e c o n o ce a c tu a lm e n te e l g e r m e n q u e p ro d u ce el
e s p iro q u e ta e s e l a g e n te c a u s a n te d e la s ífilis , o tr o lo e s m a l y s e d isp o ne de m e d ica m e n to s e fic a c e s p a r a c u ­
d el b eg e l, q u e s e e n c u e n tr a e n A r a b ía ; e l p iá n o fra rn - ra r lo s p ero n o s e s a b e c o n e x a c titu d c u a l e s e l a g e n te
b e c ia , q u e a p a r e c e e n e l tró p ico , s e d ebe a o t r a e sp i­ t r a n s m is o r o v e c to r, a u n q u e se so sp e ch e q u e s e a u n
ro q u e ta , com o a s i m ism o e l M a l d el P in to . E s d ifíc il m o sq u ito de la f a m ilia de lo s sim u lld o s, que a b u n d a n
de d e te r m in a r e l p a re n te s c o e n tr e lu sífilis, b e g e l, p ián e n la s z o n a s p in to s a s. C u an d o se c o n o z c a e l a g e n te
y p in to , p e ro lo s d ato s re co g id o s in d ic a n q u e tod os t r a n s m is o r s e h a b r á dado u n p aso de im p o r ta n c ia
e.stos p ro c e so s s o n c a u s a d o s p o r o rg a n is m o s p e r te ­ h a c ia l a fin a lid a d de p o d e rse e n c o n tr a r m e d ic in a s
n e c ie n te a la m is m a f a m ilia . A lg u n os in v e s tig a d o re s p r o filá c tic a s q u e a l p o n e rse e n p r á c tic a a b a ta n la
c r e e n que lo s t r e s ú ltim o s s o n fo r m a s a te n u a d a s de in c id e n c ia de e s ta e n fe rm ed a d .
sífilis m ie n tr a s o tro s p ie n s a n que lo s c u a tr o m ic r o ­
P ro fu n d a m e n te p re o cu p ad o s lo s o rg a n is m o s s a n i­
o rg a n ism o s e v o lu c io n a ro n in d e p e n d ie n te m e n te a p a r ­
ta r io s , se h a n d icta d o m e d id a s e n c a m in a d a s a com ­
t i r d e u n a n te c e s o r co m ú n sa p ró fito , es d e c ir. In o fe n ­
b a t i r e s t a e n fe rm e d a d , a l m is m o tiem p o q u e a la
siv o . t e r r ib le o n c o c e rc o sis de l a q u e y a n o s h e m o s ocupado
h a le sió n in ic ia l es u n a p á p u la que a p a r e c e e n e l
e n o tro n ú m e ro d e e s ta r e v is ta .
s itio d e la in o c u la c ió n , q u e a poco se tr a n s fo r m a en
T ie m p o a t r á s e l P a r la m e n to v o tó la s u m a de
u n a p la c a e r ite m a to -e s c a m o s a , y despu és de u n t ie m ­
250.000 p eso s a n u a le s p a r a l a in v e s tig a c ió n , t r a t a ­
p o v a r ia b le , e n tr e m e s e s y año, a p a r e c e n la s le sio n e s
m ie n to y p r o fila x i d e la e n fe rm ed a d , a s í com o un
de g e n e r a liz a c ió n . p re m io de 25.000 p e so s p a r a e l in v e stig a d o r q u e d es­
S e h a n d e s c rito tr e s p erío d o s. E l p rim e r o es e l de
c u b r a e l a g e n te tr a n s m is o r .
l a le s ió n p a p u lo s a in ic ia l a q u e n o s herfios re fe rid o .
E l segundo "e s tá c a r a s c te r iz a d o p o r l a a p a r ic ió n de E l m a l estad o g e n e r a l de loa e n fe rm o s p in to so s, con
le sio n e s e r ite m a to s a s p la n a s q u e se d e n o m in a n p ín - u n a d e s n u tric ió n m u y m a r c a d a , n o s e d ebe, co m o po­
tid es. E sto s dos p erio d o s o cu p an a lre d e d o r d e u n año. d ía c r e e r s e , a l M a l del P in to , s in o a p a d e cin iie n to s
E n e i períod o t e r c ia r io se p r e s e n ta n t r a n s to r n o s en e n d é m ico s de la re g ió n , p a r a s ito s is in t e s tin a l, p a lu ­
l a p ig m e n ta c ió n c u tá n e a , m a n ife s ta d o s p o r c a m b io s d ism o, e tc . y a l a a lim e n ta c ió n in s u fic ie n te , a s í com o
de c o lo r, d ife r e n te s to n a lid a d e s, que te r m in a n p o r f o r ­ a l alco h o lism o.
m a r zo n as d e sco lo rid a s. L e s m a n c h a s lo c a liz a d a s e n L e s v íc tim a s d el M al d el P in to s o n com o s ie m p re
d iv e rs a s p a r te s d el cu e rp o h a n sid o c la s ific a d a s e n lo s h u m ild e s, lo s p o b res, lo s e x p lo tad o s. L a e n fe r m e ­
t r e s g ru p o s, seg ú n lo s p p lo res q u e r e p r e s e n ta n : plo­ dad p re d o m in a e n los a lre d e d o re s de lo s p o blad o s, en
m iz a s , b la n c a s y ro ja s . E n a lg u n o s p u n to s, p r in c ip a l­ ch o z a s a iiti-h ig ié n ic a s c o n e ! su elo desnudo, s in p ro ­
m e n te e n la s m a n o s y p ié s la o ie l se e n d u re ce , y lie g a te c c ió n lo s m o r a d o re s c o n tr a e! a ta q u e de lo s in se c to s
h a s ta fo r m a r g r ie t a s c o n la s c o n s ig u ie n te s m o le s­ y e n ín tim o c o n ta c to con lo s a n im a le s d o m é stico s. E l
tia s . E l p r u r ito o p ic o r e s m u y v a r ia b le , l a ad en op a- n ú m e ro m a y o r de caso.s se d a e n los in d io s y m e stiz o s,
t ia c o n s ta n te y iñúU iple, sien d o lo s g a n g lio s in g u i­ y p o c a s v e c e s e n los b la n c o s que v iv e n e n m e jo r e s
n a le s los que a lc a n z a n m a y o r ta m a ñ o . í . a r e a c c ió n de c o n d ic io n e s h ig ié n ic a s y c a s i n u n c a s o n p e o n e s a g r í­
W a s e r m a n n e s p o s itiv a e n e l p erio d o t e r c ia r io y c o n ­ c o la s, a c a u s a d e su p ró s p e ra p o sic ió n e c o n ó m ic a y
tin ú a irre d u c tib le . s o cia l.
E l tr a ta m ie n to es e l m is m o q u e el de la sífilis. Desde D e g r a n in te r é s p a r a la h ig ie n e p ú b lic a es a n a liz a r
m u y a n tig u o el v u lg o c o n su b u e n s e n tim ie n to so sp e­ la s m e d id a s q u e d eben to m a rs e a fin de e x t in g u ir la
c h ó a lg o de l a n a t u r a le z a de l a e n fe rm e d a d y e m ­ e n d e m ia e n la s c o m a r c a s in v a d id a s c im p e d ir su e x ­
p le a b a el m e r c u r io y s u s s a le s c o n é x ito . E n 1931, se te n s ió n a la s z o n a s donde n o e x is te . H a sta a h o r a son
v ió la a c c ió n c u r e liv a d el s a lv a r s á n . D esp u és se h a tr e s los f a c to r e s co n o cid os q u e d e te r m in a n l a p ro p a ­
. co m p ro b ad o l a a c c ió n c u r a t iv a c o n tod os lo s a r s e n i- g a c ió n de la e n fe rm e d a d ; p r e s e n c ia de u n e n fe rm o ,
' c a le s tr iv a le n te s y p e n ta v a le n te s , y p o r c u a lq u ie r c o n ta c to in tim o , y p ro lo n g a d o con é l y m o d o a n ti­
v ía que se a d m in is tr a . E l t r a t a m ie n t o s e r la co n tin u o h ig ié n ic o d e v iv ir . De a q u í se d ed u cen tre s r e g la s p ro ­
y p ro g re siv o a la s d o sis que se a d m ite n p a r a ni sífilis. filá c tic a s de im p o rta n cia .
É l b ism u to puede u tiliz a r s e , p e ro es m e n o s eficaz que P r i m e r o ; c u r a r a los a ta ca d o s.
e l a rs é n ic o . S e g u n d o : e v ita r l a p ro m iscu id a d e n tr e e n fe rm o s y
C om o en la sífilis, la p e n ic ilin a es m u y eficaz en san o s.

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 1483

T e r c e r o : m e jo r a r lu s c o n d ic io n e s h ig ié n ic a s d e los su ig n o r a n c ia , su m is e r ia , s u e n fe rm e d a d y d el a is la ­
h a b ita n te s de la s zo n as p a tó g e n a s. m ie n to d e los h o m b re s, que h u y e n de e llo s com o a n te s
P u e s b ien , é sto ú ltim o n o se h a r á en la socied ad h u ía n de lo s lep ro so s,
c a p ita lis ta , donde e x is te n ta n to s m a lv a d o s q u e e x ­
¡Y s e r ía ta n f á c il e v it a r ta n to s d olo res! B a s t a r ía
p lo ta n a s u s s e m e ja n te s , re d u cié n d o lo s a la d e s g r a c ia ,
c o n e m p le a r e n e x tin g u ir e s ta e n fe rm e d a d lo s m i­
p e ro s e r ía fá c il de h a c e r e n u n a so cied ad de Ig u ales,
donde n o e x i s t i e r a l a e x p lo ta c ió n n i la a u to rid a d , es llo n e s d e d ó la re s que e n v ía n lo s E sta d o s U n id o s a
d e c ir, e n donde im p e r a r a e l co m u n ism o lib e r ta r io . F r a n c o , p a r a p r e p a r a r e l h o rr o ro s o c r im e n de !a
t e r c e r a g u e r r a m u n d ia l, P e r o n o se h a r á n a d a
b u en o, p o rq u e l a m e n ta lid a d de m u ch o s h o m b re s,
e m b ru te c id o s p o r e l e je r c ic io d e l a a u to rid a d y l a e x ­
p lo ta c ió n de su s s e m e ja n te s , n o a lb e r g a m á s que s e n ­
M ie n tr a s ta n to , c ie n to s de m ile s d e p in to so s se e n ­
tim ie n to s p e rv e rso s.
c u e n tr a n r e p a r tid o s e n lo s p a íse s h is p a n o -a m e ric a n o s,
todos d e la c la s e h u m ild e y e x p lo ta d a , v íc tim a s de
D r. P e dro V A L L IN A

LU DlfiESTION DE UN LEETOR
T E X T O S R E C O P IL A D O S Y T R A D U C ID O S POR a m orir p o r las d e h s otros, p u e s e s o e s aseH nato, asesi­
V L A D IM IR M U Ñ O Z n a to y au n asesin ato. D ID E R O T .
L o g u erra e s e l fru to d e la d e b ilid a d d e ios p u eb los
— N osotros n o vivim os v er d a d e ra m e n te nu nca, a u n q u e y d e su estu p id ez . RO M A IN R O LL A N D .
es p era m os vivir siem p re d isp u estos a se r fe lic e s ; p o r esai es — N u n ca s e m ata a q u e llo co n tra lo cu a l s e p re ten d e lu­
in ev ita b le q u e n o lo sea m o s nu nca. PASCA L. char. S ó lo s e asesin a a seres hum anos. A N D R £ CHAM BON.
— L o q u e m á s s e aproxim a d e la in m ortalidad e n e s te —D estU q u e s e trata d e a q u e llo q u e e le v a a l h o m b re
m undo e s e l p a p e le o adm inistrativo. JA M E S B Y R N E S. p o r en cim a d e l bru to, h s m ed io cres em p iez a n co n su s ri­
—¡Los q u e c r e e n q u e so n so lam en te los g ran d es plan es sos. M. C A Z EN O V E.
los q u e p ro d u ce n g ra n d es resu ltados, p a rece n o lv id a r q u e — E l E sta d o e s u n inm enso cem en terio a d o n d e v a n a sa ­
lu llam a d e un fó s fo r o p u e d e p ro d u cir un in cen dio. PA U L crificarse, m orir y en terrarse to d a s las m an ifestacio n es d e
E L D R ID G E . la vida individu al. BA KU N IN .
— L o s v erd a d ero s h ér o e s n o so n lo s q u e s e fe s te ja n a c ­ — Una v id a d e b e se r a n te to d o u n a crea ció n estética.
tualm ente, p o rq u e q u er ie n d o asesin ar a h s otros s e han m a ­ P LA T O N .
tado a si m ism os; son los q u e es tá n en cer ra d o s e n las pri­ ¡P u e d e ocaso realizarse e n la v id a a lg o m ás g ra n d e q u e
siones o d ep o rta d o s p o r q u e s e h a n n e g a d o a en g ro sa r las lleg a r a l fin, a fu er z a d e m od ifica rse co n sta n tem en te un o
filas d e h s m ilitares a sesin os y h a n p referiá o i e l m artirio a m ism o, a s a b e r vivir arm on iosam en te? S. B LA N T O N .
la d es o b ed ien c ia d e la ley d e Cristo. TO L ST O Í. Una ex isten cia ejem p la r n o e s d e b id a a l sim p le ca p ri­
— D esd e h a c e m u ch o tiem p o los tra b a ja d o res d e l m undo c h o d e l azar. S e con stru ye c o m o una o b r a artística R.
en tero esp eran la lle g a d a d e urí M esias p a ra q u e los lib er te JO N E S.
‘h su serv id u m bre. P ero n o h a v en id o n i v en d rá nunca, — C o m en cem o s p o r e l esfu erzo p erson al, p o r la p eq u e ñ a
Q uisiera q u e d e e llo o s con ven ciérais, y a q u e n ad a h a y q u e b ib lio te c a , p o r e l estu d io serio, p o r la m ed ita ció n e n la
no p o d á is h a c er p o r v osotros m ism os. £C 7G £N £ V ..D E B S . p a z d e n u estro cu artito y v eréis c ó m o es ta s h oras d e r e c o ­
Los h o m b res d e b e n b u scarse p a ra en con trar e n con ju n ­ g im ien to harán d e nosotros otros h o m b res. P od rem os en to n ces
to^ e l co n o cim ien to y n o p a ra h a c e r p r e v a le c e r la fu er z a d e l ir a l circu lo d e estu d ios a p orta n d o a lg o d e sustancial. Pero,
núm ero. L a v e r d a d no a d m ite alian zas c o n ¡as m ultitu des m ien tras a e llo s vay am os c o n la c a b e z a v a cia o d es o r d en a ­
encuadradas. W . G O D W IN . d a , v o lv erem o s c o n las m an os v acias y e l corazón in q u ieto.
£ n v erd ad , una n u eva so c ie d a d d e b e r ía b a sa rse s o b r e B asta ya c o n tonta dispersión , carreras sin sen tid o d e ré-
et arm on ioso a c u e r d o d e h o m b res n u ev o s con un gru po un ión e n reun ión, tiem p o p re c io so p a ra siem p re p erd id o ,
uniano n u ev o: h o m b res lib re s organ izados e n gru pos res­ in telig en cias alim en ta d a s co n saliva y en tu siasm os d ec a íd o s
petu osos d e l p rójim o. A U N E A U R Q U E T . a n tes d e h a b e r flo re c id o , P. M O N A T T E.
L a so la ética q u e e l E sta d o s e a ca p az d e su scitar es — E l p a is m ás a v a n z a d o m ed ica lm en te no e s e l q u e tie ­
nna ética d e h orm igu ero y ésta e s u n a d e las ra z o n es per- n e m ás hospitales, sin o e l q u e m en o s n e c es id a d tien e d e
^ an en tes d e l c o n flic to q u e le o p o n en los h o m b res libres. ellos. R . U E N Z E L .
^ ^U L JO LY . — Urta s o c ie d a d c o m o ¡o nuestra q u e en g o r d a a sus p a ­
^ l - h o m b r e q u e s e a le g ra d e m arch ar reg im en tad o , rásitos, a lim en ta m uy m a l a sus servidores. P. SC IZ E .
p °tnpanado c o n m arcia l m ú sica c a e b a jo m i desp recio , — L a m ay o ria d e las d esercio n es, esp ecia lm en te las q u e
*>es p o r error h a re c ib id o su c e r e b r o , co n la so la esjárta s e h a cen e n m asa, n o son d e m o d o alguno m otivadas p o r
ten ia y a bastan te. E IN SfTElN . e l m ie d o d e m orir, « n o p o r la v olu n tad d e vivir. A A N -
Son p re ten d e q u e e l d e r e c h o y la s b u en as costu m bres D ERSCH.
tus q u e p rev a lecen , en to n ces c a d a u n o tien e e l d e r e c h o
— N ada h a y m ás p elig ro so p a ra un h istoriad or q u e e i
Fiorir p o r su s p ro p ias id e a s y n ad ie d e b e esta r o b lig a d o m ostrarse opasiofiado, M. GARCON .

Ayuntamiento de Madrid
1484 CENIT

— L a s revolu cion es, e n e l arte, n o so n a m entado m ás q u e .—^ u n c a tra icio n a ré la con fian za q u e yo h e p erm itid o se
un a rein ven ción cá n d id a d e l p a sa d o. K . H A E D E N S. ten ga co n m ig o . M AX ST IR N E R .
—N in gu n o d e los m a les co n tra lo s c u a les p re ten d e lu­ — E l s e c re to d e las gran des fortu n as sin cau sa a p a r en te
ch a r e l totalitarism o e s p e o r q u e e l m ism o totalitarism o. es un crim en o lv id a d o. BALZA C-
A. CAM US. — L a guerra e s una locu ra co lectiv a , u n a fe r o c id a d a b ­
— N o ten g o ningún d e s e o d e p ersu asión ni ningún d e s e o surdo, u n su icid io. ¿C óm o p re ten d e r q u e re s p e te a lg o si
d e prop ag an d a. P o seo e n e l m ás a lto grado e s ta fu erza — o tie n e un rol in fern al: destruir, destruir y destruir? G.
e s t a d eb ilid a d — d e n o ten er la n e c es id a d de. q u e n a d ie co m ­ L IN Z E .
p a rta m i p en sa m ien to. J. RO STAN D. — H ay g en tes q u e siem p re en cu en tran b u en as excu sas para
—í a m en tira h er o ic a e s u n a co b a rd ía . Sólo h a y en e s te n o cu m plir su p alabra. P ero tales excu sas so n m u y m alas
m u n d o un h eroísm o : e s e l d e ver e l m u n do ta l cu al e s y razon es. C . M ORGAN.
e l am arlo. R. R O LL A N D . — L a in felic id a d y la d esg ra cia so n a m en u d o é l signo
— A u nque la m u erte d e l c u lp a b le s e a justa, la m u erte d e un a m ala in terpretación d e la vida. H. M O N T H E R -
e s siem p re un g e s to o d io so . H A N RYN ER. LA NT.
— E s un gran crim en e l exaltar lo m u erte d e l p rójim o — E l d elirio bu ro crá tico e s un a e n fe r m e d a d d e to d a s las
e n la g u erra y w ir un o m ism o a m orir e n ella . C . R A F E L . n acion es, cu lm in ada e n e p id em ia m u n dial. T o d o tra b a jo
— L o s an im ales lu ch an y s e b a ten p o r e l h a m b re o p o r real, to d a o b r a o acción v er d a d e ra n o p u e d en cu m p lirse en
e l am or. S ó lo e l h o m b re h a podido inventar e l b a tirse p o r n u estros tiem pos, si n o e s a trav és d e l in m en so p a p e le o
la gloria, e s d e c ir , p o r e l p lacer. R A C H IL D E . bu rocrático. M . B LA N C F A IN .
— Ningún pais p u e d e g an ar un a g u erra m od ern a. L o s dos — L o s p reju icios n o en carcela n p o r m u ch o tiem p o a los
con trin can tes s ó lo p u e d e n p erd erla . Un p a is p u e d e lograr h o m b res puros. M . FE D O R A .
u n a ticio ría, q u e en sí m ism a co n tien e un a derrota. C. — N o h a y n a d a m ás ter rib le q u e e l v e r a la ignorancia
W lL S O N . e n a cció n . G O E T H E .
— P rocuro, e n v er d a d , ser a m ig o d e las g en tes estim a b les; — E l te ó lo g o e s u n p restid ig ita d or in telectu al. C u an do,
p er o , p e le a r m e c o n e l p ró jim o e s a lg o q u e e s t á fu era d e jugando c o n las id ea s, h a d em o stra d o la ex isten cia d e
m i a lca n ce. M . A C H A R D . «D ios», h a h e c h o salir e l c o n ejo d e l so m b rero . Y los ton ­
— E l servilism o es ¡a a n tesala d e la opresión . E , LOHAC. tos lo m iran citasiodos... M . D E V A LD E S.
— N o s e e m p ie z a n u n ca p o r e l p a n fleto. Un p o le m ista es —A p r en d e d to d o lo q u e p o d áis, p e r o s o b r e to d o no
u n h o m b r e qu e, ca si siem p re, h a fra ca s a d o e n la n o v ela o a p ren d áis m ás d e la q u e p o d áis. L o esen cia l n o e s e l tra­
e n e l teatro. E s e s e p erso n a je d e l cu a l F o ra in d ec ía : «El gar sin o e l digerir. G, SANTAYANA.
m ism o s e vom ita, p e r o so b r e ¡os otros». F . M A U RIA C. — L a h o n estid a d e s u n a c a lid a d d e l co ra zó n y d el c a ­
— T o d a Tíiiíión y to d a ta rea tien e su b ellez a . S e trata sólo rácter, un a uirtud d e l alm a, u n a v erd ad era n o b lez a . P oco
d e p o d e r y q u er er am arla. L. LU M ET. im p o rta q u e ¡as gentes h on estas sean p o ca s. L o q u e im­
^ i la c la s e o b r e r a to m a s e e l p o d er, u n o p ien sa y se porta e s q u e son y e llo ba sta p a ra en g ra n d ecer a l m undo.
p regu n ta si sería m á s feliz q u e h a jo e l y u g o d e la c la s e M. N O RE.
bu rgu esa. P ues em p ez a ría p o r su prim ir to d a lib er ta d e n e l — N o p a séis vuestra v id a o d ia n d o y ten ien d o m ied o.
m ism o n o m b re d e la lib erta d . G . L A C A Z E -D ü T fíIE R S . STEN D H A L.
— L a guerra e s un a o p era ción p o r la cu al, g en tes q u e n o — E l n a cism o y e l fa scism o kan rein ad o en tre nosotros,
Se co n o cen a c a b a n p o r m asacrarse e n h o lo cau sto d e la g lo ­ d irec ta m en te o p o r person as interpuestas. N o só lo n o s han
ria y e l b e n e fic io d e g en tes q u e s e c o n o c en y n o s e m a ­ ocu p a d o, sin o q u e n os h a n con tam in ado. Ningún p u e b lo
sacran. P. V A LE R Y . s e cu ra en tera m en te d e l rég im en p o licía co q u e h a su frido.
—U na p risión e s siem p re una c á rcel, aun para e l mtímo F . M AU RIAC.
ca rcelero. R. M E R L E . —t£l fa s tid io y e l ted io son los m ales p eo res. SCHO-
—T o d a id e a justa e s su sce p tib le d e se r d esv ia d a y fa l­ P EN H A U ER .
s e a d a p o r su ex a g eració n . A. SCHUM AN.
— L o q u e e s su a v e y arm on ioso e s m ás fu e r t e q u e fo
— N ad a m ás com ú n e n n u estro m u n do d e h o y q u e e l
q u e e s duro. E l a g u a e s m á s fu e r te q u e e l ro q u ed o . El
p on tificar c o n se g u r id a d s o b r e cu estion es q u e s e ignora
a m or es m ás fu e r te q u e la v iolen cia . H. H E S S E .
co m p leta m en te. L A M A R L E .
— L o s d e p o r te s m od ern o s sa n los co n tin u ad o res d e l circo
— D e n a d a so y e l e s c la v o e n e s t e m u n do. S ó lo m e in cli­
d e la an tig ü ed ad , Si c a rec e n d e g lad ia d ores, tien en ahora
n o a n te la n e c esid a d natural: n o so y é l sierv o n i d e l sa c e r ­
las riv a lid a d es n acion ales, lo q u e los h a c e m u ch o mús p e ­
d o te , ni d e l m agistrado, ni d e l arrastrasable. N o es to y li­
ligrosos. L . L E FO Y E R .
g a d o a nin gún p a rtid o, n o o b e d e z c o a ningún preju icio,
es to y p o r en cim a , d e l fa ls o resp eto hu m an o y d e la p o p u ­ ■—E l d o g m a e s la m ás te m ib le ca tástrofe d e la cien cia ;
la rid a d m ism a. P. J. PRO U D H O N . e s e l cem en terio d e las id ea s y la tu m ba d e l progreso. Seria
'— L a resp o n sa b ilid a d y la lib e r ta d son las d o s caras d e n e ces a r io a n tes q u e n a d a e l co m b atir e l dog m atism o. E l
una m ism a m ed a lla . P ues n o p u e d e existir u n a in d ep e n d ien ­ p rin cip io p e d a g ó g ic o q u e d e b e r ía enseñarse a ios m aestros,
tem en te d e la otra. R . J. C L IN C H Y . consistiría e n h a cerles rep etir sin cesa r q u e sus en señ an zas
—L a n o c h e n o e s e te r n a y t o d a p u erta teóm in a p o r s ó lo so n v er d a d e s provisorias. A. LU M IE R E -
a brirse. H A N S F A L L A D A . — P ara a q u e llo q u e m ás am áis e n la v id a, n o im aginad
— A c a b e m o s ya d e con sid erar a la m ujer co m o un se r q u e ten éis co m p a ñ ero s: s a b e d q u e estáis so lo s e n e l m undo.
in ferioT . C o n sid erém osla, mús b ien , co m o a n u estra igual y THOREAU.
a nuestra co la b o ra d o ra .. L o s d o s sex os están h e c h o s p a ra — ¿Q ué q u ieren nuestros am os? L a a p arien cia. S ólo son
co m p leta rse y no para h a c ers e la ex isten cia in soportable. m en tira y b lu ff. Y la o p in ión p ú b lica e s un a estu p id ez .
C . L A C A Z E -D U T H IE R S . H A N RYN ER.

Ayuntamiento de Madrid
CENIT
1485

L a v er d a d e ra v o lu n ta d d e p a z n o a d m ite ni p retex to
^ fo rtu n a tien e p o c o p o d e r so b r e e l sa b io . Su razón
ni razon am ien to p a ra justificar un a g u erra d e agresión . E x ­
las co sa s m ás g ran d es y las reg u lará siem p re. E P l-
clu y e a to d a g u erra ofen siv a, sin ex cep ción . P or con si­ Cuño.
guien te, la in vasión ¡iberad ora e s un crim en d e guerra, c o ­
M uchas g en tes se creen dínómícós cu an d o s ó lo son ex ­
m o la m ism a gu erra p rev en tiv a. Si lo s E sta d o s U nidos d e ­ citados. JO U V E T .
clarasen u n a g u erra p a ra lib era r d e l y u g o so v iético a las
—F e liz m e n te aún, e n e l m u n d o d e o c cid en te, e l E stado
n a cion es d e E u ro p a cen tra l, serían criminales d e guerra.
d em o crá tico m e d e ja m i c e ld a e n d o n d e p u e d o l e e r a P la­
Si Rusia d es en c a d e n a se u n a gu erra p a ra lib erar a l p r o le ­
tón y o lv id a r e s t e m u n do d e cloacas. P ero d e b o d a rm e p ri­
ta riad o d e l y u g o ca p ü a lista d e n o im p orta q u é país, sería
sa, p u e s esto n o p u e d é d u rar m u cho. J . BEN D A .
crim in al d e guerra. A N C E L.
— S i a lg u ien p u e d e co n v en cerse d e q u e h a g o m a l co n mis
■—E l m ás fá c il se r v iolen to q u e m od era d o . C . A V E L IN E .
Ideas, con p la c e r m e co rreg iré, p u e s y o b u sco la v erd ad.
E n a r le n o infeníéis co m p ren d er n ada, p e r o in ten tad
M A R C O A U R E LIO .
sen tirlo to d o. L . P ELA Z .
E l in dividu o n o b le p u e d e flo r e c e r e n to d a s las razas
La so la excu sa d e l D io s d e los h o m b res, e s q u e no H A N RY N ER .
existe. S T E N D H A L .
— N o o s a tard éis m u ch o e n co rreg ir e l m u n do, q u e tal vez
T o d o n u estro m a l v ie n e d e n o p o d e r estar solos. LA
BRUYERE. n o tien e cu ra p o sib le. S u p erad lo e n vosotros m ism os S.
V IV EKA N A N D A .
E l d esarro lo d e los d ep o rte s e s e l ín d ice d e la d e c a ­
L a m o r a l a ctu a l es e l v en en o d e m u ch as ca b e z a s A.
d en cia m oral d e un p u e b lo . M . N A T O L I.
SUARES.
, L a v id a m aterial e s u n a lu ch a co n tra to d a p o d red u m ­
Im hu m an id ad ca m b ia n d o p o c o , p u e d e d ec ir se lo d e
b re y la vida m oral u n a lu c h a co n tra to d o error. M U L-
T A T ü L I. a q u e l v iejo n arrad or: « q u e míenfros m en o s lad ron es hay en
las cá rceles m ás hay e n e l exterior».
, ~ L a o scu rid ad siem p re tien e aires d e p ro fu n d id a d . F-
H O C H W A LD E R . — E s in d iscip lin ab le e l h o m b r e e n e l cu al d o m in a la sen ­
sibilidad. R E M Y D E GO U RM O N T.
co ra zó n q u e siem p re s e o fr en d a se acostu m bra a no
— ¿Q uién es e l q u e d ec id irá q u e e s m ás h o r r ib le a v er:
p a n d a r nunca n ada. E s c o m o e l astro q u e n a d a re c ib e
¡os corazon es in sen sibles o los crán eos v acíos? BA LZ A C .
cte la tierra q u e ilum ina y fecu n d a . A. D E L A C O U R .
E s m u ch o m á s fá c il p a ra los m ed io cres e l d a r u n -puñe­
—£ í h o m b re a m en u d o co n fu n d e sin p ro fu n d iz ar e l sen -
ta zo q u e e l reaccio n a r con tra un vicio. J . SO U V EN A N C E.
w o ; la razón ra z on ad o ra y la c o n cien cia ; e l d e s e o y e l d e ­
E l d irig ism o y e l esta tism o so n las d o s p la g a s d e nu es­
b er; la v iolen cia y la fu e r z a ; la c o b a r d ía y e l v a lo r; el
tro m u n do in co h eren te. P. R O C H E R .
cm or y e l a m o r; e l h o m b r e y e l h o m b re; la d e b ilid a d y
— M uchas m u jeres m ed io c r es s e d esp oja n m á s fá cilm en te
w b o n d a d ; la h ip o cresía y la sabidu ría... y e l con ocim ien to
d e sus p a n ta lo n es q u e d e sus preju icios. D . S C H IE N E R T .
con e l con ocim ien to d e l E spiritu. GARY D £S T O U R S.
S« sigue ia rufa, s e c h o c a c o n e l o b stá c u lo y s e ca e...
—E l h eroísm o m ilitar e s salvajism o. A CHAM BON.
p er o u n o s e lev a n ta y p ro sig u e d e n u evo su ca m in o ; p a ta
P rocrear co m o d e c ía N ovalis e s ex p erim en tar con e l
J . RO STAN D. c a er d e n u ev o una v ez m ás, p e r o n u n ca s e p a r a y siem p re
Se v a d e m ás e n m ás lejos. L . A N D R EN K O .
—D e í rein o anim al, co n sid eran d o e n su co n ju n lo , m ás d e
—C o b a r d e n o e s a q u e l q u e c a e , sin o e l q u e n u n ca s e l e ­
“ m itad d e las e s p e c ie s son parasitarias. SP E N C E R .
vanta. H A N RYN ER.
■—¡B eeth o v en y M ozartl... so n y a ca d u co s p a ra io d o un
L a m ay oría d e los escritores q u e y o h e c o n o c id o ,e tie ­
p op u lach o áv id o d e sw ing. ¡B alzac, D au d et. H u g o l V ivan
los n ov elas policíacas... G A B R IE L . n en una p erso n a lid a d en e l p a p e l y o tra e n la vida, lo q u e
no d e ja d e se r d escon certan te. G E O R G E T T E L E B L A N C .
—T o d o lo b o tien e n e c es id a d d e c o rd ero s p a ra vivir con-
''Cnientemente. M U L T A T U L I. —M uchas so n las g en tes q u e recu erd an a sus en em ig o s y
olvidan a sus am igos. A. SÜARES.
L a é p o c a a ctu a l e s tá orgu lloso d e p o s e e r m ésq u in as q u e
- D u r a n t e cu aren ta a ñ o s siem p re h e d e fe n d id o e l m ism o
p ero, a l m ism o tiem p o, p er sig u e a lo s-h o m b res q u e
d e pen sar. H- M . JO N E S. p rin cip io; lib e r ta d e n to d o, e n r e lig ó n , e n filo so fía, e n in­
dustria; y p o r la lib erta d , en tien d o e l triu n fo d e la in divi­
^^~~Niudadanos d e l mundo, no o lv id em o s n u n ca esta m á-
du alid ad , lo m ism o s o b r e ta a u to rid a d q u e qu isiera gobern ar,
es m ejo r es cu ch a r ¡os d iferen tes son idos d e trein ta
q u e s o b r e las m asas q u e reclam an e l d e r e c h o d e esclav izar
^ ju p o n a s sin estar a e llo obíigodos^ q u e e l es ta r forzad os,
lo m in oría a la m ayoria. B . CONS,TANT.
p ^ m u erte, a es cu ch a r e l so n id o d e u n a sola.
— P orqu e e l p en sa d o r e s un se r d e ex cep ció n , e m p ie z a a
s e r un in dividu o extrañ o, in q u ieta n te y su sp e c fo p a ra los m e-
'~ E ocos rico s son ios q u e n o tem en a la v ez a los ladro-
d iócratas. A . FR A N G E.
^ y a tos gen darm es. J . D E V A L .
e s un a virtud d e ios d éb ile s. J . P. — E l v er d a d e ro in telectu al e s un soiiforio. N u n ca m arch a
e n e q u ip o . J. BEN D A.
a io cea d u d a r g cr e e r , d u d a r y accionar, — Santo n o e s el h o m b re q u e n a c o m e te la ten tación sin o
•Zpi sa lv ad o . A. M AU ROIS. e t q u e s a b e v en cerla. L . L E M O N N IE R .
'^ E l en v id io so d em u estra so in feriorid ad . V. HUGO. — E s a f i n d e q u e ten gam os lu g ar p a ra erra r a través d e l
^^H E r '^ m ejo r e l ejem p lo q u e e l serm ón . P. m u n do q u e é s te h a s id o h e c h o tan vasto. G O E T H E .
— jC u án ttas m iserias acu m u ladas p o r cu lp a d e ios q u e g o ­
seZ Z f ex p resa r la v olu n tad d e lib er ta d ; d e b e m o s biern an , p e r o cu án tas por c u lp a d e ¡os g o b e m a d o s l E stos
_ J ^ a c e s d e realizar e s ta volu n tad. D . R O U SSE T.
últim os s e en carn izan h a cie n d o su p ro p ia d esg ra cia p o r su
^^P^bda d e n a d ie e l q u e p u e d e se r su p ro p io
“«no, PA R A C ELSO . eg o ísm o y su pereza d e espiritu. N o h a c e n ningún esfu erzo
p o r instruirse, ningún es fu er z o p o r reflexion ar, ningún e s ­

Ayuntamiento de Madrid
1486 CENIT

fu e r z o p a ra so b rem on tar sus projríos d efec to s. C . LA C A Z E - — L o s es p e jo s d eb er ía n reflex ion ar a n tes d e r e fleja r a l­


D U T H IE R S . gun as caras. A. G ID E .
— L a p o litica es e l a rte d e bu sca r tem as d e d escon ten ta,
en con tran d o v erd a d ero s o falsos, p a ra m a l exp licarlos y — E l clerica lism o e s u n a liga d e ios p a rtid os d e l E sta d o o
agravarlos p re ten d ie n d o suprim irlos... E . BEN N . d e la Ig lesia , la con fu sión d e la p o lítica y d e l cu lto, e l co m ­
— N uestras a ca d em ia s son fortalez as, atrin ch erad as p o r to ­ p lo t d e la p o lic ía y d e l d o g m a para la serv id u m bre d e l es-
piritu hu m an o... H . D EPA SSE.
d a s partes, e n las cu áles s e en cierran algu n os h o m b res, q u e
p o r su p ro p ia a u to rid ad s e d ecla ra n se r la «élite». G . C L E - —-El o rd en so c ia l actu al e s siem p re m a lo ; d e tiem p o en
. M EN C EA U . tiem p o e s tan só lo so p o rta b le. D e lo m alo a lo so p o rtab le,
— £ í d ifíc il, e n e l m u n do, vivir «según e l espíritu d e l la dispu ta n o m e r e c e u n a sim p le g o ta d e sangre. A. D E
m un do». Y b ie n fá c il e s e n la so led a d , «iuif co m o a u n o le VIGNY.
agrada. P or e s o é l g ra n h o m b r e e s e l q u e, e n e l s e n o d e
— L a s con v en cion es so c ia le s su bsisten m e r c e d a l em b ru te­
la muítiftMÍ, g u a rd a c o n p e r fe c ta seren id a d , la in d ep e n d e n cia
cim ien to g en er a l q u e en v u elv e, sostien e, garantiza y p r o te ­
d e lo s o l e a d . E M ER SO N .
g e la im b ec ilid a d d e las g en tes, Por e s ó la in telig en cia cri­
— ¿Qué cla se d e p en sam ien to e s e s e q u e s e d e ja reg im en ­
tic a e irón ica e s un d iso lv en te social. P ues n o e s rev eren - -
tar? E l p en sa m ien to d e un p a rtid o o e l pen sam ien to d e un a
cio sa p a ra J o so cia lm en ie r e sp eta b le : la m ed io cr id a d y la
ig k s ia , so n p en sa m ien tos d e op resión . D esd e h a c e siglos, e l
ton tería. Y s e a ta c a a l r e sp eto y. a la cred u lid a d , elem en tos
esp íritu s e esfu erza p o r ro m p er ta les cad en as. P ero lu ego,
c o n serv a d ores d e las autoritarias so cied a d es. G . P A LA N T E .
d esp u és d e uno tra b a barrida, otras surgen... D esp u és d e las
c a d en a s d e la v ieja S o rb o n a c ler ica l y realista, h e a q u i ahora — E l sen tim ien to h a c e crey en tes y m ártires; la razón h a c e
las ca d en a s d e la u n iversidad la ica y rep u b lica n a ; d esp u és d e p en sad ores. Y si e s v e r d a d q u e p a ra lu char s e p recisa fe,
las ca d en a s, las tra ba s negras, blan cas, rojas, etc., a p a r e c e n n o e s m en o s c ier to q u e ¡a f e m ás in q u eb ra n ta b le e s la q u e
ahora. N uestro d e b e r e s n o to lera r a ninguna. R . R O ­ em a n a d e ia co n v icción y ésta e s un a resu ltan te d e la razón
LLA N D . seren a y analista. H. N O JA RUIZ-

en lengua ifaliana
(C ontinuación )

358. «Resistenzialismo». Roma. Suplemento de «LTmpul- 363.- «Pensiero Libero». Barí, Número único por inicia­
so>. Plan d e desagrado. Notas crítícas sobre la orientación tiva del Grupo Anarquista «Michele Schirru». Aparecen tres
d e la revista «Volontá». Seis páginas a pequeño fonnato. números: abril y julio, 1950, y enero 1951- Ocho y cuatro
Fin es de febrero 1950. Redactado por Arrigo Cervetto, P.C. páginas a tres columnas. Redactor; Pasquale Roimondo. Co­
Massini, U go Scattoni, Renzo Sbriccoli. laboradores: Doménico Mirenghi. Mario Santogata, Michele
359. «Caotieii». Livom o. Cuadernos de critica anarquista Damiani.
del «Collettivo Nazionali di Sludio», 364. «Pensiero». Roma. Número único. Recordando a
«Lettuia di Antonio Gransci». Livomo. 1950. 22 páginas Pedro Gori en e l 40 aniversario de su muerte. 8 de enero
a multicopista. 1911-8 de enero 1950. Formato gran revista, 16 páginas.
«Piattaforma» de Atchinoff. Roma. 1950. 22 páginas a Editado por el grupo anarquista «II Pensiero». Redactor:
multicopista. Giovanni Forbiciní. Colaboradores; Cicciarelli Césare, G.
«Letture Bakuniniane». Torino. 1952. A multicopista. Damiani, A. Borghi.
«Piogetto di Linea Politica». Lavomo. 1950. A multico­ 365. «Pensiero». Boma. Númerb único. 22 de julio 1950.
pista. Com pletam ente dedicado al 18 aniversario de la muerte de
360. «Parole e Falti». Nápoles. «Palabras; Haóia el mo­ E . M alatesta. Revista; 2 0 páginas. Editada por el grupo
vimiento orientado; hechos; disgregación del movimiento». anarquista «II Pensiero».
Pequeña hoja a cuatro páginas a reducido formato, suple­
366. «II Pensiero». Roma, 1952. Número único dedicado
m ento de revista «Volontá», en polémica con los redactores
a «U n fiel com batiente de la Humanidad». Ernesto Diota-
de «Rezistenzialisrr.o». 10 abril 1950.
velli. 4 8 páginas.
361. «Verso l’Anarchia», Tormo, 1946. Suplemento de
«Era Nueva». Pequeño formato, cuatro páginas, dos co­ 387. «Bolletino». Torino, Federación Anarquista del Pia-
lumnas, Se trata de la reproducción de un artículo d e M a­ monte (F.A .I.) Diez páginas a multicopista. Anarecen sólo
latesta. dos números; el primero a fines de 1949 y el segundo a
362. « L ’Azione Libertaria». A cargo de la Federación principios d e 1950.
Anaquista d e Trieste. Trieste. Reservado a los militantes. U g o FE D EL I
Ocho páginas a multicopista. E l primer número es de fe ­
(Continuará.)
brero 1950. Salen pocos números.

S o c iété G én éra le dT m pression , 61, ru é d e s A m idon niers.— L e G éran t : E tien n e G Ü IL L E M A U . T ou lo u se (H te-G n e.)

Ayuntamiento de Madrid
CCS BCSCS
Cinco años solam ente In és contaba
Y , jugando una vez en m is rodillas,
L a bése, cu al se besa a la s <^iQuilfas,
S in n o tar que sfe herm ano nos miraba.

R o ja se puso de verg-iienza ella


Al ver que se burlaba el rapazuelo,
Y su boca lim pió con un pañuelo.
B o rra r pensando la inocen te huella.

Cuando hube teim inado la visita


Y de! salón pasaba a tos um brales,
Noté que del rubor con la s señales
M e m irab a de soslayo la chiquita.

Y pasaron diez años. U na tarde


A l declinar el sol a ! occidente
Y o le pintaba m i pasión ard ien te
Con el recato del am or cobarde.

— T e am o—m e dijo, de tern u ra llena


Y yo, de m i ilusión en el exceso,
Robé, a l descuido, de su boca un beso
M ás dulce que la m iel de una ccim ena.

E lla b a jó los ojos a l m oiuento


Y su m orena tez tiñ ó de rosa,
Oiciéndome, en tre am an te y vergonzosa:
— No me beses asi. ¡Q ué atrevim iento!

Dice mi m adre, en sus con sejos sabios


Que ha.v m alicia en los besos encerrada.
Y m iróm e a i soslayo muy turbada
P m o ... el pañuelo n o Uevó a los labios.

Leónidas P,4LL.\RE.c Y A RTETA

A IVII A IA C C C
Un tiempo fu é que en el vergel de amores
Busqué el ideal que se fo rjó m i mente,
(Aial busca un niño cándido, inocente,
De iris falaz los m ágicos fulgores.

Y a m u stias hoy de la ilusión las flores.


Amor m i labio a ia beldad no m iente.
M archito y seco el corazón doliente,
Ni busco ya sus pérfidos favores.

¡Sólo un am ar no ime d ejó am argura;


Sólo un am or an id a todavia
F.m mi pecho con p lácid a ternu ra:

Ese am or de bonanza y de alegría.


U nica fu en te de etenaal ventura,
Ese am or es el tuyo, ¡m adre mia!

Antonio FLO RE.S JIJO N

Ayuntamiento de Madrid
Servicio de Librería de ia C. N. T. de España en ei Exiiio
JUAN D E V A L D ES.— «Diálogo de tivas». Prólogo y notas de J. María Sa-
Floresta de leyendas heroicas espa­
ñolas. (Compiladas por Ramón Menén- la lengua», Prólogo y notas de José F . laverría.
Montesinos. SALAS BA RBA D ILLO -— «La pere­
dez Pidal.) Rodrigo, el último godo.
C R IST O B A L D E C A S T IL L E JO .— grinación sabia» y «E l sagaz Estacio,
Tomo I.
«Obras». Tomo III. Prólogo v notas de marido examinado». Prólogo y notas de
Z O R R IL LA .—Poesías- Prólogo y no­
Jesús Domínguez Bordona. Francisco A, de Icaza.
tas de Narciso Alonso Cortés,
ALONSO V A L D ES.— «Diálogo de las M ORATIN .— Teatro («La comedia
M E L E N D E Z V A L D ES.— P o e s í a s.
cosas ocurridas en Roma». Prólogo y llamada Eufemia»). Prólogo y notas de
Prólogo y notas de Pedro Salinas.
GARCIA G U T IE R R E Z . — Venganza notas de José F . Montesinos. J. Moreno Villa.
M A TEO ALEM AN .— »Guzmán de JUAN D E LA C U EV A — «E l infama­
catalana y Juan Lorenzo. Prólogo y no­
Alfaiache». Tomo III. Prólogo y notas dor», «Los siete infantes de Tara» y
tas de José R. Lomba.
JUAN PABLO FO R N E R .— Exequias de S. Gili Gaya. .«El ejemplar poético». Prólogo y notas
de la leneua castellana. Prólogo y no­ C R IS T O B A L D E C A S T IL L E JO .— de Francisco A. de loaza.
«Obras». Tomo IV , Prólogo y notas de FERN A N D EZ P E R E Z D E GUZ-
tas de Pedro Sainz Rodríguez.
Jesús Domínguez Bordona. MAN.— «Generaciones y semblanzas».
F E IJO O .— Teatro crítico universal,
B R E T O N D E L O S H E R R E R O S.— Prólogo y notas de Jesús Domínguez
Tomo III. Prólogo y notas de Agustín
Teatro, Prólogo y notas de Narciso Bordona.
Millares.
LO PE D E VEG A .— Poesías líricas. Alonso Cortés.
M A TEO A LEM AN .— «Guzmán de L IB R O S D E O RIEN TA CIO N
Tomo I. Prólogo y notas de José F .
Montesinos. Alíarache». Tomo IV. Prólogo y notas ID EO L O G IC A
C A LD ER O N D E LA BARCA,—Au­ de S. Gili Gaya.
tos sacramentales. Tomo I. Prólogo y .«El Proletariado Militante», de An­
notas de Angel Valbuena. C o lección d e «C lásicos castellan os» selmo Lorenzo. Dos tomos, Í80 frs.
M IRA D E A M ESCU A .—Teatro. T o ­ (antiguos clásico s « L a Lectu ra») «El Apoyo Mutuo», de Kropotkinc,
mo I. Prólogo y notas de Angel Val- a 300 fra n c o s e l volum en 20Ü frs.
buena. «Etica», de Kropotkine, 100 frs.
Floresta de leyendas heroicas espa­ C A ST IL L O SOLORZANO.-«<La Gar­ ««El Pueblo», de Anselmo Lorenzo.
ñolas. Tomo II. Prólogo y notas de Ra­ duña de Sevilla y anzuelo de las bol­ 175 francos.
món Menéndez Pidal. sas». Prólogo y notas de Federico Ruiz
C R ISTO BA L D E C A S T IL L E IO .— Morcuendo. Giros y pedidos a Roque Llop, 24,
Obras. Tomo 1- Prólogo y notas de Je ­ E SP IN E L .— «Vida de Marcos de fue Ste-M arthe. París (X), C.C.P. Pa­
sús Rodríguez Bordona. Ohregón». Tomo I. Prólogo y notas de rís 3308-09.
M A TEO ALEMAN.— Guzmán de Al- Samuel Gili y Gaya.
farache. Tomo I. Prólogo y notas de B E R C E O .— «Milagros de Nuestra Se­
S, Gili y Gaya. ñora». Prólogo y notas de Antonio G.
C A LD ERO N D E LA B.ARCA.— Au­ Solalindo.
tos sacramentales, Tomo II. Prólogo y L A R R A — ««Artículos de costumbres».
notas de Angel Valbuena. Tomo I. Prólogo y notas de José R-
L O P E D E VEGA .— «Poesías líricas». Loniba.
Tomo II, Prólogo y notas de José F. SAAVEDRA FA JA R D O .— «República
Montesinos. literaria». Prólogo y notas de Vicente
S-AAVEDRA FA JA RD O .— Tdea de García Diego.
un príncipe político cristiano». Tomo I. ESPRO N C ED A ,— ««Poesías» y «El es­
Prólogo y notas de Vicente García de tudiante de Salam anca». Prólogo y no­
Diego. tas de ]. Moreno Villa.
L.ARA.— «Artículos políticos y socia­ F E IJO O .— «Teatro crítico universal».
les». Tomo III. Prólogo y notas de Tomo I. Prólogo y notas de A- Milla­
Narciso Alonso Cortés. res-
QUINTANA.— «Poesías». Prólogo y FERN A N D O D E L P U L G A R .-« C la ­
notas de Narciso Alonso Cortés- ros \’arnnes de Castilla». Prólogo y no­
C R IST O BA L D E C A S T IL L E JO .- - tas de Jesús Domínguez Bordona.
«Obras». Tomo I I. Prólogo y notas de E SPRO N C ED A .— «El D iablo Mun­
J. Domínguez Bordona. do». Prólogo y notas de J. Moreno Villa.
JUAN V A LERA .— «Pepita Giménez». E S P IN E L .— «Vida de Marcos Obre-
Prólogo ynota s de Manuel Azaña. gón». Tomo I I y último. Prólogo y no­
SAAVEDRA FA JA R D O .— «Idea de tas de Samuel Gili y Gaya.
un principe cristiano». Tomo I I JáozD LARRA.— «Artículos de crítica lite­
un principe político cristiano». Tomo II. raria y artística». Tomo II. Prólogo y
Prólogo y notas de G ard a de Diego. notas de losé Lomba-
M IRA D E AM ESCUA-—Teatro. T o ­ F E I J O O — «Teatro crítico universal».
mo 11. Prólogo y notas de Angel Val- Tomo II. Prólogo y notas de Agustín
buena. Millares.
M A TEO ALEM AN .— «Guzmán de MONC-ADA.— «Exposición de los ca­
Alfaiache». Tomo II. Prólogo y notas talanes y aragoneses contra turcos y
de S. Gili Gaya. griegos». Prólogo y notas de S. Gili y
««Floresta de leyendas heroicas espa­ Cava. El libro que deben leer
ñolas». Tomo II. Prólogo y notas de SAN JUAN D E LA C R U Z — ««El
Ramón Menéndez Pidal. cántico espiritual». Prólogo y notas de
F E IIÜ O .— «Cartas eruditas». Prólogo
y notas de .Agustín Millares.
Matías Martínez de Burgo.s.
Q U EV ED Ü .— «Obras satíricas y fes­
iodos los estudiosos
Ayuntamiento de Madrid

Das könnte Ihnen auch gefallen