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Segundo o compositor baiano, Bethânia “dizia mesmo que a canção tinha que
terminar dizendo: ‘Leia na minha camisa, baby, I love you’. Era um modo de
comentar, com amor e humor, a presença de expressões inglesas nas canções
ouvidas – e nas roupas usadas – pelas pessoas comuns”. (Veloso, 1997: 273)
Tal como sugerido, o professor apresenta a história da canção que o país inteiro
conheceu pela voz de Gal Costa. Em seguida, coloca a música para uma primeira
escuta e apreensão do conteúdo da letra. E após discutir com o grupo o seu
sentido, o professor pode propor a seguinte tarefa: verter a canção para o inglês.
O professor deve antecipar aos alunos que depois da árdua atividade, eles
poderão contrastar seus resultados com a versão inglesa gravada em 1970 pela
banda, também tropicalista, Os Mutantes.
Procedimento:
Divide-se a classe em cinco grupos para que cada um deles traduza uma das
cinco estrofes da canção. Para isso são necessários dicionários bilíngües
(português-inglês e inglês-português) e monolíngües (inglês-inglês e português-
português).
O professor deverá orientar os alunos quanto ao uso adequado dos dicionários.
Espera-se que os tradutores-aprendizes não se limitem às acepções neles
contidas. Não devem desprezar os próprios conhecimentos lingüísticos e
culturais.
Poderíamos verter “Não sei, comigo vai tudo azul” por “I know, with me everything
is blue”, em vez de “with me everything is fine”, tal como fizeram Os Mutantes?
Justifique sua resposta. Clique aqui para ver a resposta. Referência:
Versão original da canção em Tropicália ou Panis et circencis. Philips (1968)
Versão inglesa em Mutantes Tecniclor. Universal (1999)
Para a versão brasileira também sugerimos a gravação de Gal Costa acústico. MTV/BMG
(1997)