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DIMENSIONAMENTO DO NÚMERO DE GARRAFAS DE GPL

A fonte de abastecimento de GPL terá de garantir, qualitativa e quantitativamente, o consumo


nominal e pressão de funcionamento de cada aparelho a alimentar, o somatório dos consumos e
duração, em tempo, dos mesmos, o consumo médio mensal, o stock mínimo e o período de
abastecimento.

Para isso, terá de possuir capacidade de vaporização suficiente, ou seja, terá de assegurar a
passagem da fase líquida à fase gasosa com uma cadência no mínimo igual à de utilização.

A capacidade de vaporização depende dos seguintes factores:

 Da área molhada do recipiente;

 Da temperatura mínima para a qual é garantida a pressão de saída;

 Do calor de vaporização;

 Da temperatura ambiente.

Na vaporização natural apresentam-se, normalmente, três situações:

1. Débito contínuo: O calor necessário para a vaporização do gás é fornecido pelo fluxo
calorífico proveniente do ar ambiente, através das paredes do recipiente;

2. Débito descontínuo ou intermitente: Ao calor obtido na forma antecedente deve adicionar-se


o potencial calorífico acumulado pela própria massa líquida e pelas paredes do recipiente
durante o intervalo de funcionamento;

3. Débito de ponta: O mesmo que os débitos anteriores utilizando a capacidade máxima de


vaporização (ou próximo dela), num determinado período de tempo.

Verifica-se, deste modo, que após um intervalo de funcionamento, no reinício é obtido um débito
mais elevado até ser atingido o equilíbrio do débito contínuo.

Como as condições de troca de calor e acumulação de calor sensível variam com o nível de liquido
no recipiente, no nível máximo de enchimento teremos uma transmissão máxima de calor através
das paredes, logo a máxima capacidade de vaporização. À medida que o nível vai baixando,
verificar-se-á uma diminuição da capacidade de vaporização como resultado da diminuição quer da
quantidade de calor transmitido através das paredes, quer do potencial de acumulação calorífica do
líquido, que é proporcional à massa.

Segundo utilizadores americanos, será razoável tomar, com base de troca de calor , a taxa média de
10 kcal/h.m2.ºC para o cálculo do débito do gás dos reservatórios de propano instalados ao ar livre.

A fórmula normalmente utilizada é:

S  (t a - t p )
E  10
c

sendo:

E = Débito de gás, em kg/h;

S = Área molhada, em m2;

ta = Temperatura ambiente, em ºC;

tp = Temperatura do propano à pressão de saída do recipiente, em ºC;


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c = Calor latente de vaporização, em kcal/kg.

Com base nesta fórmula foram estabelecidas as curvas de vaporização que permitiram posteriores
simplificações traduzidas em tabelas, nas quais, desde que fixados certos parâmetros, será de
leitura directa o valor da capacidade de vaporização a utilizar em cada caso a considerar.

No cálculo da vaporização dever-se-á ter em conta os coeficientes de multiplicação segundo o


regime de funcionamento dos aparelhos de queima:

Regime de Coeficiente de
Funcionamento multiplicação
Contínuo 1,0
Intermitente 1,5
ponta 2,0

CAPACIDADE DE VAPORIZAÇÃO
GARRAFAS DE PROPANO

CAPACIDADE
* Temperatura ambiente (ºC)
DESIGNAÇÃO DAS
GARRAFAS -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40
Min. 0,400 0,460 0,520 0,585 0,645 0,720 0,765 0,865 0,950 1,040
G 26 11 kg
Méd. 0,520 0,595 0,670 0,755 0,830 0,925 1,020 1,120 1,230 1,330

Min. 1,040 1,170 1,320 1,480 1,635 1,820 1,995 2,190 2,410 2,620
G 110 45 Kg
Méd. 1,395 1,600 1,810 2,150 2,240 2,490 2,720 3,000 3,300 3,580

OBS: Valores especificados em kg/h, para débito contínuo, com pressão de saída de 1,5 Kgf/h.
* Temperatura ambiente é a temperatura média local, na época fria.

GARRAFAS DE BUTANO

CAPACIDADE
* Temperatura ambiente
DESIGNAÇÃO DAS
GARRAFAS 5 10 15 20 25 30 35 40
Min. 0,055 0,110 0,165 0,220 0,284 0,348 0,416 0,485
G 26 13 kg
Méd. 0,071 0,142 0,213 0,284 0,366 0,459 0,538 0,636
Min. 0,139 0,278 0,417 0,556 0,720 0,883 1,055 1,230
G 110 55 kg
Méd. 0,190 0,381 0,570 0,762 0,985 1,210 1,440 1,680

OBS: Valores especificados em Kg/h, para débito contínuo.

GARRAFAS TIPO

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ARMAZENAGEM DE GPL EM CABINAS
A Portaria n.º 460/2001 de 8 de Maio estabelece as condições a que devem obedecer as instalações
de armazenagem de gases de petróleo liquefeito (GPL) com capacidade até 200 m 3 por recipiente.

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Assim, desta Portaria destacamos, entre outras, as seguintes obrigações a que os projectista e as
entidades instaladoras deverão ter em conta:

Colocação de garrafas no interior dos edifícios

 Não é permitida a existência, no interior de cada fogo, garagem ou anexo de habitação, área
comercial ou outros serviços, de mais de quatro garrafas cheias ou vazias, cuja capacidade
global exceda 106 dm3, não devendo existir mais de duas garrafas por compartimento.

 Não deve fazer-se uso de nem devem existir garrafas de GPL nas caves.

 É permitido, no entanto, o uso e existência de garrafas de GPL em compartimentos


semienterrados.

Colocação de garrafas em oficinas e naves industriais

 Em oficinas e naves industriais é permitida a existência de garrafas de GPL amovíveis,


cheias ou vazias, desde que a sua capacidade global não exceda 1,500 dm 3, por metro
quadrado de área útil da oficina ou nave industrial.

 No caso de utilização de garrafas amovíveis com capacidade unitária inferior a 30 dm 3,


estas não devem ser agrupadas em mais de quatro unidades por grupo.

Colocação de garrafas no exterior dos edifícios

 Os postos de garrafas devem ficar contidos em cabinas, destinadas exclusivamente a esse


efeito, encastradas ou não na face exterior da parede do edifício, facilmente acessíveis ao
serviço dos bombeiros e aos seus equipamentos.

 Deve ser colocada, em lugar bem visível, uma placa de material incombustível com a
identificação, em caracteres indeléveis, da entidade exploradora e o seu contacto para
situações de emergência.

Colocação das garrafas nos postos

As garrafas dos postos devem ser colocadas:

 Em fiadas com aceso directo do exterior, dispostas de tal modo que os componentes da
instalação estejam facilmente acessíveis e de forma a permitir a eliminação de eventuais
fugas de gás,

 Com a válvula para cima e de forma a não tombarem;

 Todas as ligações que se encontrem fora de serviço devem ser convenientemente


tamponadas.

Garrafas vazias ou em reserva

 As garrafas vazias devem ter as suas válvulas fechadas;

 O número de garrafas não ligadas à instalação, quer vazias quer em reserva, não deve
ultrapassar o das garrafas ligadas;

 Quando não for cumprido o disposto anteriormente, o local é considerado como parque de
armazenagem de garrafas de GPL, ficando sujeito à respectiva regulamentação.

POSTOS DE GARRAFAS TIPO


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CABINA PARA 2 GARRAFAS G26 – G110

CABINA PARA 3 GARRAFAS G26 – G110

5
CABINA PARA 4 GARRAFAS G26 – G110

6
7
CABINA PARA 6 GARRAFAS G26 – G110

EXEMPLOS

1. Consideremos um forno de tratamentos térmicos, funcionando em regime contínuo, em que


o seu consumo é de 8 kg/h a uma temperatura ambiente de 10ºC. Qual o número de

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garrafas G-110, com uma pressão de saída de 1,5 kgf/cm 2, são necessárias para o seu
normal funcionamento?

Resolução:

1 G-110 de 45 kg a t = 10ºC -------------------------- 2,150 × 1

x --------------------------- 8 kg/h

8 1
x= = 3,72  4 garrafas
2,150  1

Adoptam-se 4 garrafas em serviço e 4 garrafas de reserva.

2. Um restaurante consome 6 kg/h a uma temperatura ambiente de 5ºC. O intervalo entre a


confecção dos almoços e os jantares permite considerar o seu funcionamento em regime
intermitente. Assim, calcular o número de garrafas G-110, com uma pressão de saída de 1,5
kgf/cm2, para satisfazer as suas necessidades?

Resolução:

1 G-110 de 45 kg a t = 5ºC -------------------------- 1,810 × 1,5

x --------------------------- 6 kg/h

6 1
x= = 2,2  3 garrafas
1,810  1,5

Adoptam-se 3 garrafas em serviço e 3 garrafas de reserva.


3. Um maçarico, funcionando em regime de ponta, consome 3 kg/h a uma temperatura
ambiente de 15ºC. Qual o número de garrafas G-110, com uma pressão de saída de 1,5
kgf/cm2, são necessárias para o seu normal funcionamento?

1 G-110 de 45 kg a t = 15ºC -------------------------- 2,240 × 2

x --------------------------- 3 kg/h

3 1
x= = 0,56  1 garrafas
2,240  2

Adopta1-se 1 garrafas em serviço e1 garrafas de reserva.

Capacidade média de vaporização das garrafas de Propano a 37 mbar, em kg/


Tipo de Temperatura Caudal possível (kg/h)
garrafa Ambiente (ºC) 15 min. 30 min. 60 min. 120 min. contínuo
G 26 -5 1,80 1,55 1,35 1,10 0,90
(11 kg) 5 2,60 2,30 2,00 1,65 1,30
10 3,00 2,60 2,20 1,80 1,45

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15 3,50 3,00 2,50 2,00 1,65
-5 7,40 6,35 5,50 4,50 3,70

G 110 5 10,60 9,40 8,20 6,75 5,35


(45 kg) 10 12,40 10,80 9,10 7,40 6,00
15 14,30 12,30 10,20 8,20 6,75

Capacidade média de vaporização das garrafas de Butano a 39 mbar, em kg/h


Tipo de Temperatura Caudal possível (kg/h)
garrafa Ambiente (C) 15 min. 30 min. 60 min. 120 min. contínuo
-5 0,15 0,13 0,11 0,09 0,07

G 26 5 0,28 0,24 0,21 0,17 0,14


(13 Kg) 10 0,56 0,49 0,41 0,34 0,27
15 0,90 0,77 0,64 0,51 0,42
-5 0,61 0,52 0,45 0,37 0,3
G 110 5 1,12 0,99 0,87 0,71 0,57
(55 kg) 10 2,33 2,03 1,71 1,39 1,13
15 3,66 3,15 2,61 2,1 1,73

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