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Engenharia Civil
DRENAGEM URBANA
3 MICRODRENAGEM - dimensionamento
Professora: Vanessa Sari
PREFERÊNCIA: usar
h<15 cm
Dica: comunicar
problema via
http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/02/pai-culpa- memorando e
escola-por-morte-de-crianca-sugada-por-bueiro-no-interior-de-sp.html
guardar cópia
Falta de padrão na
abertura de BLs => tem
gerado MORTES por
arrastamento para
dentro das BLs
PREFERÊNCIA: usar
h<15 cm
ÁREAS DE
CONTRIBUIÇÃO
DE CADA TRECHO
2) ÁREAS DE CONTRIBUIÇÃO DO
TRECHO
1º-indentifica-se o sentido
de escoamento nas sarjetas
(com pequenas setas)
2º-identifica-se as áreas de
contribuição para cada
trecho de sarjeta
IDEAL: curvas de
nível de 5 em 5
metros ou menos (1
em 1 metro).
2) ÁREAS DE CONTRIBUIÇÃO DO TRECHO
2) ÁREAS DE CONTRIBUIÇÃO DO TRECHO
Valores tabelados
ESCOLHA DO PROJETISTA!
tc = tp + te
onde:
tp => tempo de percurso – tempo de escoamento dentro da galeria pluvial
(canalização) ou pelo canal (sarjeta), calculado pelo Método Cinemático;
te => tempo de entrada – tempo gasto pelas chuvas caídas nos pontos mais
distantes da bacia para atingirem o primeiro ralo ou seção considerada
(geralmente a sarjeta). Ex: tempo para chegar do lote a sarjeta ou da rua a
sarjeta.
4) TEMPO DE CONCENTRAÇÃO (tc)
PVs de cabeceira:
TEMPO DE ESCOAMENTO PELOS QUARTEIRÕES, VIAS E SARJETAS
(tempo de entrada) Costuma-se adotar te=5 minutos para áreas
muito densas e impermeáveis e te=10 minutos para áreas menos
densas
EM GERAL: tem valores entre 5 e 30 minutos (experiência do
projetista).
Para os demais PVs:
O tempo de concentração é obtido somando-se ao tempo anterior o tempo
de percurso.
tc = tc(i-1) + tp(i)
Onde: tc é o tempo de concentração, tc(i-1) é o tempo de concentração do trecho
anterior e; tp (i) é o tempo de concentração no trecho i.
4) TEMPO DE CONCENTRAÇÃO (tc)
EQUAÇÃO DE
Tempo de percurso de um PV a
outro (min)
MANNING
4) TEMPO DE CONCENTRAÇÃO (tc)
Declividade da sarjeta
Natureza da área < 3% > 3%
Áreas densamente construídas 10 min 7 min
V0=tabelada abaixo
Utilizar a equação de chuva para a cidade onde o projeto estiver sendo desenvolvido.
Algumas cidades possuem mais de uma equação (por região). Os planos diretores
(Manual de Drenagem Urbana) geralmente apresentam as equações indicadas
Q C.I . A
A: m²
C: coeficiente de escoamento superficial
I: m/s
Q: m³/s
Áreas > que 5 km² (ou 2 km² para alguns autores): pode-se
estimar a vazão pelo Método do Hidrograma Unitário
7) DIÂMETROS COMERCIAIS DAS TUBULAÇÕES
ADOTAM-SE
PV2 PV1
PLÍNIO TOMAZ
• ACONSELHÁVEL: mínima de 1%
DNIT (2006)
1,0 ≤ V ≤ 4,5 m/s
SOMENTE
PARA O 1º PV
PARA OS
DEMAIS PVs
12) COTAS INFERIORES (DE
FUNDO OU ASSENTAMENTO)
NAS GALERIAS
Terreno
conduto
PVmontante PVjusante
Afundamento (Dh)
Comprimento L
i = Dh/L
y: altura de água No exemplo existem duas montantes ao trecho 3-4 (ligação em
paralelo dos canos 2-3 e 1-3) : São elas 1-3 e 2-3. A análise do
remanso do cano de jusante (3-4) deve ser feita para os dois canos
PV1 de montante. Assim:
Análise de remanso:
# Para 3-4 e 1-3
Ex: se y3-4>y1-3 => precisa rebaixe. Digamos q o cálculo dê rebaixe
de 5 cm. Portanto o cano de saída do PV3 é rebaixado 5 cm por essa
análise.
PV3
# Para 2-3 e 3-4
PV2
A mesma análise deve ser feita!
Se y3-4>y2-3 então precisa rebaixo! Assim, se desse 3 cm o rebaixe
necessário, então não há mais necessidade de rebaixar trecho 3-4,
pis já rebaixamos 5 cm da análise do outro cano!
Agora se o rebaixe desse 7 cm, e eu já tivesse considerada a cota do
cano q sai de 3-4 já rebaixada 5 cm pelo cálculo anterior... significa
que eu ainda terei de rebaixar + 2 cm (fechar 7 cm) essa cota pela
PV4 análise do outro cano que chega no PV3.
NA PRÁTICA: não precisa calcular rebaixe de cada cano, é suficiente que na hora de ver a
cota do cano de saída (3-4) escolha-se a MENOR ALTURA DE ÁGUA entre todos os canos
que estão a MONTANTE (2-3 ou 1-3), pois a menor altura de água é a situação mais crítica,
já que a altura da jusante tem de ser sempre < q montante!
Não esquecer ainda, que deve ser analisada a diferença de diâmetro em relação aos dois
trechos para ver se de fato precisará de algum rebaixe em 3-4!
# Cota de montante do primeiro PV (=cota de fundo de
assentamento dos canos): é necessário diminuir da cota do
terreno do primeiro PV o recobrimento mínimo (1 m) e o
diâmetro do cano.
# Para os demais PV: a cota do PV de montante do próximo
trecho será igual a cota do PV de jusante do trecho anterior.
Entretanto, quando houver rebaixe ou diferença de diâmetro
de um trecho para o outro, a cota do PV de montante de um
trecho não será igual a cota do PV de jusante do
trecho anterior, mas será dada por uma das 3 alternativas:
1) Quando houver somente rebaixe e não existir
diferença de diâmetro entre os trechos: a cota do PV de
montante do próximo trecho será a cota do PV de jusante do
trecho anterior descontado o rebaixe adotado.
2) Quando houver diferença de diâmetro e não houver
necessidade de rebaixe entre um trecho e outro: a cota
do PV de montante do trecho será a cota do PV de jusante
calculada anteriormente (trecho anterior) descontada a
diferença de diâmetro existente entre esses dois trechos
3) Quando houver diferença de diâmetro e necessidade
de rebaixe entre um trecho e outro: nesse caso existem
duas situações possíveis:
a) Se o rebaixe necessário é menor ou igual a
diferença de diâmetro: o rebaixe já é satisfeito pela
diferença de diâmetro e, portanto, o cálculo é igual a situação
2, bastando diminuir da cota do PV de jusante calculada
anteriormente a diferença de diâmetro e obtém-se a cota do
PV de montante do novo trecho.
b) Se o rebaixe é maior do que a diferença de
diâmetro: nesse caso, o rebaixe não é satisfeito pela
diferença de diâmetro. Então, é necessário diminuir a
diferença de diâmetro da cota do PV de jusante do trecho
anterior e ainda, diminuir o valor que falta para completar o
rebaixe necessário! Isso equivale a diminuir da cota de
jusante (trecho anterior) o valor adotado para o rebaixe!
+ usada para esgoto
PLINIO TOMAZ: sugere
que quando considerado
este critério para
dimensionamento, a
tensão mínima deve ser
adotada como 2Pa
PROFUNDIDADE CRÍTICA: ponto de instabilidade do escoamento, já que o regime
pode se alterar rapidamente dentro da canalização!
Vf>Vc => Y/D≤0,5
alterar Diâmetro ou declividade
DIMENSIONAMENTO DA GALERIA – ROTEIRO
Tendo sido calculada a vazão afluente no trecho (Qtrecho) pelo MÉTODO RACIONAL
para cada trecho entre PVs:
OBS: se considerar que pode escoar até seção plena, qualquer Y/D é aceitável! =>
Escolha do projetista!!
DIMENSIONAMENTO DA GALERIA – ROTEIRO
Se Y/D>0,5 => calcular velocidade crítica (Vc): se Vf<Vc => OK!
Do contrário alterar D e/ou declividade;
Compara-se a velocidade final (Vf) obtida com a velocidade
mínima e máxima para a tubulação utilizada: 0,6≤Vf ≤5,0 => OK!
Senão alterar diâmetro e/ou declividade, refazendo os cálculos
desse trecho;
Se adotado critério de tensão trativa : σ ≥2 Pa (no fundo do
coletor )=> Ok!. Do contrário: refazer cálculos adotando outro D
e/ou declividade.
3 MICRODRENAGEM – dimensionamento
de sarjetas e sarjetões
IL y0
DIMENSIONAMENTO: DNIT (2006)
Método de Manning modificado por Izzard
y0 T .I t
DIMENSIONAMENTO: DNIT (2006)
Sendo:
O valor de k, raio hidráulico e
V= velocidade (m/s);
rugosidade de Manning pode
R= raio hidráulico (m),
ser obtido pela Tabela (3.1),
n= coeficiente de rugosidade de Manning,
de acordo com o uso da terra
k= n-1 x R 2/3 ou regime de escoamento
S= declividade em (m/m).
DIMENSIONAMENTO: DNIT (2006)
Fonte: DNIT (2006)
Continuação:
Fatores de redução da
capacidade de
escoamento da sarjetas
(Fugita, 1980).
Fatores de redução da
capacidade de escoamento
da sarjetas quando esta se
aproximar de uma avenida
(Fugita, 1980).
Exemplo 2: Considere uma rua em que as cotas no início e no fim da quadra são 186
m e 183,55 m, respectivamente e o comprimento da quadra é de 32,66 m. A largura
da rua (B) é de 9 m, a declividade transversal Z=50 e a lâmina de água admissível na
rua é até a crista do pavimento. Adote n=0,015. Qual é a vazão máxima que a sarjeta
consegue conduzir, considerando para o dimensionamento o Método do DNIT?
Considere fator de redução.
w0
Y0 θ0 1
θ0
Z
SARJETÕES
Declividade transversal
Largura do sarjetão
0 , 375
I t1.I t 2 Q.n
It T
1, 67 0 , 5
I t1 I t 2 0,376.I t .I L
It: declividade transversal (m/m); T: largura do sarjetão (m); IL: declividade longitudinal da
rua (m/m); Q: vazão em m³/s e; n: coeficiente de Manning
Exercício 3: Dimensione um sarjetão em forma de V que deverá carregar 90 L/s
com declividades transversais de Sx1=0,033 m/m e Sx2=0,022 m/m. A declividade
longitudinal da rua é 0,014 m/m e o coeficiente de Manning é n=0,015.
Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Engenharia Civil
DRENAGEM URBANA
3 MICRODRENAGEM – dimensionamento
de Bocas de Lobo
Ou: Q 1,703.L. y 3/ 2
vertedor
y≤h
PONTOS BAIXOS: BOCA DE LOBO TIPO GUIA – sem depressão
orifício
y≥2h
COM DEPRESSÃO!
PONTO BAIXOS: BOCA DE LOBO TIPO GRELHA – sem depressão
Ou: Q 1,655.P. y 3 / 2
ORIFÍCIO
y> 42 cm
OBSERVAÇÃO: para 12 cm < y < 42 cm o projetista escolhe qual equação
utilizará.
PONTO BAIXOS: BOCA DE LOBO TIPO GRELHA – com e sem
depressão
Fig 112
(continuação)
Fonte: Dnit (2006)
pg. 292
PONTOS BAIXOS: BOCA DE LOBO TIPO GUIA – com depressão
(ALTURA d’ Água y≤1,4h)
.(y’)1,5
vertedor
y≤1,4h
y’=
y’
y’
y’=
orifício
y> 1,4 h
OU
Q (k C ).L. y .g 3
BL Guia
PONTOS INTERMEDIÁRIOS DA SARJETA E CRUZAMENTOS: BL guia
Pela figura: w
tg
w
a
Z
BL Guia
Q0 .w0 w
3/ 4
Z .I 1/ 2 1/ 2
L 0,326. L
.
n z
Onde:
Melhores BLs tipo GRELHA possuem
L: extensão total da grade (m);
GRADES PARALELAS (ao escoamento):
IL: declividade longitudinal (m/m);
Z: inverso da declividade transversal
mas são PIORES para o trânsito de
n: coeficiente de Manning; bicicletas junto ao meio-fio da calçada!
Q0: vazão de projeto na sarjeta (m³/s);
w0: largura do espelho de água na sarjeta (m);
w: largura horizontal da grade (m);
Tipos de barras que podem ser utilizadas no ralo da grelha
BARRAS LONGITUDINAIS BL Grelha
1/ 2
y0
L0 4.V0 .
Se L0 ≤ L podem ser utilizadas
barras longitudinais
g
BARRAS TRANSVERSAIS
Alguns autores sugerem que ao invés dessa correção, seja realizada uma correção na
vazão que chega (Tabela VI)
Coeficientes de Segurança
Como toda obra de engenharia a boca coletora não deve ser dimensionada para
funcionamento com sua capacidade de captação limite igual a vazão de chegada, isto é,
a vazão de definição de suas dimensões deve ser um pouco superior a vazão de projeto
da sarjeta que a abastecerá.
Alguns autores sugerem que a vazão calculada como sendo transportada pela sarjeta
seja multiplicada por um coeficiente de segurança (Tabela V.1) que possibilite uma
maior vazão de projeto chegando na boca de lobo.
Nesse caso, aumenta-se a vazão que chega da sarjeta para a boca de lobo!
FATOR DE
CORREÇÃO de
QSARJETA
FATOR DE REDUÇÃO DA CAPACIDADE TEÓRICA DE ENGOLIMENTO
BLs MÚLTIPLAS
Na prática:
É DIFÍCIL CONTROLAR NO PROJETO TODAS
AS VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM O
DIMENSIONAMENTO DAS BOCAS DE LOBO.
ASSIM, COSTUMA-SE ADOTAR Q entre 40 e
60 L/s COMO A VAZÃO MÁXIMA DE
ENGOLIMENTO DAS BOCAS DE LOBO TIPO
GUIA E GRELHA E Q=80 L/s PARA A BOCA DE
LOBO COMBINADA.
Exemplo 4: A prefeitura da cidade em que você trabalha solicitou que você dimensione o
número de bocas de lobo necessárias para conduzir uma vazão de 94 L/s proveniente de uma
sarjeta. Considere que as bocas de lobo estão localizadas em pontos baixos e que a lâmina de
água é igual a 0,10 m. Você foi informado pela prefeitura que as seguintes opções de bocas de
lobo estão disponíveis: a) boca de lobo tipo guia (L= 1 m e h=0,15 m); b) boca de lobo tipo guia
com depressão (depressão a=5 cm e h=0,15 m, determine pelo gráfico da Figura 7.7 o
comprimento L necessário) e; c) boca de lobo tipo combinada ou seja guia+grelha (guia com
dimensão: L=1m e h=0,15 m e; grelha com comprimento a= 0,87 m e largura b = 0,29 m).
Exemplo 5. Dimensionar a vazão de uma boca de lobo tipo guia com depressão a=0,105 m,
comprimento de abertura da boca L=1,50 m e altura de nível de água y=0,045 m. Considere que o
comprimento da sarjeta onde está a depressão é w=0,45m e a altura livre da boca é h=0,045 m. A
altura da sarjeta é 0,075 m. Considere como condição básica que y’≤ h+a e adote y’.
Exemplo 6: Calcule a máxima vazão de engolimento de uma boca de lobo com depressão,
que tem uma altura (inclusa a depressão) di= 0,25 m e abertura livre da guia h= 0,15 m,
medidas usualmente empregadas no Brasil. Considere L=0,80 m, um fator de redução de 0,8
e que y>1,4.h.
Exemplo 7: Dimensionar uma boca de lobo tipo guia para conduzir uma vazão na sarjeta de 94
L/s e uma lâmina de água de 0,13 m. Considere uma abertura padrão da guia de 15 cm.
Quantas bocas de lobo com dimensão 0,80 x 0,15 m (largura x altura) seriam necessárias?
R: 2 BLs
Exemplo 8: Qual a vazão de engolimento de uma boca de lobo com comprimento de 0,80 m e
altura da guia de 0,15 m. Considere que a altura do nível de água é y=0,13 m e corrija o valor
calculado utilizando um coeficiente de redução de 0,80.
R: Q=48 L/s
Exemplo 9: Dimensionar a vazão de engolimento de uma boca de lobo modelo Alphaville
com comprimento L=1,50 m de comprimento e altura da guia h= 0,045 m. Considere o nível
de água y=0,045 m.
R: Q=23 L/s
Exemplo 10: Dimensionar a vazão máxima de engolimento de uma boca de lobo tipo
Alphavile com depressão a=0,05 m com vão livre L=1,50 m e altura de nível de água de
y=0,045 m. Considere que a sarjeta tem comprimento na depressão W=0,45 m e altura da
guia é h=0,045 m. A altura da sarjeta é 0,075 m. Lembre-se que: se y<1,4h => y’≤ h+a
Exemplo 11: Calcular a vazão numa grelha articulada de ferro dúctil Classe C 250 com
ruptura maior que 150 kN com base de apoio em três lados (Saint Gobain) com dimensões
0,90 m x 0,40 m e espessura de 0,08m, área livre 1340cm² e espaçamento de 0,04 m entre as
barras. Considere a altura de água y=0,13 m. Qual seria a vazão máxima de engolimento se
fosse considerado um coeficiente de redução de 50%?
Exemplo 12: Calcular as dimensões necessárias para uma grade em uma estrada com
declividade transversal de 2%, profundidade da água na guia de 0,08 m que corresponde a
vazão na sarjeta de 0,080 m³/s. A grade tem 1,5 cm de espessura.
Exemplo 13: Dimensione uma boca de lobo simples sem depressão, em ponto intermediário de
sarjeta, para: vazão na sarjeta Q0 = 28 L/s; n = 0,016; declividade longitudinal da rua iL=
0,03m/m; declividade transversal iT = 0,02m/m; tg θ= 24; e largura da sarjeta W= 30 cm.
Calcule qual seria o comprimento da boca para o esgotamento de 100% do valor teórico de Q
(sem detritos...). Considere a equação do DNIT (2006) para a vazão na sarjeta e adote a altura
da guia h=14 cm.
Exemplo 14: Calcular uma boca coletora em um ponto intermediário, com depressão a = 10,5 cm,
sob as seguintes condições: w =8a = 84 cm z = ( tg θo ) = 12; iL= 2,5%; n = 0,016. A vazão teórica
na sarjeta é de 64 L/s. Considere um fator de segurança para cálculo da vazão de projeto de 1,25
(ou seja: Qpropjeto=Qsarjeta x coeficiente segurança). Para os cálculos, adote um comprimento
inicial L=100 cm, calcule a capacidade de engolimento da boca e compare com a vazão de projeto.
Caso a diferença relativa entre as vazões d projeto e calculada (em relação a vazão de projeto) for
> 10% adote outro comprimento. L= 100 cm, L=120 cm, L=140 cm, etc.
Exemplo 15: Dimensionar uma grade para coletar uma vazão de projeto na sarjeta
igual a 80 L/s (determinada pela equação do DNIT – 2006), tomando-se como largura
máxima de gradeamento 0,60 m. São conhecidas ainda declividade longitudinal iL=
0,04m/m, n = 0,020 e z = 20. Verifique se podem ser utilizadas barras longitudinais e
transversais.