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GUARAPUAVA
MAIO DE 2015
ALEXANDRE PISCIONERI OCTAVIANO
ALINE MONTANHER POLIZEL
GUILHERME HENRIQUE SUDA
MAÍRA BRISOLLA RUBIO
MARCOS FELIPE MACHADO
MATHEUS MARTINS PEREIRA
GUARAPUAVA
MAIO DE 2015
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 – Medidas Objeto Cilíndrico Maciço - Régua..................................... 10
TABELA 2 – Medidas Objeto Cilíndrico Oco - Régua ......................................... 10
TABELA 3 – Medidas Objeto Esférico - Régua......... .......................................... 10
TABELA 4 – Medidas Objeto Cilíndrico Maciço - Paquímetro ............................ 11
TABELA 5 – Medidas Objeto Cilíndrico Oco - Paquímetro ................................. 11
TABELA 6 – Medidas Objeto Esférico - Paquímetro ............................................ 11
TABELA 7 – Medidas Objeto Cilíndrico Maciço - Micrômetro ........................... 12
TABELA 8 – Medidas Objeto Cilíndrico Oco - Micrômetro .................................12
TABELA 9 - Medidas Objeto Esférico - Micrômetro ............................................ 12
TABELA 10 – Média Aritmética ........................................................................... 13
TABELA 11 – Desvio Padrão ................................................................................ 13
TABELA 12 – Desvio Padrão do Valor Médio ..................................................... 14
TABELA 13 – Erro Padrão .................................................................................... 14
LISTA DE GRÁFICOS (em anexo)
TABELA 1 – Medidas Objeto Cilíndrico Maciço - Régua..................................... 10
TABELA 2 – Medidas Objeto Cilíndrico Oco - Régua ......................................... 10
TABELA 3 – Medidas Objeto Esférico - Régua......... .......................................... 10
TABELA 4 – Medidas Objeto Cilíndrico Maciço - Paquímetro ............................ 11
TABELA 5 – Medidas Objeto Cilíndrico Oco - Paquímetro ................................. 11
TABELA 6 – Medidas Objeto Esférico - Paquímetro ............................................ 11
TABELA 7 – Medidas Objeto Cilíndrico Maciço - Micrômetro ........................... 12
TABELA 8 – Medidas Objeto Cilíndrico Oco - Micrômetro .................................12
TABELA 9 - Medidas Objeto Esférico - Micrômetro ............................................ 12
TABELA 10 – Média Aritmética ........................................................................... 13
TABELA 11 – Desvio Padrão ................................................................................ 13
TABELA 12 – Desvio Padrão do Valor Médio ..................................................... 14
TABELA 13 – Erro Padrão .................................................................................... 14
RESUMO
OCTAVIANO, A., POLIZEL, A., RUBIO, M., MACHADO, M., PEREIRA, M.,
SUDA, G. . 2015. numero de folhas. Relatório de aula experimental para obtenção da
nota parcial da disciplina de Física I. Universidade Federal Tecnológica do Paraná –
UTFPR. Guarapuava, 2015.
Este relatório tem o intuito de apresentar o que foi visto em laboratório de física com
base nas aula experimental do dia 23 de abril de 2015, da disciplina de Física I, da
turma do segundo período de Engenharia Civil. O experimento tinha por finalidade
estudar o Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) e o Movimento Retilíneo
Uniformemente Variado (MRUV) através de medições de espaço e tempo de um móvel.
As medidas foram realizadas com o auxílio de um aparato de MRU e MRUV que
possibilita o estudo do movimento sem atrito. Com o resultado das medições e os
cálculos realizados, descrevemos os gráficos e os devidos erros presentes no
experimento.
Palavras-chave: Cinemática, Movimento, MRU, MRUV.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................6
2 OBJETIVOS.................................................................................................................6
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...............................................................................6
3.1 MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME .............................................................7
3.1.1 Variação da posição ..............................................................................................8
3.1.2 Variação da velocidade .........................................................................................8
3.1.3 Aceleração.............................................................................................................8
3.1.4 Significado físico da área sob o gráfico velocidade x tempo ................................8
3.2 MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO ............................7
3.2.1 Variação da posição ..............................................................................................8
3.2.2 Variação da velocidade .........................................................................................8
3.2.3 Variação da aceleração .........................................................................................8
3.2.4 Significado físico da área sob o gráfico aceleração x tempo ................................8
3.2.5 Significado físico do coeficiente angular no gráfico posição x tempo .................8
4 MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................................9
4.1 Materiais ..................................................................................................................7
4.2 Métodos....................................................................................................................8
5 DISCUSSÕES E RESULTADOS ...............................................................................9
5.1 MRU ........................................................................................................................7
5.2 MRUV......................................................................................................................8
6 CONCLUSÕES...........................................................................................................18
7 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................19
8 ANEXO (GRÁFICOS) ...............................................................................................19
1 INTRODUÇÃO
∆𝑆
𝑣 = 𝑣𝑚 = = 𝑐𝑡𝑒(≠ 0)
∆𝑡
𝑑𝑣
=0
𝑑𝑡
4.1 Materiais
4.2 Métodos
5.1 MRU
O tempo aferido de acordo com as distâncias pré selecionadas nos experimentos
relativos em MRU é apresentado na Tabela 1:
Tempo ∆𝑥1 ∆𝑥2 ∆𝑥3 ∆𝑥4 ∆𝑥5
= 10𝑐𝑚 = 15𝑐𝑚 = 20𝑐𝑚 = 30𝑐𝑚 = 40𝑐𝑚
∆𝑡1 0,2303𝑠 0,3506𝑠 0,4593𝑠 0,6936𝑠 0,9611𝑠
∆𝑡2 0,2305𝑠 0,3663𝑠 0,4619𝑠 0,7035𝑠 0,9539𝑠
∆𝑡3 0,2302𝑠 0,3421𝑠 0,4613𝑠 0,6959𝑠 0,9412𝑠
∆𝑡4 0,2301𝑠 0,3553𝑠 0,4594𝑠 0,6989𝑠 0,9101𝑠
∆𝑡5 0,2304𝑠 0,3602𝑠 0,4730𝑠 0,6993𝑠 0,9766𝑠
Fonte: Autoria própria.
Após o análise das medições obtidas, foi calculado o tempo médio, representado pela
equação abaixo, onde ∆𝑡 é o tempo de cada medição e 𝑛 o numero de vezes que foram
feitas as medições e com os seguintes resultados na Tabela 2:
∑ ∆𝑡
∆𝑡𝑚 =
𝑛
Espaço aferido Tempo médio
∆𝑥1 0,2303𝑠
∆𝑥2 0,3549𝑠
∆𝑥3 0,4631𝑠
∆𝑥4 0,6962𝑠
∆𝑥5 0,9485𝑠
Fonte: Autoria própria.
Assim, com os valores do tempo médio e das distâncias, pudemos montar o gráfico 1
(espaço x tempo) e por meio desse, as velocidades médias foram calculadas usando a
∆𝑥
fórmula: 𝑉𝑚 = sendo ∆𝑥 a variação do espaço e ∆𝑡 a variação do tempo, e então foi
∆𝑡
∑ 𝑉𝑚
calculado a média das velocidades com a seguinte fórmula: , sendo 𝑛 o número de
𝑛
velocidades médias obtidas. A seguir a Tabela 3 com os resultados:
Tempo Velocidade Média das velocidades
∆𝑡1 43,42 𝑐𝑚/𝑠
∆𝑡2 42,26 𝑐𝑚/𝑠 42,82 𝑐𝑚/𝑠
∆𝑡3 43,18 𝑐𝑚/𝑠
∆𝑡4 43,08 𝑐𝑚/𝑠
∆𝑡5 42,16 𝑐𝑚/𝑠
Fonte: Autoria própria
2
𝜕𝑣 2 𝜕𝑣 2
𝜎𝑣 = ( ) 𝜎∆𝑥² + ( 2 ) 𝜎𝑡𝑚 ²
∆𝑥 ∆𝑡
E então, fazendo a derivada da equação anterior chegamos à seguinte equação:
2
1 2 ∆𝑥 2
𝜎𝑣 = ( ) 𝜎∆𝑥² + (− 2 ) 𝜎𝑡𝑚 ²
𝑡 𝑡
Após realizados os cálculos foram obtidos os seguintes resultados, vistos na Tabela (5):
∆𝑥 (𝑐𝑚) 𝑡𝑚 (𝑠) 𝜎∆𝑥 (𝑐𝑚) 𝜎𝑡𝑚 (𝑠) 𝜎𝑣 (𝑐𝑚/𝑠)
10 0,2303 6,32455532 × 10−5 0,1989
15 0,3549 3,690745182 × 10−3 0,4615
20 0,4631 0,05 2,392153841 × 10−3 0,1054
30 0,6962 2,14505944 × 10−3 0,1509
40 0,9485 1,001069 × 10−2 0,04094
Fonte: Autoria própria.
Analisando a Tabela 6 podemos concluir que o erro aferido está dentro do aceitável,
tornando possível afirmar que a velocidade permaneceu constante. Fazendo o estudo do
gráfico 1 (espaço x tempo) em Anexo, pudemos observar que o espaço é diretamente
proporcional ao tempo e também que o valor do coeficiente linear é zero, pois, como já
visto na fundamentação teórica, o coeficiente linear (equivalente a posição inicial do
carrinho) é o valor de 𝑥, quando 𝑦 = 0. Além disso, obtivemos o valor do coeficiente
angular da reta que é equivalente a velocidade média, como será mostrado a seguir:
42,82𝑚
𝑑(𝑥(𝑡)) 𝑑(( 𝑠 )𝑡)
𝑉𝑚 = = = 42,82𝑚/𝑠
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Ou seja, como a velocidade é constante durante todo o movimento, podemos deduzir
que o gráfico 2 (velocidade x tempo) é uma reta horizontal. Também pudemos ver que o
coeficiente linear é 42,82 pois é equivalente a velocidade inicial do objeto, além disso,
calculamos o coeficiente angular (que é equivalente ao valor da aceleração do
movimento) derivando a equação, veremos que o resultado será zero, como mostrado a
seguir:
42,82𝑚
𝑑(𝑉(𝑡)) 𝑑( 𝑠 )
𝑎= = = 0𝑚/𝑠 2
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Foi possível, também, a partir do gráfico 2, calcular a área abaixo do gráfico que é
numericamente igual ao valor do espaço percorrido em um determinado intervalo de
tempo:
𝑡
𝐴 = ∆𝑥 = ∫ 42,82𝑑𝑡 = 42,82[𝑡]𝑡𝑡0
𝑡0
5.2 MRUV
O tempo aferido de acordo com as distâncias pré selecionadas nos experimentos
relativos em MRUV é apresentado na Tabela 7:
Tempo ∆𝑥1 ∆𝑥2 ∆𝑥3 ∆𝑥4 ∆𝑥5
= 10𝑐𝑚 = 15𝑐𝑚 = 20𝑐𝑚 = 30𝑐𝑚 = 40𝑐𝑚
∆𝑡1 0,2840𝑠 0,3286𝑠 0,4399𝑠 0,5583𝑠 0,6625𝑠
∆𝑡2 0,2843𝑠 0,3301𝑠 0,4393𝑠 0,5656𝑠 0,6625𝑠
∆𝑡3 0,2846𝑠 0,3302𝑠 0,4799𝑠 0,5638𝑠 0,6601𝑠
∆𝑡4 0,2836𝑠 0,3287𝑠 0,4477𝑠 0,5640𝑠 0,6749𝑠
∆𝑡5 0,2831𝑠 0,3320𝑠 0,4421𝑠 0,5654𝑠 0,6657𝑠
Fonte: Autoria própria.
Após o análise das medições obtidas, foi calculado o tempo médio, como já visto na
seção 5.1. Os resultado estão representados na Tabela 8:
Espaço aferido Tempo médio
∆𝑥1 0,2839𝑠
∆𝑥2 0,3299𝑠
∆𝑥3 0,4497𝑠
∆𝑥4 0,5634𝑠
∆𝑥5 0,6651𝑠
Fonte: Autoria própria.
A partir das equações já vistas na fundamentação teórica e com o auxílio do gráfico 3
(posição x tempo) foi possível calcular a velocidade em cada um dos tempos
percorridos e logo em seguida, calculamos, a aceleração a partir da equação descrita a
seguir:
∆𝑉
𝑎=
∆𝑡
Sabemos que no MRUV a aceleração é constante, no entanto, como existem erros no
experimento, tivemos diferentes valores para a aceleração, calculando assim, a
aceleração média, como visto na Tabela 9:
Tempo Velocidade Média das Aceleração Média das
velocidades acelerações
0,2839𝑠 35,22 𝑐𝑚/𝑠 90,41 𝑐𝑚/𝑠²
0,3299𝑠 45,16 𝑐𝑚/𝑠 48,44 𝑐𝑚/𝑠 94,51 𝑐𝑚/𝑠² 109,8 𝑐𝑚/𝑠²
0,4497𝑠 48,46 𝑐𝑚/𝑠 102,0 𝑐𝑚/𝑠²
0,5634𝑠 53,24 𝑐𝑚/𝑠 137,8 𝑐𝑚/𝑠²
0,6651𝑠 60,13 𝑐𝑚/𝑠 124,1 𝑐𝑚/𝑠²
Fonte: Autoria própria.
2
𝜕𝑎 2 𝜕𝑎 2
𝜎𝑎 = ( ) 𝜎∆𝑥² + ( 2 ) 𝜎𝑡𝑚 ²
∆𝑥 ∆𝑡
Que após fazer a derivada ficamos com:
2
2 2 ∆𝑣 2
𝜎𝑎 = ( ) 𝜎∆𝑥² + (− ) 𝜎𝑡𝑚 ²
𝑡² 𝑡²
Após realizados os cálculos foram obtidos os seguintes resultados, vistos na Tabela 11:
∆𝑥 (𝑐𝑚) 𝑡𝑚 (𝑠) 𝜎∆𝑥 (𝑐𝑚) 𝜎𝑡𝑚 (𝑠) 𝜎𝑎 (𝑐𝑚/𝑠²)
10 0,2839 5,272570531 × 10−4 1,261918193
15 0,3299 1,238547536 × 10−3 1,052791
20 0,4497 0,05 1,5349 × 10−2 3,711141898
30 0,5634 2,659699 × 10−3 0,546131792
40 0,6651 5,144812594 × 10−3 0,734967169
Fonte: Autoria própria
E com isso montamos a Tabela 12 referente aos 5% de erro aceitável:
Aceleração 5% 𝜎𝑎
90,41 𝑐𝑚/𝑠² 4,52 1,261918193
94,51 𝑐𝑚/𝑠² 4,73 1,052791
102,0 𝑐𝑚/𝑠² 5,10 3,711141898
137,8 𝑐𝑚/𝑠² 6,89 0,546131792
124,1 𝑐𝑚/𝑠² 6,21 0,734967169
Fonte: Autoria própria.
Analisando a Tabela 12 pudemos concluir que o erro aferido está dentro do aceitável,
tornando possível afirmar que a aceleração permaneceu constante. Fazendo o estudo do
gráfico 3 (espaço x tempo) em Anexo, pudemos observar que o espaço é diretamente
proporcional ao tempo e também que o valor do coeficiente linear é zero, pois, como já
visto na fundamentação teórica, o coeficiente linear (equivalente a posição inicial do
carrinho) é o valor de 𝑥0 . Além disso, foi possível verificar que a curva de tal gráfico é a
parte de uma parábola, ao calcularmos a derivada de tal equação, encontraremos a
função da velocidade x tempo:
𝑑(𝑥(𝑡)) 𝑑(54,9𝑡 2 )
𝑉(𝑡) = = = (109,8𝑡)𝑐𝑚/𝑠
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Foi possível, também, a partir do gráfico 5, calcular a área abaixo do gráfico que é
numericamente igual ao valor do espaço percorrido em um determinado intervalo de
tempo:
𝑡
𝐴 = ∆𝑥 = ∫ 109,8𝑡 𝑑𝑡 = 54,9[𝑡²]𝑡𝑡0
𝑡0
Agora, se calcularmos a área abaixo do gráfico 6, obteremos a valor da velocidade entre
o intervalo de tempo:
𝑡
𝐴 = ∆𝑉 = ∫ 109,8 𝑑𝑡 = 109,8[𝑡]𝑡𝑡0
𝑡0
6 CONCLUSÕES
O estudo mostrou-se difícil de controlar, na prática, variáveis que seriam
definidas se fossem apenas na teoria, uma vez que movimentos realizados em um
mesmo espaço e em um mesmo tempo variaram ( mesmo que de maneira sucinta ) seus
resultados, como nos experimentos de MRUV, em que as acelerações não foram
precisamente constantes. E no de MRU, em que a velocidade apresentou uma pequena
variação de uma medida para outra. Isto demonstra que os fatores externos podem
comprometer os testes, influenciando assim, nos resultados.
Desta forma, o experimento nos submete à recorrência dos cálculos de erros, que
contudo, provou-se efetivo, com uma margem que possibilitou a qualidade e
autenticidade dos resultados.
7 BIBLIOGRAFIA
- www.vestibular1.com.br/revisao/mru.doc
- www.vestibular1.com.br/revisao/mruv.doc
- http://office.microsoft.com/pt-br/excel/HP052000731046.aspx
- angelo.leithold.googlepages.com/INTRO_INCERTEZAS_581K_PDF.pdf
- HALLIDAY David; RESNICK Robert; WALKER Jearl. Fundamentos de Física –
Mecânica 1. v1. 6ed. Rio de Janeiro: LTC EDITORA, 2002.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAxwkAG/fisica-mruv
http://pt.slideshare.net/antoniaedasilva/relatorio-fisica-experimental-trilho-de-ar