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Fenômenos de Transporte

Balanço Integral de Energia em um


Volume de Controle

Rodrigo Corrêa Basso


Unifal - Fenomenos de Transporte - Rodrigo
Correa Basso
Semelhante ao princípio de conservação de massa, pode-se aplicar o princí-
pio da conservação de energia em um volume de controle fixo no espaço.

A partir da 1ª lei da termodinâmica:

d =  − 

onde: E é a energia total do fluido; Q é o calor absorvido por unidade de


massa do volume de controle; W é o trabalho de todos os tipos feito por
unidade de massa do volume de controle sobre a vizinhança.

Q > 0 calor absorvido pelo volume de controle


W > 0 trabalho realizado pelo volume de controle sobre a vizinhança


unidade internacional →

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Energia pode ser associada a massa por:

⇰sua posição;
⇰seu movimento;
⇰ estado físico.

Deste modo, cada um destes tipos de energia deverão ser encontrados


no balanço de energia.

Além destas situações, energia ainda pode atravessar as fronteiras


de uma superfície de controle sem a transferência de massa.

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A energia E pode ser composta por 3 diferentes tipos de energia:

⇛ Energia potencial por unidade de massa de um fluido → energia


presente em uma massa de fluido devido à sua posição em um campo
gravitacional:

!" = ( ⋅ %)

onde m é a massa de fluido; g a aceleração da gravidade no campo


gravitacional; z a coordenada vertical em metros
(

⋅ ' ⋅ →
)*

( (

⋅ ' ⋅ /
→ energia por unidade de massa → ' ⋅
)* )*

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⇛ Energia cinética de uma unidade de massa de um fluido → energia
presente em uma massa de fluido devido à seu movimento de rotação
e translação:

/0
!. =
2

onde v é a velocidade do fluido

(

⋅ ' ⋅ →
)*

' '

⋅ ' ⋅ 0 /
→ energia por unidade de massa → ' ⋅ 0
2 2

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⇛ Energia interna de uma unidade de massa de um fluido → energia de
uma massa de 6luido ligada à seu estado té rmico → energia de rotaçã o e
vibração das partículas atômicas das moléculas e de suas ligações

energia interna → 3

Deste modo, a energia total e por unidade de massa do fluido pode ser
dada por:

5*
!=3+ + ⋅ %
0

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O balanço de energia sobre o volume de controle, dado pelo elemento de
volume de fluido pode, a partir da primeira lei da termodinâmica
ser dado por:

d  
= − taxas de energia, calor e trabalho
67 67 67

Soma das taxas de energias entrando, saindo e acumulando no V.C. →


d/67

⇛ taxa energia E, se acumulando no V. C. com a massa de fluido que se


acumula no mesmo:

8
9 9 9 !:6;
87 <=

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⇛ taxa de energia, entrando e saindo pela SC com a massa de fluido que
entra no V.C.:

9 9 !: / ⋅ > 6? = 9 9 !:/6?@A2B
C= C=

Soma das taxas de energias entrando, saindo e acumulando no V.C. →


d/67
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⇛ taxa de energia, entrando e saindo pela SC com a massa de fluido que
entra no V.C.:

9 9 !: / ⋅ > 6? = 9 9 !:/6?@A2B
C= C=

Soma das taxas de energias entrando, saindo e acumulando no V.C. →


d/67
d 8
= 9 9 ! :/6?@A2B + 9 9 9 !:6;
67 C= 87 <=

Substituindo na 1ª lei da termodinâmica:

8  
9 9 ! :/6?@A2B + 9 9 9 !:6; = −
C= 87 <= 67 67
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Chegando-se ao balanço integral de energia mecânica no VC.

8  
9 9 ! :/6?@A2B + 9 9 9 !:6; = −
C= 87 <= 67 67

soma das taxas soma das taxas de variação da variação de


de energias energias acumulando taxa de calor taxa de
atravessando a SC no VC juntamente absorvido pelo trabalho
juntamente com a com a massa de fluido VC realizado
massa de fluido pelo VC
sobre a
vizinhança

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Deste modo → Balanço Integral de Energia é dado por:

taxa de adição de calor taxa de trabalho realizado


absorvido pelo VC de sua - pelo VC sobre sua =
vizinhança vizinhança

taxa de energia taxa de energia


+ saindo pela SC - entrando pela SC +
devido ao escoamento devido ao escoamento

taxa de acúmulo
de energia no VC

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A taxa de realização de trabalho pode ser decomposta em:

DEFG taxa de trabalho realizado pelo volume de controle


67 em turbinas e bombas

D). taxa de trabalho realizado pelas forças de pressão


67

H
taxa de trabalho realizado pela energia dissipada
67 pelo atrito viscoso

 DEFG D). H


= + +
67 67 67 67

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A taxa de realização de trabalho realizado pelas forças de pressão
pode ser interpretada como:

⇛ A pressão sendo o resultado de uma força perpendicular sobre


um elemento de área dA.

⇛ A relação entre força e pressão é dada por:

J =I⋅?

⇛ Deste modo, a taxa de trabalho realizado é dada por:

D). ' '


= 9 9 I ⋅ (/ ⋅ >) ⋅ 6?@A2B →
⋅ 0 ⋅
67 2 2
C=

onde v é a velocidade de escoamento


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Deste modo a taxa de trabalho fica dada por:

 DEFG H
= + 9 9 I/6? @A2B +
67 67 67
C=

Resultando em:

8 
9 9 ! :/6?@A2B + 9 9 9 !:6; = −
C= 87 <= 67
DEFG H
− − 9 9 I/6?@A2B −
67 67
C=

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8 
9 9 ! :/6?@A2B + 9 9 9 !:6; = −
C= 87 <= 67
DEFG H
− − 9 9 I/6?@A2B −
67 67
C=

Colocando em evidência os termos contendo a relação entre a velocidade:


e a normal de área.

Equação integral da energia

I H 8  DEFG
99 ! + :/6?@A2B + + 9 9 9 !:6; = −
C= : 67 87 <= 67 67

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Para o caso de regime permanente, e substituindo-se o termo e na
equação integral da energia:
5*
!=3+ + ⋅ %
0

Chega-se a equação da energia com os termos de energia interna, cinética


e potencial

/0 I H  DEFG
99 3+ + ⋅ % + :/6?@A2B + = −
C= 2 : 67 67 67

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Exercício 1.

Considerando o escoamento de um fluido em regime permanente e sem


atrito em um tanque, conforme indicado abaixo. O escoamento promove
a movimentação de uma hélice ligada a um eixo externo ao tanque.
Ao mesmo tempo em que o fluido escoa pelo tanque, o tanque recebe calor
do meio externo, que está a temperatura superior a do meio interno.
"
Sabendo que ℎ = 3 + , integre e faça as simplificações possíveis para a
L
equação da energia aplicada ao sistema descrito.

/0 I H  DEFG
99 3+ + ⋅ % + :/6?@A2B + = −
C= 2 : 67 67 67

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Exercício 2.
Água entra em um aquecedor a 18,33 °C e 137,9 kPa através de um tubo
a uma velocidade média de 1,52 m/s. Após a passagem pelo aquecedor,
como resultado da ebulição da água, sai vapor, a 148,9 °C, 137,9 kPa e 9,14
m/s a uma altura de 15,2 m acima da linha de líquido. Considerando que o
processo se da em estado estacionário, e a partir das entalpias da água e
do vapor, dados abaixo, calcule o calor adicionado por kg de vapor no
processo.
ℎM á 3O O 18,33 °U = 76,97
/

ℎ0 ( /OYAZ 23Y!ZO[3!@\6A O 148,9 °U) = 2771,4
/

Y
ℎ=3+
:

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/0 I H  DEFG
99 3+ + ⋅ % + :/6?@A2B + = −
C= 2 : 67 67 67

/M0 :/6? /00 :/6?


−99 ℎM + + ⋅ %M + 9 9 ℎ0 + + ⋅ %0
C= 2 '^ C= 2 '^
H 1  DEFG
+ = ⋅ −
67 '^ 67 67

Obtendo os valores do termos para uma mesma unidade de tempo:

/00 /M0 [
(ℎ0 + + ⋅ %0 ) − (ℎM + + ⋅ %M ) =
2 2 '^

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/M0 1,520
= = 1,115 /

2 2
/00 9,140
== = 41,77 /

2 2

%0 ⋅ = 15,2 ⋅ 9,81 = 149,1 /


ℎ0 − ℎM = 2771,4 − 76,97 = 2,694 ⋅ 10` /


[
= 149,1 − 0 + 41,77 − 1,115 + 2,694 ⋅ 10` = 2,6942 ⋅ 10` /

'^

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Equação de Bernoulli e Perda e Carga

Sob certas condições, o Balanço da Energia Mecânica pode assumir


formas mais simples.

Considerando:
⇰ regime permanente;
⇰ escoamento incompressível;
⇰ não há trocas de calor;
⇰ não há realização de trabalho de eixo;
⇰ não há dissipação de energia no escoamento;
⇰ considerando escoamento perpendicular através da SC.

/0 I H 8
99 3+ + ⋅ % + :/6?@A2B + + 9 9 9 !:6;
C= 2 : 67 87 <=
 DEFG
= −
67 67

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Equação de Bernoulli e Perda e Carga

/M0 IM /00 I0
−99 + ⋅ %M + :M /M 6?M + 9 9 + ⋅ %0 + :0 /0 6?0
C= 2 : C= 2 :
=0

/M0 IM /00 I0
99 + ⋅ %M + :M /M 6?M = 9 9 + ⋅ %0 + :0 /0 6?0
C= 2 : C= 2 :

:M /M 6?M = :0 /0 6?0 = regime permanente

/M0 IM /00 I0
+ ⋅ %M + = + ⋅ %0 +
2 : 2 :
equação de Bernoulli

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Equação de Bernoulli e Perda e Carga

Considerando que haja perda de energia por atrito e trabalho de uma


bomba:

/M0 IM /00 I0
+ ⋅ %M + − H = + ⋅ %0 + + (−DEFG )
2 : 2 :

Chega-se a equação para o bombeamento de um fluido em um sistema com


atrito, onde H passa a ser chamado de c :

/M0 IM /00 I0
+ ⋅ %M + + aG(ab = + ⋅ %0 + + c
2 : 2 :

Embora pelo que foi convencionado, o trabalho da bomba seja negativo,


para a equação do bombeamento o sinal já foi considerado na formulação
da mesma, devendo ser adotado como positivo nos cálculos e nos
resultado obtidos quando Unifal
usada estadeequação
- Fenomenos especificamente.
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/M0 IM /00 I0
+ ⋅ %M + = + ⋅ %0 +
2 : 2 :

(*
⇰ todos os termos tem a unidade de
)*

⇛dividindo-se a equação por g, tem-se cada termo em unidades de


comprimento:

/M0 IM /00 I0
+ %M + = + %0 +
equação de Bernoulli em termos
2 : 2 : de unidade de comprimento → carga

(/M0 −/00 ) (IM −I0 ) equação de Bernoulli em termos


+ (%M −%0 ) + =0
2 : de variação de carga
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Pode-se inserir os termos de perda de energia por atrito na forma de
carga (comprimento), chegando-se a equação:

/M0 IM aG(ab /00 I0 c


+ %M + + = + %0 + +
2 : 2 :

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Exercício 3.
Água, com densidade de 998 kg/'d , escoa em estado estacionário, por meio
da ação de uma bomba que fornece uma energia de 155,4 J/kg, através
de uma tubulação com diâmetro uniforme na entrada e na saída. A pressão
absoluta na região de entrada do fluido, na sucção da bomba, é de 68,9 kPa
enquanto na saída, região de recalque da bomba, é de 137,8 kPa. Calcular
as perdas friccionais por unidade de massa no sistema.

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/M0 IM /00 I0
+ ⋅ %M + + aG(ab = + ⋅ %0 + + c
2 : 2 :

IM 68,9 ⋅ 10d e ⋅ 'f0


= = 69,04 /

: 998
⋅ ' fd

I0 137,8 ⋅ 10d e ⋅ 'f0


= = 138,08 /

: 998
⋅ ' fd

?M = ?0 e '^ M = '^ 0 → /M = /0

'
%M − %0 = 9,81 0 ⋅ 0 − 3,05 ' = −29,92 /

2
aG(ab = 155, 4 /

c = −29,92 + 69,04 − 138,08 + 155,4 = 56,44 /



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Exercício 4.
Bombeia-se água através de um tubo com 150 mm de diâmetro interno.
Considerando que as perdas por atrito sejam desprezíveis, determinar
a potência da bomba necessária para que haja escoamento.
Dados: IM = 2,7 O7'; I0 = 1 O7'; /M = 7,6 '/2e /0 = 15,2 '/2

Dados: Potência = w = J/S

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Aplicando a equação de perda de carga entre os pontos 1 e 2

5h* i 5** i*
+ ⋅ %M + h + aG(ab = + ⋅ %0 + + c
0 L 0 L

IM = 2,7 O7' = 2,73 ⋅ 10j IO


I0 = 1 O7' = 101325 IO

7,60 2,73 ⋅ 10j 15,20 101325


+ 9,81 ⋅ 0 + + aG(ab = + 9,81 ⋅ 30 +
2 1000 2 1000

273 + 28,8 + aG(ab = 101,325 + 115,52 + 294,3

aG(ab = 207,34 J/kg

k lm
Pot = aG(ab ⋅ '^ = ⋅
lm )
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o0,150

'^ = ρ ⋅ /0 ⋅ ?0 = 1000 ⋅ 15,2 ⋅ = 268,5 2
4

Pot =207,34 J/kg⋅ 268,5 lm⁄) = 5,5 ⋅ 10q k C

Pot = 5,5 ⋅ 10q w

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Exercício 5.
Um bico com secção transversal de área ?0 está localizado na lateral inferior
de um tanque de grande volume e tem descarga para a atmosfera. A
distância entre a linha de centro do bico e a superfície do fluido no tanque é
h. Calcular a velocidade do fluido no bico de descarga (/0 ) e a vazão
volumétrica para um fluido de densidade :, considerando que não haja
perdas por atrito no sistema.

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/M0 IM /00 I0
+ %M + = + %0 +
2 : 2 :

/00 IM − I0
= + (%M − %0 )
2 :

M
/0 = 2 ℎ 0

M
;0^ = ?0 ⋅ 2 ℎ 0

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