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Aula 09

Curso: Contabilidade Pública p/ INSS (código CONTA)


Professor: Giovanni Pacelli

626.447.183-68 - ALINE LIMA ARAUJO BARBOSA


Contabilidade Pública  
INSS - Analista do Seguro Social – Especialidade Contabilidade 
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli – Aula 09
AULA 0 9 : D e m on st r a çõe s con t á be is se gu n do a
le i n º 4 .3 2 0 / 1 9 6 4 : Bla n co Pa t r im on ia l e D VP.

SUM ÁRI O PÁGI N A


1. Apresent ação 1
2. Balanço Pat rim onial 2
2.1. Est rut ura conceit ual: lei 4320/ 1964 e NBC T 16 1
2.2. Análise da Dem onst ração 13
2.3. Balanço Pat rim onial conform e o MCASP 17
2.4. Análise da Gest ão Pat rim onial 27
3. Dem onst ração das variações pat rim oniais 28
3.1. Est rut ura conceit ual: lei 4320/ 1964 e NBC T 16 28
3.2. Análise da Dem onst ração conform e os anexos
43
originais
3.3. DVP conform e o MCASP 49
3.4. Análise da Gest ão Pat rim onial 59
4. Quest ões com ent adas 60
5. List a das quest ões apresent adas 79

1 . APRESEN TAÇÃO
Pessoal na aula de hoj e vam os discorrer sobre o Balanço
Pat rim onial e sobre a Dem onst ração das Variações Pat rim oniais.

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2 . BALAN ÇO PATRI M ON I AL

2 .1 . Est r u t u r a Con ce it u a l: le i 4 3 2 0 / 1 9 6 4 e N BC T 1 6

As Dem onst rações Cont ábeis são inst rum ent os de análise e cont role
a nível gerencial ( t om ada de decisão) , dem onst rando as sit uações

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econôm ico- financeira e pat rim onial do exercício, est ando as inform ações
disponíveis nos Balanços Orçam ent ário, Financeiro, Pa t r im on ia l e na
Dem onst ração das Variações Pat rim oniais. 1
Os r e su lt a dos ge r a is do e x e r cício serão dem onst rados no
Balanço Orçam ent ário, no Balanço Financeiro, n o Ba la n ço Pa t r im on ia l,
na Dem onst ração das Variações Pat rim oniais, segundo os Anexos
núm eros 12, 13, 14 e 15 e os quadros dem onst rat ivos const ant es dos
Anexos núm eros 1, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e 17. 2
Acom pa n h a n do as D e m on st r a çõe s Con t á be is, t êm - se as
N OTAS EXPLI CATI VAS que in clu e m a s de scr içõe s dos va lor e s m a is
sign ifica t ivos da s D e m on st r a çõe s, indicando os crit érios de avaliação
do at ivo e passivo, as polít icas cont ábeis adot adas, de form a a assegurar
um conj unt o de inform ações que at endam aos int eresses dos diversos
usuários. 3
As Dem onst rações Cont ábeis represent am o result ado das
operações relacionadas às origens e aplicações de recursos pelos Órgãos
da Adm inist ração Pública Federal Diret a e I ndiret a, obj et ivando a at ender
aos requisit os da fide dign ida de , t e m pe st ivida de , cla r e za e
com pa r a bilida de . 4
At ravés das Dem onst rações Cont ábeis, t orna- se possível o
conhecim ent o dos valores dos be n s, dos dir e it os e da s obr iga çõe s dos
a ge n t e s que a r r e ca da m r e ce it a s, e fe t u a m de spe sa s, a dm inist r a m
ou gu a r da m os be n s pe r t e n ce n t e s à Un iã o. 5
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O Balanço Pat rim onial deve dem onst rar: 6


I - O At ivo Financeiro;
I I - O At ivo Perm anent e;
I I I - O Passivo Financeiro;
I V - O Passivo Perm anent e;

1
 Manual SIAFI – Assunto 020319. 
2
 Art. 101º da lei 4320/1964. 
3
 Manual SIAFI – Assunto 020319. 
4
 Manual SIAFI – Assunto 020319. 
5
 Manual SIAFI – Assunto 020319. 
6
 Art. 101º da lei 4320/1964. 

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V - O Saldo Pat rim onial;
VI - As Cont as de Com pensação.
O Quadro 1 relaciona os conceit os de cada com ponent e do Balanço
Pat rim onial conform e dispost o na lei 4320/ 1964.
Qu a dr o 1 : Conceit os dos com ponent es do Balanço Pat rim onial visão 4320/ 1964
Com pon e n t e Con ce it o
Com preende os crédit os e valores realizáveis
At ivo Financeiro in de pe n de n t e m e n t e de a u t or iza çã o or ça m e n t á r ia e os
valores num erários. 7
At ivo Com preende os bens, crédit os e valores, cuj a m obilização ou
Perm anent e alienação de pe n da de a u t or iza çã o le gisla t iva . 8
Passivo Com pr e e n de a s dívida s fu n da da s e out ros pagam ent os
Financeiro que in de pe n da m de a u t or iz a çã o or ça m e n t á r ia . 9
Passivo Com preende as dívidas fundadas e out ras que de pe nda m de
Perm anent e a u t or iza çã o le gisla t iva pa r a a m or t iza çã o ou r e sga t e . 10
Dest inadas ao regist ro dos bens, valores, obrigações e das
Cont as de
sit uações não com preendidas it ens ant eriores que, im e dia t a
com pensação
ou in dir e t a m e n t e , possam vir a afet ar o pat rim ônio. 11

Peço cuidado quant o ao conceit o do passivo financeiro prescrit o na


lei 4320/ 1964, pois pode levar o concurseiro a se confundir na hora do
cert am e. Dessa form a, a fim de dar um conceit o m ais at ual para o
concurseiro seguem os conceit os da STN para os com ponent es do Balanço
Pat rim onial.
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Qu a dr o 2 : Conceit os dos com ponent es do Balanço Pat rim onial visão STN
Com pon e n t e Con ce it o
Com preende os bens num erários, os crédit os e out ros
valores realizáveis, in de pe n de n t e s de a u t or iz a çã o
At ivo Financeiro
or ça m e n t á r ia , e correspondem aos saldos das cont as
que perm aneceram abert as n o sist e m a fin a n ce ir o.

7
 §1º do art. 101º da lei 4320/1964. 
8
 §2º do art. 101º da lei 4320/1964. 
9
 §3º do art. 101º da lei 4320/1964. 
10
 §4º do art. 101º da lei 4320/1964. 
11
 §5º do art. 101º da lei 4320/1964. 

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Com preende o conj unt o de bens e direit os cuj a
At ivo Perm anent e m obilização ou alienação de pe n da de a u t or iza çã o
le gisla t iva para suas realizações.
Com preende os com prom issos cuj o pagam ent o
in de pe n de de a u t or iza çã o or ça m e n t á r ia , t endo em
vist a que essas obrigações já pa ssa r a m pe lo
Passivo Financeiro
or ça m e n t o, com o é o caso de Rest os a Pagar, ou n ã o
possu e m qu a lque r vin cu la çã o com Or ça m e n t o,
com o as consignações e depósit o de t erceiros. 12
Com preende o conj unt o das obrigações que dependam
de aut orização orçam ent ária para suas liquidações ou
Passivo pagam ent os r e pr e se n t a dos por dívida s a lon go
Perm anent e/ Passivo pr a zo, de e x igibilida de su pe r ior a u m a n o, quer
não financeiro sej am int ernas ou ext ernas, cont raídas para a t e n de r o
de se qu ilíbr io or ça m e n t á r io ou fin a n cia m e n t o de
obr a s e se r viços públicos.
Represent am con t a s com fu n çã o pr e cípu a de
con t r ole , relacionadas aos bens, direit os, obrigações e
Cont as de sit uações n ã o com pr e e n dida s n o pa t r im ôn io, m as
com pensação que, dir e t a ou in dir e t a m e n t e , possam vir a afet á- lo,
inclusive as relat ivas a at os e fat os relacionados com a
execução orçam ent ária e financeira. 13

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Ainda sobre o conceit o de Passivo Financeiro, a STN considera que


sã o de m on st r a dos n o m e sm o os va lor e s e x igíve is de cu r t o pr a zo,
t am bém correspondent es às cont as do Sist e m a Fin a n ce ir o 14 que

12
 Manual SIAFI – Assunto 020319. 
13
 Manual SIAFI – Assunto 020319. 
14
  Com  o  novo  plano  de  contas,  a  ser  adotado  até  31/12/2014,  as  contas  do  passivo  financeiro  (e  que  pelo 
conceito  eram  do  sistema  financeiro)  passaram  para  o  subsistema  patrimonial  e  foram  marcadas  com  o 
atributo “F”. 

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perm aneceram com saldo. Est es valores do Passivo Financeiro sã o
con side r a dos dívida flu t u a n t e . 15
A dívida flu t u a n t e com preende os com prom issos exigíveis, cuj o
pagam ent o in de pe n de de a u t or iza çã o or ça m e n t á r ia , assim
ent endidos 16 :
a) os rest os a pagar, excluídos os serviços da dívida;
b) os serviços da dívida;
c) os depósit os, inclusive consignações em folha;
d) as operações de crédit o por ant ecipação de receit a;
e) o papel- m oeda ou m oeda fiduciária.
Dessa form a, t odos os it ens da dívida flut uant e est ão classificados
no Passivo Financeiro.
Out ro conceit o que a m eu ver que precisa cuidado é o de at ivo e
passivo com pensado. Os dem ais conceit os da STN são prat icam ent e
iguais aos prescrit os na lei 4320/ 1964, não necessit ando de m aiores
cuidados. Apenas a leit ura do Quadro 2 resolve. Va m os coloca r a pr ova
e st e s con ce it os?

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( Cespe/ SECONT- ES/ 2009/ Audit or/ Ciências Cont ábeis) O balanço
pat rim onial, nos m oldes apresent ados na Lei n.º 4.320/ 1964, é
com post o por duas colunas dist int as: at ivo e passivo. Acerca da

15
 Manual SIAFI – Assunto 020319. 
16
 § 1º Art. 115º do Decreto 93872/1986. 

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est rut ura e das caract eríst icas dessa dem onst ração cont ábil, j ulgue os
it ens subsequent es.
1. No at ivo financeiro e no passivo financeiro encont ram - se
cont abilizados, respect ivam ent e, os valores realizáveis e os
com prom issos exigíveis que independem de aut orização orçam ent ária
para recebim ent o e pagam ent o.
2. Com o com port am sit uações que m ediat a ou indiret am ent e possam
afet ar o pat rim ônio, as cont as de com pensação são t am bém
dem onst radas no balanço pat rim onial.

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COM EN TÁRI OS ÀS QUESTÕES.


Am ba s a s a sse r t iva s e st ã o a de r e n t e s a os con ce it os vist os n o
Qu a dr o 2 .

O Quadro 3 m ost ra a est rut ura do Balanço Pat rim onial conform e os
anexos originais da lei 4320/ 1964.
Qu a dr o 3 : Est rut ura do Balanço Pat rim onial conform e Lei 4320/ 1964
ATI VO PASSI VO
ATI VO FI N AN CEI RO PASSI VO FI N AN CEI RO
Disponível Rest os a Pagar
Vinculado em Cont a Corrent e Serviço da Dívida a Pagar

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Realizável Depósit os e Débit os em Tesouraria
ATI VO PERM AN EN TE PASSI VO PERM AN EN TE
Bens m óveis e im óveis Dívida Fundada I nt erna
Crédit os Dívida Fundada Ext erna
Perm anent e
Som a do At ivo Re a l Som a do Pa ssivo Re a l
SALD O PATRI M ON I AL SALD O PATRI M ON I AL
Pa ssivo Re a l a D e scobe r t o At ivo Re a l Líqu ido
ATI VO COM PEN SAD O PASSI VO COM PEN SAD O
Valores em poder de t erceiros Cont rapart ida de valores em poder de
t erceiros
Valores de t erceiros Cont rapart ida de valores de t erceiros
Valores nom inais em it idos Cont rapart ida de valores nom inais em it idos
TOTAL GERAL TOTAL GERAL
Fon t e : Anexo 14 – Lei 4320/ 1964

Diant e da est rut ura m ost rada no Quadro 3, observa- se que no


Ba la n ço Pa t r im on ia l e n con t r a m os a posiçã o e st á t ica do Órgão ou
Ent idade e t a m bé m o r e su lt a do a cu m u la do.

Na visã o da N BC 1 6 .6 que t rat a especificam ent e das


dem onst rações cont ábeis o Balanço Pat rim onial e st r u t u r a do e m At ivo,
Pa ssivo e Pa t r im ôn io Líqu ido e vide n cia qu a lit a t iva e
qu a n t it a t iva m e n t e a sit u a çã o pa t r im on ia l da e n t ida de pú blica .

O Quadro 4 m ost ra os conceit os de at ivo e passivo na visão da STN


e na visão da NBC T 16.6.

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Qu a dr o 4 : Conceit os dos elem ent os que com põem o Balanço Pat rim onial
Ele m e n t os qu e
com põe m o
Visã o STN Visã o N BC T 1 6 a t u a liza da
Ba la n ço
Pa t r im on ia l
At ivo é um r e cu r so con t r ola do
Corresponde aos be n s
pe la e n t ida de com o result ado de
e dir e it os,
At ivo event os passados e do qual se
dem onst rando
espera que fluam fut uros
aplicação dos recursos.
benefícios econôm icos para a

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ent idade.
Passivo é um a obr iga çã o
Com preende as pr e se n t e da e n t ida de , derivada
obr iga çõe s, de event os passados, cuj a

Passivo evidenciando as liquidação se espera que result e na


origens dos recursos saída de recursos da ent idade
aplicados no At ivo. capazes de gerar benefícios
econôm icos
Pat rim ônio Líquido é o in t e r e sse
Represent a o capit al,
r e sidu a l nos at ivos da ent idade
Pat rim ônio as reservas e os
Líquido depois de deduzidos t odos os seus
result ados acum ulados.
passivos.

Observa- se que de m aneira geral os conceit os são próxim os, sendo,


porém , os conceit os da NBC T 16.6 m ais com plet os. Ressalt o que para
fins conceit uais, a N BC T 1 6 é obr iga t ór ia de sde 1 de j a ne ir o de
2009.
Quant o ao conceit o de Passivo na visão da NBC T 16 solicit o
at enção para o fat o de que na prim eira edição da NBCT 16.6 em 2008
est avam inclusos no conceit o de Passivos, as cont ingê n cia s. Em 2009,
porém , quando da alt eração da NBC T 16.6, foram excluídas do conceit o
de Passivos, a s con t in gê n cia s.
Out ros dois pont os im port ant es ant es de adent rarm os na
int erpret ação da dem onst ração cont ábil são: crit érios de avaliação dos
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at ivos e passivos que com põem o Balanço Pat rim onial; cont as do Plano de
Cont as at ualm ent e ut ilizado na União que alim ent am o Balanço
Pat rim onial.

O Quadro 5 m ost ra os crit érios de avaliação dos at ivos e passivos


que int egram o Balanço Pat rim onial ( BP) conform e dispõe a lei
4320/ 1964, elucidando assim o prim eiro pont o.

Qu a dr o 5 : Crit érios de avaliação de at ivos e passivo que int egram o BP

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Ele m e n t o pa t r im on ia l Cr it é r io de Ava lia çã o 1 7

Pelo seu valor nom inal feit o a conversão, quando


Os débit os e crédit os, bem
em m oeda est rangeira à t axa de câm bio vigent e na
com o os t ít ulos de renda.
dat a do balanço.

Pelo valor de aquisição ou pelo cust o de produção


Os bens m óveis e im óveis.
ou const rução.

Pelo preço m édio ponderado das correspondent es


Os bens de alm oxarifado.
im port âncias em m oedas nacional.

Vam os fazer um a quest ão relacionada ao Balanço Pat rim onial que


cobrou est e Pont o.

3 .( Cespe/ TCU/ 2008/ ACE) No caso de bens m óveis produzidos ou de


im óveis const ruídos diret am ent e pelo ent e público, os valores que devem
ser incorporados ao pat rim ônio e que devem figurar no balanço
pat rim onial são aqueles pelos quais esses m esm os bens poderiam ser
adquiridos no m ercado.

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COM EN TÁRI OS À QUESTÃO


3 .( Cespe/ TCU/ 2008/ ACE) No caso de bens m óveis produzidos ou de
im óveis const ruídos diret am ent e pelo ent e público, os valores que devem
ser incorporados ao pat rim ônio e que devem figurar no balanço
pat rim onial sã o a qu e le s pe los qu a is e sse s m e sm os be n s pode r ia m
se r a dqu ir idos n o m e r ca do.
ERRAD O, no caso m óveis produzidos ou de im óveis const ruídos

17
 Art. 106º da lei 4320/1964. 

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diret am ent e pelo ent e público os m esm os devem ser m ensurados pe lo
cu st o de pr odu çã o ou con st r u çã o.

Após elucidar o prim eiro pont o que t rat ava dos crit érios de
avaliação dos at ivos e passivos que com põem o Balanço Pat rim onial,
vam os elucidar o segundo pont o: at ualm ent e ut ilizado na União que
alim ent am o Balanço Pat rim onial.
O Quadro 6 m ost ra o Plano de Cont as ( AN TI GO) ut ilizado pela
União at é 31/ 12/ 2014 ( n ã o é o PCASP – Pla n o de Con t a s Aplica do a o
Se t or Pú blico, por é m ve r e m os qu e h á u m a idé ia pr e se n t e n o pla n o
t r a dicion a l e qu e se r á pr e se r va da n o PCASP: o a t ivo fina nce ir o nã o
é igu a l a o a t ivo cir cu la n t e , m a s sim igu a l a pa r t e fin a n ce ir a do
a t ivo cir cu la n t e ) .

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Qu a dr o 6 : Est rut ura do Pat rim ônio Público conform e o Plano de Cont as
t radicional
1.At ivo 2.Passivo
1 .1 . At ivo Cir cu la n t e 2 .1 . Pa ssivo Cir cu la n t e
1 .2 . At ivo Re a lizá ve l a Lon go 2 .2 . Pa ssivo Ex igíve l a Longo
Pr a zo Pr a zo
2 .3 . Re su lt a do de Ex e r cícios
Fu t u r os
1 .4 . Pe r m a n e n t e 2 .4 . Pa t r im ôn io Líqu ido

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1.9. At ivo Com pensado 2.9. Passivo Com pensado
1.9.1. Execução Orçam ent ária 2.9.1. Previsão Orçam ent ária
Receit a Receit a
1.9.2.Fixação Orçam ent ária 2.9.2. Execução Orçam ent ária
Despesa Despesa
1.9.3. Execução Program ação 2.9.3. Execução Program ação
Financeira Financeira
1.9.5. Execução Rest os a Pagar 2.9.5. Execução Rest os a Pagar
1.9.6. Cont role Dívida At iva 2.9.6. Cont role Dívida At iva
1 .9 .9 . Com pe n sa çõe s At iva s 2 .9 .9 . Com pe n sa çõe s Pa ssiva s
D ive r sa s D ive r sa s
3.Despesa 4.Receit a
5.Result ado Dim inut ivo 6.Result ado Aum ent at ivo

As cont as sublinhadas e m arcadas em azul são as cont as do plano


de cont as at ual que alim ent am o Balanço Pat rim onial. O m odelo de
Balanço Pat rim onial na Figura 1, est rut urado conform e a Not a Técnica
1171/ 2005, corrobora essa relação ent re as cont as do plano de cont as e o
Balanço Pat rim onial.

Figu r a 1 : Balanço Pat rim onial conform e a Lei nº 4.320/ 64 na visão da STN

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Fon t e : Not a Técnica n.º 1.171, STN ( 2005) .


Observa- se pela Figura 1, que para ser part e int egrant e do at ivo
financeiro e do passivo financeiro a cont a deve pert encer ao sist em a
financeiro. Além disso, o At ivo Fin a n ce ir o é a lim e n t a do pe la pa r t e
fin a n ce ir a do At ivo Cir cu la n t e .
Em 2010, a STN ao divulgar a consolidação, nacional e por esfera
de governo, das cont as dos ent es da Federação relat ivas ao exercício

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encerrado em 31 de dezem bro de 2009 adot ou a seguint e est rut ura
dispost a no Quadro 7.

Qu a dr o 7 : Est rut ura do Balanço Pat rim onial - STN


ATI VO PASSI VO
ATI VO FI N AN CEI RO ( AF) PASSI VO FI N AN CEI RO ( PF)
Disponível Depósit os
Crédit os em circulação Obrigações em circulação ( RPP+ RPNP)
Valores pendent es de curt o prazo
Valores pendent es de curt o prazo
( despesas ant ecipadas fin a n ce ir a s)
At ivo Financeiro a Longo Prazo Passivo Financeiro a Curt o Prazo
ATI VO N ÃO FI N AN CEI RO ( AN F) PASSI VO N ÃO FI N AN CEI RO ( PN F)
Realizável a Curt o Prazo ( Crédit os;
Obrigações em Circulação
Bens e Valores)
Valores pendent es de curt o prazo
Valores pendent es de curt o prazo
( despesas ant ecipadas)
Realizável a Longo prazo ( Dívida At iva) Exigível a Longo prazo
Perm anent e ( invest im ent o,
Result ado de Exercícios Fut uros
im obilizado, int angível, diferido)
ATI VO REAL ( AF+ AN F) PASSI VO REAL ( PF+ PN F)
PATRI M ÔN I O LÍ QUI D O
ATI VO COM PEN SAD O PASSI VO COM PEN SAD O
TOTAL TOTAL
Fon t e : Port aria 365/ STN de 2010
Apesar da STN t er inserido no “ At ivo Financeiro” elem ent os de longo
prazo, o fat or m ais im port ant e preservado é que som e n t e pe r t e n ce m
a o “At ivo Fin a n ce ir o” con t a s qu e pe r t e n ce m a o sist e m a fin a n ce ir o.
At u a lm e n t e pe r t e n ce m ao At ivo Fin a n ce ir o as con t a s do
su bsist e m a pa t r im on ia l m a r ca da s com a le t r a “F”.
Por fim , deixei det alhado no Quadro 8, o det alham ent o das cont as
das com pensações at ivas diversas e das com pensações passivas diversas
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que irão int egrar respect ivam ent e o at ivo com pensado e o passivo
com pensado no Balanço Pat rim onial.
Qu a dr o 8 : Det alham ent o das cont as do At ivo Com pensado e do Passivo
Com pensado que com põem o Balanço Pat rim onial
ATI VO COM PEN SAD O ( 1 .9 .9 ) PASSI VO COM PEN SAD O ( 2 .9 .9 )
Responsabilidade por valores, t ít ulos e Valores, t ít ulos e bens sob
bens responsabilidade
Garant ia de valores Valores em garant ia
Direit os e obrigações conveniados Direit os e obrigações conveniados
Direit os e obrigações cont rat uais Direit os e obrigações cont rat adas
Out ras com pensações Com pensações diversas

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TOTAL TOTAL

2 .2 . An á lise da D e m on st r a çã o
Após discorrerm os sobre a est rut ura conceit ual do Balanço
Pat rim onial, apresent o no Quadro 9 os principais índices ( produt os) ,
obt idos da análise do Balanço Pat rim onial.

Qu a dr o 9 : Principais índices do Balanço Pat rim onial

Fór m u la Pr odu t o
At ivo Financeiro – Passivo Financeiro Se > 0 Superávit Financeiro;
Se < 0 Déficit Financeiro
At ivo real – Passivo real Se > 0 At ivo Real líquido;
( Saldo Pat rim onial) Se < 0  Passivo Real a descobert o
Passivo Real – At ivo Real Se > 0 Passivo Real a descobert o;
( Saldo Pat rim onial) Se < 0  At ivo Real líquido
Saldo Pat rim onial de ( A+ 1) – Saldo Result ado Pat rim onial ( DVP)
Pat rim onial de ( A)
At ivo Real Líquido de ( A+ 1) – At ivo Result ado Pat rim onial ( DVP)
Real Líquido de ( A)

O Superávit financeiro é um a das font es para a abert ura de crédit os


adicionais. Dele devem ser deduzidas apenas as operações de crédit o
vinculadas aos crédit os especiais ou ext raordinários t ransferidos, ou sej a,
crédit os que forem do exercício ant erior ( cuj o at o de aut orização t enha
sido prom ulgado a part ir de 1º de Set em bro) e que t iverem sido
reabert os no exercício at ual. 86381744626

Va m os fa ze r m a is du a s qu e st õe s?

4. ( Cespe/ SECONT- ES/ 2009/ Audit or/ Ciências Cont ábeis) Do confront o
ent re o at ivo real e o passivo real é apurado o saldo financeiro que serve
de base para abert ura de crédit os adicionais.

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5 .( Cespe/ TCU/ 2008/ ACE) Considere que se disponha, ao final do
exercício, dos seguint es dados referent es aos valores pat rim oniais de um
ent e público:
Passivo financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 650.000,00
Passivo perm anent e . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 850.000,00
At ivo real líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 300.000,00
At ivo com pensado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 450.000,00
Superávit financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 150.000,00
Com base nesses dados, é corret o concluir que o at ivo perm anent e
corresponde a R$ 1.000.000,00.

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COM EN TÁRI OS ÀS QUESTÕES


4 .( Cespe/ SECONT- ES/ 2009/ Audit or/ Ciências Cont ábeis) Do confront o
ent re o at ivo real e o passivo real é apurado o sa ldo fin a n ce ir o qu e
se r ve de ba se pa r a a be r t u r a de cr é dit os a dicion a is.
ERRAD O, do confront o ent re at ivo real e passivo real é a pu r a do o
sa ldo pa t r im on ia l.
Out ro pont o im port ant e é que caso haj a um passivo a descobert o, o
m esm o deve est ar evidenciado na coluna do At ivo do Balanço
Pat rim onial.

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Por fim , observa- se que os conceit os de saldo pat rim onial, at ivo real
líquido e passivo real a descobert o est ão int erligados. O a t ivo r e a l
líqu ido é o sa ldo pa t r im on ia l posit ivo, enquant o que o pa ssivo r e a l
a de scobe r t o é o sa ldo pa t r im on ia l n e ga t ivo.

5 .( Cespe/ TCU/ 2008/ ACE) Considere que se disponha, ao final do


exercício, dos seguint es dados referent es aos valores pat rim oniais de um
ent e público:
Passivo financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 650.000,00
Passivo perm anent e . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 850.000,00
At ivo real líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 300.000,00
At ivo com pensado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 450.000,00
Superávit financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 150.000,00
Com base nesses dados, é corret o concluir que o at ivo perm anent e
corresponde a R$ 1.000.000,00.
Para resolverm os a quest ão vam os ut ilizar o Quadro abaixo inserindo os
dados fornecidos na Quest ão.

ATI VO PASSI VO
ATI VO FI N AN CEI RO ??? PASSI VO FI N AN CEI RO 650
ATI VO PERM AN EN TE ??? PASSI VO PERM AN EN TE 850
Som a do At ivo Re a l ??? Som a do Pa ssivo Re a l ???
SALD O PATRI M ON I AL SALD O PATRI M ON I AL 300
ATI VO COM PEN SAD O 450 PASSI VO COM PEN SAD O ???
TOTAL GERAL TOTAL GERAL

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O prim eiro passo é ident ificar o Passivo Real que é som a do


Passivo Financeiro ( 650.000) com o Passivo Perm anent e ( 850.000) que
gera um valor de 1.500.000.
O segundo passo é ident ificar o At ivo Real que será obt ido da som a
do Saldo Pat rim onial ( 300.000) com o Passivo Real ( 1.500.000) , gerando
um valor de 1.800.000.
O t erceiro passo é ident ificar o at ivo financeiro que pode ser obt ido
pela som a do Superávit Financeiro ( 150.000) com o Passivo Financeiro

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( 650.000) , gerando um valor de 800.000.
O quart o passo é ident ificar o valor do passivo com pensado que é o
m esm o do at ivo com pensado ( 450.000) .
Dessa form a, t em os a seguint e est rut ura parcial de Balanço
Pat rim onial.

ATI VO PASSI VO
ATI VO FI N AN CEI RO 800 PASSI VO FI N AN CEI RO 650
ATI VO PERM AN EN TE ??? PASSI VO PERM AN EN TE 850
Som a do At ivo Re a l 1800 Som a do Pa ssivo Re a l 1500
SALD O SALD O PATRI M ON I AL 300
PATRI M ON I AL
ATI VO COM PEN SAD O 450 PASSI VO COM PEN SAD O 450
TOTAL GERAL TOTAL GERAL

Rest a, port ant o, a ident ificação do valor do At ivo Perm anent e que
pode ser obt ido pela diferença ent re o At ivo Real ( 1.800.000) e o At ivo
Financeiro ( 800.000) . Dessa form a, t e m os u m At ivo Pe r m a n e n t e de
1 .0 0 0 .0 0 0 . Dessa form a, a assert iva est á ce r t a .

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2 .3 . Ba la n ço Pa t r im onia l con for m e o M CASP


O novo m odelo de Ba la n ço Pa t r im on ia l e st a be le cido pe la
Por t a r ia 4 3 7 / 2 0 1 2 a ser ut ilizado de form a obrigat ória em 2013 18
const a na Figura 2.

Figu r a 2 : Modelo do Balanço Pat rim onial a ser adot ado de form a obrigat ória at é
31/ 12/ 2014

18
 A Portaria STN 753/2012 adiou a obrigatoriedade para 31/12/2014. 

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O Balanço Pat rim onial é a dem onst ração cont ábil que e vide n cia ,
qu a lit a t iva e qua n t it a t iva m e n t e , a sit u a çã o pa t r im on ia l da
e n t ida de pú blica , por m eio de cont as represent at ivas do pat rim ônio
público, além das cont as de com pensação, conform e as seguint es
definições 19 :

19
 Esses conceitos estão aderentes à NBCT 16 atualizada pela Resolução CFC n.º 1.437/13. 

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a ) At ivo - é um recurso cont rolado pela ent idade com o result ado de
event os passados e do qual se espera que fluam fut uros benefícios
econôm icos para a ent idade.
b) Pa ssivo - é um a obrigação present e da ent idade, derivada de event os
passados, cuj a liquidação se espera que result e na saída de recursos da
ent idade capazes de gerar benefícios econôm icos.
c) Pa t r im ôn io Líqu ido - pat rim ônio líquido é o int eresse residual nos
at ivos da ent idade depois de deduzidos t odos os seus passivos.
d) Con t a s de Com pe n sa çã o - com preende os at os que possam vir ou
não a afet ar o pat rim ônio.
No Pat rim ônio Líquido, deve ser evidenciado o result ado do período
segregado dos result ados acum ulados de períodos ant eriores, além de
out ros it ens.
A cla ssifica çã o dos e le m e n t os pa t r im on ia is con side r a a
se gr e ga çã o e m " cir cu la n t e " e " n ã o cir cu la n t e " , com ba se e m se u s
a t r ibu t os de con ve r sibilida de e e x igibilida de .
Os at ivos devem ser classificados com o circulant es quando
sat isfizerem a um dos seguint es crit érios:
( i) est iverem disponíveis para realização im ediat a; e
( ii) t iverem a expect at iva de realização at é doze m eses após a dat a das
dem onst rações cont ábeis.
Os dem ais at ivos devem ser classificados com o não circulant es.
Os passivos devem ser classificados com o circulant es quando:
( i) corresponderem a valores exigíveis at é doze m eses da dat a das
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dem onst rações cont ábeis;


( ii) corresponderem a valores de t erceiros ou ret enções em nom e deles,
quando a ent idade do set or público for a fiel deposit ária,
independent em ent e do prazo de exigibilidade.
Os dem ais passivos devem ser classificados com o não circulant es.
As cont as do at ivo devem ser dispost as em ordem decrescent e de grau de
conversibilidade; as cont as do passivo, em ordem decrescent e de grau de
exigibilidade.

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Assim , o novo m odelo se gr e ga o At ivo e m Cir cu la n t e e n ã o
Cir cu la n t e seguindo a est rut ura do Plano de Cont as Aplicado ao Set or
Público dispost o na Figura 3 abaixo.
Figu r a 3 : PCASP: cont as de 1º e de 2º nível.

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Por é m , t e n do e m vist a qu e a pa r t e t e x t u a l r e fe r e n t e a o
Ba la n ço Pa t r im on ia l da le i 4 3 2 0 / 1 9 6 4 n ã o foi a lt e r a da , a in da se
fa z n e ce ssá r ia a se gr e ga çã o do a t ivo e m a t ivo fin a n ce ir o e
pe r m a n e n t e ; e do pa ssivo e m pa ssivo fin a n ce ir o e pe r m a n e n t e ,
be m com o do a t ivo com pe n sa do e do pa ssivo com pe n sa do. A
Figura 4 ilust ra os anexos const ant es do novo Balanço Pat rim onial.

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Figu r a 4 : Anexos com plem ent ares do Balanço Pat rim onial a ser adot ado de
form a obrigat ória at é 31/ 12/ 2014

A segunda observação é que apesar das alt erações, as inform ações


com plem ent ares que perm it am ident ificar o Superávit Financeiro e os at os
pot enciais foram preservadas por m eio dos anexos com plem ent ares da
Figura 4.
O Balanço Pat rim onial será elaborado ut ilizando- se a s cla sse s 1
( a t ivo) e 2 ( pa ssivo e pa t r im ôn io líqu ido) do Pla n o de Con t a s
Aplica do a o Se t or Pú blico, a lé m da cla sse 8 ( con t r ole s cr e dor e s)
pa r a o qu a dr o r e fe r e n t e à s com pe n sa çõe s.
Os a t ivos e pa ssivos fin a n ce ir os e pe r m a n e n t e s e o sa ldo
pa t r im on ia l se r ã o a pr e se n t a dos pe los se u s va lor e s t ot a is,
pode n do se r de t a lh a dos.
No quadro referent e às com pensações, deverão ser incluídos os
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at os pot enciais do at ivo e do passivo que possam , im ediat a ou


indiret am ent e, vir a afet ar o pat rim ônio, com o por exem plo, direit os e
obrigações conveniadas ou cont rat adas; responsabilidade por valores,
t ít ulos e bens de t erceiros; garant ias e cont ragarant ias de valores
recebidas e concedidas; e out ros at os pot enciais do at ivo e do passivo.
Com o anexo ao Balanço Pat rim onial, deverá ser elaborado o
dem onst rat ivo do superávit / déficit financeiro apurado no Balanço
Pat rim onial do exercício.

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O parágrafo único do art igo 8º e o art igo 50 da Lei Com plem ent ar
nº 101/ 2000 ( Lei de Responsabilidade Fiscal) est abelece:

“ Art . 8º Parágrafo único. Os recursos legalm ent e vinculados a


finalidade específica serão ut ilizados exclusivam ent e para at ender ao
obj et o de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em
que ocorrer o ingresso.
Art . 50 Além de obedecer às dem ais norm as de cont abilidade pública,
a escrit uração das cont as públicas observará as seguint es:
I – a disponibilidade de caixa const ará de regist ro próprio, de m odo
que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigat ória
fiquem ident ificados e escrit urados de form a individualizada”

Para at endim ent o desses m andam ent os legais, e x ist e o


m e ca n ism o de n om in a do de st in a çã o de r e cu r sos ( D R) ou fon t e de
r e cu r sos ( FR) . Ela ident ifica se os recursos são vinculados ou não e, no
caso dos vinculados, indica a sua finalidade, o que poderá ser verificado
por est e dem onst rat ivo.
Nesse anexo, podem ser apresent adas algum as font es com déficit e
out ras com superávit financeiro, de m aneira que o t ot al sej a igual ao
superávit financeiro apurado no balanço pat rim onial do exercício.

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Figu r a 5 : Anexo ao Balanço Pat rim onial – Dem onst rat ivo do Superávit
Financeiro

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O Quadro 10 cont ém os principais conceit os das cont as cit adas na


Figura 2.
Qu a dr o 1 0 : Com ponent es das cont as do Novo Balanço Pat rim onial
Con t a Com pon e n t e s
Com preende o som at ório dos valores em caixa e
em bancos, bem com o equivalent es, que
Ca ix a e Equ iva le n t e s de
represent am recursos com livre m ovim ent ação
Ca ix a
para aplicação nas operações da ent idade e para
os quais não haj a rest rições para uso im ediat o.
Com preende os valores a receber por
fornecim ent o de bens, serviços, crédit os
t ribut ários, dívida at iva, t ransferências e
Cr é dit os a Cu r t o Pr a zo
em prést im os e financiam ent os concedidos
r e a lizá ve is no cu r so do e x e r cício socia l
At ivo Cir cu la n t e

subse que nt e .
Com preende os valores a receber por dem ais
D e m a is Cr é dit os e
t ransações realizáveis até o t e r m ino do
Va lor e s a Cu r t o Pr a zo 86381744626

e x e r cício se gu in t e .
Com preende as aplicações de recursos em t ít ulos e
valores m obiliários, não dest inadas a negociação e
I n ve st im e n t os e
que não façam part e das at ividades operacionais
Aplica çõe s Te m por á r ia s
da ent idade, resgat áveis at é o t erm ino do
a Cu r t o Pr a zo
exercício seguint e, além das aplicações
t em porárias em m et ais preciosos.

Est oqu e s Com preende o valor dos bens adquiridos,


produzidos ou em processo de elaboração
pela ent idade com o obj et ivo de venda ou
ut ilização própria no curso norm al das
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at ividades.
Com preende pagam ent os de variações
Va r ia çõe s Pa t r im on ia is pat rim oniais dim inut ivas ( VPD) ant ecipadas,
D im in u t iva s Pa ga s cuj os benefícios ou prest ação de serviço a
An t e cipa da m e n t e ent idade ocorrerão até o t e r m in o do
e x e r cício se gu in t e .
Com preende os bens, direit os e despesas
At ivo Re a lizá ve l a ant ecipadas realizáveis a pós doze m e se s da
Lon go Pr a zo
pu blica çã o da s de m on st r a çõe s con t á be is.
Com preende as part icipações perm anent es em
out ras sociedades, bem com o os bens e dir eit os
n ã o cla ssificá ve is n o a t ivo cir cu la n t e n e m
I n ve st im e n t os
n o a t ivo r e a lizá ve l a lon go pr a zo e qu e n ã o
se de st in e m a m a n u t e n çã o da a t ivida de da
e n t ida de .
Com preende os direit os que t enham por obj et o
At ivo N ã o Cir cu la n t e

be n s cor pór e os dest inados a m anut enção das


at ividades da ent idade ou exercidos com essa
finalidade, inclusive os decorrent es de

I m obiliza do operações que t ransfiram a ela os benefícios, os


riscos e o cont role desses bens. Para fins de
apresent ação no Balanço Pat rim onial, o
im obiliza do se r á a pr e se n t a do j á líqu ido da
de pr e cia çã o e a m or t iza çã o a cu m u la da s.
Com preende os direit os que t enham por obj et o
be n s in cor pór e os dest inados a m anut enção da
86381744626

ent idade ou exercidos com essa finalidade. Para


I n t a n gíve l
fins de apresent ação no Balanço Pat rim onial, o
in t a n gíve l se r á a pr e se n t a do j á líqu ido da
a m or t iza çã o a cu m u la da .

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Com preende as obrigações referent es a
salários ou rem unerações, bem com o

Obr iga çõe s benefícios aos quais o em pregado ou servidor


Tr a ba lh ist a s, t enha direit o, aposent adorias, reform as,
Pr e vide n ciá r ia s e
pensões e encargos a pagar, bem com o
Assist e n cia is a Pa ga r a
Cu r t o Pr a zo benefícios assist enciais, com ve n cim e n t o
e m a t é doze m e se s, inclusive os precat órios
decorrent es dessas obrigações.
Com preende as obrigações financeiras da
ent idade a t it ulo de em prést im os, bem com o
Em pr é st im os e
Fin a n cia m e n t os a Cu r t o as aquisições efet uadas diret am ent e com o
Pr a zo fornecedor, com ve n cim e n t os e m a t é doze
m e se s.
Com preende as obrigações j unt o a
fornecedores de m at érias- prim as,
m ercadorias e out ros m at eriais ut ilizados nas
Pa ssivo Cir cu la n t e

at ividades operacionais da ent idade, bem


com o as obrigações decorrent es do
For n e ce dor e s e Con t a s fornecim ent o de ut ilidades e da prest ação de
a Pa ga r a Cur t o Pr a zo
serviços, t ais com o de energia elét rica, água,
t elefone, propaganda, alugueis e t odas as
out ras cont as a pagar com ve n cim e n t o e m
a t é doze m e se s, inclusive os precat órios
decorrent es dessas obrigações.
Com preende as obrigações das ent idades com
o governo relat ivas a im post os, t axas e
Obr iga çõe s Fisca is a 86381744626

Cu r t o Pr a zo cont ribuições com ve n cim e n t o e m a t é doze


m e se s.
Com preende as obrigações da ent idade j unt o
a t erceiros não inclusas nos subgrupos
D e m a is Obr iga çõe s a ant eriores, com ve n cim e n t o e m a t é doze
Cu r t o Pr a zo
m e se s, inclusive os precat órios decorrent es
dessas obrigações.
Com preende os passivos de prazo ou de valor

Pr ovisõe s a Cu r t o Pr a zo incert os, com pr a zo pr ová ve l e m a t é doze


m e se s.

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Com preende as obrigações referent es a salários ou
rem unerações, bem com o benefícios aos quais o
em pregado ou servidor t enha direit o,
Obr iga çõe s Tr a ba lh ist a s,
aposent adorias, reform as, pensões e encargos a
Pr e vide n ciá r ia s e
Assist e n cia is a Pa ga r a pagar, bem com o benefícios assist enciais, com
Lon go Pr a zo
ve n cim e n t o a pós doze m e se s da da t a da s
de m on st r a çõe s con t á be is, inclusive os
precat órios decorrent es dessas obrigações.
Com preende as obrigações financeiras da ent idade
a t it ulo de em prést im os, bem com o as aquisições
Em pr é st im os e
Fina n cia m e n t os a Lon go efet uadas diret am ent e com o fornecedor, com
Pr a zo ve n cim e n t os a pós doze m e se s da da t a da s
de m on st r a çõe s con t á be is.
Com preende as obrigações j unt o a fornecedores
de m at érias- prim as, m ercadorias e out ros
Pa ssivo N ã o Cir cu la n t e

m at eriais ut ilizados nas at ividades operacionais da


For n e ce dor e s a Lon go ent idade, com ve n cim e n t o a pós doze m e se s
Pr a zo
da da t a da s de m onst r a çõe s cont á be is,
inclusive os precat órios decorrent es dessas
obrigações.
Com preende as obrigações das ent idades com o
governo relat ivas a im post os, t axas e
Obr iga çõe s Fisca is a
Lon go Pr a zo cont ribuições com vencim ent o a pós doze m e se s
da da t a da s de m onst r a çõe s cont á be is.
Com preende as obrigações da ent idade j unt o a
t erceiros não inclusas nos subgrupos ant eriores,
D e m a is Obr iga çõe s a com ve n cim e n t o a pós doze m e se s da da t a
Lon go Pr a zo
da s de m on st r a çõe s con t á be is, inclusive os
86381744626

precat órios decorrent es dessas obrigações.


Com preende os passivos de prazo ou de valor

Pr ovisõe s a Longo Pr a zo incert os, com prazo provável a pós doze m e se s


da da t a da s de m onst r a çõe s cont á be is.
Com preende o sa ldo e x ist e n t e n a a n t iga con t a
r e su lt a do de e x e r cícios fu t ur os e m 3 1 de

Re su lt a do D ife r ido de ze m br o de 2008, com post o de variação


pat rim onial aum ent at iva ( VPA) diferida e o
respect ivo cust o diferido.

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Com preende o pa t r im ôn io socia l da s
a u t a r qu ia s, fu n da çõe s e fu n dos e o
Pa t r im ôn io Socia l e
Ca pit a l Socia l ca pit a l socia l da s de m a is e n t ida de s da
a dm in ist r a çã o in dir e t a .
Com preende os recursos recebidos pela
ent idade de seus acionist as ou quot ist as
Adia n t a m e n t o Pa r a
Fu t u r o Au m e n t o de dest inados a se r e m u t iliza dos pa r a
Ca pit a l a u m e n t o de ca pit a l, quando não haj a a
possibilidade de devolução dest es recursos.
Com preende os v a lor e s a cr e scidos ao
pa t r im ôn io qu e não t r a n sit a r a m pe lo
Re se r va s de Ca pit a l
r e su lt a do com o va r ia çõe s pa t r im onia is
a u m e n t a t iva s ( VPA) .
Com preende as cont rapart idas de a u m e n t os
ou dim in u içõe s de va lor a t r ibuídos a
Pa t r im ôn io Líqu ido

e le m e n t os do a t ivo e do pa ssivo e m
de cor r ê n cia da su a a va lia çã o a va lor
Aj u st e s de Ava lia çã o j u st o, nos casos previst os pela lei 6.404/ 76
Pa t r im on ia l
ou em norm as expedidas pela com issão de
valores m obiliários, enquant o não com put adas
no result ado do exercício em obediência ao
regim e de com pet ência.
Com preende as reservas const it uídas com
Re se r va s de Lu cr os parcelas do lucro liquido das ent idades para
fin a lida de s e spe cifica s.
Com preende as de m a is r e se r va s, não
classificadas com o reservas de capit al ou de
86381744626

D e m a is Re se r va s lucro, inclusive aquelas que t erão seus saldos


realizados por t erem sido ext int as pela
legislação.
Com preende o saldo rem anescent e dos lucros
ou prej uízos líquidos das em presas e os
Re su lt a dos Acu m u la dos superávit s ou déficit s acum ulados da
a dm in ist r a çã o dir e t a , a u t a r qu ia s,
fu n da çõe s e fu n dos.
Com preende o valor das ações ou cot as da
Açõe s / Cot a s e m ent idade que foram adquiridas pela própria
Te sou r a r ia
ent idade.

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2 .4 . An á lise da Ge st ã o Pa t r im on ia l
Além dos índices t radicionais, e com um ent e cobrados em prova o
MCASP – Part e V aplica ao Balanço Pat rim onial do Set or Público, os
índices ant es aplicados ao Balanço Pat rim onial da lei 6404/ 1976
( cont abilidade societ ária/ geral) .
Dessa form a, a avaliação dos elem ent os do At ivo e Passivo pode ser
realizada m ediant e a ut ilização da análise por quocient es, dent re os quais
se dest acam os índices de liquidez e endividam ent o. É im port ant e
dest acar que, na análise do endividam ent o, é necessário segregar as
operações de crédit o que podem ser refinanciadas daquelas que não
podem ser refinanciadas. As operações de crédit o que não podem ser
refinanciadas est ão int egralm ent e suj eit as à análise dos índices que
incluem o Passivo Circulant e e Não Circulant e. Já as operações de crédit o
refinanciáveis podem ser ut ilizadas com o j ust ificat iva para um event ual
índice de liquidez desfavorável. O Quadro 11 m ost ra est es índices.

Qu a dr o 1 1 : Í ndices do Balanço Pat rim onial no Set or Público conform e o


MCASP – Part e V
Í n dice Fór m u la O qu e in dica ?
I ndica a capacidade financeira da
ent idade em honrar
im ediat am ent e seus
Liquidez Disponível/ Passivo com prom issos de curt o prazo
I m ediat a Circulant e cont ando apenas com suas
disponibilidades, ou sej a, os
recursos disponíveis em caixa ou
bancos.
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Dem onst ra quant o a ent idade


poderá dispor em recursos a curt o
prazo ( caixa, bancos, client es,
Liquidez At ivo Circulant e/ Passivo
est oques, et c.) para pagar suas
Corrent e Circulant e
dívidas circulant es ( fornecedores,
em prést im os e financiam ent os a
curt o prazo, cont as a pagar, et c.) .
Dem onst ra quant o a ent idade
poderá dispor de recursos
circulant es, sem levar em
( At ivo Circulant e – I t ens
consideração seus it ens não
Liquidez Seca Não Monet ários) / Passivo
m onet ários com o os est oques,
Circulant e
alm oxarifados e as despesas
ant ecipadas, para fazer face às
suas obrigações de curt o prazo

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At ivo Circulant e + At ivo É um a m edida de capacidade da
Realizável a Longo Prazo / ent idade em honrar t odas as suas
Liquidez Geral Passivo Circulant e + exigibilidades, cont ando, para
Passivo Exigível a Longo isso, com os seus recursos
Prazo realizáveis a curt o e longo prazos.
Um a ent idade é solvent e quando
( At ivo Circulant e + At ivo est á em condições de fazer frent e
Í ndice de Não- Circulant e) / ( Passivo a suas obrigações e ainda
Solvência Circulant e + Passivo Não- apresent a um a sit uação
Circulant e) pat rim onial que garant a sua
sobrevivência no fut uro.
Esse índice dem onst ra o grau de
( Passivo Circulant e +
Endividam ent o endividam ent o da ent idade.
Passivo Não- Circulant e) /
Geral Reflet e t am bém a sua est rut ura
At ivo Tot al
de capit al.
Represent a a parcela de curt o
Passivo Circulant e /
prazo sobre a com posição do
Com posição do ( Passivo Circulant e +
endividam ent o t ot al. Geralm ent e
Endividam ent o Passivo Não- Circulant e) .
é m elhor para a ent idade que
suas dívidas sej am de longo prazo

Fazendo um a análise dos índices do MCASP – Part e V, observa- se


que os m esm os n ã o e st ã o e st r u t u r a dos pa r a o m ode lo de Ba la n ço
Pa t r im on ia l or igin a lm e n t e e st ipu la do n a le i 4 3 2 0 / 1 9 6 4 , bem com o
para o m odelo at ualm ent e ut ilizado pela STN. I sso porque est es índices
est ão aderent es a o m ode lo de Ba la n ço Pa t r im on ia l e st a be le cido
pe la por t a r ia 4 3 7 / 2 0 1 2 .

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3 . D EM ON STRAÇÃO D AS VARI AÇÕES PATRI M ON I AI S
3 .1 . Est r u t u r a Con ce it u a l: le i 4 3 2 0 / 1 9 6 4 e N BC T 1 6
Os r e su lt a dos ge r a is do e x e r cício serão dem onst rados no
Balanço Orçam ent ário, no Balanço Financeiro, no Balanço Pat rim onial, na
D e m on st r a çã o da s Va r ia çõe s Pa t r im on ia is, segundo os Anexos
núm eros 12, 13, 14 e 15 e os quadros dem onst rat ivos const ant es dos
Anexos núm eros 1, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e 17. 20
Conform e a lei 4320/ 1964 a D e m on st r a çã o da s Va r ia çõe s
Pa t r im on ia is evidenciará as alt erações verificadas no pat rim ônio,
r e su lt a n t e s ou in de pe n de nt e s da e x e cu çã o or ça m e n t á r ia , e indicará
o result ado pat rim onial do exercício. 21
As variações result ant es do orçam ent o, ou orçam ent árias, são
aquelas que dependem de orçam ent o aprovado, e as independent es do
orçam ent o ou ext ra- orçam ent árias são aquelas que independem de
orçam ent o aprovado.
Vam os fazer um a quest ãozinha para aquecer?

6 .( SECONT/ 2009/ Audit or do Est ado/ Cont ador) A DVP é com post a por
dois grupos: variações at ivas e variações passivas, subdivididas em
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valores result ant es da execução orçam ent ária e valores independent es


da execução orçam ent ária.

COM EN TÁRI O À QUESTÃO

20
 Art. 101º da lei 4320/1964. 
21
 Art. 104º da lei 4320/1964. 

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CERTO, conform e a DVP possui grupos de variações as at iva e as
passiva que se subdividem em result ant es e independent es da execução
orçam ent árias.

Já a NBCT 16.6 afirm a que a Dem onst ração das Variações


Pat rim oniais evidencia as variações quant it at ivas, o result ado pat rim onial
e as variações qualit at ivas decorrent es da execução.
As va r ia çõe s qua n t it a t iva s são decorrent es de t ransações no
set or público que a u m e n t a m ou dim in u e m o pa t r im ôn io líqu ido.
As va r ia çõe s qu a lit a t iva s são decorrent es de t ransações no set or
público que a lt e r a m a com posiçã o dos e le m e n t os pa t r im on ia is SEM
a fe t a r o pa t r im ôn io líqu ido.
Para fins de apresent ação na Dem onst ração das Variações
Pat rim oniais, as variações devem ser segregadas em quant it at ivas e
qualit at ivas.
O r e su lt a do pa t r im on ia l do período é apurado pelo confront o
ent re as va r ia çõe s qu a n t it a t iva s a u m e n t a t iva s e dim in u t iva s. A
Figura 6 ilust ra a com posição das variações pat rim oniais.

Figu r a 6 : Tipos de variações pat rim oniais

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Ressalt o que est es conceit os da NBC T 16 est ão m ais próxim os da
nova est rut ura da DVP est abelecida na Port aria 753/ 2012 a ser adot ada
pelos ent es at é 31/ 12/ 2014.
Vim os at é aqui que a DVP ( Dem onst ração das Variações
Pat rim oniais) é com post a basicam ent e de variações orçam ent árias e
ext raorçam ent árias det alhadas em níveis relevant es de análise. Porém ,
qual seria a est rut ura da DVP conform e os anexos originais da lei
4320/ 1964 e quais as caract eríst icas das cont as que a com põem .

Est a part e da aula at é o próxim o t ópico ( 3.3) se r ve a pe n a s pa r a


m ost r a r com o e r a a D VP a n t e s da in t r odu çã o do n ovo Pla no de
Con t a s, ou sej a, conform e os anexos originais da lei 4320/ 1964. A DVP
foi a dem onst ração que m ais sofreu alt erações.
Porém , se você e st ive r com o t e m po cor r ido vá dir e t o pa r a o
t ópico 3 .3 .

De acordo com a STN, a est rut ura da Dem onst ração das Variações
Pat rim oniais é const it uída pelos saldos das cont as de result ado, m ediant e
com paração ent re o exercício- base e o ant erior, observando du a s
for m a s de a pr e se n t a çã o:
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a ) por colu n a s, de a cor do com a Le i n 4 3 2 0 / 6 4 , evidenciando no


lado esquerdo as Variações At ivas e no direit o, as Passivas;
b) de dut iva , de a cor do com as N or m a s I n t e r n a cion a is de
Con t a bilida de pa r a o Se t or Pú blico, em que as receit as são deduzidas
das despesas, nos grupos correspondent es. Em am bas, o result ado
apurado é o m esm o, que deverá ser igual àquele consignado no
Pat rim ônio Líquido do Balanço Pat rim onial sob o t ít ulo Result ado do
Exercício.

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O Quadro 12 m ost ra a est rut ura da DVP conform e dispost o
originalm ent e na lei 4320/ 1964.
Qu a dr o 1 2 : DVP por colunas conform e a lei 4320/ 1964
VARI AÇÕES ATI VAS VARI AÇÕES PASSI VAS
Tít u los R$ Tít u los R$
RESULTAN TES D A EXECUÇÃO RESULTAN TES D A EXECUÇÃO
ORÇAM EN TÁRI A ORÇAM EN TÁRI A
Receit as Corrent es Despesas Corrent es
Receit as de Capit al Despesas de Capit al
Mut ações At ivas Mut ações Passivas
I N D EPEN D EN TES D A EXECUÇÃO I N D EPEN D EN TES D A EXECUÇÃO
ORÇAM EN TÁRI A ORÇAM EN TÁRI A
Acréscim os Pat rim oniais Decréscim os Pat rim oniais
Re su lt a do Pa t r im on ia l Re su lt a do Pa t r im on ia l
( D é ficit se for o ca so) ( Supe r á vit se for o ca so)
TOTAL GERAL TOTAL GERAL

Ant es de adent rar nas caract eríst icas das cont as que com põem a
DVP, observa- se que há a ausência na est rut ura inicial da DVP das
int erferências at ivas e passivas dependent es da execução orçam ent ária e
independent es da execução orçam ent árias. Est es it ens est ão
cont em plados na est rut ura da DVP adot ada at ualm ent e pela Secret aria do
Tesouro Nacional - STN ( vigent e at é 31/ 12/ 2014) .
Além das int erferências, na est rut ura da DVP da STN que é adot ada
pela União exist em ainda dois it ens: as receit as ext ra- orçam ent árias e as
despesas ext ra- orçam ent árias. Já adiant o que est as receit as ext ra-
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orçam ent árias e despesas ext ra- orçam ent árias não se confundem com as
ent radas com pensat órias no at ivo financeiro e passivo financeiro
( depósit os, cauções, cont rat ação de ARO) , nem com as saídas
com pensat órias do at ivo e passivo financeiro ( devolução de depósit os e
cauções, pagam ent o de ARO, pagam ent o de rest os a pagar) .
Após est e breve esclarecim ent o, apresent o o Quadro 13 que cont ém
a est rut ura da DVP at ualm ent e adot ada pela STN.

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Qu a dr o 1 3 : DVP por colunas at é 31/ 12/ 2014 conform e a STN
VARI AÇÕES ATI VAS VARI AÇÕES PASSI VAS
Tít u los R$ Tít u los R$
RESULTAN TES D A EXECUÇÃO RESULTAN TES D A EXECUÇÃO
ORÇAM EN TÁRI A ORÇAM EN TÁRI A
Receit as Corrent es Despesas Corrent es
Receit as de Capit al Despesas de Capit al
I nt erferências at ivas I nt erferências passivas
Mut ações At ivas Mut ações Passivas
I N D EPEN D EN TES D A EXECUÇÃO I N D EPEN D EN TES D A EXECUÇÃO
ORÇAM EN TÁRI A ORÇAM EN TÁRI A
Receit as ext ra- orçam ent árias Despesas ext ra- orçam ent árias
I nt erferências at ivas I nt erferências passivas
Acréscim os Pat rim oniais Decréscim os Pat rim oniais
Re su lt a do Pa t r im on ia l Re su lt a do Pa t r im on ia l
( D é ficit se for o ca so) ( Supe r á vit se for o ca so)
TOTAL GERAL TOTAL GERAL
Font e : Manual SI AFI – Assunt o 020319 – Dem onst rações Cont ábeis

Prosseguindo na análise, o Quadro 14 apresent a as caract eríst icas


de cada it em que com põe a DVP conform e a est rut ura da STN.
Qu a dr o 1 4 : Caract eríst icas dos it ens que com põem a DVP
I t e m da D VP Su bit e m Ca r a ct e r íst ica
Receit as
São as receit as realizadas durant e o exercício.
Orçam ent árias
Variações
Represent adas pela m ovim ent ação de recursos
At ivas I nt erferências
financeiros ( Cot as, Repasses e Sub- repasse
result ant es da At ivas
Recebidos) .
execução
Mut ações At ivas Represent adas pela aquisição de bens e direit os
orçam ent ária
( alt erações e aut orização da dívida passiva sem elhant e da
pat rim oniais) execução da despesa.
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São receit as que não est ão previst as na Lei


Orçam ent ária Anual de ent idades que não fazem
Receit as ext ra-
part e do Orçam ent o Fiscal e da Seguridade
orçam ent árias
Social da União 22 . Dest inadas ao regist ro de
receit as de em presas públicas independent es.
Variações
Apresent am valores oriundos da m ovim ent ação
At ivas
I nt erferências financeira dest inados a at ender rest os a pagar e
independent es
At ivas de bens e valores ent re UG da m esm a Gest ão
da execução
( valores recebidos) .
orçam ent ária
I ncorporações de bens e direit os e
Acréscim os desincorporação de Passivos, correspondendo às
pat rim oniais Superveniências At ivas e I nsubsist ências
Passivas, respect ivam ent e.

22
 Plano de Contas da União. 

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Despesas
São as despesas realizadas durant e o exercício.
Orçam ent árias
Variações
Represent adas pela m ovim ent ação de recursos
Passivas I nt erferências
financeiros ( Cot as, Repasses e Sub- repasses
result ant es da Passivas
Concedidos) ;
execução
Mut ações Passivas Represent adas pela alienação de bens e direit os
orçam ent ária
( alt erações e operações de crédit o result ant e da execução
pat rim oniais) da receit a
São despesas que não est ão previst as na Lei
Orçam ent ária Anual, pert encent es a ent idades
que não fazem part e do Orçam ent o Fiscal e da
Despesas ext ra- Seguridade Social da União. Exem plo: Despesas
orçam ent árias 23 de I nst it uições Financeiras, de Ent idades
Com erciais, de Ent idades I ndust riais. Dest inadas
Variações
ao regist ro de despesas de em presas públicas
Passivas
independent es.
independent es
Apresent am valores oriundos da m ovim ent ação
da execução
I nt erferências financeira dest inados a at ender Rest os a Pagar e
orçam ent ária
Passivas de bens e valores ent re UG da m esm a Gest ão
( valores concedidos) .
Desincorporação de bens e diret os e
Decréscim os incorporação de Passivos, correspondendo às
pat rim oniais I nsubsist ências At ivas e Superveniências
Passivas, respect ivam ent e.
Font e : Manual SAI FI – Assunt o 020319 – Dem onst rações Cont ábeis

Analisando o Quadro 15, dois it ens cham am a at enção: as m ut ações


at ivas e m ut ações passivas. As m u t a çõe s e st ã o r e la cion a da s à s
r e ce it a s n ã o e fe t iva s e de spe sa s n ã o e fe t iva s qu e vim os n a a u la
de t r a n sa çõe s. O Quadro 15 m ost ra as diferenças ent re receit a efet iva e
receit a não efet iva, enquant o que o Quadro 16 m ost ras diferenças ent re
despesa efet iva e despesa não efet iva.

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23
 Plano de Contas da União. 

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Qu a dr o 1 5 : Diferenças ent re receit a efet iva e receit a não efet iva
Oriunda de um fa t o pe r m u t a t ivo D ECORREN TE D A
EXECUÇÃO ORÇAM EN TÁRI A , porém a legislação
orçam ent ária classifica a m esm a com o receit a.
Represent a um a u m e n t o da dispon ibilida de fin a n ce ir a do
ent e, por é m n ã o a lt e r a a sit ua çã o líqu ida pa t r im on ia l,
ou sej a, não alt era o valor do Pat rim ônio Líquido apenas a sua
Re ce it a n ã o com posição.
e fe t iva Conhecida t am bém com o va r ia çã o pa t r im on ia l qu a lit a t iva .
Exem plos: r e ce it a de ca pit a l de operações de crédit o, receit a
de capit al de alienação bens, receit a de capit al de am ort ização
de em prést im os, r e ce it a cor r e n t e da dívida at iva.
A cont abilidade pública a fim de não alt erar a essência do fat o
perm ut at ivo ut iliza as m u t a çõe s pa ssiva s ( m u t a çõe s da
r e ce it a ) para com pensar seu efeit o.
Oriunda de um fa t o m odifica t ivo a u m e n t a t ivo
D ECORREN TE D A EXECUÇÃO ORÇAM EN TÁRI A .
Represent a um a u m e n t o da dispon ibilida de fin a n ce ir a do
ent e, e a u m e n t a a sit u a çã o líqu ida pa t r im on ia l .
Re ce it a Conhecida t am bém com o va r ia çõe s pa t r im on ia is
e fe t iva qu a n t it a t iva s a u m e n t a t iva s.
Exem plos: r e ce it a cor r e n t e de t ribut os, receit a corrent e de
cont ribuições, r e ce it a de ca pit a l de t ransferências de capit al.
Não precisam usar o art ifício da m ut ação, pois são fat os
m odificat ivos aum ent at ivos.86381744626

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Qu a dr o 1 6 : Diferenças ent re despesa efet iva e despesa não efet iva
Oriunda de um fa t o pe r m u t a t ivo D ECORREN TE D A
EXECUÇÃO ORÇAM EN TÁRI A , porém a legislação
orçam ent ária classifica a m esm a com o despesa.
Represent a u m a dim in u içã o da dispon ibilida de fin a n ce ir a
do ent e, por é m não a lt e r a a sit u a çã o líqu ida
pa t r im on ia l , ou sej a, não alt era o valor do Pat rim ônio Líquido
apenas a sua com posição.
D e spe sa Conhecida t am bém com o va r ia çã o pa t r im on ia l qu a lit a t iva .
n ã o e fe t iva Exem plos: de spe sa de ca pit a l de am ort ização de
em prést im os, despesas de capit al de invest im ent o com
aquisição de m at erial perm anent e, despesas de capit al de
inversões financeiras com aquisição de im óveis j á em uso,
de spe sa s cor r e n t e s com aquisição de m at erial de consum o.
A cont abilidade pública a fim de não alt erar a essência do fat o
perm ut at ivo ut iliza as m u t a çõe s a t iva s ( m u t a çõe s da
de spe sa ) para com pensar seu efeit o.
Oriunda de um fa t o m odifica t ivo dim in u t ivo D ECORREN TE
D A EXECUÇÃO ORÇAM EN TÁRI A .
Represent a um a dim in u içã o da dispon ibilida de fin a n ce ir a
do ent e, e dim in u i a sit u a çã o líqu ida pa t r im onia l .
Conhecida t am bém com o va r ia çõe s pa t r im on ia is
qu a n t it a t iva s dim in u t iva s.
D e spe sa
Exem plos: de spe sa s cor r e n t e s de pessoal, despesas corrent es
e fe t iva
de j uros, de spe sa s 86381744626

de ca pit a l com auxílios ( form a de


t ransferência volunt ária cuj a ent idade recebedora deve
obrigat oriam ent e aplicar em invest im ent os e/ ou inversões
financeiras) .
Não precisam usar o art ifício da m ut ação, pois são fat os
m odificat ivos dim inut ivos.

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Ret om ando a análise do Quadro 14 t em os ainda os acréscim os e os
decréscim os pat rim oniais, represent ados no Quadro 17.
Qu a dr o 1 7 : Caract eríst icas dos acréscim os e decréscim os pat rim oniais
Oriunda de um fa t o m odifica t ivo a u m e n t a t ivo
I N D EPEN D EN TE D A EXECUÇÃO ORÇAM EN TÁRI A, porém a
legislação orçam ent ária classifica a m esm a com o despesa.
Alt e r a a sit u a çã o líqu ida pa t r im on ia l.
Conhecida t am bém com o va r ia çã o pa t r im on ia l qu a n t it a t iv a
Acr é scim os
a u m e n t a t iva .
pa t r im on ia is
Exem plos de superveniência do at ivo: inscrição da dívida at iva,
nascim ent o de sem ovent e, im óvel recebim ent o em doação de
pessoa física.
Exem plos de insubsist ência do passivo: cancelam ent o da dívida
fundada; perdão da dívida fundada.
Oriunda de um fa t o m odifica t ivo dim in u t ivo
I N D EPEN D EN TE D A EXECUÇÃO ORÇAM EN TÁRI A, porém a
legislação orçam ent ária classifica a m esm a com o despesa.
Alt e r a a sit u a çã o líqu ida pa t r im on ia l.
D e cr é scim os Conhecida t am bém com o va r ia çã o pa t r im on ia l qu a n t it a t iv a
pa t r im on ia is dim in u t iva .
Exem plos de superveniência do passivo: reconhecim ent o de
passivo ocult o; encam pação de dívidas.
Exem plos de insubsist ência do at ivo: cancelam ent o da dívida
at iva; roubo de veículo; m ort e de sem ovent e; depreciação.
Va m os fa ze r m a is u m a qu e st ã o? 86381744626

7 .( SECONT/ 2009/ Audit or do Est ado/ Cont ador) Apesar de figurarem na


est rut ura da DVP, as receit as não efet ivas e as despesas não efet ivas
não alt eram a sit uação pat rim onial líquida da ent idade.
COM EN TÁRI O À QUESTÃO

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CERTO, por serem fat os perm ut at ivos alt eram a com posição do
pat rim ônio, m as não a sit uação líquida pat rim onial, ou sej a, o valor do
Pat rim ônio Líquido.

Ainda quant o ao expost o nos Quadros 12, 13, 14 e 15 gost aria de


reforçar alguns conceit os que quem vê a m at éria pela prim eira vez pode
confundir, os quais const am no Quadro 18.
Qu a dr o 1 8 : Cuidados nos conceit os
Superveniências do at ivo.
Su pe r ve n iê n cia s
Surgiu algo no m eu at ivo, o que
a t iva s foi bom para m im .
Su pe r ve n iê n cia s Superveniências do passivo.
Surgiu algo no m eu passivo, o Todos est es event os t êm
pa ssiva s que foi ruim para m im . em com um o fat o de
I n su bsist ê n cia s I nsubsist ências do at ivo. Sum iu in de pe nde r e m da
algo do m eu at ivo, logo foi ruim e x e cu çã o orçam ent ária.
a t iva s para m im .
I n su bsist ê n cia s I nsubsist ências do passivo.
Sum iu algo do m eu passivo,
pa ssiva s logo foi bom para m im .
São classificados com o
Se for e n t r e UG da m e sm a
in t e r fe r ê ncia s a t iva s qu e
ge st ã o SI AFI ( órgão, por
in de pe nde m da execução
exem plo) .
orçam ent ária.
Recebim ent o de bens
D e m a is ca sos ( doação de
em doação São classificados com o
organizações não
a cr é scim os pa t r im on ia is
governam ent ais, por exem plo) .
qu e inde pe nde m da
Qua ndo o com a ndo da
execução orçam ent ária.
que st ã o for om isso.
São classificados com o
Se for e n t r e UG da m e sm a
in t e r fe r ê ncia s pa ssiva s
ge st ã o SI AFI ( órgão, por
qu e inde pe nde m da
exem plo) .
execução orçam ent ária.
Desfazim ent o de
Dem ais casos ( doação para São classificados com o
bens por doação
organizações não de cr é scim os
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governam ent ais, por exem plo) . pa t r im on ia is qu e


Quando o com ando da quest ão in de pe nde m da execução
for om isso. orçam ent ária.
São classificados com o
Se for para pagar de spe sa s
in t e r fe r ê ncia s a t iva s qu e
Cot a , r e pa sse e e m pe nha da s e liquida da s do
de pe n de m da execução
m e sm o e x e r cício fina n ce ir o.
su b- r e pa sse orçam ent ária.
São classificados com o
r e ce bidos Se for para pa ga r r e st os a in t e r fe r ê ncia s a t iva s qu e
pa ga r . in de pe nde m da execução
orçam ent ária

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8 . ( SECONT/ 2009/ Audit or do Est ado/ Cont ador) As superveniências e as


insubsist ências, at ivas e passivas, com põem os valores independent es da
execução orçam ent ária, e provocam alt erações na sit uação pat rim onial
líquida da ent idade.

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COM EN TÁRI O À QUESTÃO

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CERTO, conform e vim os no Quadro 16.

Pessoal, ant es de part irm os para a análise da DVP, vam os t rabalhar


com alguns exem plos de fat os cont ábeis m odificat ivos e perm ut at ivos
orçam ent ários e ext ra- orçam ent ários com seus respect ivos reflexos na
DVP. O Quadro 19 m ost ra os fat os.
Qu a dr o 1 9 : Fat os cont ábeis e sua relação com a DVP conform e os
anexos originais da lei 4320/ 1964
Or ça m e n t á r io M odifica t ivo
É
ou ( a u m e n t a t ivo/ Alt e r a
Fa t o de m on st r a do
Ex t r a - dim in u t ivo) ou o PL?
n a D VP?
or ça m e n t á r io Pe r m u t a t ivo
Receit a t ribut ária Orçam ent ário Modificat ivo aum ent at ivo Sim Sim
Recebim ent o de
Orçam ent ário Modificat ivo aum ent at ivo Sim Sim
cot a
Re ce it a de
Alie na çã o de Or ça m e n t á r io Pe r m ut a t ivo Não Sim
be n s
Despesas de
Orçam ent ário Modificat ivo dim inut ivo Sim Sim
pessoal
Concessão de
Orçam ent ário Modificat ivo dim inut ivo Sim Sim
cot a
D e spe sa s com
m a t e r ia l de Or ça m e n t á r io Pe r m ut a t ivo Não Sim
con su m o
Recebim ent o de
cot a para Ext ra-
Modificat ivo aum ent at ivo Sim Sim
pagam ent o de orçam ent ário
Rest os a Pagar
I nscrição da Ext ra-
Modificat ivo aum ent at ivo Sim Sim
dívida at iva orçam ent ário
Concessão de
cot a para Ext ra-
Modificat ivo dim inut ivo Sim Sim
pagam ent o de orçam ent ário
Rest os a Pagar 86381744626

Cancelam ent o da
Ext ra-
dívida Modificat ivo dim inut ivo Sim Sim
orçam ent ário
At iva/ Depreciação
Re ce bim e n t o de Ex t r a -
Pe r m ut a t ivo Não Não
ca u çõe s or ça m e n t á r io
D e volu çã o de Ex t r a -
Pe r m ut a t ivo Não Não
ca u çõe s or ça m e n t á r io
Con t r a t a çã o de Ex t r a -
Pe r m ut a t ivo Não Não
ARO or ça m e n t á r io
Pa ga m e nt o de Ex t r a -
Pe r m ut a t ivo Não Não
ARO or ça m e n t á r io

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A part ir desse Quadro quero fazer duas observações:
- A pr im e ir a é qu e quando ocorre um fat o perm ut at ivo decorrent e da
execução da receit a ou da execução da despesa t erem os que, por força
da lei 4320/ 1964, considerar com o receit a ou despesa. Nest es casos
t erem os respect ivam ent e um a receit a não efet iva e um a despesa não
efet iva. Quero que guardem o seguint e: SE UM FATO É PERM UTATI V O,
ELE É PERM UTATI VO EM QUALQUER LUGAR D O M UN D O E EM
QUALQUER TI PO DE CON TABI LI D AD E. NO CASO NA
CON TABI LI D AD E PÚBLI CA BRASI LEI RA ALGUN S FATOS
PERM UTATI VOS, POR FORÇA DA LEI , SÃO RECEI TAS OU
D ESPESAS; N O EN TAN TO, ELES AI N D A CON TI N UAM SEN D O FATOS
PERM UTATI VOS N ECESSI TAN D O NA D VP DE TEREM UM A
COM PEN SAÇÃO PARA CON TI N UAREM A SEREM PERM UTATI VOS.
- A se gu n da é qu e alguns fat os perm ut at ivos ext ra- orçam ent ários, com o
as e n t r a da s com pe n sa t ór ia s no a t ivo fin a n ce ir o e pa ssivo
fin a n ce ir o, não passam por cont as de result ados.
Vej am os t rês exem plos finais sobre o que acabei de explicar com o
auxílio da DVP.

Ressalt o que na nova DVP a prim eira observação será reest rut urada,
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enquant o a segunda perm anece t ot alm ent e válida.

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Ex e m plo 1 – Receit a de alienação de bens no valor de 20.000
VARI AÇÕES ATI VAS VARI AÇÕES PASSI VAS
Tít u los R$ Tít u los R$
RESULTAN TES D A EXECUÇÃO RESULTAN TES D A EXECUÇÃO
ORÇAM EN TÁRI A ORÇAM EN TÁRI A
Receit as Corrent es Despesas Corrent es
Receit as de Capit al 2 0 .0 0 0 Despesas de Capit al
Mut ações At ivas Mut ações Passivas 2 0 .0 0 0
I N D EPEN D EN TES D A I N D EPEN D EN TES D A
EXECUÇÃO ORÇAM EN TÁRI A EXECUÇÃO ORÇAM EN TÁRI A
Acréscim os Pat rim oniais Decréscim os Pat rim oniais
Re su lt a do Pa t r im on ia l Re su lt a do Pa t r im on ia l
( D é ficit se for o ca so) ( Supe r á vit se for o ca so)
TOTAL GERAL TOTAL GERAL

Sabem os que a alienação de um bem é um fat o perm ut at ivo e é


um a receit a de capit al. Por ser um a receit a que não alt era o PL, é um a
receit a não efet iva. Logo ao regist rar a receit a de capit al na DVP, t enho
que usar o art ifício da m ut ação passiva para anular o efeit o da receit a de
m odo que a alienação do bem cont inue sendo um fat o perm ut at ivo sem
alt erar o PL.
Ex e m plo 2 – Despesa com am ort ização da dívida no valor de 10.000
VARI AÇÕES ATI VAS VARI AÇÕES PASSI VAS
Tít u los R$ Tít u los R$
RESULTAN TES D A EXECUÇÃO RESULTAN TES D A EXECUÇÃO
ORÇAM EN TÁRI A ORÇAM EN TÁRI A
Receit as Corrent es Despesas Corrent es
Receit as de Capit al 2 0 .0 0 0 Despesas de Capit al 1 0 .0 0 0
Mut ações At ivas 1 0 .0 0 0 Mut ações Passivas 2 0 .0 0 0
I N D EPEN D EN TES D A 86381744626
I N D EPEN D EN TES D A
EXECUÇÃO ORÇAM EN TÁRI A EXECUÇÃO ORÇAM EN TÁRI A
Acréscim os Pat rim oniais Decréscim os Pat rim oniais
Re su lt a do Pa t r im on ia l Re su lt a do Pa t r im on ia l
( D é ficit se for o ca so) ( Supe r á vit se for o ca so)
TOTAL GERAL TOTAL GERAL

Sabem os que o pagam ent o de dívidas de em prést im os é um fat o


perm ut at ivo e é um a despesa capit al. Por ser um a despesa que não alt era
o PL, é um a despesa não efet iva. Logo ao regist rar a despesa de capit al
na DVP, t enho que usar o art ifício da m ut ação at iva para anular o efeit o

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da despesa de m odo que a am ort ização da dívida cont inue sendo um fat o
perm ut at ivo sem alt erar o PL.
Ex e m plo 3 – Cont rat ação de ARO no valor de 10.000
VARI AÇÕES ATI VAS VARI AÇÕES PASSI VAS
Tít u los R$ Tít u los R$
RESULTAN TES D A EXECUÇÃO RESULTAN TES D A EXECUÇÃO
ORÇAM EN TÁRI A ORÇAM EN TÁRI A
Receit as Corrent es Despesas Corrent es
Receit as de Capit al 2 0 .0 0 0 Despesas de Capit al 1 0 .0 0 0
Mut ações At ivas 1 0 .0 0 0 Mut ações Passivas 2 0 .0 0 0
I N D EPEN D EN TES D A I N D EPEN D EN TES D A
EXECUÇÃO ORÇAM EN TÁRI A EXECUÇÃO ORÇAM EN TÁRI A
Acréscim os Pat rim oniais Decréscim os Pat rim oniais
Re su lt a do Pa t r im on ia l Re su lt a do Pa t r im on ia l
( D é ficit se for o ca so) ( Supe r á vit se for o ca so)
TOTAL GERAL TOTAL GERAL

Sabem os que a cont rat ação de um ARO é um fat o perm ut at ivo e é


um ingresso ext ra- orçam ent ário, por ser um a ent rada com pensat ória no
At ivo Financeiro e Passivo Financeiro. Nest e últ im o caso, est e fat o ext ra-
orçam ent ário perm ut at ivo não é regist rado na DVP.

3 .2 . An á lise da D e m on st r a çã o con for m e os a n e x os or igin a is


Pessoal, após est a explanação t eórica, iniciarem os os t rabalhos
relacionados à análise da DVP. Para t ant o suponham os que um ent e
t enha apresent ado os seguint es dados ao final do Exercício Financeiro.
Qu a dr o 2 0 : DVP conform e a STN
VARI AÇÕES ATI VAS VARI AÇÕES PASSI VAS
Tít u los R$ Tít u los R$
RESULTAN TES D A EXECUÇÃO RESULTAN TES D A EXECUÇÃO
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1 2 0 .0 0 0 1 5 0 .0 0 0
ORÇAM EN TÁRI A ORÇAM EN TÁRI A
Receit as Corrent es 60.000 Despesas Corrent es 50.000
Receit as de Capit al 40.000 Despesas de Capit al 50.000
I nt erferências at ivas 0 I nt erferências passivas 20.000
Mut ações At ivas 20.000 Mut ações Passivas 30.000
I N D EPEN D EN TES D A I N D EPEN D EN TES D A
6 0 .0 0 0 1 5 .0 0 0
EXECUÇÃO ORÇAM EN TÁRI A EXECUÇÃO ORÇAM EN TÁRI A
I nt erferências at ivas 20.000 I nt erferências passivas 10.000
Acréscim os Pat rim oniais 40.000 Decréscim os Pat rim oniais 5.000
Re su lt a do Pa t r im on ia l Re su lt a do Pa t r im on ia l 1 5 .0 0 0
( D é ficit se for o ca so) ( Supe r á vit se for o ca so)
TOTAL GERAL 1 8 0 .0 0 0 TOTAL GERAL 1 8 0 .0 0

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Frut o do Quadro 20, podem os ext rair as seguint es inform ações
expost as no Quadro 21 que são cobradas nos concursos.

Qu a dr o 2 1 : Principais produt os da DVP para fins de análise


Fór m u la Pr odu t os Aplica çã o
Sit uação líquida pat rim onial 120 - 150 =
Variações At ivas orçam ent árias –
result ant e da execução - 30.
variações Passivas orçam ent árias
orçam ent ária. Déficit de 30.
Variações At ivas ext ra- Sit uação líquida pat rim onial 60- 15 =
orçam ent árias – Variações independent e da execução 45.
Passivas ext ra- orçam ent árias orçam ent ária Superávit de 45.
Variações At ivas – Variações Result ado Pat rim onial. 180 – 165 = 15.
Passivas Superávit de 15.
( Receit as corrent es + receit as de
100 – 100 = 0.
capit al) – ( despesas corrent es + Result ado Orçam ent ário
Result ado nulo.
despesas de capit al)
40 – 50= 10.
Receit as de Capit al – Despesas de Se < 0 Capit alização;
Capit alização de
Capit al Se > 0  Descapit alização.
20.

Est e exem plo didát ico nos fornece um a inform ação que é
usualm ent e cobrado em concurso. Qu e m de fa t o con t r ibu iu pa r a o
r e su lt a do pa t r im on ia l? As va r ia çõe s de cor r e n t e s da e x e cu çã o
or ça m e n t á r ia ou as va r ia çõe s in de pe n de n t e s da e x e cu çã o
or ça m e n t á r ia ?
Muit o bem . As va r ia çõe s in de pe n de n t e s da e x e cuçã o
or ça m e n t á r ia , um a vez que as variações dependent es da execução
orçam ent ária t iveram um déficit de 30.
Out ra inform ação que é cobrada em prova é para onde vai o
result ado pat rim onial.
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I nform o que o Re su lt a do Pa t r im on ia l do e x e r cício a pu r a do n a


D VP é t r a n sfe r ido pa r a o Ba la n ço Pa t r im on ia l, pa ssa n do a
con st it u ir o sa ldo pa t r im onia l e x ist e n t e n o pe r íodo, que pode ser o
At ivo Real Líquido ( at ivo pat rim onial m aior que o passivo pat rim onial) ou
o Passivo Real a Descobert o ( at ivo pat rim onial m enor que o passivo
pat rim onial) .

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Peço at enção para N ÃO CON FUN D I R r e su lt a do pa t r im on ia l qu e
é obt ido n a D VP com sa ldo pa t r im on ia l que é obt ido n o Ba la n ço
Pa t r im on ia l. No ent ant o, é possível obt er o result ado pat rim onial a part ir
do saldo pat rim onial. Vej am os dois casos:
- O prim eiro seria no ano de criação da ent idade do set or público. Nest e
caso com o o saldo pat rim onial da abert ura era zero; ao final do ano o
result ado pat rim onial coincidirá com o saldo pat rim onial;
- O segundo caso independe do ano de criação da ent idade. Bast a t er
acesso a dois Balanços Pat rim oniais consecut ivos. Dessa form a, o
Result ado Pat rim onial seria a variação dos dois saldos pat rim oniais.
O Quadro 22 resum e os dois casos.

Qu a dr o 2 2 : Cálculo do Result ado Pat rim onial a part ir do saldo pat rim onial
1º caso: 1º ano de criação da Result ado Pat rim onial = Saldo
ent idade. Pat rim onial.
2º caso: Dois Balanços pat rim oniais Result ado Pat rim onial de 2011 = Saldo
consecut ivos ( 2011 e 2010, por Pat rim onial de 2011 – Saldo
exem plo. Pat rim onial de 2010.

Va m os fa ze r t r ê s qu e st õe s sobr e o qu e vim os n e st a se çã o?

9 . ( SECONT/ 2009/ Audit or do Est ado/ Cont ador) O result ado pat rim onial
do exercício será agregado ao saldo pat rim onial acum ulado no balanço
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pat rim onial da ent idade, possibilit ando a apuração da sit uação
pat rim onial líquida da ent idade.

1 0 . ( TCU/ 2008/ ACE) Considere que, ao final do exercício financeiro, um


ent e público apresent e os seguint es saldos para efeit o de apuração do
result ado pat rim onial ( valores em R$ 1.000.000,00) :

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- receit as orçam ent árias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350
- despesas orçam ent árias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 270
- m ut ações pat rim oniais da receit a . . . . . . . . . . . . . . . . 210
- m ut ações pat rim oniais da despesa . . . . . . . . . . . . . . . . 180
- cancelam ent o de dívidas passivas . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
- doações efet uadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Com base nesses dados, é corret o afirm ar que se apurou um superávit
de R$ 120 m ilhões.

1 1 .( TCU/ 2008/ ACE) Caso um ent e público t enha apresent ado, no


exercício ant erior, um saldo pat rim onial negat ivo de R$ 750 m ilhões e,
no exercício corrent e, o result ado pat rim onial deficit ário t enha sido de R$
190 m ilhões, nessa sit uação, para elim inar o passivo real descobert o,
esse ent e público t erá de produzir, no( s) próxim o( s) exercício( s) , um
excesso de R$ 940 m ilhões ent re variações at ivas e passivas.

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COM EN TÁRI OS ÀS QUESTÕES

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9 . ( SECONT/ 2009/ Audit or do Est ado/ Cont ador) O result ado pat rim onial
do exercício será agregado ao saldo pat rim onial acum ulado no balanço
pat rim onial da ent idade, possibilit ando a apuração da sit uação
pat rim onial líquida da ent idade.
CERTO, conform e acabam os de apresent ar.
1 0 . ( TCU/ 2008/ ACE) Considere que, ao final do exercício financeiro, um
ent e público apresent e os seguint es saldos para efeit o de apuração do
result ado pat rim onial ( valores em R$ 1.000.000,00) :
- receit as orçam ent árias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350
- despesas orçam ent árias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 270
- m ut ações pat rim oniais da receit a . . . . . . . . . . . . . . . . 210
- m ut ações pat rim oniais da despesa . . . . . . . . . . . . . . . . 180
- cancelam ent o de dívidas passivas . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
- doações efet uadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Com base nesses dados, é corret o afirm ar que se apurou um su pe r á vit
de R$ 1 2 0 m ilh õe s.
ERRAD O, para m elhor análise vam os m ont ar a DVP com os dados
fornecidos.

VARI AÇÕES ATI VAS VARI AÇÕES PASSI VAS


Tít u los R$ Tít u los R$
RESULTAN TES D A RESULTAN TES D A EXECUÇÃO
530 480
EXECUÇÃO ORÇAM EN TÁRI A ORÇAM EN TÁRI A
Receit as Corrent es Despesas Corrent es
350 270
Receit as de Capit al Despesas de Capit al
I nt erferências at ivas 0 I nt erferências passivas 0
Mut ações At ivas ( da despesa) 180 Mut ações Passivas ( da receit a) 210
I N D EPEN D EN TES D A I N D EPEN D EN TES D A
45 35
EXECUÇÃO ORÇAM EN TÁRI A 86381744626

EXECUÇÃO ORÇAM EN TÁRI A


I nt erferências at ivas 0 I nt erferências passivas 0
Acréscim os Pat rim oniais 45 Decréscim os Pat rim oniais 35
Re su lt a do Pa t r im on ia l Re su lt a do Pa t r im on ia l 60
( D é ficit se for o ca so) ( Supe r á vit se for o ca so)
TOTAL GERAL 575 TOTAL GERAL 575

O Superávit do result ado pat rim onial foi de 6 0 m ilh õe s.

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1 1 .( TCU/ 2008/ ACE) Caso um ent e público t enha apresent ado, no
exercício ant erior, um saldo pat rim onial negat ivo de R$ 750 m ilhões e,
no exercício corrent e, o result ado pat rim onial deficit ário t enha sido de R$
190 m ilhões, nessa sit uação, para elim inar o passivo real descobert o,
esse ent e público t erá de produzir, no( s) próxim o( s) exercício( s) , um
excesso de R$ 940 m ilhões ent re variações at ivas e passivas.
CERTO, conform e acabam os de apresent ar o result ado pat rim onial
incorpora ao saldo pat rim onial ant erior const it uindo o saldo pat rim onial
at ualizado. No caso em t ela, havia um saldo ant erior de 750 m ilhões
negat ivos aos quais foram incorporados m ais 190 m ilhões negat ivos. A
única form a de elim inar isso é obt endo um result ado pat rim onial nos
próxim os exercícios de 940 m ilhões posit ivos.

Por fim , inform o que a avaliação de gest ão, a part ir da


Dem onst ração das Variações Pat rim oniais, t em o obj et ivo de apurar o
quant o e de que form a a adm inist ração influenciou nas alt erações
pat rim oniais quant it at ivas e qualit at ivas do set or público.
O r e su lt a do pa t r im on ia l é a fe t a do tanto por fa t os
or ça m e n t á r ios qu a n t o e x t r a - or ça m e n t á r ios, observando os it ens
m ais relevant es que int erferiram no superávit ou déficit pat rim onial
O r e su lt a do pa t r im on ia l é u m im por t a n t e in dica dor de ge st ã o
fisca l, j á qu e é o pr in cipa l it e m qu e in flu e n cia n a e volu çã o do
pa t r im ôn io líqu ido de u m pe r íodo, obj et o de análise do anexo de
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m et as fiscais int egrant e da Lei de Diret rizes Orçam ent árias.

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3 .3 . D VP con for m e o M CASP
As Figuras 7 e 8 ilust ram a DVP conform e a port aria 665/ 2010 que
at ualizou os anexos da lei 4.320/ 1964.
Figu r a 7 : DVP conform e o MCASP  Variações Quant it at ivas

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Figu r a 8 : DVP conform e o MCASP  Variações Qualit at ivas

Observa- se que a pe sa r de o t e r m o “m u t a çõe s” n ã o se r m a is


u t iliza do no n ovo pla n o de con t a s, as variações pat rim oniais
qualit at ivas ainda foram preservadas em anexo da DVP.
Ressalt o que est a é a dem onst ração que a m eu ver m erece o m aior
cuidado, pois som ent e será capaz de est rut ura quest ões sob o novo
m odelo os alunos que det iverem os conhecim ent os do novo plano de
cont as const ant e na Figura 9.
Figu r a 9 : PCASP: cont as de 1º e de 2º nível.

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A Dem onst ração das Variações Pat rim oniais será elaborada
ut ilizando- se a s cla sse s 3 ( va r ia çõe s pa t r im on ia is dim in u t iva s) e 4
( va r ia çõe s pa t r im on ia is a u m e n t a t iva s) do Pla n o de Con t a s
Aplica do a o Se t or Pú blico pa r a a s va r ia çõe s qua n t it a t iva s e a
cla sse 6 pa r a a s va r ia çõe s qu a lit a t iva s.

Assim , quem dom inar ( “ decorar m esm o” ) o 2º nível das classes 3 e 4 do


novo plano de cont as t erá condições de est rut urar a DVP nas quest ões
que forem pedidas.

Cor r e spon de m às va r ia çõe s qu a lit a t iva s decorrent es da


execução orçam ent ária que consist em em incorporação e desincorporação
de at ivos, bem com o incorporação e desincorporação de passivos.

Para fins de elaboração da Dem onst ração das Variações Pat rim oniais,
con side r a r - se - ã o a pe n a s a s va r ia çõe s qua lit a t iva s de cor r e n t e s
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da s r e ce it a s e de spe sa s de ca pit a l, con side r a n do a r e le vâ n cia da


in for m a çã o.
Assim , m u it o cu ida do, e st ã o for a da n ova D VP a s r e ce it a s e
de spe sa s cor r e n t e s n ã o e fe t iva s.
Na DVP ant iga as m esm as eram evidenciadas vide Quadro 19.

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Conform e o Pronunciam ent o Conceit ual Básico do Com it ê de
Pronunciam ent os Cont ábeis, para serem út eis, as inform ações devem ser
relevant es às necessidades dos usuários na t om ada de decisões. As
inform ações são relevant es quando podem influenciar as decisões
econôm icas dos usuários, aj udando- os a avaliar o im pact o de event os
passados, present es ou fut uros ou confirm ando ou corrigindo as suas
avaliações ant eriores.
Vam os fazer um a quest ão sobre est a nova est rut ura da DVP.

( FCC/ TRT 4ª / 2011/ Cont ador) Para responder às quest ões de núm eros 12 e
13, considere os dados relacionados a seguir:

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1 2 . Com base nessas inform ações e sabendo que houve a incorporação de
at ivo no valor de R$ ( m il) 140,00 e a desincorporação de passivo no valor
de R$ ( m il) 200,00, é corret o afirm ar que o result ado pat rim onial do
período foi, em m ilhares de reais,
( A) 19,00.
( B) 81,00.
( C) 121,00.
( D) 163,00.
( E) 531,00.
1 3 . O At ivo Tot al era, em m ilhares de reais,
( A) 5.867,00.
( B) 5.886,00.
( C) 5.967,00.
( D) 6.048,00.
( E) 8.967,00.

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COM EN TÁRI OS ÀS QUESTÕES


A quest ão possui os dados conform e o novo plano de cont as. Repit o:
se o concurseiro dom ina o 2° das classes 3 e 4, ele acert a est e t ipo de
quest ão.
I nicialm ent e devem os ident ificar separar quais cont as pert encem ao
ATI VO, ao PASSI VO, ao Pat rim ônio Líquido que fazem part e do Balanço
Pat rim onial; e quais cont as pert encem às Variações Dim inut ivas e
Aum ent at ivas que com põem a DVP.

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BALAN ÇO PATRI M ON I AL
ATI VO PASSI VO
At ivo Circulant e 1.697 Passivo Circulant e 1.646
Caixa e equivalent e caixa 115 Dem ais obrigações de curt o prazo 82
Crédit os realizáveis de
1.360 Em prést im os de curt o prazo 700
curt o prazo
Est oques 222 Fornecedores a pagar 264
Obrigações t rabalhist as e
600
previdenciárias a pagar
At ivo Não Circulant e 4.270 Passivo Não Circulant e 3.650
At ivo Realizável a LP 670 Em prést im os de curt o prazo 3.200
I m obilizado 3.500 Provisões de longo prazo 450
I nvest im ent os 100
PATRI M ÔN I O LÍ QUI D O 671
Pat rim ônio Social 590
Re su lt a do pa t r im on ia l 81

D EM ON STRAÇÃO D AS VARI AÇÕES PATRI M ON I AI S


VARI AÇÕES AUMENTATI VAS 28.600 VARI AÇÕES DI MI NUTI VAS 28.519
Transferências recebidas 20.000 Benefícios previdenciários 3.000
Out ras variações
Tribut os e cont ribuições 7.000 519
pat rim oniais dim inut ivas
Valorização e ganhos com
750 Pessoal e encargos 13.200
at ivos 86381744626

Variações pat rim oniais


350 Transferências realizadas 280
aum ent at ivas financeiras
Venda de m ercadorias, Uso de bens, serviços e
500 10.400
produt os e serviços consum o do capit al fixo
Variações pat rim oniais
1.120
dim inut ivas financeiras
RESULTAD O
81
PATRI M ON I AL

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De posse da est rut ura do Balanço Pat rim onial concluím os que o At ivo
t ot a l cor r e spon de a R$ 5 .9 6 7 m il ( 1697 + 4270) e qu e o Re su lt a do
Pa t r im on ia l cor r e spon de à 8 1 m il.
Ressalt o que os 81 m il preenchidos no Balanço Pat rim onial vieram do
result ado da DVP.
Quant o aos dados sobre a incorporação de at ivo no valor de R$ ( m il)
140,00 e a desincorporação de passivo no valor de R$ ( m il) 200,00, quero
que você observe que est a nom enclat ura se refere à variações qualit at ivas
( vide Figura 6) , logo não são consideradas no calculo do Result ado
Pat rim onial.
Por fim , vej a que não houve “ m aldade” na quest ão. Houve apenas um
sim ples ident ificação e segregação de dados.

Encerrando est e t ópico, apresent o o Quadro 25 cont endo fat os


cont ábeis e sua relação com a at ual DVP.

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Qu a dr o 2 3 : Fat os cont ábeis e sua relação com a DVP
Or ça m e n t á r io M odifica t ivo
É
ou ( a u m e n t a t ivo/ Alt e r a
Fa t o de m on st r a do
Ex t r a - dim in u t ivo) ou o PL?
n a D VP?
or ça m e n t á r io Pe r m u t a t ivo
Receit a t ribut ária Orçam ent ário Modificat ivo aum ent at ivo Sim Sim
Recebim ent o de
Orçam ent ário Modificat ivo aum ent at ivo Sim Sim
cot a
Sim , no
Re ce it a de
a n e x o da s
Alie na çã o de Or ça m e n t á r io Pe r m ut a t ivo Não
va r ia çõe s
be n s
qu a lit a t iva s.
Despesas de
Orçam ent ário Modificat ivo dim inut ivo Sim Sim
pessoal
Concessão de
Orçam ent ário Modificat ivo dim inut ivo Sim Sim
cot a
D e spe sa s com
m a t e r ia l de Or ça m e n t á r io Pe r m ut a t ivo Não N ã o.
con su m o
Recebim ent o de
cot a para Ext raorçam ent á
Modificat ivo aum ent at ivo Sim Sim
pagam ent o de rio
Rest os a Pagar
I nscrição da Ext raorçam ent á
Modificat ivo aum ent at ivo Sim Sim
dívida at iva rio
Concessão de
cot a para Ext raorçam ent á
Modificat ivo dim inut ivo Sim Sim
pagam ent o de rio
Rest os a Pagar
Cancelam ent o da
Ext raorçam ent á
dívida Modificat ivo dim inut ivo Sim Sim
rio
At iva/ Depreciação
Re ce bim e n t o de Ex t r a or ça m e n
Pe r m ut a t ivo Não Não
ca u çõe s t á r io
D e volu çã o de Ex t r a or ça m e n
Pe r m ut a t ivo Não Não
ca u çõe s t á r io
Con t r a t a çã o de Ex t r a or ça m e n
Pe r m ut a t ivo Não Não
ARO t á r io 86381744626

Pa ga m e nt o de Ex t r a or ça m e n
Pe r m ut a t ivo Não Não
ARO t á r io

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Quest ionam ent o final: Na DVP conform e o MCASP, variações
quant it at ivas, variações dim inut ivas, Uso de bens, Serviços e consum o
de capit al fixo – const a o t erm o “ Uso de Mat erial de Consum o” ; porém
no Quadro 23 diz que Despesas com m at erial de consum o não é
dem onst rado na DVP? Com o isso é possível?
Na DVP nova conform e o MCASP exist em 2 quadros.
No prim eiro const am apenas a variações quant it at ivas e no segundo as
variações qualit at ivas decorrent es de receit as/ despesas de capit al.
Quando você com pra m at erial de consum o ocorre um fat o perm ut at ivo
de despesa corrent e. Assim , esse fat o fica fora da nova DVP.
Porém , quando você ret ira o m at erial de consum o do
alm oxarifado/ dist ribuiu/ consom e ocorre um a variação pat rim onial
dim inut iva ext ra- orçam ent ária ( uso do m at erial de consum o) e vai para
a DVP quadro 1.
Por fim , na DVP ant iga t odas as variações pat rim oniais orçam ent árias
const avam na m esm a. I sso quer dizer que a com pra do m at erial, apesar
de ser fat o perm ut at ivo de despesas corrent es, const ava na m esm a ( na
nova não const a) . Na DVP ant iga exist ia apenas 1 Quadro.

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3 .4 . An á lise da ge st ã o pa t r im on ia l
Pela dem onst ração, deve- se avaliar o result ado pat rim onial, que é
afet ado t ant o por fat os orçam ent ários quant o ext raorçam ent ários,
observando os it ens m ais relevant es que int erferiram no superávit ou
déficit pat rim onial.
A avaliação de gest ão, a part ir da Dem onst ração das Variações
Pat rim oniais, t em o obj et ivo de apurar o quant o e de que form a a
adm inist ração influenciou nas alt erações pat rim oniais quant it at ivas e
qualit at ivas do set or público.
O result ado pat rim onial é u m im por t a n t e in dica dor de ge st ã o
fisca l, j á que é o principal it em que influencia na evolução do pat rim ônio
líquido de um período, obj et o de análise do anexo de m et as fiscais
int egrant e da Lei de Diret rizes Orçam ent árias.
O Quadro 24 cont ém o único índice cont ábil int roduzido pelo MCASP
– Part e V.

Qu a dr o 2 4 : Í ndices cont ábeis MCASP Part e V


Í n dice Fór m u la
Quocient e do Result ado das Tot al das Variações Pat rim oniais Aum ent at ivas ÷
Variações Pat rim oniais Tot al das Variações Pat rim oniais Dim inut ivas

Observa- se que est e índice não usa o t erm o variações at ivas e


passivas. Além disso, ao ut ilizar variações pat rim oniais aum ent at ivas e
variações pat rim oniais dim inut ivas exclui as variações qualit at ivas que
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corresponderiam às ant igas m ut ações at ivas e passivas. I sso porque no


novo plano de cont as sobre o qual est á calcada a nova DVP não exist e
m ais o art ifício das m ut ações.

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4 . QUESTÕES COM EN TAD AS
1. ( FMP/ 2012/ I SS- POA/ Cont ador) Na Dem onst ração das Variações
Pat rim oniais considerar- se- ão apenas as variações qualit at ivas
( A) m ais relevant es para o processo decisório.
( B) decorrent es das receit as e despesas de capit al.
( C) decorrent es de event os passados.
( D) com dot ação orçam ent ária insuficient e, cobert as por crédit os
adicionais.
( E) decorrent es da alienação de im óveis a preço de cust o.
Con for m e vim os n a se çã o 3 .3 n a n ova D VP con st a m a pe n a s a s
va r ia çõe s pa t r im on ia is qu a n t it a t iva s ( t oda s) e as va r ia çõe s
qu a lit a t iva s de cor r e n t e s da s r e ce it a s e da s de spe sa s de ca pit a l.

2. ( FMP/ 2012/ I SS- POA/ Cont ador) Variações pat rim oniais qualit at ivas são
alt erações de dois ou m ais com ponent es pat rim oniais,
( A) sendo que t odos se reflet em int egralm ent e no pat rim ônio líquido.
( B) sendo que um deles se reflet e parcialm ent e no pat rim ônio líquido.
( C) sendo que um deles se reflet e int egralm ent e no pat rim ônio líquido.
( D) sendo que t odos se reflet em parcialm ent e no pat rim ônio líquido.
( E) sem reflexo no pat rim ônio líquido.
As va r ia çõe s qu a lit a t iva s n ã o a fe t a m o PL, logo a opçã o cor r e t a é
a a lt e r n a t iva E.
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3. ( FCC/ TCE- AP/ 2011/ Cont ador) Conform e o plano de cont as aplicado ao
set or público do m anual de cont abilidade aplicada ao set or público da
Port aria STN/ MF no 467/ 09, a classe de cont as nas quais se regist ram
result ados aum ent at ivos do exercício, ext raorçam ent ários, incluem
( A) acréscim os pat rim oniais.
( B) int erferências passivas.
( C) decréscim os pat rim oniais.
( D) despesas ext raorçam ent árias.
( E) m ut ações at ivas.
Essa qu e st ã o m ost r a qu e a in da é im por t a n t e sa be r m os a da pt a r
con ce it os da D VP a n t e r ior pa r a a D VP a t u a l. O qu e se r ia u m
r e su lt a do a u m e n t a t ivo e x t r a or ça m e n t á r io se n ã o um a
su pe r ve n iê n cia do a t ivo ou in su bsist ê n cia do pa ssivo. N o pla n o
a n t e r ior e r a m de n om in a dos a cr é scim os pa t r im on ia is ( ga ba r it o) ;
n o pla n o n ovo va r ia çõe s pa t r im on ia is a u m e n t a t iva s.

4. ( FCC/ TCE- AP/ 2011/ Cont ador) Na execução orçam ent ária do exercício
de 2011, a Prefeit ura de Gent e Feliz cont rat ou um a em presa para
const rução de um viadut o no valor de R$ 500.000,00. Para garant ia da
execução das obras a cont rat ada recolheu, em dinheiro, à Prefeit ura 5%
do valor cont rat ual. A ent rada desse recurso no t esouro do Município é
considerada:
( A) ingresso ext raorçam ent ário.
( B) variação at iva independent e da execução orçam ent ária.
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( C) receit a de serviço decorrent e da execução de cont rat os.


( D) m ut ações pat rim oniais at ivas.
( E) receit a de t axas cobradas para garant ir a execução de cont rat os.
N os de pósit os e m ga r a nt ia s a a dm in ist r a çã o pú blica é a pe n a s fie l
de posit á r ia ; t r a t a - se de fa t os pe r m u t a t ivos e x t r a or ça m e n t á r ios,
ou se j a , in gr e ssos e x t r a or ça m e nt á r ios qu a n do da e n t r a da e
de spe sa s e x t r a or ça m e n t á r ia s qu a n do da de volu çã o.

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5. ( FCC/ TRT 4ª / 2011/ Cont ador) O Result ado Financeiro de um a ent idade
pública é dado pela diferença ent re
( A) At ivo Circulant e m enos Passivo Circulant e.
( B) At ivo Financeiro m enos Passivo Financeiro.
( C) Receit as Orçam ent árias Arrecadadas m enos Despesas Orçam ent árias
Pagas.
( D) At ivo Perm anent e m enos Passivo Perm anent e.
( E) Saldo em Espécie para o Exercício Seguint e m enos Saldo em Espécie
do Exercício Ant erior.
O r e su lt a do fin a n ce ir o é e vide n cia do n o Ba la n ço Fin a n ce ir o, e n ã o
n o Ba la n ço Pa t r im on ia l, pois de cor r e da dife r e n ça e n t r e in gr e ssos
e dispê n dios ( ou Sa ldo e m Espé cie pa r a o Ex e r cício Se gu in t e
m e n os Sa ldo e m Espé cie do Ex e r cício An t e r ior ) .

6. ( FCC/ TRT 23ª Região/ 2011/ Analist a Judiciário) O Balanço Pat rim onial
do Município X, relat ivo ao exercício financeiro findo em 31- 12- 2010, foi
elaborado obedecendo às novas norm as de cont abilidade est abelecidas
pela NBC T 16. Os valores regist rados no Passivo Circulant e e no Passivo
Não Circulant e dest e balanço foram , respect ivam ent e, R$ 185.000,00 e
R$ 295.000,00. O valor t ot al do At ivo nessa m esm a dem onst ração
equivaleu a 150% da som a dos dois t ipos de passivo. Sabendo- se que o
Pat rim ônio Líquido do Município em 31- 12- 2009 foi equivalent e a 90% do
Pat rim ônio Líquido da m esm a ent idade em 31- 12- 2010, o result ado
pat rim onial no exercício encerrado em 31- 12- 2010 foi
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a) superavit ário em R$ 24.000,00.


b) nulo.
c) deficit ário em R$ 16.000,00.
d) deficit ário em R$ 24.000,00.
e) superavit ário em R$ 16.000,00.
A quest ão se resum e a m ont ar a est rut ura e ut ilizar equações
sim ples. Além disso, é cobrado um conhecim ent o, qual sej a: o result ado

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pat rim onial é a diferença de um saldo pat rim onial de um ano para o
out ro.
Vam os m ont ar a est rut ura do Balanço Pat rim onial com as prem issas
da quest ão.

ATI VO PASSI VO
ATI VO CI RCULAN TE PASSI VO CI RCULAN TE 185
ATI VO N ÃO PASSI VO N ÃO 295
CI RCULAN TE CI RCULAN TE
Som a do At ivo Re a l X Som a do Pa ssivo Re a l 480
SALD O PATRI M ON I AL SALD O PATRI M ON I AL Y
TOTAL GERAL TOTAL GERAL

Na sequência a quest ão afirm a que o t ot al do at ivo é 150% do t ot al


do passivo, logo t em os que  At ivo Real = 1,5 x 480  At ivo Real =
720.
Sabe- se que  Saldo Pat rim onial = At ivo Real – Passivo Real 
Saldo Pat rim onial = 720 – 480  Saldo Pat rim onial em 31/ 12/ 2010 =
240 m il.
O Saldo Pat rim onial em 31/ 12/ 2009 = 0,9 x 240  Saldo
Pat rim onial = 216.
Por fim  Result ado Pat rim onial = Saldo Pat rim onial em
31/ 12/ 2010 – Saldo Pat rim onial em 31/ 12/ 2009  Result ado Pat rim onial
= 240 – 216  Result ado Pat rim onial = 24 m il.
Logo a alt ernat iva corret a é a le t r a A.
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7. ( Dom Cint ra/ 2012/ Prefeit ura de BH/ Analist a Fazendário/ Cont ador)
Conform e disposit ivo da legislação vigent e, a abert ura de crédit os
suplem ent ares e especiais depende da exist ência de recursos disponíveis
para cust ear as despesas e será precedida de exposição j ust ificat iva do
prefeit o à Câm ara Municipal. Um a das possíveis font es de recursos para
at ender a essa abert ura, desde que não com prom et ida é a inform ada na
seguint e alt ernat iva:

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A) o superávit financeiro apurado em ba la n ço fin a n ce ir o do exercício ant erior
ERRAD O, o superávit financeiro é a pu r a do n o Ba la n ço Pa t r im on ia l.
B) a econom ia orçam ent ária apurada no exercício ant erior
N ã o é fon t e .
C) a anulação parcial dos crédit os adicionais
É fon t e .
D) as t ransferências int ergovernam ent ais
N ã o é fon t e .
E) o superávit do orçam ent o corrent e
N ã o é fon t e .

8 . ( ESAF/ 2012/ MDI C/ Analist a de Com ércio Ext erior) No que se refere à
evidenciação das variações pat rim oniais qualit at ivas e quant it at ivas na
Dem onst ração das Variações Pat rim oniais – DVP, é corret o afirm ar:
a) t oda e qu a lqu e r variação pat rim onial é evidenciada nest a dem onst ração
cont ábil.
ERRAD O, na DVP a s va r ia çõe s pa t r im on ia is qu a lit a t iva s de cor r e n t e s de
r e ce it a s cor r e n t e s n ã o e fe t iva s e de cor r e n t e s de de spe sa s cor r e n t e s n ã o
e fe t iva s não sã o e vide n cia da s. As va r ia çõe s qu a lit a t iva s
e x t r a or ça m e n t á r ia s ( receit as e despesas ext ra- orçam ent árias) t am bém e st ã o
for a .
b) as variações quant it at ivas de carát er ext ra- orçam ent árias não são
evidenciadas.
ERRAD O, as superveniências e as insubsist ências sã o e vide n cia da s.
c) as variações pat rim oniais dim inut ivas orçam ent árias relacionadas às despesas
corrent es são evidenciadas pelos seus valores globais.
ERRAD O, as variações pat rim oniais dim inut ivas orçam ent árias relacionadas às
despesas corrent es são segregadas dent ro dos grupos da cont as. Ou sej a, a s
de spe sa s de pe ssoa l e st ã o n o gr u po pe ssoa l e e n ca r gos, e n qu a n t o a s
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de spe sa s de se r viços e st ã o n o gr u po u so de be n s, se r viços e con su m o


do ca pit a l fix o.
d) som ent e as variações qualit at ivas decorrent es das receit as e despesas de
capit al são evidenciadas.
CERTO.
Observação: quest ão foi m al form ulada, pois dá a ent ender que as variações
quant it at ivas est ão fora.
e) as va r ia çõe s qu a lit a t iva s n ã o sã o evidenciadas nest a dem onst ração
porque não im plicam em m udança na sit uação pat rim onial.
ERRAD O, va r ia çõe s qu a lit a t iva s de cor r e n t e s da s r e ce it a s e de spe sa s de
ca pit a l sã o e vide n cia da s.

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9 . ( FCC/ TRE- AP/ 2011/ Analist a Judiciário) O t ot al do Passivo Financeiro do
Balanço Pat rim onial, em 31.12.2009, de det erm inada ent idade pública
t ot alizava $ 5.000. Durant e o exercício de 2010 foram realizadas as
seguint es operações, em $:

Após os regist ros das operações acim a, o saldo do Passivo Financeiro em


31.12.2010, nos t erm os da Lei Federal nº 4.320/ 64 t ot alizava, em $,
a) 4.600.
b) 6.100.
c) 3.700.
d) 3.100.
e) 4.300.
Nest a quest ão devem os at ent ar para as operações que afet aram o Passivo
Financeiro durant e 2010 e ident ificar seu saldo final. Assim , m ont ei o seguint e
Quadro para auxílio. Para resolver est a quest ão o aluno deve det er a com posição
da dívida flut uant e ( rest os a pagar, serviço da dívida a pagar, débit os de
t esouraria, depósit os e cauções) .

Eve n t o Con se qü ê n cia pa r a o Pa ssivo Fin a n ce ir o


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Saldo I nicial 5.000


Recebim ent o de im post os Nenhum a
Cancelam ent o de Dívida At iva Nenhum a
Pagam ent o de RP inscrit os em - 1.500
2009
Recebim ent o de Caução + 500
Obt enção de ARO + 1000
Pagam ent o de caução - 200
Cancelam ent o de RP inscrit os - 500
Saldo final 4.300

Logo a alt ernat iva corret a é a le t r a E.

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10. ( Dom Cint ra/ 2012/ I SS- BH/ Analist a Fazendário/ 2012) O balanço
pat rim onial indica a sit uação pat rim onial do ent e público. Na sua
est rut ura at ualizada, apresent a os valores dos elem ent os pat rim oniais do
exercício a que se refere, com parando- os com o do exercício ant erior.
Dem onst ra a sit uação pat rim onial sob dois enfoques: o prim eiro obedece
à t eoria cont ábil; o segundo expressa, de form a resum ida, o enfoque da
Lei 4.320/ 64. Para indicar os at os pot enciais que possam vir a afet ar o
pat rim ônio, no dem onst rat ivo referent e às com pensações, são ut ilizados
os saldos das cont as da seguint e classe, descrit a no PCASP:
A) oit o
B) set e
C) cinco
D) seis
E) dois
Os a t os pot e n cia is qu e possa m vir a a fe t a r o pa t r im ôn io, n o
de m on st r a t ivo r e fe r e n t e à s com pe nsa çõe s, sã o u t iliza dos a pa r t ir
dos sa ldos da s con t a s da cla sse 8 .

11. ( ESAF/ 2013/ DNI T/ Analist a Adm inist rat ivo) Suponha que, ao final do
exercício financeiro, os seguint es dados de um ent e est ej am disponíveis
( valores em R$ 1.000,00) :
At ivo financeiro: 450.000
Superávit financeiro: 120.000
At ivo real: 730.000
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Passivo com pensado: 160.000


Passivo real descobert o: 20.000.
Com base nesses dados, é possível afirm ar que:
a) o passivo financeiro é igual a R$ 100.000 m il.
b) o at ivo perm anent e é igual a R$ 610.000 m il.
c) o passivo perm anent e é igual a R$ 420.000 m il.
d) o at ivo com pensado é igual a R$ 140.000 m il.
e) o passivo real é igual a R$ 730.000 m il.

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Pa r a m e lhor a n á lise va m os m on t a r o Ba la n ço Pa t r im on ia l.
ATI VO PASSI VO
ATI VO FI N AN CEI RO 450 PASSI VO FI N AN CEI RO X
ATI VO PERM AN EN TE Z PASSI VO PERM AN EN TE Y
Som a do At ivo Re a l 730 Som a do Pa ssivo Re a l W
SALD O 20
PATRI M ON I AL
ATI VO COM PEN SAD O 160 PASSI VO COM PEN SAD O 160
D ia n t e disso, t e m os:
- SF = AF – PF  120 = 450 – X  X = 3 3 0 m il.
- A Real = AF + AP  730 = 450 + Z  Z = 2 8 0 m il.
- Passivo Real a descobert o = P Real – A Real  20 = W – 730  W =
7 5 0 m il.
- P Real = PF + PP  750 m il = 330 + Y  Y = 4 2 0 m il.
Assim , o ga ba r it o oficia l le t r a C e st á cor r e t o.

12. ( ESAF/ 2013/ STN/ AFC) Considere os dados apresent ados, a seguir,
referent es ao exercício financeiro de X1 de um det erm inado ent e público:

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Durant e o exercício de X1, além das t ransações referent es ao orçam ent o e


à sua execução, o ent e público pagou rest os a pagar processados no valor de R$
120.000,00; reconheceu a redução da dívida fundada ext erna em decorrência da
variação cam bial no valor de R$ 3.000,00; reconheceu a depreciação dos bens
m óveis e im óveis no valor de R$ 15.000,00; e recebeu depósit os caução no
valor de R$ 5.000,00.
Com base nest as inform ações, é corret o afirm ar que em X1,
Qu e st ã o m ode r a da , pois m ist u r a infor m a çõe s de t odos dos Ba la n ços.
N ã o foi m a is difícil, pois a opçã o B e r a fá cil de ca lcu la r .

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a) o excesso de arrecadação foi R$ 160.000,00.
ERRAD O, h ou ve fr u st r a çã o de 3 0 m il ( 1 .3 5 0 .0 0 0 – 1 .3 2 0 .0 0 0 ) .
b) o result ado de execução orçam ent ária foi R$ 40.000,00.
CERTO, 1.320.000 – 1.280.000.
c) o t ot al dos recebim ent os ext raorçam ent ários, no Balanço Financeiro, foi R$
5.000,00.
ERRAD O, os r e ce bim e n t os e x t r a or ça m e n t á r ios de cor r e m da s inscr içã o
de Re st os a Pa ga r + os de pósit os r e ce bidos e som a r a m 1 2 5 m il ( RP:
1 .2 8 0 .0 0 0 – 1 .1 6 0 .0 0 0 ; de pósit os: 5 .0 0 0 ) .
d) o t ot al dos pagam ent os ext raorçam ent ários, no Balanço Financeiro, foi R$
135.000,00.
ERRAD O, o t ot a l de pa ga m e n t os e x t r a or ça m e n t á r ios foi de 1 2 0 m il.
e) a variação cam bial da dívida fundada ext erna reduziu o result ado pat rim onial
do período.
ERRAD O, n e sse ca so a va r ia çã o ca m bia l foi u m a in su bsist ê n cia do
pa ssivo, logo ca u sou um a va r ia çã o pa t r im on ia l a u m e n t a t iva , logo
con t r ibu iu pa r a o a u m e n t o do r e su lt a do pa t r im on ia l.

13. ( ESAF/ 2013/ DNI T/ Analist a Cont ábil) De acordo com art . 105 da Lei n.
4.320/ 1964, o balanço pat rim onial t em com o um a das suas rubricas o passivo
perm anent e, que é int egrada pela dívida fundada e out ros com prom issos.
Dent ro desse cont ext o, assinale a opção cuj o cont eúdo sej a a corret a definição
de dívida fundada.
a) São os com prom issos last reados em t ít ulos da dívida pública int erna com
exigibilidade no exercício seguint e ao da dem onst ração cont ábil.
b) São os com prom issos cont raídos para at ender ao desequilíbrio orçam ent ário
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ou financeiro, cuj a exigibilidade sej a superior a doze m eses.


c) Corresponde às dívidas cont raídas para resgat e no próprio exercício ou em
exercícios seguint es e que ainda não possuem aut orização de pagam ent o.
d) São os débit os decorrent es de em prést im os cont raídos em razão de
insuficiência no fluxo de caixa que, em bora possuam aut orização de pagam ent o,
vencem em exercícios post eriores.
e) São t odos os débit os cuj a liquidação j á t enha ocorrido e seguem pendent es de
pagam ent os por m ais de um exercício.
Con for m e vim os n e ssa a u la , a opçã o cor r e t a é a a lt e r n a t iva B.

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14. ( FUNRI O/ 2009/ FURNAS/ Técnico em Cont abilidade) quant o ao Balanço
Pat rim onial, t endo em vist a o que est abelece a Lei Federal n° 4.320, de
17 de m arço de 1964, é corret o afirm ar que:
a) a dívida fundada int erna pert ence ao Passivo Perm anent e.
CERTO.
b) o At ivo Financeiro evidencia o saldo a receber de dívida at iva.
ERRAD O, é o a t ivo pe r m a n e n t e .
c) o Passivo Com pensado cont em pla a dívida consolidada.
ERRAD O, con t é m os a t os pot e n cia is.
d) o At ivo Com pensado regist ra os valores num erários.
ERRAD O, con t é m os a t os pot e n cia is.
e) a dívida fundada ext erna pert ence ao Passivo Flut uant e.
ERRAD O, pe r t e n ce a o pa ssivo pe r m a n e n t e .

15. ( FUNRI O/ 2009/ FURNAS/ Técnico em Cont abilidade) Quant o às cont as


que int egram o Balanço Pat rim onial, conform e est rut ura previst a na Lei
Federal n° 4.320, de 17 de m arço de 1964, é corret o afirm ar que a cont a
denom inada
a) Bens Móveis possui saldo de nat ureza credora.
ERRAD O, n a t u r e za de ve dor a ( pe r t e n ce a o a t ivo pe r m a n e n t e ) .
b) Consignação pert ence ao At ivo Financeiro.
ERRAD O, pe r t e n ce a o pa ssivo fin a n ce ir o.
c) Dívida Fundada int egra o At ivo Com pensado.
ERRAD O, pe r t e n ce a o pa ssivo pe r m a n e n t e .
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d) Dívida At iva pert ence ao At ivo Perm anent e.


CERTO.
e) Passivo a Descobert o pert ence ao Passivo Com pensado.
ERRAD O, pa ssivo a de scobe r t o é o sa ldo pa t r im on ia l n e ga t ivo.

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16. ( FUNRI O/ 2009/ FURNAS/ Técnico em Cont abilidade) De acordo com a Lei
Federal n° 4.320, de 17 de m arço de 1964, a dívida flut uant e
a) represent a com prom issos de pagam ent o a longo prazo.
b) depende de aut orização orçam ent ária para pagam ent o.
c) int egra o m ont ant e da dívida consolidada int erna.
d) int egra o Passivo Financeiro do Balanço Pat rim onial.
e) é apurada pelo saldo da cont a Passivo Real a Descobert o.
Con for m e vim os na a u la sã o as obr iga çõe s qu e in de pe n de m de
a u t or iza çã o or ça m e n t á r ia pa r a pa ga m e n t o e e st ã o in se r ida s de n t r o do
pa ssivo fin a n ce ir o.

17. ( FUNRI O/ 2009/ FUNAI / Cont abilidade) Considerando- se a est rut ura do
Balanço Pat rim onial, na form a est abelecida pela Lei Federal n° 4.320, de 17 de
m arço de 1964, é corret o afirm ar que pert encem ao Passivo Perm anent e as
seguint es cont as:
a) Dívida Fundada I nt erna e Dívida Fundada Ext erna.
b) Passivo Real a Descober t o e Rest os a Pagar.
c) Consignações e Dívida At iva I nt erna.
d) Rest os a Pagar e Dívida Fundada I nt erna.
e) Serviços da Dívida a Pagar e Consignações.
A fim de cla r e a r a r e spost a , le m br e - se qu e e st ã o in se r ida s n a dívida
flu t u a n t e de n t r o do Pa ssivo Fin a n ce ir o: r e st os a pa ga r ; se r viço da dívida
a pa ga r ; de pósit os, ca u çõe s, con sign a çõe s, r e t e n çõe s; dé bit os de
t e sou r a r ia / ARO. Por e lim in a çã o, a r e post a cor r e t a é a a lt e r n a t iva A.

18. ( FUNRI O/ 2009/ FUNAI / Cont abilidade) Na Cont abilidade Pública, as cont as
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dívida at iva e dívida consolidada pert encem , respect ivam ent e, aos seguint es
grupos do Balanço Pat rim onial:
a) At ivo perm anent e e passivo perm anent e.
b) At ivo perm anent e e passivo financeiro.
c) Passivo financeiro e passivo perm anent e.
d) Passivo com pensado e passivo financeiro.
e) Passivo perm anent e e passivo com pensado.
Con for m e vim os a t é a qu i e con side r a n do a s de m a is r e spost a s,
dívida a t iva pe r t e n ce a o a t ivo pe r m a n e n t e ; e nqu a n t o dívida
con solida da a o pa ssivo pe r m a n e n t e .

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19. ( FUNRI O/ 2009/ FUNAI / Cont abilidade) Na Cont abilidade Pública, os bens e
valores em poder de t erceiros ou recebidos de t erceiros, que são cont abilizados
para efeit o de cont role e não alt eram o pat rim ônio público quando de seu
regist ro, m as poderão vir a m odificá- lo no fut uro, são dem onst rados no seguint e
balanço:
a) Financeiro.
b) De result ados.
c) Flut uant e.
d) Orçam ent ário.
e) Pat rim onial.
A qu e st ã o se r e fe r e a os a t os pot e n cia is. A ú n ica de m on st r a çã o qu e
con t e m pla os m e sm os é o Ba la n ço Pa t r im on ia l.

20. ( FUNRI O/ 2008/ PM Cel Fabriciano/ Cont ador) As alt erações ocorridas no
pat rim ônio público, sej am result ant es ou independent es da execução
orçam ent ária, bem com o o result ado pat rim onial do exercício, serão
evidenciados em :
a) Balanço Pat rim onial.
b) Dem onst ração das Variações Pat rim oniais.
c) Balanço Financeiro.
d) Dem onst ração de Lucros e Perdas.
e) Balanço Orçam ent ário.
O Re su lt a do Pa t r im on ia l é o pr odu t o pr in cipa l da D VP.

21. ( FUNRI O/ 2008/ PM Nit erói/ Cont ador) De acordo com a Lei Federal n° 4.320
de 17 de m arço de 1964, o saldo pat rim onial posit ivo apresent ado pelo Balanço
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Pat rim onial é definido com o:


a) Superávit Financeiro.
b) At ivo Real Líquido.
c) Equivalência Pat rim onial.
d) Passivo Real a Descobert o.
e) Superávit Orçam ent ário.
Sa ldo pa t r im on ia l posit ivo é sin ôn im o de a t ivo r e a l líqu ido; e n qu a n t o
sa ldo pa t r im on ia l n e ga t ivo é sin ôn im o de pa ssivo r e a l a de scobe r t o.

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22. ( FUNRI O/ 2008/ SUFRAMA/ Técnico em Cont abilidade) De acordo com a
Lei Federal n° 4.320, de 17 de m arço de 1964, pert ence ao Passivo
Financeiro do Balanço Pat rim onial a cont a de( a ) :
a) Bens Móveis.
ERRAD O, pe r t e n ce a o a t ivo pe r m a n e n t e .
b) Dívida At iva.
ERRAD O, pe r t e n ce a o a t ivo pe r m a n e n t e .
c) Dívida Fundada I nt erna.
ERRAD O, pe r t e n ce a o pa ssivo pe r m a n e n t e .
d) Bens a I ncorporar.
Ain da n ã o pe r t e n ce a o Pa t r im ôn io.
e) Consignações.
CERTO.

23. ( FUNRI O/ 2008/ SUFRAMA/ Técnico em Cont abilidade) Conform e a Lei


Federal n° 4.320, de 17 de m arço de 1964, o Passivo Perm anent e do
Balanço Pat rim onial com preenderá
a) os com prom issos exigíveis cuj o pagam ent o independa de aut orização
legislat iva.
b) as dívidas fundadas e out ras que dependam de aut orização legislat iva
para am ort ização ou resgat e.
c) os crédit os e valores realizáveis independent em ent e da aut orização
orçam ent ária e os valores num erários.
d) os bens, crédit os e valores cuj a m obilização ou alienação dependa de
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aut orização legislat iva.


e) os bens, valores, obrigações e sit uações que, m ediat a ou
im ediat am ent e, possam vir a afet ar o pat rim ônio.
Con for m e vim os n a a u la a opçã o cor r e t a é a a lt e r n a t iva B.

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24. ( FUNRI O/ 2008/ SUFRAMA/ Técnico em Cont abilidade) De acordo com
a Lei Federal n° 4.320, de 17 de m arço de 1964, pert ence( m ) ao At ivo
Financeiro do Balanço Pat rim onial
a) os bens, crédit os e valores, cuj a m obilização ou alienação dependa de
aut orização legislat iva.
b) a com posição de t odas obrigações exigíveis a curt o e longo prazos.
c) os com prom issos exigíveis cuj o pagam ent o independa de aut orização
orçam ent ária.
d) as dívidas fundadas e out ras que dependam de aut orização legislat iva
para am ort ização e resgat e.
e) os crédit os e valores realizáveis, independent em ent e de aut orização
orçam ent ária e ainda os valores num erários.
Con for m e vim os n a a u la a opçã o cor r e t a é a a lt e r n a t iva E.

25. ( FUNRI O/ 2008/ SUFRAMA/ Cont ador) A Dem onst ração Cont ábil que
evidencia as alt erações ocorridas no Pat rim ônio durant e o exercício,
result ant es ou independent es da execução orçam ent ária, apurando o
result ado pat rim onial do período, quer sej a ele posit ivo, negat ivo ou nulo
é:
a) Balanço Pat rim onial.
b) Balanço Financeiro.
c) Dem onst ração das Variações Pat rim oniais.
d) Balanço Orçam ent ário.
e) Dem onst ração do Fluxo de Caixa.
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Con for m e vim os n a a u la a opçã o cor r e t a é a a lt e r n a t iva C.

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Ga ba r it o da s qu e st õe s com e n t a da s
1- B 2- E 3- A 4- A 5- E
6- A 7- C 8- D 9- E 10- A
11- C 12- B 13- B 14- A 15- D
16- D 17- A 18- A 19- E 20- B
21- B 22- E 23- B 24- E 25- C

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5 . LI STA D AS QUESTÕES APRESEN TAD AS
1. ( FMP/ 2012/ I SS- POA/ Cont ador) Na Dem onst ração das Variações
Pat rim oniais considerar- se- ão apenas as variações qualit at ivas
( A) m ais relevant es para o processo decisório.
( B) decorrent es das receit as e despesas de capit al.
( C) decorrent es de event os passados.
( D) com dot ação orçam ent ária insuficient e, cobert as por crédit os
adicionais.
( E) decorrent es da alienação de im óveis a preço de cust o.

2. ( FMP/ 2012/ I SS- POA/ Cont ador) Variações pat rim oniais qualit at ivas são
alt erações de dois ou m ais com ponent es pat rim oniais,
( A) sendo que t odos se reflet em int egralm ent e no pat rim ônio líquido.
( B) sendo que um deles se reflet e parcialm ent e no pat rim ônio líquido.
( C) sendo que um deles se reflet e int egralm ent e no pat rim ônio líquido.
( D) sendo que t odos se reflet em parcialm ent e no pat rim ônio líquido.
( E) sem reflexo no pat rim ônio líquido.

3. ( FCC/ TCE- AP/ 2011/ Cont ador) Conform e o plano de cont as aplicado ao
set or público do m anual de cont abilidade aplicada ao set or público da
Port aria STN/ MF no 467/ 09, a classe de cont as nas quais se regist ram
result ados aum ent at ivos do exercício, ext raorçam ent ários, incluem
( A) acréscim os pat rim oniais.
( B) int erferências passivas.
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( C) decréscim os pat rim oniais.


( D) despesas ext raorçam ent árias.
( E) m ut ações at ivas.

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4. ( FCC/ TCE- AP/ 2011/ Cont ador) Na execução orçam ent ária do exercício
de 2011, a Prefeit ura de Gent e Feliz cont rat ou um a em presa para
const rução de um viadut o no valor de R$ 500.000,00. Para garant ia da
execução das obras a cont rat ada recolheu, em dinheiro, à Prefeit ura 5%
do valor cont rat ual. A ent rada desse recurso no t esouro do Município é
considerada:
( A) ingresso ext raorçam ent ário.
( B) variação at iva independent e da execução orçam ent ária.
( C) receit a de serviço decorrent e da execução de cont rat os.
( D) m ut ações pat rim oniais at ivas.
( E) receit a de t axas cobradas para garant ir a execução de cont rat os.

5. ( FCC/ TRT 4ª / 2011/ Cont ador) O Result ado Financeiro de um a ent idade
pública é dado pela diferença ent re
( A) At ivo Circulant e m enos Passivo Circulant e.
( B) At ivo Financeiro m enos Passivo Financeiro.
( C) Receit as Orçam ent árias Arrecadadas m enos Despesas Orçam ent árias
Pagas.
( D) At ivo Perm anent e m enos Passivo Perm anent e.
( E) Saldo em Espécie para o Exercício Seguint e m enos Saldo em Espécie
do Exercício Ant erior.

6. ( FCC/ TRT 23ª Região/ 2011/ Analist a Judiciário) O Balanço Pat rim onial
do Município X, relat ivo ao exercício financeiro findo em 31- 12- 2010, foi
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elaborado obedecendo às novas norm as de cont abilidade est abelecidas


pela NBC T 16. Os valores regist rados no Passivo Circulant e e no Passivo
Não Circulant e dest e balanço foram , respect ivam ent e, R$ 185.000,00 e
R$ 295.000,00. O valor t ot al do At ivo nessa m esm a dem onst ração
equivaleu a 150% da som a dos dois t ipos de passivo. Sabendo- se que o
Pat rim ônio Líquido do Município em 31- 12- 2009 foi equivalent e a 90% do
Pat rim ônio Líquido da m esm a ent idade em 31- 12- 2010, o result ado
pat rim onial no exercício encerrado em 31- 12- 2010 foi

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a) superavit ário em R$ 24.000,00.
b) nulo.
c) deficit ário em R$ 16.000,00.
d) deficit ário em R$ 24.000,00.
e) superavit ário em R$ 16.000,00.

7. ( Dom Cint ra/ 2012/ Prefeit ura de BH/ Analist a Fazendário/ Cont ador)
Conform e disposit ivo da legislação vigent e, a abert ura de crédit os
suplem ent ares e especiais depende da exist ência de recursos disponíveis
para cust ear as despesas e será precedida de exposição j ust ificat iva do
prefeit o à Câm ara Municipal. Um a das possíveis font es de recursos para
at ender a essa abert ura, desde que não com prom et ida é a inform ada na
seguint e alt ernat iva:
A) o superávit financeiro apurado em balanço financeiro do exercício
ant erior
B) a econom ia orçam ent ária apurada no exercício ant erior
C) a anulação parcial dos crédit os adicionais
D) as t ransferências int ergovernam ent ais
E) o superávit do orçam ent o corrent e

8 . ( ESAF/ 2012/ MDI C/ Analist a de Com ércio Ext erior) No que se refere à
evidenciação das variações pat rim oniais qualit at ivas e quant it at ivas na
Dem onst ração das Variações Pat rim oniais – DVP, é corret o afirm ar:
a) t oda e qualquer variação 86381744626
pat rim onial é evidenciada nest a
dem onst ração cont ábil.
b) as variações quant it at ivas de carát er ext ra- orçam ent árias não são
evidenciadas.
c) as variações pat rim oniais dim inut ivas orçam ent árias relacionadas às
despesas corrent es são evidenciadas pelos seus valores globais.
d) som ent e as variações qualit at ivas decorrent es das receit as e despesas
de capit al são evidenciadas.
e) as variações qualit at ivas não são evidenciadas nest a dem onst ração
porque não im plicam em m udança na sit uação pat rim onial.

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9 . ( FCC/ TRE- AP/ 2011/ Analist a Judiciário) O t ot al do Passivo Financeiro do
Balanço Pat rim onial, em 31.12.2009, de det erm inada ent idade pública
t ot alizava $ 5.000. Durant e o exercício de 2010 foram realizadas as
seguint es operações, em $:

Após os regist ros das operações acim a, o saldo do Passivo Financeiro em


31.12.2010, nos t erm os da Lei Federal nº 4.320/ 64 t ot alizava, em $,
a) 4.600.
b) 6.100.
c) 3.700.
d) 3.100.
e) 4.300.

10. ( Dom Cint ra/ 2012/ I SS- BH/ Analist a Fazendário/ 2012) O balanço
pat rim onial indica a sit uação pat rim onial do ent e público. Na sua
est rut ura at ualizada, apresent a os valores dos elem ent os pat rim oniais do
exercício a que se refere, com parando- os com o do exercício ant erior.
Dem onst ra a sit uação pat rim onial sob dois enfoques: o prim eiro obedece
à t eoria cont ábil; o segundo expressa, de form a resum ida, o enfoque da
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Lei 4.320/ 64. Para indicar os at os pot enciais que possam vir a afet ar o
pat rim ônio, no dem onst rat ivo referent e às com pensações, são ut ilizados
os saldos das cont as da seguint e classe, descrit a no PCASP:
A) oit o
B) set e
C) cinco
D) seis
E) dois

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11. ( ESAF/ 2013/ DNI T/ Analist a Adm inist rat ivo) Suponha que, ao final do
exercício financeiro, os seguint es dados de um ent e est ej am disponíveis
( valores em R$ 1.000,00) :
At ivo financeiro: 450.000
Superávit financeiro: 120.000
At ivo real: 730.000
Passivo com pensado: 160.000
Passivo real descobert o: 20.000.
Com base nesses dados, é possível afirm ar que:
a) o passivo financeiro é igual a R$ 100.000 m il.
b) o at ivo perm anent e é igual a R$ 610.000 m il.
c) o passivo perm anent e é igual a R$ 420.000 m il.
d) o at ivo com pensado é igual a R$ 140.000 m il.
e) o passivo real é igual a R$ 730.000 m il.

12. ( ESAF/ 2013/ STN/ AFC) Considere os dados apresent ados, a seguir,
referent es ao exercício financeiro de X1 de um det erm inado ent e público:

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Durant e o exercício de X1, além das t ransações referent es ao orçam ent o e


à sua execução, o ent e público pagou rest os a pagar processados no valor de R$
120.000,00; reconheceu a redução da dívida fundada ext erna em decorrência da
variação cam bial no valor de R$ 3.000,00; reconheceu a depreciação dos bens
m óveis e im óveis no valor de R$ 15.000,00; e recebeu depósit os caução no
valor de R$ 5.000,00.
Com base nest as inform ações, é corret o afirm ar que em X1,

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a) o excesso de arrecadação foi R$ 160.000,00.
b) o result ado de execução orçam ent ária foi R$ 40.000,00.
c) o t ot al dos recebim ent os ext raorçam ent ários, no Balanço Financeiro, foi R$
5.000,00.
d) o t ot al dos pagam ent os ext raorçam ent ários, no Balanço Financeiro, foi R$
135.000,00.
e) a variação cam bial da dívida fundada ext erna reduziu o result ado pat rim onial
do período.

13. ( ESAF/ 2013/ DNI T/ Analist a Cont ábil) De acordo com art . 105 da Lei n.
4.320/ 1964, o balanço pat rim onial t em com o um a das suas rubricas o passivo
perm anent e, que é int egrada pela dívida fundada e out ros com prom issos.
Dent ro desse cont ext o, assinale a opção cuj o cont eúdo sej a a corret a definição
de dívida fundada.
a) São os com prom issos last reados em t ít ulos da dívida pública int erna com
exigibilidade no exercício seguint e ao da dem onst ração cont ábil.
b) São os com prom issos cont raídos para at ender ao desequilíbrio orçam ent ário
ou financeiro, cuj a exigibilidade sej a superior a doze m eses.
c) Corresponde às dívidas cont raídas para resgat e no próprio exercício ou em
exercícios seguint es e que ainda não possuem aut orização de pagam ent o.
d) São os débit os decorrent es de em prést im os cont raídos em razão de
insuficiência no fluxo de caixa que, em bora possuam aut orização de pagam ent o,
vencem em exercícios post eriores.
e) São t odos os débit os cuj a liquidação j á t enha ocorrido e seguem pendent es de
pagam ent os por m ais de um exercício.
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14. ( FUNRI O/ 2009/ FURNAS/ Técnico em Cont abilidade) quant o ao Balanço


Pat rim onial, t endo em vist a o que est abelece a Lei Federal n° 4.320, de 17 de
m arço de 1964, é corret o afirm ar que:
a) a dívida fundada int erna pert ence ao Passivo Perm anent e.
b) o At ivo Financeiro evidencia o saldo a receber de dívida at iva.
c) o Passivo Com pensado cont em pla a dívida consolidada.
d) o At ivo Com pensado regist ra os valores num erários.
e) a dívida fundada ext erna pert ence ao Passivo Flut uant e.

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15. ( FUNRI O/ 2009/ FURNAS/ Técnico em Cont abilidade) Quant o às cont as
que int egram o Balanço Pat rim onial, conform e est rut ura previst a na Lei
Federal n° 4.320, de 17 de m arço de 1964, é corret o afirm ar que a cont a
denom inada
a) Bens Móveis possui saldo de nat ureza credora.
b) Consignação pert ence ao At ivo Financeiro.
c) Dívida Fundada int egra o At ivo Com pensado.
d) Dívida At iva pert ence ao At ivo Perm anent e.
e) Passivo a Descobert o pert ence ao Passivo Com pensado.
16. ( FUNRI O/ 2009/ FURNAS/ Técnico em Cont abilidade) De acordo com a Lei
Federal n° 4.320, de 17 de m arço de 1964, a dívida flut uant e
a) represent a com prom issos de pagam ent o a longo prazo.
b) depende de aut orização orçam ent ária para pagam ent o.
c) int egra o m ont ant e da dívida consolidada int erna.
d) int egra o Passivo Financeiro do Balanço Pat rim onial.
e) é apurada pelo saldo da cont a Passivo Real a Descobert o.
17. ( FUNRI O/ 2009/ FUNAI / Cont abilidade) Considerando- se a est rut ura do
Balanço Pat rim onial, na form a est abelecida pela Lei Federal n° 4.320, de 17 de
m arço de 1964, é corret o afirm ar que pert encem ao Passivo Perm anent e as
seguint es cont as:
a) Dívida Fundada I nt erna e Dívida Fundada Ext erna.
b) Passivo Real a Descober t o e Rest os a Pagar.
c) Consignações e Dívida At iva I nt erna.
d) Rest os a Pagar e Dívida Fundada I nt erna.
e) Serviços da Dívida a Pagar e Consignações. 86381744626

18. ( FUNRI O/ 2009/ FUNAI / Cont abilidade) Na Cont abilidade Pública, as cont as
dívida at iva e dívida consolidada pert encem , respect ivam ent e, aos seguint es
grupos do Balanço Pat rim onial:
a) At ivo perm anent e e passivo perm anent e.
b) At ivo perm anent e e passivo financeiro.
c) Passivo financeiro e passivo perm anent e.
d) Passivo com pensado e passivo financeiro.
e) Passivo perm anent e e passivo com pensado.

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19. ( FUNRI O/ 2009/ FUNAI / Cont abilidade) Na Cont abilidade Pública, os
bens e valores em poder de t erceiros ou recebidos de t erceiros, que são
cont abilizados para efeit o de cont role e não alt eram o pat rim ônio público
quando de seu regist ro, m as poderão vir a m odificá- lo no fut uro, são
dem onst rados no seguint e balanço:
a) Financeiro.
b) De result ados.
c) Flut uant e.
d) Orçam ent ário.
e) Pat rim onial.

20. ( FUNRI O/ 2008/ PM Cel Fabriciano/ Cont ador) As alt erações ocorridas
no pat rim ônio público, sej am result ant es ou independent es da execução
orçam ent ária, bem com o o result ado pat rim onial do exercício, serão
evidenciados em :
a) Balanço Pat rim onial.
b) Dem onst ração das Variações Pat rim oniais.
c) Balanço Financeiro.
d) Dem onst ração de Lucros e Perdas.
e) Balanço Orçam ent ário.

21. ( FUNRI O/ 2008/ PM Nit erói/ Cont ador) De acordo com a Lei Federal n°
4.320 de 17 de m arço de 1964, o saldo pat rim onial posit ivo apresent ado
pelo Balanço Pat rim onial é definido com o:
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a) Superávit Financeiro.
b) At ivo Real Líquido.
c) Equivalência Pat rim onial.
d) Passivo Real a Descobert o.
e) Superávit Orçam ent ário.

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22. ( FUNRI O/ 2008/ SUFRAMA/ Técnico em Cont abilidade) De acordo com a Lei
Federal n° 4.320, de 17 de m arço de 1964, pert ence ao Passivo Financeiro do
Balanço Pat rim onial a cont a de( a ) :
a) Bens Móveis.
b) Dívida At iva.
c) Dívida Fundada I nt erna.
d) Bens a I ncorporar.
e) Consignações.

23. ( FUNRI O/ 2008/ SUFRAMA/ Técnico em Cont abilidade) Conform e a Lei Federal
n° 4.320, de 17 de m arço de 1964, o Passivo Perm anent e do Balanço
Pat rim onial com preenderá
a) os com prom issos exigíveis cuj o pagam ent o independa de aut orização
legislat iva.
b) as dívidas fundadas e out ras que dependam de aut orização legislat iva para
am ort ização ou resgat e.
c) os crédit os e valores realizáveis independent em ent e da aut orização
orçam ent ária e os valores num erários.
d) os bens, crédit os e valores cuj a m obilização ou alienação dependa de
aut orização legislat iva.
e) os bens, valores, obrigações e sit uações que, m ediat a ou im ediat am ent e,
possam vir a afet ar o pat rim ônio.

24. ( FUNRI O/ 2008/ SUFRAMA/ Técnico em Cont abilidade) De acordo com a Lei
Federal n° 4.320, de 17 de m arço de 1964, pert ence( m ) ao At ivo Financeiro do
Balanço Pat rim onial
86381744626

a) os bens, crédit os e valores, cuj a m obilização ou alienação dependa de


aut orização legislat iva.
b) a com posição de t odas obrigações exigíveis a curt o e longo prazos.
c) os com prom issos exigíveis cuj o pagam ent o independa de aut orização
orçam ent ária.
d) as dívidas fundadas e out ras que dependam de aut orização legislat iva para
am ort ização e resgat e.
e) os crédit os e valores realizáveis, independent em ent e de aut orização
orçam ent ária e ainda os valores num erários.

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25. ( FUNRI O/ 2008/ SUFRAMA/ Cont ador) A Dem onst ração Cont ábil que
evidencia as alt erações ocorridas no Pat rim ônio durant e o exercício,
result ant es ou independent es da execução orçam ent ária, apurando o
result ado pat rim onial do período, quer sej a ele posit ivo, negat ivo ou nulo
é:
a) Balanço Pat rim onial.
b) Balanço Financeiro.
c) Dem onst ração das Variações Pat rim oniais.
d) Balanço Orçam ent ário.
e) Dem onst ração do Fluxo de Caixa.

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16- D 17- A 18- A 19- E 20- B
21- B 22- E 23- B 24- E 25- C

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