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Federal.
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“As palavras ordem, paz, civilização, direito, liberdade, são as bênçãos da
sociedade cristã, o patrimônio dos povos grandes, a própria honra da
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natureza humana. Ordem, paz, civilização, direito, liberdade, porque
tudo isso, são dádivas dessa figura suprema e aurelada: a JUSTIÇA”
(RUI BARBOSA, Obras Completas, vol. XXIX, tomo V, p. 120).
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2) Em tal decreto, a M.M. Juiz fundou sua decisão nas três hipóteses
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prevista no art. 312 do código de processo Penal ou sejam: a) – a
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garantia da ordem pública; por conveniência da instrução criminal ou
para assegurar a aplicação da lei penal.
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3) O M.M Juiz relata que até a presente, não há qualquer
alteração nos autos que autorizem a revogação da prisão
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preventiva do réu, motivo pelo qual INDEFIRO o pedido
de fls em anexo, sendo certo que o paciente compareceu
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(Copia em Anexo)
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boas condições pessoais não garantem a concessão da
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liberdade provisória, quando atendidos os requisitos
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legalmente exigidos para a sua decretação. Por outro lado
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concorda e em dissonância com o parecer da douta
Procuradoria Geral de Justiça, a ordem deve ser
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conhecida, mas para ser denegada, dada a inexistência
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do cogitado constrangimento ilegal, mantendo-se a
decretação da custodia cautelar do paciente.
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FERNANDO DA COSTA TOURINHO FILHO, Processo Penal,
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ed. Saraiva,1989,p.412, entre outros, consideram a prisão preventiva
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como grave ruína moral ao individuo, além de ato de tirania e
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injustiça, consignando-se também que a custodia preventiva deve
fundar-se em inexorável e imperiosa necessidade”.
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9) O sempre lembrado FRANCESCO CARRARA assevera que:
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aquele que ainda não fora julgado é que poderá ser absolvido da
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imputação contra sua pessoa. Verdade que não pode ser desprezada é
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a de que a prisão preventiva trará ao paciente grave prejuízo de
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ordem moral, física e financeira. O interesse da lei, entretanto, não é
de prejudicar aquele que não prejudica a lei.
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Já decidiu a 3º Câm. Crim. Do TARS, em 25/11/86, ao julgar o HC
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286.072.665, que:
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algum afetará tal ordem pública, que segundo LAUDELINO
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FREIRE é o “conjunto das leis, preceitos e regras que
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constituem a segurança da sociedade”.
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PEDRO NUNES, em seu conceito dicionário de tecnologia jurídica, ed.
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Freitas Bastos, p. 641, a define como: “ Conjunto de princípios
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A HIPÓTESE DA CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL
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13) A custódia preventiva é decretada, neste aspecto, para impedir
que o acusado possa prejudicar o andamento da ação penal,
corrompendo testemunhas, dificultando a apuração dos fatos, ou
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mesmo tentando procrastinar o curso do processo (RT 509/458).
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sendo certo em data de 25/10/2018, compareceu espontaneamente na
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Delegacia do Guaruja/SP, região onde reside e trabalha, declarando
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os fatos, (conforme copia em anexo).
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15) Não há, data vênia, motivos para se afirmar que o acusado, ora
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paciente, poderá atrapalhar a instrução criminal com embaraços ao
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seu regular andamento.
decretar tal custódia, nos termo do art. 316 do código de processo penal.
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O M.M. juiz, afirmou também em seu decreto, que a prisão preventiva
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do paciente garantia a aplicação da lei penal, considerando-se que o
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paciente teria fugido após ato tido por delituoso. Tal atitude, segundo
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tem decidido nossos tribunais, constitui-se de fato absolutamente
normal, pois que o acusado caso tivesse cometido tal ato, pretende com
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isso evitar a prisão em flagrante, fator que por si só impede a prisão
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preventiva (RT520/345).
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17) Inexistente razão para se afirmar que o paciente pretende furtar-se
à aplicação da lei penal. O paciente como já dito é primário e de
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Nota-se que ainda não se pode falar em pena, pois que o paciente não
fora condenado com decisão transitado em julgado. Como se falar em
garantia de aplicação da lei penal, se o paciente possui família e desde
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respondendo a crime compatível com a soltura provisória mediante
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fiança, não abandonará a família, haveres, ocupações, para lançar-
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se, por terras estranhas, uma aventura, as mais das vezes
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improfícua, sem compensar os grandes riscos”.
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19) O paciente necessita da sua liberdade para continuar sua luta
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diária, tanto que como já dito é trabalhador, após labutar todo esse
tempo estudando e almejando um lugar de melhor posição na
sociedade, seria humanamente injusto lhe tirar o que conseguiu.
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Nota-se ainda que é primário com bons antecedentes, podendo
defender-se solto da acusação, nos termos da Lei 5.941 de 22 de
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DA FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO
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Forense, 1945, Volume III, p. 176, ensina que: “ a fundamentação do
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despacho porá em realce a necessidade ou desnecessidade da
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medida excepcional, os elementos que aconselhem adotá-la ou
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repudiá-la”.
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O Excelso Supremo Tribunal Federal, por sua 1ª Turma, ao julgar
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o RHC 60.567-2-PB, DJU de 04.03.88, p. 1936, decidiu que:
Já decidiu que:
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preciso que ele indique os elementos formadores de seu convencimento,
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sob pena da parte não ter como atacar a decisão por meios facultados por
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lei”. (RT 506/233).
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“ Com relação à fundamentação, tem de ser acompanhada das das
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razões de fato e de direito em que se baseia, porque, tratando-se de ato
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descricionário, o magistrado deve mencionar de maneira e precisa os
fatos que o levam a considerar necessária a prisão para a garantia da
ordem pública ou para assegurar a instrução criminal ou a aplicação da
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lei penal substantiva”. (RJTJSP 36/234).
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Aguardando deferimento
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E.R. Mercê.
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Brasília, 28 de Novembro de 2018.
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Marcello da Conceição
OAB/SP 141.987
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