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Resenha “Capítulo 9: Autocracias”

Adriano Gianturco aborda no capítulo 9 de sua obra “A ciência da política”,


sobre autocracias, trazendo em um primeiro momento sua definição – sendo o
autocrata um indivíduo ou um grupo que dita ou ordena políticas impositivas
sobre várias matérias – e a maneira que a ciência política categoriza as
autocracias.

Logo em seguida o autor, usando com referência os cientistas políticos Alastair


Smith e Bruce Bueno de mesquita, discuti sobre “tomar e manter o poder”.
Nesse contexto são expostos quatro pontos importantes para “tomar o poder”
sendo: “a velocidade é essencial”, “esconder a morte do líder”, “hereditariedade
do poder” e “o silêncio vale ouro”. Gianturco expõem a importância do apoio de
outras pessoas para se manterem no poder, trazendo algumas regras
importantes para permanecer no poder, dentre elas, “substituir a velha guarda”
pois ela pode ser ressentida, infiel e organizada, “pague somente o necessário
a seus apoiadores para os mantê-los fiéis” não se pode remunerá-los mal
demais a ponto de incentivá-los a trair você, ne, bem demais possibilitando-os
a tomar seu lugar.

Nesse capítulo podemos fazer uma breve análise sobre a monarquia absoluta,
presenciamos a definição de monarquia (advém de alguém que se
autoproclama rei), e os tipos de monarquias. Segundo a obra, dispomos da
monarquia medieval, onde o rei reinava graças ao apoio de alguns nobres e
seu poder era limitado pela igreja e pelo direito natural, da monarquia absoluta,
onde nascem gradualmente o absolutismo e o estado-nação, e por fim, da
monarquia constitucional, onde surge gradualmente a democracia, o
parlamentarismo e o presidencialismo. Quase todas as monarquias europeias
são monarquias constitucionais, em que o monarca não governa e tem só
poderes formais e, às vezes, emergenciais. Permanecem algumas monarquias
de fato (Vaticano, Mônaco, Andorra).

Sobre despotismos Adriano Gianturco mostra que, é a forma de ditadura mais


antiga e não tem raízes ideológicas modernas. O despotismo é um regime em
que não há instituições políticas sofisticadas, tudo é baseado na figura do líder.
Os sistemas despóticos se instalam em lugares com as seguintes
características: a economia muito fraca, grandes proprietários, extrativismo e
grandes plantações.

No tópico seguinte, é exposto que muitas vezes, ter muitos recursos naturais e
um problema, tomando como base uma série de trabalhos publicados por
Sachs e Warner, o autor afirma, com base em evidências empíricas, que
países ricos em recursos naturais, nos quais estes têm significativa
participação nas exportações, têm crescimento econômico pior que países
pobres em recursos naturais. Um exemplo citado é o da Nigéria, onde foi
descoberto o petróleo, no entendo, quando o prêmio é grande atraem muitos e
as piores pessoas, hoje a Nigéria é um dos países mais pobres da África.

Dando continuidade aos tópicos, temos o totalitarismo que tem como


características: a forte caracterização ideológica (arma poderosa para se
autolegitimar), o estado total (o estado controla tudo), a ausência de corpos
intermédios (não há partidos de oposição), o terrorismo de estado (censura,
supervisão e uso do ensino e controle da mídia), por fim, a curta duração (não
dura muito mais que uma geração). Há debates sobre alguns regimes e sobre
o fato de ele se enquadrarem melhor nos totalitarismos ou nos autoritarismos.

Mais adiante temos o autoritarismo, uma ditadura um pouco mais complexa. Os


exemplos que são lembrados na obra são o Brasil de Vargas, o Chile de
Pinochet, os fascismos do sul da Europa, o regime militar dos coronéis da
Grécia, a atual China comunista e as várias ditaduras militares ao redor do
mundo. Suas características são vários grupos sociais (o líder e a elite de
poder que controlam o estado), Performance econômica (tem que entregar
benefícios coletivos ou privados para diminuir o descontentamento e prevenir
rebeliões) e institucionalização (o líder e a elite não podem simplesmente
cumprir a própria vontade, mas têm de respeitar um mínimo de processo
legislativo, pois há um ordenamento jurídico formal).

No entanto, como é abordado no final no capítulo 9, por Adriano Gianturco,


todos esses regimes são transitórios e caem, e é isso que é relatado no último
tópico do capítulo, a transição. A obra relata que a política não é estática,
nenhum regime é eterno e nenhum grupo governará para sempre, existem dois
tipos de transição, de cima (reforma transição > pacto ou imposição >
transformação) e de baixo (ruptura > liberação > reforma ou revolução >
substituição). A transição pode começar de cima, da elite que vira consciente
de se adequar às mudanças e pode se traduzir em uma reforma negociada, ou
imposta que transforma o tipo de regime, ou pode iniciar de baixo da sociedade
civil, do povo, que impõem uma ruptura com o passado regime, por meio da
imposição não violenta de uma reforma ou de uma revolução que leva a
substituição da precedente forma de governo. Gianturco nos mostra que um
regime pode mudar por uma intervenção externa, por uma guerra ou por uma
revolução interna (guerra civil), pode ainda acontecer sem grandes rompantes
de violência.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI
CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS - CCHL
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO - CCA

MYRELLA REGINA RODRIGUES LOPES

Resenha: GIANTURCO, Adriano. A ciência da política, Cap. 09

TERESINA (PI)
2018
MYRELLA REGINA RODRIGUES LOPES

Resenha: GIANTURCO, Adriano. A ciência da política, Cap. 09

Resenha desenvolvida durante a disciplina de Ciência Política -


terceiro período do curso de Administração, como requisito
avaliativo da terceira avaliação

TERESINA (PI)
2018

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