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EAD.FM2S.COM.BR
TUDO SOBRE
INDICADORES
VIRGILIO F. M. DOS SANTOS
TUDO SOBRE
INDICADORES
Autor
Dr. Virgilio F. M. dos Santos
Master Black Belt, Professor Extensão
Unicamp (IMECC e Economia), Engenheiro
Mecânico, Mestre e Doutor na área.
Este material não pode ser copiado, reproduzido, reimpresso, utilizado em filmes ou gravações de vídeo ou armazenado em dispositivos
eletrônicos sem a permissão escrita dos detentores dos direitos de copyright. O material não pode ser incorporado em programas de trei-
namento com exceção da supervisão de algum instrutor da FM2S.
Sumário
O QUE É GESTÃO DE INDICADORES 5
Gestão de Indicadores 5
Mais alguns 6
Mas Gestão de Indicadores pode ser assim tão fácil? 6
A solução 7
O que é Gestão de
Indicadores?
Gestão de indicadores: como você fazer a gestão dos indicadores da sua área de negócio? Da sua empresa? Da
sua tarefa? Considera a variabilidade dos dados ou compara mês a mês e comemora variações naturais ao pro-
cesso? Que tal dez dicas do Guru Donald J. Wheeler para analisar melhor os dados da sua empresa? Vamos lá?
GESTÃO DE INDICADORES
Faça uma lista, por escrito, das medidas que você presencia rotineiramente. Quais os tipos de dados que você
tem à disposição?
Fora da lista acima, identifique aquelas medidas que você usa. Algumas medidas serão relatadas para sua in-
formação, outras serão os números que você realmente usa. Diga a verdade!
Selecione duas ou três medidas que você realmente usa e comece a assinalar as mesmas em um gráfico do
comportamento do processo. Pode começar esses gráficos com os valores atuais, ou pode retroceder e usar os
valores históricos para dar início. Em ambas as formas, use o gráfico para aprender o que a voz de seu processo
atual pode ser. Comece colocando no gráfico alguma coisa, a fim de praticar o modo de pensar, o qual faz parte
dessa abordagem total para a variação do entendimento.
Pergunte a sim mesmo se você está coletando os dados corretos. Tantos os dados que você coleta, quanto os que
relata precisam ser úteis, corretos e não ser manipulados por limites artificiais. Os dados que descrevam a ati-
vidade são melhores do que os que descrevem os efeitos laterais do processo. Igualmente, os dados concernen-
tes àquelas coisas as quais o gerente pode controlar são mais úteis do que os simples dados da ficha de relato.
Insista na interpretação dos dados dentro de um contexto. Isso imediatamente exigirá, entre outras coisas, uma
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Filtre o ruído da variação rotineira antes de interpretar qualquer valor como um sinal potencial da variação
excepcional. O fato de não conseguir fazer isso é um atestado de simplicidade numérica, e os simplistas são
uma presa fácil para aqueles da turma do contra.
MAIS ALGUNS
Pare de pedir explicações sobre ruído. Na ausência de sinal identificável, não se pode dizer que o valor atual
difere dos valores precedentes. Na falta de um sinal detectável, nem um monte de explicações, por mais que
elas sejam bem fundamentadas, pode ser sustentado pelos dados.
Entenda que, não importa como os resultados possam amontoar-se contra as especificações, um processo que
é previsível está tendo um desempenho tão consistente quanto possível em sua configuração atual.
Sempre distinga entra a Voz do Processo e a Voz do Cliente. Você não pode começar a colocar essas duas vozes
em alinhamento até entender de que modo elas diferem.
Ajude os outros a agirem sobre as causas determinantes. Saber a causa determinante é somente o primeiro
passo. As causas determinantes prejudiciais precisam ser eliminadas. Aquelas que trazem benefício tem que
ser inseridas no processo.
Sim, por incrível que parece, pode. Para ilustrar esse fato, vamos contar uma história.
Em uma empresa, havia uma reunião de produção mensal. Alguns gerentes ficavam juntos todos os meses, re-
visavam os cálculos e planejavam a programação da produção para o mês seguinte. A metade deles tinha que
voar de um local para o outro para essa reunião. Isso foi há muito tempo, sem Skype, Fuze ou qualquer coisa do
gênero. Desse modo, entre a reunião e o tempo de deslocamento, perdia-se um dia inteiro para cada gerente.
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A SOLUÇÃO
Alguns pensam que a solução para seus problemas da gestão de indicadores não poderiam ser tão simples as-
sim. É e não é. A técnica, os cálculos e os gráficos são bastantes simples. Porém, o modo de pensar – entender
a variação que motiva a técnica e confere energia à interpretação dos resultados – tem que ser cultivado. Isso
necessitará de tempo e prática. A gestão de indicadores, como dizia o mestre Deming não é um pudim instan-
tâneo. Não há atalho para esse desafio.
Milhões de pessoas comprovaram, por meio da experiência própria, que os gráficos do comportamento do pro-
cesso funcionam. Essa abordagem de entender e utilizar os dados não está sob julgamento. A questão não é se
as técnicas vão ou não funcionar – mas, antes, se você vai ou não as fazer funcionarem. Só resta fazer.
É isso, que discutimos e propagamos em nossas certificações de Green Belt e Black Belt. Como diria George Box,
80% dos problemas das empresas são resolvidos com coisas simples como essa. Não precisamos de altas ferra-
mentas ou poderosos softwares para que possamos entender a variação. O que precisa, como disse Wheeler é
mudarmos. E aí, topam implementar essas 10 lições para melhorarem a gestão dos indicadores? Topam proibir
que as pessoas tratam variação de causa comum como se fosse um grande problema ou algo fora do normal?
Como se não fosse loucura esperar do mesmo processo, resultados diferentes?
Manda para gente um pouco de suas dúvidas ou experiência que gostaria de compartilhar conosco, na sua
experiência na área. Por mais singela que seja, utilize os comentários para isso. Tenho certeza, de que assim
como você, há muito mais pessoas que poderão se beneficiar desse conteúdo, reforçando essa corrente positiva
de transmissão e compartilhamento de conhecimento.
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O grande mérito do OKRs é garantir que cada indivíduo saiba, o que se espera deles no trabalho. OKRs são man-
tidos públicos na frente de todos, para que pessoas e equipes se movam para os mesmos objetivos e saibam em
que os outros estão focando.
OKRs consistem em uma lista de 3-5 objetivos de alto nível. Sob cada objetivo, geralmente 3-5 resultados chave
e mensuráveis, estão listados. Cada resultado chave tem um indicador de progresso ou pontuação de 0-100%
que mostra sua conquista.
Normalmente, os OKRs fazem parte de um processo de revisão e progresso trimestral recorrente. Embora a
maioria do uso de OKR seja trimestral, algumas empresas também estabelecem OKRs anuais ou mensais
Dizer que, se houver uma prática de liderança e gerenciamento de equipe, cada líder deve implementá-lo, é di-
zer que deve existir os OKRs. É rápido, não consome tempo ou recursos, mas proporciona fortes benefícios para
a produtividade, foco e cultura da empresa.
Implementado inicialmente na década de 1970 pelo presidente da Intel Andy Grove, mais tarde se espalhou por
muitas empresas de tecnologia, especialmente quando o Google começou a usá-las no início. Atualmente, OKRs
são usados por dezenas de milhares de equipes e empresas de PMEs para Fortune 500. Google, LinkedIn, Intel,
Zynga, Sears, Oracle e Twitter são apenas alguns usuários OKR bem conhecidos que os amam e usam.
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Quando o Google tinha menos de um ano de idade, John Doerr, um dos seus investidores, fez uma apresentação
lançando a empresa no uso de um sistema organizacional denominado Objectives and Key Results, ou OKRs.
O sistema OKR veio da Intel. O Google adotou o OKRs praticamente de imediato e o usa desde então. Os ORKs
são uma maneira simples de criar estrutura para empresas, equipes e indivíduos. Mesmo que sua empresa não
use OKRs, eles podem ser úteis em sua vida pessoal ou para você no trabalho.
OBJETIVOS
Você começa definindo 3-5 objetivos-chave como empresa, equipe ou pessoal. Os
objetivos devem ser ambiciosos, qualitativos, vinculados ao tempo e acionáveis
pela pessoa ou equipe.
RESULTADOS
Sob cada objetivo, defina 3-4 resultados mensuráveis, não mais. Os principais resul-
tados devem ser quantificáveis, realizáveis, levar à classificação objetiva e serem
difíceis, mas não impossíveis. Os resultados de OKR podem ser baseados em cres-
cimento, desempenho, receita ou engajamento. Muitas vezes eles são numéricos,
mas eles também podem mostrar se algo é feito ou desfeito, sendo um binário 0 ou 1.
Uma vez definido, comunique os objetivos do OKR e os principais resultados a todas as partes interessadas e cer-
tifique-se de que são entendidos. Se necessário, sintonize a redação para ter um entendimento comum.
À medida que as pessoas começam a trabalhar, elas devem atualizar seus indicadores de resultados regularmen-
te – uma vez por semana é um bom período. Um objetivo é considerado feito quando 70-75% de seus resultados fo-
ram alcançados. Se 100% dos resultados dos objetivos forem concluídos, você não foi suficientemente ambicioso.
Revise OKRs regularmente, conforme necessário. Seja flexível. Se a sua empresa, equipe ou objetivos pessoais
mudarem, sinta-se à vontade para mudar os OKRs. Nenhum processo deve ser mais importante do que o senso
comum e os negócios diários.
O principal benefício é manter a visão, metas e objetivos sempre em frente aos funcionários. Eles saberão o que
é exatamente esperado deles. Eles também podem alinhar seu trabalho aos objetivos de equipe, departamento
e empresa.
Quando configurado e usado regularmente, OKRs são realmente simples de usar e não demoram muito para
implementar ou seguir. Muitas vezes, leva apenas algumas horas a cada trimestre para verificar e revisar os
OKRs, embora você olhe para eles como um lembrete e marque seu progresso semanalmente.
Os OKRs são muitas vezes amados por líderes e gerentes, visto que suas equipes começam a se mover para
metas importantes, e não pequenas concluir tarefas sem importância. O foco e a produtividade são o resultado
de um bom processo OKR.
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É dito se você está olhando para implementar apenas uma ferramenta de gerenciamento de melhores práticas
em sua equipe ou empresa, objetivos e resultados principais devem ser os prioritários. Sempre que você quiser
que sua gente avance na direção certa, basta implementar OKRs e fazer com que os funcionários sigam sua
visão. Não é de admirar que OKRs tenha tomado Silicon Valley e o resto do mundo.
QUALITATIVO E INSPIRADOR
O objetivo é projetado para que as pessoas pulem da cama de manhã com en-
tusiasmo. E enquanto os CEOs e os VCs podem saltar da cama com a alegria ao
longo de um ganho de conversão de 3%, a maioria dos meros mortais fica anima-
da com um sentido de significado e progresso. Use o idioma da sua equipe. Se
quiserem decolarem ou matarem a pau, use essa redação.
TEMPO LIMITE
Por exemplo. factível em um mês, um trimestre. Você quer que seja um sprint
claro em direção a um objetivo. Se demorar um ano, seu objetivo pode ser estra-
tégia ou até mesmo uma missão.
Por que os objetivos são ruins? Provavelmente porque eles são realmente os principais resultados.
Os principais resultados levam toda essa linguagem inspiradora e quantificam-na. Você criou-os fazendo uma
pergunta simples “como saberemos se cumprimos nosso objetivo?” Isso faz com que você defina o que você
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quer dizer com “incrível” “matá-lo” ou “botar pra f...”. Normalmente, você tem três resultados principais. As mé-
tricas podem ser baseadas em:
O último pode complicar um pouco. Parece difícil medir a qualidade. Mas com ferramentas como o NPS, isso
pode ser feito. Com KRs, você pode equilibrar forças como crescimento e desempenho, ou receita e qualidade,
certificando-se de que você possui as forças potencialmente opostas representadas.
Dê uma olhada em seus KRs. Se você está com uma sensação dizen-
do “seria um milagre atingir os três resultados ...”, então você prova-
velmente está configurando-os corretamente. Se você olha para eles
e pensa “estamos condenados”, você colocou o sarrafo muito alto. Se
você olhar para eles e pensar: “Eu posso fazer isso se apertar um
pouco o passo” eles são muito fáceis.
A empresa deve definir um OKR e, em seguida, cada equipe deve determinar como o seu OKR leva ao sucesso do
OKR da empresa. Eles podem se concentrar em um único resultado chave ou tentar suportar o conjunto inteiro.
Por exemplo, a engenharia pode decidir que a satisfação esteja bem conectada com a velocidade (e eles estão
certos.) Então, configure um OKR como:
OBJETIVO: RESULTADOS:
Desempenho durante o lançamento • 99,8% de tempo de atividade
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Como você pode imaginar, algumas equipes como o gerenciamento de produtos podem alinhar facilmente seus
OKRs com os da empresa, enquanto outros podem ter que cavar um pouco mais para garantir que eles estejam
apoiando o objetivo da empresa. Muito do valor no OKRs vem das conversas sobre o que importa, como será
medido e o que significa para as equipes que costumam trabalhar de seus próprios padrões, além dos objetivos
comerciais.
O serviço ao cliente, o design e a engenharia geralmente têm que trabalhar um pouco mais para encontrar
OKRs significativos que irão alcançar o objetivo comercial da empresa. Mas vale a pena fazer isso. O serviço ao
cliente pode ajudar os clientes descontentes a encontrar um plano melhor? Pode projetar um caixa um fluxo
de entrada que melhora a retenção? O engenheiro pode aumentar a satisfação com um melhor algoritmo de
recomendações? Nenhum departamento pode ser uma ilha.
Além disso, cada indivíduo deve estabelecer OKRs individuais que refletem o crescimento pessoal e apoiem os
objetivos da empresa. Se o OKR da empresa estiver em torno da aquisição, uma gerente de produto pode decidir
que quer “Ser excelente nas vendas”. Ela então pode escolher KRs de treinamento de vendas com uma pontua-
ção alta, além de melhorar a taxa de conversação do produto que ela executa.
Os OKR individuais são sobre tornar-se melhor no seu trabalho, além de ajudar seu produto a melhorar. É
também um presente para os gerentes que lutam com um empregado difícil. No processo de definição do OKR
individual, ele pode trabalhar com essa pessoa para definir metas que corrigem esses problemas antes de to-
marem ações disciplinares completas. Ao definir KRs mensuráveis, poderá evitar acusações de viés pessoal se
as coisas não melhorarem.
Quando as pessoas falham, é muitas vezes porque definem OKRs no início do trimestre, e depois se esqueçam
deles até o final do trimestre. No meio, você é criticado pelos pedidos da equipe, o CEO lhe envia artigos, pedi-
dos de clientes ... sempre há 1001 coisas interessantes para gastar seu tempo e que não levam ao sucesso. Eu
recomendo revisar seus OKRs em suas reuniões de equipe semanais (se você tiver) e em seus e-mails de status
semanais. Ajuste seus níveis de confiança a cada semana. Tenha discussões sobre por que eles estão indo para
cima ou para baixo.
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Compare isso com o objetivo que você pensou que poderia fazer, talvez 2% de conversão porque você estava
lendo os artigos 80/20. Se você mirar na lua, você não pode alcança-la, mas é uma visão incrível.
Objetivos e resultados chave são uma maneira testada e poderosa de acelerar o crescimento de sua empresa
depois de encontrar o ajuste do mercado de produtos ou focar a pesquisa à medida que você explora. Eu os re-
comendo altamente para quem procura realizar coisas extraordinárias.
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O que é o Balanced
Scorecard?
Você provavelmente já ouvido o ditado: “O que você mede é o que você obtém”. Isso é algo que é verdade em
muitas áreas de gerenciamento - se você definir as metas das pessoas e recompensá-las quando elas alcançam
essas metas, muitas vezes farão todo o possível para alcançá-las. É esse monitoramento a função do Balanced
Scorecard.
Isso é ótimo em princípio, mas pode ser desastroso na prática: um problema é que é muito mais fácil medir
resultados financeiros do que medir o progresso em outras áreas essenciais (como a satisfação do pessoal).
Isso leva a um excesso de confiança na mensuração financeira. Uma segunda questão é que as pessoas, com
toda a razão, descartarão outras atividades para atingir metas desafiadoras - isso faz parte do porquê de metas
esticadas são definidas.
Em conjunto, isso significa que as organizações muitas vezes concentram seus esforços em resultados finan-
ceiros de curto prazo, ao mesmo tempo que os fundamentos de seus negócios desaparecem, negligenciados.
É aqui que a ideia do “Balanced Scorecard” é importante - como uma ferramenta para melhorar o desempenho
de toda uma organização, um grande departamento ou uma equipe pequena. O Balanced Scorecard ou Weigh-
ted Scorecard ajuda você a medir e melhorar o desempenho de forma integrada.
Desenvolvido no início da década de 1990 por Robert Kaplan da Harvard Business School e David Norton, fun-
dador de uma empresa de consultoria de TI, este sistema de gestão foi aplicado a muitas organizações e em
muitas indústrias com grande sucesso.
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O artigo da Harvard Business Review (“The Balanced Scorecard - Measures that Drive Performance”, Harvard
Business Review, julho de 2005) começa com o adágio que citamos no início deste artigo, “O que você mede é o
que você obtém”. Todo o sistema é baseado nesta premissa.
Ao elaborar o que já dissemos, as empresas usaram historicamente medidas financeiras para avaliar o suces-
so delas. O problema com essa abordagem estreita é que nem todos os processos ou operações de negócios
contribuem diretamente para medidas financeiras de lucratividade como retorno sobre investimento (ROI) ou
ganhos por ação (EPS).
Por exemplo, se você tiver um objetivo de diminuir as despesas operacionais em 5%, você pode definir uma
meta para limitar as chamadas de suporte ao cliente a cinco minutos ou menos - isso é projetado para aumen-
tar a eficiência e reduzir diretamente o custo. No entanto, a satisfação do cliente pode diminuir como resultado,
o que levaria a perda de clientes, perda de receita, e assim por diante. Isso significa que este objetivo financeiro
bem-intencionado realmente danificou o desempenho geral da empresa.
Quando você alcança um objetivo em uma área às custas do desempenho operacional em outras áreas, os re-
sultados podem ser devastadores.
O Balance Scorecard ajuda você a estabelecer metas que deem peso adequado a medidas financeiras e não fi-
nanceiras. Ele faz isso começando com a visão e estratégia que impulsiona o negócio. Desta forma, identifica os
impulsionadores do sucesso dessa visão e, em seguida, desenvolve metas que medem o progresso em direção
a esse sucesso.
E porque pessoas bem motivadas e bem geridas trabalharão para alcançar esses objetivos, isso significa que, ao
se concentrar nesses objetivos, sua equipe ajustará seus esforços para se concentrar na entrega bem-sucedida
de sua visão.
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O Balanced Scorecard funciona de cima para baixo. Toda a estrutura depende do alinhamento do desempenho
com a estratégia que vem do topo: vem de você, como líder da empresa, departamento ou equipe.
As etapas a seguir são dirigidas a você como líder da sua unidade organizacional, aquele que define a estratégia
e a visão. A partir daí, o Balanced Scorecard pode ser implementado da seguinte forma:
Mais do que isso, você precisará de uma “maquinaria” de medição para estar no
lugar, se você estiver avaliando com sucesso o desempenho das pessoas. Isso
também precisa ser implementado, com todos os problemas associados a isso.
A Perspectiva do Cliente
Aqui, você define metas que se relacionam com a percepção de seus clientes so-
bre sua empresa. Estes poderiam incluir medidas como níveis de satisfação do
cliente, número de referências de clientes ou penetração no mercado-alvo.
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Mais do que isso, você precisará implementar os sistemas necessários para co-
letar informações de desempenho. Tudo isso é demorado: Certifique-se de que
deixa tempo suficiente para que isso aconteça e que você fique atento a este pro-
cesso de transmissão da estratégia.
Mais do que isso, os processos de medição podem falhar ou dar resultados espú-
rios. Esteja atento a esses problemas e monitore e corrija o desempenho de perto.
E onde o scorecard em si é enganador, ajuste-o adequadamente.
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TIPOS DE MÉTRICAS
Existem dois tipos de métricas a serem consideradas ao selecionar KPIs para um projeto: métricas de resulta-
dos e métricas de processo.
As métricas do processo fornecem feedback sobre o desempenho dos elementos do processo como acontece. É
comum que as métricas do processo se concentrem nos drivers identificados do desempenho do processo. As
métricas do processo podem fornecer uma visualização do desempenho do processo para as equipes do projeto
e permitir que elas funcionem de forma proativa para atender às preocupações de desempenho.
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EXEMPLO DE KPI
Considere um exemplo de KPIs para um projeto de melhoria focado na saúde:
• Projeto: otimização do período de internação do paciente hospitalar
• Métrica de resultados: tempo do paciente no hospital (dias)
• Métricas do processo: tempo das altas do dia (hh: mm); tempo de ordens de alta
assinadas (hh: mm); tempo de educação do paciente concluída (hh: mm); dis-
cussão de paciente no procedimento diário de alta (porcentagem de pacientes)
No exemplo acima, o projeto tem uma métrica de resultado primária e quatro métricas de processo que com-
põem os KPIs que a equipe está monitorando. Os KPI do projeto de melhoria bem elaborados incluirão métricas
de resultados e métricas de processo. Ter uma combinação de ambos fornece o equilíbrio de informações que a
equipe precisa monitorar com sucesso o desempenho e o progresso em direção aos objetivos.
As equipes devem desenvolver no máximo três a seis KPIs para um projeto. Mover além de seis métricas pode
diluir os efeitos dos dados e torná-lo mais desafiador para efetivamente comunicar o progresso de um projeto.
Os treinadores devem manter em mente as três bases para criar KPIs quando trabalham com equipes.
SIGNIFICATIVO:
OS KPIS DEVEM SER SIGNIFICATIVOS PARA AS PARTES
INTERESSADAS DO PROJETO.
O desenvolvimento de métricas que os mais próximos da equipe do projeto acham
útil sem obter feedback de um grupo mais amplo de partes interessadas pode ser
uma receita para o desengajamento dos interessados. Os KPIs que uma equipe se-
leciona precisam ressoar com as partes interessadas mais próximas do processo e
do problema. A equipe saberá que está no caminho certo quando tem KPIs que as
partes interessadas querem conhecer o status atual e estão discutindo o progresso
em direção às metas do projeto com seus colegas. KPIs significativos fazem adições
excelentes para paredes de dados departamentais para uso em intervalos diários
e para apoiar os esforços dos líderes para sair no chão e falar diretamente com os
funcionários.
MENSURÁVEIS:
OS KPIS DEVEM SER FACILMENTE MENSURÁVEIS.
Às vezes, as equipes podem ficar presas tentando identificar a métrica “perfeita”
para medir o progresso em direção aos objetivos do projeto. Nessa busca, a equipe
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MANEJÁVEL:
OS KPIS DEVEM INCLUIR MÉTRICAS QUE ESTÃO DENTRO DA
ESFERA DE CONTROLE DE GESTÃO E INFLUÊNCIA PARA A
EQUIPE DO PROJETO
Se a equipe selecionar métricas que incluam medir elementos de processo que a
equipe não tenha controle, então eles não estarão medindo o que importa. As equi-
pes devem selecionar KPIs que estão dentro do escopo de seu projeto, refletem um
resultado bem-sucedido e são drivers de desempenho para o seu trabalho. Às vezes,
as métricas agradáveis ou que podem ser interessantes podem se esgueirar para a
lista KPI para equipes de projeto. Essas métricas adicionais não são necessárias; a
equipe deve se concentrar nas métricas que fornecerão feedback exato sobre seu
desempenho.
RESUMO
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Nesses casos, temos semáforos vermelhos, amarelos e verdes. Nós temos sinais de limite de velocidade e ins-
trumentos em nosso painel que contam o quão rápido nós estamos indo e quanto mais combustível temos. De
fato, os carros de hoje são um ótimo exemplo de como usamos várias camadas de informação. Ao nível mais
alto, seu painel informa a velocidade, o nível de combustível e a rotação do motor.
Diz para você se está se o câmbio está para a frente, neutro ou reverso. No entanto, em muitos carros novos,
existem vários níveis adicionais de informações disponíveis. Se eu pressionar o botão de informações no meu
carro, vejo coisas como a pressão do ar em meus pneus, porcentagem da vida restante no meu óleo, velocidade
média, quilometragem de combustível, etc. Preciso ver esse nível de informação diariamente? Não! É útil ter
essa informação disponível periodicamente? Certamente é!
Então, como tomamos esses mesmos conceitos e os aplicamos às nossas organizações de forma a oferecer o
maior valor? Usamos placas de gerenciamento visual - exibições simples de informações. As placas de gestão
visual, as principais ferramentas de comunicação em um ambiente lean, destinam-se a fornecer informações.
Existem vários tipos diferentes de placas de gestão visual, incluindo placas para melhoria contínua, status do
projeto e ferramentas de análise de equipamento.
Ao desenvolver um quadro de gerenciamento visual para uma configuração de fabricação, precisamos nos con-
centrar na simplicidade. Normalmente, o foco é descrever informações vitais e exibi-las para que a informação
seja:
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• Consistente: todas as placas em toda a organização são semelhantes com uma variação mínima somente
conforme os processos exigem.
• Fácil de entender: todos os níveis da organização usam este sistema para ter uma sensação rápida da saúde
de um processo, linha ou célula.
• Visível à distância de um metro: isso fornece um olhar rápido mesmo a distância quanto à saúde do processo,
linha ou célula.
• Cor verde para bater ou superar uma meta. Vermelho para uma falta. Este é um indicador de “aprovação /
falha” para evitar o uso de amarelo.
PESSOAS: CRONOGRAMA:
segurança (qualquer lesão), no prazo ou não
absenteísmo
Vamos quebrar isso em alguns passos lógicos. Pense em um empregado, convidado, fornecedor ou visitante
corporativo que entra em suas instalações para sua respectiva área de “trabalho”. Que informações eles preci-
sam ver? Claro, a resposta depende da sua indústria e do que é importante em suas instalações, mas deixe-me
apresentar algumas ideias que você pode considerar.
À medida que entramos pela primeira vez em uma instalação, deve haver alguns pontos de dados de alto nível
que nos ajudarão a entender o que são nossos valores da empresa e do site e como estamos atuando neles.
A maioria das empresas deve se concentrar em pessoas, qualidade, horário e custo. Dado que essas coisas são
importantes para a maioria de nós, esperamos ver indicações de alto nível sobre a posição da organização
sobre elas. Essas indicações não devem ser muito intensas em dados neste nível do sistema de gestão visual.
Geralmente, uma simples indicação verde / vermelha é apropriada.
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À medida que avançamos nas instalações, o nível de informação deve se tornar mais focado e relevante para
as funções que ocorrem nessa área. Ainda podemos ter os indicadores de alto nível, mas geralmente os corta-
remos ao nível que é aplicável à área. Por exemplo, se estamos falando do cronograma, os quadros de gestão
visual nos informarão onde essa área está contra seu objetivo para o mês. Em seguida, veremos que os dados
adicionais começam a ser colocados em camadas. Por exemplo, quais são as sub-operações que são executadas
em uma área e onde estamos no caminho?
Conforme avançamos para as áreas de trabalho de nível funcional, veremos ainda um nível de informação
mais profundo e mais focado nas placas de gestão visual. Esta informação irá falar sobre o trabalho planejado
diariamente ou semanalmente para essa função. Também incluirá informações sobre tarefas que não foram
planejadas.
Esta informação será o foco da reunião turno. O líder da área analisará esta informação com os funcionários
da área para assegurar o alinhamento sobre o trabalho a ser feito. Novamente, haverá informações adicionais
relevantes para essa área. Este poderia ser o status dos objetivos de treinamento. Em alguns casos, pode ser
informação sobre projetos de melhoria contínua da área.
Claro que a coisa mais importante sobre o uso de um quadro de gestão visual é como é usado. Uma implemen-
tação bem-sucedida seria quando as equipes de produção os usar efetivamente como um veículo para entender
as lacunas no desempenho e abordá-las com ações para direcionar o navio e alcançar seus objetivos.
O quadro deve ser o mais específico para o usuário, o que significa que as pessoas responsáveis pelo processo,
linha ou célula são as mesmas pessoas que mantêm as placas de gerenciamento visual. Ele tende a construir
uma sensação de emoção por trás dos números. Pense em ter que colorir Vermelho dois ou três dias seguidos
e quais emoções são sentidas com um supervisor ou dentro de uma equipe.
Eu vi tudo, desde sistemas de rastreamento manual até sistemas eletrônicos totalmente integrados que extra-
em os dados diretamente dos sistemas de controle do negócio. Obviamente, quanto mais automatizado for o
sistema, menos tempo será gasto na “administração” de mantê-lo.
No entanto, eu vi sistemas automatizados que, enquanto parecem bons, não fornecem as informações rele-
vantes em um formato facilmente compreendido pelo público-alvo. E essa é realmente a chave para o geren-
ciamento visual. Como em nosso exemplo de carro, você não gostaria de inserir muitos botões para descobrir
o quão rápido você estava indo. Portanto, precisamos passar o tempo entendendo quais informações são ne-
cessárias sobre a frequência para um indivíduo, equipe, departamento ou planta para gerenciar efetivamente
o trabalho.
O que você deve fazer para criar ou melhorar seu processo de gestão visual? Use mapeamento de fluxo de valor
(VSM) para realmente entender onde estão os seus gargalos. Envolva todos os seus funcionários na melhoria
contínua para aliviar esses estrangulamentos. Desenvolva indicadores de desempenho chave focados que aju-
dem a medir os resultados e use as placas de gestão visual para comunicar e alinhar sua organização.
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O que é um mapa de
estratégia?
Um mapa de estratégia é um diagrama que mostra a estratégia da sua organização em uma única página. É
ótimo para comunicar rapidamente os objetivos macros a todos na empresa.
Com um mapa de estratégia bem planejado, cada funcionário pode conhecer sua estratégia geral e onde eles se
encaixam. Isso ajuda a manter todos na mesma página e permite que as pessoas vejam como seus empregos
afetam os objetivos estratégicos da empresa.
Se você estiver usando um software de balanced scorecard, seu mapa de estratégia também mostrará como sua
organização está se apresentando. Cada bolha é automaticamente colorida em vermelho, amarelo ou verde com
base nas suas medidas reais e nos objetivos que você definiu para eles.
Este artigo pressupõe que você conhece a ideia geral de balanced scorecards. Se você nunca ouviu falar sobre
eles, não se preocupe. Escrevemos um breve artigo que o colocará na mesma página em poucos minutos.
A ideia principal de um mapa estratégico é que cada objetivo estratégico em seu balanced scorecard seja re-
presentado por uma forma, geralmente oval. Muito raramente há mais de 20 objetivos. O acompanhamento de
muitos diluirá sua mensagem geral, tornando a sua estratégia difícil de se comunicar.
Esses objetivos são então agrupadas em perspectivas como “Financeiro” ou “Aprendizagem e Crescimento”.
Cada organização é diferente, mas a maioria dos mapas estratégicos tem quatro perspectivas, e muitas vezes
são semelhantes entre si.
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Muitos mapas estratégicos também têm setas entre os objetivos para mostrar sua cadeia de causa e efeito.
Seguindo os caminhos das setas, você pode ver como os objetivos nas perspectivas inferiores impulsionam o
sucesso dos mais altos.
Alguns mapas estratégicos têm temas estratégicos. Eles representam os três ou quatro focos estratégicos ma-
cros em sua organização. Os temas agrupam verticalmente os objetivos relacionados em todo o seu mapa
estratégico.
Ao contrário das perspectivas, os temas são muito específicos para sua organização. Por exemplo, os temas
podem ser coisas como:
• Excelência operacional
• Cultura da segurança
• Sustentabilidade
• Liderança Clínica
Algumas organizações acham útil mostrar temas em seu mapa estratégico. Outros pensam que os temas adi-
cionam complexidade desnecessária. Em última análise, cabe a você decidir se os temas são adequados ao seu
mapa estratégico.
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Tudo sobre Indicadores
Toda organização é diferente, e não existe uma única maneira de criar um ótimo mapa estratégico.
Por exemplo, a maioria das empresas coloca as perspectivas financeiras no topo porque seu objetivo final é
ganhar mais dinheiro. As de utilidades públicas e sem fins lucrativos, no entanto, têm motivações diferentes.
Suas finanças são apenas um meio para um fim.
O objetivo final de uma organização sem fins lucrativos é fornecer os melhores serviços que pode. Para essas
organizações, é comum trocar as perspectivas Cliente e Financeira, para que o Cliente esteja no topo. Seu finan-
ciamento (Financeiro) permite que eles ajudem as pessoas (Cliente).
Da mesma forma, alguns objetivos podem não se encaixar perfeitamente dentro de uma única perspectiva e
pode ter mais sentido para eles montar a linha entre duas perspectivas. Pode até haver objetivos estratégicos
que não afetem outros objetivos, então eles não têm setas.
O que é importante lembrar é que seu mapa estratégico deve refletir sua estratégia organizacional atual. É com-
pletamente bom se desviar do layout tradicional para acomodar seus objetivos únicos.
Os BSCs são amplamente utilizados em empresas e organizações industriais, governamentais e sem fins lucrati-
vos em todo o mundo. Gartner Group sugere que mais de 50% das grandes empresas norte-americanas adotaram o
BSC. Mais da metade das grandes empresas nos EUA, Europa e Ásia estão usando o BSC, com o uso crescente nas
áreas, bem como no Oriente Médio e na África. Um estudo global recente da Bain & Co listou o balanced scorecard
como o quinto sobre as dez principais ferramentas de gerenciamento mais utilizadas em todo o mundo, uma lista
que inclui planejamento estratégico relacionado no número um. O BSC também foi selecionado pelos editores da
Harvard Business Review como uma das ideias de negócios mais influentes nos últimos 75 anos.
O BSC sugere que vejamos a organização a partir de quatro perspectivas e desenvolvamos objetivos, medidas
(KPIs), metas e iniciativas (ações) em relação a cada um desses pontos de vista:
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• Financeiro: muitas vezes renomeado Stewardship ou outro nome mais apropriado no setor públi-
co, esta perspectiva vê o desempenho financeiro organizacional e o uso de recursos financeiros
• Processo interno: visualiza o desempenho organizacional através das lentes de qualidade e efici-
ência relacionadas aos nossos produtos ou serviços ou outros processos comerciais importantes
O Balanced Scorecard (BSC) foi originalmente desenvolvido pelo Dr. Robert Kaplan da Universidade de Harvard
e pelo Dr. David Norton como uma estrutura para medir o desempenho organizacional usando um conjunto de
medidas de desempenho mais balanceados. Tradicionalmente, as empresas usavam apenas o desempenho fi-
nanceiro de curto prazo como medida de sucesso. O “balanced scorecard” adicionou medidas estratégicas não
financeiras adicionais à mistura, a fim de se concentrar melhor no sucesso a longo prazo. O sistema evoluiu ao
longo dos anos e agora é considerado um sistema de gerenciamento estratégico totalmente integrado.
Adaptado de Robert S. Kaplan e David P. Norton, “Usando o Balanced Scorecard como um Sistema de Geren-
ciamento Estratégico”, Harvard Business Review (janeiro-fevereiro de 1996): 76.
Enquanto o balanced scorecard foi inventado no início da década de 1990, as raízes deste tipo de abordagem são
profundas e incluem o trabalho pioneiro da General Electric no relatório de medição de desempenho na década
de 1950 e o trabalho dos engenheiros de processos franceses (que criou o Tableau de Bord - literalmente, um
“painel” de medidas de desempenho) no início do século XX.
Esta nova abordagem para o gerenciamento estratégico foi detalhada pela primeira vez em uma série de arti-
gos e livros dos Drs. Kaplan e Norton e construído sobre o trabalho de Art Schneiderman na Analog Devices.
Reconhecendo algumas das fraquezas e imprecisão das abordagens de gestão anteriores, a abordagem do ba-
lanced scorecard oferece uma receita clara sobre o que as empresas devem medir para “equilibrar” as perspec-
tivas financeiras.
“O balanced scorecard retém as medidas financeiras tradicionais. Mas as medidas financeiras contam a
história de eventos passados, uma história adequada para empresas de idade industrial para as quais inves-
timentos em capacidades de longo prazo e relacionamento com clientes não foram críticos para o sucesso.
Essas medidas financeiras são inadequadas, no entanto, para orientar e avaliar a jornada que a idade da in-
formação deve fazer para criar valor futuro através do investimento em clientes, fornecedores, funcionários,
processos, tecnologia e inovação “
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