Sie sind auf Seite 1von 56

Livro Eletrônico

Aula 00

250 Questões Comentadas VUNESP - Direito Processual Penal


Professores: Renan Araujo, Time Renan Araujo

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

AULA DEMONSTRATIVA
DISPOSI‚ÍES CONSTITUCIONAIS. PRINCêPIOS DO DIREITO
PROCESSUAL PENAL. APLICA‚ÌO DA LEI PROCESSUAL
PENAL. INQUƒRITO POLICIAL.

SUMçRIO

1 EXERCêCIOS DA AULA ........................................................................................... 5


2 EXERCêCIOS COMENTADOS ................................................................................. 21
3 GABARITO .......................................................................................................... 53

Ol‡, meus amigos!

ƒ com imenso prazer que estou aqui, mais uma vez, pelo ESTRATƒGIA
CONCURSOS, tendo a oportunidade de poder contribuir na prepara•‹o de voc•s
nessa ‡rdua caminhada em busca da vaga no servi•o pœblico. Aqui n—s
vamos comentar exerc’cios sobre DIREITO PROCESSUAL PENAL, exclusivos
da VUNESP. Ser‹o 250 quest›es de Direito Processual Penal da VUNESP!
E a’, povo, preparados para a maratona?
Vai dar in’cio ˆ sua prepara•‹o ou vai deixar a concorr•ncia sair na
frente?
Bom, est‡ na hora de me apresentar a voc•s, n‹o Ž?
Meu nome Ž Renan Araujo, tenho 30 anos, sou Defensor Pœblico
Federal desde 2010, atuando na Defensoria Pœblica da Uni‹o no Rio de Janeiro,
e mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da UERJ. Antes,
porŽm, fui servidor da Justi•a Eleitoral (TRE-RJ), onde exerci o cargo de
TŽcnico Judici‡rio, por dois anos. Sou Bacharel em Direito pela UNESA e p—s-
graduado em Direito Pœblico pela Universidade Gama Filho.
Minha trajet—ria de vida est‡ intimamente ligada aos Concursos Pœblicos.
Desde o come•o da Faculdade eu sabia que era isso que eu queria para a minha
vida! E querem saber? Isso faz toda a diferen•a! Algumas pessoas me perguntam
como consegui sucesso nos concursos em t‹o pouco tempo. Simples: Foco +
For•a de vontade + Disciplina. N‹o h‡ f—rmula m‡gica, n‹o h‡ ingrediente
secreto! Basta querer e correr atr‡s do seu sonho! Acreditem em mim, isso
funciona!
ƒ muito gratificante, depois de ter vivido minha jornada de concurseiro,
poder colaborar para a aprova•‹o de outros tantos concurseiros, como um dia eu

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

fui! E quando eu falo em Òcolaborar para a aprova•‹oÓ, n‹o estou falando apenas
por falar. O EstratŽgia Concursos possui ’ndices alt’ssimos de aprova•‹o
em todos os concursos!
Mas Ž poss’vel que, mesmo diante de tudo isso que eu disse, voc• ainda
n‹o esteja plenamente convencido de que o EstratŽgia Concursos Ž a melhor
escolha. Eu entendo voc•, j‡ estive deste lado do computador. Ës vezes Ž dif’cil
escolher o melhor material para sua prepara•‹o. Contudo, alguns colegas de
caminhada podem te ajudar a resolver este impasse:

Esse print screen acima foi retirado da p‡gina de avalia•‹o do curso de


Direito Processual Penal para Delegado da PC-PE. Vejam que, dos 62 alunos
que avaliaram o curso, 61 o aprovaram. Um percentual de 98,39%.
Ainda n‹o est‡ convencido? Continuo te entendendo. Voc• acha que
pode estar dentro daqueles 1,61%. Em raz‹o disso, disponibilizamos
gratuitamente esta aula DEMONSTRATIVA, a fim de que voc• possa analisar o
material, ver se a abordagem te agrada, etc.
Acha que a aula demonstrativa Ž pouco para testar o material? Pois
bem, o EstratŽgia concursos d‡ a voc• o prazo de 30 DIAS para testar o
material. Isso mesmo, voc• pode baixar as aulas, estudar, analisar detidamente
o material e, se n‹o gostar, devolvemos seu dinheiro.
Sabem porque o EstratŽgia Concursos d‡ ao aluno 30 dias para
pedir o dinheiro de volta? Porque sabemos que isso n‹o vai acontecer! N‹o
temos medo de dar a voc• essa liberdade.
Abaixo segue o plano de aulas do curso todo:

AULA CONTEòDO DATA


50 Quest›es comentadas de Direito
Processual Penal da VUNESP
Aula 00 17.05
(Princ’pios. Aplica•‹o da Lei
Processual Penal. InquŽrito policial)

Aula 01 50 Quest›es comentadas de Direito 27.05


Processual Penal da VUNESP (A•‹o

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

penal. Sujeitos do processo.


Compet•ncia)
50 Quest›es comentadas de Direito 07.06
Processual Penal da VUNESP
Aula 02 (Medidas assecurat—rias. Cita•›es e
intima•›es. Quest›es incidentes.
Nulidades. Habeas Corpus)
50 Quest›es comentadas de Direito 17.06
Aula 03 Processual Penal da VUNESP
(Provas. Pris‹o)
50 Quest›es comentadas de Direito 27.06
Processual Penal da VUNESP
Aula 04
(Procedimentos no processo penal.
Recursos)

Cada aula compreender‡ a an‡lise de aproximadamente 50 quest›es


de Direito Processual Penal que foram cobradas pela VUNESP.

ATEN‚ÌO! Este curso ser‡ ministrado apenas em formato PDF. N‹o possui
videoaulas!

No mais, desejo a todos uma boa maratona de estudos!


Prof. Renan Araujo

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

E-mail: profrenanaraujo@gmail.com

Periscope: @profrenanaraujo

Facebook: www.facebook.com/profrenanaraujoestrategia

Instagram: www.instagram.com/profrenanaraujo/?hl=pt-br
Youtube:
www.youtube.com/channel/UClIFS2cyREWT35OELN8wcFQ

Observa•‹o importante: este curso Ž protegido por direitos autorais


(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a
legisla•‹o sobre direitos autorais e d‡ outras provid•ncias.

Grupos de rateio e pirataria s‹o clandestinos, violam a lei e prejudicam os


professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe
adquirindo os cursos honestamente atravŽs do site EstratŽgia Concursos. ;-)

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

1! EXERCêCIOS DA AULA

01.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - ESCRIVÌO)


A lei processual penal admite
(A) interpreta•‹o extensiva e aplica•‹o anal—gica, bem como o suplemento dos
princ’pios gerais de direito.
(B) interpreta•‹o restritiva, bem como o suplemento dos princ’pios gerais de
direito.
(C) aplica•‹o anal—gica apenas in bonam partem.
(D) interpreta•‹o extensiva sem aplica•‹o da analogia.
(E) aplica•‹o em todo o territ—rio brasileiro, sem exce•‹o.

02.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - INVESTIGADOR)


Em havendo conflito entre o C—digo de Processo Penal e uma lei especial que
contenha normas processuais, a solu•‹o ser‡ a
(A) aplica•‹o da norma que for mais recente, independentemente de eventual
benef’cio ao rŽu.
(B) aplica•‹o da lei especial e, quando omissa, subsidiariamente do C—digo de
Processo Penal.
(C) aplica•‹o do que for mais favor‡vel ao acusado, independentemente da data
de promulga•‹o.
(D) conjuga•‹o de ambos os diplomas, aplicando-se as normas que forem mais
benŽficas ao acusado.
(E) prevalec•ncia da regra geral do C—digo de Processo Penal, em virtude da
proibi•‹o constitucional dos ju’zos de exce•‹o.

03.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - INVESTIGADOR)


A respeito do princ’pio constitucional do juiz natural, Ž correto afirmar que, na
fase investigat—ria,
(A) ele Ž representado pelo delegado de pol’cia, que atua na presid•ncia do
inquŽrito policial e concretiza as medidas legais.
(B) n‹o h‡, uma vez que para sua exist•ncia Ž imprescind’vel que haja o
contradit—rio formal e a ampla defesa.
(C) n‹o existe, pois nesta fase a autoridade judici‡ria exerce t‹o somente
atividade correcional e nunca jurisdicional propriamente dita.
(D) poder‡ haver t‹o somente na hip—tese de decreta•‹o de medidas que
cerceiem a liberdade do investigado.
(E) ele Ž representado pelo juiz de direito que concede prazos, autoriza dilig•ncias
e determina medidas restritivas.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

04.! (VUNESP Ð 2017 Ð UNESP Ð ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


Segundo a Constitui•‹o Federal, sempre que alguŽm sofrer ou se achar amea•ado
de sofrer viol•ncia ou coa•‹o em sua liberdade de locomo•‹o, por ilegalidade ou
abuso de poder, conceder-se-‡
a) mandado de seguran•a.
b) alvar‡ de soltura.
c) habeas corpus.
d) habeas data.
e) mandado de injun•‹o.

05.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC-CE Ð INSPETOR)


Quanto aos direitos e garantias fundamentais, Ž correto afirmar que
a) a pris‹o de qualquer pessoa e o local onde se encontre ser‹o comunicados,
imediatamente, ao juiz competente e ˆ fam’lia do preso ou ˆ pessoa por ele
indicada.
b) a pris‹o ilegal ser‡ imediatamente relaxada pela autoridade policial.
c) ninguŽm ser‡ considerado culpado atŽ o tr‰nsito em julgado de senten•a penal
condenat—ria, salvo o preso em flagrante delito.
d) o preso n‹o tem direito ˆ identifica•‹o dos respons‡veis por sua pris‹o,
assegurando-se a estes a prote•‹o necess‡ria.
e) o sigilo das comunica•›es telef™nicas pode ser violado, por ordem policial, nas
hip—teses e na forma que a lei estabelecer para fins de investiga•‹o criminal.

06.! (VUNESP Ð 2013 Ð PC-SP Ð ESCRIVÌO)


Analise as seguintes afirmativas e classifique cada uma como falsa (F) ou
verdadeira (V).
( ) A pris‹o de qualquer pessoa e o local onde se encontre ser‹o comunicados
imediatamente ao juiz competente e ˆ fam’lia do preso ou ˆ pessoa por ele
indicada.
( ) Conceder-se-‡ mandado de seguran•a sempre que alguŽm sofrer ou se achar
amea•ado de sofrer viol•ncia ou coa•‹o em sua liberdade de locomo•‹o, por
ilegalidade ou abuso de poder.
( ) O preso tem direito ˆ identifica•‹o dos respons‡veis por sua pris‹o ou por seu
interrogat—rio policial.
( ) NinguŽm ser‡ levado ˆ pris‹o ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade
provis—ria, com ou sem fian•a.
Assinale a alternativa que corresponde ˆ classifica•‹o correta das afirmativas em
ordem de apresenta•‹o.
a) F, F, V, V.
b) V, F, V, V.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

c) V, F, V, F.
d) V, F, F, V.
e) F, V, F, V.

07.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC-CE Ð ESCRIVÌO)


No que diz respeito ˆs disposi•›es constitucionais aplic‡veis ao processo penal, Ž
correto afirmar que
a) ninguŽm ser‡ preso sen‹o em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judici‡ria competente, salvo nos casos de
transgress‹o militar ou crime impropriamente militar, definidos em lei.
b) a lei s— poder‡ restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa
da intimidade ou o interesse social o exigirem.
c) n‹o ser‡ admitida a•‹o privada nos crimes de a•‹o penal pœblica
d) ninguŽm ser‡ considerado culpado atŽ a publica•‹o de senten•a penal
condenat—ria.
e) o preso tem direito ˆ identifica•‹o dos respons‡veis por sua pris‹o ou por seu
interrogat—rio policial, salvo as hip—teses em que a identifica•‹o colocar em risco
a atividade policial.

08.! (VUNESP Ð 2016 Ð TJ-SP Ð TITULAR NOTARIAL)


Dos princ’pios constitucionais do processo penal a seguir enumerados, assinale o
que admite que a legisla•‹o infraconstitucional estabele•a exce•›es.
a) Princ’pio do contradit—rio.
b) Princ’pio da publicidade.
c) Princ’pio da presun•‹o da inoc•ncia.
d) Princ’pio da imunidade ˆ autoacusa•‹o.

09.! (VUNESP Ð 2015 Ð TJ-MS Ð JUIZ)


Com rela•‹o ao Princ’pio Constitucional da Publicidade, com correspond•ncia no
C—digo de Processo Penal, Ž correto afirmar que
a) a publicidade ampla e a publicidade restrita n‹o constituem regras de maior
ou menor valor no processo penal, cabendo ao poder discricion‡rio do juiz a
preserva•‹o da intimidade dos sujeitos processuais.
b) a publicidade restrita tem regramento pela legisla•‹o infraconstitucional e n‹o
foi recepcionada pela Constitui•‹o Federal, que normatiza a publicidade ampla
dos atos processuais como garantia absoluta do indiv’duo.
c) de acordo com o artigo 93, inciso IX, da Constitui•‹o Federal, com nova
reda•‹o dada pela EC 45/2004, os atos processuais ser‹o pœblicos, sob pena de
nulidade, cabendo ao juiz limitar a presen•a, nas audi•ncias, de partes e
advogados.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

d) a publicidade restrita Ž regra geral dos atos processuais, ao passo que a


publicidade ampla Ž exce•‹o e ocorre nas situa•›es expressas em lei,
dependendo de decis‹o judicial no caso concreto.
e) a publicidade ampla Ž regra geral dos atos processuais, ao passo que a
publicidade restrita Ž exce•‹o e ocorre nas situa•›es expressas em lei,
dependendo de decis‹o judicial no caso concreto.

10.! (VUNESP Ð 2016 Ð TJM-SP Ð JUIZ)


A respeito dos princ’pios processuais penais, Ž correto afirmar:
a) a aus•ncia de previs‹o de atividade instrut—ria do juiz em nosso ordenamento
processual penal brasileiro decorre do princ’pio da imparcialidade do julgador.
b) o direito ao sil•ncio, que est‡ previsto na Constitui•‹o da Repœblica, em
conformidade com a interpreta•‹o sedimentada, s— se aplica ao acusado preso.
c) o princ’pio da motiva•‹o das decis›es e das senten•as penais se aplica a todas
as decis›es proferidas em sede de direito processual penal, inclusive no
procedimento do Tribunal de Jœri.
d) o princ’pio do contradit—rio restar‡ violado se entre a acusa•‹o e a senten•a
inexistir correla•‹o.
e) o princ’pio da verdade real constitui princ’pio supremo no processo penal,
tendo valor absoluto, inclusive para conhecimento e para valora•‹o das provas
il’citas.

11.! (VUNESP Ð 2014 Ð TJ-PA Ð JUIZ)


Em matŽria processual penal, o duplo grau de jurisdi•‹o
a) n‹o Ž previsto expressamente pela Conven•‹o Americana de Direitos
Humanos, mas Ž pela CR/88.
b) n‹o Ž previsto expressamente pela CR/88, mas Ž pela Conven•‹o Americana
de Direitos Humanos
c) n‹o Ž previsto expressamente nem pela CR/88 nem pela Conven•‹o Americana
de Direitos Humanos.
d) Ž direito fundamental previsto expressamente tanto pela CR/88 quanto pela
Conven•‹o Americana de Direitos Humanos.
e) Ž garantia fundamental prevista expressamente tanto pela CR/88 quanto pela
Conven•‹o Americana de Direitos Humanos.

12.! (VUNESP Ð 2014 Ð PC-SP Ð DELEGADO DE POLêCIA)


A respeito do direito ao sil•ncio do acusado no inquŽrito policial, Ž correto afirmar
que
a) n‹o importar‡ em confiss‹o, mas em presun•‹o de culpabilidade.
b) importar‡ em confiss‹o.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

c) importar‡ em confiss‹o, exceto se o acusado manifestar o direito constitucional


de somente falar em ju’zo.
d) n‹o importar‡ em confiss‹o, entretanto, poder‡ constituir elemento para
forma•‹o do convencimento do juiz em eventual processo penal.
e) n‹o importar‡ em confiss‹o.

13.! (VUNESP Ð 2014 Ð PC-SP Ð DELEGADO DE POLêCIA)


A lei processual penal
a) tem aplica•‹o imediata, sem preju’zo dos atos realizados sob a vig•ncia de lei
anterior.
b) somente pode ser aplicada a processos iniciados sob sua vig•ncia.
c) tem aplica•‹o imediata, devendo ser declarados inv‡lidos os atos praticados
sob a vig•ncia de lei anterior.
d) tem aplica•‹o imediata, devendo ser renovados os atos praticados sob a
vig•ncia da lei anterior.
e) Ž retroativa aos atos praticados sob a vig•ncia de lei anterior.

14.! (VUNESP Ð 2014 Ð PC-SP Ð DELEGADO DE POLêCIA)


S‹o princ’pios constitucionais expl’citos do processo penal:
a) ampla defesa e interven•‹o m’nima.
b) presun•‹o de inoc•ncia e lesividade.
c) interven•‹o m’nima e duplo grau de jurisdi•‹o.
d) presun•‹o de inoc•ncia e ampla defesa.
e) lesividade e interven•‹o m’nima.

15.! (VUNESP Ð 2015 Ð MPE-SP Ð ANALISTA DE PROMOTORIA)


De acordo com o princ’pio da presun•‹o de inoc•ncia, previsto no artigo 5¡ ,
inciso LVII, da Constitui•‹o Federal, expl’cito no processo penal,
a) iniciada a a•‹o penal e feita a cita•‹o, o rŽu n‹o Ž obrigado a comparecer em
Ju’zo e se autoacusar, mas, comparecendo, n‹o tem direito ao sil•ncio.
b) em caso de dœvida, por aplica•‹o do princ’pio da preval•ncia do interesse da
sociedade (in dubio pro societate), condena-se o acusado.
c) o ™nus da prova de inoc•ncia cabe ˆ defesa, ap—s recebimento da denœncia ou
queixa-crime e consequente in’cio da a•‹o penal.
d) surge como sua decorr•ncia l—gica, a indispensabilidade da medida cautelar
extrema, de pris‹o, ainda que desnecess‡ria ˆ instru•‹o e ˆ ordem pœblica.
e) presume-se inocente o acusado atŽ pronunciamento de culpa, por senten•a
condenat—ria, transitada em julgado.

16.! (VUNESP Ð 2014 Ð PC-SP Ð DELEGADO DE POLêCIA)

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

Quanto ˆs garantias constitucionais e ˆ priva•‹o da liberdade, assinale a


alternativa correta.
a) Conceder-se-‡ habeas corpus sempre que a lei admitir a liberdade provis—ria.
b) O preso ser‡ informado de seus direitos, dentre os quais o de permanecer
calado, sendo-lhe assegurada a remo•‹o para estabelecimento perto de sua
fam’lia.
c) O preso tem direito ˆ identifica•‹o dos respons‡veis por sua pris‹o ou por seu
interrogat—rio policial, exceto nos crimes inafian•‡veis.
d) A pris‹o de qualquer pessoa e o local onde se encontre ser‹o comunicados no
primeiro dia œtil ao juiz competente e ˆ fam’lia do preso ou ˆ pessoa por ele
indicada.
e) NinguŽm ser‡ levado ˆ pris‹o ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade
provis—ria, com ou sem fian•a.

17.! (VUNESP Ð 2013 Ð TJ-RJ Ð JUIZ)


A doutrina Ž un‰nime ao apontar que os princ’pios constitucionais, em especial
os relacionados ao processo penal, alŽm de revelar o modelo de Estado escolhido
pelos cidad‹os, servem como meios de prote•‹o da dignidade humana. Referidos
princ’pios podem se apresentar de forma expl’cita ou impl’cita, sem diferen•a
quanto ao grau de import‰ncia. S‹o princ’pios constitucionais expl’citos:
a) juiz natural, veda•‹o das provas il’citas e promotor natural.
b) devido processo legal, contradit—rio e duplo grau de jurisdi•‹o.
c) ampla defesa, estado de inoc•ncia e verdade real.
d) contradit—rio, juiz natural e soberania dos veredictos do Jœri.

18.! (VUNESP Ð 2013 Ð PC-SP Ð INVESTIGADOR)


Sans‹o Herculano, brasileiro, mŽdico veterin‡rio, maior de idade, foi preso em
flagrante delito e levado ˆ Delegacia de Pol’cia. Segundo o que estabelece a
Constitui•‹o Federal, Sans‹o tem os seguintes direitos:
a) a assist•ncia da fam’lia e de um advogado, cela especial por ter curso superior
e uma liga•‹o telef™nica para pessoa por ele indicada.
b) ser criminalmente identificado, mesmo se possuir identifica•‹o civil, cela
especial em raz‹o de ter curso superior e assist•ncia de um advogado.
c) avistar-se pessoalmente com o promotor de justi•a, entrar em contato com
uma pessoa da fam’lia ou quem ele indicar e assist•ncia de um advogado ou
defensor pœblico.
d) relaxamento imediato de sua pris‹o se ela foi ilegal, permanecer calado e cela
especial privativa.
e) permanecer calado, identifica•‹o dos respons‡veis por sua pris‹o e que o juiz
e sua fam’lia sejam imediatamente comunicados sobre sua pris‹o.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

19.! (VUNESP Ð 2013 Ð PC-SP Ð AGENTE)


Conforme estabelece a Constitui•‹o Federal, o preso tem direitos expressamente
previstos no Texto Maior, sendo um deles o seguinte:
a) de ser identificado criminalmente, mesmo se j‡ identificado civilmente.
b) assist•ncia da fam’lia.
c) sala especial se tiver curso superior.
d) liberdade mediante fian•a, independentemente do crime que cometeu.
e) avistar-se pessoalmente com o Promotor de Justi•a.

20.! (VUNESP Ð 2014 Ð PC-SP Ð OFICIAL ADMINISTRATIVO)


Conforme reza a Constitui•‹o da Repœblica, a compet•ncia para o julgamento dos
crimes dolosos contra a vida Ž do(a).
a) juizado especial federal.
b) jœri.
c) Juiz criminal de primeira inst‰ncia.
d) justi•a militar.
e) MinistŽrio Pœblico.

21.! (VUNESP Ð 2014 Ð PC-SP Ð OFICIAL ADMINISTRATIVO)


Segundo a Constitui•‹o Federal, para que alguŽm seja considerado culpado Ž
suficiente.
a) condena•‹o recorr’vel do Tribunal de Justi•a do Estado de S‹o Paulo
b) senten•a judicial criminal de primeira inst‰ncia recorr’vel.
c) decis‹o un‰nime do tribunal do jœri da qual ainda caiba recurso.
d) denœncia do MinistŽrio Pœblico recebida pelo Poder Judici‡rio
e) senten•a penal condenat—ria transitada em julgado.

22.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - ESCRIVÌO)


Dentre as atribui•›es institucionais da Autoridade Policial, assinale a alternativa
correta.
(A) Poder‡ mandar arquivar inquŽrito policial se o MinistŽrio Pœblico requisitar.
(B) Poder‡ determinar que o escriv‹o de pol’cia rubrique todas as pe•as reduzidas
a escrito ou datilografadas no inquŽrito policial.
(C) Na preven•‹o e repress‹o aos crimes de tr‡fico de pessoas, se necess‡rio,
requisitar, mediante ordem judicial, que empresas prestadoras de servi•o de
telecomunica•›es e/ou telem‡tica que disponibilizem os meios tŽcnicos
adequados que permitam a localiza•‹o da v’tima ou dos suspeitos do delito.
(D) Poder‡ requerer ˆ Autoridade Judicial que proceda o reconhecimento de
pessoas e coisas, bem como proceder a acarea•›es.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

(E) Poder‡ determinar a abertura de inquŽrito policial de of’cio, com a ocorr•ncia


de qualquer infra•‹o penal.

23.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - ESCRIVÌO)


Sobre o inquŽrito policial, Ž correto afirmar que
(A) se trata de um procedimento administrativo dispens‡vel e dispon’vel.
(B) uma vez arquivado, somente poder‡ ser desarquivado a requerimento do
MinistŽrio Pœblico.
(C) n‹o haver‡ inquŽrito policial nos casos de a•‹o penal privada, devendo o
ofendido ingressar diretamente com a queixa-crime em ju’zo.
(D) a Autoridade Policial dever‡ colher informa•›es sobre a exist•ncia de filhos,
respectivas idades e se possuem alguma defici•ncia e o nome e o contato de
eventual respons‡vel pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
(E) o prazo para seu encerramento ser‡ de 5 (cinco) dias quando o indiciado
estiver preso, contados a partir de sua pris‹o e de 30 (trinta) dias quando o
indiciado estiver solto ou quando n‹o houver indiciado.

24.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - ESCRIVÌO)


Considerando a rela•‹o do MinistŽrio Pœblico e a Autoridade Policial, assinale a
alternativa correta.
(A) A Autoridade far‡ minucioso relat—rio do que tiver sido apurado e enviar‡
autos ao Promotor de Justi•a com atribui•‹o para o caso.
(B) Quando o fato for de dif’cil elucida•‹o, e o indiciado estiver solto, a Autoridade
poder‡ requerer ao MinistŽrio Pœblico a devolu•‹o dos autos, para ulteriores
dilig•ncias.
(C) Depois de ordenado o arquivamento do inquŽrito pelo MinistŽrio Pœblico, por
falta de base para a denœncia, a Autoridade Policial poder‡ proceder a novas
pesquisas, se de outras provas tiver not’cia.
(D) Incumbir‡ ainda ˆ Autoridade Policial fornecer ao MinistŽrio Pœblico as
informa•›es necess‡rias ˆ instru•‹o e julgamento dos processos.
(E) O MinistŽrio Pœblico n‹o poder‡ requerer a devolu•‹o do inquŽrito ˆ
Autoridade Policial, sen‹o para novas dilig•ncias, imprescind’veis ao oferecimento
da denœncia.

25.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - INVESTIGADOR)


A obten•‹o de dados e informa•›es cadastrais de v’timas ou de suspeitos junto
a —rg‹os do poder pœblico ou empresas da iniciativa privada, durante a
investiga•‹o de crime de tr‡fico de pessoas, poder‡ ser requisitada
(A) pela Autoridade Judici‡ria, mediante representa•‹o do MinistŽrio Pœblico.
(B) pela Autoridade Judici‡ria, mediante representa•‹o do Delegado de Pol’cia.
(C) diretamente pelo Delegado de Pol’cia ou pelo Promotor de Justi•a.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

(D) apenas pela Autoridade Judici‡ria, de of’cio.


(E) somente pelo Delegado de Pol’cia ou pelo Juiz de Direito.

26.! (VUNESP Ð 2017 Ð CåMARA DE COTIA-SP Ð PROCURADOR)


A respeito do InquŽrito Policial, assinale a alternativa correta.
a) Nas a•›es penais pœblicas, condicionadas ˆ representa•‹o, os inquŽritos
policiais podem ser iniciados por provoca•‹o das v’timas ou, de of’cio, pela
Autoridade Policial.
b) O Delegado, encerrada as investiga•›es, convencido da inexist•ncia de crime,
poder‡ determinar o arquivamento do inquŽrito policial.
c) Nos inquŽritos policiais que apuram crime de tr‡fico de pessoas, a Autoridade
Policial poder‡ requisitar diretamente ˆs empresas prestadoras de servi•o de
telecomunica•›es, informa•›es sobre posicionamento de esta•›es de cobertura,
a fim de permitir a localiza•‹o da v’tima ou do suspeito do delito em curso.
d) Nas comarcas em que houver mais de uma circunscri•‹o policial, dilig•ncias
em circunscri•‹o diversa da que tramita o inquŽrito policial depender‡ de
expedi•‹o de carta precat—ria.
e) As dilig•ncias requeridas pelo ofendido, no curso do inquŽrito policial, ser‹o
ou n‹o realizadas a ju’zo da Autoridade Policial.

27.! (VUNESP Ð 2015 Ð CRO-SP Ð ADVOGADO)


A autoridade policial pode determinar o arquivamento de autos de inquŽrito
policial?
a) N‹o, por expressa disposi•‹o legal.
b) Sim, desde que constate que a punibilidade est‡ extinta.
c) Sim, desde que constate que os fatos foram praticados sob alguma causa
excludente de ilicitude.
d) Sim, desde que constate que os fatos foram praticados em leg’tima defesa ou
estado de necessidade.
e) Sim, desde que exaustivas dilig•ncias comprovem a impossibilidade de
elucidar a autoria criminosa.

28.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC-CE Ð DELEGADO DE POLêCIA)


Prescreve o art. 6o , VIII do CPP: logo que tiver conhecimento da pr‡tica da
infra•‹o penal, a autoridade policial dever‡ ordenar a identifica•‹o do indiciado
pelo processo datilosc—pico, se poss’vel.
Acerca do tema, a Constitui•‹o da Repœblica de 1988
a) recepcionou integralmente o CPP
b) ampliou as hip—teses de identifica•‹o criminal, admitindo-a tambŽm para
testemunhas e declarantes.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

c) ampliou os mŽtodos de identifica•‹o criminal, admitindo expressamente outros


que decorram do progresso cient’fico, tais como os exames de DNA.
d) revogou totalmente o dispositivo do CPP, n‹o admitindo mais a identifica•‹o
criminal.
e) determina, com exce•›es previstas em lei, que o civilmente identificado n‹o
ser‡ submetido ˆ identifica•‹o criminal.

29.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA Ð DELEGADO)


Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquŽrito (CPP, art. 5o,
¤ 2o )
a) caber‡ recurso para o chefe de Pol’cia.
b) caber‡ recurso para o Promotor de Justi•a Corregedor da Pol’cia Judici‡ria.
c) caber‡ recurso para o Juiz Corregedor da Pol’cia Judici‡ria.
d) caber‡ recurso para o Desembargador Corregedor Geral de Justi•a.
e) n‹o caber‡ recurso.

30.! (VUNESP Ð 2013 Ð MPE-ES Ð AGENTE DE PROMOTORIA)


Nos termos da reda•‹o do ¤ 2.¼ do art. 5.¼, do CPP, contra o despacho do
Delegado de Pol’cia que indefere o requerimento de instaura•‹o de inquŽrito
policial
a) n‹o cabe recurso.
b) cabe recurso ao Chefe de Pol’cia.
c) cabe recurso ao Promotor de Justi•a.
d) cabe recurso ao Procurador Geral de Justi•a.
e) cabe recurso ao Juiz Corregedor da Pol’cia Judici‡ria.

31.! (VUNESP Ð 2010 Ð APMBB Ð TECNîLOGO)


Sobre o inquŽrito policial, Ž correto afirmar que:
a) sua finalidade Ž fornecer ˆ v’tima os elementos necess‡rios ˆ propositura de
a•‹o indenizat—ria.
b) Ž indispens‡vel ˆ propositura da a•‹o penal, de forma que esta n‹o pode ser
proposta sem a instaura•‹o bem como a conclus‹o do inquŽrito.
c) o prazo para a conclus‹o do inquŽrito Ž de 10 (dez) dias, em caso de indiciado
solto.
d) Ž um procedimento inquisit—rio, de car‡ter administrativo, instaurado pela
autoridade policial.
e) Ž destinado a apurar a autoria e a materialidade de infra•›es penais ou de
il’citos administrativos.

32.! (VUNESP Ð 2014 Ð TJ-PA Ð JUIZ)

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

Salvo exce•›es expressamente previstas em leis especiais, o prazo para a


conclus‹o do inquŽrito policial cujo indiciado estiver preso, que tramita junto ˆ
Pol’cia Civil (Estadual) e ˆ Pol’cia Federal Ž, respectivamente, de
a) 10 dias; 10 dias.
b) 10 dias, prorrog‡veis por mais 10 dias; 15 dias.
c) 10 dias; 15 dias prorrog‡veis por mais 15 dias.
d) 5 dias, prorrog‡veis por mais 5 dias; 10 dias.
e) 5 dias; 10 dias.

33.! (VUNESP Ð 2016 Ð IPSMI Ð PROCURADOR)


Uma vez relatado o inquŽrito policial,
a) o delegado pode determinar o arquivamento dos autos.
b) o Promotor de Justi•a pode denunciar ou arquivar o feito.
c) o Promotor de Justi•a pode denunciar, requerer o arquivamento ou requisitar
novas dilig•ncias.
d) o Juiz pode, diante do pedido de arquivamento, indicar outro promotor para
oferecer denœncia.
e) a v’tima pode, uma vez determinado o arquivamento, iniciar a•‹o penal
substitutiva da pœblica.

34.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC-CE Ð DELEGADO DE POLêCIA)


O inquŽrito policial, nos crimes em que a a•‹o pœblica depender de
representa•‹o,__________ ; nos crimes de a•‹o privada, a autoridade policial
somente poder‡ proceder a inquŽrito___________.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas.
a) depende de queixa crime para sua instaura•‹o É ap—s colher o consentimento
da v’tima ou de terceiro patrimonialmente interessado na investiga•‹o do fato
b) pode ser instaurado independentemente dela, mas s— pode embasar a•‹o
penal ap—s manifesta•‹o positiva da v’tima É ap—s oferecimento de queixa crime
c) s— pode ser iniciado se n‹o houver transcorrido o prazo decadencial de seis
meses É quando acompanharem a representa•‹o do ofendido o nome e
qualifica•‹o de ao menos tr•s testemunhas
d) n‹o poder‡ sem ela ser iniciado É a requerimento de quem tenha qualidade
para intent‡-la
e) depende de queixa crime para sua instaura•‹o É ap—s oferecimento de queixa
crime

35.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC-CE Ð INSPETOR DE POLêCIA)


A respeito do inquŽrito policial, procedimento disciplinado pelo C—digo de
Processo Penal, Ž correto afirmar que

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

a) os instrumentos do crime n‹o acompanhar‹o os autos do inquŽrito.


b) o inquŽrito n‹o acompanhar‡ a denœncia ou queixa, ainda que sirva de base a
uma ou outra.
c) ao tŽrmino do inquŽrito, a autoridade policial far‡ minucioso relat—rio do que
tiver sido apurado e enviar‡ os autos ao membro do ministŽrio pœblico, nos
termos do ¤ 1o do artigo 10.
d) nos crimes de a•‹o privada, a autoridade policial poder‡ proceder a inquŽrito,
independentemente de requerimento de quem tenha qualidade para intent‡-la
e) o inquŽrito, nos crimes em que a a•‹o pœblica depender de representa•‹o, n‹o
poder‡ sem ela ser iniciado.

36.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC-CE Ð INSPETOR DE POLêCIA)


Sobre os prazos para a conclus‹o do inquŽrito policial, Ž correto afirmar que
a) se for decretada pris‹o tempor‡ria em crime hediondo, o indiciado pode
permanecer preso por atŽ noventa dias, sem que seja necess‡ria a conclus‹o do
inquŽrito.
b) nos crimes de compet•ncia da Justi•a Federal, o prazo Ž de quinze dias,
prorrog‡veis por mais quinze, em regra.
c) para os crimes de tr‡fico de drogas o prazo Ž de dez dias improrrog‡veis.
d) se o indiciado estava solto ao ser decretada sua pris‹o preventiva, o prazo de
dez dias conta-se da data da decreta•‹o da pris‹o.
e) a autoridade policial possui o prazo de trinta dias improrrog‡veis para todos
os casos previstos na legisla•‹o processual penal.

37.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC-CE Ð ESCRIVÌO DE POLêCIA)


Com rela•‹o ˆs previs›es relativas ao InquŽrito Policial no C—digo de Processo
Penal, Ž correto afirmar que
a) o inquŽrito, nos crimes em que a a•‹o pœblica depender de representa•‹o,
poder‡, sem ela, ser iniciado, mas seu encerramento depender‡ da juntada
desta.
b) durante a instru•‹o do InquŽrito Policial, s‹o vedados os requerimentos de
dilig•ncias pelo ofendido, ou seu representante legal; e pelo indiciado, em virtude
da sua natureza inquisitorial.
c) nos crimes em que n‹o couber a•‹o pœblica, os autos do inquŽrito
permanecer‹o em poder da autoridade policial atŽ a formaliza•‹o da iniciativa do
ofendido ou de seu representante legal, condi•‹o esta obrigat—ria para a remessa
dos autos ao ju’zo competente.
d) todas as pe•as do inquŽrito policial ser‹o, num s— processado, reduzidas a
escrito ou datilografadas e, nesse caso, rubricadas pela autoridade.
e) qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da exist•ncia de infra•‹o
penal em que caiba a•‹o pœblica poder‡, por escrito, comunic‡-la ˆ autoridade
policial, sendo vedada a comunica•‹o verbal.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

38.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC-CE Ð ESCRIVÌO DE POLêCIA)


Assinale a alternativa correta no que tange ao arquivamento do InquŽrito Policial,
segundo o disposto no C—digo de Processo Penal.
a) Depois de ordenado o arquivamento do inquŽrito pela autoridade judici‡ria,
por falta de base para a denœncia, a autoridade policial somente poder‡ proceder
a novas pesquisas com autoriza•‹o da autoridade judici‡ria que determinou o
arquivamento.
b) A autoridade policial poder‡ mandar arquivar autos de inquŽrito.
c) Depois de ordenado o arquivamento do inquŽrito pela autoridade judici‡ria,
por falta de base para a denœncia, a autoridade policial n‹o poder‡ proceder a
novas pesquisas se de outras provas tiver not’cia.
d) Depois de ordenado o arquivamento do inquŽrito pela autoridade judici‡ria,
por falta de base para a denœncia, a autoridade policial poder‡ proceder a novas
pesquisas se de outras provas tiver not’cia.
e) A autoridade policial poder‡ mandar arquivar autos de inquŽrito somente nos
casos em que for constatada atipicidade da conduta.

39.! (VUNESP Ð 2014 Ð PREFEITURA DE SÌO JOSƒ DO RIO PRETO Ð


PROCURADOR MUNICIPAL)
Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de
inquŽrito____________; o inquŽrito, nos crimes em que a a•‹o pœblica depender
de representa•‹o, ____________.Ó
Preenchem as lacunas, completa, correta e respectivamente, as seguintes
express›es:
a) caber‡ recurso para o Juiz Corregedor É n‹o poder‡ sem ela ser iniciado
b) caber‡ recurso para o Juiz Corregedor É s— pode ser instaurado mediante
requisi•‹o ministerial
c) caber‡ recurso para o chefe de Pol’cia É n‹o poder‡ sem ela ser iniciado
d) caber‡ recurso para o chefe de Pol’cia É s— poder‡ ser instaurado mediante
apresenta•‹o de prova do fato
e) n‹o caber‡ recurso É s— poder‡ ser instaurado mediante apresenta•‹o de
prova do fato

40.! (VUNESP Ð 2014 Ð TJ-PA Ð ANALISTA JUDICIçRIO)


Nos termos do quanto determina o ¤ 4 do art. 5.¼ do CPP, o inquŽrito que apura
crime de a•‹o pœblica condicionada
a) depende, para instaura•‹o, da respectiva representa•‹o.
b) deve ser instaurado de of’cio pela autoridade policial.
c) deve ser instaurado ap—s minucioso relat—rio da auto- ridade.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

d) depende, para instaura•‹o, da indica•‹o de testemunhas id™neas do fato a ser


apurado.
e) deve ser instaurado no prazo de 6 (seis) meses contados da data do fato.

41.! (VUNESP Ð 2014 Ð PC-SP Ð DELEGADO DE POLêCIA)


Nos termos do par‡grafo terceiro do art. 5.¼ do CPP: ÒQualquer pessoa do povo
que tiver conhecimento da exist•ncia de infra•‹o penal em que caiba a•‹o pœblica
poder‡, verbalmente ou por escrito, comunic‡-la ˆ autoridade policial, e esta,
verificada a proced•ncia das informa•›es, mandar‡ instaurar inquŽrito policialÓ.
Assim, Ž correto afirmar que
a) sempre que tomar conhecimento da ocorr•ncia de um crime, a autoridade
policial dever‡, por portaria, instaurar inquŽrito policial.
b) por delatio criminis entende-se a autoriza•‹o formal da v’tima para que seja
instaurado inquŽrito policial.
c) o inquŽrito policial ser‡ instaurado pela autoridade policial apenas nas
hip—teses de a•‹o penal pœblica.
d) a not’cia de um crime, ainda que an™nima, pode, por si s—, suscitar a
instaura•‹o de inquŽrito policial.
e) Ž inadmiss’vel o anonimato como causa suficiente para a instaura•‹o de
inquŽrito policial na modalidade da delatio criminis, entretanto, a autoridade
policial poder‡ investigar os fatos de of’cio.

42.! (VUNESP Ð 2014 Ð PC-SP Ð INVESTIGADOR DE POLêCIA)


O inquŽrito policial
a) somente ser‡ instaurado por determina•‹o do juiz competente.
b) pode ser arquivado por determina•‹o da Autoridade Policial.
c) estando o indiciado solto, dever‡ ser conclu’do no m‡ximo em 10 dias.
d) nos crimes de a•‹o pœblica poder‡ ser iniciado de of’cio.
e) n‹o poder‡ ser iniciado por requisi•‹o do MinistŽrio Pœblico.

43.! (VUNESP Ð 2014 Ð SAAE-SP ÐPROCURADOR JURêDICO)


A autoridade policial ______________mandar arquivar autos de inquŽrito.
Depois de ordenado o arquivamento do inquŽrito pela autoridade judici‡ria, por
falta de base para a denœncia, a autoridade policial __________ proceder a novas
pesquisas, _________de outras provas tiver not’cia.
Completam, adequada e respectivamente, as lacunas as express›es:
a) poder‡ É poder‡ É se
b) n‹o poder‡ É poder‡ É se
c) n‹o poder‡ É n‹o poder‡ É a menos que
d) excepcionalmente poder‡ É poder‡ É desde que

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

e) deve, quando n‹o constatar crime, É n‹o poder‡ É a menos que

44.! (VUNESP Ð 2013 Ð TJ-SP Ð JUIZ)


Da decis‹o judicial que determina o arquivamento de autos de inquŽrito policial,
a pedido do MinistŽrio Pœblico,
a) cabe carta testemunh‡vel.
b) cabe recurso de apela•‹o.
c) cabe recurso em sentido estrito.
d) n‹o cabe recurso.

45.! (VUNESP Ð 2013 Ð MPE-ES Ð PROMOTOR DE JUSTI‚A)


Considerando o teor da Sœmula vinculante n.¼ 14 do Supremo Tribunal Federal,
no que diz respeito ao sigilo do inquŽrito
0 policial, Ž correto afirmar que a
autoridade policial.
a) n‹o poder‡, em hip—tese alguma, negar vista ao advogado, com procura•‹o
com poderes espec’ficos, dos dados probat—rios formalmente anexados nos
autos.
b) n‹o poder‡ negar vista dos autos de inquŽrito policial ao advogado, entretanto
a extra•‹o de c—pias reprogr‡ficas fica vedada.
c) poder‡ negar vista dos autos ao advogado caso os ele- mentos de prova do
procedimento investigat—rio sejam sigilosos para a defesa
d) poder‡ negar vista dos autos ao advogado caso haja no procedimento
investigat—rio quebra de sigilo banc‡rio ou degrava•‹o de conversas decorrentes
de intercepta•‹o telef™nica
e) poder‡ negar vista dos autos ao advogado sempre que entender pertinente
para o bom andamento das investiga•›es.

46.! (VUNESP Ð 2009 Ð TJ/MT Ð JUIZ)


Considerando-se o art. 28 do C—digo de Processo Penal, se o —rg‹o do MinistŽrio
Pœblico, ao invŽs de apresentar a denœncia, requerer o arquivamento do inquŽrito
policial ou de quaisquer pe•as de informa•‹o, o juiz, no caso de considerar
improcedentes as raz›es invocadas, far‡ remessa do inquŽrito ou das pe•as de
informa•‹o ao procurador-geral, e este
a) oferecer‡ a requisi•‹o para o oferecimento da denœncia, designando outro
—rg‹o do MinistŽrio Pœblico para oferec•-la, ou insistir‡ no pedido de
arquivamento, ao qual s— ent‹o estar‡ o juiz obrigado a atender.
b) determinar‡ ao —rg‹o do MinistŽrio Pœblico o oferecimento da denœncia e, se
este se recusar, designar‡ outro —rg‹o do MinistŽrio Pœblico para declar‡-la, ou
insistir‡ no pedido de desist•ncia, ao qual s— ent‹o estar‡ o MinistŽrio Pœblico
obrigado a atender.
c) solicitar‡ revis‹o da posi•‹o ao —rg‹o do MinistŽrio Pœblico e, se este se
recusar, designar‡ outro —rg‹o do MinistŽrio Pœblico para declar‡-la, podendo

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

este insistir no pedido de arquivamento, ao qual s— ent‹o estar‡ o juiz obrigado


a atender.
d) determinar‡ ao —rg‹o do MinistŽrio Pœblico a revis‹o da denœncia e, se este se
recusar, designar‡ outro —rg‹o do MinistŽrio Pœblico para declar‡-la, ou insistir‡
no pedido de desist•ncia, ao qual s— ent‹o estar‡ o MinistŽrio Pœblico obrigado a
atender.
e) oferecer‡ a denœncia, designar‡ outro —rg‹o do MinistŽrio Pœblico para oferec•-
la, ou insistir‡ no pedido de arquivamento, ao qual s— ent‹o estar‡ o juiz obrigado
a atender.

47.! (VUNESP Ð 2013 Ð PC-SP Ð INVESTIGADOR)


Assinale a alternativa correta no que diz respeito ˆs disposi•›es relativas ao
InquŽrito Policial previstas no C—digo de Processo Penal.
a) Incumbir‡ ˆ autoridade policial no curso do InquŽrito Policial representar
acerca da pris‹o preventiva.
b) Caso vislumbre not—ria atipicidade da conduta investigada, a autoridade
policial poder‡ determinar o arquivamento dos autos do InquŽrito Policial.
c) Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem ˆ prova,
permanecer‹o com a autoridade policial ap—s o encaminhamento dos autos do
inquŽrito policial para an‡lise do MinistŽrio Pœblico e Poder Judici‡rio, e ser‹o
encaminhados, posteriormente, se o Juiz ou membro do MinistŽrio Pœblico assim
requisitarem.
d) O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado n‹o poder‹o requerer
qualquer dilig•ncia durante o curso do InquŽrito Policial em virtude da natureza
inquisit—ria deste procedimento.
e) Nas comarcas em que houver mais de uma circunscri•‹o policial, a autoridade
com exerc’cio em uma delas n‹o poder‡, nos inquŽritos a que esteja procedendo,
ordenar dilig•ncias em circunscri•‹o de outra, sendo obrigat—ria, para tanto, a
exist•ncia de precat—rias ou requisi•›es ˆ autoridade competente daquela
circunscri•‹o.

48.! (VUNESP Ð 2012 Ð TJ-RJ Ð JUIZ)


Assinale a alternativa correta no que concerne ao regramento que o CPP d‡ ao
inquŽrito policial.
a) Depois de ordenado o arquivamento do inquŽrito pela autoridade judici‡ria,
por falta de base para a denœncia, a autoridade policial n‹o poder‡ proceder a
novas pesquisas, ainda que tenha not’cia de outras provas.
b) Nos crimes de a•‹o privada, a autoridade policial somente poder‡ proceder a
inquŽrito a requerimento de quem tenha qualidade para intent‡-la.
c) Em qualquer crime de a•‹o pœblica n‹o Ž necess‡ria a representa•‹o da v’tima
para que o inquŽrito seja iniciado.
d) ƒ irrecorr’vel o despacho da autoridade policial que indefere o requerimento
de abertura de inquŽrito.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

49.! (VUNESP Ð 2014 Ð DESENVOLVESP Ð ADVOGADO)


De acordo com a regra do art. 10 do CPP, Òo inquŽrito dever‡ terminar no prazo
de _____ dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso
preventivamente, contado o prazo, nesta hip—tese, a partir do dia em que se
executar a ordem de pris‹o, ou no prazo de______ dias, quando estiver solto,
mediante fian•a ou sem ela.Ó
Assinale a alternativa que preenche, adequada e respectiva- mente, as lacunas
do texto.
a) 5 É 15
b) 5 É 30
c) 10 É 30
d) 10 É 90
e) 30 É 90

50.! (VUNESP Ð 2017 Ð TJ-SP Ð JUIZ)


Durante o inquŽrito, o advogado
a) pode assistir a seus clientes investigados durante a apura•‹o de infra•›es, sob
pena de nulidade absoluta do respectivo interrogat—rio ou depoimento e,
subsequentemente, de todos os elementos investigat—rios e probat—rios dele
decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, mas n‹o pode apresentar
raz›es e quesitos.
b) n‹o precisa apresentar procura•‹o para examinar autos sujeitos a sigilo, desde
que ainda n‹o conclusos ˆ autoridade.
c) pode ter delimitado, pela autoridade competente, o acesso aos elementos de
prova relacionados a dilig•ncias em andamento e ainda n‹o documentadas nos
autos, quando houver risco de comprometimento da efici•ncia, da efic‡cia ou da
finalidade das dilig•ncias.
d) pode examinar, em qualquer institui•‹o respons‡vel por conduzir a
investiga•‹o, mesmo sem procura•‹o, autos de flagrante e de investiga•›es de
qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos ˆ autoridade,
mas n‹o pode copiar pe•as e tomar apontamentos por meio digital.

2! EXERCêCIOS COMENTADOS

01.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - ESCRIVÌO)


A lei processual penal admite
(A) interpreta•‹o extensiva e aplica•‹o anal—gica, bem como o
suplemento dos princ’pios gerais de direito.
(B) interpreta•‹o restritiva, bem como o suplemento dos princ’pios
gerais de direito.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

(C) aplica•‹o anal—gica apenas in bonam partem.


(D) interpreta•‹o extensiva sem aplica•‹o da analogia.
(E) aplica•‹o em todo o territ—rio brasileiro, sem exce•‹o.
COMENTçRIOS: A lei processual penal admite Òinterpreta•‹o extensiva e
aplica•‹o anal—gica, bem como o suplemento dos princ’pios gerais de direitoÓ,
conforme expressamente prev• o art. 3¼ do CPP.
Ademais, apesar de ter aplica•‹o em todo o territ—rio nacional, existem exce•›es
(ex.: regras previstas em tratados internacionais), conforme art. 1¼ do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA A.

02.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - INVESTIGADOR)


Em havendo conflito entre o C—digo de Processo Penal e uma lei especial
que contenha normas processuais, a solu•‹o ser‡ a
(A) aplica•‹o da norma que for mais recente, independentemente de
eventual benef’cio ao rŽu.
(B) aplica•‹o da lei especial e, quando omissa, subsidiariamente do
C—digo de Processo Penal.
(C) aplica•‹o do que for mais favor‡vel ao acusado, independentemente
da data de promulga•‹o.
(D) conjuga•‹o de ambos os diplomas, aplicando-se as normas que
forem mais benŽficas ao acusado.
(E) prevalec•ncia da regra geral do C—digo de Processo Penal, em virtude
da proibi•‹o constitucional dos ju’zos de exce•‹o.
COMENTçRIOS: Em havendo conflito entre o CPP e uma lei especial que
contenha normas processuais, a solu•‹o dever‡ ser a aplica•‹o da lei especial,
pelo princ’pio da especialidade e, quando omissa, a aplica•‹o subsidi‡ria do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B.

03.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - INVESTIGADOR)


A respeito do princ’pio constitucional do juiz natural, Ž correto afirmar
que, na fase investigat—ria,
(A) ele Ž representado pelo delegado de pol’cia, que atua na presid•ncia
do inquŽrito policial e concretiza as medidas legais.
(B) n‹o h‡, uma vez que para sua exist•ncia Ž imprescind’vel que haja o
contradit—rio formal e a ampla defesa.
(C) n‹o existe, pois nesta fase a autoridade judici‡ria exerce t‹o somente
atividade correcional e nunca jurisdicional propriamente dita.
(D) poder‡ haver t‹o somente na hip—tese de decreta•‹o de medidas que
cerceiem a liberdade do investigado.
(E) ele Ž representado pelo juiz de direito que concede prazos, autoriza
dilig•ncias e determina medidas restritivas.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

COMENTçRIOS: O princ’pio do Juiz Natural tambŽm deve ser respeitado na fase


prŽ-processual, entendendo-se como Ju’zo natural aquele que, de acordo com as
regras prŽvias de determina•‹o da compet•ncia seja o respons‡vel por por
acompanhar a investiga•‹o, concedendo prazos, autorizando dilig•ncias e
determinando medidas restritivas, por exemplo.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA E.

04.! (VUNESP Ð 2017 Ð UNESP Ð ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


Segundo a Constitui•‹o Federal, sempre que alguŽm sofrer ou se achar
amea•ado de sofrer viol•ncia ou coa•‹o em sua liberdade de locomo•‹o,
por ilegalidade ou abuso de poder, conceder-se-‡
a) mandado de seguran•a.
b) alvar‡ de soltura.
c) habeas corpus.
d) habeas data.
e) mandado de injun•‹o.
COMENTçRIOS: Sempre que alguŽm sofrer ou se achar amea•ado de sofrer
viol•ncia ou coa•‹o em sua liberdade de locomo•‹o, por ilegalidade ou abuso de
poder, conceder-se-‡ habeas corpus, conforme previs‹o do art. 5¼, LXVIII da CF:
Art. 5¼ (...) LXVIII - conceder-se-‡ habeas corpus sempre que alguŽm sofrer ou se achar
amea•ado de sofrer viol•ncia ou coa•‹o em sua liberdade de locomo•‹o, por ilegalidade ou
abuso de poder;

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C.

05.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC-CE Ð INSPETOR)


Quanto aos direitos e garantias fundamentais, Ž correto afirmar que
a) a pris‹o de qualquer pessoa e o local onde se encontre ser‹o
comunicados, imediatamente, ao juiz competente e ˆ fam’lia do preso ou
ˆ pessoa por ele indicada.
b) a pris‹o ilegal ser‡ imediatamente relaxada pela autoridade policial.
c) ninguŽm ser‡ considerado culpado atŽ o tr‰nsito em julgado de
senten•a penal condenat—ria, salvo o preso em flagrante delito.
d) o preso n‹o tem direito ˆ identifica•‹o dos respons‡veis por sua
pris‹o, assegurando-se a estes a prote•‹o necess‡ria.
e) o sigilo das comunica•›es telef™nicas pode ser violado, por ordem
policial, nas hip—teses e na forma que a lei estabelecer para fins de
investiga•‹o criminal.
COMENTçRIOS:
a) CORRETA: Item correto, pois esta Ž a previs‹o contida no art. 5¼, LXII da CF:
Art. 5¼ (...) LXII - a pris‹o de qualquer pessoa e o local onde se encontre ser‹o comunicados
imediatamente ao juiz competente e ˆ fam’lia do preso ou ˆ pessoa por ele indicada;

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

b) ERRADA: Item errado, pois a pris‹o ilegal ser‡ imediatamente relaxada pela
autoridade JUDICIçRIA, na forma do art. 5¼, LXV da CF-88.
c) ERRADA: Item errado, pois ninguŽm ser‡ considerado culpado atŽ o tr‰nsito
em julgado de senten•a penal condenat—ria, n‹o havendo exce•‹o por ter havido
pris‹o em flagrante delito (embora o STF venha relativizando este princ’pio, para
entender que a presun•‹o de inoc•ncia vai somente atŽ a segunda inst‰ncia).
d) ERRADA: Item errado, pois o preso TEM direito ˆ identifica•‹o dos
respons‡veis por sua pris‹o.
e) ERRADA: Item errado, pois somente por decis‹o JUDICIAL se pode violar o
sigilo das comunica•›es telef™nicas, para fins de investiga•‹o criminal ou
instru•‹o processual penal, conforme art. 5¼, XII da CF-88.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA A.

06.! (VUNESP Ð 2013 Ð PC-SP Ð ESCRIVÌO)


Analise as seguintes afirmativas e classifique cada uma como falsa (F)
ou verdadeira (V).
( ) A pris‹o de qualquer pessoa e o local onde se encontre ser‹o
comunicados imediatamente ao juiz competente e ˆ fam’lia do preso ou
ˆ pessoa por ele indicada.
( ) Conceder-se-‡ mandado de seguran•a sempre que alguŽm sofrer ou
se achar amea•ado de sofrer viol•ncia ou coa•‹o em sua liberdade de
locomo•‹o, por ilegalidade ou abuso de poder.
( ) O preso tem direito ˆ identifica•‹o dos respons‡veis por sua pris‹o
ou por seu interrogat—rio policial.
( ) NinguŽm ser‡ levado ˆ pris‹o ou nela mantido, quando a lei admitir a
liberdade provis—ria, com ou sem fian•a.
Assinale a alternativa que corresponde ˆ classifica•‹o correta das
afirmativas em ordem de apresenta•‹o.
a) F, F, V, V.
b) V, F, V, V.
c) V, F, V, F.
d) V, F, F, V.
e) F, V, F, V.
COMENTçRIOS:
I Ð VERDADEIRA: Item correto, pois esta Ž a previs‹o contida no art. 5¼, LXII da
CF:
Art. 5¼ (...) LXII - a pris‹o de qualquer pessoa e o local onde se encontre ser‹o comunicados
imediatamente ao juiz competente e ˆ fam’lia do preso ou ˆ pessoa por ele indicada;

II Ð FALSA: Item errado, pois sempre que alguŽm sofrer ou se achar amea•ado
de sofrer viol•ncia ou coa•‹o em sua liberdade de locomo•‹o, por ilegalidade ou
abuso de poder, conceder-se-‡ habeas corpus, conforme previs‹o do art. 5¼,
LXVIII da CF:

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo
Art. 5¼ (...) LXVIII - conceder-se-‡ habeas corpus sempre que alguŽm sofrer ou se achar
amea•ado de sofrer viol•ncia ou coa•‹o em sua liberdade de locomo•‹o, por ilegalidade ou
abuso de poder;

III Ð VERDADEIRA: Item correto, pois esta Ž a garantia prevista no art. 5¼, LXIV
da CF-88.
IV Ð VERDADEIRA: Item correto, pois esta Ž a garantia estabelecida no art. LXVI
da CF-88.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B.

07.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC-CE Ð ESCRIVÌO)


No que diz respeito ˆs disposi•›es constitucionais aplic‡veis ao processo
penal, Ž correto afirmar que
a) ninguŽm ser‡ preso sen‹o em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judici‡ria competente, salvo nos casos de
transgress‹o militar ou crime impropriamente militar, definidos em lei.
b) a lei s— poder‡ restringir a publicidade dos atos processuais quando a
defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.
c) n‹o ser‡ admitida a•‹o privada nos crimes de a•‹o penal pœblica
d) ninguŽm ser‡ considerado culpado atŽ a publica•‹o de senten•a penal
condenat—ria.
e) o preso tem direito ˆ identifica•‹o dos respons‡veis por sua pris‹o ou
por seu interrogat—rio policial, salvo as hip—teses em que a identifica•‹o
colocar em risco a atividade policial.
COMENTçRIOS:
a) ERRADA: Item errado, pois ninguŽm ser‡ preso sen‹o em flagrante delito ou
por ordem escrita e fundamentada de autoridade judici‡ria competente, salvo
nos casos de transgress‹o militar ou crime PROPRIAMENTE militar, definidos em
lei, conforme art. 5¼, LXI da CF-88.
b) CORRETA: Item correto, pois esta Ž a previs‹o do art. 5¼, LX da CF-88:
Art. 5¼ (...) LX - a lei s— poder‡ restringir a publicidade dos atos processuais quando a
defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

c) ERRADA: Item errado, pois Ž admitida a•‹o penal privada nos crimes de a•‹o
penal pœblica quando houver inŽrcia por parte do MP, nos termos do art. 5¼, LIX
da CF-88.
d) ERRADA: Item errado, pois ninguŽm ser‡ considerado culpado atŽ o TRåNSITO
EM JULGADO DE SENTEN‚A PENAL CONDENATîRIA, n‹o havendo exce•‹o por
ter havido pris‹o em flagrante delito (embora o STF venha relativizando este
princ’pio, para entender que a presun•‹o de inoc•ncia vai somente atŽ a segunda
inst‰ncia).
e) ERRADA: Item errado, pois o preso tem direito ˆ identifica•‹o dos respons‡veis
por sua pris‹o ou por seu interrogat—rio policial, conforme garantia prevista no
art. 5¼, LXIV da CF-88, n‹o havendo a exce•‹o citada.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

08.! (VUNESP Ð 2016 Ð TJ-SP Ð TITULAR NOTARIAL)


Dos princ’pios constitucionais do processo penal a seguir enumerados,
assinale o que admite que a legisla•‹o infraconstitucional estabele•a
exce•›es.
a) Princ’pio do contradit—rio.
b) Princ’pio da publicidade.
c) Princ’pio da presun•‹o da inoc•ncia.
d) Princ’pio da imunidade ˆ autoacusa•‹o.
COMENTçRIOS: Dentre as alternativas apresentadas, apenas a letra D traz um
princ’pio constitucional em que h‡ previs‹o de limita•‹o pela legisla•‹o
infraconstitucional, que Ž o princ’pio da publicidade, conforme expressamente
autorizado pelo art. 93, IX d CF-88:
Art. 93 (...)IX todos os julgamentos dos —rg‹os do Poder Judici‡rio ser‹o pœblicos, e
fundamentadas todas as decis›es, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presen•a,
em determinados atos, ˆs pr—prias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em
casos nos quais a preserva•‹o do direito ˆ intimidade do interessado no sigilo n‹o prejudique
o interesse pœblico ˆ informa•‹o; (Reda•‹o dada pela Emenda
Constitucional n¼ 45, de 2004)

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B.

09.! (VUNESP Ð 2015 Ð TJ-MS Ð JUIZ)


Com rela•‹o ao Princ’pio Constitucional da Publicidade, com
correspond•ncia no C—digo de Processo Penal, Ž correto afirmar que
a) a publicidade ampla e a publicidade restrita n‹o constituem regras de
maior ou menor valor no processo penal, cabendo ao poder discricion‡rio
do juiz a preserva•‹o da intimidade dos sujeitos processuais.
b) a publicidade restrita tem regramento pela legisla•‹o
infraconstitucional e n‹o foi recepcionada pela Constitui•‹o Federal, que
normatiza a publicidade ampla dos atos processuais como garantia
absoluta do indiv’duo.
c) de acordo com o artigo 93, inciso IX, da Constitui•‹o Federal, com
nova reda•‹o dada pela EC 45/2004, os atos processuais ser‹o pœblicos,
sob pena de nulidade, cabendo ao juiz limitar a presen•a, nas audi•ncias,
de partes e advogados.
d) a publicidade restrita Ž regra geral dos atos processuais, ao passo que
a publicidade ampla Ž exce•‹o e ocorre nas situa•›es expressas em lei,
dependendo de decis‹o judicial no caso concreto.
e) a publicidade ampla Ž regra geral dos atos processuais, ao passo que
a publicidade restrita Ž exce•‹o e ocorre nas situa•›es expressas em lei,
dependendo de decis‹o judicial no caso concreto.
COMENTçRIOS: A publicidade, no processo penal, Ž a regra, ou seja, como
regra tempos a publicidade ampla em rela•‹o aos atos processuais, embora possa

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

haver restri•‹o nos casos previstos em lei, devendo haver decis‹o fundamentada
pelo Juiz quando da necessidade de restri•‹o ˆ publicidade:
Art. 93 (...)IX todos os julgamentos dos —rg‹os do Poder Judici‡rio ser‹o pœblicos, e
fundamentadas todas as decis›es, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presen•a,
em determinados atos, ˆs pr—prias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em
casos nos quais a preserva•‹o do direito ˆ intimidade do interessado no sigilo n‹o prejudique
o interesse pœblico ˆ informa•‹o; (Reda•‹o dada pela Emenda
Constitucional n¼ 45, de 2004)

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA E.

10.! (VUNESP Ð 2016 Ð TJM-SP Ð JUIZ)


A respeito dos princ’pios processuais penais, Ž correto afirmar:
a) a aus•ncia de previs‹o de atividade instrut—ria do juiz em nosso
ordenamento processual penal brasileiro decorre do princ’pio da
imparcialidade do julgador.
b) o direito ao sil•ncio, que est‡ previsto na Constitui•‹o da Repœblica,
em conformidade com a interpreta•‹o sedimentada, s— se aplica ao
acusado preso.
c) o princ’pio da motiva•‹o das decis›es e das senten•as penais se aplica
a todas as decis›es proferidas em sede de direito processual penal,
inclusive no procedimento do Tribunal de Jœri.
d) o princ’pio do contradit—rio restar‡ violado se entre a acusa•‹o e a
senten•a inexistir correla•‹o.
e) o princ’pio da verdade real constitui princ’pio supremo no processo
penal, tendo valor absoluto, inclusive para conhecimento e para
valora•‹o das provas il’citas.
COMENTçRIOS:
a) ERRADA: Item errado, pois o nosso sistema processual, a despeito do princ’pio
da inŽrcia (necess‡rio para a preserva•‹o da imparcialidade do Juiz), prev• a
iniciativa probat—ria pelo Juiz, em alguns casos, como no art. 156, II do CPP, que
estabelece que o Juiz pode determinar a realiza•‹o de dilig•ncia para dirimir
dœvida sobre ponto relevante.
b) ERRADA: Item errado, pois o direito ao sil•ncio se aplica n‹o s— aos acusados
presos, mas tambŽm aos acusados soltos.
c) ERRADA: Item errado, pois as decis›es tomadas pelos jurados, no ‰mbito do
Tribunal do Jœri, n‹o s‹o fundamentadas (adota-se, aqui, o sistema da ’ntima
convic•‹o).
d) CORRETA: O princ’pio da correla•‹o entre a senten•a e a acusa•‹o estabelece
que o Juiz, na senten•a, deve se ater aos fatos imputados na acusa•‹o, atŽ
mesmo em homenagem ao princ’pio da inŽrcia (caso contr‡rio, estaria julgado
fatos que n‹o foram levados ˆ sua aprecia•‹o pelo acusador). AlŽm disso, quando
o Juiz viola tal correla•‹o, viola ainda o princ’pio do contradit—rio, pois estar‡
julgando um fato sobre o qual o rŽu n‹o teve a oportunidade de se defender.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

e) ERRADA: O princ’pio da verdade real, ou busca pela verdade real, n‹o tem
valor absoluto, existindo limita•›es ˆ busca pela verdade real. Uma destas
limita•›es Ž a regra que veda a utiliza•‹o, no processo, de provas il’citas.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D.

11.! (VUNESP Ð 2014 Ð TJ-PA Ð JUIZ)


Em matŽria processual penal, o duplo grau de jurisdi•‹o
a) n‹o Ž previsto expressamente pela Conven•‹o Americana de Direitos
Humanos, mas Ž pela CR/88.
b) n‹o Ž previsto expressamente pela CR/88, mas Ž pela Conven•‹o
Americana de Direitos Humanos
c) n‹o Ž previsto expressamente nem pela CR/88 nem pela Conven•‹o
Americana de Direitos Humanos.
d) Ž direito fundamental previsto expressamente tanto pela CR/88
quanto pela Conven•‹o Americana de Direitos Humanos.
e) Ž garantia fundamental prevista expressamente tanto pela CR/88
quanto pela Conven•‹o Americana de Direitos Humanos.
COMENTçRIOS: O princ’pio do duplo grau de jurisdi•‹o, apesar de admitido pela
Doutrina, n‹o est‡ previsto expressamente na CF/88, embora esteja previsto na
Conven•‹o Americana de Direitos Humanos (Pacto de San JosŽ da Costa Rica).
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B.

12.! (VUNESP Ð 2014 Ð PC-SP Ð DELEGADO DE POLêCIA)


A respeito do direito ao sil•ncio do acusado no inquŽrito policial, Ž
correto afirmar que
a) n‹o importar‡ em confiss‹o, mas em presun•‹o de culpabilidade.
b) importar‡ em confiss‹o.
c) importar‡ em confiss‹o, exceto se o acusado manifestar o direito
constitucional de somente falar em ju’zo.
d) n‹o importar‡ em confiss‹o, entretanto, poder‡ constituir elemento
para forma•‹o do convencimento do juiz em eventual processo penal.
e) n‹o importar‡ em confiss‹o.
COMENTçRIOS: O direito ao sil•ncio engloba: a) o direito de ficar calado; b) o
direito de ser informado quanto ˆ exist•ncia deste direito; c) o direito de n‹o ser
prejudicado pelo exerc’cio deste direito. Quanto a esta œltima vertente, o art.
186, ¤ œnico do CPP Ž claro ao estabelecer que o sil•ncio n‹o importar‡ em
confiss‹o e n‹o poder‡ ser interpretado em preju’zo da defesa.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA E.

13.! (VUNESP Ð 2014 Ð PC-SP Ð DELEGADO DE POLêCIA)


A lei processual penal

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

a) tem aplica•‹o imediata, sem preju’zo dos atos realizados sob a


vig•ncia de lei anterior.
b) somente pode ser aplicada a processos iniciados sob sua vig•ncia.
c) tem aplica•‹o imediata, devendo ser declarados inv‡lidos os atos
praticados sob a vig•ncia de lei anterior.
d) tem aplica•‹o imediata, devendo ser renovados os atos praticados sob
a vig•ncia da lei anterior.
e) Ž retroativa aos atos praticados sob a vig•ncia de lei anterior.
COMENTçRIOS: A lei processual penal tem aplica•‹o imediata (princ’pio do
efeito imediato da lei processual), inclusive aos processos que j‡ est‹o em curso.
Todavia, a lei processual n‹o ir‡ afetar os atos processuais que j‡ foram
validamente realizados sob a vig•ncia da lei anterior. Tais atos ser‹o
preservados, portanto. Isto Ž que consta no art. 2¼ do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA A.

14.! (VUNESP Ð 2014 Ð PC-SP Ð DELEGADO DE POLêCIA)


S‹o princ’pios constitucionais expl’citos do processo penal:
a) ampla defesa e interven•‹o m’nima.
b) presun•‹o de inoc•ncia e lesividade.
c) interven•‹o m’nima e duplo grau de jurisdi•‹o.
d) presun•‹o de inoc•ncia e ampla defesa.
e) lesividade e interven•‹o m’nima.
COMENTçRIOS: Dentre as alternativas apresentadas, apenas a letra D traz dois
princ’pios PROCESSUAIS expl’citos, pois est‹o previstos no art. 5¼, LV e LVIII da
CF/88.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D.

15.! (VUNESP Ð 2015 Ð MPE-SP Ð ANALISTA DE PROMOTORIA)


De acordo com o princ’pio da presun•‹o de inoc•ncia, previsto no artigo
5¡ , inciso LVII, da Constitui•‹o Federal, expl’cito no processo penal,
a) iniciada a a•‹o penal e feita a cita•‹o, o rŽu n‹o Ž obrigado a
comparecer em Ju’zo e se autoacusar, mas, comparecendo, n‹o tem
direito ao sil•ncio.
b) em caso de dœvida, por aplica•‹o do princ’pio da preval•ncia do
interesse da sociedade (in dubio pro societate), condena-se o acusado.
c) o ™nus da prova de inoc•ncia cabe ˆ defesa, ap—s recebimento da
denœncia ou queixa-crime e consequente in’cio da a•‹o penal.
d) surge como sua decorr•ncia l—gica, a indispensabilidade da medida
cautelar extrema, de pris‹o, ainda que desnecess‡ria ˆ instru•‹o e ˆ
ordem pœblica.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

e) presume-se inocente o acusado atŽ pronunciamento de culpa, por


senten•a condenat—ria, transitada em julgado.
COMENTçRIOS:
a) ERRADA: Item errado, pois o acusado possui direito ao sil•ncio, decorr•ncia
do princ’pio da veda•‹o ˆ autoincrimina•‹o.
b) ERRADA: Item errado, pois em caso de dœvida dever‡ o magistrado absolver
o rŽu (in dubio pro reo).
c) ERRADA: Item errado, pois cabe ˆ acusa•‹o provar a culpa do acusado, e n‹o
o contr‡rio.
d) ERRADA: Item errado, pois, dado o princ’pio da presun•‹o de n‹o
culpabilidade, as pris›es cautelares, como Ž o caso da pris‹o preventiva, s—
podem ser decretadas quando necess‡rias para evitar-se algum preju’zo (risco
de fuga, risco ˆ instru•‹o do processo, etc.).
e) CORRETA: Item correto, pois esta Ž a exata previs‹o contida no art. 5¼, LVII
da CF-88, que trata do princ’pio da presun•‹o de inoc•ncia (embora o STF venha
relativizando tal princ’pio).
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA E.

16.! (VUNESP Ð 2014 Ð PC-SP Ð DELEGADO DE POLêCIA)


Quanto ˆs garantias constitucionais e ˆ priva•‹o da liberdade, assinale a
alternativa correta.
a) Conceder-se-‡ habeas corpus sempre que a lei admitir a liberdade
provis—ria.
b) O preso ser‡ informado de seus direitos, dentre os quais o de
permanecer calado, sendo-lhe assegurada a remo•‹o para
estabelecimento perto de sua fam’lia.
c) O preso tem direito ˆ identifica•‹o dos respons‡veis por sua pris‹o ou
por seu interrogat—rio policial, exceto nos crimes inafian•‡veis.
d) A pris‹o de qualquer pessoa e o local onde se encontre ser‹o
comunicados no primeiro dia œtil ao juiz competente e ˆ fam’lia do preso
ou ˆ pessoa por ele indicada.
e) NinguŽm ser‡ levado ˆ pris‹o ou nela mantido quando a lei admitir a
liberdade provis—ria, com ou sem fian•a.
COMENTçRIOS:
A) ERRADA: Item errado, pois nos termos do art. 5¼, LXVIII da CF/88, conceder-
se-‡ HABEAS CORPUS sempre que alguŽm sofrer ou se achar amea•ado de sofrer
viol•ncia ou coa•‹o em sua liberdade de locomo•‹o, por ilegalidade ou abuso de
poder.
B) ERRADA: Item errado, pois n‹o Ž assegurado ao preso o direito de ser
transferido para estabelecimento mais pr—ximo de sua fam’lia, embora seja
assegurado o direito de assist•ncia familiar e jur’dica (advogado), nos termos do
art. 5¼, LXIII da CF/88.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

C) ERRADA: O direito do preso ˆ identifica•‹o dos respons‡veis por sua pris‹o ou


por seu interrogat—rio policial n‹o encontra exce•‹o nos crimes inafian•‡veis.
D) ERRADA: Item errado, pois a pris‹o de qualquer pessoa e o local onde se
encontre ser‹o comunicados IMEDIATAMENTE ao juiz competente e ˆ fam’lia do
preso ou ˆ pessoa por ele indicada, nos termos do art. 5¼, LXII da Constitui•‹o.
E) CORRETA: Item correto, pois esta Ž a previs‹o do art. 5¼, LXVI da
Constitui•‹o:
Art. 5¼ (...)
LXVI - ninguŽm ser‡ levado ˆ pris‹o ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade
provis—ria, com ou sem fian•a;

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA E.

17.! (VUNESP Ð 2013 Ð TJ-RJ Ð JUIZ)


A doutrina Ž un‰nime ao apontar que os princ’pios constitucionais, em
especial os relacionados ao processo penal, alŽm de revelar o modelo de
Estado escolhido pelos cidad‹os, servem como meios de prote•‹o da
dignidade humana. Referidos princ’pios podem se apresentar de forma
expl’cita ou impl’cita, sem diferen•a quanto ao grau de import‰ncia. S‹o
princ’pios constitucionais expl’citos:
a) juiz natural, veda•‹o das provas il’citas e promotor natural.
b) devido processo legal, contradit—rio e duplo grau de jurisdi•‹o.
c) ampla defesa, estado de inoc•ncia e verdade real.
d) contradit—rio, juiz natural e soberania dos veredictos do Jœri.
COMENTçRIOS: Dentre as alternativas trazidas, a œnica que abarca apenas
princ’pios constitucionais EXPRESSOS (ou seja, que est‹o previstos literalmente
na Constitui•‹o, n‹o sendo mera constru•‹o doutrin‡ria) Ž a letra D. Vejamos:
Art. 5¼ (...)
XXXVIII - Ž reconhecida a institui•‹o do jœri, com a organiza•‹o que lhe der a lei,
assegurados:
(...)
c) a soberania dos veredictos;
(...)
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral
s‹o assegurados o contradit—rio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes;
(...)
LIII - ninguŽm ser‡ processado nem sentenciado sen‹o pela autoridade competente;

Lembrando que o princ’pio do Promotor Natural n‹o Ž t‹o un‰nime assim. Quem
defende sua previs‹o constitucional alega que o termo ÒprocessadoÓ se refere ao
titular da a•‹o penal (no caso, o MP). Contudo, a Doutrina majorit‡ria entende
que esse termo se refere ao processamento da demanda, logo, ao pr—prio Poder
Judici‡rio.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D.

18.! (VUNESP Ð 2013 Ð PC-SP Ð INVESTIGADOR)


Sans‹o Herculano, brasileiro, mŽdico veterin‡rio, maior de idade, foi
preso em flagrante delito e levado ˆ Delegacia de Pol’cia. Segundo o que
estabelece a Constitui•‹o Federal, Sans‹o tem os seguintes direitos:
a) a assist•ncia da fam’lia e de um advogado, cela especial por ter curso
superior e uma liga•‹o telef™nica para pessoa por ele indicada.
b) ser criminalmente identificado, mesmo se possuir identifica•‹o civil,
cela especial em raz‹o de ter curso superior e assist•ncia de um
advogado.
c) avistar-se pessoalmente com o promotor de justi•a, entrar em contato
com uma pessoa da fam’lia ou quem ele indicar e assist•ncia de um
advogado ou defensor pœblico.
d) relaxamento imediato de sua pris‹o se ela foi ilegal, permanecer
calado e cela especial privativa.
e) permanecer calado, identifica•‹o dos respons‡veis por sua pris‹o e
que o juiz e sua fam’lia sejam imediatamente comunicados sobre sua
pris‹o.
COMENTçRIOS: Dentre as alternativas trazidas pela quest‹o aquela que
apresenta direitos constitucionalmente garantidos ao preso Ž a letra E. Vejamos:
Art. 5¼ (...)
LXII - a pris‹o de qualquer pessoa e o local onde se encontre ser‹o comunicados
imediatamente ao juiz competente e ˆ fam’lia do preso ou ˆ pessoa por ele indicada;
LXIII - o preso ser‡ informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assist•ncia da fam’lia e de advogado;
LXIV - o preso tem direito ˆ identifica•‹o dos respons‡veis por sua pris‹o ou por seu
interrogat—rio policial;
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA E.

19.! (VUNESP Ð 2013 Ð PC-SP Ð AGENTE)


Conforme estabelece a Constitui•‹o Federal, o preso tem direitos
expressamente previstos no Texto Maior, sendo um deles o seguinte:
a) de ser identificado criminalmente, mesmo se j‡ identificado
civilmente.
b) assist•ncia da fam’lia.
c) sala especial se tiver curso superior.
d) liberdade mediante fian•a, independentemente do crime que
cometeu.
e) avistar-se pessoalmente com o Promotor de Justi•a.
COMENTçRIOS: O preso ter‡ direito ˆ assist•ncia da fam’lia, nos termos do art.
5¼, LXIII da CRFB/88:

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo
Art. 5¼ (...)
LXIII - o preso ser‡ informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assist•ncia da fam’lia e de advogado;
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B.

20.! (VUNESP Ð 2014 Ð PC-SP Ð OFICIAL ADMINISTRATIVO)


Conforme reza a Constitui•‹o da Repœblica, a compet•ncia para o
julgamento dos crimes dolosos contra a vida Ž do(a).
a) juizado especial federal.
b) jœri.
c) Juiz criminal de primeira inst‰ncia.
d) justi•a militar.
e) MinistŽrio Pœblico.
COMENTçRIOS: A compet•ncia para o julgamento dos crimes dolosos contra a
vida Ž do TRIBUNAL DO JòRI, nos termos do art. 5¼, XXXVIII, d da Constitui•‹o:
Art. 5¼ (...)
XXXVIII - Ž reconhecida a institui•‹o do jœri, com a organiza•‹o que lhe der a lei,
assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das vota•›es;
c) a soberania dos veredictos;
d) a compet•ncia para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B.

21.! (VUNESP Ð 2014 Ð PC-SP Ð OFICIAL ADMINISTRATIVO)


Segundo a Constitui•‹o Federal, para que alguŽm seja considerado
culpado Ž suficiente.
a) condena•‹o recorr’vel do Tribunal de Justi•a do Estado de S‹o Paulo
b) senten•a judicial criminal de primeira inst‰ncia recorr’vel.
c) decis‹o un‰nime do tribunal do jœri da qual ainda caiba recurso.
d) denœncia do MinistŽrio Pœblico recebida pelo Poder Judici‡rio
e) senten•a penal condenat—ria transitada em julgado.
COMENTçRIOS: Para que alguŽm seja considerado culpado exige-se o
TRåNSITO EM JULGADO de senten•a penal condenat—ria, nos termos do art. 5¼,
LVII da Constitui•‹o:
Art. 5¼ (...)
LVII - ninguŽm ser‡ considerado culpado atŽ o tr‰nsito em julgado de senten•a penal
condenat—ria;
Trata-se do princ’pio da presun•‹o de inoc•ncia (ou presun•‹o de n‹o
culpabilidade).
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA E.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

22.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - ESCRIVÌO)


Dentre as atribui•›es institucionais da Autoridade Policial, assinale a
alternativa correta.
(A) Poder‡ mandar arquivar inquŽrito policial se o MinistŽrio Pœblico
requisitar.
(B) Poder‡ determinar que o escriv‹o de pol’cia rubrique todas as pe•as
reduzidas a escrito ou datilografadas no inquŽrito policial.
(C) Na preven•‹o e repress‹o aos crimes de tr‡fico de pessoas, se
necess‡rio, requisitar, mediante ordem judicial, que empresas
prestadoras de servi•o de telecomunica•›es e/ou telem‡tica que
disponibilizem os meios tŽcnicos adequados que permitam a localiza•‹o
da v’tima ou dos suspeitos do delito.
(D) Poder‡ requerer ˆ Autoridade Judicial que proceda o reconhecimento
de pessoas e coisas, bem como proceder a acarea•›es.
(E) Poder‡ determinar a abertura de inquŽrito policial de of’cio, com a
ocorr•ncia de qualquer infra•‹o penal.
COMENTçRIOS:
a) ERRADA: Item errado, pois a autoridade policial n‹o pode mandar arquivar os
autos do IP, na forma do art. 17 do CPP.
b) ERRADA: Item errado, pois caber‡ ˆ pr—pria autoridade policial rubricar as
pe•as, na forma do art. 9¼ do CPP.
c) CORRETA: Item correto, pois esta Ž a exata previs‹o do art. 13-B do CPP:
Art. 13-B. Se necess‡rio ˆ preven•‹o e ˆ repress‹o dos crimes relacionados ao tr‡fico de
pessoas, o membro do MinistŽrio Pœblico ou o delegado de pol’cia poder‹o requisitar,
mediante autoriza•‹o judicial, ˆs empresas prestadoras de servi•o de telecomunica•›es
e/ou telem‡tica que disponibilizem imediatamente os meios tŽcnicos adequados Ð como
sinais, informa•›es e outros Ð que permitam a localiza•‹o da v’tima ou dos suspeitos do
delito em curso. (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016) (Vig•ncia)

d) ERRADA: Item errado, pois a pr—pria autoridade policial pode proceder a tais
dilig•ncias, n‹o havendo que se falar em requerimento ˆ autoridade judicial.
e) ERRADA: Item errado, pois a autoridade policial somente poder‡ determinar a
instaura•‹o do IP de of’cio nos crimes de a•‹o penal pœblica incondicionada.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C.

23.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - ESCRIVÌO)


Sobre o inquŽrito policial, Ž correto afirmar que
(A) se trata de um procedimento administrativo dispens‡vel e dispon’vel.
(B) uma vez arquivado, somente poder‡ ser desarquivado a
requerimento do MinistŽrio Pœblico.
(C) n‹o haver‡ inquŽrito policial nos casos de a•‹o penal privada,
devendo o ofendido ingressar diretamente com a queixa-crime em ju’zo.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

(D) a Autoridade Policial dever‡ colher informa•›es sobre a exist•ncia


de filhos, respectivas idades e se possuem alguma defici•ncia e o nome
e o contato de eventual respons‡vel pelos cuidados dos filhos, indicado
pela pessoa presa.
(E) o prazo para seu encerramento ser‡ de 5 (cinco) dias quando o
indiciado estiver preso, contados a partir de sua pris‹o e de 30 (trinta)
dias quando o indiciado estiver solto ou quando n‹o houver indiciado.
COMENTçRIOS:
a) ERRADA: Item errado, pois o IP Ž um procedimento INDISPONêVEL, pois n‹o
pode ser arquivado pela autoridade policial, na forma do art. 17 do CPP.
b) ERRADA: Item errado, pois o desarquivamento ser‡ poss’vel pela pr—pria
autoridade policial, se de outras provas tiver not’cia, na forma do art. 18 do CPP.
c) ERRADA: Item errado, pois Ž plenamente cab’vel o IP nos crimes de a•‹o penal
privada.
d) CORRETA: Item correto, pois esta Ž a previs‹o contida no art. 6¼, X do CPP:
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da pr‡tica da infra•‹o penal, a autoridade policial
dever‡:
(...)
X - colher informa•›es sobre a exist•ncia de filhos, respectivas idades e se possuem alguma
defici•ncia e o nome e o contato de eventual respons‡vel pelos cuidados dos filhos, indicado
pela pessoa presa. (Inclu’do pela Lei n¼ 13.257, de 2016)

e) ERRADA: Item errado, pois no caso de indiciado preso o prazo para a conclus‹o
ser‡ de 10 dias, na forma do art. 10 do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D.

24.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - ESCRIVÌO)


Considerando a rela•‹o do MinistŽrio Pœblico e a Autoridade Policial,
assinale a alternativa correta.
(A) A Autoridade far‡ minucioso relat—rio do que tiver sido apurado e
enviar‡ autos ao Promotor de Justi•a com atribui•‹o para o caso.
(B) Quando o fato for de dif’cil elucida•‹o, e o indiciado estiver solto, a
Autoridade poder‡ requerer ao MinistŽrio Pœblico a devolu•‹o dos autos,
para ulteriores dilig•ncias.
(C) Depois de ordenado o arquivamento do inquŽrito pelo MinistŽrio
Pœblico, por falta de base para a denœncia, a Autoridade Policial poder‡
proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver not’cia.
(D) Incumbir‡ ainda ˆ Autoridade Policial fornecer ao MinistŽrio Pœblico
as informa•›es necess‡rias ˆ instru•‹o e julgamento dos processos.
(E) O MinistŽrio Pœblico n‹o poder‡ requerer a devolu•‹o do inquŽrito ˆ
Autoridade Policial, sen‹o para novas dilig•ncias, imprescind’veis ao
oferecimento da denœncia.
COMENTçRIOS:

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

a) ERRADA: Item errado, pois o envio ser‡ para o Juiz, e n‹o para o Promotor de
Justi•a, na forma do art. 10, ¤1¼ do CPP.
b) ERRADA: Item errado, pois a autoridade, neste caso, poder‡ requerer ao JUIZ
a devolu•‹o dos autos para novas dilig•ncias, na forma do art. 10, ¤3¼ do CPP.
c) ERRADA: Item errado, pois quem determina o arquivamento n‹o Ž o MP, e sim
o Poder Judici‡rio.
d) ERRADA: Item errado, pois tais informa•›es devem ser prestadas ao Juiz, na
forma do art. 13, I do CPP.
e) CORRETA: Item correto, pois esta Ž a exata previs‹o do art. 16 do CPP:
Art. 16. O MinistŽrio Pœblico n‹o poder‡ requerer a devolu•‹o do inquŽrito ˆ autoridade
policial, sen‹o para novas dilig•ncias, imprescind’veis ao oferecimento da denœncia.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA E.

25.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - INVESTIGADOR)


A obten•‹o de dados e informa•›es cadastrais de v’timas ou de suspeitos
junto a —rg‹os do poder pœblico ou empresas da iniciativa privada,
durante a investiga•‹o de crime de tr‡fico de pessoas, poder‡ ser
requisitada
(A) pela Autoridade Judici‡ria, mediante representa•‹o do MinistŽrio
Pœblico.
(B) pela Autoridade Judici‡ria, mediante representa•‹o do Delegado de
Pol’cia.
(C) diretamente pelo Delegado de Pol’cia ou pelo Promotor de Justi•a.
(D) apenas pela Autoridade Judici‡ria, de of’cio.
(E) somente pelo Delegado de Pol’cia ou pelo Juiz de Direito.
COMENTçRIOS: Tais dados podem ser requisitados diretamente pelo delegado
de pol’cia ou pelo membro do MP, na forma do art. 13-A do CPP:
Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no ¤ 3¼ do art. 158 e no art.
159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (C—digo Penal), e no art. 239 da
Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Crian•a e do Adolescente), o membro do
MinistŽrio Pœblico ou o delegado de pol’cia poder‡ requisitar, de quaisquer —rg‹os do poder
pœblico ou de empresas da iniciativa privada, dados e informa•›es cadastrais da v’tima ou
de suspeitos. (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016) (Vig•ncia)

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C.

26.! (VUNESP Ð 2017 Ð CåMARA DE COTIA-SP Ð PROCURADOR)


A respeito do InquŽrito Policial, assinale a alternativa correta.
a) Nas a•›es penais pœblicas, condicionadas ˆ representa•‹o, os
inquŽritos policiais podem ser iniciados por provoca•‹o das v’timas ou,
de of’cio, pela Autoridade Policial.
b) O Delegado, encerrada as investiga•›es, convencido da inexist•ncia
de crime, poder‡ determinar o arquivamento do inquŽrito policial.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

c) Nos inquŽritos policiais que apuram crime de tr‡fico de pessoas, a


Autoridade Policial poder‡ requisitar diretamente ˆs empresas
prestadoras de servi•o de telecomunica•›es, informa•›es sobre
posicionamento de esta•›es de cobertura, a fim de permitir a localiza•‹o
da v’tima ou do suspeito do delito em curso.
d) Nas comarcas em que houver mais de uma circunscri•‹o policial,
dilig•ncias em circunscri•‹o diversa da que tramita o inquŽrito policial
depender‡ de expedi•‹o de carta precat—ria.
e) As dilig•ncias requeridas pelo ofendido, no curso do inquŽrito policial,
ser‹o ou n‹o realizadas a ju’zo da Autoridade Policial.
COMENTçRIOS:
a) ERRADA: Item errado, pois nestes casos ser‡ sempre indispens‡vel que haja
representa•‹o da v’tima, na forma do art. 5¼, ¤4¼ do CPP.
b) ERRADA: Item errado, pois o delegado nunca poder‡ mandar arquivar os autos
==0==

do inquŽrito policial, na forma do art. 17 do CPP.


c) ERRADA: Item errado, pois neste caso Ž necess‡rio que haja autoriza•‹o
judicial, conforme art. 13-B do CPP:
Art. 13-B. Se necess‡rio ˆ preven•‹o e ˆ repress‹o dos crimes relacionados ao tr‡fico de
pessoas, o membro do MinistŽrio Pœblico ou o delegado de pol’cia poder‹o requisitar,
mediante autoriza•‹o judicial, ˆs empresas prestadoras de servi•o de telecomunica•›es
e/ou telem‡tica que disponibilizem imediatamente os meios tŽcnicos adequados Ð como
sinais, informa•›es e outros Ð que permitam a localiza•‹o da v’tima ou dos suspeitos do
delito em curso. (Inclu’do pela Lei n¼ 13.344, de 2016) (Vig•ncia)

d) ERRADA: Item errado, pois o art. 22 prev• exatamente o contr‡rio, ou seja, a


DISPENSA de precat—rias e requisi•›es:
Art. 22. No Distrito Federal e nas comarcas em que houver mais de uma circunscri•‹o
policial, a autoridade com exerc’cio em uma delas poder‡, nos inquŽritos a que esteja
procedendo, ordenar dilig•ncias em circunscri•‹o de outra, independentemente de
precat—rias ou requisi•›es, e bem assim providenciar‡, atŽ que compare•a a autoridade
competente, sobre qualquer fato que ocorra em sua presen•a, noutra circunscri•‹o.

e) CORRETA: Item correto, pois esta Ž a exata previs‹o do art. 14 do CPP:


Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poder‹o requerer qualquer
dilig•ncia, que ser‡ realizada, ou n‹o, a ju’zo da autoridade.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA E.

27.! (VUNESP Ð 2015 Ð CRO-SP Ð ADVOGADO)


A autoridade policial pode determinar o arquivamento de autos de
inquŽrito policial?
a) N‹o, por expressa disposi•‹o legal.
b) Sim, desde que constate que a punibilidade est‡ extinta.
c) Sim, desde que constate que os fatos foram praticados sob alguma
causa excludente de ilicitude.
d) Sim, desde que constate que os fatos foram praticados em leg’tima
defesa ou estado de necessidade.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

e) Sim, desde que exaustivas dilig•ncias comprovem a impossibilidade


de elucidar a autoria criminosa.
COMENTçRIOS: A autoridade policial n‹o pode mandar arquivar os autos do
inquŽrito policial, em nenhuma hip—tese, na forma do art. 17 do CPP. Vejamos:
Art. 17. A autoridade policial n‹o poder‡ mandar arquivar autos de inquŽrito.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA A.

28.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC-CE Ð DELEGADO DE POLêCIA)


Prescreve o art. 6o , VIII do CPP: logo que tiver conhecimento da pr‡tica
da infra•‹o penal, a autoridade policial dever‡ ordenar a identifica•‹o do
indiciado pelo processo datilosc—pico, se poss’vel.
Acerca do tema, a Constitui•‹o da Repœblica de 1988
a) recepcionou integralmente o CPP
b) ampliou as hip—teses de identifica•‹o criminal, admitindo-a tambŽm
para testemunhas e declarantes.
c) ampliou os mŽtodos de identifica•‹o criminal, admitindo
expressamente outros que decorram do progresso cient’fico, tais como
os exames de DNA.
d) revogou totalmente o dispositivo do CPP, n‹o admitindo mais a
identifica•‹o criminal.
e) determina, com exce•›es previstas em lei, que o civilmente
identificado n‹o ser‡ submetido ˆ identifica•‹o criminal.
COMENTçRIOS: A despeito de tal previs‹o no CPP, a CF/88 determina que,
como regra, o civilmente identificado n‹o ser‡ submetido ˆ identifica•‹o criminal,
embora a lei possa estabelecer exce•›es. Vejamos o art. 5¼, VIII da CF/88:
Art. 5¼ (...)
VIII - o civilmente identificado n‹o ser‡ submetido a identifica•‹o criminal, salvo nas
hip—teses previstas em lei;

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA E.

29.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA Ð DELEGADO)


Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquŽrito (CPP,
art. 5o, ¤ 2o )
a) caber‡ recurso para o chefe de Pol’cia.
b) caber‡ recurso para o Promotor de Justi•a Corregedor da Pol’cia
Judici‡ria.
c) caber‡ recurso para o Juiz Corregedor da Pol’cia Judici‡ria.
d) caber‡ recurso para o Desembargador Corregedor Geral de Justi•a.
e) n‹o caber‡ recurso.
COMENTçRIOS: Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de IP
caber‡ recurso ao chefe de pol’cia, conforme previsto no art. 5¼, ¤2¼ do CPP:

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo
Art. 5¼ (...) ¤ 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquŽrito caber‡
recurso para o chefe de Pol’cia.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA A.

30.! (VUNESP Ð 2013 Ð MPE-ES Ð AGENTE DE PROMOTORIA)


Nos termos da reda•‹o do ¤ 2.¼ do art. 5.¼, do CPP, contra o despacho do
Delegado de Pol’cia que indefere o requerimento de instaura•‹o de
inquŽrito policial
a) n‹o cabe recurso.
b) cabe recurso ao Chefe de Pol’cia.
c) cabe recurso ao Promotor de Justi•a.
d) cabe recurso ao Procurador Geral de Justi•a.
e) cabe recurso ao Juiz Corregedor da Pol’cia Judici‡ria.
COMENTçRIOS: Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de IP
caber‡ recurso ao chefe de pol’cia, conforme previsto no art. 5¼, ¤2¼ do CPP:
Art. 5¼ (...) ¤ 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquŽrito caber‡
recurso para o chefe de Pol’cia.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B.

31.! (VUNESP Ð 2010 Ð APMBB Ð TECNîLOGO)


Sobre o inquŽrito policial, Ž correto afirmar que:
a) sua finalidade Ž fornecer ˆ v’tima os elementos necess‡rios ˆ
propositura de a•‹o indenizat—ria.
b) Ž indispens‡vel ˆ propositura da a•‹o penal, de forma que esta n‹o
pode ser proposta sem a instaura•‹o bem como a conclus‹o do inquŽrito.
c) o prazo para a conclus‹o do inquŽrito Ž de 10 (dez) dias, em caso de
indiciado solto.
d) Ž um procedimento inquisit—rio, de car‡ter administrativo, instaurado
pela autoridade policial.
e) Ž destinado a apurar a autoria e a materialidade de infra•›es penais
ou de il’citos administrativos.
COMENTçRIOS:
a) ERRADA: Item errado, pois sua finalidade Ž obter os elementos de convic•‹o
necess‡rios para o ajuizamento da a•‹o penal (prova da materialidade e ind’cios
suficientes de autoria).
b) ERRADA: Item errado, pois o IP Ž dispens‡vel ˆ propositura da a•‹o penal.
c) ERRADA: Item errado, pois no caso de indiciado solto o prazo para a conclus‹o
do IP, em regra, Ž de 30 dias, conforme art. 10 do CPP.
d) CORRETA: Item correto, pois, de fato, o IP Ž inquisitorial, administrativo e
instaurado pela autoridade policial.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

e) ERRADA: Item errado, pois Ž destinado a apurar materialidade e ind’cios


suficientes de autoria de infra•›es PENAIS.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D.

32.! (VUNESP Ð 2014 Ð TJ-PA Ð JUIZ)


Salvo exce•›es expressamente previstas em leis especiais, o prazo para
a conclus‹o do inquŽrito policial cujo indiciado estiver preso, que tramita
junto ˆ Pol’cia Civil (Estadual) e ˆ Pol’cia Federal Ž, respectivamente, de
a) 10 dias; 10 dias.
b) 10 dias, prorrog‡veis por mais 10 dias; 15 dias.
c) 10 dias; 15 dias prorrog‡veis por mais 15 dias.
d) 5 dias, prorrog‡veis por mais 5 dias; 10 dias.
e) 5 dias; 10 dias.
COMENTçRIOS: Em se tratando de indiciado preso, o prazo para a conclus‹o do
IP ser‡ de 10 dias (improrrog‡veis), na forma do art. 10 do CPP. Em se tratando
de inquŽritos relativos a crimes de compet•ncia da Justi•a Federal, este prazo
ser‡ de 15 dias (prorrog‡veis por mais 15 dias), na forma do art. 66 da Lei
5.010/66.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C.

33.! (VUNESP Ð 2016 Ð IPSMI Ð PROCURADOR)


Uma vez relatado o inquŽrito policial,
a) o delegado pode determinar o arquivamento dos autos.
b) o Promotor de Justi•a pode denunciar ou arquivar o feito.
c) o Promotor de Justi•a pode denunciar, requerer o arquivamento ou
requisitar novas dilig•ncias.
d) o Juiz pode, diante do pedido de arquivamento, indicar outro promotor
para oferecer denœncia.
e) a v’tima pode, uma vez determinado o arquivamento, iniciar a•‹o
penal substitutiva da pœblica.
COMENTçRIOS: Uma vez relatado e conclu’do o IP, em se tratando de crime de
a•‹o penal pœblica, o membro do MP pode oferecer denœncia, requerer o
arquivamento do IP ou requisitar a realiza•‹o de novas dilig•ncias, na forma do
art. 28 c/c art. 16 do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C.

34.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC-CE Ð DELEGADO DE POLêCIA)


O inquŽrito policial, nos crimes em que a a•‹o pœblica depender de
representa•‹o,__________ ; nos crimes de a•‹o privada, a autoridade
policial somente poder‡ proceder a inquŽrito___________.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as


lacunas.
a) depende de queixa crime para sua instaura•‹o É ap—s colher o
consentimento da v’tima ou de terceiro patrimonialmente interessado na
investiga•‹o do fato
b) pode ser instaurado independentemente dela, mas s— pode embasar
a•‹o penal ap—s manifesta•‹o positiva da v’tima É ap—s oferecimento de
queixa crime
c) s— pode ser iniciado se n‹o houver transcorrido o prazo decadencial
de seis meses É quando acompanharem a representa•‹o do ofendido o
nome e qualifica•‹o de ao menos tr•s testemunhas
d) n‹o poder‡ sem ela ser iniciado É a requerimento de quem tenha
qualidade para intent‡-la
e) depende de queixa crime para sua instaura•‹o É ap—s oferecimento
de queixa crime
COMENTçRIOS: Nos crimes de a•‹o penal pœblica condicionada ˆ
representa•‹o, o IP n‹o poder‡ sem ela ser iniciado. J‡ nos crimes de a•‹o penal
privada a autoridade s— poder‡ instaurar o IP a requerimento de quem tenha
qualidade para ajuizar a a•‹o penal. Isso Ž que disp›em os ¤¤ 4¼ e 5¼ do art. 5¼
do CPP:
Art. 5¼ (...)
¤ 4o O inquŽrito, nos crimes em que a a•‹o pœblica depender de representa•‹o, n‹o
poder‡ sem ela ser iniciado.
¤ 5o Nos crimes de a•‹o privada, a autoridade policial somente poder‡ proceder a
inquŽrito a requerimento de quem tenha qualidade para intent‡-la.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D.

35.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC-CE Ð INSPETOR DE POLêCIA)


A respeito do inquŽrito policial, procedimento disciplinado pelo C—digo
de Processo Penal, Ž correto afirmar que
a) os instrumentos do crime n‹o acompanhar‹o os autos do inquŽrito.
b) o inquŽrito n‹o acompanhar‡ a denœncia ou queixa, ainda que sirva
de base a uma ou outra.
c) ao tŽrmino do inquŽrito, a autoridade policial far‡ minucioso relat—rio
do que tiver sido apurado e enviar‡ os autos ao membro do ministŽrio
pœblico, nos termos do ¤ 1o do artigo 10.
d) nos crimes de a•‹o privada, a autoridade policial poder‡ proceder a
inquŽrito, independentemente de requerimento de quem tenha
qualidade para intent‡-la
e) o inquŽrito, nos crimes em que a a•‹o pœblica depender de
representa•‹o, n‹o poder‡ sem ela ser iniciado.
COMENTçRIOS:

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

A) ERRADA: Os instrumentos do delito, bem como os objetos que interessarem


para fins de prova, acompanhar‹o os autos do inquŽrito, nos termos do art. 11
do CPP.
B) ERRADA: O IP acompanhar‡ a denœncia ou queixa, sempre que servir de base
para a inicial acusat—ria (denœncia ou queixa), nos termos do art. 12 do CPP.
C) ERRADA: A autoridade policial, nos estritos termos do que disp›e o CPP, ap—s
o relat—rio, remeter‡ os autos do IP ao Juiz.
D) ERRADA: Nos crimes de a•‹o penal privada a autoridade s— poder‡ instaurar
o IP a requerimento de quem tenha qualidade para ajuizar a a•‹o penal. Isso Ž
que prev• o ¤ 5¼ do art. 5¼ do CPP.
E) CORRETA: Item correto, pois esta Ž a exata previs‹o do ¤4¼ do art. 5¼ do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA E.

36.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC-CE Ð INSPETOR DE POLêCIA)


Sobre os prazos para a conclus‹o do inquŽrito policial, Ž correto afirmar
que
a) se for decretada pris‹o tempor‡ria em crime hediondo, o indiciado
pode permanecer preso por atŽ noventa dias, sem que seja necess‡ria a
conclus‹o do inquŽrito.
b) nos crimes de compet•ncia da Justi•a Federal, o prazo Ž de quinze
dias, prorrog‡veis por mais quinze, em regra.
c) para os crimes de tr‡fico de drogas o prazo Ž de dez dias
improrrog‡veis.
d) se o indiciado estava solto ao ser decretada sua pris‹o preventiva, o
prazo de dez dias conta-se da data da decreta•‹o da pris‹o.
e) a autoridade policial possui o prazo de trinta dias improrrog‡veis para
todos os casos previstos na legisla•‹o processual penal.
COMENTçRIOS:
a) ERRADA: No caso de crimes hediondos, caso tenha sido decretada a pris‹o
tempor‡ria, o prazo para a conclus‹o do IP passa a ser de 60 dias. Isso porque
a pris‹o tempor‡ria em caso de crime hediondo tem o prazo de 30 dias,
prorrog‡veis por mais 30 dias. Como a pris‹o tempor‡ria s— tem cabimento
durante a fase de investiga•‹o, isso faz com que o prazo para a conclus‹o do IP
acompanhe o prazo da pris‹o tempor‡ria.
b) CORRETA: Item correto, pois em se tratando de crimes da compet•ncia da
Justi•a Federal, o prazo para conclus‹o do IP Ž de 15 dias, prorrog‡veis por mais
15 dias (em regra).
c) ERRADA: Item errado. Em se tratando de crimes da Lei de Drogas, o prazo
para a conclus‹o do IP Ž de 30 dias para indiciado preso e 90 dias para indiciado
solto, ambos prorrog‡veis por igual per’odo.
d) ERRADA: O prazo para a conclus‹o do IP, no caso de indiciado preso, Ž contado
da data da EFETIVA‚ÌO da pris‹o, n‹o da decreta•‹o.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

e) ERRADA: Item errado, pois como vimos, h‡ diversos prazos diferentes, a


depender de cada caso.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B.

37.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC-CE Ð ESCRIVÌO DE POLêCIA)


Com rela•‹o ˆs previs›es relativas ao InquŽrito Policial no C—digo de
Processo Penal, Ž correto afirmar que
a) o inquŽrito, nos crimes em que a a•‹o pœblica depender de
representa•‹o, poder‡, sem ela, ser iniciado, mas seu encerramento
depender‡ da juntada desta.
b) durante a instru•‹o do InquŽrito Policial, s‹o vedados os
requerimentos de dilig•ncias pelo ofendido, ou seu representante legal;
e pelo indiciado, em virtude da sua natureza inquisitorial.
c) nos crimes em que n‹o couber a•‹o pœblica, os autos do inquŽrito
permanecer‹o em poder da autoridade policial atŽ a formaliza•‹o da
iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, condi•‹o esta
obrigat—ria para a remessa dos autos ao ju’zo competente.
d) todas as pe•as do inquŽrito policial ser‹o, num s— processado,
reduzidas a escrito ou datilografadas e, nesse caso, rubricadas pela
autoridade.
e) qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da exist•ncia de
infra•‹o penal em que caiba a•‹o pœblica poder‡, por escrito, comunic‡-
la ˆ autoridade policial, sendo vedada a comunica•‹o verbal.
COMENTçRIOS:
a) ERRADA: Nos crimes de a•‹o penal pœblica condicionada ˆ representa•‹o, o
IP n‹o poder‡ sem ela ser iniciado. Isso Ž que prev• o ¤ 4¼ do art. 5¼ do CPP.
b) ERRADA: Item errado, pois o ofendido (e seu representante legal) e o indiciado
podem requerer ˆ autoridade policial a realiza•‹o de dilig•ncias, nos termos do
art. 14 do CPP.
c) ERRADA: Item errado, pois nos crimes de a•‹o penal privada Òos autos do
inquŽrito ser‹o remetidos ao ju’zo competente, onde aguardar‹o a iniciativa do
ofendido ou de seu representante legal, ou ser‹o entregues ao requerente, se o
pedir, mediante trasladoÓ, conforme estabelece o art. 19 do CPP.
d) CORRETA: Trata-se da exata previs‹o contida no art. 9¼ do CPP.
e) ERRADA: Item errado, pois a comunica•‹o da ocorr•ncia de crime (delatio
criminis) pode ser por escrito ou verbal, nos termos do art. 5¼, ¤3¼ do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D.

38.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC-CE Ð ESCRIVÌO DE POLêCIA)


Assinale a alternativa correta no que tange ao arquivamento do
InquŽrito Policial, segundo o disposto no C—digo de Processo Penal.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

a) Depois de ordenado o arquivamento do inquŽrito pela autoridade


judici‡ria, por falta de base para a denœncia, a autoridade policial
somente poder‡ proceder a novas pesquisas com autoriza•‹o da
autoridade judici‡ria que determinou o arquivamento.
b) A autoridade policial poder‡ mandar arquivar autos de inquŽrito.
c) Depois de ordenado o arquivamento do inquŽrito pela autoridade
judici‡ria, por falta de base para a denœncia, a autoridade policial n‹o
poder‡ proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver not’cia.
d) Depois de ordenado o arquivamento do inquŽrito pela autoridade
judici‡ria, por falta de base para a denœncia, a autoridade policial poder‡
proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver not’cia.
e) A autoridade policial poder‡ mandar arquivar autos de inquŽrito
somente nos casos em que for constatada atipicidade da conduta.
COMENTçRIOS:
a) ERRADA: Neste caso, a autoridade policial n‹o depende de autoriza•‹o da
autoridade Judici‡ria, podendo retomar as investiga•›es, DESDE QUE tenha
not’cia do surgimento de prova NOVA, nos termos do art. 18 do CPP.
b) ERRADA: A autoridade policial NUNCA poder‡ mandar arquivar autos de IP,
nos termos do art. 17 do CPP.
c) ERRADA: item errado, pois, neste caso, a autoridade policial poder‡ retomar
as investiga•›es, DESDE QUE tenha not’cia do surgimento de prova NOVA, nos
termos do art. 18 do CPP.
d) CORRETA: Item correto, pois esta Ž a exata previs‹o contida no art. 18 do
CPP.
e) ERRADA: A autoridade policial NUNCA poder‡ mandar arquivar autos de IP,
nos termos do art. 17 do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D.

39.! (VUNESP Ð 2014 Ð PREFEITURA DE SÌO JOSƒ DO RIO PRETO Ð


PROCURADOR MUNICIPAL)
Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de
inquŽrito____________; o inquŽrito, nos crimes em que a a•‹o pœblica
depender de representa•‹o, ____________.Ó
Preenchem as lacunas, completa, correta e respectivamente, as
seguintes express›es:
a) caber‡ recurso para o Juiz Corregedor É n‹o poder‡ sem ela ser
iniciado
b) caber‡ recurso para o Juiz Corregedor É s— pode ser instaurado
mediante requisi•‹o ministerial
c) caber‡ recurso para o chefe de Pol’cia É n‹o poder‡ sem ela ser
iniciado

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

d) caber‡ recurso para o chefe de Pol’cia É s— poder‡ ser instaurado


mediante apresenta•‹o de prova do fato
e) n‹o caber‡ recurso É s— poder‡ ser instaurado mediante
apresenta•‹o de prova do fato
COMENTçRIOS: As lacunas s‹o preenchidas facilmente com a an‡lise dos ¤¤ 2¼
e 4¼ do art. 5¼ do CPP:
Art. 5¼ (...) ¤ 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquŽrito
caber‡ recurso para o chefe de Pol’cia.
¤ 4o O inquŽrito, nos crimes em que a a•‹o pœblica depender de representa•‹o, n‹o
poder‡ sem ela ser iniciado.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C.

40.! (VUNESP Ð 2014 Ð TJ-PA Ð ANALISTA JUDICIçRIO)


Nos termos do quanto determina o ¤ 4 do art. 5.¼ do CPP, o inquŽrito que
apura crime de a•‹o pœblica condicionada
a) depende, para instaura•‹o, da respectiva representa•‹o.
b) deve ser instaurado de of’cio pela autoridade policial.
c) deve ser instaurado ap—s minucioso relat—rio da autoridade.
d) depende, para instaura•‹o, da indica•‹o de testemunhas id™neas do
fato a ser apurado.
e) deve ser instaurado no prazo de 6 (seis) meses contados da data do
fato.
COMENTçRIOS: Nos crimes de a•‹o penal pœblica condicionada ˆ
representa•‹o, o IP n‹o poder‡ sem ela ser iniciado. Isso Ž que prev• o ¤ 4¼ do
art. 5¼ do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA A.

41.! (VUNESP Ð 2014 Ð PC-SP Ð DELEGADO DE POLêCIA)


Nos termos do par‡grafo terceiro do art. 5.¼ do CPP: ÒQualquer pessoa
do povo que tiver conhecimento da exist•ncia de infra•‹o penal em que
caiba a•‹o pœblica poder‡, verbalmente ou por escrito, comunic‡-la ˆ
autoridade policial, e esta, verificada a proced•ncia das informa•›es,
mandar‡ instaurar inquŽrito policialÓ. Assim, Ž correto afirmar que
a) sempre que tomar conhecimento da ocorr•ncia de um crime, a
autoridade policial dever‡, por portaria, instaurar inquŽrito policial.
b) por delatio criminis entende-se a autoriza•‹o formal da v’tima para
que seja instaurado inquŽrito policial.
c) o inquŽrito policial ser‡ instaurado pela autoridade policial apenas nas
hip—teses de a•‹o penal pœblica.
d) a not’cia de um crime, ainda que an™nima, pode, por si s—, suscitar a
instaura•‹o de inquŽrito policial.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

e) Ž inadmiss’vel o anonimato como causa suficiente para a instaura•‹o


de inquŽrito policial na modalidade da delatio criminis, entretanto, a
autoridade policial poder‡ investigar os fatos de of’cio.
COMENTçRIOS:
a) ERRADA: Item errado, pois a autoridade dever‡ analisar se existem os
elementos m’nimos de convic•‹o para a instaura•‹o do IP. AlŽm disso, em se
tratando de crimes de a•‹o penal privada ou pœblica condicionada, a autoridade
somente poder‡ instaurar o IP se houver requerimento (da v’tima ou de quem
tenha qualidade para ajuizar a a•‹o penal) ou representa•‹o do ofendido.
b) ERRADA: Item errado, pois a delatio criminis Ž a not’cia de crime levada por
qualquer pessoa ˆ autoridade policial. Pode ser simples, quando se limita ˆ
comunica•‹o do fato delituoso, e pode ser POSTULATîRIA, quando Ž realizada
pela v’tima (ou quem tenha qualidade para ajuizar queixa-crime ou oferecer
representa•‹o), requerendo ˆ autoridade a ado•‹o de provid•ncias (instaura•‹o
de IP), servindo como representa•‹o. Assim, apenas a delatio criminis
postulat—ria se enquadra no conceito dado pelo enunciado.
c) ERRADA: A autoridade policial pode instaurar IP em rela•‹o a crimes de a•‹o
penal pœblica ou privada, variando apenas os requisitos.
d) ERRADA: A denœncia an™nima (delatio criminis inqualificada) n‹o pode servir,
por si s—, para a instaura•‹o do IP. Segundo entendimento do STF, nestes casos,
a autoridade policial deve proceder a uma Òaverigua•‹o prŽviaÓ da proced•ncia
das informa•›es (dilig•ncias preliminares) e, se for o caso, a’ sim instaurar o IP,
de of’cio.
e) CORRETA: Item correto, pois este Ž o exato entendimento do STF sobre o
tema.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA E.

42.! (VUNESP Ð 2014 Ð PC-SP Ð INVESTIGADOR DE POLêCIA)


O inquŽrito policial
a) somente ser‡ instaurado por determina•‹o do juiz competente.
b) pode ser arquivado por determina•‹o da Autoridade Policial.
c) estando o indiciado solto, dever‡ ser conclu’do no m‡ximo em 10 dias.
d) nos crimes de a•‹o pœblica poder‡ ser iniciado de of’cio.
e) n‹o poder‡ ser iniciado por requisi•‹o do MinistŽrio Pœblico.
COMENTçRIOS:
a) ERRADA: O IP pode ser instaurado por diversas formas (de of’cio, por
requisi•‹o do MP, etc.).
b) ERRADA: A autoridade policial NUNCA poder‡ mandar arquivar autos de IP,
nos termos do art. 17 do CPP.
c) ERRADA: Estando o indiciado solto o prazo para a conclus‹o do IP Ž de 30 dias,
prorrog‡veis.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

d) CORRETA: Item correto, pois nos crimes de a•‹o penal pœblica o IP pode ser
instaurado de of’cio, ainda que seja necess‡rio, no caso de crime de a•‹o penal
pœblica condicionada ˆ representa•‹o, que a autoridade j‡ disponha de
manifesta•‹o inequ’voca da v’tima (representa•‹o) no sentido de que deseja a
persecu•‹o penal.
e) ERRADA: Item errado, pois o IP pode ser instaurado por requisi•‹o do MP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D.

43.! (VUNESP Ð 2014 Ð SAAE-SP ÐPROCURADOR JURêDICO)


A autoridade policial ______________mandar arquivar autos de
inquŽrito. Depois de ordenado o arquivamento do inquŽrito pela
autoridade judici‡ria, por falta de base para a denœncia, a autoridade
policial __________ proceder a novas pesquisas, _________de outras
provas tiver not’cia.
Completam, adequada e respectivamente, as lacunas as express›es:
a) poder‡ É poder‡ É se
b) n‹o poder‡ É poder‡ É se
c) n‹o poder‡ É n‹o poder‡ É a menos que
d) excepcionalmente poder‡ É poder‡ É desde que
e) deve, quando n‹o constatar crime, É n‹o poder‡ É a menos que
COMENTçRIOS: O item correto Ž a letra B, pois representa fielmente o que
consta nos arts. 17 e 18 do CP:
Art. 17. A autoridade policial n‹o poder‡ mandar arquivar autos de inquŽrito.
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquŽrito pela autoridade
judici‡ria, por falta de base para a denœncia, a autoridade policial poder‡ proceder a
novas pesquisas, se de outras provas tiver not’cia.
Tais dispositivos vedam o arquivamento por parte da autoridade policial e, em
caso de arquivamento (pelo Juiz, sempre), a autoridade policial somente poder‡
proceder a novas dilig•ncias investigat—rias se de OUTRAS provas tiver not’cia.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B.

44.! (VUNESP Ð 2013 Ð TJ-SP Ð JUIZ)


Da decis‹o judicial que determina o arquivamento de autos de inquŽrito
policial, a pedido do MinistŽrio Pœblico,
a) cabe carta testemunh‡vel.
b) cabe recurso de apela•‹o.
c) cabe recurso em sentido estrito.
d) n‹o cabe recurso.
COMENTçRIOS: Desta decis‹o n‹o cabe qualquer recurso, conforme
entendimento dos Tribunais Superiores:

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 47 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo
HABEAS CORPUS. APROPRIA‚ÌO INDƒBITA QUALIFICADA. AUTOS DO INQUƒRITO
POLICIAL ARQUIVADO, POR DECISÌO DO JUIZ, A REQUERIMENTO DO PROMOTOR DE
JUSTI‚A, COM BASE NA POSSêVEL OCORRæNCIA DA PRESCRI‚ÌO VIRTUAL. OFENSA
AO PRINCêPIO DA LEGALIDADE. MANDADO DE SEGURAN‚A MANEJADO PELA VêTIMA.
TERCEIRO INTERESSADO. POSSIBILIDADE. SòMULA 524/STF. NÌO INCIDæNCIA.
(...)
3. De outra parte, tambŽm n‹o se desconhece a jurisprud•ncia pac’fica desta
Corte e do Supremo Tribunal Federal no sentido de que n‹o cabe recurso da
decis‹o judicial que, acolhendo manifesta•‹o do MinistŽrio Pœblico, ordena o
arquivamento de inquŽrito policial por aus•ncia de justa causa.
(...)
8. Habeas corpus denegado. HC n¼ 66.171/SP julgado prejudicado, por possuir
id•ntico pedido.
(HC 123.365/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEXTA TURMA, julgado em
22/06/2010, DJe 23/08/2010)
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D.

45.! (VUNESP Ð 2013 Ð MPE-ES Ð PROMOTOR DE JUSTI‚A)


Considerando o teor da Sœmula vinculante n.¼ 14 do Supremo Tribunal
Federal, no que diz respeito ao sigilo do inquŽrito policial, Ž correto
afirmar que a autoridade policial.
a) n‹o poder‡, em hip—tese alguma, negar vista ao advogado, com
procura•‹o com poderes espec’ficos, dos dados probat—rios formalmente
anexados nos autos.
b) n‹o poder‡ negar vista dos autos de inquŽrito policial ao advogado,
entretanto a extra•‹o de c—pias reprogr‡ficas fica vedada.
c) poder‡ negar vista dos autos ao advogado caso os ele- mentos de
prova do procedimento investigat—rio sejam sigilosos para a defesa
d) poder‡ negar vista dos autos ao advogado caso haja no procedimento
investigat—rio quebra de sigilo banc‡rio ou degrava•‹o de conversas
decorrentes de intercepta•‹o telef™nica
e) poder‡ negar vista dos autos ao advogado sempre que entender
pertinente para o bom andamento das investiga•›es.
COMENTçRIOS: O advogado do indiciado, nos termos da sœmula vinculante n¼
14 do STF, deve ter acesso irrestrito aos elementos de prova Jç DOCUMENTADOS
nos autos do IP. Vejamos:
Òƒ direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos
elementos de prova que, j‡ documentados em procedimento investigat—rio
realizado por —rg‹o com compet•ncia de pol’cia judici‡ria, digam respeito ao
exerc’cio do direito de defesaÓ.
Ora, se h‡ alguma dilig•ncia a ser realizada e que n‹o possa chegar ao
conhecimento da defesa, sob pena de ser frustrada, somente deve ser juntada
aos autos ap—s sua realiza•‹o;
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA A.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

46.! (VUNESP Ð 2009 Ð TJ/MT Ð JUIZ)


Considerando-se o art. 28 do C—digo de Processo Penal, se o —rg‹o do
MinistŽrio Pœblico, ao invŽs de apresentar a denœncia, requerer o
arquivamento do inquŽrito policial ou de quaisquer pe•as de informa•‹o,
o juiz, no caso de considerar improcedentes as raz›es invocadas, far‡
remessa do inquŽrito ou das pe•as de informa•‹o ao procurador-geral, e
este
a) oferecer‡ a requisi•‹o para o oferecimento da denœncia, designando
outro —rg‹o do MinistŽrio Pœblico para oferec•-la, ou insistir‡ no pedido
de arquivamento, ao qual s— ent‹o estar‡ o juiz obrigado a atender.
b) determinar‡ ao —rg‹o do MinistŽrio Pœblico o oferecimento da
denœncia e, se este se recusar, designar‡ outro —rg‹o do MinistŽrio
Pœblico para declar‡-la, ou insistir‡ no pedido de desist•ncia, ao qual s—
ent‹o estar‡ o MinistŽrio Pœblico obrigado a atender.
c) solicitar‡ revis‹o da posi•‹o ao —rg‹o do MinistŽrio Pœblico e, se este
se recusar, designar‡ outro —rg‹o do MinistŽrio Pœblico para declar‡-la,
podendo este insistir no pedido de arquivamento, ao qual s— ent‹o estar‡
o juiz obrigado a atender.
d) determinar‡ ao —rg‹o do MinistŽrio Pœblico a revis‹o da denœncia e,
se este se recusar, designar‡ outro —rg‹o do MinistŽrio Pœblico para
declar‡-la, ou insistir‡ no pedido de desist•ncia, ao qual s— ent‹o estar‡
o MinistŽrio Pœblico obrigado a atender.
e) oferecer‡ a denœncia, designar‡ outro —rg‹o do MinistŽrio Pœblico
para oferec•-la, ou insistir‡ no pedido de arquivamento, ao qual s— ent‹o
estar‡ o juiz obrigado a atender.
COMENTçRIOS: Vejamos a reda•‹o do art. 28 do CPP:
Art. 28. Se o —rg‹o do MinistŽrio Pœblico, ao invŽs de apresentar a denœncia,
requerer o arquivamento do inquŽrito policial ou de quaisquer pe•as de informa•‹o, o
juiz, no caso de considerar improcedentes as raz›es invocadas, far‡ remessa do
inquŽrito ou pe•as de informa•‹o ao procurador-geral, e este oferecer‡ a denœncia,
designar‡ outro —rg‹o do MinistŽrio Pœblico para oferec•-la, ou insistir‡ no pedido de
arquivamento, ao qual s— ent‹o estar‡ o juiz obrigado a atender.
Vemos, assim, que o chefe do MP poder‡ concordar ou discordar do membro do
MP. Se concordar, insistir‡ no pedido de arquivamento e o Juiz dever‡ acatar. Se
discordar, dever‡ ele pr—prio oferecer a denœncia ou designar outro membro do
MP para que o fa•a.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA E.

47.! (VUNESP Ð 2013 Ð PC-SP Ð INVESTIGADOR)


Assinale a alternativa correta no que diz respeito ˆs disposi•›es relativas
ao InquŽrito Policial previstas no C—digo de Processo Penal.
a) Incumbir‡ ˆ autoridade policial no curso do InquŽrito Policial
representar acerca da pris‹o preventiva.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 49 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

b) Caso vislumbre not—ria atipicidade da conduta investigada, a


autoridade policial poder‡ determinar o arquivamento dos autos do
InquŽrito Policial.
c) Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem ˆ
prova, permanecer‹o com a autoridade policial ap—s o encaminhamento
dos autos do inquŽrito policial para an‡lise do MinistŽrio Pœblico e Poder
Judici‡rio, e ser‹o encaminhados, posteriormente, se o Juiz ou membro
do MinistŽrio Pœblico assim requisitarem.
d) O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado n‹o poder‹o
requerer qualquer dilig•ncia durante o curso do InquŽrito Policial em
virtude da natureza inquisit—ria deste procedimento.
e) Nas comarcas em que houver mais de uma circunscri•‹o policial, a
autoridade com exerc’cio em uma delas n‹o poder‡, nos inquŽritos a que
esteja procedendo, ordenar dilig•ncias em circunscri•‹o de outra, sendo
obrigat—ria, para tanto, a exist•ncia de precat—rias ou requisi•›es ˆ
autoridade competente daquela circunscri•‹o.
COMENTçRIOS:
A) CORRETA: Uma das incumb•ncias da autoridade policial, durante o IP, Ž
representar ao Juiz pela decreta•‹o da preventiva, caso seja necess‡rio, nos
termos do art. 13, IV do CPP.
B) ERRADA: A autoridade policial NUNCA poder‡ mandar arquivar autos de IP,
nos termos do art. 17 do CPP.
C) ERRADA: Tais objetos ser‹o encaminhados ao Juiz juntamente com o IP,
quando de sua conclus‹o. Vejamos:
Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos
do inquérito.
D) ERRADA: Tanto o ofendido quanto o indiciado poder‹o requerer dilig•ncias,
cabendo ˆ autoridade policial decidir pela sua realiza•‹o, ou n‹o, nos termos do
art. 14 do CPP.
E) ERRADA: Item errado, pois o art. 22 do CPP disp›e em sentido exatamente
oposto:
Art. 22. No Distrito Federal e nas comarcas em que houver mais de uma circunscri•‹o
policial, a autoridade com exerc’cio em uma delas poder‡, nos inquŽritos a que esteja
procedendo, ordenar dilig•ncias em circunscri•‹o de outra, independentemente de
precat—rias ou requisi•›es, e bem assim providenciar‡, atŽ que compare•a a
autoridade competente, sobre qualquer fato que ocorra em sua presen•a, noutra
circunscri•‹o.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA A.

48.! (VUNESP Ð 2012 Ð TJ-RJ Ð JUIZ)


Assinale a alternativa correta no que concerne ao regramento que o CPP
d‡ ao inquŽrito policial.
a) Depois de ordenado o arquivamento do inquŽrito pela autoridade
judici‡ria, por falta de base para a denœncia, a autoridade policial n‹o

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 50 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

poder‡ proceder a novas pesquisas, ainda que tenha not’cia de outras


provas.
b) Nos crimes de a•‹o privada, a autoridade policial somente poder‡
proceder a inquŽrito a requerimento de quem tenha qualidade para
intent‡-la.
c) Em qualquer crime de a•‹o pœblica n‹o Ž necess‡ria a representa•‹o
da v’tima para que o inquŽrito seja iniciado.
d) ƒ irrecorr’vel o despacho da autoridade policial que indefere o
requerimento de abertura de inquŽrito.
COMENTçRIOS:
A) ERRADA: Neste caso, a autoridade policial somente poder‡ proceder a novas
dilig•ncias se de outras provas tiver not’cia, ou seja, item errado, nos termos do
art. 18 do CPP:
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquŽrito pela autoridade judici‡ria,
por falta de base para a denœncia, a autoridade policial poder‡ proceder a novas
pesquisas, se de outras provas tiver not’cia.
B) CORRETA: Essa Ž a exata exig•ncia do art. 5¼, ¤5¼ do CPP:
Art. 5o Nos crimes de a•‹o pœblica o inquŽrito policial ser‡ iniciado:
(...)
¤ 5o Nos crimes de a•‹o privada, a autoridade policial somente poder‡ proceder a
inquŽrito a requerimento de quem tenha qualidade para intent‡-la.
C) ERRADA: A representa•‹o somente n‹o Ž exigida nos crimes de a•‹o penal
pœblica INCONDICIONADA. Nos crimes de a•‹o penal pœblica CONDICIONADA Ë
REPRESENTA‚ÌO, esta Ž indispens‡vel para a instaura•‹o do IP, nos termos do
art. 5¼, ¤4¼ do CPP.
D) ERRADA: Item errado, pois cabe recurso ao chefe de pol’cia:
Art. 5o Nos crimes de a•‹o pœblica o inquŽrito policial ser‡ iniciado:
(...)
¤ 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquŽrito caber‡
recurso para o chefe de Pol’cia.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B.

49.! (VUNESP Ð 2014 Ð DESENVOLVESP Ð ADVOGADO)


De acordo com a regra do art. 10 do CPP, Òo inquŽrito dever‡ terminar
no prazo de _____ dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou
estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hip—tese, a partir
do dia em que se executar a ordem de pris‹o, ou no prazo de______ dias,
quando estiver solto, mediante fian•a ou sem ela.Ó
Assinale a alternativa que preenche, adequada e respectiva- mente, as
lacunas do texto.
a) 5 É 15
b) 5 É 30
c) 10 É 30

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 51 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

d) 10 É 90
e) 30 É 90
COMENTçRIOS: O item que responde corretamente a quest‹o Ž a letra C, pois
o IP deve ser conclu’do em 30 dias, no caso de rŽu solto, ou 10 dias, no caso de
rŽu preso. Vejamos:
Art. 10. O inquŽrito dever‡ terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido
preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hip—tese, a partir do dia em que se executar a ordem de pris‹o, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fian•a ou sem ela.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C.

50.! (VUNESP Ð 2017 Ð TJ-SP Ð JUIZ)


Durante o inquŽrito, o advogado
a) pode assistir a seus clientes investigados durante a apura•‹o de
infra•›es, sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogat—rio ou
depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos investigat—rios
e probat—rios dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente,
mas n‹o pode apresentar raz›es e quesitos.
b) n‹o precisa apresentar procura•‹o para examinar autos sujeitos a
sigilo, desde que ainda n‹o conclusos ˆ autoridade.
c) pode ter delimitado, pela autoridade competente, o acesso aos
elementos de prova relacionados a dilig•ncias em andamento e ainda
n‹o documentadas nos autos, quando houver risco de comprometimento
da efici•ncia, da efic‡cia ou da finalidade das dilig•ncias.
d) pode examinar, em qualquer institui•‹o respons‡vel por conduzir a
investiga•‹o, mesmo sem procura•‹o, autos de flagrante e de
investiga•›es de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que
conclusos ˆ autoridade, mas n‹o pode copiar pe•as e tomar
apontamentos por meio digital.
COMENTçRIOS:
a) ERRADA: Item errado, pois o advogado do indiciado ter‡ direito n‹o s— de
acompanhar seus clientes durante a investiga•‹o, fazendo-se presente no
interrogat—rio, podendo, inclusive, no curso da respectiva apura•‹o apresentar
raz›es e quesitos, conforme art. 7¼, XXI, ÒaÓ do Estatuto da OAB.
b) ERRADA: Item errado, pois em se tratando de autos sujeitos a sigilo, o
advogado deve apresentar procura•‹o, na forma do art. 7¼, ¤10 do Estatuto da
OAB.
c) CORRETA: Item correto, pois em rela•‹o a estas dilig•ncias a autoridade
policial poder‡ limitar o acesso do defensor, na forma da sœmula vinculante 14:
Sœmula Vinculante 14
ƒ direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de
prova que, j‡ documentados em procedimento investigat—rio realizado por —rg‹o com
compet•ncia de pol’cia judici‡ria, digam respeito ao exerc’cio do direito de defesa.

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 52 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

d) ERRADA: Item errado, pois o advogado poder‡ copiar pe•as e tomar


apontamentos por meio digital, conforme art. 7¼, XIV do Estatuto da OAB.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C.

3! GABARITO

1.! ALTERNATIVA A
2.! ALTERNATIVA B
3.! ALTERNATIVA E
4.! ALTERNATIVA C
5.! ALTERNATIVA A
6.! ALTERNATIVA B
7.! ALTERNATIVA B
8.! ALTERNATIVA B
9.! ALTERNATIVA E
10.! ALTERNATIVA D
11.! ALTERNATIVA B
12.! ALTERNATIVA E
13.! ALTERNATIVA A
14.! ALTERNATIVA D
15.! ALTERNATIVA E
16.! ALTERNATIVA E
17.! ALTERNATIVA D
18.! ALTERNATIVA E
19.! ALTERNATIVA B
20.! ALTERNATIVA B
21.! ALTERNATIVA E
22.! ALTERNATIVA C
23.! ALTERNATIVA D
24.! ALTERNATIVA E
25.! ALTERNATIVA C
26.! ALTERNATIVA E
27.! ALTERNATIVA A
28.! ALTERNATIVA E

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 53 de 54

00000000000 - DEMO
D. PROCESSUAL PENAL Ð 250 QUESTÍES COMENTADAS DA VUNESP
Curso de quest›es comentadas
Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo

29.! ALTERNATIVA A
30.! ALTERNATIVA B
31.! ALTERNATIVA D
32.! ALTERNATIVA C
33.! ALTERNATIVA C
34.! ALTERNATIVA D
35.! ALTERNATIVA E
36.! ALTERNATIVA B
37.! ALTERNATIVA D
38.! ALTERNATIVA D
39.! ALTERNATIVA C
40.! ALTERNATIVA A
41.! ALTERNATIVA E
42.! ALTERNATIVA D
43.! ALTERNATIVA B
44.! ALTERNATIVA D
45.! ALTERNATIVA A
46.! ALTERNATIVA E
47.! ALTERNATIVA A
48.! ALTERNATIVA B
49.! ALTERNATIVA C
50.! ALTERNATIVA C

Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 54 de 54

00000000000 - DEMO

Das könnte Ihnen auch gefallen