FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA (século XIX) SOBRE FILOSOFIA
CRONOLOGIA ESSENCIAL
500 a.C. 500 1500 1800 hoje
ANTIGA MEDIEVAL MODERNA CONTEMPORÂNEA
Heráclito Agostinho Bacon Kant Parmênides Tomás de Aquino Hobbes Hegel Sócrates Descartes Comte Platão Spinoza Marx Aristóteles Locke Schopenhauer Zenão Montesquieu Nietzsche Epicuro Voltaire Popper Plotino Rousseau Wittgenstein Hume Sartre Benjamin Foucault Derrida ROMANTISMO & IDEALISMO GEORGE FRIEDRICH HEGEL (1770-1831) expoente do idealismo retomada das polêmicas entre essência (ideal) e existência (real) triunfo da razão pregado pelo Iluminismo posto em Hegel impossível dissociar o dúvida com a anarquia ideal (superior) gerada pela Revolução principal obra do real (efetivo)
sistema filosófico baseado na noção de um Absoluto Fenomenologia
– o Espírito (Geist) de um Povo ou de um Tempo – do Espírito (1807) realizado na História por meio da dialética principal ponto pensamento dialético (associado à linguagem e ao discurso) de partida para a filosofia do define que um novo conceito incorpora os século XIX elementos dos conceitos contrários originais (tese, antítese, síntese) negação do individualismo e papel dos indivíduos subordinado à realização do do liberalismo Absoluto por meio do Estado totalitarismo ? ROMANTISMO & IDEALISMO AUGUSTE COMTE (1798-1857) fundador do positivismo primazia absoluta da ciência previsibilidade dos fenômenos assegura o triunfo da técnica metodologia científica aplicável a todas as dimensões da vida humana Comte (sociologia como ciência das sociedades)
evolução da humanidade dividida em três estágios principal obra
teológico baseado na prevalência da religião (da crença em origens mítico- Curso de divinas do mundo), dos reis autocratas e do poder militar Filosofia metafísico: Positiva baseado na prevalência da dúvida (da busca pelas origens do (1842) mundo na natureza), dos contratos políticos e das leis civis principal positivo: formulador da baseado na prevalência da ciência (da busca pelas regularidades doutrina do dos fenômenos, capazes de permitir seu controle e uso prático progresso (referência do pelos homens), da ordem social e do progresso material pensamento do século XIX) projeto de reforma universal de perfil fortemente conservador, que reconhecia a ditadura positiva dos sábios como regime ideal ROMANTISMO & IDEALISMO KARL MARX (1818-1883) principal crítico do capitalismo análise acurada das relações de produção previsões frustradas de revolução materialismo dialético Marx condições materiais de existência (dimensão econômica) como verdadeiro campo das relações humanas principais obras valores e instituições (dimensão política, social, cultural) como reflexo da estrutura estabelecida pelo controle dos fatores de produção luta de classes como efetivo motor da História A Ideologia cada modo de produção carrega em suas contradições econômicas e sociais Alemã os elementos de sua própria destruição (1846) revolução proletária O Capital identificação dos mecanismos de reprodução interna do (1867) sistema capitalista desenvolvimento de conceitos fundamentais quanto às mercadorias (reificação, principal influência fetichização), ao capital (propriedade privada, mais-valia) e ao trabalho intelectual dos (proletarização, alienação) pensadores de inevitabilidade da derrubada do capitalismo esquerda nos lógica do lucro conduzia à crescente pauperização das massas – que, mediante séculos XIX-XX conscientização e organização, procederiam à conquista revolucionária do Estado, implantando a ditadura do proletariado, e à socialização dos meios de produção, filosofia como práxis criando as bases da sociedade comunista (superação do discurso) ignora as possibilidades de acomodação no interior das sociedades capitalistas ROMANTISMO & IDEALISMO JOHN STUART MILL (1806-1873) expoente do liberalismo e do utilitarismo reformas como estratégia de consolidação da sociedade burguesa critério de utilidade como princípio de valor para ação e reflexão governo representativo de tipo democrático (inclusão associada ao pluralismo) Stuart Mill
principal obra Sistema de Lógica (1843)
ARTHUR SCHOPENHAUER (1788-1860)
filósofo do pessimismo identificação do Absoluto com a Vontade, contrária à Razão capacidade de adquirir consciência da expressão da Vontade em si mesmo, mas não de alcançar sua essência movido por essa força externa, permanentemente inquieto, só se pode obter satisfações (breves) com o prazer proporcionado pelas artes principal obra O Mundo como Vontade e Representação (1819) Schopenhauer
SÖREN KIERKEGAARD (1813-1855)
precursor do existencialismo crítica à abstração racionalista (materialista?) do idealismo de Hegel defendendo a ruptura definitiva entre fé e razão, renova a possibilidade da crença religiosa não ser excluída/desprezada em nome do argumento racional nega a subordinação do indivíduo a uma razão exterior que dissolva sua identidade afirma a primazia da consciência/existência sobre a razão/essência principal obra Conceito de Angústia (1844) Kierkegaard ROMANTISMO & IDEALISMO FRIEDRICH NIETZSCHE (1844-1900) contracorrente e niilismo negação das grandes linhas de pensamento do século XIX (idealismo, positivismo, liberalismo, utilitarismo)
condenação da moral mediocrizante Nietzsche
denúncia da civilização ocidental como farsa, baseada no falso racionalismo das ciências, no falso moralismo das religiões e principais obras filosofias, na falsa compreensão do Absoluto recusa das virtudes da tradição judaico-cristã (humildade, Assim Falava serenidade, compaixão...) como moral de escravos, e das tendências massificadoras e democráticas das sociedades como proteção dos Zaratustra (1885) medíocres Genealogia da Moral defesa do ideal do super-homem (1887) homem livre das amarras da moral como único capaz de realizar sua Vontade soberana e alcançar sua Potência grande influência adormecida intelectual dos humanidade como coadjuvante do protagonismo do Herói – aquele pensadores de que “morte move ade Deus” ecomo História símbolo alcança da solidão dos homens, cujos a Verdade direita até meados meios deviam ser buscados em si mesmos do século XX