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Ou seja, o que escolhemos acreditar pode enriquecer o nosso mundo, mas pode
também limitar-nos. A vida pode ser uma experiência emocionante, alegre e
esperançosa ou pode ser uma experiência triste, limitadora e dolorosa. O que pode
fazer com que tenhamos uma ou outra experiência? As nossas crenças, o que
aceitamos acreditar.
Sejam quais forem as crenças sobre si e sobre o mundo, lembre-se que são apenas
pensamentos e pensamentos podem ser mudados. Temos escolhas ilimitadas sobre
o que podemos pensar e o ponto de partida está sempre no momento presente.
Por exemplo, se sempre lhe disseram e acredita que as mães que tiram tempo para
si e saem sem os filhos são egoístas e más maes, certamente tem muita dificuldade
em tirar um tempo para si, mesmo que o tempo passado com os seus filhos seja a
reclamar deles e a gritar por não se comportarem como gostaria, como vimos na
história da mãe que estava desesperada.
Neste caso, o tempo passado com os filhos não é de qualidade e nem a mãe, nem os
seus filhos estão bem.
Então o exercício que propomos é que escreva tudo sobre o que acredita sobre a
maternidade.
Exemplo:
- heroínas,
- lutadoras e resistentes;
- devem sacrificar-se sempre pelos filhos;
- devem pensar primeiro nas necessidades dos filhos para então pensar nas
delas...
Pode também fazer este exercício com outras palavras relacionadas com outras
áreas da sua vida que queira analisar.
Faça a lista tão longa quanto desejar, aponte tudo, tanto as crenças positivas como
as negativas, para que possa ter uma visão mais clara dos seus pensamentos. Não
poderá fazer mudanças positivas na sua vida enquanto não reconhecer quais são as
suas crenças.
O que acredito sobre a maternidade?
As crenças positivas são aquelas que vai querer manter e reforçar na sua vida.
As crenças negativas são aquelas que estão a bloqueá-la e a impedi-la de ser tudo
aquilo que pode ser como mulher e como mãe. São estas as crenças que precisa
abandonar.
O que acredito sobre o merecimento?
Por vezes, optamos por não fazer qualquer esforço no sentido de criar uma vida
melhor para nós próprias, porque acreditamos que não a merecemos. Quando
achamos que algo é impossível de atingir, no fundo acreditamos que não somos
merecedoras de lá chegar.
Esta crença talvez tenha começado na nossa infância quando nos diziam que não
podíamos ter o que queríamos se não comessemos, ou se não limpassemos o
quarto ou arrumassemos os brinquedos.
Merecer tem tudo a haver com ter coisas boas na nossa vida e é à nossa
resistência em aceitar isto que nos afasta daquilo que realmente desejamos.
1) Na sua infância o que aprendeu sobre merecimento? O que tinha que fazer
para merecer amor? O que tinha que fazer para merecer coisas?
4) Sente que merece coisa boas já? Sente-se suficientemente boa, para merecer
o que tanto deseja?