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Introdução

A fotografia é o principal protagonista desta tese, como meio de


reprodução. A fotografia adquiriu, ao longo do tempo, uma condição
indispensável para o trabalho da História da Arte. Seu uso, seja através de slides
ou das reproduções bibliográficas de obras artísticas, mostra, sem dúvida, uma
efetiva ajuda na compreensão da arte.

A fotografia foi considerada desde suas origens como um fiel reflexo do


mundo, já que sua apresentação oficial já era atribuída ao seu caráter
eminentemente reprodutivo. Esse recurso torna a fotografia o instrumento ideal
para documentar e denunciar eventos.

Há mais de um século, a fotografia foi inscrita nos mais diversos campos


para colaborar e auxiliar como meio de registro e documentação, evidenciando,
gradativamente, sua adoção nos diversos assuntos. No entanto, em um deles,
sob a tutela das ideias estéticas da época, causou mais do que alguma
controvérsia.

A irrupção da fidelidade, semelhança e analogia da fotografia com relação


à realidade, admitiu um modo de representação oposto ao imaginário artístico
da época, especialmente a pintura. É assim que surge a disputa e o repensar
da arte. No entanto, e apesar das circunstâncias, as oportunidades para compor
o caráter e identidade da fotografia, opostas aos desenhos pictóricos, ainda
permanecem.

Portanto, entre muitos outros conceitos, a fotografia pode ser entendida


como a descrição do cotidiano através da imagem ou a descrição do mundo real
por um fotógrafo que deseja comunicar algo de importância. Esse comentário é
pessoal e caracteriza o fotógrafo, e pode ser expresso de várias maneiras, que
tentarei mostrar aqui por meio de vários fotógrafos dedicados a ser criativos com
suas câmeras em um habitat altamente arriscado e excitante.
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Metodologia

A observação constante, a análise de cada situação relacionada ao


comportamento entre as pessoas é a base da pesquisa qualitativa. E é que as
pessoas não são números exatos. Nosso comportamento está no
relacionamento com nosso meio ambiente, experiências, conhecimento e
contextos que, muitas vezes, estão além do nosso controle. Minha abordagem
metodológica concentra-se, precisamente, mais no conteúdo e significado da
mensagem fotográfica do que no uso social.

Pergunta

Será a fotografia meu caminho para o futuro?

Hipótese

Fotografia é arte, técnica, é intelecto, paixão, maturidade, ética e impulso.

Objetivo principal

Procurar aprender a contribuir do meu ponto de vista e transmitir com o meu


trabalho o valor da natureza.

Objetivo secundário

• Conscientizar sobre o meio ambiente


•Transmitir a necessidade de cuidar e protegê-lo através da fotografia
Capítulo 1 - A fotografia como meio de comunicação

“A última será uma imagem, não uma palavra, as palavras morrem antes das
imagens.” (WOLF, Christa)

A palavra comunicação engloba todas aquelas atitudes carregadas de uma


intencionalidade em comunicar. Também é verdade que os diferentes meios que
compõem o sistema respondem a uma funcionalidade diferente, com recursos
próprios e com uma resposta peculiar. Por essa razão, consideramos
conveniente situar a fotografia em seu próprio terreno comunicativo, de modo
que, partindo de uma definição, possamos entrar mais conscientemente na
fotografia.

Do ponto de vista da transmissão (comunicação), Román Gubern (1974)


diz que a fotografia está localizada no subgrupo de mensagens estáticas
icônicas de transmissão temporal, o que quer dizer que a fotografia, além de
ser uma imagem fixa, é um meio de comunicação capaz de superar a barreira
do tempo, superando o caráter efêmero próprio de outros meios que oferecem
um contato único com o receptor. Então, podemos chegar a uma definição da
fotografia, dizendo que é um meio mecânico de produzir imagens originais de
natureza estática, além de ser apto a permanecer por um longo período de
tempo.

Mesmo o mais subjetivo dos artistas trabalha em favor da sociedade,


pelo fato de descrever sentimentos e transmitir conceitos de verdade, realidade
e objetividade. A suposta objetividade da fotografia tem sido uma faca de dois
gumes, pois foram atribuídas algumas capacidades que em numerosas
ocasiões foram usadas de maneira inescrupulosa para distorcer ou modificar a
realidade dos eventos fotografados.

Atualmente, tudo isso parece estar em questão devido ao surgimento da


imagem digital, já que ela é perfeitamente manipulada sem a possibilidade de
detectar as alterações feitas nelas. Isso significa que a fotografia deixou de ser
uma prova de um evento ou traço de um evento, para ser um ensaio da realidade
sob o prisma pessoal do autor / fotógrafo.
É preciso perceber que o mundo está vivo, exuberante e ativo, aberto a
novas ideais e interpretações artísticas. Nunca dois fotógrafos vão abordar
essa tarefa de forma idêntica, mesmo utilizando as mesmas convenções e
regras.

A linguagem de cada fotógrafo e única: o enquadre, o tipo de filme, branco


e preto ou cor, a maneira de tratar o assunto e, principalmente, a bagagem que o
fotógrafo traz com ele. Tudo isso fica fixo na alma da fotografia.

1.1. A fotografia digital

A fotografia digital, por exemplo, desempenha um papel fundamental na


reação dos novos meios de comunicação. Você pode pensar que a essência
da fotografia digital ainda é a mesma que da tradicional, mas com um olhar mais
profundo, é fácil perceber que essa revolução da nova mídia amplia
exponencialmente as possibilidades da imagem.

Uma das possibilidades mais importantes é a acessibilidade para quase


qualquer pessoa ter uma câmera ou um dispositivo móvel, além de serem
testemunha e protagonista dos eventos que acontecem em seu ambiente, para
documentar, de forma consciente e oportuna, criando imagens objetivas, que
têm uma aparência de veracidade e ética profissional.

A ferramenta fotográfica no momento e no lugar exato em que a cena


ocorreu, pode-se aplicar à frase: ´´Uma imagem vale mais do que mil palavras``
e hoje em dia é mais válida do que nunca. Atualmente, se essa imagem for
lançada para o mundo, se for mostrada na rede, valeria mais do que um milhão
de palavras. E com isso adquire o poder de fazer olhar na direção que as
imagens indicaram.

Além disso, a fotografia sempre comunica algo. Mais quando nela está
uma realidade representada pela maneira de ver de quem teve o impulso de
capturar aquele momento, talvez seja o que o fotógrafo quis transmitir. O
fotógrafo não perde o seu poder de testemunha, e menos se essa imagem é
globalizada. Se essa imagem foi pelo mundo em procura de consciência, se
está na rede que todos olham, na que todos navegam e foi amplamente
replicada, incluso no ciberespaço lhe dá o critério de credibilidade.
Como as imagens, as pessoas também estão se globalizando e se
padronizando, e isso é algo muito positivo, só se for levado a sério e
profissionalmente.

Pela primeira vez, a sociedade depende de um recurso que é uma


informação que é renovável e nos serve para a tomada de decisões, sua
importância em contribuir para a compreensão mútua das pessoas sobre
fronteiras físicas ou ideológicas, evoluir e revolucionar uma nova consciência.

As pessoas começam a perceber que o mundo não é tão grande quanto


o percebemos, deve ser entendido que estamos vivendo em um mundo onde a
nova tecnologia se tornou uma cosmovisão, uma mistura de culturas e até
mesmo uma identidade mundial. Os meios tradicionais de comunicação ao
fazer uso das imagens da Internet sem declará-lo, estão validando-os.

No entanto, a consolidação da fotografia móvel, como uma nova forma de


fotojornalismo, é um negócio inacabado e, assim, como as redes sociais são
amplamente aceitos com credibilidade da informação de que os usuários postam
não pode ser tão bem visto pelo mundo do jornalismo tradicional, como agentes
de validação para a produção de fotografia documental profissional.

Em qualquer caso, fotografia móvel esconde uma “carta na manga”. Isso


é o efeito surpresa do público, hoje qualquer um pode usar uma máquina
fotográfica e publicar querendo comunicar alguma coisa, o assunto e por qual
objetivo, como essa imagem foi alcançada? É Ético? Há um limite? muitas
questões devem ser analisadas, além de compreender o risco e a
responsabilidade com que se deve ser capaz de se comunicar.

A expansão da oferta na indústria fotográfica supõe uma escolha


determinada pelas intenções de seus usuários. Por essa razão, para se referir
a fotografia se articula um campo que abrange diferentes usos e diferentes
especialidades como a fotografia de satélite, documentário, antropológica,
jornalística, publicidade, arte, natureza, entre outros. A variedade de disciplinas
conjugadas na fotografia tem uma reflexão já que, como meio visual, transmite
informações para múltiplos receptores.

A tecnologia e os novos usos industriais passam por um processo


acelerado de invenção e crescimento. As descobertas estão, na ordem do dia,
incorporando novos usos e usuários.
As transformações culturais da modernidade fazem sentir que “o espaço
encolhe, as horas são encurtadas [e] uma atmosfera de ansiedade circunda as
pessoas” (Ortiz, 2000). As distâncias são modificadas, os tempos são
intensificados, a pessoa vive com pressa, o uso do relógio é introduzido como
um grande marcador de tempo, de uma única vez que governa a todos.

A fotografia já é um protagonista conflituoso, só que o conflito se acentua


quando o futuro é incerto, e a única certeza é que o meio da mídia converge
cada vez mais de perto com a internet.

A questão é saber que temos um código de ética, e que existem valores


e procedimentos a serem respeitados, como palavras sagradas em qualquer
dicionário de um profissional.

Essa é a origem do desenvolvimento desta tese e a possível resposta à


questão previamente formulada em meu trabalho.
Capítulo 2 - A fotografia como arte

A fotografia é provavelmente a mais acessível e gratificante de todas as


formas de arte. Você pode registrar fases, fatos, ou simplesmente contar uma
história. Com este trabalho, nós podemos divertir e instruir, podemos capturar e
provocar emoções e registrar detalhes com precisão e velocidade.

A fotografia nem sempre foi considerada uma arte. Sua integração na


arte foi um processo muito discutido que começou com fotógrafos retratistas. O
retrato fotográfico foi bem recebido como substituição do retrato pintado, já que
ele foi muito mais barato, então, o retrato fotográfico substituiu o retrato pintado
e uma grande quantidade de artistas decidiu tornar-se fotógrafos retratistas para
sobreviver. Esse foi o caso de Felix Tournachon, Gustave Le Gray e o segundo
dos irmãos Bisson e essa foi a primeira entrada da fotografia no meio artístico.
Além disso, esses pintores foram alguns dos que lutaram pela fotografia para
serem considerados uma arte.

A fotografia é considerada uma das atividades mais importantes do ser


humano. E sua relevância tem a ver com muitos fatores que beneficiam tanto a
quem faz o trabalho como ao público em geral.

A primeira iniciativa de fotografia artística surge em 1890 na Europa. Um


grupo de fotógrafos cria técnicas de manipulação na tomada da fotografia, e
sugere que o resultado seja uma obra de arte fotográfica e obras únicas.

A fotografia pictorialista também é conhecida como fotografia


impressionista por causa da semelhança formal e temática com essa corrente
da pintura. O pictorialismo recebeu esse nome porque tentou que a fotografia
fosse reconhecida em um nível de importância como a pintura. Para isso, os
fotógrafos "disfarçaram" a imagem para que parecessem pinturas.

Os fotógrafos pictorialistas compartilhavam os mesmos conceitos da


pintura e eles fizeram as suas fotografias a ponto de manipular o negativo
diretamente para gerar, assim, certos efeitos sobre o positivo. Os autores deste
movimento se consideraram fotógrafos e artistas. Esse gênero que, na verdade,
surgiu em 1891, selecionava temas como paisagem, que eles faziam, por
exemplo, nos dias nublados, chuvosos ou nevoeiro, para justificar a falta de
nitidez, utilizada para gerar essa atmosfera, como foi feito na pintura
impressionista.
Uma cópia foi feita e o negativo foi destruído, a cópia foi emoldurada com
molduras ostentosas como as das pinturas antigas. Os pintores em quem foram
inspirados foram: Joseph Mallord William Tumer (1775-1851), Edgar Degas
(1834-1917), Claude Monet (1840-1926). E os fotógrafos representativos desse
estilo foram: Peter Emerson (1856-1936), Henry Peach Robinson (1830-1901),
Octavius Hill (1802-1870) e Julia Margaret Cameron (1815- 1879) estes dois
últimos como referências para os representantes do movimento.

O impressionismo foi o movimento que mais explorou o gênero, que


procurou representar o momento sem tantos detalhes, mas capturando a
atmosfera geral. A primeira fotografia foi uma paisagem "Ponto de vista da janela
em Le Gras", feita por Niepce em 1826.

A paisagem fotográfica, no início, também procurou capturar o momento


e a atmosfera, mas com muito mais detalhe. Os pioneiros da fotografia foram
Niepce, Daguerre, Hippolythe Bayard e William Fox Talbot, em seus primórdios
experimentais, eles desenvolveram seus primeiros trabalhos fazendo imagens
da paisagem.

Atualmente Ansel Adams (1902-1984), é conhecido como o melhor


paisagista fotográfico. O americano tirou suas fotografias de paisagens em
branco e preto do parque nacional de Yosemite.
Um dos componentes mais emocionais da fotografia é o estudo da
fotografia artística. As pessoas naturalmente amam uma foto, ou desdenham da
mesma maneira que amam ou desdenham uma pintura ou escultura em
particular.

A fotografia de arte tem a capacidade de mover os espectadores de


modo que eles não apenas olhem para um objeto ou uma imagem, mas vejam
uma emoção, uma paixão ou um conceito que define pensamentos e sensações
dentro de um indivíduo em movimento.

Toda fotografia artística é uma combinação de sorte e disciplina técnica.


Ser capaz de esperar pela luz, expressão ou o movimento perfeito para capturar
o que o fotógrafo está tentando explorar é tanto uma arte quanto uma ciência.

Os fotógrafos de arte que se tornaram famosos pelo seu talento e


treinamento passaram anos desenvolvendo técnicas e estilos que tornam suas
fotos verdadeiramente únicas. Aprender da fotografia artística é uma forma
maravilhosa de capturar imagens para poder transmitir às futuras gerações.

Em meados do século XIX, surgiu uma nova tendência artística: o


naturalismo. Assim, foi a porta que se abriu para dar à fotografia uma verdadeira
importância na arte, o naturalismo procurava imitar a realidade e a natureza com
um alto grau de perfeição e subjetividade. Por outro lado, o constante
desenvolvimento da fotografia na época, basicamente com novas técnicas de
uso da luz solar, deu origem a fotos com maior significado estético, o que levou
a uma nova abordagem da fotografia, essa nova técnica superou amplamente a
pintura, o que levou a uma nova abordagem da fotografia até o arte.

A fotografia como arte, ciência e experiência humana se aproximou em


paralelo durante esse período. Enquanto foi possível fazer da câmera um
dispositivo móvel de dirigir, apareceu a possibilidade de influir no espectador
mediante a posição da câmera e seu enfoque, o que permitiu também ir
construindo uma linguagem artístico.

Hoje em dia, a própria fotografia criativa tem um caráter muito subjetivo.


O impressionismo na pintura e sua subsequente marcha em direção ao abstrato
tiveram um grande efeito sobre a fotografia. Já hoje, a fotografia criativa pura é
quase totalmente subjetiva e a manipulação de imagens tornou-se uma
ferramenta fundamental em sua expressão artística. A fotografia de Annie
Leibovitz, Tina Nibbana, Helmut Newton e David LaChapelle entre outros,
continuam fazendo parte da nova revolução fotográfica. A linguagem fotográfica
artística partiu da herança da pintura.

2.1 Artistas relevantes

Os seguintes artistas contribuíram para o desenvolvimento da fotografia


criativa usando um tema específico em sua fotografia.

2.1.1 Anne Geddes

Famosa por suas muitas fotos de bebês, esta fotógrafa artística é uma
das fotógrafas modernas mais conhecidas. Suas obras são frequentemente
oferecidas em cartões, calendários e livros.

2.1.2 Ansel Adams


Anne Geddes

2.1.2 Ansel Adams

O seu nome completo era Ansel Easton Adams, um fotógrafo norte-


americano nascido em 1902 e falecido em 1984. Ele também foi amplamente
reconhecido pela sua visão ambientalista e é famoso pelas suas fotografias em
preto e branco do oeste americano, especialmente no Parque Nacional de
Yosemite. Uma das suas fotografias mais famosas foi a Lua e o semicírculo, no
Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia.

A clareza e a profundidade que resultam desse processo caracterizam


suas fotografias e o trabalho daqueles a quem ele ensinou o sistema. Adams
usou principalmente câmeras de grande formato, apesar de seu tamanho, peso,
tempo de instalação e custo do formato do filme, já que sua alta resolução ajudou
a garantir a nitidez de suas imagens.
Recebeu vários prêmios durante a sua vida e após sua morte, e tem
havido alguns prêmios que levam o seu nome. Em 1941, o Serviço Nacional de
Parques contratou o proeminente fotógrafo Ansel Adams para criar um mural
fotográfico para o edifício do Departamento do Interior em Washington, DC.

Ansel Adams

A obra de Ansel Adams serve como uma guia do que alguma vez
tínhamos o que ainda fica entre nos e o que não devemos perder no futuro. Ele
nos lembra em sua autobiografia que as únicas coisas compatíveis que existem
nesse grande universo são as obras da criação do espirito humano.

2.1.3 Galen Rowell

Foi o famoso fotógrafo aventureiro que capturou a vida selvagem e a


natureza de todo o mundo. Suas fotografias vão desde a fauna e o terreno da
África até a Antártica.
Galen Rowell

2.1.4 Heather Hazel Angel

É uma fotógrafa da natureza com muitos prêmios e também


apresentadora da televisão.

Heather Hazel Angel

2.1.5 Andoni Canela Urizar

(Tudela, Navarra, 1969), espanhol, especializado em natureza e médio


ambiente. Ele publicou mais de uma dezena de livros sobre fauna selvagem e
temas da natureza e médio ambiente.

Andoni Canela Urizar

2.1.6 Candelaria Viano (futura fotógrafa)


Capitulo 3 - Elementos da fotografia para a natureza

‘’A tecnologia, contudo não passa de uma ferramenta, não importa quão engenhosa é
a câmera, ainda é a maneira como o fotografo a usa’’. (Jhon Hedgecoe)

A fotografia da natureza é um amplo tema que visa representar agentes


naturais (plantas, animais, paisagens, fenómenos meteorológicos, pequenos
pormenores, entre outros). Este tipo de fotografia tende a centrar a sua atenção
na captação de aspectos estéticos, mais que outros tipos de fotografia.

The Tetons - Snake River


(1942) de Ansel Adams

É um tipo de fotografia na qual são captados grandes cenários naturais.


É costume utilizar-se objetivas (lentes) grande angular e aberturas muito
reduzidas para poder trabalhar a maior profundidade de campo possível.

No mundo selvagem, as técnicas utilizadas na fotografia diferem das


utilizadas em fotografia de paisagens. Costumam utilizarem-se altas velocidades
de obturação para poder capturar o movimento. Para conseguir um nível
adequado de exposição utilizam-se objetivos claros e de elevado ângulo. Os
grandes fotógrafos de vida selvagem costumam ir equipados com objetivas de
potente zoom para poder trabalhar à distancia e evitar serem vistos.
3.1 Recomendações e Recursos

A fotografia da natureza se tira a distâncias muito reduzidas e onde se


procura capturar os pequenos pormenores da natureza. E as diversas formas de
se capturar uma imagem:

 Fotografia de aproximação: Pequenas teleobjetivas como


fungos, borboletas, plantas;
 Micro fotografia: fotos realizadas através de microscópio protozoários, algas;
 Caça fotográfica: grandes teleobjetivas, sutileza e camuflagem
mamíferas, aves, répteis;

 Fotografia submarina: câmera estanca, equipadas para mergulho peixes,


algas, corais, moluscos;

 Fotografia astronômica: fotografias através de telescópio, Lua, Sol e


outras estrelas, nebulosas.

A câmera fotográfica é um aparelho mecânico industrial, que conta com


uma serie de códigos que permitem ter uma fotografia. Sua estrutura e sua
organização mecânica além de todo equipamento e acessórios que pode contar,
estabelece um paradoxo a respeito da concepção do primeiro tempo. Desde o
enquadre por meio de uma câmera, o olho (do ser humano) orientado através da
lente se encontra o objeto a que se deseja fotografar; desde esse ato, ate o
disparo do obturador, pode acontecer uma sucessão de acontecimentos
simultâneos que restringem o real em todas suas dimensões.

A sutileza de detalhes que encontramos na natureza como a luz, a


variedade de cores e outros determinantes específicos que estão presentes na
mesma câmera, configuram alguma das características do processo fotográfico
que diferenciam a percepção da realidade e da realidade que se observa nas
fotografias.

Vilém Flusser, em seu ensaio “Hacia una Filosofía de la Fotografía” (para


uma filosofia da fotografia 1990), mostra o enfrentamento entre o aparato (a
câmera) e seu uso intencionado pelo ser humano (o fotografo). O ato fotográfico
é para ele, a condição imposta pelo fotografo, é dizer, a câmera faz o que o
fotografo quer que faça, mas em sua vez, o fotografo faz aquilo para que a
câmera esta programada. Desta maneira, os critérios do fotografo ao selecionar
suas categorias fotográficas, neste caso, artísticas, estão gravados no programa
da câmera.

O fotógrafo deverá “regular” a câmera para obter-se esse objetivo, já que


faz uma perspectiva estética, epistemológica, sociopolítica. Aqueles critérios,
aparentemente a margem do aparato, são partes das possibilidades contidas no
programa da câmera. O fotografo deverá manipular o programa da câmera para
introduzir uma imagem determinada para o seu propósito. Além disso o
programa da câmera, manipulado e codificado pela indústria, oferece
alternativas que não estimulam a imaginação do fotografo, se não tão só
transfere suas possibilidades.

A imaginação para Flusser, e o verdadeiro desafio da fotografia. A


imaginação da câmera excede a do fotografo, pois ele é só um transcritor. Por
ele, “fotografar”, em seu sentido proposto, e buscar possibilidades não
descobertas.

Um exemplo do modelo ideal de fotografar e o que desenvolveu Michael


Wesley nos seus diversos trabalhos. Wesley, que foi expositor nas 25 ª bienal
de são Paulo, e, de passagem, foi a Santiago com a seleção realizada pelo
curador da mostra Alfons Hug, no Museo de Arte Contemporânea, já utilizado a
imaginação do programa fotográfico. As fotografias de Wesley se caracterizam
pelo grande formato, e por transgredir as convenções do uso da fotografia,
chegando extrair incríveis fotos.

O ser humano pode injetar forçar e desviar dos aparatos, para que produzam
algo maravilhoso e novo paro o olho do ser humano. Os melhores fotógrafos
falam que não basta ter uma objetiva longa, você tem que ter habilidades
técnicas entre outras. O verdadeiro elemento não é só a câmera, se não a
paciência, a paixão, a motivação, a habilidade, imaginação e perseverança.

3.1.1 O uso do flash

Flickr de Derek Keats


3.1.2 A teleobjetiva

Se não mantemos a uma distância de 100m do animal, iremos precisar de


uma boa teleobjetiva. Falamos de focos superiores aos 300m e convertidos de
focos. Aliás, deve ser muito luminoso, já que para congelar o sujeito
necessitaremos tempos de expansão relativamente curtos. E também fotografar
através de um tripé para trepidações.

Mas, essas são as ferramentas para criar nosso trabalho artístico. Colocar
esses elementos juntos, e saber quando/como usá-los vai tornar nossas fotos
muito mais efetivas e resolutas. “Esses elementos estão em todos os lugares, à
nossa volta, só precisamos treinar nossos olhos para vê-los e capturá-los, e
nossas mentes e almas para traduzi-los e fazê-los transparecer em nossas
próprias ideias e emoções. Então, nosso trabalho se tornará atraente e
dramático”, Diana Eftaiha

Bence Máté e um fotógrafo húngaro que foi pioneiro a desenvolver a técnica


do vidro unidirecional, atualmente popular entre os melhores fotógrafos da
natureza do mundo.
Prêmios: Premio World Press Photo da natureza

Bence Máté
Capítulo 4 - A vida selvagem: Como trabalhar e respeitar a
natureza e o seu habitat.

A missão de um fotógrafo da natureza e capturar a beleza de nosso


planeta, e ele fará tudo o possível para fazer isso – enfrentar espécies perigosas
ou em perigo de extinção, viajar aos países mais remotos e vivenciar momentos
únicos que podem ficar capturados para sempre.

Na hora de fotografar a fauna selvagem, você não apenas tem um bom


conhecimento da técnica fotográfica, os verdadeiros fotógrafos da natureza
estudam conscienciosamente todas as espécies que fotografam. Em geral, um
fotógrafo da natureza também é um naturalista convencido e, portanto, (em
teoria) nunca sacrificaria o bem-estar dos animais apenas para obter a imagem
do sonho.

Até mesmo as associações de fotógrafos da natureza desenvolvem


códigos éticos que os obrigam a cumprir com seus parceiros. Essas medidas
não apenas protegem a dignidade e a liberdade dos animais em seu ambiente,
mas também ajudam a melhorar a segurança do fotógrafo, contra espécies que,
ao verem seu território invadido, podem reagir violentamente.

Mesmo assim, nem os melhores fotógrafos estão livres de perigo. Todos


nos lembramos do dramático caso de Michio Hoshino, que foi morto por um urso
enquanto fotografava esta espécie no lago Kurilskoya, na Rússia, em 1996.

4.1 Quais são os limites?


Recentemente a fotógrafa britânica Heather Angel apresentou uma
reflexão sobre a profissão do fotógrafo da natureza e o risco que a acompanha.
A fotógrafa questiona a possibilidade de invadir o território de animais selvagens
perigosos a partir do exemplo das três últimas mortes de fotógrafos: uma em
Svalbard por um urso polar e duas outras mortes por tubarões em Seychelles.
Os artigos como este mostram o que os fotógrafos da natureza discutem há
anos: quais são os limites aceitáveis e desejáveis.

Os fotógrafos da vida selvagem tendem a ter impulsos irresistíveis para


fotografar animais perigosos, mas, para isso, devem estar bem informados e
comportar-se com responsabilidade. Um exemplo dessa falta de
responsabilidade é o evento no Parque Yellowstone, no qual uma série de
turistas assedia um bisonte até que ele logicamente reage ao que considera
uma invasão ao seu território.

Obviamente, este é um exemplo extremo praticado, neste caso, por


turistas irresponsáveis e não por fotógrafos profissionais. Mas isso nos ajuda a
ter uma ideia de como é importante estabelecer limites, especialmente no
momento em que a fotografia é mais popular do que nunca.

Se você está fotografando a vida selvagem em um ambiente natural,


nunca devemos esquecer a razão pela qual este tipo de habitat é chamado de
“vida selvagem”. A seguir temos algumas dicas que não estão especialmente
focadas na técnica, além da atitude que devemos tomar antes de fazer esse tipo
de atividade.

4.2 Autorizações necessárias

Em certas áreas, a atividade de fotografia da vida selvagem é regulada


e é necessário pedir autorização. Temos que nos informar bem antes de ir a um
parque natural e determinar em que condição pode fazê-lo, Isso é
especialmente importante quando acessamos a áreas protegidas e
especialmente se queremos “plantar” um esconderijo. Na Espanha, conforme
estabelecido pelos regulamentos estaduais e regionais, é necessário estar de
posse de uma autorização para realizar qualquer uma dessas atividades:
4.3 Hora de ir a campo

4.3.1 Integrar com a paisagem

Não é aconselhável usar roupas chamativas ou perfumes que possam


nos distinguir das qualidades naturais do lugar. Em geral, é melhor estar
camuflado e passar despercebido. Para fazer isso, não use tecidos que, quando
esfregados, causem muito ruído, e protejam o tripé com espuma, de modo a
não causar colisões com outros objetos do nosso equipamento (especialmente
se estivermos dentro de um esconderijo).

4.3.2 Fique parado e esperando pelo momento certo

Este tipo de fotografia requer muita paciência. A melhor maneira de ver


animais selvagens é deixá-los chegar perto. Portanto, é preferível encontrar um
lugar confortável e parcialmente oculto que esconda sua presença. Quanto mais
tempo conseguimos passar despercebidos, mais provável é que certas
espécies se aproximem sem se sentirem ameaçadas. Neste ponto, devemos
estar bem informados da distância mínima de segurança que nos garantirá a não
estar em perigo na frente dessa espécie.

4.4 Use o seu ouvido

O ouvido é o sentido que é mais usado quando se encontra em meio da


vida selvagem. É conveniente educá-lo para pegar qualquer indicação de que
as espécies que estamos procurando estão próximas: galhos que rangem,
batem, chamam outros membros da mesma espécie, etc. Também nos ajudará
a distinguir uma espécie da outra.

4.5 Fotografe com os dois olhos abertos

Este é um conselho dado por alguns fotógrafos da vida selvagem.


Capturar aquele momento que nos dará a imagem desejada é um processo
muito rápido, de modo que ao abrirmos os dois olhos poderia antecipar alguma
cena iminente. Além disso, nos manterá mais em guarda contra espécies
perigosas. Neste ponto, supõe-se que estivemos bem informados sobre as
espécies a serem fotografadas e, portanto, seremos capazes de antecipar seu
comportamento.

Há mais de 40 anos, um fotógrafo britânico chamado Derek Turner-


Ettlinger delineou uma série de diretrizes de respeito à natureza sempre que a
atividade da fotografia era exercida nela. Naquela época, já havia um senso de
respeito por essa profissão e hobby que não deixou de ser promovido até nossos
dias, até que a Associação Espanhola de Fotógrafos da Natureza (AEFONA)
compilou essas diretrizes e as colocou na forma de um código.

A fotografia de natureza é hoje um dos melhores meios de transferir a


importância da conservação da natureza para o público em geral. É por isso que
o grupo de fotógrafos deve ser extremamente rigoroso com os valores de
conservação e defesa da natureza que dissemina e promove. O seguinte Código
de Ética a ser seguido visa prevenir ações irregulares que vão contra não apenas
as leis vigentes, mas também o espírito inteiramente conservacionista que deve
caracterizar esse coletivo.

Este código, revisado pela Comissão de Conservação e Ética da


AEFONA durante o ano de 2003 e com a contribuição de mais de 300 parceiros
de Nature fotógrafos desta associação, sofreu uma série de modificações
necessárias que o enriqueceram e adaptaram a situação atual do fotógrafo,
muito longe do protótipo de mais de dez anos atrás:

• A segurança do sujeito e a conservação de seu ambiente são sempre


mais importantes do que obter sua fotografia;

• Documentar a biologia e o comportamento das espécies a serem


fotografadas, a fim de evitar ações inadequadas. Além disso, adquirir o
conhecimento técnico necessário para abordar com segurança a fotografia dos
seres vivos em cada situação que ocorre;

• Solicitar as autorizações necessárias das autoridades competentes para


fotografar espécies e enclaves que exigem por lei, e se as terras são privadas,
também para seus proprietários. Você tem que ser respeitoso com o modo de
vida das pessoas que vivem e trabalham no ambiente natural;

• Para fotografar a fauna, você deve preferencialmente trabalhar com


espécimes livres e silvestres em seu ambiente natural, sem alterar seu
comportamento normal. Evite situações delicadas, como a incubação de animais
ou filhotes recém-nascidos, especialmente em condições climáticas
desfavoráveis (frio, chuva, sol direto). Se as condições permitirem o trabalho
fotográfico será necessário tomar as precauções máximas, desistindo se os
jovens estiverem em perigo;

• Evitar, tanto quanto possível, a transferência de espécies para sua


fotografia em estudo. Eles retornarão ao seu local de origem, sem qualquer dano,
e no menor tempo possível, os espécimes que, excepcionalmente, foram
retirados de seu habitat, sendo excluídos aqueles que são protegidos por lei, se
eles não têm a permissão das autoridades competentes;

• Para fotografar a flora, é necessário trabalhar preferencialmente no


campo, evitando a remoção total ou parcial das espécies, sendo excluídas desta
consideração as espécies protegidas;

• Evite cortar galhos e vegetação para camuflar os esconderijos usados


para fotografia da fauna silvestre, preferencialmente utilizando redes de folhas
artificiais ou, na falta deste, galhos mortos e vegetação seca;

• A camuflagem natural de um ninho, manipulada para uma sessão de


fotos, deve ser restaurada no final. E, claro, o ninho nunca será deixado exposto
a predadores, outras pessoas ou condições climáticas adversas;

• Evitar manipular qualquer elemento mineral ou arqueológico para que a


integridade de uma formação geológica ou paleontológica possa ser
irremediavelmente alterada;

• Sempre tem que passar despercebido durante o trabalho de campo, não


atraindo a atenção do público ou de um predador. Não revelar a localização das
espécies raras ou ameaçadas, exceto pesquisadores que contribuam para sua
proteção;

• O local de nosso trabalho de campo deve estar sempre limpo, eliminando


também qualquer traço de nossa atividade;

• O fotógrafo da natureza que trabalha fora de seu pais deve agir com o
mesmo cuidado e responsabilidade como se estivesse no seu;

• Informar as autoridades de qualquer informação que observemos contra


a natureza, incluído ações fora da lei que possam ser realizadas por outros
fotógrafos;

• Colabore com outros colegas para melhorar as condições de trabalho da


natureza, ao mesmo tempo divulga o código de ética atual entre todos aqueles
que não o conhecem.
Para concluir este capítulo, pensei muito sobre a questão da ética de
trabalho, que é tão importante quando se trata de trabalhar em qualquer
profissão. Porque o objetivo é transmitir respeito pelo meio ambiente e animais,
especialmente pelos cuidados que queremos dar a eles para sua proteção e
sobrevivência.
Conclusão

O trabalho me deu a possibilidade de aprender sobre fotografia e


natureza e mais profundamente sobre meu futuro e que irá refletir sobre a minha
vida, se eu decidir ir por esse caminho e se eu realmente quero me dedicar a
este grande projeto.

Devo concluir que depois de investigar profundamente e ler muito sinto


que posso ser um viajante de espírito, navegante de culturas, e fotógrafo de
grandes momentos e acontecimentos.

O mundo, com todos os seus mistérios, surpresas e peculiaridades,


esconde uma infinidade de segredos e eu sonho para descobrir um planeta cheio
de contrastes, um mundo vibrante, onde todos os continentes, cada país, cada
região, vão me dar alegrias, encontros, novas amizades...será um trabalho duro
mas, com grandes satisfações.

Também quero ser capaz de aprender e aproveitar cada minuto,


deixando-o incorporado em uma imagem para que possa ser visto por muitas
pessoas, tentando transmitir nelas um profundo senso sobre o olhar humano em
relação ao cuidado de nosso habitat.

Eu quero descobrir meu mundo... ¿que poderia eu fazer através do meu


trabalho? Mostrar às pessoas o valor da natureza, o que perdemos quando
nossos olhos não estão focados em coisas importantes, como o seu cuidado e
finalmente para que possamos disfrutar e apreciar o mundo em que vivemos.
Esse mensajem tem que chegar às novas geraçoes para poder ter um mundo
melhor por mais tempo.

Meu futuro me produz muitas sensações, medos, ansiedades, desafios,


entre muitos outros sentimentos, mas acredito que este é o momento... esta é a
oportunidade de arriscar e experimentar a liberdade de trabalhar em algo que
me traz paz e imensa felicidade. Muitos não têm essa possibilidade, por isso
quero tentar dar um toque diferente, uma oportunidade que espero poder
aproveitar.

Eu posso, descobrir uma linda história submersa OU UMA NOVA ... ou alcançar
atraves da fotografia a imensidão deste mundo maravilhoso. Vou lá…
Glossário
Referências bibliográficas

https://es.wikipedia.org/wiki/Roman Gubern
https://es.wikipedia.org/wiki/Usuario:Naia.itu/Taller/Fotografia
Revistas y diarios: - Revista de Teoría del Arte 1, departamento de Teoría de las
Artes, Facultad de Artes, Universidad de Chile, Santiago, 1999 - Diario El
Mercurio, Artes y Letras.
National Geographic Society, denominada "Bichos do Brasil”. A palestra
“Araquém Alcântara, Colecionador de Mundos – 50 anos de fotografia” –
https://fotografiafacil.wordpress.com/2010/09/15/fotografia-e-arte/
Alvarado, Margarita e Ilonka Csillag. Historia de la fotografía en Chile: Rescate
de huellas en la luz, Centro Nacional del Patrimonio Fotográfico, Santiago, 2000
Bourdieu, Pierre. La Fotografía un arte Intermedio, Nueva Imagen, México, 1979
Dubois, Philippe. El acto Fotográfico, Paidós, Barcelona, 1994
Fontcuberta, Joan. Fotografía: Conceptos y procedimientos. G. Gili, Barcelona,
1990
Todo sobre fotografía David Campany
https://www.xatakafoto.com/trucos-y-consejos/como-se-debe-y-no-se-debe-
fotografiar-a-los-animales-salvajes

Referência de fotografia de natureza: ECOFOTO - Fotografias de Natureza

Nature's Best Photography Magazine

https://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia_de_natureza
https://www.lomography.com.br/magazine/185848-6-elementos-de-design-
para-fotografias-deslumbrantes. Diana Eftaiha
https://es.wix.com/blog/2017/08/10-fotografos-que-cambiaran-tu-vision-de-la-
naturaleza/
https://en.wikipedia.org/wiki/Michio_Hoshino
https://www.casadellibro.com/libro-galen-rowell-fotografia-de-naturaleza-una-
mirada-interior
https://www.flickr.com/photos/fortherock
https://en.wikipedia.org/wiki/Heather_Angel_(photographer)
https://www.joaquingarcia.es/codigo-etico
http://heatherangelphotography.co.uk/about/
«http://www.monteagudo.es/noticia/33». (enlace roto disponible en Internet
Archive; véase el historial y la última versión).

Volver arriba↑ «La protección de la naturaleza a través de la mirada de un niño».


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elmundo.es, Blogs |. «La llamada del puma | El sonido de la naturaleza | Blogs |


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https://monoskop.org/images/8/8d/Flusser_Vilem_Hacia_una_filosofia_de_la_fo
tografia.pdf

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