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A Missão de Enviar

E como é que a mensagem será anunciada, se não forem enviados mensageiros? .... Romanos
10.15 (NTLH)

Essa pergunta feita pelo Apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos ecoa até hoje,
principalmente em igrejas evangélicas brasileiras. Paulo sabia que para que o evangelho
alcançasse os lugares mais distantes da terra, era necessário um grande esforço concentrado
na seleção, capacitação e envio de pessoas para esses lugares.

Hoje, mais de dois mil anos depois dele ter dito isso, essa inda continua sendo um problema
sério para aqueles que dedicam sua vida a levar o evangelho de Cristo para os Confins da
Terra. É muito comum ouvirmos falar sobre homens e mulheres que deixaram suas casas,
saíram de seu país com a finalidade de viver em um outro lugar, em uma outra cultura para
pregar o evangelho. Em alguns casos pessoas assim chegam a ser tratadas como heróis e
heroínas por tamanha abnegação, e de fato minha opinião é que tais pessoas devem mesmo
ser honradas pelos seus feitos, contudo, existe uma realidade oculta para a maioria das
pessoas. Estou falando do missionário de Retaguarda.

O Missionário de retaguarda não é aquele que sai de sua terra, ele não deixa sua família, nem
necessariamente deixa seus amigos para trás, mas antes trabalha naquilo que chamamos de
base missionária, cuidando dos interesses de quem vai.

O trabalho de retaguarda consiste em cuidar os interesses do missionário de tal maneira que


ele se preocupe única e exclusivamente com sua missão (tornar Cristo conhecido nos lugares
mais distantes da terra) enquanto outros tomam conta de sua documentação, suas finanças,
seus problemas burocráticos, mobilização de intercessores, mobilização financeira, etc.

Segundo Neil Pirollo:

Os que vão e os que enviam são como duas unidades na mesma equipe de avanço
transcultural. Ambos são igualmente importantes. Ambos estão envolvidos de forma
vital no cumprimento da Grande Comissão. Ambos estão integrados de modo dinâmico
e se movem em direção ao mesmo alvo. E ambos têm sucesso garantido, pois os que
estão no serviço de Deus estão do lado vencedor!

O grande problema é que para muitos missionário é apenas aquele que vai para outro lugar do
mundo, e não aquele que fica para cuidar de tudo. Em nossa agência missionária temos uma
grande dificuldade: Levantar sustento financeiro para os que ficam, consequentemente muito
trabalho acaba sendo feito por poucas pessoas, e quem acaba sofrendo com isso é o
missionário que vive no campo.

Outro trabalho do missionário de retaguarda, é cuidar de missionários que estão retornando


para seu país de origem depois de terem servido por anos a fio em lugares distantes. Viver
como missionário em um outro luar não é o mesmo que viajar por um período de férias e
retornar para sua casa.

Para o missionário não existe casa para retornar, não existe estrutura nenhuma que o possa
acolher, muitas vezes nem mesmo existe trabalho para que possam se sustentar. Não são
poucas as histórias de pessoas que se frustraram com a igreja de Cristo devido ao fato de que
depois de terem servido tanto tempo em lugares distantes voltam sem nenhuma estrutura e
são completamente abandonados pelos mantenedores e/ou igrejas que os apoiavam
enquanto viviam fora.

O missionário de retaguarda tem a função não só de cuidar do missionário que está fora, como
também de planejar sua reentrada em sua cultura materna, auxiliando e inserindo-o
novamente em sua terra natal.

Por fim eu gostaria de lhe incentivar a saber um pouco mais sobre o envio de missionários
lendo o livro A Missão de Enviar, de Neal Pirolo, publicado pela Descoberta Editora. Nele você
conseguirá obter todas as informações necessárias para enviar e sustentar um missionário de
maneira biblicamente correta.

Que Deus lhe abençoe!

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