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Magister et Advocatus
CRBIO 67.150/05 – OAB/CE 12.027
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Expedito Guanabara Júnior
Magister et Advocatus
CRBIO 67.150/05 – OAB/CE 12.027
DA DENÚNCIA
Além de prestar esse serviço, o Núcleo de Línguas Estrangeiras da UECE, também apóia projetos
acadêmicos e culturais na Universidade Estadual do Ceará.
Portanto, esse projeto de extensão que, há várias décadas faz parte da comunidade acadêmica da
UECE, é um organismo vivo que dá bons frutos à sociedade de Fortaleza e eleva o nome da UECE
através de sua extensão.”
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COELHO SAMPAIO.
“Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
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2. Por outro fundamento, revela-se indevida, também, a aludida cobrança, dado que fora ela instituída
por meio de Resolução, norma terciária, sendo certo que o princípio da autonomia universitária não
exime a Administração da observância do preceito maior a que está vinculada, qual seja, o da
legalidade. Portanto, tal norma interna corporis invadiu o campo reservado à norma jurídica de
atribuição constitucional exclusiva do legislador ordinário.
ACÓRDÃO
Decide a Quinta Turma do TRF – 1ª Região, por unanimidade, negar provimento à apelação e à
remessa oficial.” (TRF da 1ª Região, APC nº 200738000222009/MG, Rel. Des. Federal Fagundes de
Deus, 5ª Turma, v.u. ,e-DJF1, nº 242, 19.12.2008, pág. 485 - grifamos).
“EMENTA
I – A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no art. 206, IV, da
Constituição Federal (Súmula Vinculante nº 12/STF).
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ACÓRDÃO
Decide a Turma, por unanimidade, negar provimento à apelação e à remessa oficial.” (TRF da 1ª
Região, APC nº 2007.35.00.019671-0/GO, Rel. Des. Federal Souza Prudente, 6ª Turma, v.u. ,e-DJF1,
nº 015, 26.1.2009, pág. 186 - grifamos).
“EMENTA:
ACÓRDÃO
Vistos etc. Decide a Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, por unanimidade,
negar provimento às apelações, nos termos do voto do Relator, na forma do relatório e notas
taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.” (TRF da
5ª Região, AC nº 364957/AL – 2004.80.00.008342-1, Rel. Des. Federal Lázaro Guimarães, 4ª Turma,
v.u., e-DJ nº 34, 16.2.2006, pág. 654 - grifamos).
“EMENTA
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Esta discussão chegou aos tribunais superiores, depois do entendimento acerca da ilegalidade da
cobrança pelo ensino público nos estabelecimentos oficiais ter restado pacificado nos tribunais
regionais federais, tendo sido objeto de manifestação expressa pelo Superior Tribunal de Justiça,
conforme a seguinte decisão:
“DECISÃO
Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso especial, interposto com fulcro no art. 105,
inciso III, alínea "a", da CF/88, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região assim
ementado:
2. Por outro fundamento, revela-se indevida, também, a aludida cobrança, dado que fora ela instituída
por meio de Resolução, norma terciária, sendo certo que o princípio da autonomia universitária não
exime a Administração da observância do preceito maior a que está vinculada, qual seja, o da
legalidade. Portanto, tal norma interna corporis invadiu o campo reservado à norma jurídica de
atribuição constitucional exclusiva do legislador ordinário.
A recorrente alega ofensa aos arts. 535, II, do CPC, 4°, I e II, e 5° da Lei n. 9.394/1996. Aduz ser
legítima a cobrança de mensalidades de curso de pós-graduação.
É o relatório. Decido.
A afirmada afronta ao art. 535 do Código de Processo Civil não merece prosperar, uma vez que os
embargos declaratórios foram rejeitados pela inexistência de omissão, contradição ou obscuridade,
tendo o Tribunal a quo dirimido todas as questões deduzidas pela recorrente, embora de forma diversa
da pretendida.
No mais, bem anotado pela decisão que inadmitiu o processamento do apelo nobre, a Corte de origem
dirimiu a controvérsia que lhe foi submetida adotando fundamento de índole eminentemente
constitucional, em torno dos arts. 37, caput, 206 e 208, da Constituição Federal de 1.988. Assim,
mostra-se inviável a revisão do aresto recorrido pela via do recurso especial. Nesse sentido:
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[...]
Agravo regimental improvido" (AgRg no REsp 967.910/RS, Ministro Humberto Martins, DJe de
7.4.2009).
Diante disso, nego provimento ao agravo.” (AG nº 1.425.042-GO – 2011/0178709-0, Rel. Ministro
Cesar Asfor Rocha, DJE-STJ, edição nº 917, 21.10.2011, pág. 1488).
“Súmula Vinculante 12 - A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto
no art. 206, IV, da Constituição Federal.” (DJE, 22.8.2008 – grifamos).
“1. O acórdão recorrido decidiu pela inconstitucionalidade da cobrança de taxa de matrícula nas
universidades públicas.
4. Assim, o acórdão ora impugnado está em consonância com a orientação firmada pelo Plenário desta
Corte sobre a matéria em referência, razão pela qual nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.” (STF, RE nº 542.625-4, Rel. Ministra
Ellen Gracie, DJe nº 170/2008, 10.9.2008, pág. 222 - grifamos).
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DOS PEDIDOS