Sie sind auf Seite 1von 15

AULA 4 – CAPITULO 8

CAPITULO 8 – MOTORES E GERADORES CC

8.1 COMUTAÇÃO EM UMA MÁQUINA SIMPLES DE QUATRO


ESPIRAS

Frequentemente, os motores CC são comparados por sua regulação de velocidade, sendo definida
pela seguinte relação:

Onde:
-____________________________________ -____________________________________
-____________________________________ -____________________________________

A regulação de velocidade é uma medida rudimentar da forma da curva característica do


conjugado versus velocidade do motor – uma regulação de velocidade positiva significa que a
velocidade do motor cai com o aumento de carga e uma regulação de velocidade negativa
significa que a velocidade do motor sobe com o aumento de carga.
Existem cinco tipos principais de motores CC de uso geral:
- _____________________________________________________
- _____________________________________________________
- _____________________________________________________
- _____________________________________________________
- _____________________________________________________
AULA 4 – CAPITULO 8

8.2 O CIRCUITO EQUIVALENTE DE UM MOTOR CC


O circuito equivalente de um motor CC está mostrado na figura 8.2

Figura 8.2 (a) Circuito Equivalente de um Motor CC. (b) Circuito Equivalente em que a queda da tensão das escovas foi
eliminada e a Raj foi combinada com a resistência de campo.

Na figura 8.2-a, o circuito de Armadura é representado por uma fonte de tensão ideal EA e um
resistor RA , incluindo os enrolamentos do rotor.
A queda de tensão nas escovas é representada por uma pequena fonte de bateria VESCOVA que se
opõe à corrente IA que circula na máquina.
As bobinas de campo que produzem o fluxo magnético no gerador são representadas pelo indutor
LF e pelo resistor RF.
O resistor Raj representa um resistor externo variável para controlar a corrente que circulará na
máquina (no circuito de campo)
Na figura 8.2-b, temos uma variação e simplificação do circuito equivalente básico. Nesta figura, o
circuito é representado por uma fonte de tensão ideal EA e um resistor em serie RA, onde foi
eliminada a queda de tensão das escovas (VESCOVAS) pois frequentemente esta tensão pode ser
mínima em relação da tensão gerada da máquina podendo ser desprezada e assim pode-se avaliar
apenas a queda de tensão no Resistor RA.
Além disso, as resistências das bobinas de campo (RF) podem ser combinadas com o resistor
variável (Raj) e a resistência total pode ser representada apenas pela resistência RF variável.
AULA 4 – CAPITULO 8
A tensão interna gerada na maquinas (EA) é dada pela equação:

O conjugado desenvolvido pela máquina é dado por:

Essas duas equações, a curva de magnetização da maquinas e as leis de Kirchorff das tensões de
armadura, são as ferramentas necessária para analisar o desempenho e comportamento de um
motor CC.

8.3 CURVA DE MAGNETIZAÇÃO DE UM MOTOR CC


A tensão gerada numa máquina (EA) é diretamente proporcional ao fluxo ( ) e a velocidade( ) de
rotação (EA = Kφw).
Numa máquina, a corrente de campo produz uma força magnetomotriz dada por:
F = NF.IF
onde
F – __________________________________________
NF – _________________________________________
IF – __________________________________________
Essa força magnetomotriz (F) produz um fluxo na máquina (φ) de acordo com a curva de
magnetização mostrado na figura 8-3.
Como a corrente de campo (IF) é diretamente proporcional à força magnetomotriz (F), e como a
tensão gerada (EA) é diretamente proporcional ao fluxo (φ), é normalmente apresentar a curva de
magnetização como um gráfico EA versus a velocidade w, mostrada na figura 8-4.
FIGURA 8-3

A curva de magnetização de um material ferromagnético ( versus FIGURA 8-4. A curva de magnetização de uma máquina CC,
). expressa como um gráfico de EA versus IF, para uma
velocidade fixa w0.
AULA 4 – CAPITULO 8
A maioria dos motores e geradores é projetada para operar próximo ao ponto de operação do
ponto de saturação da curva de magnetização (ou joelho da curva). Assim é possível ver a máxima
potência da máquina a plena carga.
Podemos assim verificar, que aumentado o valor da corrente de campo (IF), podemos obter um
pequeno aumento da tensão gerada (EA) quando ponto de operação está em plena carga.

8.4 MOTORES DE EXCITAÇÃO INDEPENDENTE E EM


DERIVAÇÃO
Na figura 8.5-a mostra um circuito de um motor de excitação independente, e a figura 8.5-b
mostra um circuito de um motor em derivação.

Figura 8-5. (a) Circuito do motor de Excitação Independente. (b) Circuito do motor em Derivação (shunt)
AULA 4 – CAPITULO 8
Pela Lei de Kirchoff das Tensões (LKT) no circuito de armadura, temos:
VT = EA + RA.IA
Onde:
VT - ____________________________________ RA - ____________________________________
EA - ____________________________________ IA - ____________________________________

CARÁCTERISTICA DO TERMINAL DE UM MOTOR CC EM DERIVAÇÃO: Pode ser


analisado através de um gráfico mostrando o conjugado de saída versus sua velocidade. A
velocidade do motor (em rad/s) pode ser obtida a partir da seguinte relaçao:

Essa equação é simplesmente uma linha reta com uma inclinação negativa.
Onde:
- ____________________________________
- ____________________________________
- ____________________________________
- ____________________________________
- ____________________________________
- ____________________________________
Outro efeito interno do motor que também pode afetar a forma da curva de conjugado versus
velocidade é a reação de armadura. Se um motor apresentar reação de armadura, então os efeitos
de enfraquecimento de fluxo reduzirão o seu fluxo quando a carga aumentar. Assim, poderemos
ter os seguintes gráficos, analisando com e efeito da reação de Armadura (RA) e sem ela.

(a) Característica de conjugado versus velocidade de um motor CC em derivação ou de excitação independente, com
enrolamentos de compensação para eliminar a reação de armadura. (b) Característica de conjugado versus velocidade de um
motor em que a reação de armadura está presente.
AULA 4 – CAPITULO 8
EXEMPLO 8-1: Um motor CC em derivação de 50 HP, 250 V e 1200 rpm, com enrolamentos de
compensação, tem uma resistência de armadura (incluindo as escovas, os enrolamentos de
compensação e os interpolos) de 0,06 ohms. Seu circuito de campo tem uma resistência total de R aj
+ RF de 50 ohms , produzindo uma velocidade a vazio de 1200 rpm. Há 1200 espiras por polo no
enrolamento do campo em derivação (veja a Figura 8-7).

FIGURA 8-7 O motor CC em derivação do Exemplo 8-1.

(a) Encontre a velocidade desse motor quando a corrente de entrada é 100 A.


(b) Encontre a velocidade desse motor quando a corrente de entrada é 200 A.
(c) Encontre a velocidade desse motor quando a corrente de entrada é 300 A.
(d) Plote a característica de conjugado versus velocidade do motor.
Solução
AULA 4 – CAPITULO 8
ANÁLISE NÃO LINEAR DE UM MOTOR CC EM DERIVAÇÃO: O fluxo e, consequentemente,
a tensão interna gerada EA de uma máquina CC é uma função não linear de sua força
magnetomotriz. Portanto, qualquer coisa que altere a força magnetomotriz de uma máquina
produzirá um efeito não linear sobre a tensão interna gerada da máquina.
Assim, os parametros, analisados na Analise Não Linear de um motor CC em derivação são os
seguintes, apresentados nas seguintes relações:

Onde:
- _________________________________
- _________________________________
- _________________________________
- _________________________________

Onde:
- _________________________________
- _________________________________

- _________________________________
- _________________________________
- _________________________________
- _________________________________
A tensão Interna Gerada, relaciona-se com a velocidade, através de:

Onde:
- _________________________________ - _________________________________
- _________________________________ - _________________________________
AULA 4 – CAPITULO 8
EXEMPLO 8-2 Um motor CC em derivação de 50 HP, 250 V e 1200 rpm, sem enrolamentos de
compensação, tem uma resistência de armadura (incluindo as escovas e os interpolos) de 0,06
ohms. Seu circuito de campo tem uma resistência total de R aj + RF de 50 ohms, produzindo uma
velocidade a vazio de 1200 rpm. No enrolamento do campo em derivação, há 1200 espiras por
polo. A reação de armadura produz uma força magnetomotriz desmagnetizante de 840 A.e para
uma corrente de campo de 200 A. A curva de magnetização dessa máquina está mostrada na
Figura 8-9.

FIGURA 8-9 A curva de magnetização de um motor CC típico de 250 V, plotada para uma velocidade de 1200 rpm.

(a) Encontre a velocidade desse motor quando a sua corrente de entrada é 200 A
(b) Basicamente, esse motor é idêntico ao do Exemplo 8-1, exceto pelo fato de que os enrolamentos
de compensação estão ausentes. Como essa velocidade pode ser comparada com a do motor
anterior para uma corrente de carga de 200 A?
(c) Calcule e plote a característica de conjugado versus velocidade do motor.
AULA 4 – CAPITULO 8
CONTROLE DE VELOCIDADE DE UM MOTOR CC EM DERIVAÇÃO
Existem 3 metodos para controlar a velocidade de um Motor em Derivação, sendo 2 destes mais
comuns e 1 deles menos usado:
1 – Ajuste da Resistencia de Campo RF (E Consequentemente o fluxo de Campo)
2 – Ajuste da Tensão de Alimentação de Terminal aplicada à Armadura
3 – Inserção de um resistor em serie com o circuito de armadura (Menos usado)
Cada um deles será visto detalhadamente:
 ALTERAÇÃO DA RESISTENCIA DE CAMPO
O controle da velocidade do motor CC em Derivação, ajustando a resitencia de campo RF terá as
seguintes caracteristicas:

O efeito do aumento da resistência de campo sobre a característica de saída de um motor em


derivação está mostrado na Figura 8-12a.
AULA 4 – CAPITULO 8
 VARIAÇÃO DA TENSÃO DE ARMADURA
o comportamento de causa e efeito desta operação nof fornece:

Graficamente, temos

FIGURA 8-14 O efeito do controle de velocidade por tensão de armadura sobre a característica de conjugado versus velocidade de
um motor em derivação.

EXEMPLO 8-3 A Figura 8-17a mostra um motor CC em derivação de 100 HP, 250 V e 1200 rpm,
com uma resistência de armadura de 0,03 e uma resistência de campo de 41,67 ohms. O motor
tem enrolamentos de compensação, de modo que a reação de armadura pode ser ignorada. Pode-
se assumir que as perdas mecânicas e no núcleo são desprezíveis para os propósitos deste
problema. Assume-se que o motor está acionando uma carga com uma corrente de linha de 126 A
e uma velocidade inicial de 1103 rpm. Para simplificar o problema, assuma que a corrente de
armadura do motor permanece constante.
(a) Se a curva de magnetização da máquina for a mostrada na Figura 8-9, qual será a velocidade do
motor se a resistência de campo for elevada para 50 ohms?
(b) Calcule e plote a velocidade desse motor em função da resistência de campo RF, assumindo
uma carga de corrente constante (Ver exemplo no livro texto usando o MATLAB).
AULA 4 – CAPITULO 8

Figura 8-17 (a) O motor em derivação do Exemplo 8-3. (b) O motor CC de excitação independente do Exemplo 8-4.

SOLUÇÃO
AULA 4 – CAPITULO 8

SOLUÇÃO
AULA 4 – CAPITULO 8

8.5 MOTOR CC DE IMÃ PERMANENTE


Um motor CC de ímã permanente é basicamente a mesma máquina que um motor CC em
derivação, exceto pelo fato de que o fluxo de um motor CCIP é fixo. Portanto, não é possível controlar
a velocidade de um motor CCIP variando a corrente de campo ou o fluxo. Para um motor CCIP,
os únicos métodos de controle de velocidade disponíveis são o controle por tensão de armadura e
o controle por resistência de armadura. As técnicas de análise de um motor CCIP são basicamente
as mesmas de um motor CC em derivação, com a corrente de campo mantida constante. Para mais
informação a respeito dos motores CCIP, veja as Referências 4 e 10.

8.6 MOTOR EM SERIE


Um motor CC em serie consiste em um motor CC cujos enrolamento de campo consistem em
relativamente poucas espiras conectadas em serie com o circuito de armadura. O circuito
equivalente de um Motor em serie, está representado na figura 20.

FIGURA 8-20 O circuito equivalente de um motor CC série.

Em um motor em serie, a corrente de campo, a corrente de armadura e a corrente de linha são


iguais. Pela Lei de Kirchoff, a Tensão de Terminal é dada por:

Onde:
- _____________________________ - _____________________________
- _____________________________ - _____________________________
- _____________________________
CONJUGADO INDUZIDO EM MOTOR EM SERIE
É conjugado em um motor CC serie é dado pela seguinte relação:
AULA 4 – CAPITULO 8
Porém, o fluxo dessa máquina é diretamente proporcional à sua corrente de armadura (no
mínimo até que o metal sature). Portanto, o fluxo da máquina pode ser dado por:

onde 'c' é uma constante de proporcionalidade. Logo teremos:

O um motor série fornece mais conjugado por ampère do que qualquer outro motor CC. Portanto,
ele é usado em aplicações que requerem conjugados muito elevados. Exemplos dessas aplicações
são os motores de arranque dos carros, os motores de elevador e os motores de tração das
locomotivas.
A CARACTERISTICA TERMINAL DE UM MOTOR EM SERIE CC
Para determinar a característica de terminal de um motor CC série, uma análise será feita supondo
uma curva de magnetização linear e então os efeitos de saturação serão examinados por meio de
uma análise gráfica.
Sendo que a relação conjugado versus velocidade é dado pela seguinte relação:

Onde:
- ______________________________ - ______________________________
- ______________________________ - ______________________________
- ______________________________ - ______________________________
- ______________________________
Graficamente, a caracteristica velocidade vs conjugado é mostrada na figura 8-21

FIGURA 8-21 A característica de conjugado versus velocidade de um motor CC série.

Onde:
- ______________________________ - ______________________________
- ______________________________ - ______________________________
AULA 4 – CAPITULO 8
CONTROLE DE VELOCIDAE DE MOTORES CC SERIE :há apenas um modo eficiente de
alterar a velocidade de um motor CC série na qual consiste em variar a tensão de terminal do
motor, e é apenas o único metodo a ser usado.
EXEMPLO 8-5 A Figura 8-20 mostra um motor CC série de 250 V com enrolamentos de
compensação e uma resistência em série total RA RS de 0,08 ohms. O campo em série consiste em
25 espira por polo, com a curva de magnetização mostrada na Figura 8-22.

(a) Encontre a velocidade e o conjugado induzido desse motor quando sua corrente de armadura é
50 A.
(b) Calcule e plote a característica de conjugado versus velocidade desse motor.

Das könnte Ihnen auch gefallen