Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores -1-
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
O que é economia?
É a ciência que se preocupa com a alocação dos recursos escassos para a satisfação
das necessidades humanas, que são ilimitadas.
Outra definição:
Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição, e consumo de bens e serviços.
O termo economia vem do grego para oikos (casa) e nomos (costume ou lei), daí "regras da casa
(lar)."[1]
Lionel Robbins (ensaio de 1932): "a ciência que estuda as formas de comportamento humano
resultantes da relação existente entre as ilimitadas necessidades a satisfazer e os recursos que,
embora escassos, se prestam a usos alternativos.
Recursos escassos: São aqueles que não existem em abundância e que pagamos
pela sua utilização.
Escassez: significa que os recursos disponíveis são insuficientes para satisfazer todas
as necessidades e desejos. Estando ausentes a escassez dos recursos e a
possibilidade de fazer usos alternativos desses recursos, não haverá problema
econômico.
PIRÂMIDE DE MASLOW
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores -2-
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
Bens e serviços:
Bens
Os bens e serviços, porém, possuem suas peculiaridades que podem ser classificadas
por diferentes tipos. Dessa forma, em relação à renda e aos preços, um bem pode ser:
2. Bens de capital: são o que utilizamos para produzir outros bens ou serviços.
Livres ou Econômicos
• Livres são ilimitados existem em abundância;
• Econômicos são os limitados podem ser: materiais ou serviços.
Normal ou Inferior
• Normal: quando aumenta a renda do indivíduo, aumenta a demanda pelo bem
(e vice-versa).
• Inferior: quando aumenta a renda do indivíduo diminui a demanda pelo bem
(e vice-versa).
Substitutos ou Complementares
• Substitutos – quando o preço de um bem aumenta, sua demanda cai e a
demanda do outro bem aumenta.
• Complementares – quando o preço de um bem diminui, aumenta não apenas
sua demanda como também do outro bem.
Intermediários ou Finais.
• Intermediários: não estão pronto para o consumo, vão sofrer um processo de
transformação.
• Finais: já se encontram pronto para o consumo.
Serviços
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores -3-
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
Setores econômicos
Secundário: Onde o produto extraído do setor primário vai passar por um processo
de transformação. Indústria, construção.
O que produzir?
Quanto produzir?
Como produzir?
São 5 minutos que irão complementar o seu conhecimento sobre este assunto.
Economia não é tão chato assim e nem tão complicado como você imagina que é !
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores -4-
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
Da mesma forma que a oferta exerce uma influência sobre a procura dos
consumidores, a freqüência com que as pessoas buscam determinados produtos
também pode aumentar e diminuir os preços dos bens e serviços.
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores -5-
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
I. DEMANDA
Se o preço permanece constante e varia uma das condições ceteris paribus, teremos
um deslocamento positivo ou negativo da curva de demanda. Se o preço de um bem e
a quantidade desse mesmo bem varia, teremos um deslocamento na curva de
demanda.
Curva de Demanda
Uma curva de demanda pode se deslocar quando algumas variáveis que exercem
influência sobre a decisão de comprar dos agentes sofrem alterações.
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores -6-
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
II. OFERTA
Lei da Oferta: com tudo o mais mantido constante, a quantidade ofertada de um bem
aumenta quando seu preço aumenta.
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores -7-
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
Curva de Oferta
O Equilíbrio
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores -8-
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
PREÇOS:
Os preços estão relacionados com os movimentos nas curvas de oferta e
demanda.
Exemplo 1:
* Supondo que estamos em condição de equilíbrio;
Se a demanda aumentar e a oferta permanecer inalterada, os preços vão
sair do preço de equilíbrio e passarão a ter um valor maior que o anterior.
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores -9-
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
Exemplo 2:
* Supondo a mesma condição de equilíbrio anterior;
Se a demanda diminuir e a oferta permanecer inalterada, os preços vão
sair do preço de equilíbrio e passarão a ter um valor menor que o anterior.
Exemplo 3:
* Supondo ainda um equilíbrio entre oferta e demanda;
Se a oferta aumenta e a demanda permanece inalterada, os preços vão
sair do preço de equilíbrio e passarão a ter um valor menor que o anterior.
Exemplo época de safra.
Exemplo 4:
* Um equilíbrio entre oferta e demanda ainda poderá ser alterado;
Se a oferta diminui e a demanda permanece inalterada, os preços vão sair
do preço de equilíbrio passando a ter um valor maior que o anterior.
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores - 10 -
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Portanto...
A oferta e a demanda atuam sobre o equilíbrio de um mercado determinando os
preços e as quantidades dos diferentes bens e serviços da economia.
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores - 11 -
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
3. TEORIA DO CONSUMIDOR
Utilidade: Quanto mais desejada uma mercadoria, maior será a sua utilidade. A
utilidade pode ser medida, quanto maior a taxa de consumo de uma mercadoria maior
a sua utilidade. Segue abaixo os tipos de Utilidade:
Utilidade Cardinal:
Afirma que a utilidade poderia ser mensurada em forma absoluta, a partir de
certa unidade de medida como distância, peso, etc...
Cada produto poderia ter sua utilidade mensurada, a utilidade de um bem não
era influenciada pelo consumo de outros bens.
A utilidade total de uma cesta seria a soma das utilidades de cada bem.
Utilidade Ordinal:
A utilidade é decorrente do consumo de diversos bens,
a utilidade não é medida mas mensurada de acordo com a ordem de preferência
ou prioridade de cada bem ou produto, ou seja, do maior para menor importâm
Utilidade Total:
Quanto mais um indivíduo consome uma mercadoria, maior a sua satisfação ou
utilidade pela mesma.
Até ele atingir o ponto de saturação, a partir desse ponto a sua utilidade começa
a decrescer.
Restrição Orçamentária:
Consumo que as pessoas podem ter desde que não ultrapasse a sua renda
monetária (espaço orçamentário). Ele poderá optar por gastar toda a sua renda ou
parte dela.
1
O valor da utilidade marginal se define como sendo o valor, para o consumidor, representado por uma unidade adicional de alguma
mercadoria.
Para exemplificar: para um consumidor que esteja com fome, a primeira fatia de pão tem uma utilidade enorme. Essa utilidade vai decrescendo à
medida que se vai adicionando mais unidades. A décima fatia de pão já representará uma utilidade bem menor que a primeira. A trigésima fatia
de pão terá uma utilidade quase nula e a centésima poderá até ter uma utilidade marginal negativa se causar, em nosso consumidor, uma
indigestão.
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores - 12 -
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
4. TEORIA DA FIRMA.
Nesse modelo de mercado, cada produtor operaria com a maior taxa de eficiência, seu
produto teria o mais baixo custo e o lucro seria o mínimo necessário para manter a
empresa em funcionamento.
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores - 13 -
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
Monopsônio:
Estrutura análoga ao monopólio.
Existe apenas um comprador de uma mercadoria (em geral matéria-prima ou
produtos primários).
Nesse caso, mesmo quando vários produtores oferecem o produto, os preços
não são determinados pelos vendedores, mas pelo único comprador. O
monopsônio puro é muito raro e costuma ocorrer principalmente com
empresas estatais compradoras de petróleo.
Podemos citar os produtores de leite que vendem seus produtos a grandes
usinas processadoras e elas vão impor aos seus fornecedores os preços que
lhe convêm.
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores - 14 -
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
CONCOR CONCOR
CARACT. MONOPÓLIO OLIGOPÓLIO
PERFEITA IMPERFEITA.
Quanto ao
Só há uma
número de Muito grande Pequeno número Grande
empresa
empresas
Padronizado Não há Pode ser
Quanto ao
não há substitutos padronizado ou Diferenciado
produto
diferenças (único) diferenciado
Quanto ao Há
Considerável, Dificultado, pela
controle das possibilidades
Não é possível principalmente interdependência
empresas sobre porém são
se há restrições. entre as empresas.
os preços limitadas
A empresa È considerável
É vital,
Quanto a geralmente exercendo-se
sobretudo quando
concorrência Não é possível. recorre a através de
há diferenciação do
extra-preço campanhas marcas e
produto
institucionais patentes.
Quanto ás
Não há O ingresso é Há consideráveis
condições de São fáceis.
obstáculos impossível obstáculos
entrada
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores - 15 -
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
5. TEORIA MACROECONÔMICA
Lei de Say:
A lei de Say afirma que a produção gera poder de compra, assim a renda equivale ao
produto gerado, a oferta cria a sua própria procura, logo tudo que for ofertado será
demandado.
Desta forma essa lei assegurava a ocorrência do pleno emprego. Acreditava-se que
desta forma não haveria crise na economia, essa lei no entanto, é derrubada com a
crise sofrida pelos Estados Unidos em 1929, os clássicos não conseguem explicar a
crise econômica.
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores - 16 -
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores - 17 -
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
Bens finais: São os bens produzidos para utilização final, eles não estão sujeitos a
serem transformados. Bens produzidos para serem vendidos aos consumidores.
Valor adicionado: Suponha um produtor de livro, ele possui uma gráfica e tem que
comprar tinta e papel, ele comprou papel de um produtor de papel que comprou
madeira de outro produtor. Logo o livro terá valor adicionado de todos esses
produtores.
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores - 18 -
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
A ÓTICA DO PRODUTO
O produto nacional pode ser analisado de algumas formas. Realizamos estas medidas
de forma a compreender e principalmente medir a economia, de forma a obter uma
visão do que aconteceu com a produção de um país.
Mas este conceito não pode ser simplificado desta forma, pois temos algumas “óticas”
de analisar esta produção realizada pelas empresas. Para isso subdividimos estas
maneiras de analisar a produção, ou melhor, tudo o que foi produzido por uma
economia da seguinte forma:
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores - 19 -
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
Como o próprio nome já diz, é toda a produção realizada DENTRO DO PAÍS, não
importando a origem da empresa, desta forma, ela pode ser de origem nacional ou
estrangeira.
Abaixo também temos o conceito de PIB pela ótica da produção derivando cada um
dos seus agregados:
O PIB é a soma do Consumo das Famílias (C), do Investimento (I) (que é o excedente
do que as Empresas gastam), dos Gastos do Governos (G) (com Salários, Programas
Assistenciais e toda o gasto com produtos e serviços de fornecedores e com o Saldo
da Balança Comercial, que é o resultado da conta de Exportações (X) subtraindo as
Importações (M).
PIB = C + I + G + (X – M)
C = Consumo
I = Investimento
G = Aquisições do Governo
X = Exportações
M = Importações
Porque realizamos o cálculo do PIB dessa forma e por que fazemos essa conta?
Se não somássemos tudo o que produzimos considerando o que vale cada produto,
como conseguiríamos medir a economia? É como se somássemos bananas com
maçãs. São frutas diferentes, portanto não poderiam ser medidos separadamente. É
fundamental tomarmos uma unidade de medida comum para que se compreenda o que
aconteceu com o volume de comercialização de bens e serviços de um país.
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores - 20 -
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
PIL = PIB - D
Mas o que é Depreciação, sob a ótica da Economia ?
As empresas quando entregam seus dados para o fisco informando seu imposto de
renda, discriminam o que descontaram como depreciação nos balanços patrimoniais de
suas empresas. Estas informações são utilizadas pelo governo para mensurar o total
da depreciação e descontar este importante número e estabelecer o Produto Interno
Líquido.
Toda produção do país DENTRO E FORA DELE, realizada SOMENTE por empresas
nacionais.
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores - 21 -
Apostila de Economia versão 2.2 – Agosto 2010 – parte 1
Faganelo & Machado
PNL = PNB - D
DEMANDA AGREGADA (DA).
É a quantidade de bens e serviços que a totalidade dos consumidores adquirirem por
determinado preço em determinado tempo. Podemos considerar também como
demanda de mercado, ou mesmo, demanda global.
Se a Demanda Agregada é a totalidade do consumo, este mesmo consumo foi
propiciado pela totalidade da produção da economia de um país.
Sendo assim, podemos admitir que se tudo o que produzimos é consumido, então:
DA = PIB
OFERTA AGREGADA (OA)
É a quantidade de bens e serviços que a totalidade das empresas produz a
determinado preço em determinado tempo. Podemos considerar também como oferta
de mercado, ou mesmo, oferta global.
Este material não pode ser copiado ou distribuído sem a autorização dos Autores - 22 -