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INTRODUÇÃO
De acordo com várias pesquisas e estudos realizados nos últimos anos, se tem
observado que a falta de pastoreio adequado àqueles que foram enviados, têm
provocado um aumento na taxa de retorno precoce do campo missionário, ao passo
que um acompanhamento pastoral efetivo, tanto aos missionários recém chegados ao
campo, como àqueles que já estão no campo há bastante tempo, ajuda a reduzir esta
taxa de retorno prematuro.
O tema “Cuidado Pastoral de Missionários no Campo” tem máxima importância
nos dias atuais, uma vez que em nossa sociedade pós-moderna é comum
valorizarmos mais as coisas do que as pessoas, e nossos missionários não estão
salvos muitas vezes do descuido e abandono no campo missionário, sendo exigidos
em uma boa performance e bons resultados, ao passo que não recebem um
acompanhamento e pastoreio regular e eficaz.
Este trabalho faz uma análise bíblico-pastoral do tema, através de uma extensa
pesquisa bibliográfica, onde foram coletadas diversas informações e opiniões de
vários autores especialistas no assunto, bem como uma pesquisa bíblico-teológica,
sempre partindo de dois pressupostos básicos: 1) A Bíblia em toda a sua extensão
enfatiza o cuidado de Deus pelo Seu povo, e tal cuidado evidencia-se quando o próprio
Deus levanta pessoas para apascentar e cuidar de outras pessoas; e 2) Ao criar o
homem, Deus colocou necessidades básicas que devem ser supridas por Ele mesmo
e por outros homens, gerando assim em cada um de nós uma dependência em
relação a Deus, e uma interdependência em relação aos outros.
No primeiro capítulo trataremos da primeira pressuposição, e observaremos o
que a própria Palavra de Deus afirma ao longo dela mesma sobre o cuidado pastoral,
acerca da figura do pastor de ovelhas e do pastor de homens, a necessidade de
pastoreio ligada a três necessidades das ovelhas, a saber direção (orientação),
alimentação (suprimento) e proteção (defesa), e por último várias definições dos
termos bíblicos utilizados.
No capítulo dois apresentaremos uma breve lista de cinco necessidades
básicas do ser humano aplicadas à vida do missionário, partindo da premissa, de que
tais necessidades, longe de serem consideradas “pontos fracos” ou “áreas
vulneráveis”, são tidas como pontos onde Deus pode revelar seu caráter de Pai, assim
como poderemos aprender que ninguém vive sozinho. Ao mesmo tempo podemos
cuidar e sermos cuidados, suprir e sermos supridos uns pelos outros.
Finalizando, no capítulo três faremos uma aplicação do que foi abordado nos
capítulos anteriores, com modelos de pastoreio, passos práticos e sugestões para o
pastoreio eficaz de missionários no campo.
Esperamos assim que a Igreja de Jesus Cristo possa cuidar com zelo e amor,
de um de seus bens mais preciosos, estes homens e mulheres, que a tudo têm
renunciado, para serem embaixadores de Cristo. Nós, a Igreja que envia, precisamos
fazer nossa parte, que é suprir, apoiar e cuidar, enquanto eles cumprem sua tarefa:
Fazer Cristo conhecido entre todos os povos!

CAPÍTULO 1 – BASES BÍBLICAS PARA O CUIDADO PASTORAL

Deus instituiu o pastoreio (cuidado pastoral) do seu povo com base no seu
próprio exemplo, pois Ele mesmo é o Supremo Pastor (1Pe.5:4), e mediante uma
metáfora frequentemente empregada no Antigo Testamento (Sl.28:9; 79:13; 80:1;
95:7; Is.40:11; Jr.31:10; Ez.34:34:6-19), Deus é comparado a um pastor, ilustrando
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isso seu grande amor por seu povo. Então, Ele levanta pessoas para seguir seu
exemplo e cuidar de outras pessoas com o mesmo zelo e amor.
A figura do pastor é antiga na Bíblia, a 1ª menção deste ofício ocorre em Gn.4:2,
e diz respeito a Abel o 1º pastor de ovelhas. Mais adiante Israel, o povo de Deus é
comparado a um rebanho de ovelhas que deveria ser pastoreado por um líder
levantado por Deus (Nm.27:17).
Todo homem tem necessidades básicas que precisam ser supridas, não é por
acaso que Deus escolheu a figura de uma ovelha, através de sua Palavra para melhor
representar a fragilidade e a necessidade humana.
As ovelhas têm necessidades, e o cuidado pastoral visa supri-las. A primeira
grande razão para este cuidado aconteça é que as ovelhas têm a tendência natural
de dispersar-se e desviar-se (Sl.119:176; Is.53:6; Ez.34:12), caindo em muitas
dificuldades e enfrentando muitos perigos, conforme HOCKING (1996:295). As
ovelhas têm um senso de direção muito fraco, via de regra, elas não conseguem
encontrar o caminho de volta ao aprisco, o pastor precisa procurá-las e trazê-las de
volta ao rebanho, segundo FROST (2001:25).
Em 2º lugar as pessoas precisam ser pastoreadas por que as ovelhas são
dependentes do cuidado do pastor para sobreviver. É o pastor quem conduz as
ovelhas aos pastos verdes e as águas tranquilas (Sl.23:2), e este aspecto diz respeito
ao alimento diário que as ovelhas necessitam. Vemos claramente a esse respeito no
texto supracitado de Nm.27:17 quando é utilizada a expressão: “... que saia diante
deles...”, porque as ovelhas saíam dos apriscos de madrugada para os pastos, onde
eram alimentadas. Ovelhas se recusam a deitar-se quando estão com fome afirma
(PEARLMAN, 1996:72).
Analisando a passagem de Jo.21:15-17, e os termos gregos usados pelo
Senhor, dirigindo-se a Pedro, Ele usa primeiro o termo bõsko (vs. 15), e depois o termo
poimainõ (vs.16), e, então, volta para bõsko (vs. 17). Estes verbos não são
simplesmente intercambiáveis [...] Nem há uma progressão de idéias. A lição a ser
aprendida, como ressalta Trench (New Testament Synonyms, § xxv), é que, no
cuidado espiritual dos filhos de Deus, a “alimentação” do rebanho proveniente da
Palavra de Deus é a necessidade constante e regular; é ter o principal lugar. O
pastoreio (que inclui) consiste em outros atos, em disciplina, autoridade, restauração,
ajuda material a indivíduos, mas são incidentais em comparação com a “alimentação”,
argumenta VINE (2002).
Em 3º lugar o pastoreio é necessário porque as ovelhas não possuem muitos
meios de defesa, por isso necessitam serem defendidas pelo pastor, e somente estão
seguras quando reunidas num aprisco (FROST, 2001:25).
Acerca disto YOUSSEF (1987:32) também declara:
“Os pastores da Palestina punham a segurança de suas ovelhas acima da
sua. Em 1Sm.17:33-37, por exemplo, Davi matou um leão com suas próprias
mãos, quando esse predador tentou atacar suas ovelhas.”
E novamente no texto de Nm.27:17 se atesta a necessidade de proteção,
quando lemos “...que entre diante deles...”, referindo-se a entrar no aprisco à noite a
fim de se proteger dos perigos.

1.1. Definindo os termos bíblicos


A fim de compreender melhor o que a Palavra de Deus declara sobre a figura
do pastor e do seu ministério que é apascentar ou pastorear, apresentaremos uma
rápida definição para estes termos.
Sobre a palavra pastor, a Bíblia de Estudo Plenitude esclarece:
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“POIMEN no grego (Strong 4166): Boiadeiro, pastor de ovelhas, alguém que


toma conta, conduz, guia, trata com carinho, alimenta e protege um rebanho.
O Novo Testamento usa a palavra com referência a um pastor cristão a cujo
carinho e liderança outras pessoas serão confiadas (Ef.4:11). A palavra é
metaforicamente empregada a Cristo (Jo. 10:11,14,16; Hb.13:20; 1Pe.2:25)”
(Bíblia de Estudo Plenitude, p.1084).
O Novo Dicionário da Bíblia, acrescenta que:
“Existe duas espécies de pastor na Bíblia – aqueles que cuidam das ovelhas,
e aqueles, divinos ou mortais, que cuidam dos seres humanos. O vocábulo
hebraico é a forma participial ro´eh, e o termo grego é poimên. O pastor literal
seguia e ainda segue uma profissão estafante tão antiga quanto a de Abel
(Gn.4:2). Precisa encontrar erva e água numa terra seca e pedregosa
(Sl.23:2), proteger seus animais do tempo e dos animais mais ferozes
(Am.3:12), e recuperar qualquer animal desviado (Ez.34:8; Mt.18:12) [...]
Idealmente, o pastor deveria ser forte, dedicado e abnegado, conforme muito
deles eram [...] Tal é a honra desta profissão, que o Antigo Testamento
frequentemente atribui a Deus o título de Pastor de Israel (Gn.49:24; Sl.23:1;
80:1) [...] No Novo Testamento, a missão de Cristo é a de pastor, a saber, a
de Pastor Chefe (Hb.13:20 e 1Pe.2:25; 5:4) [...]” (Novo Dicionário da Bíblia,
p.1212)
A Bíblia de Estudo Plenitude comenta o seguinte sobre o verbo apascentar:
“Ra´ah no hebraico (Strong 07462): Pastorear, suprir, tomar conta; fazer
pastar o rebanho ou manada de alguém. Ra´ah tem a ver com assistir e cuidar
dos animais de alguém, particularmente providenciando aos animais um bom
pasto. Este verbo ocorre mais de 170 vezes no A.T. A tarefa inicial de Davi
de apascentar os rebanhos de seu pai (1Sm.17:15) é seguida por sua tarefa
posterior de pastorear o rebanho do Pai Celeste, Israel (Sl.78:71). A forma
particípio de Ra´ah é Ro´eh, “pastor, cuidador de ovelhas, zelador”. Ro´eh
aparece em “O Senhor é o meu pastor...” (Sl.23:1), “Pastor de Israel”
(Sl.80:1). Ez.34:23 e Mq.5:4 descrevem as responsabilidades do Messias
como sendo apascentar e pastorear” (Bíblia de Estudo Plenitude, p.694).
Segundo o Dicionário Vine,
“[...] Há ainda uma outra palavra para designar o ato de alimentar as
ovelhas que boskõ, usado primariamente para se referir a pastor
(derivado de boõ, “nutrir”, sendo a função especial prover comida; a raiz
é bo-, encontrada em bõter, “pastor” ou “rebanho”, e botane, “forragem,
pasto, pastagem”). Seus usos são literalmente (Mt.8:30; Mc.5:11; etc.)
e metaforicamente, acerca do ministério espiritual (Jo. 21:15,17)”.

CAPÍTULO 2 – O MISSIONÁRIO E SUAS NECESSIDADES BÁSICAS


O missionário como toda pessoa normal tem necessidades básicas que
precisam ser supridas. Sobre esta realidade Belinda Ng, no capítulo “Reflexões sobre
cuidado pastoral” do livro “Valioso demais para que se perca” afirma:
“As expectativas que se tem em relação aos missionários às
vezes não são realistas. Os missionários são colocados em um
pedestal, como se não tivessem problemas espirituais nem
precisassem de ajuda pastoral. Todavia, eles são seres
humanos e tão carentes de cuidado pastoral como qualquer
membro comum de igreja, e ainda mais que estes [...]” (NG,
1999:262)
Neste capítulo faremos um paralelo destacando as necessidades das crianças
e as relacionando as necessidades que os missionários possuem, e para isto
usaremos como base o livro “As sete necessidades básicas da criança”, do Dr. John
Drescher.
Para DRESCHER (1990:5) quando estas necessidades não são supridas e
satisfeitas haverá perturbação e se buscará satisfação em direções erradas e por
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vezes prejudiciais. Citando o psiquiatra Karl Menninger, o Dr. Drescher defende que
seguimos em uma destas duas direções se nossas necessidades básicas não forem
satisfeitas: Ou retiramo-nos e concentramo-nos em nós mesmos, o que ele descreve
como reação de fuga; ou desenvolvemos a reação de conflito, tornando-nos
agressores dos demais.
Ao compararmos com o que acontece com missionários no campo, percebe-se
que as maiores razões para que missionários voltem precocemente do campo,
segundo citado pela Dra. Margaretha N. Adiwardana em seu livro “Missionários:
Preparando-os para Perseverar”, podemos constatar que algumas destas razões, tais
como: 1) Problemas de saúde mental; 2) Problemas de relacionamento; 3)
Preocupações pessoais, problemas relacionados com baixa autoestima, solidão; 4)
Apoio impróprio do país de origem, seja financeiro, de oração ou outro; 5) Falta de
apoio de casa, estão diretamente ligadas ao não-suprimento das necessidades
básicas do missionário (ADIWARDANA, 1999:24-25)
Em seu artigo “Missionário: Maluco, Mártir, Mendigo ou o quê?” a missionária
Antônia Leonora van der Meer declara que:
“[...] missionários brasileiros voltam prematuramente do campo
muito mais por causa da falta de preparo, de sustento e de apoio
pastoral adequados, e por problemas de relacionamento com os
que os enviam, do que por problemas de ministérios ou de
relacionamento com as pessoas a quem servem, mesmo em
países considerados de alto risco [...]”
O choque cultural experimentado por missionários recém-chegados ao campo
pode potencializar situações emocionais, que antes passavam despercebidas, e que
no campo missionário, em situações de estresse elas virão à tona. Como menciona
HIEBERT (2001:70-72) em “O Evangelho e a Diversidade das Culturas”:
“O choque cultural tem uma dimensão cognitiva, mas também
implica desorientação emocional e avaliadora. No nível
emocional, enfrentamos privação e confusão”. O problema real
do choque cultural é a distorção psicológica que surge sem ser
percebida enquanto pensamos que estamos funcionando
normalmente. Ela muda nossa percepção da realidade e debilita
nosso corpo”.
O Dr. Hiebert lista vários sintomas do choque cultural: a) Estresse crescente;
b) Doença física; c) Depressão psicológica e espiritual (HIEBERT, 2001:73). Por esta
causa, missionários recém-chegados ao campo, como também os já adaptados,
especialmente os primeiros precisam de cuidado pastoral e suprimento para suas
necessidades.
A missionária Venair em seu artigo “Missionário: Herói ou Vilão” diz acerca dos
limites emocionais que enfrentam os missionários: “O fato de ter saído de seu país é
o primeiro fator determinante que gera isto. Por conta disso as emoções se
intensificam, os limites aparecem com força. O fato é que no seu próprio país ele
consegue lidar melhor com certos limites”.
Kath Donovan e Ruth Myors, no capítulo “Reflexões sobre o retorno prematuro
de missionários de carreira: uma perspectiva geral do futuro”, do livro “Valioso demais
para que se perca”, ao analisar os fatores de stress de missionários afirma que muitos
destes fatores estão diretamente à perda em áreas de necessidades humanas básicas
de pertencer a alguém (sentir-se amado, aceito e acompanhado), e ainda declaram:
“[...] é necessário que os líderes e membros da equipe tenham
conhecimento e técnicas básicas para aconselhamento em
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casos de luto, já que muito do que os missionários experimentam


ao ir de uma cultura para outra é luto em relação a perdas”
(DONOVAN E MYORS, 1999:87-90)
Além das tensões emocionais a que são submetidos os missionários, há
também o fato de que esta nova geração de missionários precisa de mais cuidado do
que as gerações anteriores. Este pensamento é defendido por Donovan e Myors, onde
elas sugerindo mudanças para facilitar o ministério dos missionários pós-boosters
(boomers e busters)1, declara que estes missionários, têm necessidade de apoio, e
um dos motivos principais é que eles são vulneráveis emocionalmente, especialmente
os busters que precisam de cuidado constante, por que sentem dificuldade em lidar
com o isolamento.

1 Boosters, boomers e busters são termos usados por Tom Sine para distinguir três gerações
principais. Os boosters são as pessoas nascidas entre 1927 e 1945, os baby boomers são
aqueles nascidos entre 1946 e 1964 e os busters são os nascidos entre 1965 e 1983.

2.1. A Necessidade de Significado (Valor)


“Um sentimento sadio de valor pessoal é básico. É praticamente
impossível viver conosco mesmos se sentirmos que não temos
valor ou se não gostamos de nós mesmos. O indivíduo que julga
ser ninguém irá contribuir pouco para a vida [...] Os seres
humanos necessitam ser notados, apreciados e amados como
são, caso devam ter um sentido de significado” (DRESCHER,
1990:10-11).
A cerca disto Cecil Osborne em seu livro “A arte de relacionar com os outros”
também diz:
“As pessoas sentem uma necessidade universal de serem
importantes: se não forem famosas ou ricas, pelo menos
precisam ter amigos que pensem bem a seu respeito; se não
forem aclamadas, pelo menos precisam ter algum significado [...]
Todas as pessoas desejam ser importantes” (OSBORNE,
1987:10).
Os missionários que estão no campo enfrentam a realidade de muitas vezes
não serem apreciados e amados pela igreja que os enviou. O que ocorre é que logo
passando alguns meses que o missionário foi enviado, ele é esquecido e relegado a
um segundo plano. Já não lhe enviam mais cartas, nem lhe telefonam, no máximo a
atenção que recebem é dos seus familiares, e quando estes são não-crentes a
situação se torna ainda mais difícil.
Missionários que carecem de um sentido de significado poderão reagir caindo
no ativismo para “esquecer o esquecimento”, poderão competir com outros colegas
de campo, em busca de cargos, poder e influência, e outros ainda se retrairão, caindo
em depressão ou adoecendo fisicamente, tudo como forma de buscar valor próprio e
chamar atenção para si mesmos, uma vez que isso lhe tem sido negado.

2.2. A Necessidade de Segurança


Apenas o fato de estar longe de sua família, amigos e igreja isto produz no
missionário uma sensação de medo e insegurança. É como se ele tivesse perdido o
chão sob os pés, não tem mais em que ou quem se apoiar. Ele não se sente seguro
nem para fazer tarefas antes corriqueiras, tais como ir à feira ou ao supermercado. A
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mudança de cidade, país e cultura tira todos os referenciais que existiam para o
missionário desde sua infância, e isto é amendrontador.
Assim como a ausência dos pais provoca insegurança nos filhos (DRESCHER,
1990:27), a ausência da igreja e do pastor que enviou o missionário também causará
profunda insegurança. Ele não sabe até que ponto pode contar com o apoio e orações
do seu povo, e que a qualquer momento poderá ser esquecido e abandonado no
campo, bastando apenas haver uma crise financeira no seu país de origem para que
ele seja o primeiro a sofrer com a redução de gastos, afinal de contas “ele vive pela
fé” (MEER, 2002:1), tudo isto faz com que o missionário sinta-se extremamente
inseguro, e tendo que desviar suas energias e atenção principal, que é seu trabalho,
para mendigar a atenção e o apoio financeiro como forma de lhe dar mais certeza
quanto a seu futuro e ao futuro de sua família (RIBEIRO, 2002:2).
A ênfase materialista da sociedade em que vivemos, onde coisas são mais
importantes do que as pessoas, aumenta esta sensação de insegurança. Um
missionário poderá receber seu sustento financeiro com fidelidade, mas ao mesmo
tempo não se sentir seguro quanto ao amor de seu povo ao seu respeito.
O amor e cuidados da igreja ao missionário que está inserido num mundo novo
e estranho darão um sentido de segurança, eles ajudarão o missionário a enfrentar o
que vier (DRESCHER, 1990:30-31). Um missionário no campo por mais difícil que o
mesmo seja, encontrará forças espirituais e emocionais para seguir em frente por que
sente a segurança de que na sua retaguarda existe pessoas que o ama e o apoia em
todos os momentos.
A regularidade com que o sustento financeiro, cartas, telefonemas e visitas de
irmãos ou do seu pastor acontecem contribuem para que o missionário sinta-se
suprido quanto à questão da segurança (DRESCHER, 1990:33).
Por último, na questão da necessidade de segurança, existe a importância do
sentimento de pertencer. O Dr. Drescher a respeito disto afirma que a ideia de
pertencer é uma necessidade psicológica profunda. Se você sentir que não pertence,
é certo que ficará inseguro. Ele também declara que a sensação de pertencer é
essencial não apenas para a segurança, mas também para o sentimento de dignidade
e valor (DRESCHER, 1990:34-36).
Para os missionários esta ideia de pertencer é bem mais necessária, isto se
deve ao motivo de que eles foram desligados de tudo e de todos que lhes pertenciam,
então é preciso que se lhes afirme que mesmo estando distantes e ausentes, ainda
pertencem a um corpo, uma família.

2.3. A Necessidade de Aceitação


As pessoas têm a necessidade de sentirem-se aceitas pelo que são e não pelo
que fazem ou deixam de fazer.
Na sociedade que vivemos as pessoas mais valorizadas são aquelas que
fazem algo bem. Ao passo que as que não conseguem fazer tão bem quanto aquelas
sentem-se inferiores e rejeitadas. A competitividade e o desempenho, marcas da era
pós-moderna que vivemos, chegou também aos campos missionários, gerando crises
emocionais e existenciais, bem como stress e esgotamento espiritual, nos
missionários que não conseguem corresponder ao ideal exigido por sua igreja,
denominação e/ou agência missionária. A exigência constante por resultados rápidos
e bem-sucedidos provoca ansiedade naqueles que em muitos casos estão em
campos missionários difíceis, em países fechados ao Evangelho, onde a resposta é
muito lenta mesmo com trabalho árdua e dedicação intensa por parte daqueles que
estão no campo.
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A exigência, crítica e comparação que muitas vezes se faz ao missionário que


não está obtendo “bons resultados” no campo faz com que o mesmo entre em um
círculo vicioso de: exigência  ansiedade  fracasso  mais exigência  mais
ansiedade  mais fracasso. A comparação de um missionário com outro, de um
campo missionário com outro, ou o que é pior, do missionário e seus resultados com
seu pastor e igreja, são injustos e inaceitáveis, pois assim como não existem duas
pessoas iguais, também não haverá dois missionários iguais ou dois campos
missionários idênticos. Sobre isso o Dr. Drescher assinala que a comparação contínua
cria sentimentos de inferioridade que prejudicam o desenvolvimento da personalidade
(DRESCHER, 1990:42-43)

2.4. A Necessidade de Amor


O Dr. Drescher citando o psiquiatra Dr. William Glasser diz que os sintomas
daquilo que classificamos como doença mental na verdade são o resultado da
frustração da necessidade de amar e ser amado, e ainda declara as palavras de Victor
Hugo: “A suprema felicidade na vida está na convicção de que somos amados”. Mais
adiante repete as palavras do Dr. John G. McKensie: “Não pode haver dúvida quanto
ao fato de que amar e ser amado produz aquele sentimento de pertencer a alguém,
aquele senso de segurança necessário para que se possua confiança. Sem confiança
não podemos enfrentar a vida” (DRESCHER, 1990:55-56)
OSBORNE diz que:
“[...] Todo ser humano tem a necessidade fundamental de ser
amado e admirado, de ser especial. O bebê anseia pelo amor
total e completo dos pais..., e esse desejo jamais morre
completamente. Ele se revela no desejo que o adulto tem de
reconhecimento, honras, popularidade – qualquer forma de
atenção positiva” (OSBORNE, 1987:9-10).
Aqueles que estão no campo missionário também necessitam de
demonstrações práticas do amor da igreja a qual eles fazem parte. O amor não pode
e nem deve ser apenas verbal, mas tem que ser sobretudo prático e demonstrável.
O amor prático também está disposto a ouvir as dificuldades e queixas, e esta
verdade é bem real para aqueles que estão na frente da batalha. Quantos de nossos
missionários têm pessoas que os ama, dispostas a ouvir não apenas os sucessos e
conquistas do campo, como também prontas a escutar desabafos, relatos de
fracassos e de experiências negativas?
O amor sincero e verdadeiro mostra-se pronto a valorizar mais a pessoa do que
as coisas e resultados que ela possa obter. É necessário darmos esta ênfase
novamente às nossas igrejas e missionários: Você é mais importante que tudo que
possa ou não fazer! O amor incondicional é a base para uma autoestima saudável.

2.5. A Necessidade de Elogios (incentivo)


Cecil Osborne enfatiza o poder que o elogio exerce sobre as pessoas quando
cita o ensaísta inglês Jonh Ruskin:
“Os maiores esforços da raça humana têm sido sempre
marcados pelo amor ao elogio”, e ainda acrescenta: a razão,
naturalmente, é que o elogio sincero nos dá firmeza, restaura
nossa confiança e, entre outras coisas, ajuda-nos a remover as
dúvidas que temos do nosso próprio valor (OSBORNE,
1987:52).
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Os nossos missionários se sentiriam muito mais incentivados se escutassem


mais palavras de elogios e apreciação ao trabalho que desempenham do que apenas
críticas, cobranças e exigências. O incentivo com palavras é mais do que necessário
para aquelas pessoas que estão distantes e trabalhando arduamente, muitas vezes
sem obter os resultados esperados e sob grande pressão espiritual.
Muitos dos que enviam os missionários gostariam que eles fizessem mais, que
alcançassem mais resultados, ou ainda que mudassem em alguma área. Mas, se
esquecem que os missionários são pessoas iguais a todos as outras pessoas, e não
super-homens ou supermulheres como gostaríamos que fossem.
“As pessoas poucas vezes mudam quando apontamos suas
faltas. Elas também não vão amar-nos por isso, mas
provavelmente irão ressentir-se de nós. Se quisermos ajudar
outros a se tornarem pessoas belas, devemos trabalhar nesse
sentido através de louvor e encorajamentos sinceros. O elogio
feito com sinceridade é o calor e ternura que todos precisamos
para mudar para melhor” (DRESCHER, 1990:71).

CAPÍTULO 3 – MODELOS E SUGESTÕES PRÁTICAS PARA O PASTOREIO DE


MISSIONÁRIOS
Rudy Girón, no capítulo de sua autoria “Um modelo integrado de missões”, no
livro “Valioso demais para que se perca” assinala que o cuidado pastoral e supervisão
dos missionários no campo é a fase do empreendimento missionário que é mais
negligenciada, e ainda acrescenta que para um trabalho missionário ser bem
sucedido, estes elementos são essenciais (GIRÓN, 1999:54)
“Missionários no campo frequentemente têm necessidades
pessoais [...] preocupações em relação a filhos, pais ou vida
familiar [...] situações difíceis como doenças ou a morte do
cônjuge. Todos estes problemas podem ser classificados como
necessidades pastorais” (GIRÓN, 1999:54)
Ele, porém, destaca a diferença entre cuidado pastoral e supervisão.
Geralmente os líderes de campo ou supervisor se preocupa mais com questões
administrativas ou funcionais, do que propriamente com o bem-estar do missionário e
sua família. Sem desprezar a importância da supervisão aos missionários no campo,
o autor afirma que a longo prazo o trabalho é mais importante que a supervisão
(GIRÓN, 1999:54).
Girón também declara que a igreja local, através de sua liderança, pode
contribuir de forma imprescindível ao cuidado pastoral do missionário, onde o pastor
ao incentivar os membros da igreja a manter contato com os missionários, estará
ajudando no sustento moral do missionário.
Com isto podemos perceber que o pastoreio de missionários deve começar
com a igreja que envia. Ela é responsável por este cuidado, por que mesmo eles tendo
sido enviados continuam como membros do corpo local. O pastor, e não apenas este,
como também os membros da igreja podem e devem cuidar pastoralmente do
missionário.
CHAVEZ (2002:1) sugere que o pastor da igreja que enviou o missionário,
escreva cartas e/ou e-mail a cada 15 dias, faça ligações telefônicas bimensalmente,
para ouvir sobre os desafios dos missionários, prepare um sermão especial para o
missionário, grave-o numa fita e envie-o ao missionário e sua família, mande uma
lembrança no aniversário do missionário e nas festas do fim de ano, visite o
missionário no campo a cada dois anos.
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E NASSER (1995:51) acerca do pastoreio pelo pastor diz que nada é parecido
ao atendimento pastoral, porque este pastor conhece sua ovelha e se empenha por
ela, e ainda acrescenta que o pastor quando ganha a confiança do obreiro em seu
país de origem, terá uma ovelha em qualquer lugar do mundo.
Com respeito ao pastoreio do missionário pelos membros da igreja que enviou,
CHAVEZ (2002:1) indica que eles podem: Mandar coisas que os missionários gostam
como doces e comidas típicas, mandar cartões de Natal, deixar que seus filhos falem
com os filhos dos missionários por telefone, por alguns minutos, enviar jornais e
revistas com notícias de seu país, gravar e enviar um vídeo com um culto de domingo
na igreja se possível passar por todos os membros todos os membros, enviar fitas ou
CD com músicas cristãs do agrado do missionário, investir umas férias para visitar o
missionário no campo.
Belinda Ng, com respeito a amplitude do cuidado pastoral de missionários
declara que:
“O cuidado pastoral realmente é de importância crítica, a boia
salva-vidas dos missionários, se a igreja quiser mesmo ter um
trabalho eficaz e duradouro na Grande Comissão de Cristo.
Cuidado pastoral pode ter sentidos diferentes para as pessoas,
mas geralmente engloba os seguintes aspectos: compreensão
das necessidades específicas dos missionários, orientação,
aconselhamento, comunhão, comunicação, amizade, troca de
ideias, visitas, assistência em crises, oração, encorajamento e
reconhecimento” (NG, 1999:259).
Podemos perceber que o cuidado pastoral de missionários é uma tarefa de tal
importância e amplitude que não poderá ser realizada isoladamente pela igreja local
ou pela agência missionária. É necessária uma combinação de forças (sinergia) que
maximizará os recursos limitados, e isto fará com que o pastoreio dos missionários no
campo seja realizado com eficácia (NG, 1999:261).
Ressaltamos que além da igreja local, com seu pastor e membros, o
missionário deve ser pastoreado também pela agência missionária e por organizações
especializadas no cuidado pastoral de missionários.
Com respeito a isso Kelly O´Donnell em seu artigo “O cuidado dos missionários
no campo: Tomando o caminho mais longo”, no livro “Valioso demais para que se
perca”, define cuidado dos missionários como:
“O investimento permanente de recursos pelas agências
missionárias, igrejas e organizações de serviço na nutrição e
desenvolvimento do pessoal missionário [...] Ele é
responsabilidade de cada um em missões – da igreja que envia,
da agência missionária, dos colegas e de especialistas em
cuidado dos membros [...]” (O´DONNELL, 1999:274).
Este cuidado pastoral de missionários já pode ser percebido em muitas
agências, igrejas e organizações especializadas. Há uma crescente ênfase sobre este
assunto, O´DONNELL (1999:275) afirma que o cuidado de missionários está se
tornando como central na estratégia missionária. E isto pode ser visto como um
movimento social em missões, influenciado pelo que está acontecendo no mundo
secular (cuidado das empresas por seus empregados).
O´DONNELL (1999:276) propõe recursos e estratégias práticas a serem
desenvolvidas, pelas agências missionárias e organizações especializadas tais como:
a) Aconselhamento – que poderá ser feito por colegas e profissionais, e da escrita de
um diário, b) Equipes de cuidado dos missionários – equipes de curto prazo composta
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de pastores, conselheiros, missionários experientes, médicos e psicólogos, que


prestam serviços aos membros em seu lugar de trabalho ou em reuniões e
conferências da missão.
Todavia, há uma grande necessidade de que este tema faça parte da pauta de
assuntos das agências missionárias, do currículo das escolas de treinamento, e da
vida das igrejas que enviam. Uma amostra desta necessidade e do interesse que o
assunto desperta, é que foi realizada a Primeira Consulta Continental sobre Cuidado
Pastoral do Missionário, promovida pelo COMIBAM INTERNACIONAL, em Lima-Peru,
de 08 a 11 de novembro de 2000, onde representantes de 6 países se reuniram para
refletir e analisar a realidade dos missionários latino-americanos no campo, a
realidade da igreja latina como enviadora, a situação dos centros de capacitação e as
agências missionárias (Vide documento na íntegra no Anexo 1).

CONCLUSÃO
O cuidado pastoral de missionários já faz parte da história das missões pós-
modernas. Está claro que temos muito a fazer com respeito a este tema, porém temos
que reconhecer que já avançamos muito, se compararmos a como os missionários
eram enviados até bem pouco tempo atrás.
Um dos avanços para os quais devemos focalizar a atenção, para o
cumprimento da Grande Comissão dada por Cristo, é a descoberta que podemos
combinar forças, ou seja, trabalhar em parcerias. A igreja que envia, a agência
missionária, os colegas no campo e as organizações especializadas em cuidado de
missionários, todos sinergicamente podem realizar este pastoreio eficaz, constante e
profundo.
Outro aspecto importante é olhar para a pessoa do missionário com uma visão
integral, e com isso incluir também sua família neste cuidado pastoral. Não podemos
mais nos preocupar apenas com um sustento financeiro adequado, embora muitos
nem com isso se preocupam! Também não podemos apenas pensar nos resultados
numéricos e visíveis do trabalho missionário, embora este aspecto seja importante.
Temos que ir além, e como imitadores de Cristo seguirmos o Seu exemplo, como foi
registrado por Marcos em seu evangelho, capítulo 6, versículos 30 a 32: “Reuniram-
se os apóstolos com Jesus e contaram-lhe tudo o que tinham feito e ensinado. Ao que
ele lhes disse: Vinde vós, à parte, para um lugar deserto, e descansai um pouco.
Porque eram muitos os que vinham e iam, e não tinham tempo nem para comer.
Retiraram-se, pois, no barco para um lugar deserto, à parte.
Percebemos neste relato que Jesus tinha um coração de pastor quando Ele
chama dos discípulos para descansar em um lugar à parte, num lugar onde não havia
pessoas, logo após um período de intensa atividade. Sua preocupação ia muito além
dos resultados obtidos e do quanto eles haviam servido bem as ordens do Mestre.
Jesus pensou no lado humano e pessoal de cada um, porque Ele sabia que os
discípulos tinham necessidades que precisavam ser supridas.
Este pastoreio integral deve abranger toda a vida do missionário como afirma
Belinda Ng:
“O cuidado pastoral dos missionários é uma preocupação
contínua tanto para a igreja como para a agência missionária.
Ele abrange todo o ciclo da vida do missionário [...] Com a
elevada taxa de retorno, queremos fazer o melhor que podemos
para que este regresso não seja devido a causas que poderiam
ser evitadas, ou porque falhamos no cuidado pastoral adequado.
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O cuidado pastoral contínuo e sensível manterá os obreiros no


campo enquanto for o plano de Deus que eles fiquem ali para
servi-lo” (NG, 1999:270).
Deus em toda a extensão da Sua Palavra, se refere ao seu Povo como ovelhas,
e aos seus representantes como pastores, então podemos deduzir que Ele tem em
mente um nobre propósito: que o homem, espelhando-se nele como Supremo Pastor
que cuida de Seu rebanho com perícia e integridade, faça o mesmo. Tudo isto porque
o Senhor já sabia da fragilidade da estrutura do homem, e assim nos ensinar a total
dependência dele e a interdependência uns dos outros.
O que a igreja e as agências missionárias precisam reconhecer é que são
diretamente responsáveis por aqueles que enviaram. Nenhum exército bem
organizado e instruído abandona seus soldados no campo de batalha, pelo contrário,
o pessoal de apoio e logística é em número maior, justamente para dar um bom
suporte aos que estão na linha de frente. Com a Igreja não deve ser diferente. Se
somos o Exército de Deus, nossos missionários devem ser considerados como
soldados de elite, aquele pelotão especial, designado para as tarefas mais especiais
e difíceis. Por este motivo eles devem ser os mais bem cuidados, apoiados e
sustentados.

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