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Alimentação dos escravos

Nas grandes fazendas a maioria dos escravizados recebia uma


cuia de feijão e uma porção de farinha de mandioca ou de milho.
Vez por outra recebi também toucinho, rapadura e charque(que
conforme a região tinha o mone de carne-seca, carne-de-sol, carne-
de-ceará etc).

De modo geral, a alimentação dos escravizados era pouca e de


má qualidade, o que acarretava sérios problemas de saúde e
envelhecimento precoce. Muitos eram descritos como tendo 60
anos de idade, quando na verdade tinham entre 35 e 40. O escravo
não podia ser simplesmente maltratado, pois custava caro e era a
base da economia. Devia comer três vezes ao dia. Geralmente
almoçava às 8 horas da manhã, jantava à 1 hora da tarde e ceava
por volta de 8 ou 9 horas da noite.

Os senhores juntavam os restos do dia anterior e davam aos


escravos. Alguns deles tinham permissão para pescar, pegar
camarão e mariscos, as mulheres cozinhavam como na África,
colocavam todos os ingredientes na panela com leite de coco, óleo
de palmeira e azeite de dendê.

Os ingredientes nobres, o preparo requintado e as maneiras


européias à mesa aconteciam na casa grande. Enquanto isso, a
cozinha negra se desenvolvia na senzala, em tachos de ferro.

Até hoje os pratos africanos estão presentes em nossa cultura,


são saboreados no dia-a-dia e também nas festas populares. Os
caldos, extraídos dos alimentos assados, misturados com farinha de
mandioca (o pirão) ou com farinha de milho (o angu), são uma
herança dos africanos, não deixemos de citar o caruru, o vatapá, o
acarajé e a feijoada. Enquanto as melhores carnes iam para a mesa
dos senhores, os escravos ficavam com as sobras: pés e orelhas de
porco, lingüiça, carne-seca, eram misturados com feijão e cozidos
num grande caldeirão.

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