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Cristina Gibrowski
Porto Alegre
2004
Cristina Gibrowski
Porto Alegre
2004
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Reitora: Prof.ª Dra Wrana Maria Panizi
Vice Reitor: Prof. Dr. José Carlos Ferraz Hennemann
A minha orientadora, Prof.ª Maria Lucia Dias, pela sua confiança e pela sua
valiosa orientação.
A minha irmã, Raquel Gibrowski Fae, pela ajuda nos contatos com o TRT4.
RESUMO
This inquiry presents a study of case carried through in base LEGIS of the Serviço de
Documentação do Tribunal Regional da 4ª Região, during the first semester of 2003,
where if it proceeded to the analysis of consistency in fields 130,110 and 240 with the
objective to identify bibliographical registers that had presented problems in the
migration of the data of a proper format for MARC format having used software
CDS/ISIS. It uses tool of the CDS/ISIS Winisis version for collection of the data. It
analyzes and it argues the data on the basis of the raised theoretical referencial. It
improperly evidences the absence of the fields the 110 and 240 in all registers located in
field 130, as well as some cases of registers without the bibliographic description in
relation to the heading uniform. It infers fails in the process of tuning of the system in
relation to equivalence for fields and the inconsistencies in the entrance of registers. It
recommends the elaboration of a detailed project that it makes possible that the
adjustments are made before the migration and that shows a phase of tests before the
total migration of the data.
P.
P.
Anglo-Americana
1988
BL British Library
da Saúde
Information Systems
CR Conversão Retrospectiva
Normalizado do Livro
Internacional de Normalização
LC Library of Congess
Federal
Cultura
P.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12
2 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 14
3 OBJETIVO ............................................................................................................ 15
5 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................... 19
5.1 A Informação Jurídica ....................................................................................... 19
5.2 Catalogação Automatizada ............................................................................... 22
5.3 Base de Dados ................................................................................................... 26
5.4 Software CDS/ISIS ............................................................................................. 28
5.4.1 CDS/ISIS para Windows ................................................................................... 35
5.4.2 Base de dados em CDS/ISIS ............................................................................ 36
5.5 Formatos de Registro Bibliográfico e o MARC................................................ 39
5.6 Conversão Retrospectiva ................................................................................ 47
5.7 Customização de Sistemas ............................................................................... 50
6 METODOLOGIA .................................................................................................... 54
6.1 Método ................................................................................................................ 54
6.2 Universo .............................................................................................................. 55
6.3 Procedimentos ................................................................................................... 55
6.4 Coleta de Dados ................................................................................................. 57
8 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.................................................................. 62
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 64
12
1 INTRODUÇÃO
diversos locais como no comércio, na indústria, nos bancos, nos hospitais, nas
vida pessoal e profissional dos cidadãos, bem como nas organizações desde o século
passado.
década de 70, a informação passa a ser vista como um produto comercializável, além
automação dos acervos das grandes bibliotecas durante os anos 80 e início dos anos
90, surgindo então as bases de dados on-line comercializadas em larga escala, através
(TRT4), tendo em vista problemas surgidos com os registros durante a migração para
2 JUSTIFICATIVA
próprio, um dos campos criados foi o campo nome principal onde eram realizadas as
entradas de dados referente a autor pessoal e entidade coletiva como entrada principal;
e título uniforme para os casos de entradas de entidade coletiva. Com a migração para
SerDoc que, na base de dados LEGIS, no campo 130 (título uniforme como entrada
principal) havia registros que deveriam estar nos campos 110 (entidade coletiva –
entrada principal) e 240 ( título uniforme) que, por sua vez estavam ausentes, com isso
estágio, onde buscou-se resolver alguns problemas ocorridos durante a migração dos
nos campos 130 (Título Uniforme – Entrada Principal), 110 (Entidade Coletiva – Entrada
3 OBJETIVO
Uniforme – Entrada Principal), 110 (Entidade Coletiva – Entrada Principal) e 240 (Título
Uniforme) com a finalidade de identificar os registros que não migraram para o campo
devido.
16
4ª REGIÃO
que tem jurisdição em todo Estado do Rio Grande do Sul, sendo composta por um
Tribunal (na Capital) e noventa e oito Juntas de Conciliação e Julgamento (na Capital e
no interior).
para tanto possui acervo especializado na área de Direito do Trabalho, composto por
7000 livros, 100 títulos de periódicos, 300 CD-ROM, totalizando 10.000 volumes.
3º) assessores dos Juízes; 4º) diretores das secretarias; 5º) diretores de serviço; 6º)
chefes de seção; 7º) demais servidores do Tribunal; 8º) advogados e público em geral.
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eles, são oferecidos serviços de pesquisa bibliográfica, não há limite para cópias.
legislativas, mas tem de ser no SerDoc, pois não estão disponíveis em rede.
otimizar os serviços prestados aos usuários. Atualmente, o acervo bibliográfico não está
todo informatizado, ainda faltam alguns registros anteriores a 1993, que permanecem
bibliotecárias do SerDoc em um formato próprio , uma vez que o software permitia essa
adequado. Assim sendo, o SerDoc teve que mudar a estrutura física de suas bases
mesmo software.
18
refere aos termos autorizados para nomes pessoais e nomes coletivos, é realizado por
um Catálogo de Autoridades, sendo que ambos foram elaborados pelo próprio SerDoc
5 REFERENCIAL TEÓRICO
tipos de informação pelo aspecto da longevidade, pois o fato da informação jurídica não
ser usada durante certo tempo, não significa que tenha perdido valor, utilidade ou
A partir dessa definição, Passos (1994, p. 363) esclarece que todos os tipos de
formas:
competente, por ser pública no sentido de poder ser reproduzida por qualquer
pessoa, por ser insubstituível no sentido de que cada dispositivo legal é único
De acordo com Passos (1994), para o controle da informação jurídica seja ela
disponíveis em bases de dados para permitir o acesso rápido e fácil aos usuários.
pelas bibliotecas jurídicas permitiu levar as informações aos usuários de forma rápida e
forma codificada e organizada, agrupada por semelhança, aos usuários desse acervo”.
utilizada por outros canais de comunicação das bibliotecas como bases de dados
representação de um item.
orienta pelos padrões mais rígidos. Consiste no registro de elementos retirados do item
este item por suas características. De acordo com Guinchat et al. (1994, p.101), o
descrito de uma forma única e não ambígua, o que permite identificá-lo, localizá-lo,
e passíveis de verificação;
c) precisão: cada elemento representa uma única unidade de informação (um dado)
d) lógica: a obediência a uma ordem lógica permite que o mesmo critério seja
isto é, o mesmo tipo de dado deve ser registrado sempre da mesma forma. A
intercâmbio de informações.
bibliotecários, como:
antecessores;
processo de catalogação, o que antes não era tão perceptível no sistema manual, uma
vez que era realizada em limites restritos. A partir do momento em que as bibliotecas se
variação no tamanho dos campos de registro para registro, cada elemento bibliográfico
Dados. Para Cianconi (1987, p.54), Base de Dados “é um conjunto de dados inter-
De acordo com Rowley (2002, p.125), uma das finalidades principais de uma
base de dados “é que os dados que ela contém sirvam a uma variedade de aplicações
distintas”. Mas, para que isso seja possível, uma base de dados deve apresentar as
seguintes características:
27
a) não ser redundante: não apresentar duplicidade de dados idênticos, pois essa
exploração de base de dados e não da automação dos serviços da biblioteca como, por
De acordo com Lima (1999), o acervo de uma biblioteca automatizada pode estar
disponível em uma base de dados bibliográfica, que deverá estar estruturada a partir de
Brasil.
O software CDS/ISIS teve origem na segunda metade dos anos 70, na fusão
computadores de grande porte. No início dos anos 80, com a chegada dos
Caribe, em 1985, em Buenos Aires, por Giampaolo Del Biggio, denominado de Microisis
uma vez que careciam de recursos econômicos para aquisição de um software para
cujo principal conteúdo seja texto, capaz de manipular um número ilimitado de bases de
2003).
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pacote seja distribuído nas versões inglês, francês e espanhol, existem versões em
(UNESCO, 2003).
permitir:
integrada;
palavras, por termos prefixados e sufixados e por campos, abrangendo uma busca
intercâmbio, pois permite o uso de formatos padrões como o MARC e outros aceitos
a seguir:
a) ISIS-DLL: Dymanic Link Library (DLL), é uma ferramenta criada pela BIREME
1999);
2003);
World Wide Web (WWW) em um entorno cliente/servidor. Foi criado para realizar
buscas e entradas de dados de forma mais rápida, segura e eficiente, bem como
para possibilitar que os dados sejam inseridos nas bases de dados através da
(UNESCO, 2003).
c) versão Windows – o Winisis: versão atual 1.4, de 2001. A primeira versão 1.3 foi
(SANTOMERO, 1999).
DOS, Windows.
qualquer instituição, não importando o porte. Além disso, possibilita o uso de formato
De acordo com Miki (1989), o CDS/ISIS versão Microisis 1.0 e 2.3 apresenta
certas limitações como: o acesso a uma base de dados por vez (processamento
monobase), apenas um usuário pode editar uma certa base de dados por vez
acentuação gráfica, além de não ser completamente compatível com o formato MARC
devido a carências de recursos dessa versão. No entanto, Ortega (2002), considera que
essas limitações foram resolvidas a partir da primeira versão do Winisis, sendo que,
ISIS-DLL, é que foi possível resolver algumas incompatibilidades com formato MARC
gráfica para o sistema operacional Windows, uma vez que grande parte dos usuários
A primeira versão beta (expressão utilizada quando a nova versão está em fase
de testes e avaliações) foi apresentada por Giampaolo Del Biggio, no ano de 1995,
para formato de linguagem (controle do tipo de fonte, cor, tamanho,...), permite criar
bases de dados multimídia, possibilita fazer vínculos (links) de hipertexto entre bases de
O Winisis tem todas as funções da versão DOS, isto quer dizer as versões são
bases. Assim sendo, para atualizar da versão DOS para a versão Windows, não é
alguns casos, podem ocorrer erros de sintaxe, com isto, será necessário fazer certas
funções que o Winisis não possua podem ser utilizadas a partir da versão DOS para a
mesma base de dados. Além disso, a versão DOS ainda é utilizada por quem não
possui máquinas mais potentes. Porém, a versão DOS foi congelada na 3.08, de 1997.
composta por arquivos logicamente relacionados, mas fisicamente distintos, pois, para
que são:
particular do item que estiver sendo descrito. Neste caso, cada unidade de informação
e a cada campo é atribuída uma etiqueta numérica indicativa de seu conteúdo. Com
isso permitindo uma completa liberdade na definição da cada campo, pois este poderá
campo poderá ser repetitivo, ou seja, qualquer registro pode conter mais de uma
que as bases de dados desenvolvidas neste software adotem o padrão MARC, como
deste padrão tende a elevar o nível de qualidade das bases, diminuir a incidência de
Ortega (2002, p. 75), define formato de registro bibliográfico como “um padrão
base de dados.
fato ocorre o intercâmbio de dados como, por exemplo, o uso da norma ISO
2709 pelo software CDS/ISIS para migração de dados, gerando arquivos do tipo
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ISO quando se realiza a importação e exportação de dados. Mas não são estas
elementos referidos são título, assunto, data, etc. A codificação é realizada por
dito por determinar a forma de tratamento dos dados visando à recuperação das
informações;
assuntos.
similares, com relações definidas entre si”; e registro “é a informação contida na base
de dados e que diz respeito a um documento ou a um item como, por exemplo, numa
determinado livro”.
Assim, Rowley (2002) considera que todos os registros num arquivo possuem
diminuiria a necessidade de catalogação das próprias bibliotecas. Com isso, uma das
nestas bases, deixa a biblioteca isolada, limitando suas opções e criando muito mais
trabalho para si. Com isso, o uso de padrão, em especial o formato MARC, permite que
MARC). Após, este formato evoluiu para o USMARC publicado com o título de
USMARC Format for Bibiographic Data ou MARC 21, que se tornou o padrão usado
edição, e assim por diante. Esses campos podem ser subdivididos em um ou mais
subcampos. Como os nomes dos campos são muito extensos para serem reproduzidos
dentro de cada registro são representados por etiquetas de três dígitos (cada campo é
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associado a um número de três dígitos). Com isso, uma etiqueta identifica o campo
(FURRIE, 2000).
Cardoso (2002), apresenta as partes que integram um registro MARC, que são:
consiste num único símbolo o $ e numa única letra. Estes códigos são definidos
Para Rowley (2002) o formato MARC emprega um formato de diretório para lidar
e facilmente, e deve ser usado em todos os campos cuja extensão da informação será
Livro (ISBN). Os campos de tamanho fixo são previsíveis, isto quer dizer que o
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computador reconhece o início e o fim da cada campo fixo sem que haja necessidade
variável como, por exemplo, o título. Neste caso, o computador não pode reconhecer
O formato MARC compreende duas seções, conforme Rowley (2002), que são: a
seção 1, que contém informações descritivas dos dados bibliográficos; e a seção 2, que
registro (cada registro começa com um rótulo fornecido pelo programa), campos de
controle (inseridos pelo catalogador como: ISBN, língua do texto), diretório (fornecido
pelo programa, é uma lista de localização que relaciona para cada etiqueta o número
caractere da etiqueta:
5XX Notas
pela inserção de dígitos nas duas últimas posições. Conforme Furrie (2000), as
245 – marca a informação de título (que inclui o título propriamente dito, outras
Cada um dos campos principais, segundo Rowley (2002), contém, além das
etiquetas, dois indicadores de campo, que são algarismos colocados após a etiqueta,
para distinguir tipos diferentes de informações inseridas no mesmo campo, bem como
entrada principal;
b) campo 130 – título uniforme como entrada principal: entender como título
uniforme o título normalizado (convencional). Não haverá campos 100, 110, 111
em registros onde aparece o campo 130. Para leis, decretos, etc usar o campo
240;
também possui os campos 100 (nome pessoal – entrada principal), 110 (entidade
240 Constituição
Para Cardoso (2002), apesar do formato MARC ser relevante como elemento
sistemas, poucos são os softwares que o utilizam na íntegra, a não ser os mais
registros numa forma diferente do formato MARC, que permita facilitar o intercâmbio de
o máximo de flexibilidade, pois quase todo elemento pode ser usado como ponto de
acesso, e cada elemento pode ter qualquer tamanho. Esse formato deu enorme
reavaliá-lo, talvez um formato diferente seja mais apropriado num ambiente onde
Library Center (OCLC), Western Library Network (WLN), Research Libraries Information
Network (RLIN) para converter seus registros bibliográficos para o formato USMARC,
formato USMARC já existentes, bem como contribuir com novos registros. Contudo, à
garante que as bibliotecas substituam seu sistema automatizado por outro com a
segurança de que os dados armazenados pelo antigo sistema não sejam perdidos na
conversão retrospectiva.
projeto que converte registros bibliográficos de sua forma atual para registros completos
legíveis por computador. Sendo que o termo retrospectiva é usado porque o projeto é
feito para um acervo já existente, isto é, engloba todos os itens incluídos no acervo da
dados bibliográficos, ou seja, o sistema deve garantir a portabilidade dos dados sem
softwares têm vida muito curta em razão da rápida evolução tecnológica (HÜBNER,
2003).
antigo sistema devem ser convertidos para o formato MARC, uma vez que este padrão
garante a portabilidade dos registros, mesmo nos casos de migração para outros
softwares. A maioria dos grandes catálogos on-line, que são fontes ou fornecedores
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para conversão retrospectiva, mantém seus registros no formato MARC, por exemplo, o
entre registros que utilizam diferentes formatos, com isso a ISO apresentou uma norma
em meio magnético. Entretanto, é importante salientar que a norma 2709 não define a
vez que essas especificações são implementadas pelo formato padrão adotado pela
Brasil e no exterior, de acordo com as normas e padrões internacionais. Para tanto, foi
com a finalidade de realizar a migração dos respectivos registros para o novo sistema.
formato MARC ainda continuaram sem conteúdo. Para resolver este problema foi
utilizando o formato MARC. Dos registros bibliográficos enviados a OCLC 51,2% foram
convertidos de imediato e 48,8% não foram convertidos. Por fim, a autora considera
modernização.
uma vez que a adoção da norma ISO 2709 não é suficiente para garantir a
adotar um software que permita que sejam feitos ajustes, ou seja, que permita a
Para Café et al. (2001), a decisão por um software que automatize de forma
eficiente uma biblioteca não é uma tarefa fácil, com isso a estratégia de avaliação e
seja pouco provável que se encontre um sistema perfeito. Pois, na verdade, somente
Ikematu (2003), ao abordar o termo tuning, que, na tradução literal, seria sintonia
ou ajuste de alguma coisa para que funcione melhor, considera que tuning de uma base
que os ajustes sejam feitos durante a fase de projeto piloto e não depois da
benefícios por um baixo custo. Assim, afirma que a customização possui uma
consegue recuperar as informações, pois, quando este fato ocorre, geralmente é muito
(UFRGS), relatado por Saatkamp et al. (2003), que modernizou, ampliou e qualificou os
modernização do sistema automatizado foi adquirido novo software, bem como novos
equipamentos. Além disso, foi adotado outro formato, o MARC, no sentido de adotar um
software foi designada uma Comissão que dividiu a execução deste processo em três
novo software, foi feita com a verificação das inconsistências de entradas, grafias,
uniformidade dos dados. Também foi desenvolvido um estudo visando elaborar uma
excluídos e/ou acrescentados ao novo formato. Foi procedida uma análise minuciosa
formatos para registro dos dados nas Bases Bibliográficas e de Autoridades. Ao término
prestação dos serviços serve de estímulo constante para a continuidade dos trabalhos.
6 METODOLOGIA
utilizados na investigação.
6.1 Método
isto é, o estudo de caso é uma categoria de pesquisa cujo objeto é uma unidade que se
6.2 Universo
campo 130 (Título Uniforme – Entrada Principal), que deveriam ter migrado para os
campos 110 (Entidade Coletiva – Entrada Principal) e 240 (Título Uniforme) formam o
universo estudado.
6.3 Procedimentos
Base LEGIS, elaborado pelas bibliotecárias do SerDoc em 2002. De acordo com este
manual temos:
obras publicadas em várias edições sob títulos diferentes e nunca catalogadas sob o
nome de pessoa ou entidade. Não haverá campos 100 (Nome pessoal – Entrada
Principal), 110 (Entidade coletiva – Entrada Principal), 111 (Conferência, seminários, etc
56
– Entrada Principal) em registros onde aparece o campo 130. Para Leis, Decretos, etc
Exemplo:
Exemplo:
registro também possui os campos 100 (Nome pessoal – Entrada Principal), 110
Principal).
Exemplo:
110 ^aBrasil
Principal) deveriam estar nos campos 110 (Entidade Coletiva – Entrada Principal)
Winisis para inserir os campos 110 e 240, bem como para excluir o campo 130.
57
campo 130 (Título Uniforme – Entrada Principal), pois deveriam estar nos campos 110
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Exemplo 3:
uniforme.
bibliográficos.
Registros Quantidade
Comunicado 15
Decreto 129
Emenda Constitucional 144
Leis 172
Lei Complementar 98
Medida provisória 103
Portaria 25
TOTAL 686
Fonte: TRT4/SerDoc, base LEGIS primeiro semestre de 2003
registros localizados no campo 130 não havia a presença dos campos 110 e 240, ou
detectou-se a ausência dos campos 110 e 240. Esta situação ocorreu porque não
campos feitos em formato próprio com os campos do formato MARC, para possibilitar
encontrar o caminho correto, uma vez que foi mudada a estrutura física da base de
dados LEGIS (padronização para o formato MARC) e, o software utilizado permite essa
sistema.
acima. Esta situação pode ter ocorrido devido a imperfeições durante o lançamento dos
61
dados, ou seja, erros durante a digitação não havendo posterior conferência. Ou, pela
pelo Serviço de Documentação. Pode-se afirmar que, esses registros bibliográficos, não
de detectar problemas referentes à entrada de dados para que eles pudessem ser
customização do sistema.
Analisando esses dados, verificou-se que a correção no sistema deveria ser feita
caso a caso, visto a necessidade de incluir os campos corretos (110 e 240) juntamente
indevido (130).
Exemplo:
8 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
migraram indevidamente para o campo 130 durante a conversão dos dados da base
LEGIS para o formato MARC. Pode-se inferir, pela situação apresentada, que a base
de dados LEGIS não foi suficientemente customizada, uma vez que, após a migração
entradas de registros.
detalhado que contemple, entre outros, tanto os ajustes necessários que deverão ser
feitos na base de dados antes da migração, quanto uma fase para realização de testes
pois esta situação poderá levar o profissional da informação a ter de reduzir algumas
um projeto.
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REFERÊNCIAS
OHIRA, Maria de Lourdes Blatt; OLIVEIRA, Sueli Ferreira Júlio de. Utilização de
Tecnologias de Informação pelas Bibliotecas da Área Jurídica de Florianópolis – SC.
Revista ABC: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.2, n.2, p.77-97,
1997.
UGOBONO, Mónica Silvia. CDS/ISIS para Windows. In: Chávez, A. et al. (Coord.).
Manual para Instructores de Winisis. Buenos Aires: CNEA, 1999. p. 37-39.