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A LEI DAS AGUAS NO BRASIL

A Lei das Águas (Lei nº 9.433) surgiu em um contexto em que a água se torna
cada vez mais escassa, com a preocupação de que a sua distribuição seja
equitativa.

Desde o início do século passado, o Brasil vem lançando políticas que procuram
consolidar uma forma de valorização de seus recursos hídricos.
Voltado para a priorização da energia elétrica em 1934 foi criado o Código de
Águas, dando um pontapé para um trabalho de alterações de opinião concernente
ao uso e a propriedade da água.
O Código de Águas Brasileiro, foi instituído com a finalidade de estabelecer o
regime jurídico das águas no Brasil, dispondo sobre sua categorização e emprego,
bem como sobre o aproveitamento do potencial hidráulico, fixando as respectivas
limitações administrativas de interesse público.

Diante das grandes convenções internacionais na década de 90 que controvertiam


o tema como um dos recursos naturais mais indispensáveis ao homem e como um
bem apreciável economicamente, a questão da água já era bastante madurada e
em Janeiro de 1997 é criada a Política Nacional de Águas (Lei N.o 9.433/97).
Seus instrumentos de gestão:
- Plano de recursos hídricos;
- Outorga de direito de usos das águas;
- Cobrança pelo uso da água;
- Enquadramento dos corpos d'água e
- Sistemas de informações sobre recursos hídricos.
Enfim, em 7 de Junho 2000 é criada a Agência Nacional de Águas e transformado
na Lei nº 9.984, sancionada pelo Presidente da República, Fernando Henrique
Cardoso, em 17 de Julho de 2000.

FRIZANDO OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

1 – A AGUA É UM BEM DE DOMÍNIO PÚBLICO

2 – É UM RECURSO NATURAL LIMITADO, DOTADO DE VALOR ECONOMICO

3 – EM SITUAÇAO DE ESCASSEZ O USO PRIORITARIO DOS RECURSOS

HIDRICOS É O CONSUMO HUMANO E A DESSEDENTAÇÃO DE ANIMAIS

4- A GESTAO DE RECURSOS HIDRICOS DEVE SEMPRE PROPORCIONAR O

USO MULTIPLO DAS AGUAS.


5 – A BACIA HIDROGRÁFICA É A UNIDADE TERRITORIAL PARA

IMPLEMENTASÇAO DA POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HIDRICOS E

A ATUAÇAO DO SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE

RECURSOS HÍDRICOS.

6 – A GESTAAO DOS RECURSOS HÍDRICOS DEVE SER DESCENTRALIZADA


E CONTAR COM PARTICIPAÇAO DO PODER PÚBLICO DOS USUÁRIOS E
DAS COMUNIDADES

CONHECENDO ANA.

Art. 2o Compete ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos promover a


articulação dos planejamentos nacional, regionais, estaduais e dos setores
usuários elaborados pelas entidades que integram o Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos e formular a Política Nacional de Recursos
Hídricos, nos termos da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997.
Art. 3o Fica criada a Agência Nacional de Águas - ANA, autarquia sob regime
especial, com autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do
Meio Ambiente, com a finalidade de implementar, em sua esfera de atribuições, a
Política Nacional de Recursos Hídricos, integrando o Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos.
Parágrafo único. A ANA terá sede e foro no Distrito Federal, podendo instalar
unidades administrativas regionais.

. Natureza Jurídica

A ANA é uma autarquia federal sob regime especial. Quer dizer que tem maior autonomia
administrativa e financeira quando comparada às demais autarquias, já que possui alguma
peculiaridade no regime jurídico quando comparado ao regime geral (comum).
Autarquia, segundo o Art 5º, inciso I, do Decreto 200/1967: é “o serviço autônomo, criado por
lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita própria, para executar atividades típicas
da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão
administrativa e financeira descentralizada.”

Função:
A Ana tem como principal função regular o uso das águas dos rios e lagos de
domínio da União, coordenar a gestão compartilhada e integrada e implementar o
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, garantindo o seu uso
sustentável, evitando a poluição e o desperdício, e assegurando água de boa
qualidade e em quantidade suficiente para a atual e as gerações futuras.

Segundo o art. 1º desta mesma lei, a água é um recurso natural limitado, dotado
de valor econômico, e é um bem de domínio público; a gestão dos recursos
hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público,
dos usuários e das comunidades.
Compete à ANA promover a gestão, em sintonia com os órgãos e entidades que
integram o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, dos
instrumentos previstos na Lei 9.433/97, dentre eles, a outorga preventiva e de
direito de uso de recursos hídricos, a cobrança pelo uso da água e a fiscalização
desses usos, e ainda, buscar soluções adequadas para dois graves problemas do
país: as secas prolongadas (especialmente no Nordeste) e a poluição dos rios.

A Ana também realiza a análise técnica das solicitações do Certificado de


Sustentabilidade de Obras Hídricas e a implementação e o gerenciamento do
Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos (CNARH).

Algumas das principais atribuições da ANA, segundo o artigo 4º da Lei nº


9.984/2000, e suas alterações (Medida Provisória nº 2.216-37/2001, Leis nºs
12.058/2009 e 12.334/2010), são:
I. supervisionar, controlar e avaliar as ações e atividades decorrentes do
cumprimento da legislação federal pertinente aos recursos hídricos;
II. disciplinar, em caráter normativo, a implementação, a operacionalização, o
controle e a avaliação dos instrumentos da Política Nacional de Recursos
Hídricos;
III. outorgar, por intermédio de autorização, o direito de uso de recursos hídricos
em corpos de água de domínio da União;
IV. fiscalizar os usos de recursos hídricos nos corpos de água de domínio da
União;
VII. implementar, em articulação com os Comitês de Bacia Hidrográfica, a
cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio da União;
IX. planejar e promover ações destinadas a prevenir ou minimizar os efeitos de
secas e inundações, no âmbito do Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos, em articulação com o órgão central do Sistema Nacional de
Defesa Civil, em apoio aos Estados e Municípios;
XI. definir e fiscalizar as condições de operação de reservatórios por agentes
públicos e privados, visando a garantir o uso múltiplo dos recursos hídricos,
conforme estabelecido nos planos de recursos hídricos das respectivas bacias
hidrográficas;
XII. promover a coordenação das atividades desenvolvidas no âmbito da rede
hidrometeorológica nacional, em articulação com órgãos e entidades públicas ou
privadas que a integram, ou que dela sejam usuárias;
XIII. organizar, implantar e gerir o Sistema Nacional de Informações sobre
Recursos Hídricos;
ESTRUTURA INSTITUCIONAL

Reza o art. 9o da Lei 9984/2000, a ANA é dirigida por uma Diretoria Colegiada,
composta por cinco membros, nomeados pelo Presidente da República, com
mandatos não coincidentes de quatro anos, admitida uma única recondução
consecutiva, e contará com uma Procuradoria. E ainda segundo o § 1o do mesmo
art., o Diretor-Presidente da ANA será escolhido pelo Presidente da República
entre os membros da Diretoria Colegiada, e investido na função por quatro anos ou
pelo prazo que restar de seu mandato.
Funcionalmente, a Agência está estruturada em Áreas Temáticas, coordenadas
pelos Diretores e pelo Diretor-Presidente. A execução das ações orçamentárias
fica sob a responsabilidade das Unidades Organizacionais (Superintendências),
que se vinculam às respectivas Áreas Temáticas.
A seguir, a estrutura organizacional da Agência Nacional de Águas, demonstrada
pelo organograma na

1.4. Vinculação
A Agência Nacional de Águas é vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, como
se infere do disposto no art. 3.º da Lei n.º 9.984/2000:

Art. 3o Fica criada a Agência Nacional de Águas - ANA, autarquia sob regime
especial, com autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do
Meio Ambiente, com a finalidade de implementar, em sua esfera de atribuições, a
Política Nacional de Recursos Hídricos, integrando o Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos.
O Decreto-lei n.º 200/67 cita a necessidade de vincular as entidades componentes
da administração indireta aos Ministérios com os quais as suas respectivas
competências se relacionam.

Art. 4° A Administração Federal compreende:


Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-
se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal
atividade. (Renumerado pela Lei nº 7.596, de 1987)

Essa vinculação possibilita um controle finalístico, verificando assim, se a


autarquia não está se desviando das finalidades das quais se destina.
1.2. Legislação de Referência
Segundo o próprio site da ANA, a legislação básica de referência é a seguinte:
- LEI no. 9.984, DE 17 DE JULHO DE 2000, que dispõe sobre a criação da
Agência Nacional de Águas - ANA, entidade federal de implementação da Política
Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras providências;
- LEI nº. 12.058, DE 13 DE OUTUBRO DE 2009, dá a obrigação à ANA de fazer a
regulação de serviços de adução de água bruta;
- Lei nº. 12.334/2010 - Estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens;
- Decreto nº. 3.692/2000 - Instalação da ANA;
- Resolução nº 567/2009 Atualizada - Regimento Interno;
- Lei nº. 10.768/2003 - Dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Agência Nacional de
Águas - ANA;
- Lei nº. 10.752/2003 - Revoga a Medida Provisória nº 124, de 11 de julho de 2003,
que dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Agência Nacional de Águas;
- Lei nº. 10.881/2004 - Dispõe sobre os contratos de gestão entre a Agência
Nacional de Águas e entidades delegatárias das funções de Agências de Águas
relativas à gestão de recursos hídricos de domínio da União;
- Lei nº. 9986/2000 – Dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências
Reguladoras e dá outras providências;
- Lei nº. 10871/2004 - Dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos
efetivos das autarquias especiais denominadas Agências Reguladoras, e dá outras
providências.

1. Agência Nacional de Águas (ANA)


Criada em 2000, é vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA),
possuindo autonomia administrativa e financeira. É responsável por
implantar e coordenar a gestão dos recursos hídricos no país, regulando o
acesso à água, e é também responsável por promover o uso sustentável
desse recurso natural.

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