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29/11/2018

Concreto

Profa. Eliane Costa


Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Durabilidade do concreto
Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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29/11/2018

Todos os materiais degradam se


expostos a fatores de degradação.

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Condições de exposição

Ambientais

Biológicos

Carga/sobrecarga

Incompatibilidade

Uso/tempo

Fonte: Adaptado de Selmo (1989)

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Durabilidade

Capacidade da edificação ou de seus sistemas


de desempenhar suas funções, ao longo do
tempo e sob condições de uso e manutenção
especificadas no manual de uso, operação e
manutenção.

NBR 15575:2013

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Vida útil

Período de tempo em que as propriedades do


produto atendem os critérios mínimos de
desempenho.

NBR 15575:2013

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Que prazos de vida útil de projeto você


adotaria para os seguintes subsistemas?

Sistema VUP mínima (anos)

Estrutura .....?
Pisos internos .....?
Vedação vertical externa .....?
Vedação vertical interna .....?
Cobertura .....?
Hidrossanitário .....?

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Tabela 1 – Vida útil de projeto (VUP)


ABNT NBR 15575:2013 – Parte 1 – Item 14

Sistema VUP mínima (anos)

Estrutura > 50
Pisos internos > 13
Vedação vertical externa > 40
Vedação vertical interna > 20
Cobertura > 20
Hidrossanitário > 20

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Vida útil x manutenção

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Considerações sobre a vida útil...


Toda estrutura pode conter componentes ou elementos
com vida útil inferior à sua e que devem estar sujeitos à
manutenção preventiva/corretiva de rotina.

Pintura de proteção superficial de concreto


Aparelhos de apoio
Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Manutenção

Projeto Materiais

Execução

Durabilidade
Qualidade
Desempenho
Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Manutenção

Preparo,
Projeto e
controle e
execução de Projeto Materiais recebimento
estruturas de
concreto
NBR 12655
NBR 6118

Execução de
estruturas de
Execução
concreto

NBR 14931

Durabilidade
Qualidade
Desempenho
Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Requisitos e condições de durabilidade: NBR 12655:2015

Condições de exposição da estrutura


Classe de Tipo de ambiente Risco de
Agressividade
agressividade para projeto deterioração
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa
II Moderada Urbana (a,b) Pequeno
Marinha (a)
III Forte Grande
Industrial (a,b)
Industrial (a,c) Elevado
IV Muito forte
Respingos de maré Elevado
a Pode se admitir um nível acima para ambientes internos secos.
b Pode se admitir um nível acima em obras em regiões de clima seco, com UR ≤ 65%, ambientes e
regiões predominantemente secas.
c Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em

indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes e indústrias químicas.

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Requisitos e condições de durabilidade: NBR 12655:2015

Relação entre a classe de agressividade e qualidade do concreto

Classe de agressividade
Concreto Tipo
I II III IV
CA ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,55
Relação a/c em massa
CP ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,50 ≤ 0,45
CA ≥ C20 ≥ C25 ≥ C30 ≥ C40
Classe de concreto
CP ≥ C25 ≥ C30 ≥ C35 ≥ C40
CA
Consumo de cimento (kg/m³) ≥ 260 ≥ 280 ≥ 320 ≥ 360
CP
CA – componentes e elementos estruturais de concreto armado.
CP – componentes e elementos estruturais de concreto protendido.

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Requisitos e condições de durabilidade: NBR 12655:2015

Concretos em condições especiais de exposição

Máxima Mínimo
Condições de exposição relação a/c valor de fck
(b)
em massa (a)
Condições em que é necessário um concreto de baixa
0,50 35
permeabilidade à água, por exemplo em caixas d’água.
Exposição a processos de congelamento e
descongelamento em condições de umidade ou agentes 0,45 40
químicos de degelo
Exposição a cloretos provenientes de agentes químicos de
degelo, sais, água salgada, água do mar, ou respingos ou 0,45 40
borrifação desses agentes
a Para concreto com agregado normal.
b Para concreto com agregado normal ou leve.

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Condições de exposição: ambientes


EN 2016-1 e EN 1045-2

Fonte: https://www.vdz-online.de/fileadmin/gruppen/vdz/3LiteraturRecherche/Betontechnische_Berichte/019-028_Betonnormen.pdf

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Requisitos de durabilidade
EN 2016-1 e EN 1045-2

Fonte: https://www.vdz-online.de/fileadmin/gruppen/vdz/3LiteraturRecherche/Betontechnische_Berichte/019-028_Betonnormen.pdf

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Fonte: https://www.vdz-online.de/fileadmin/gruppen/vdz/3LiteraturRecherche/Betontechnische_Berichte/019-028_Betonnormen.pdf
Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Permeabilidade
Facilidade com a qual os fluidos, tanto líquido como
gases, podem ingressar no concreto e se deslocar no
seu interior.

Para fluxo contínuo, o coeficiente de permeabilidade


(𝐊) é calculado pela equação de Darcy:

Onde:
𝒅𝒒
𝒅𝒒 ∆𝑯𝑨 = taxa de fluxo de fluido
= 𝐊. 𝒅𝒕
𝝁 = viscosidade do fluido
𝒅𝒕 𝑳𝝁
∆𝑯𝑨 = gradiente de pressão
𝑨= área da superfície
𝑳 = espessura do sólido

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Quais fatores que controlam a


permeabilidade do concreto?

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Permeabilidade do concreto

Mehta; Monteiro (2008)

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Permeabilidade do concreto
Os fatores que influenciam a resistência do
concreto também influenciam a sua
permeabilidade.
 Redução dos volumes capilares da matriz;
 Baixa relação a/c;
 Consumo adequado de cimento;
 Cura e adensamento apropriados;
 Dimensão e granulometria do agregado;
 Deformações oriundas de retração;
 Carregamento prematuro ou excessivo;
 Tortuosidade da passagem do fluido: espessura do
elemento de concreto;

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Água: agente de deterioração


Variadas formas: água do mar, subterrânea, de rio;
de lago, de neve, gelo, de chuva, de vapor.

Principal agente de degradação dos materiais


sólidos;

 Solvente: presença de íons e gases ;


 Alto calor de evaporação: permanece nos poros do
material;
 Movimentos de umidade interna e transformações
estruturais da água: variações volumétricas.

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Causas de deterioração do concreto

Químicos Físicos

Formação de
Por reações Desgaste
produtos Fissuração
químicas superficial
expansivos

- Hidrólise dos - Ataque por sulfatos


- Variação volumétrica
componentes da pasta - Reação álcali agregado - Abrasão
- Carregamento estrutural
de cimento - Hidratação tardia do CaO - Erosão
- Ciclos de gelo e degelo
- Reações de troca e MgO - Cavitação
catiônica - Ação do fogo
- Corrosão

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Deterioração por desgaste superficial


Abrasão
 Atrito seco (p. ex. tráfego de veículos em pisos de galpões
industriais)

Erosão
 Ação abrasiva de fluidos contendo sólidos em suspensão
(tubulações de concreto, vertedores).

Cavitação
 Perda de massa por formação de bolhas de vapor em
águas que fluem rapidamente e mudam de direção.

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Desgaste superficial por abrasão em


pavimentos de concreto

Fonte: Notas de aula UFPR – Freitas Jr. 2013.

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Erosão em galeria de água pluvial

Fonte: Notas de aula UFPR – Freitas Jr. 2013.


Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Cavitação do concreto

Fonte: Notas de aula UFPR – Freitas Jr. 2013.


Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Deterioração do concreto
por corrosão da armadura

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Corrosão da armadura:
Processo eletroquímico: pilha de corrosão

Fonte: Cascudo (1997)

Ânodo: 𝐹𝑒 → 2𝑒 − + 𝐹𝑒 2+
(Ferro metálico)
𝐹𝑒𝑂. 𝐻2 𝑂 𝑥
1 − −
Cátodo: 2 𝑂2 + 𝐻2 𝑂 + 2𝑒 → 2(𝑂𝐻) (Produto da corrosão)

(Ar) (Água)
Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Corrosão da armadura: reação expansiva


Volumes relativos do ferro e de alguns produtos de
corrosão:
A transformação do ferro
metálico em produto de
corrosão é acompanhado de um
aumento de volume que pode
chegar a 600% em relação ao
metal original.

Fonte: Cascudo (1997)


Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Corrosão da armadura:
Progresso da deterioração da estrutura de concreto

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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http://wwwo.metalica.com.br/vergalhao-galvanizado-durabilidade-e-seguranca-para-sua-obra

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/07

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http://g1.globo.com/goias/noticia/2014/01/video-mostra-marquise-caindo-em-cima-de-comerciante-em-goiania.html

Causas da corrosão das armaduras


Reação com o CO2: carbonatação
Presença de cloretos
 aditivos
 ambiente

Água
Oxigênio
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Carbonatação do concreto
1. O CO2 presente na atmosfera penetra nos poros do
concreto por difusão

2. Dissolução do CO2 na água dos poros


𝐶𝑂2 + 𝐻2 𝑂 → 𝐻2 𝐶𝑂3

3. Carbonatação reduz o pH da pasta


𝐶𝑎(𝑂𝐻)2 + 𝐻2 𝐶𝑂3 → 𝐶𝑎𝐶𝑂3 + 2𝐻2 𝑂
pH> 12 pH< 9,4

Em ambientes secos (UR<65%) e saturados a corrosão não é problema.

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Esquema simplificado
Corrosão de armadura por carbonatação
pH >12

pH < 12

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Profundidade de carbonatação
Determinação:
 Fratura o concreto
 Aspersão de solução indicadora de pH
 Fenolftaleína
• > 9,4 – rosa
• < 9,4 – incolor
( concreto carbonatado)

http://www.scielo.br/pdf/ac/v11n2/a15v11n2
Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Profundidade de carbonatação

𝒑 = 𝒌. 𝒕
p= profundidade (mm)
t = tempo (anos)
k
 Porosidade (resistência)
 Tipo e teor de cimento
 Ambiente

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Coeficiente de carbonatação
Modelo Paulo Helene

KCO2 = (6,77 – 0,114.fck28)*R


(mm/√ano)

Concreto seco/CO2 ambiente = 0,1%


R= f(cimento)
CPII, CPV -----R=1
CP IV -------R=1,1
CP III -------R= 1,2

Carmona, T. G. Modelos de previsão da despassivação das armaduras em estruturas de concreto.


Diss. Mestrado, Escola Politécnica da USP 2005.
Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Exercício 1:
Após 6 anos de uso de uma estrutura, a profundidade de
carbonatação medida por fenolftaleína foi 12 mm.
O cobrimento da armadura medido por pacometria
variou entre 18 e 34 mm com média de 23 mm.
Estime a vida útil residual média da estrutura. Este prazo
significa o final do período de uso da estrutura?
Justifique.

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Importância do cobrimento da armadura

Fonte: ABNT NBR 6118: 2014


Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Em que situações a carbonatação não


é fator de degradação de materiais
cimentícios?

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Carbonatação
Não é fator de degradação em:
 Ambientes secos
 Sem armadura: revestimentos, concretos massa.

Contribuições:
 Diminui a porosidade da pasta: ↑ 𝑅 ↓ 𝑃𝑒𝑟𝑚𝑒𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
 Contribui para diminuição dos gases de efeito estufa:
captura CO2

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Corrosão por íons cloreto (Cl-)


A presença de cloretos destrói a camada de
passivação da armadura podendo ocasionar a
corrosão.

Fontes de cloretos:
 Água do mar
 Aditivos aceleradores de pega (cloreto de cálcio)
 Areia marítima
 Uso da estrutura (sais de degelo, ...)

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Teor máximo de íons cloreto no concreto


ABNT NBR 12655: 2015

Quando Cl- > Máximo Cl-, o risco de corrosão é muito elevado.


Sem O2 não haverá corrosão.

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Exercício 2:

Cite algumas alternativas para aumentar a vida útil


do concreto armado em relação ao ataque por
carbonatação e por cloretos.

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Lixiviação do concreto
Dissolução dos produtos solúveis da pasta de cimento
hidratada principalmente o Ca(OH)2.

O C-S-H e os agregados calcários também são vulneráveis.

Consequências:
 Perda de resistência mecânica;
 Diminuição do pH;
 Aumento da permeabilidade;
 Formação de eflorescências – sais na superfície do concreto.
 Surgimento de manchas escuras.

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Lixiviação do concreto: eflorescências

Compromete a estética e a longos prazos pode haver


formação de estalactites.
Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Lixiviação do concreto: eflorescências

https://br.depositphotos.com/58368603/stock-photo-stalactites-concrete-ceiling.html
Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Lixiviação do concreto
Prevenção:
 Fixação do Ca(OH)2:
• Utilização de pozolanas;
• Cura apropriada – carbonatação;
• Tratamento com silicato de sódio e com fluossilicato de
magnésio.

Medidas de tratamento:
 Inicial: remoção com água e escova;
 Tratamento com ácido (geralmente HCl).

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Ataque por sulfatos

Fonte externa de íons sulfato:


 Solos e águas agrícolas; efluentes; águas industriais e
naturais.
 Expansão por ação dos sulfatos:
• C4A ŠH18 + 2CH + 2Š + 12H C6A Š3H32 (etringita)
(Monosulfato)

• Em teores de C3A superior a 8%:


– C3A.CH.H18 + 2CH + 3Š+ 11H  C3A.3CŠ.H32 (etringita)
Expansão e fissuração do concreto.

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Ataque por sulfatos

Fonte interna:
 Agregados contaminado com gipsita ou cimento com teor de
sulfato elevado.

Expansão por ação dos sulfatos: etringita tardia

 C3A + 3CŠH2 + 26H  C6A Š3H32 (etringita)


 C6A Š3H32 + 2C3A + 22H 3C4A ŠH18 (monosulfato)
 C4A ŠH18 + 2CŠ + 14H C6A Š3H32 (etringita)

Expansão e fissuração do concreto.

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Ataque por sulfatos

Fonte: Isaia, 2011.


Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Concreto exposto a sulfatos: requisitos


ABNT NBR 12655: 2015

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Ataque por sulfatos

Fonte: Notas de aula UFPR – Freitas Jr. 2013.

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Ataque por sulfatos

Fonte: Notas de aula UFPR – Freitas Jr. 2013.

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Reação álcali-agregado
Reação química dos álcalis do cimento com sílica
reativa dos agregados, que forma um gel que se
expande ao absorver quantidades crescentes de
água.

 Agregado reativo (avaliação específica)


 Álcalis no cimento (utilização de cimentos CP III ou CP IV
e/ou adição de pozolana)
 Umidade: verificação das condições de exposição.

O processo é muito lento.

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Os agentes e o mecanismo de degradação

Agregado Álcalis do
reativo cimento
RAS

Umidade – depende do
tipo de
elemento/estrutura

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Efeito do fogo
Concreto:
 Material não combustível;
 Não emite gases tóxicos;

Fatores que controlam a resposta do concreto ao fogo:


 Composição do concreto: pasta e agregados
 Permeabilidade Governam o
 Tamanho do elemento desenvolvimento de
pressões internas
 Taxa de desenvolvimento da temperatura

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Transformações físico-químicas do
concreto endurecido em altas
temperaturas

Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

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Fonte: COSTA, 2008.


Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Efeito do fogo: estruturas de concreto


As formas de desagregação do concreto, quando
submetido a temperaturas elevadas são:

 esfarelamento da superfície calcinada;


 separação parcial de pequenas camadas superficiais do
material ao longo do incêndio:
• Delaminação (sloughing) - desprendimento de uma porção
considerável de concreto e de grande extensão da superfície do
elemento, a perda de aderência entre o cobrimento da
armadura e a própria armadura.
• Lascamentos explosivos (spalling) - perda do material é parcial,
instantânea e violenta com grande liberação de energia,
formando grandes cavidades nos primeiros 30 min do incêndio.

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Efeito do fogo no concreto: sloughing

O pilar com 2,5 m de altura


antes de ser levado ao forno
(3h) e o resultado depois
com 95% da sua integridade.

1000°C – superfície externa


600°C – superfície interna

Antes da exposição Após exposição à 1200°C

Fonte: http://revistapesquisa.fapesp.br/2011/10/01/concreto-duravel-2/
Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Efeito do fogo no concreto: spalling

Aumento da pressão
interna devido à
decomposição
gasosa.

Viga que sofreu “explosive spalling”, estrutura comprometida.

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https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/laudo-de-2015-dos-bombeiros-indicava-riscos-de-incendio-em-predio-que-desabou-no-centro-de-sp.ghtml
Materiais de construção 1 – Durabilidade do concreto

Edifício Wilton Paes de Almeida – SP (2018)

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/laudo-de-2015-dos-bombeiros-indicava-riscos-de-incendio-em-predio-que-desabou-no-centro-de-sp.ghtml

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Costa, C. N.; Figueiredo, A. D.; Silva, V. P. O fenômeno


do lascamento (“spalling”) nas estruturas de concreto
armado submetidos a incêndio – uma revisão crítica.
IBRACON, 44. Anais.

http://www.lmc.ep.usp.br/grupos/gsi/wp-
content/artigos1/spalling_ibracon.pdf

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