projeto urbano
A área compreendida pelo setor 1, localiza-se perto da unicamp
preservação ambiental
essa diretriz é marcada, principalmente, pela criação do parque público
central, que tem o intuito de preservar a fauna e a flora locais ao mesmo
tempo em que abriga equipamentos de cultura e lazer, de forma a não se
tornar uma barreira física em meio à área de intervenção. Outros pontos
de ação importantes dessa diretriz são a restauração do curso dos rios
provenientes do lago central - antes canalizados -, a adoção de medidas
de prevenção de enchentes ao redor dos mesmos, a qualificação dos
espaços rurais - de forma a evitar o uso danoso ao ambiente - a instalação
de ecopontos e as áreas destinadas a reflorestamento de plantas.
transição urbano-rural
a transição está marcada pelo setor 5, onde as quadras apresentam
um tamanho intermediário entre os dos setores 3 e 4 e o 6. Além do
desenho da malha, também é ação da diretriz a taxa de ocupação que vai
diminuindo conforme a aproximação do setor 6, assim como o coeficiente
de aproveitamento. Alguns usos foram propostos para o diálogo entre
as áreas mais urbanas com as rurais: a horta e pomar comunitários, a
feira de orgânicos, o pesqueiro e hotel, e as vias com áreas verdes e
priorização dos pedestres.
integração com a cidade universitária
a integração com a cidade universitária tentou ser bastante enfatizada
no projeto. A extensão da moradia no setor 1, em conjunto com diversos
equipamentos de cunho cultural e educativo, como a creche, um teatro
e um centro cultural e esportivo, atraem para região estudantes que
buscam por espaços que oferecem lazer e são de fácil comunicação com
a universidade. Suas necessidades básicas também são atendidas pela
zona comercial, situada numa área do setor. A criação de novas faixas de
ciclovias e a ampliação das rotas de ônibus da moradia facilita o acesso
à universidade e atende não só os moradores do setor como pessoas em
geral. Além disso, outra importante ação de integração foi a extensão da
chamada avenida 3 (Av. Oscar Pedroso Horta), que passa a chegar até o
final das áreas do setor 2 e 3.
diversificação de usos/usuários
a área de intervenção, antes gentrificada, ocupada por famílias classe
média-alta e nenhum equipamento urbano público, foi reformulada de
modo a diversificar seus usos e usuários, tornando-a mais dinâmica
e acessível. A diversificação dos usos se dá pela criação de vários
equipamentos de educação, assistência social, lazer, cultura, saúde
e transporte espalhados por todos os setores. Já a diversificação de
usuários é possibilitada em dois sentidos: tanto a pessoas não residentes,
quanto a própria comunidade local. Os usuários de fora são atraídos
pela presença de grandes aparelhos, como o teatro, o centro cultural e
esportivo e o grande parque central. A conexão intermodal e facilidade de
mobilidade possibilita o acesso. Por outro lado, a população permanente
tem seu perfil mais diversificado com a manutenção do tamanho dos lotes
e acesso facilitados aos aparelhos públicos e serviços inseridos, além da
ampliação da moradia e integração com a cidade universitária.
N N
área de intervenção
s/ Escala
corte AA
escala 1:500
setor 1
e da estrada da Rhodia. Por ser a região mais próxima aos
estudantes, optou-se por criar quadras com alta densidade,
destinadas principalmente ao uso residencial multifamiliar e
comercial. A zona de comércio se situaria em frente a estrada da
Rhodia, enquanto as residências - em conjunto com a expansão
da moradia, creche, um centro cultural e esportivo e um teatro -
se localizariam ao longo de todo o setor. Para os lotes destinados
a uso residencial, a taxa de ocupação (T.O) giraria em torno de
5 65% e o coeficiente de aproveitamento (C.A.) por volta de 1,3.
Os lotes dos demais usos - comercial, institucional e cultural e
de lazer - teriam uma T.O. de 70% e um C.A. de 2,1.
6 setor 2
3 2
Compreende a região dos condomínios preexistentes Rio das
Pedras e Barão do Café. Como a área é destinada em sua maioria
ao uso residencial, optou-se por preservar essa característica,
ainda que eliminando as barreiras entre os espaços e integrando-
os à malha urbana. Junto às residências, acrescentou-se alguns
4 usos destinados à população, como um asilo, um cursinho
popular e um centro social. Para o uso residencial considerou-
se um T.O. de 50% e um C.A. de 1,5, enquanto que para o uso
de serviços, o T.O. foi de 50% e o C.A. de 1.
1
setor 3
Situa-se entre a área dos condomínios e o parque público. Por
ser uma região que - a princípio - é um vazio urbano, pensou-
se em criar duas vias principais, de forma a torná-la atrativa.
Lotes destinados a comércios, serviços e residências foram
distribuídos pelo setor com o intuito de diversificar seu uso. A
zona comercial se situaria ao redor do prolongamento da avenida
3, junto a alguns respiros verdes em sua extensão. Haveria
N também um lote central destinado a uma creche e escola pública
setores
e outro para a criação de um pronto socorro, um pouco mais
escala 1:30.000
isolado. O restante dos lotes seria ocupado com residências e
serviços locais ao longo de todo o setor. O T.O e o C.A. para
o uso de comércio e serviços ficariam em torno de 60% e 1,2
respectivamente. Já as residências apresentariam um T.O. de
50% e um C.A. de 1.
VI V
IV I
setor 4
Abrange a área que se forma entre os rios do parque público,
cuja restauração ao curso original é proposta. Para essa região
haveria alguns usos destinados ao comércio ao redor do parque
e usos de serviços, como um posto de saúde para atender
todos os moradores da região. Já o restante das quadras seria
destinado a uso predominantemente residencial, tendo seus
tamanhos variados conforme se aproximam da área de transição
do urbano para o rural. Por isso, nesse setor a média do T.O e
C.A. para o uso de serviços girariasetores
em torno de 35% e 0,35,
respectivamente. A média para o uso residencial seria de 30%
densid
de T.O e 0,3 para C.A. principais vias e acessos
setor 5
A transição do urbano para o rural é proposta nesse setor, onde se
encontrariam grandes quadras pouco povoadas, por se tratarem
de plantações e lagos. Alguns serviços que dialogam com a área
rural 6 foram sugeridos, como é o caso da horta comunitária e
da feira de orgânicos. Por se tratar de uma região menos densa
e já mais voltada para o uso rural, sua taxa de ocupação seria de
20% e seu coeficiente de aproveitamento de 0,2.
setor 6
Setor mais ao extremo da área de intervenção, é onde se
encontram as áreas de uso rural. Seu uso já era pré-existente,
fazendo com que as propostas fossem mais de ordenação dos
espaços, com o traçado de novas ruas e divisão em quadras.
Alguns usos específicos foram propostos com a intenção de
incentivo ao ecoturismo e preservação da natureza, é o caso
transição de densidade do de hotelaria e dos ecopontos. As médias de T.O. e C.A. são
escala 1:30.000 de 10% e 0,1, respectivamente, com exceção dos usos turístico,
com T.O. de 35% e C.A. de 0.35.
corte BB corte CC
escala 1:500 escala 1:500