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Capítulo 5: A Substância de Sensemaking
Sobre o Autor
CONCEITO DE SENSEMAKING
Elas moldam o processo através do contexto organizacional que fornece substância para
sensemaking.
A "substância" com a qual o sentido é feito é defininda por Weik como "estruturas sensíveis
mínimas".
As estruturas tendem a ser momentos passados de socialização e as pistas tendem a ser momentos
presentes de experiência.
Se uma pessoa consegue construir uma relação entre esses dois momentos, o significado é criado.
As estruturas sensíveis mínimas podem assumir formas diferentes, incluindo ideologias, rótulos e
histórias.
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São enquadramentos (frameworks) ou esquemas que ligam pistas perceptivas específicas às práticas
apropriadas de maneira confiável. As estruturas sensíveis mínimas são os dispositivos culturais
para a sensação. Eles encapsulam os filtros perceptivos (ou seja, o que se torna sensível), esquemas
cognitivos (ou seja, o que se vê como razoável ou sensível) e convenções de prática (ou seja, as
respostas apropriadas a pistas ambientais). Geralmente surgem de tipificar e teorizar exemplares
observáveis que se tornam âncora das estruturas. As estruturas sensíveis mínimas podem assumir
formas diferentes, incluindo ideologias, rótulos e histórias.
Como abstrações e tipificações que estão ligadas a sugestões perceptivas. Embora "mínimas", as
estruturas sensíveis mínimas são estruturas, no entanto, e as instituições são uma fonte chave de
estruturas de significado (Berger e Luckmann, 1966).
Valendo-se de uma expressão de Rorty (1989, cap.1), Weick (1995) diz que as pessoas
produzem sentido (compõem o sensemaking) a partir de diferentes "vocabulários":
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tradição -vocabulário dos predecessores: a tradição se refere a algo que foi criado,
realizado ou acreditado no passado, ou que se acredita tenha existido ou se realizado no
passado e que tem sido ou está sendo transmitido ou foi transmitido de uma geração
para a seguinte. Objetos são transmitidos, assim como imagens e crenças. Da ação, só
são transmitidas imagens ou crenças que a requerem, recomendam, permitem ou
proíbem. Ela mesma (a ação) não pode ser transmitida. Um aspecto bizarro na tradição é
que a ação humana concreta, o know-how implícito na prática persiste e é transmitido
apenas na condição de tornar-se simbólico. Assim, a ação, para preservar sua forma,
deve se modificar para depois ser reconstituída. Essa complexa transformação significa
que os conteúdos das imagens usadas para representar a ação são cruciais porque
determinam o que será perpetuado. Imagens do know-how, receitas, roteiros, práticas
(hábitos) e heurísticas representam simbolismos do trabalho, os quais possibilitam a
transmissão através das gerações. Tradições, assim como paradigmas, têm modelos e
depositários, histórias e contadores de histórias. As ações são fugazes, mas as histórias
sobre a ação não o são. Se as organizações são formas sociais que se distinguem por sua
capacidade de coordenação da ação e se o caráter distintivo dessas formas desaparece
quando a ação se realiza, então, precisamos nos preocupar com o que persiste, já que as
ações são apenas evanescentes. Esses elementos que persistem estão na base do
sensemaking;
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As histórias:
sugerem uma ordem causal para eventos que originalmente são percebidos como não
relacionados;
são capazes de guiar a ação antes que rotinas sejam formuladas, podendo, assim,
enriquecê-las;