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VOLTA REDONDA
2016
FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Alunos:
Eric Oliveira Ribeiro Gomes
Ighor Souza dos Santos
Herbi Júnior Pereira Moreira
Marcelo dos Santos Barroso Filho
Orientador:
Prof. M.Sc. Cláudio Márcio de Freitas da Silva
VOLTA REDONDA
2016
FOLHA DE APROVAÇÃO
Alunos:
Eric Oliveira Ribeiro Gomes
Ighor Souza dos Santos
Herbi Júnior Pereira Moreira
Marcelo dos Santos Barroso Filho
Título da monografia:
Automatização de um Sistema de Calibração Através da Interface IEEE-488
Orientador:
Prof. MSC. Cláudio Márcio de Freitas da Silva
Banca Examinadora:
________________________________________
Prof. M.Sc. Cláudio Márcio de Freitas da Silva
________________________________________
Prof. M.Sc. Edson de Paula Carvalho
________________________________________
Prof. D.Sc Paulo André Dias Jácome
Dedicamos esta monografia
primeiramente aos nossos pais, por terem
nos proporcionado todos os meios para
que, com muito orgulho, chegássemos até
aqui.
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 16
2 MOTIVO ................................................................................................................. 17
3 HISTÓRIA DA METROLOGIA ............................................................................... 18
3.1 A história da Metrologia no Brasil ........................................................................ 18
3.2 Metrologia............................................................................................................ 19
3.2.1 Metrologia Cientifica ......................................................................................... 20
3.2.2 Metrologia Industrial ......................................................................................... 20
3.2.3 Metrologia Leal ................................................................................................. 20
4 LABORATÓRIO DE CALIBRAÇÃO CA1 .............................................................. 21
4.1 Acreditação ......................................................................................................... 22
4.2 Norma NBR IEC 17025:2005 .............................................................................. 23
4.2.1 Definição .......................................................................................................... 23
4.2.2 Observância da norma ..................................................................................... 24
5 PROCEDIMENTO DE CALIBRAÇÃO DE MEDIDORES E GERADORES DE
TENSÃO E CORRENTE ........................................................................................... 26
5.1 Registros de Medições........................................................................................ 26
5.2 Condições Ambientais ........................................................................................ 27
5.3 Tempo de Estabilização ...................................................................................... 29
5.4 Realização das Medidas ..................................................................................... 29
5.4.1 Autocalibração e Medição ................................................................................ 29
5.4.2 Calibrações Realizadas .................................................................................... 30
5.4.3 Calibrações Realizadas .................................................................................... 30
5.4.4 Padrões de Trabalho ........................................................................................ 30
5.4.5 Circuito de Medição e Método de Medição ...................................................... 31
5.4.6 Circuito de Medição e Método de Medição ...................................................... 32
5.4.7 Método de Medição .......................................................................................... 33
6 METODOLOGIA PARA A ESTIMATIVA DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM
PROCESSOS DE CALIBRAÇÃO ............................................................................. 33
6.1 Definições ........................................................................................................... 33
6.1.1 Qualidade de medição...................................................................................... 34
6.1.2 O erro de medição ............................................................................................ 37
6.1.3 Os erros aleatórios ........................................................................................... 37
6.1.4 Os erros sistemáticos ....................................................................................... 38
6.2 Incerteza de medição .......................................................................................... 39
6.2.1 Avaliação da incerteza padronizada ................................................................. 39
6.2.1.1 Modelando a medição ................................................................................... 39
6.2.1.2 Métodos de avaliação das incertezas de medição ........................................ 40
6.2.1.3 Avaliação da incerteza do Tipo A .................................................................. 41
6.2.1.4 Avaliação da incerteza do Tipo B .................................................................. 42
6.2.2 Apresentação gráfica da avaliação da incerteza padrão .................................. 45
6.2.3 Fontes de incerteza .......................................................................................... 46
6.2.4 Incerteza combinada ........................................................................................ 48
6.2.4.1 Grandezas de entrada não correlacionadas.................................................. 48
6.2.5 Incerteza expandida ......................................................................................... 51
6.2.6 Determinando o fator de abrangência .............................................................. 52
6.2.7 Relatando a incerteza padrão .......................................................................... 54
7 COMPONENTES DO SISTEMA DE CALIBRAÇÃO AUTOMATIZADO ............... 58
7.1 Hardware ............................................................................................................ 58
7.1.1 Calibrador Fluke Modelo 5720A ....................................................................... 58
7.1.2 Amplificador Fluke Modelo 5725A .................................................................... 59
7.1.3 Multímetro Fluke Modelo 8508A ....................................................................... 60
7.1.4 Cabo AMP 553577-3 ........................................................................................ 61
7.1.5 Controlador NI GPIB-USB-HS .......................................................................... 62
7.1.6 Termo Higrometro Testo modelo 177-H1 ......................................................... 63
7.1.7 Cronômetro Vollo VL-510 ................................................................................. 63
7.2 Software .............................................................................................................. 64
7.2.1 LabVIEW .......................................................................................................... 64
8 ESTUDO DE CASO ............................................................................................... 65
8.1 Calibração manual da escala de 20 VDC ........................................................... 65
8.2 Modelo automatizado .......................................................................................... 70
8.2.1 Diagrama geral do sistema............................................................................... 70
8.2.2 Calibração automatizada da escala de 20 VDC ............................................... 71
8.2.3 Particularidades do programa .......................................................................... 78
8.2.4 Estruturas de programação .............................................................................. 79
8.2.4.1 GPIB Write Function ...................................................................................... 79
8.2.4.2 GPIB Read Function...................................................................................... 80
8.2.4.3 Sub VI............................................................................................................ 80
8.2.4.4 Pick Line Function e For Loop ....................................................................... 81
8.2.4.5 Fract/Exp String To Number Function ........................................................... 82
8.2.4.6 Append Table to Report VI ............................................................................ 82
8.2.4.7 Flat Sequence Structure e Wait (ms) Function .............................................. 83
8.2.4.8 Diagrama de Bloco do VI Principal ................................................................ 83
8.3 Avaliação dos resultados .................................................................................... 85
8.3.1 Cálculo para uma incerteza menor que a CMC ................................................ 86
8.3.2 Cálculo para uma incerteza maior que a CMC ................................................. 92
8.3.3 Análise da estabilidade como influência para a incerteza ................................ 94
8.4 Avaliação do tempo de calibração .................................................................... 100
8.5 Análise da calibração automatizada.................................................................. 103
8.5.1 Comparação direta ......................................................................................... 107
9 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 109
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 110
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
2 MOTIVO
3 HISTÓRIA DA METROLOGIA
3.2 Metrologia
Por fim, a metrologia leal está relacionada a sistemas de medição usados nas
áreas de segurança, saúde e meio ambiente.
21
4.1 Acreditação
4.2.1 Definição
6.1 Definições
O ato de medir é uma operação que tem como objetivo determinar o valor de
uma grandeza. Então o recurso é utilizar um instrumento de modo a se obter o valor
do mensurando. Porém, a resolução do instrumento não é compatível com o valor
verdadeiro, ou real, da grandeza, representando assim uma indicação de um valor
que contém uma incerteza. Com isso, o valor verdadeiro de uma grandeza é, de
modo geral, uma abstração da situação real, então é considerado o “valor verdadeiro
convencional” que é considerado como referência no laboratório de calibração. Para
entendimento desses termos deve-se recorrer a algumas definições do VIM.
Valor verdadeiro: Valor de uma grandeza compatível com a definição da
grandeza (VIM, 2003).
35
medição possui uma influencia que contribui para a incerteza de medição e cada um
deles devem estar calibrados para a realização, e qualidade, deste processo.
Para ficar clara esta definição, pode-se imaginar em um sentido figurado que,
quando se faz a medição existe o alvo a ser atingido, o valor de referência ou o VCC
(Valor Verdadeiro Convencional). E então os pontos, ou disparos, são as medidas
realizadas (COUTO, 2006).
(6.2.1.1.1)
40
(6.2.1.3.1)
(6.2.1.3.2)
(6.2.1.3.3)
(6.2.1.3.4)
(6.2.1.3.5)
(6.2.1.4.1)
(6.2.1.4.2)
(6.2.1.4.3)
(6.2.1.4.4)
Onde,
é a incerteza expandida declarada pelo certificado e;
é o fator de abrangência.
(6.2.2.1)
46
Onde,
É o desvio padrão;
É o valor nominal do mensurando;
É o valor médio do mensurando obtido através de uma série de medidas.
- Incerteza do amperímetro;
- Estabilidade do amperímetro;
FONTES
(Processo direto) - Resolução do amperímetro;
- Dispersão das medidas.
- Incerteza do calibrador/fonte;
- Estabilidade do calibrador/fonte;
CORRENTE
CC/CA - Incerteza do amplificador de corrente;
- Estabilidade do amplificador de corrente;
- Resolução do medidor;
MEDIDORES - Dispersão das medidas;
- Coeficiente térmico do calibrador/fonte;
- Coeficiente térmico do amplificador de corrente;
- Incerteza do instrumento de medição da temperatura.
Pode-se chegar à conclusão que existe uma função que mostra como o
mensurando varia em relação a cada fonte de entrada. Na avaliação de incerteza
neste caso pode-se enxergar a ação da incerteza de cada fonte de incerteza do
mensurando, já que pode ser definida calculando a taxa de variação da incerteza do
mensurando em relação a cada fonte de entrada. Essa taxa de variação do
mensurando em relação em cada fonte de entrada é chamada de coeficiente de
sensibilidade e é determinada por uma derivada. A avaliação da incerteza de
medição de um instrumento é feita ponto a ponto em toda a sua faixa de escala. O
coeficiente de sensibilidade permite a conversão da unidade da fonte de entrada
para a do mensurando (COUTO, 2006).
49
(6.2.4.1.1)
(6.2.4.1.2)
(6.2.4.1.3)
(6.2.5.1)
(6.2.6.1)
No caso da incerteza padrão estiver sido estimada por uma avaliação do Tipo
A, os graus de liberdade irão ser representados por . Porém é de maior
problemática relacionar graus de liberdade se a incerteza padrão for estimada por
uma avaliação do Tipo B. Por exemplo, ao considerar um intervalo pré-
estabelecido, a probabilidade da grandeza em questão se situar fora dos limites é
extremamente pequena. Considerando isso, os graus de liberdade da incerteza
padrão pela avaliação Tipo B podem ser considerados por .
A Tabela 7 demonstra a obtenção do fator através do grau de liberdade
, esta tabela é montada com base na distribuição t-Student para um grau de
confiabilidade de 95,45%. Se não for um número inteiro, o que geralmente
acontece, se torna necessário truncar para o menor valor inteiro (EA, 1999).
1 2 3 4 5 6 7 8 10 20 50
13,97 4,53 3,31 2,87 2,65 2,52 2,43 2,37 2,28 2,13 2,05 2,00
Passo 2: Definir as
componentes de incerteza
Sim
Passo 3: Estimar as
incertezas padrão
Passo 4: Calcular os
coeficientes de sensibilidade
7.1 Hardware
Cabo GPIB utilizado para a comunicação de dados via padrão IEE-488 entre
o multímetro e o calibrador. Possui 2 metros de extensão. Na Figura 19, o cabo
utilizado.
7.2 Software
7.2.1 LabVIEW
8 ESTUDO DE CASO
No painel frontal, existem três abas. Na parte superior da aba “Dados”, exibe-
se a descrição dos instrumentos conectados. Nos demais campos, deve-se fazer a
inserção dos dados, que serão exportados para as planilhas. Na aba “Status”, o
programa exibe os instrumentos que estão ligados ao sistema, conforme Figura 38.
8.2.4.3 Sub VI
Esta estrutura é responsável por enviar uma das instruções inseridas no bloco
Pick Line para um bloco de escrita. Na Figura 52, funcionando em conjunto com a
estrutura For Loop: na primeira execução, o valor de “N” é 1, então o bloco irá enviar
a primeira instrução, saída ajustada em 5 V e dispositivo em modo de operação; no
retorno do loop, o valor de “N” é 2, então será enviada a segunda instrução, saída
ajustada em 10 V, e assim sucessivamente. Ao término da última execução de loop,
o programa segue em sua execução.
82
Assim, a maiorias das incertezas fixam seu valor na CMC devido ao resultado
real ser uma incerteza menor; a planilha de cálculo de incerteza arredonda a
incerteza final para a CMC. Isso decorre do fato de ser um serviço acreditado, e o
laboratório não estar habilitado para apresentar uma incerteza menor que sua CMC.
Vale ressaltar que hoje o laboratório apresenta novos equipamentos e conseguiu
melhorar sua incerteza, tendo em vista que o cálculo da CMC foi feito no ano de
2000, por isso a maioria das incertezas apresentadas nesta calibração são melhores
que a CMC.
Para isto, se faz necessário calcular as fontes de incerteza. Vale ressaltar que
a incerteza do padrão é um dado que se encontra no seu próprio certificado de
calibração.
(8.3.1)
(8.3.2)
(8.3.3)
(8.3.4)
(8.3.5)
89
(8.3.6)
(8.3.7)
Onde,
(8.3.8)
Na Tabela 13, mostra-se o cálculo real, a partir das fontes de incerteza, que é
feito pela planilha.
90
(8.3.8)
(8.3.9)
91
Figura 59: Cálculo do ponto de 1,5 V pela planilha, sem o CMC (10 KHz).
Fonte: Autores (2016)
92
01:12:00
00:57:36
00:43:12 Manual
Automática
00:28:48
00:14:24
00:00:00
DCV ACV
01:12:00
00:57:36
00:43:12 Manual
Automática
00:28:48
00:14:24
00:00:00
DCI ACI
(8.5.2.1)
Onde,
= Erro normalizado;
= Resultado obtido na calibração automática;
= Resultado obtido na calibração manual;
= Incerteza da medição do resultado obtido na calibração automática;
= Incerteza da medição do resultado obtido na calibração manual.
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXO 1
ANEXO 2